Há alunos que pensam que a disciplina foi feita sob medida para atormentálos, simplesmente.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Há alunos que pensam que a disciplina foi feita sob medida para atormentálos, simplesmente."

Transcrição

1 METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS 1. POR QUE ENSINAR MATEMÁTICA? Alguns questionamentos em relação à matemática estão presentes na vida de nossos alunos da escola de ensino fundamental, e um deles, sem dúvida, é a necessidade do estudo da matemática em suas vidas. Afinal qual será sua real importância? Muitos alunos e professores acreditam que a matemática seja uma disciplina destinada aos deuses, àquelas pessoas consideradas mais inteligentes ou especialistas. Há alunos que pensam que a disciplina foi feita sob medida para atormentálos, simplesmente. Alguns professores apontam que seus alunos não são bem-sucedidos no estudo da matemática ou porque não recebem incentivos e ajuda de seus familiares, que não têm conhecimento para ajudar ou ensinar os alunos nas tarefas de casa, ou devido à progressão continuada, em que o aluno é aprovado sem saber o conteúdo; ou ainda pela disciplina envolver conceitos a serem memorizados tornando-a chata e monótona. Encontramos nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de 1997, a declaração de que muitos dos problemas ocorridos no ensino da matemática se devem à formação inicial e/ou continuada de nossos professores a respeito da disciplina, forçando-os a se apoiarem unicamente em livros didáticos e, muitas vezes, com conteúdos de qualidade insatisfatória. Esclarecem que há necessidade de propostas inovadoras, muitas vezes impedidas pela falta de formação profissional qualificada de nossos professores, por suas concepções pedagógicas inadequadas e condições de trabalho desfavoráveis. Em reuniões de formação, constatamos o descontentamento por parte de alguns professores ao alegarem que não gostam da disciplina, pois quando percebem que os alunos não demonstram qualquer interesse por ela, sentemse desmotivados; outros dizem que não se sentem familiarizados com a matemática ou com o conteúdo que precisam trabalhar; outros afirmam terem deixado de trabalhar com alguns conteúdos por considerarem desnecessários ao aluno e por não estarem seguros quanto aos conceitos que estão previstos no planejamento do curso. Experiências mal-sucedidas com o conhecimento e com a aprendizagem do aluno podem influenciá-lo a não gostar da matemática, tê-la como algo intransponível ou dominar conceitos errôneos que o levem ao desânimo em soluções de problemas.

2 Os autores Marília Toledo e Mauro Toledo (1997, p. 8) ressaltam alguns preconceitos que as pessoas têm em relação à mate mática; como achar que a disciplina é difícil, impenetrável, repleta de regras e normas a serem memorizadas, incompreensível e obscurecida. Os autores também destacam o papel do professor como um mediador entre a intuição matemática, existente em todos os alunos, e a teoria formal da matemática. Por isso, sugerem uma metodologia de sala de aula que valorize a troca entre as impressões e experiências trazidas pelo aluno daquilo o que acredita e aprendeu de sua realidade e os conteúdos e conceitos a serem trabalhados na disciplina, com o objetivo de desenvolver as habilidades de comunicação e formulação de hipóteses no aluno. Devido a muitos professores trabalharem com a disciplina de forma expositiva, longe da realidade, muitos alunos questionam o fato de a disciplina de matemática constar no currículo escolar e qual a sua real necessidade. Marília Toledo e Mauro Toledo (1997) apresentam duas respostas a esses questionamentos: a matemática é uma disciplina necessária em atividades cotidianas, porque envolve aspectos quantitativos e qualitativos da realidade como, por exemplo, as ações de lidar com as grandezas, a contagem, as medidas, as técnicas de cálculo, etc.; a matemática desenvolve o raciocínio lógico, a capacidade de abstrair, generalizar, projetar, transcender o que é imediatamente sensível. Os PCNs (1997), além de sugerirem a busca por uma nova prática, esclarecem que a matemática: é um componente importante na construção da cidadania, na medida em que possibilita ao aluno apropriar-se de conhecimentos científicos e tecnológicos, cada vez mais utilizados na sociedade atual; é uma atividade que tem por base a análise e a reflexão e, portanto, pode capacitar o aluno a resolver problemas, a compreender e transformar a própria realidade; é um dos meios que possibilita ao aluno falar e escrever com representações gráficas, desenhos, construções, esquemas, tabelas, além de organizar e tratar dados da realidade; é uma forma de o aluno relacionar e estabelecer conexões entre a disciplina e as outras áreas, seus conceitos e seu cotidiano e entre os diferentes temas matemáticos;

3 é um conhecimento historicamente construído e em permanente transformação, assim, o conhecimento de seu contexto histórico permite ao aluno compreendê-la em sua dimensão filosófica, científica e social e seu lugar no mundo. Ao observarmos a prática de alguns professores, encontramos ações embasadas na crença de que os alunos das séries iniciais apresentam um grau de abstração e formalização dos quadros lógicos muito próximo ao do adulto e que conseguem, individualmente, pensar, analisar, deduzir, apreender e aplicar os conhecimentos ministrados pelo professor em sala de aula, sem ter dúvidas a respeito do conteúdo. Acreditam que o aluno analisa, conclui e acerta as hipóteses criadas durante o estudo do conteúdo na sala de aula, aprendendo com a simples explanação teórica do professor na lousa, sem nenhuma aplicação ou experiência em situações concretas. O que acontece, no entanto, é a memorização das teorias matemáticas, de modo distante e sem nenhuma ligação com a sua prática cotidiana. Podemos apreender das pesquisas de Piaget que os alunos não são meros depositários das aulas dos professores. Pelo contrário, são participantes ativos na construção de sua aprendizagem. Suas pesquisas não sugerem aulas expositivas de matemática que excluam o aluno do pensar, refletir, relacionar, testar e intervir com o objeto de sua aprendizagem. O aluno só é capaz de exercer certas atividades quando está desenvolvido intelectualmente, pois sua aprendizagem depende de seu desenvolvimento cognitivo, da fase em que se encontra, portanto, um aluno que está na fase concreta, abordada por Piaget, tem dificuldade de pensar abstratamente determinados conteúdos, quando distantes do concreto de suas vidas. Como forma de conseguir atender às expectativas do professor e dos degraus impostos pela escola, o aluno acaba memorizando fórmulas e procedimentos matemáticos para recitá-los nas avaliações e conseguir ser aprovado, o que não implica em construção do conhecimento por parte do aluno. A criança interage com o objeto de seu conhecimento, portanto, a aprendizagem dos conceitos matemáticos deve estar ligada ao dia a dia da criança, envolvendo aspectos quantitativos da realidade e relacionando-os. Muitos professores resistem ao uso da tecnologia como uma ferramenta que pode auxiliar na prática educativa e não permitem que seus alunos utilizem calculadoras, computadores, videogames e outros aparelhos tão comuns em suas vidas diárias. Esses professores perdem a oportunidade de observar e analisar como seus alunos pensam, resolvem os problemas propostos e utilizam tais ferramentas.

4 O que está por trás dessa atitude são concepções que o professor tem a respeito do ensino da matemática. Algumas dessas crenças são as de que: a matemática envolve processos algoritmos 1 rígidos, resultados de uma única forma de fazer e agir para uma única resposta precisa. Nesse tipo de visão, não se observa como e o que a criança pensou para chegar àquele resultado e, muito menos, contribui-se para que o próprio aluno chegue à conclusão de que sua hipótese de raciocínio não foi adequada; pelo contrário, estimula-se a memorização do modo de fazer igual ao do professor ou ao do livro didático; a matemática é algo específico para crianças consideradas muito inteligentes ou para especialistas. 1.1 A matemática e o dia a dia Os objetivos do ensino da matemática apontados por Marília Toledo e Mauro Toledo (1997) são: preparar o aluno para lidar com as mais diferentes situações que envolvam aspectos quantitativos da realidade. Nesse objetivoo aluno não precisa ter as fórmulas decoradas para empregá-las no seu dia a dia, mas resolver as situações diárias utilizando hipóteses adequadas para a solução dos diferentes impasses da realidade; favorecer situações que possibilitem ao aluno o estabelecimento de vínculos entre o que aprendeu na sala de aula e as situações do seu dia a dia. Os PCNs (1997, p.43) indicam objetivos do ensino da disciplina nas séries iniciais e que estão relacionados à matemática do dia a dia dos alunos; são eles: a construção do significado do número natural nas diferentes situações do contexto social em que os alunos vivem, por meio de contagens, medidas e códigos numéricos; a interpretação, a produção de escritas numéricas e a criação de hipóteses baseadas na observação do meio e expressas pela linguagem oral, registros informais e linguagem matemática; a resolução de situações-problema pela construção dos significados das operações fundamentais e pelo reconhecimento de que uma operação pode estar relacionada a diferentes problemas ou de que um mesmo problema pode ser resolvido por várias e diferentes operações; 1 Algoritmo: é uma sequência de um número fi nito de procedimentos, realizados para se chegar ao resultado de um cálculo.

5 o desenvolvimento de procedimentos de cálculo mental, a obtenção de resultados, exatos ou aproximados, e a observação de regularidades e propriedades das operações pela verificação dos resultados obtidos; a reflexão da grandeza numérica, pelo uso da calculadora como instrumento de produção e análise das escritas; o estabelecimento de pontos de referência no sentido de o aluno situar-se, posicionar-se e se deslocar no espaço; a identificação das relações de posição entre objetos no espaço e a interpretação e o fornecimento de instruções usando terminologia adequada; a percepção de semelhanças e diferenças entre objetos no espaço e a identificação de formas tridimensionais ou bidimensionais por meio de descrições orais, construções e representações; o reconhecimento de grandezas mensuráveis como comprimento, massa, capacidade e elaboração de estratégias pessoais de medida; a utilização de informações sobre o tempo e a temperatura; a utilização de instrumentos de medida, usuais ou não, a estimação e a expressão de resultados por meio de representações convencionais ou não; a identificação e o uso de tabelas e gráficos de leitura e a interpretação de dados e informações como forma de registro e comunicação pessoal. Os PCNs (1997, p. 9) norteiam o ensino das diferentes disciplinas nas séries do ensino fundamental como forma de possibilitar ao aluno: (...) questionar a realidade, formulando-se problemas e tratando de resolvêlos, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação. 2. COMO ENSINAR MATEMÁTICA? A revista Nova Escola (2008, n. 216, p. 63) citou alguns mitos que permeiam a prática pedagógica de alguns professores e prejudicam o ensino da disciplina. Aproveitamos o texto da revista e o reescrevemos na forma de perguntas e respostas.

6 Em Didática de matemática como dois e dois: a construção de matemática, Marília Toledo e Mauro Toledo (1997, p. 14-5) descrevem as várias propostas de trabalho que poderão ser utilizadas pelos professores para o ensino de matemática. São elas: 1. resolução de problemas: essa proposta de trabalho visa a promover situações didáticas que estimulem a construção de conceitos matemáticos pelos alunos, utilizando a sua curiosidade matemática. Diante de uma situação-problema proposta, o aluno cria hipóteses, investiga, interpreta o fenômeno matemático e o explica dentro de sua concepção matemática; 2. modelagem: essa proposta de trabalho visa a aproximar as teorias matemáticas formais e a sua utilidade na vida real. É uma forma de estudar e analisar os problemas do dia a dia, à luz dos conteúdos científicos da matemática; 3. etnomatemática: o termo etnomatemática foi criado por Ubiratan D Ambrosio com o intuito de ensinar matemática por meio do estudo das práticas matemáticas de diferentes grupos culturais. Essa proposta de trabalho visa a valorizar conceitos matemáticos informais construídos pelos alunos por meio de suas experiências fora do contexto escolar; 4. história da matemática: essa proposta de trabalho tem por objetivo promover o desenvolvimento de conceitos matemáticos por meio do estudo da construção histórica dos conhecimentos matemáticos adquiridos nesse processo. Conforme tal abordagem, se estudarmos a construção histórica do conhecimento matemático, podemos com preender a evolução e as dificuldades dos conceitos matemáticos. Essa proposta está relacionada à etnomatemática, na medida em que estuda os estágios de desenvolvimento matemático de diferentes grupos culturais e os compara aos estágios de desenvolvimento histórico de diferentes conceitos matemáticos; 5. o uso de computadores: nesta proposta de trabalho, o aluno cria autoconfiança em sua capacidade de criar e fazer matemática, deixando de

7 lado conhecimentos prontos, transmitidos, para utilizar conhecimentos na construção dos conceitos matemáticos; 6. jogos matemáticos: essa forma de ensino privilegia o desenvolvimento do pensamento lógico-matemático e do espacial por meio da utilização de jogos como estratégia. Trabalha, também, com a estimativa e o cálculo mental. Os autores Marília Toledo e Mauro Toledo (1997) enfatizam que a melhor proposta é aquela que desenvolve a matemática de forma rica com todos os alunos e sugere uma linha metodológica que utilize as várias propostas abordadas, pois elas se complementam. 2.1 O conceito de número Para entendermos como o aluno constrói o conceito de número, é interessante observarmos como as pessoas definem número. Número é: quantidade; um símbolo; um símbolo representativo de uma quantidade; um numeral, e não um símbolo. Marília Toledo e Mauro Toledo (1997) esclarecem a dificuldade e a divergência que alguns autores tiveram ao tentar definir o que eram números. Veja algumas definições: É a expressão que determina uma quantidade de coisas da mesma espécie (Baltzer, ). É a adição sucessiva de uma unidade (Kant, ). É uma coleção de objetos de cuja natureza fazemos abstração (Broutroux, ). É a classe de todas as classes equivalentes a uma classe (Russell, ). Até 1960, as noções e os conceitos matemáticos eram ensinados como se esses conceitos pudessem ser aprendidos por meio da memorização do que lhes fora transmitido o conteúdo ministrado de matemática era trabalhado como se a aprendizagem estivesse relacionada ao conhecimento social. Com todo esse trabalho citado, algumas crianças não conseguiam construir o conceito de número, e os professores não conseguiam ajudá-las com suas aulas expositivas. Os estudos da matemática moderna contribuíram para mudanças no currículo.

8 Segundo os autores Marília e Mauro Toledo (1997), a matemática moderna contribuiu para a construção do conceito de número, porque enfatizou a teoria dos conjuntos. Essa ênfase concordou com as pesquisas realizadas por Piaget a respeito da construção do conceito de número pela criança. Os mesmos autores (1997, p. 17) ainda afirmam que alguns professores acreditam facilitar a aprendizagem do conceito de número por seus alunos, porque trabalham com conjuntos. Esses professores definem número como a denominação da quantidade de uma classe com a mesma quantidade de elementos (aspecto cardinal) e que ocupam certa posição em uma série (aspecto ordinal). Nenhum aspecto da matemática foi tão analisado à luz da teoria piagetiana quanto o número. Os resultados encontrados por Piaget e Szeminska e publicados no livro A gênese do número na criança, geraram, também, inúmeras publicações acerca das suas possíveis implicações pedagógicas. Fonte: br/index.php/rbep/article/view/29. Acesso em: 19/01/2009. Segundo os autores, o que os professores acabaram por valorizar foi o trabalho de representação simbólica com o uso de símbolos como pertence, não pertence, contém, não contém, etc. Por isso, apontam para a necessidade do trabalho com coleções de objetos junto aos alunos, resultado das avaliações realizadas com o trabalho com conjuntos, erros e acertos, relacionando-os com a evolução do conceito de número. O professor deve criar situações que possibilitem ao aluno manipular, observar, descobrir propriedades, juntar objetos por semelhanças, separar objetos por diferenças, estabelecer correspondências um a um entre os elementos de duas coleções para comparar quantidades. Por meio de suas pesquisas, Piaget esclareceu os três tipos de conhecimento humano: o físico, o social e o lógico-matemático. Conhecimento físico: é o conhecimento adquirido por meio da observação do meio em que a pessoa vive. Observamos aspectos de determinado objeto, como sua cor, seu tamanho, sua forma, seu uso, seu peso, sua consistência e aprendemos com esse objeto. O conhecimento físico pode ser explorado pelo professor por meio de atividades que favoreçam ao aluno a observação da realidade, seus problemas e os conceitos matemáticos envolvidos. Conhecimento social: é o conhecimento que herdamos da cultura do meio em que vivemos, pela transmissão e pela memorização de dados e conteúdos.

9 Às vezes, é necessário que o professor trabalhe com o conhecimento social, como, por exemplo, a memorização da tabuada, tão necessária na vida das pessoas. O aluno pode memorizar, mas não apenas decorar, e sim entender em que momentos é necessária, como é realizada, os porquês e como utilizá-la na realidade. Conhecimento lógico-matemático: é o conhecimento adquirido como resultado das relações que o sujeito estabelece com ou entre os objetos. O conhecimento lógico-matemático tem origem no próprio sujeito, na medida em que se relaciona com o objeto. Os três tipos de conhecimento acontecem juntos, são inseparáveis. A criança, desde muito pequena, entra em contato com os números em seu meio porque vê o adulto utilizando, fala a sua idade, lida com número de telefone, número do seu canal de televisão preferido, etc. É por meio desse contato informal que a criança se familiariza com o conceito de número, cria as primeiras hipóteses a respeito do processo de representação das quantidades dos objetos, conforme Marília e Mauro Toledo (1997) explicam. Quando uma criança lida com o número dizendo ser o de sua casa, registra o número de brinquedos que ganhou, o dia, o mês e o ano em que nasceu, não significa que tenha construído o número, conforme veremos a seguir. Como a criança constrói a noção de número? Quais são as estruturas operatórias envolvidas nesse processo? Marília Toledo e Mauro Toledo (1997, p. 21) se reportam a Constance Kamii (1984), pesquisadora piagetiana, para afirmar a necessidade de a criança sintetizar dois tipos de relação com os objetos para construir a noção de número: a ordem e a inclusão hierárquica. Ordem e inclusão hierárquica Piaget definia ordem como a necessidade lógica de organizar os objetos; essa ordem não precisa ser espacial para sabermos que contamos todos os objetos e que nenhum foi contado mais de uma vez. Podemos observar a criança quando inicia o contato com os números: ela recita os números como se fossem os nomes próprios de cada objeto, como se estivesse recitando os nomes de algumas pessoas. Marília Toledo e Mauro Toledo (1997) explicam que a criança conta cinco brinquedos, e se pedirmos o número cinco, ela aponta para o quinto dizendo que é o número cinco, como se estivesse dizendo o nome do objeto.

10 Conforme Piaget, inclusão hierárquica 2 é a capacidade de entender: o um está incluído no dois, o dois no três, e assim por diante. Kamii (1984) conclui que a inclusão hierárquica envolve a conexidade. A conexidade, portanto, é o entendimento que a criança alcança quando percebe que os números consecutivos estão conectados pela operação de +1. Cada vez que uma criança ordena grupos de cinco objetos, por exemplo, e em momentos diferentes, não precisa recomeçar a contagem pelo número um até o cinco; ela pega exatamente o que lhe é pedido, os cinco objetos. Piaget explicou a necessidade da criança de conservar quantidades para chegar ao conceito de número. Marília Toledo e Mauro Toledo (1997) definem a conservação de quantidades como um processo que ocorre gradualmente, portanto, a criança pode conservar quantidades discretas, mas não massa ou volume do objeto, por exemplo. Segundo Piaget, a conservação de quantidades depende do que chamou de reversibilidade, a capacidade de fazer e desfazer mentalmente a mesma ação. Marília Toledo e Mauro Toledo (1997) citam uma das provas piagetianas sobre a conservação de quantidades discretas: apresenta-se à criança, de três ou quatro anos, uma fila com cerca de oito fichas amarelas. Pede-se à criança que faça uma nova fila com fichas azuis com o mesmo tanto das fichas amarelas. Num primeiro momento, a criança utiliza todas as fichas azuis disponíveis para montar a fila com o mesmo tanto da fila de fichas amarelas. Uma criança de uma fase mais avançada não se preocupa com a quantidade de fichas azuis em relação às fichas amarelas; preocupa-se apenas em deixar as fichas azuis com uma disposição tal que contenha o mesmo espaço utilizado pelas fichas amarelas. A criança de uma etapa seguinte se preocupa com a quantidade e faz o pareamento das fichas azuis e amarelas colocando-as arrumadas. Para desafiar a criança, podemos pedir que compare as duas filas de fichas e arrume as fichas azuis em sua frente, espaçando-as. Marília Toledo e Mauro Toledo (1997) descrevem duas atitudes possíveis da criança: 1. ela pode dizer que a fila mais comprida tem maior número de fichas; 2 Inclusão hierárquica: a criança que observa cinco brinquedos, por exemplo, percebe que os cinco brinquedos são o grupo todo.

11 2. ela pode ficar em dúvida entre achar que as quantidades são iguais ou que a fila mais comprida tem maior quantidade de fichas. Quando a criança apresenta conservação de quantidades, afirma que a quantidade não foi alterada e continua a mesma. Em contraposição ao pensamento de alguns professores quanto a aplicar várias atividades como essa até a criança chegar à conservação de quantidades, Marília Toledo e Mauro Toledo (1997) dizem que a função da escola não é esperar que a criança por si aprenda o conceito de número, mas ajudá-la a construir essa noção colocando-a em contato com situações que a estimulem a buscar soluções, a estabelecer relações e a realizar operações como a comparação de quantidades, classificação e seriação para a fundamentação do conceito de número. A seguir, colocamos um quadro com as definições de noções numéricas básicas: Fonte: Representação escrita dos números Desde os primórdios da humanidade, o homem utiliza diferentes formas para representar suas ideias. Essa representação não é a ideia, mas uma forma de expressar o que o homem pensa. Os povos primitivos utilizavam pedrinhas, dedos, entalhes em madeira, desenhos, marcas nas paredes das cavernas para representar suas ideias, contagem, medição e ordenação. César Coll e Ana Teberosky (2002) esclarecem que as marcas utilizadas pelos povos primitivos não substituíam os objetos representados, mas permitiam ao homem tomar decisões baseadas na representação sem a necessidade de lidar concretamente com as situações representadas, surgindo, dessa forma, os numerais ou algarismos 3. O aluno das séries iniciais do ensino fundamental precisa entender a noção de quantidade para poder representá-la. Para se ensinar o número que representa a quantidade, o professor pode iniciar seu trabalho por símbolos que representem uma dada realidade. 3 Algarismo: é cada um dos símbolos usados para escrever os números.

12 O símbolo utilizado pode, inicialmente, ser o desenho de pedrinhas, palitos, bolinhas. que representem a quantidade desejada de uma situação concreta. Os símbolos podem ou não ter semelhança com o que se quer representar. Numa determinada atividade, o aluno pode representar quantidade com os numerais, com riscos como /////, com desenhos. César Coll e Ana Teberosky (2002, p. 21) apontam para dois tipos de sistemas de numeração, o sistema romano e o dos maias; descrevem como os romanos utilizaram letras maiúsculas para escrever os números, e os maias utilizaram três sinais. Com o passar do tempo, as pessoas foram tendo a necessidade de representar quantidades com números maiores e tiveram, portanto, que aumentar a quantidade de algarismos em cada número; por exemplo: 100, 200,1.000, , etc Operações com números naturais Cálculo mental: uma das necessidades no ensino de matemática na sala de aula é promover condições para que o aluno pense e busque soluções que resolvam situações propostas pelo professor. Infelizmente, a escola pouco trabalha no sentido de promover situaçõesproblema do cotidiano da criança, e muito menos propõe ao aluno o pensar e o analisar com a perspectiva de sugerir uma solução. Torna-se mais fácil colocar na lousa o conteúdo e pedir para o aluno copiá-lo e estudá-lo para resolver de um mesmo jeito o que é proposto pelo professor.

13 Não há oportunidade para discussões de outras possibilidades de soluções a serem propostas pelos diferentes alunos em trabalhos de grupos. Os autores Marília Toledo e Mauro Toledo (1997) apontam para alguns benefícios que o cálculo mental incentivado pelo professor em sala de aula promove: o desenvolvimento da rapidez e exatidão de resultados e resposta a problemas propostos; segurança psicológica de propor sugestões e hipóteses analisadas pelo próprio aluno; criatividade nas atividades com números e maior autonomia de raciocínio na resolução de problemas. Outra situação citada quanto à familiarização dos alunos com os números, é a capacidade de estabelecer relações e descobrir suas propriedades e utilização. Os autores sugerem para o trabalho com jogos, que o professor peça aos alunos que eles mesmos, sob sua orientação, organizem suas equipes, discutam e definam regras para o jogo, providenciem material suficiente e necessário para a execução do trabalho proposto, estabeleçam a ordem da jogada e os pontos obtidos pelos grupos. Atividades com essa metodologia promovem, ainda segundo Marília e Mauro Toledo (1997, p. 99): (...) o raciocínio e a capacidade de argumentação para defender seu ponto de vista; a capacidade de análise crítica ao examinar os diversos encaminhamentos de soluções. A criatividade 4 na elaboração de novas regras para o jogo; a autonomia, social, moral e intelectual. Frequentemente, efetuamos operações básicas com os números e as quantidades: adicionar, subtrair, multiplicar e dividir; com o aluno não é diferente, acontece muito antes de chegar à sala de aula. O professor precisa trabalhar com a sistematização, com o registro das operações e abrir um leque de possibilidades ao aluno para que utilize as operações com eficácia nas diferentes situações. Adição e subtração: realizamos operações de adição e subtração em diferentes situações de nossas vidas. A adição deveria ser uma operação simples na aprendizagem dos nossos alunos, por executarem essa operação concreta e diariamente. 4 Criatividade: há várias maneiras, tipos de raciocínios que podem nos levar ao mesmo resultado, portanto, o professor deve respeitar as diversas formas de pensar e não ser rígido com o aluno a ponto de aceitar apenas um único modo de se fazer um cálculo.

14 Muitos professores se preocupam em cobrar de seus alunos as nomenclaturas das operações e se esquecem de trabalhar com os algoritmos, ou seja, com o quê e como o aluno pensa a execução da operação. Segundo César Coll e Ana Teberosky (2002, p. 21), a adição e a subtração são operações praticadas com coleções de objetos, em ações como anexar, tirar, juntar, unir, aumentar, acrescentar, completar, ganhar, separar, perder, diminuir, comparar e deixar. Muitos professores ensinam a adição e a subtração como o ajuntamento ou a diminuição de elementos do conjunto. Quando a criança se vê em situações do dia a dia diferentes do único jeito de adicionar e subtrair que o professor ensinou, muitas vezes, tem dificuldade de associar o que viu em sala de aula com o que vê em sua realidade. O aluno deve aprender adição e subtração enquanto vivencia experiências diversificadas e concretas. É nessas situações que o aluno aprende a pensar, a calcular, a realizar o algoritmo, esquematizando, primeiramente, no plano de sua mente, para depois executar na tentativa de solucionar as suas necessidades e situações-problema. O professor não pode trabalhar em sala de aula separando os conceitos da adição dos conceitos da subtração, porque na vida cotidiana são operações que permanecem juntas, apesar de serem operações inversas. O aluno pode perceber, por exemplo, que numa determinada situação, pode somar objetos à sua coleção, como também separar alguma quantidade de sua coleção, diminuindo-a. A adição envolve dois tipos de ações: juntar (agregar, reunir) ou acrescentar (somar), e sugerimos ao professor atividades que ajudem o aluno a descobrir propriedades como a comutativa e a associativa e o zero como elemento neutro na adição. Propriedade comutativa da adição: a ordem dos números não altera a soma. Exemplo: = = = 14 Propriedade associativa da adição: a soma não é alterada porque se associou os números de modo diferente. Exemplo: = 14 (5+5) + (2+2) = 14 (5+2) + (5+2) = = 14

15 Zero 5 : é um elemento neutro na adição, por sua presença não se altera a soma. A subtração diz respeito às ações de retirar, comparar (o que tem menos ou quanto tem a mais do que tem menos) ou completar (o que falta para) = = 49 A criança precisa buscar na teoria as ações que a ajudem a pensar e solucionar suas necessidades e problemas, portanto, não há espaço para perguntas ao professor do tipo Que conta eu tenho que fazer? É conta de mais ou de menos? O professor, portanto, deve promover experiências que contenham todas essas ações e utilizar materiais de sucata para promover situações em que o aluno possa empregar as ações citadas. Em algumas atividades de subtração propostas pelo professor, não aparecem frases que indicam a necessidade de subtração dos elementos, o que pode induzir a criança ao erro se ela se basear em expressões como menos. Ações de tirar: são o emprego de contas de tirar elementos de um todo. Estão presentes em situações que temos o total e deste total tiramos determinada quantidade. Muitos professores enfocam apenas a ação de tirar quando trabalham com a subtração, mas existem outras ações ligadas a essa operação, como o comparar e o completar. Ações de comparar: as ações de comparar que envolvem a subtração estão presentes nas situações em que confrontamos duas quantidades independentes; por exemplo, num problema proposto pelo professor, como este: João tinha 12 figurinhas do Corinthians, seu time preferido. Luiz, seu amigo, tinha 22 figurinhas do mesmo time de futebol. Quem tem mais figurinhas? Quanto a mais tem de figurinha? Noutra situação, as ações podem envolver a comparação de uma parte com o todo e depois com a outra parte, por exemplo: João tem doze figurinhas; desse total, cinco são do time de futebol do São Paulo e as demais são do Corinthians. Quantas figurinhas do Corinthians João tem? Ações de completar: as ações de completar aparecem nas situações em que o cálculo começa por uma parte até chegar ao todo. Exemplo: João gostaria de ter 50 figurinhas dos diferentes times de futebol para completar sua coleção. 5 Quando adicionamos o zero a qualquer número, a soma é o próprio número.

16 Acontece que o João tem apenas 28 figurinhas. Quantas figurinhas faltam para João ter as 50 figurinhas? Segundo os autores Marília Toledo e Mauro Toledo (1997, p. 111), muitos livros didáticos enfatizam a ideia de tirar quando tratam da subtração, mas é na ação de comparar e completar que os alunos apresentam maior dificuldade, sendo necessária maior intervenção do professor na proposta de atividades. Os autores (1997, p. 117) denunciam a forma controversa de ensinar subtração por meio do método do emprestando. Abaixo, daremos um exemplo de como é ensinada a subtração pelo empréstimo: 25 8 = 17 Não é possível tirar 8 unidades de 5 unidades, portanto, pede-se emprestado 1 do número 2 ao lado para o número 5, formando 15. Agora é possível tirarmos 8 de 15, e o resultado é 7. Como emprestado na conta é dado, então o número dois agora é o número 1, que menos 0 é o número 1. O resultado da conta é 17. Segundo os autores, o termo emprestar, além de inadequado, trata de um valor errado, como o de emprestar e não pagar o que emprestou. O aluno também efetua uma conta de forma mecânica, não compreende e não sabe o valor das trocas, ou seja, 25 unidades, troca-se 10 unidades por uma dezena que se ajunta com o número 5, tendo condições, portanto, de executar a subtração. Com essa atitude, segundo os autores, o professor estimula o aluno a fazer contas apenas no papel para que tenha condições de realizar os empréstimos e não favorece a aprendizagem das trocas de uma dezena para 10 unidades e assim por diante. Multiplicação e divisão: segundo César Coll e Ana Teberosky (2002, p. 38), tanto a multiplicação como a divisão possuem relação direta com as operações de adição e subtração. Os autores explicam que a multiplicação é utilizada para adicionar um mesmo número várias vezes, e a divisão, para subtrair várias vezes um mesmo número. Muitos professores acreditavam que a multiplicação e a divisão deveriam ser trabalhadas depois que o aluno aprendia e sabia muito bem a operação da adição e a da subtração. Dentro dessa idéia, acreditava-se também que a multiplicação deveria ser ensinada antes da divisão. As últimas pesquisas têm apontado para o ensino da multiplicação e o da divisão acontecerem desde os primeiros anos do ensino fundamental e sem dividi-los, ministrá-los juntos.

17 Uma das justificativas é que o ensino da matemática não deve estar desvinculado da realidade do aluno, portanto, como na vida cotidiana, as operações matemáticas não estão separadas, e o ensino da multiplicação não deve estar separado do ensino da divisão, como também não há uma única forma de se multiplicar ou dividir numa operação. A outra justificativa é a de que os alunos têm contato com os números e com as operações muito antes de frequentarem a escola, portanto, não há motivos para deixar de trabalhar com multiplicação e divisão desde cedo, tendo em vista que possuem experiência (informal) com as operações. Os atuais especialistas orientam que professores devem evidenciar as relações existentes entre as operações antes de trabalhar com o registro e a sistematização dos algoritmos. Esclarecem, também, a necessidade de criar condições para que o aluno compreenda os conceitos envolvidos nas operações ao trabalhar com as estruturas multiplicativas. Podemos trabalhar com três conceitos na operação de multiplicação: a proporcionalidade, a organização retangular e a combinatória. Proporcionalidade: o professor propõe situações-problema para o aluno resolver de forma a empregar a proporcionalidade, observando a idade e operações cognitivas próprias do desenvolvimento do aluno. Nessa atividade, o aluno identifica a ideia de proporção. Marília Toledo e Mauro Toledo (1997, p. 139) dão o seguinte exemplo de uma atividade envolvendo a proporcionalidade: Se tiver que distribuir três lápis para cada aluno de meu grupo: se meu grupo tem dois alunos, quantos lápis eu tenho que pegar? E se forem quatro alunos? E se forem nove? Os autores sugerem, para depois da atividade concreta, a seguinte representação: Outro exemplo é: cada pacote de figurinhas de times de futebol tem cinco figurinhas; João tem um pacote de figurinhas, Marcos tem dois pacotes e Guilherme tem três pacotes. Quantas figurinhas têm João, Marcos e Guilherme?

18 Há também a ideia de proporcionalidade inversa, que significa a diminuição proporcional de um dos elementos com o aumento de outro. Exemplo: uma caixa d água tem seu volume diminuído pela metade a cada semana. Quantas semanas serão necessárias para ser esvaziada? Organização retangular: ações que envolvam a descoberta da área de uma superfície. Exemplos de atividades: situações-problema que solicitem à criança dizer o número de peças que cabem em determinado tabuleiro, o número de casas de um bairro ou propor-lhes que observem o armário de uma dispensa com cinco fileiras de gavetas; cada fileira tem quatro gavetas, e lhes perguntar o número de gavetas que há no local. Essa ação favorece a construção de conhecimentos para a geometria e a percepção de espaço. Análise combinatória: envolve desafiar os alunos com atividades de combinações e análises de possibilidades. Exemplo: a boneca de Alice tem as seguintes roupinhas: cinco camisetas, quatro bermudas, três mochilas e dois pares de sandálias. De quantos modos diferentes é possível vestirmos a boneca de Alice? Marília Toledo e Mauro Toledo (1997, p. 145) definem a divisão como uma subtração reiterada de parcelas iguais. Está ligada, conforme os autores, às ideias de repartir igualmente e medir. A ideia de medir, menos enfatizada do que o repartir igualmente, diz respeito, segundo os autores, a determinar a maior quantidade possível de grupos com uma quantidade prefixada de elementos em cada grupo; por exemplo, tenho uma sala de aula com 27 alunos e preciso formar grupos de 4 pessoas. Quantos grupos existirão nessa sala? Marília Toledo e Mauro Toledo (1997, p. 152) explicam que, para o processo de aprendizagem dos alunos, não interfere o fato de se ensinar a divisão no método longo ou breve, desde que o aluno compreenda o processo da divisão Frações e decimais: as representações dos números racionais

19 César Coll e Ana Teberosky (2002, p. 83) descrevem como os números racionais 6 podem ser escritos: em forma de fração (1/8; 2/3; 16/4; 7+ ½); em forma decimal (0,125; 0,66; 4,0; 7,5). Segundo os autores, podemos decidir por uma forma ou por outra, e dependerá do problema a ser resolvido, do cálculo a ser feito ou da preferência pessoal. A forma decimal é a mais usada para representar as unidades do sistema métrico decimal ou o sistema monetário; por exemplo: 7,5 cm; 6,5 Kg; R$ 11,25. Podemos também representar por meio de fração; por exemplo: ¾ cm; 6 ½ kg. 2.2 Blocos lógicos e material dourado Blocos lógicos Os blocos lógicos são formados por 48 peças com os seguintes atributos e variações: Fonte: TOLEDO, Marília; TOLEDO, Mauro, op. cit., p. 33. Os blocos lógicos foram utilizados e divulgados pelo educador canadense Zoltan Paul Dienes. Dienes defendia a utilização de materiais de apoio no início da construção de um novo conceito matemático pelo aluno. Segundo os autores Marília e Mauro Toledo (1997, p. 34), Dienes concluiu que a construção desses conceitos se processa em seis etapas diferentes: 1ª etapa jogo livre: o aluno utiliza o material, livremente, por meio da brincadeira, e é nesse momento, sem a interferência do professor, que conhece de forma pessoal as características do material; 6 Números racionais são números que podem ser representados por uma razão ou fração entre dois números inteiros.

20 2ª etapa jogos com regras: após o aluno conhecer o material, suas características e seus atributos, o professor começa a estabelecer, gradualmente, regras para a utilização do material visando à condução do aluno para a formação de determinado conceito; 3ª etapa jogos isomorfos entre si: os materiais são diferentes, mas apresentam uma estrutura comum. O objetivo é que o aluno estabeleça relações entre jogos diferentes; 4ª etapa representação: somente após o aluno perceber as estruturas comuns de diferentes jogos ou de relacionar o que é comum entre jogos diferentes, segundo Marília e Mauro Toledo (1997, p. 37), ele terá condições de representar com suas próprias palavras, desenhos, esquemas ou diagramas o que aprendeu; 5ª etapa descoberta de propriedades: o aluno começa a descobrir propriedades e estabelecer relações depois que inicia a construção de um conceito matemático; 6ª etapa generalização: quando o aluno constrói o conceito matemático e o utiliza em diferentes situações. Das pedrinhas aos números Operações lógicas formam a base para o raciocínio matemático Uma criança entenderá melhor os números e as operações matemáticas se puder torná-los palpáveis. De fato, materiais concretos como pedrinhas, barras e blocos lógicos fazem as crianças arrancarem no raciocínio abstrato. Particularmente, os blocos lógicos não ensinam a fazer contas, mas exercitam a lógica. Sua função é dar às crianças a chance de realizar as primeiras operações lógicas, como correspondência e classificação, conceitos que, para nós, adultos, são automáticos quando pensamos nos números. Essa importância atribuída aos materiais concretos tem raiz nas pesquisas do psicólogo suíço Jean Piaget ( ). Segundo Piaget, a aprendizagem da matemática envolve o conhecimento físico e o lógico-matemático. No caso dos blocos, o conhecimento físico ocorre quando a criança pega, observa e identifica os atributos de cada peça. O lógico-matemático se dá quando ela usa esses atributos sem ter o material em mãos (raciocínio abstrato). Fonte: Podemos trabalhar com os blocos lógicos destacando as semelhanças e diferenças de suas peças e atributos e organizando-os a partir de alguma propriedade comum, conforme algum critério escolhido. Com essa atividade, estaremos classificando os objetos.

21 Marília Toledo e Mauro Toledo (1997, p. 30) definem a classificação como uma operação lógica que ajuda a organizar a realidade que nos cerca. Realizamos a classificação dos elementos de uma coleção de objetos quando os separamos em classes com diferentes critérios. Na classificação, trabalha-se com relações de pertinência e inclusão de classes. Na relação de pertinência, o aluno agrupa objetos de uma classe por semelhanças. Por exemplo: separamos os triângulos vermelhos dos triângulos amarelos e azuis. Na relação de inclusão de classe, relacionamos uma subclasse com a classe maior em que o objeto se encaixa; por exemplo: dentro da coleção de triângulos vermelhos, tenho triângulos vermelhos grossos e triângulos vermelhos finos. Marília Toledo e Mauro Toledo (1997, p. 42) relacionam a classificação com o conceito de número no que trata da descoberta de semelhanças entre os próprios conjuntos e no que se refere à quantidade de elementos entre os atributos dos objetos considerados. Material dourado O material dourado pode servir como recurso facilitador na compreensão do valor posicional dos algarismos pelos alunos. O material dourado foi criado pela médica italiana Maria Montessori ( ), inicialmente para ajudar crianças que apresentavam distúrbios de aprendizagem na aquisição de novos conceitos, depois foi utilizado e divulgado por outras escolas comuns, as chamadas escolas montessorianas. A origem do nome material dourado se deve ao fato de sua confecção original ser de plástico transparente na cor dourada. Atualmente, pode ser feito em madeira, EVA ou de outro material. É composto de cubo, placa, barra e cubinho. Uma barra equivale a dez cubinhos, uma placa equivale a dez barras ou cem cubinhos, um cubo equivale a dez placas ou cem barras ou mil cubinhos.

22 Fonte: dourado.html. O material dourado pode ser utilizado pelo professor e facilita a compreensão do sistema de numeração decimal posicional e operações matemáticas de uma forma concreta. Trabalho com agrupamentos e trocas: Marília Toledo e Mauro Toledo (1997, p. 64) afirmam que a ideia-chave do sistema decimal é utilizar o valor posicional dos algarismos para agrupar e trocar. Podemos exemplificar os agrupamentos e trocas a partir do material dourado. Se tiver dez cubinhos que representam uma unidade, posso trocá-los por uma barra que equivale a uma dezena ou dez cubinhos. Posso trocar dez barras ou cem cubinhos por uma placa ou uma centena, e assim por diante. Esse agrupamento e a troca facilitam a compreensão das operações matemáticas, numa subtração, por exemplo, em vez de ensinarmos empréstimos, trocamos uma dezena por dez unidades para efetuarmos a conta. 2.3 Séries e sequências A seriação, como a classificação, é uma operação lógica que visa a organizar a realidade que nos cerca. Seriar é ordenar a partir da análise das diferenças dos objetos com a sua quantificação e ordenação crescente ou decrescente. Em relação aos números, podemos dizer que a série numérica é o resultado da seriação de classes de conjuntos. Portanto, se considerarmos a ordem crescente de quantidade de elementos, qualquer conjunto de três elementos que imaginarmos, estará colocado depois de qualquer conjunto de dois elementos e antes de qualquer conjunto de quatro elementos (Toledo; Toledo, 1997, p. 51). Se observarmos uma série de objetos, podemos identificar que um elemento se compara com seu antecessor ou sucessor em ordem crescente ou

23 decrescente; portanto, podemos inverter a ordem, porque a ordem de comparação também será invertida. A sequência considera as diferenças de natureza qualitativa e não permite, portanto, ordenação crescente ou decrescente. Uma sequência repetitiva apresenta um motivo que se repete formando uma sequência. Exemplo: Uma sequência recursiva apresenta um motivo a cada novo grupo mediante uma regra repetitiva aplicada ao grupo anterior. Exemplo: Marília Toledo e Mauro Toledo (1997, p. 53) esclarecem que algumas sequências são incorporadas pela nossa tradição cultural. Um dos exemplos é o nosso alfabeto. No conjunto dos números naturais, por exemplo, 0,1,2,3,4,5,6 e etc, segundo os autores, encontramos tanto sequências repetitivas quanto recursivas. Repetitivas porque o motivo inicial reaparece a cada nova dezena; por exemplo: 0,1,2,3,4, , 11, 12, 13, 14, , 31, 32, 33, 34,35... Recursivas porque aparece o mesmo motivo inicial quando passamos de uma ordem para a outra. Exemplo: 10, 20, 30, 40, 50, , 200, 300, Multiplica-se por dez os elementos do grupo anterior. 2.4 Espaço e forma Conhecemos a nossa realidade porque nos relacionamos com as pessoas, com os lugares e com os objetos no espaço. Segundo César Coll e Ana Teberosky (2002, p. 165), as pessoas utilizam o próprio corpo para ter contato com os objetos a sua volta e localizar pessoas e

24 coisas que as rodeiam, sendo que a área de conhecimento que trata desse assunto é a geometria. Marília Toledo e Mauro Toledo (1997, p. 221) explicam que os conceitos geométricos fazem parte do currículo de matemática no ensino fundamental porque permitem compreender, descrever e representar, de forma organizada, o mundo em que se vive. Usamos nosso corpo como ponto de referência para encontrar um lugar, ou dar alguma informação: à direita, à esquerda; frente, atrás; para nos referirmos a objetos: para cima, para baixo; para frente, para trás. César Coll e Ana Teberosky (2002, p. 179) explicam que os mapas dos atlas ou das cidades são desenhados sobre um papel quadriculado. Observar o desenho do quadriculado pode nos ajudar a localizar ruas ou cidades. O professor pode trabalhar noções de direção, desenhos de mapas e maquetes para ajudar o aluno, não somente a se expressar, mas a se informar e direcionar os caminhos possíveis por meio de indicações e consultas. Os autores justificam o trabalho com formas geométricas porque elas estão presentes na natureza e nos objetos. Apontam também para a necessidade de nomeá-las, organizá-las, relacioná-las entre si e descrevê-las, de forma a construir modelos físicos de vários tipos e com a abordagem de diferentes aspectos, com o intuito de transformá-las, cortando-as, agrupando-as e decompondo-as para depois reconhecer as formas obtidas. Afirmam que o que facilita esse estudo é que o aluno identifique as formas geométricas em objetos do mundo real. O professor pode trabalhar com seus alunos a observação da natureza, as formas geométricas encontradas e, a partir dessa observação, trabalhar as formas geométricas: triângulos, quadrados, retângulos, trapézio, pentágono, hexágono, que são polígonos; e os círculos ou formas de circunferências, que não são polígonos. O professor não pode trabalhar apenas com o traçado das formas geométricas, mas deve trabalhar também com situações-problema criadas e que têm por objetivo dar condições aos alunos para que calculem a área desenhada, o perímetro, etc., construam modelos de várias dimensões, não somente as planas, leiam, interpretem e registrem listas e tabelas. Segundo Marília Toledo e Mauro Toledo (1997, p. 53), o ensino da geometria na escola contribui para a aprendizagem de números e medidas porque estimula o aluno a observar, a perceber as semelhanças e as diferenças, a identificar regularidades do mundo em que vive. Os autores propõem aos professores, no trabalho com a geometria, não só observar e explorar objetos observados do mundo físico, mas obras de arte,

25 pinturas, desenhos, esculturas e artesanato, permitindo ao aluno estabelecer conexões entre a matemática e as outras áreas do conhecimento. 3. ARTICULAÇÃO DO PENSAMENTO E AS MÚLTIPLAS VIVÊNCIAS NO LABORATÓRIO DA NATUREZA 3.1 Metodologia do ensino de ciências O que garante uma boa aula de ciências? Você pode responder a essa pergunta de várias formas. Em primeiro lugar, pode evocar a formação acadêmica como a única forma de se garantir o sucesso das aulas de ciências. Esse sucesso está ligado ao fato de todos os alunos aprenderem os conteúdos de ciências. O professor com formação acadêmica pode planejar as suas aulas, inovar conteúdos e estratégias, mas não atingir os objetivos da disciplina, de forma a garantir que o aluno construa seu conhecimento. A preocupação com a forma de dar aula apenas, não significa que todos os alunos aprenderão os conteúdos ministrados. O fato de o professor planejar com cuidado as suas aulas e observar as técnicas de ensino, a transmissão de conhecimentos e a forma de dirigir suas aulas também não significa que todos os alunos aprenderão ou que suas aulas darão condições para que o aluno aprenda. Fonte: Deixar de planejar, selecionar, pesquisar os conteúdos a serem trabalhados em sala de aula e priorizar a improvisação, deixa o professor à mercê do que acontece na sala de aula, suscetível ao senso comum por não dominar o contexto da sala e sem promover atitudes sistematizadas para o desenvolvimento do aprendizado do aluno. Salientamos, portanto, que o simples fato de o professor ter formação acadêmica, planejar o processo de ensino e/ou improvisar atividades em sala de aula não garante uma boa aula; mas então, o que garante?

Índice. 1. Frações e Decimais: As Representações dos Números Racionais...3 2. Blocos Lógicos e Material Dourado...3

Índice. 1. Frações e Decimais: As Representações dos Números Racionais...3 2. Blocos Lógicos e Material Dourado...3 GRUPO 5.4 MÓDULO 16 Índice 1. Frações e Decimais: As Representações dos Números Racionais...3 2. Blocos Lógicos e Material Dourado...3 2.1. Blocos Lógicos... 3 2.2. Das Pedrinhas aos Números... 4 2 1.

Leia mais

Índice. 1. Blocos Lógicos e Material Dourado - Continuação...3. 2. Séries e Sequências...4 3. Espaço e Forma...5. 1.1. Material Dourado...

Índice. 1. Blocos Lógicos e Material Dourado - Continuação...3. 2. Séries e Sequências...4 3. Espaço e Forma...5. 1.1. Material Dourado... GRUPO 5.4 MÓDULO 17 Índice 1. Blocos Lógicos e Material Dourado - Continuação...3 1.1. Material Dourado... 3 2. Séries e Sequências...4 3. Espaço e Forma...5 2 1. BLOCOS LÓGICOS E MATERIAL DOURADO - CONTINUAÇÃO

Leia mais

Oficina de Matemática Fundamental I

Oficina de Matemática Fundamental I SISTEMA DE NUMERAÇÃO E OPERAÇÕES NUMÉRICAS Oficina de Matemática Fundamental I André Luís Corte Brochi Professor das Faculdades COC Conteúdo Sistemas de numeração história da Matemática. Agrupamentos e

Leia mais

A educadora avalia a formação de nossos professores para o ensino da Matemática e os caminhos para trabalhar a disciplina na Educação Infantil.

A educadora avalia a formação de nossos professores para o ensino da Matemática e os caminhos para trabalhar a disciplina na Educação Infantil. Matemática na Educação Infantil: é possível A educadora avalia a formação de nossos professores para o ensino da Matemática e os caminhos para trabalhar a disciplina na Educação Infantil. Nas avaliações

Leia mais

Profa. Ma. Adriana Rosa

Profa. Ma. Adriana Rosa Unidade I ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Profa. Ma. Adriana Rosa Ementa A teoria construtivista: principais contribuições, possibilidades de trabalho pedagógico. Conceito de alfabetização: história e evolução.

Leia mais

PROVA BRASIL E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

PROVA BRASIL E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PROVA BRASIL E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS Josiane Bernz Siqueira (FURB) 1 professoramat_josiane@hotmail.com Ana Paula Poffo (FURB) 2 annapaulapoffo@hotmail.com Jéssica Sabel (FURB) 2 jessicasabel@terra.com.br

Leia mais

O DIAGNÓSTICO DE ESQUEMAS MENTAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Palavras Chaves: Educação Matemática, Educação Infantil; Diagnóstico de Esquemas Mentais.

O DIAGNÓSTICO DE ESQUEMAS MENTAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Palavras Chaves: Educação Matemática, Educação Infantil; Diagnóstico de Esquemas Mentais. O DIAGNÓSTICO DE ESQUEMAS MENTAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL Cristiane de Oliveira Cavalcante, UFC Sandra Maria Soeiro Dias, UFC RESUMO: Nas últimas duas décadas, a Educação Matemática no contexto da Educação

Leia mais

Planejamento Anual. Componente Curricular: Matemática Ano: 6º ano Ano Letivo: 2015 OBJETIVO GERAL

Planejamento Anual. Componente Curricular: Matemática Ano: 6º ano Ano Letivo: 2015 OBJETIVO GERAL Planejamento Anual Componente Curricular: Matemática Ano: 6º ano Ano Letivo: 2015 Professor(s): Eni e Patrícia OBJETIVO GERAL Desenvolver e aprimorar estruturas cognitivas de interpretação, análise, síntese,

Leia mais

X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 2010

X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 2010 GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR EM MATEMÁTICA RELATO DE EXPERIÊNCIA NO PROGRAMA GESTAR II Sidnei Luís da Silva Escola Municipal Vereador Benedito Batista Congatem - MG sidneiluisdasilva@yahoo.com.br Camila

Leia mais

BLOCOS LÓGICOS NO ENSINO DE MATEMÁTICA

BLOCOS LÓGICOS NO ENSINO DE MATEMÁTICA BLOCOS LÓGICOS NO ENSINO DE MATEMÁTICA Evelyn Rosana Cardoso prof_evelyn@hotmail.com Karla Aparecida Lovis karlalovis@hotmail.com Mariana Moran Barroso marianamoranbar@hotmail.com Valdeni Soliani Franco

Leia mais

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA Marcos Leomar Calson Mestrando em Educação em Ciências e Matemática, PUCRS Helena Noronha Cury Doutora em Educação

Leia mais

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO.

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. RESUMO QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. Francinilda Raquel Cardoso Silva (1); José Jorge Casimiro dos Santos (2) Faculdade São Francisco da Paraíba raquelmk06@gmail.com ¹

Leia mais

Investigando números consecutivos no 3º ano do Ensino Fundamental

Investigando números consecutivos no 3º ano do Ensino Fundamental Home Índice Autores deste número Investigando números consecutivos no 3º ano do Ensino Fundamental Adriana Freire Resumo Na Escola Vera Cruz adota-se como norteador da prática pedagógica na área de matemática

Leia mais

A MATEMÁTICA ATRÁVES DE JOGOS E BRINCADEIRAS: UMA PROPOSTA PARA ALUNOS DE 5º SÉRIES

A MATEMÁTICA ATRÁVES DE JOGOS E BRINCADEIRAS: UMA PROPOSTA PARA ALUNOS DE 5º SÉRIES A MATEMÁTICA ATRÁVES DE JOGOS E BRINCADEIRAS: UMA PROPOSTA PARA ALUNOS DE 5º SÉRIES Haiane Regina de Paula, PIC(UNESPAR/FECILCAM)) Valdir Alves (OR), FECILCAM RESUMO:A pesquisa A Matemática Através de

Leia mais

JOGOS PARA O ENSINO MÉDIO1

JOGOS PARA O ENSINO MÉDIO1 JOGOS PARA O ENSINO MÉDIO1 Marli Teresinha Quartieri Márcia Rehfeldt Ieda Maria Giongo Algumas reflexões iniciais O jogo tem sido tema de estudos e investigações de pesquisadores, educadores e psicólogos,

Leia mais

CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA RESUMO

CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA RESUMO XXII Semana de Educação da Universidade Estadual do Ceará 31 de agosto a 04 de setembro de 2015 CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA Laura Andrade Santiago

Leia mais

ENSINO E APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, COM A UTILIZAÇÃO DE JOGOS DIDÁTICOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA.

ENSINO E APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, COM A UTILIZAÇÃO DE JOGOS DIDÁTICOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA. ENSINO E APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, COM A UTILIZAÇÃO DE JOGOS DIDÁTICOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA. Josilene Maria de Almeida 1 ; Rosângela Miranda de Lima 2 ; Maria Sônia Lopes da Silva; Maria Anunciada

Leia mais

O USO DE JOGOS DE CARTAS COMO ESTRATÉGIA PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA

O USO DE JOGOS DE CARTAS COMO ESTRATÉGIA PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA 1 O USO DE JOGOS DE CARTAS COMO ESTRATÉGIA PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA Ana Paula Vinoski Rengel, Instituto Federal do Rio Grande do Sul-Campus Bento Gonçalves, ana.rengel@bento.ifrs.edu.br Mara Salete

Leia mais

ESTATÍSTICA BÁSICA NO CURSO DE TÉCNICO INTEGRADO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

ESTATÍSTICA BÁSICA NO CURSO DE TÉCNICO INTEGRADO DE SEGURANÇA DO TRABALHO ESTATÍSTICA BÁSICA NO CURSO DE TÉCNICO INTEGRADO DE SEGURANÇA DO TRABALHO Fabíola Nascimento dos Santos Paes Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco fabiola.paes@gmail.com Dorghisllany

Leia mais

II MOSTRA CULTURAL E CIENTÍFICA LÉO KOHLER 50 ANOS CONSTRUINDO HISTÓRIA

II MOSTRA CULTURAL E CIENTÍFICA LÉO KOHLER 50 ANOS CONSTRUINDO HISTÓRIA ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR LÉO LOHLER ENSINO FUNDAMENTAL II MOSTRA CULTURAL E CIENTÍFICA LÉO KOHLER 50 ANOS CONSTRUINDO HISTÓRIA PROJETO: JOGOS - A MANEIRA DIVERTIDA DE FICAR INTELIGENTE PROFESSORA ORIENTADORA:

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE A PRODUÇÃO DE SIGNIFICADO NA MATEMÁTICA ESCOLAR

REFLEXÕES SOBRE A PRODUÇÃO DE SIGNIFICADO NA MATEMÁTICA ESCOLAR REFLEXÕES SOBRE A PRODUÇÃO DE SIGNIFICADO NA MATEMÁTICA ESCOLAR Patrícia Lima da Silva¹ Brunna Sordi Stock² RESUMO No segundo semestre do ano de 2009, em uma das disciplinas obrigatórias do currículo de

Leia mais

PROPOSTAS DE TRABALHO PARA OS ALUNOS A PARTIR DE JOGOS 2º ANO. Adriana da Silva Santi Coordenação Pedagógica de Matemática

PROPOSTAS DE TRABALHO PARA OS ALUNOS A PARTIR DE JOGOS 2º ANO. Adriana da Silva Santi Coordenação Pedagógica de Matemática PROPOSTAS DE TRABALHO PARA OS ALUNOS A PARTIR DE JOGOS 2º ANO Adriana da Silva Santi Coordenação Pedagógica de Matemática Piraquara Abril/214 1 JOGOS E PROPOSTAS DE TRABALHO PARA OS ALUNOS JOGO DOS 6 PALITOS

Leia mais

Com uma coleção de figuras e de formas geométricas que mais parecem um jogo, mostre à turma que os números também têm seu lado concreto

Com uma coleção de figuras e de formas geométricas que mais parecem um jogo, mostre à turma que os números também têm seu lado concreto Universidade Severino Sombra Fundamentos Teóricos e Metodologia de Matemática 1 1 Com uma coleção de figuras e de formas geométricas que mais parecem um jogo, mostre à turma que os números também têm seu

Leia mais

Guia do Professor Introdução

Guia do Professor Introdução Guia do Professor Introdução Pesquisas realizadas pelo SAEB (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica) mostram as dificuldades dos estudantes em resolver situações problemas. Essa situação é decorrente

Leia mais

PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA

PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA Naiane Novaes Nogueira 1 Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia UESB n_n_nai@hotmail.com José

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO MATERIAL CONCRETO NA MULTIPLICAÇÃO

A IMPORTÂNCIA DO MATERIAL CONCRETO NA MULTIPLICAÇÃO A IMPORTÂNCIA DO MATERIAL CONCRETO NA MULTIPLICAÇÃO Elisabete Cano Sabino 1 Camila Aparecida Lopes Coradetti 2 José Felice 3 Resumo: O trabalho esta sendo desenvolvido na Escola Municipal Brincando de

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS Educação Matemática na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (EMEIAIEF) GT 09 RESUMO

Leia mais

Exercícios Teóricos Resolvidos

Exercícios Teóricos Resolvidos Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática Exercícios Teóricos Resolvidos O propósito deste texto é tentar mostrar aos alunos várias maneiras de raciocinar

Leia mais

Mão na roda. Projetos temáticos

Mão na roda. Projetos temáticos Material elaborado pelo Ético Sistema de Ensino Educação infantil Publicado em 2011 Projetos temáticos Educação Infantil Data: / / Nível: Escola: Nome: Mão na roda Justificativa A origem da invenção da

Leia mais

ALGORITMOS DE CÁLCULO COM AS QUATRO OPERAÇÕES E SEUS SIGNIFICADOS PARA OS LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA

ALGORITMOS DE CÁLCULO COM AS QUATRO OPERAÇÕES E SEUS SIGNIFICADOS PARA OS LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA ALGORITMOS DE CÁLCULO COM AS QUATRO OPERAÇÕES E SEUS SIGNIFICADOS PARA OS LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA Helena Alessandra Scavazza Leme Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul UEMS e-mail: haleme@uol.com.br

Leia mais

O USO DE JOGOS DE CARTAS COMO ESTRATÉGIA PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA

O USO DE JOGOS DE CARTAS COMO ESTRATÉGIA PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA O USO DE JOGOS DE CARTAS COMO ESTRATÉGIA PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA Ana Paula VinoskiRengel Instituto Federal do Rio Grande do Sul-Campus Bento Gonçalves ana.rengel@bento.ifrs.edu.br Mara Salete Bianchi

Leia mais

Aula 4 Conceitos Básicos de Estatística. Aula 4 Conceitos básicos de estatística

Aula 4 Conceitos Básicos de Estatística. Aula 4 Conceitos básicos de estatística Aula 4 Conceitos Básicos de Estatística Aula 4 Conceitos básicos de estatística A Estatística é a ciência de aprendizagem a partir de dados. Trata-se de uma disciplina estratégica, que coleta, analisa

Leia mais

Programação em papel quadriculado

Programação em papel quadriculado 4 NOME DA AULA: Programação em papel quadriculado Tempo de aula: 45 60 minutos Tempo de preparação: 10 minutos Objetivo principal: ajudar os alunos a entender como a codificação funciona. RESUMO Ao "programar"

Leia mais

A GEOMETRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: AS FORMAS LÓGICAS

A GEOMETRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: AS FORMAS LÓGICAS A GEOMETRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: AS FORMAS LÓGICAS Paulo Meireles Barguil UFC Resumo: O ensino de Geometria, durante o século XX, foi negligenciando, em prol dos conteúdos referentes a Números e Operações.

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO USO DO LABORATÓRIO DE GEOMETRIA NA FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PROFESSORES

A IMPORTÂNCIA DO USO DO LABORATÓRIO DE GEOMETRIA NA FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PROFESSORES A IMPORTÂNCIA DO USO DO LABORATÓRIO DE GEOMETRIA NA FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PROFESSORES Kacieli de Lima Silva; Anne de Souza Cunha; Graciana Ferreira Dias; Jussara Patrícia Andrade Alves Paiva

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática Mestrado Profissional. Produto da Dissertação

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática Mestrado Profissional. Produto da Dissertação UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática Mestrado Profissional Produto da Dissertação Um estudo de caso sobre uma possibilidade para o ensino de Matemática

Leia mais

DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta *

DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta * DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS MATEMÁTICAS Marineusa Gazzetta * RESUMO: Neste texto apresento algumas considerações sobre as competências e habilidades matemáticas a serem desenvolvidas no Ensino Fundamental,

Leia mais

A ÁLGEBRA NO ENSINO FUNDAMENTAL: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA DE INTERVENÇÃO

A ÁLGEBRA NO ENSINO FUNDAMENTAL: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA DE INTERVENÇÃO A ÁLGEBRA NO ENSINO FUNDAMENTAL: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA DE INTERVENÇÃO Vilmara Luiza Almeida Cabral UFPB/Campus IV Resumo: O presente relato aborda o trabalho desenvolvido no projeto de intervenção

Leia mais

Cotagem de dimensões básicas

Cotagem de dimensões básicas Cotagem de dimensões básicas Introdução Observe as vistas ortográficas a seguir. Com toda certeza, você já sabe interpretar as formas da peça representada neste desenho. E, você já deve ser capaz de imaginar

Leia mais

O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA

O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA Poliana Helena Batista Thomaz PUC-Campinas Maria Auxiliadora Bueno Andrade Megid PUC-Campinas Na pesquisa

Leia mais

O USO DO TANGRAM EM SALA DE AULA: DA EDUCAÇÃO INFANTIL AO ENSINO MÉDIO

O USO DO TANGRAM EM SALA DE AULA: DA EDUCAÇÃO INFANTIL AO ENSINO MÉDIO O USO DO TANGRAM EM SALA DE AULA: DA EDUCAÇÃO INFANTIL AO ENSINO MÉDIO Ana Paula Alves Baleeiro Orientadora, profª Ms. da Faculdade Alfredo Nasser apbaleeiro@yahoo.com.br Jonatas do Nascimento Sousa Graduando

Leia mais

COLÉGIO VICENTINO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio Rua Rui Barbosa, 1324, Toledo PR Fone: 3277-8150

COLÉGIO VICENTINO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio Rua Rui Barbosa, 1324, Toledo PR Fone: 3277-8150 COLÉGIO VICENTINO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio Rua Rui Barbosa, 34, Toledo PR Fone: 377-850 PLANEJAMENTO ANUAL DE MATEMÁTICA 5º Ano PROFESSORAS: JESSICA ALINE

Leia mais

JOGOS MATEMÁTICOS PARA O ENSINO MÉDIO

JOGOS MATEMÁTICOS PARA O ENSINO MÉDIO JOGOS MATEMÁTICOS PARA O ENSINO MÉDIO Marli Teresinha Quartieri Centro Universitário UNIVATES Lajeado/RS quartierimg@uol.com.br Márcia Jussara Hepp Rehfeldt Centro Universitário UNIVATES Lajeado/RS mrehfeld@univates.br

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

Coordenadoria de Educação CADERNO DE REVISÃO-2011. Matemática Aluno (a) 5º ANO

Coordenadoria de Educação CADERNO DE REVISÃO-2011. Matemática Aluno (a) 5º ANO CADERNO DE REVISÃO-2011 Matemática Aluno (a) 5º ANO Caderno de revisão FICHA 1 COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO examesqueiros Os Números gloriabrindes.com.br noticias.terra.com.br cidadesaopaulo.olx... displaypaineis.com.br

Leia mais

REVISÃO E AVALIAÇÃO DA MATEMÁTICA

REVISÃO E AVALIAÇÃO DA MATEMÁTICA 2 Aula 45 REVISÃO E AVALIAÇÃO DA 3 Vídeo Arredondamento de números. 4 Arredondamento de números Muitas situações cotidianas envolvendo valores destinados à contagem, podem ser facilitadas utilizando o

Leia mais

PLANIFICAÇÃO ANUAL MATEMÁTICA 3 DOMÍNIOS OBJETIVOS ATIVIDADES

PLANIFICAÇÃO ANUAL MATEMÁTICA 3 DOMÍNIOS OBJETIVOS ATIVIDADES PLANIFICAÇÃO ANUAL MATEMÁTICA 3 DOMÍNIOS OBJETIVOS ATIVIDADES Números naturais Conhecer os numerais ordinais Utilizar corretamente os numerais ordinais até centésimo. Contar até um milhão Estender as regras

Leia mais

Jogo ProvocAção. ProvocAção 5.-

Jogo ProvocAção. ProvocAção 5.- Jogo ProvocAção Aprender brincando! Este foi o objetivo do desenvolvimento desse jogo. É um importante instrumento de aprendizagem, possuiu múltiplos usos e garante muita diversão e conhecimento para crianças,

Leia mais

Projeto Matemática 5º ano 4ª série. Objetivos

Projeto Matemática 5º ano 4ª série. Objetivos Projeto Matemática 5º ano 4ª série Objetivos - Despertar o pensamento, propiciando a troca de experiências e de conhecimentos. - Fazer com que o aluno saiba debater idéias, levantar hipóteses, elaborar

Leia mais

O princípio multiplicativo

O princípio multiplicativo A UA UL L A O princípio multiplicativo Introdução A palavra Matemática, para um adulto ou uma criança, está diretamente relacionada com atividades e técnicas para contagem do número de elementos de algum

Leia mais

TECNOLOGIA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES

TECNOLOGIA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES TECNOLOGIA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES Grupo de Estudo de Tecnologia e Educação Matemática - GETECMAT 15/09/2011 Camila de Oliveira da Silva Tópicos iniciais para discussão... Formação inicial do professor

Leia mais

Resolução de problemas

Resolução de problemas Resolução de problemas Oficina de Matemática Fundamental I André Luís Corte Brochi Professor da Faculdade Interativa COC Conteúdo Elementos teóricos sobre resolução de problemas. Sugestões de atividades

Leia mais

A INFORMÁTICA E O ENSINO DA MATEMÁTICA

A INFORMÁTICA E O ENSINO DA MATEMÁTICA A INFORMÁTICA E O ENSINO DA MATEMÁTICA Nélia Caires da Silva Acadêmico de Matemática da FACITEC Andreia Júlio de Oliveira Rocha MSc. Em Ensino de Ciências Naturais e Matemática FACITEC Resumo Essa pesquisa

Leia mais

compreensão ampla do texto, o que se faz necessário para o desenvolvimento das habilidades para as quais essa prática apresentou poder explicativo.

compreensão ampla do texto, o que se faz necessário para o desenvolvimento das habilidades para as quais essa prática apresentou poder explicativo. 9 Conclusão Neste estudo, eu me propus a investigar os efeitos de práticas de Língua Portuguesa no aprendizado de leitura e como esses efeitos se diferenciam conforme o ano de escolaridade dos alunos e

Leia mais

CURRÍCULO 1º ANO do ENSINO UNDAMENTAL LINGUAGEM

CURRÍCULO 1º ANO do ENSINO UNDAMENTAL LINGUAGEM CURRÍCULO do ENSINO UNDAMENTAL LINGUAGEM ORALIDADE Formar frases com seqüência e sentido. Relacionar palavras que iniciam com vogais. Associar primeira letra/som em palavras iniciadas por vogal. Falar

Leia mais

O LÚDICO NA APRENDIZAGEM

O LÚDICO NA APRENDIZAGEM O LÚDICO NA APRENDIZAGEM RESUMO Aline Hahn Affeldt Prof. Janaina de Souza Aragão Centro Universitário Leonardo da Vinci-UNIASSELVI Pedagogia (PED 7051) Metodologia e Conteúdos Básicos de Comunicação e

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA

OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA Luiz Cleber Soares Padilha Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande lcspadilha@hotmail.com Resumo: Neste relato apresentaremos

Leia mais

ANÁLISE DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DE XINGUARA, PARÁ SOBRE O ENSINO DE FRAÇÕES

ANÁLISE DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DE XINGUARA, PARÁ SOBRE O ENSINO DE FRAÇÕES 1 ANÁLISE DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DE XINGUARA, PARÁ SOBRE O ENSINO DE FRAÇÕES Luciano Teles Bueno 1, Claudia Lisete Oliveira Groenwald 2 RESUMO O presente trabalho apresenta um estudo realizado com

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

UnP. fazendo e compartilhando a gente aprende mais

UnP. fazendo e compartilhando a gente aprende mais DIRETRIZES DO ALUNO Olá, você está fazendo parte de um projeto de melhoria acadêmicoaction! Neste material você encontrará todas as pedagógica: o Edu Action informações necessárias para entender como esse

Leia mais

Base Nacional Comum Curricular 2016. Lemann Center at Stanford University

Base Nacional Comum Curricular 2016. Lemann Center at Stanford University Base Nacional Comum Curricular 2016 Lemann Center at Stanford University Parte II: Base Nacional Comum: Análise e Recomendações da Seção de Matemática Phil Daro Dezembro, 2015 BASE NACIONAL COMUM: ANÁLISE

Leia mais

GEOMETRIA: RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS COM A UTILIZAÇÃO DE SOFTWARES MATEMÁTICOS

GEOMETRIA: RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS COM A UTILIZAÇÃO DE SOFTWARES MATEMÁTICOS 1 GEOMETRIA: RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS COM A UTILIZAÇÃO DE SOFTWARES MATEMÁTICOS Clovis Ricardo Hentz Duarte 1 - UNEB, Campus IX clovisricardohhentz@hotmail.com Eloísia da Cruz Camandaroba 2 - UNEB, Campus

Leia mais

43. Jogo do bingo com figuras

43. Jogo do bingo com figuras 43. Jogo do bingo com figuras São confeccionadas cartelas com os desenhos de todas as figuras. Podem ser montadas 8 cartelas com seis figuras, se não houver repetição; é possível criar muito mais cartelas,

Leia mais

DEPARTAMENTO DE 1º Ciclo - Grupo 110. Planificação Anual / Critérios de avaliação. Disciplina: Matemática 2.º ano 2015/2016

DEPARTAMENTO DE 1º Ciclo - Grupo 110. Planificação Anual / Critérios de avaliação. Disciplina: Matemática 2.º ano 2015/2016 DEPARTAMENTO DE 1º Ciclo - Grupo 110 Planificação Anual / Critérios de avaliação Disciplina: Matemática 2.º ano 2015/2016 Domínio (Unidade/ tema) Subdomínio/Conteúdos Metas de Aprendizagem Estratégias/

Leia mais

Agrupamento de Escolas Eugénio de Castro 1º Ciclo. Critérios de Avaliação. Ano Letivo 2015/16 Disciplina MATEMÁTICA 3.º Ano

Agrupamento de Escolas Eugénio de Castro 1º Ciclo. Critérios de Avaliação. Ano Letivo 2015/16 Disciplina MATEMÁTICA 3.º Ano Agrupamento de Escolas Eugénio de Castro 1º Ciclo Critérios de Avaliação Ano Letivo 2015/16 Disciplina MATEMÁTICA 3.º Ano Números e Operações Números naturais Utilizar corretamente os numerais ordinais

Leia mais

PEDAGOGIA EM AÇÃO: O USO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COMO ELEMENTO INDISPENSÁVEL PARA A TRANSFORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL

PEDAGOGIA EM AÇÃO: O USO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COMO ELEMENTO INDISPENSÁVEL PARA A TRANSFORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL PEDAGOGIA EM AÇÃO: O USO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COMO ELEMENTO INDISPENSÁVEL PARA A TRANSFORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL Kelly Cristina Costa de Lima, UEPA Aline Marques Sousa, UEPA Cassia Regina Rosa

Leia mais

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO eliane.enaile@hotmail.com Introdução Nos últimos anos, as reflexões realizadas sobre a alfabetização têm mostrado que a aquisição da escrita é um processo complexo e multifacetado. Nesse processo, considera

Leia mais

COMO ENSINEI MATEMÁTICA

COMO ENSINEI MATEMÁTICA COMO ENSINEI MATEMÁTICA Mário Maturo Coutinho COMO ENSINEI MATEMÁTICA.ª edição 511 9 AGRADECIMENTOS À Deus À minha família Aos mestres da matemática do C.E.Visconde de Cairu APRESENTAÇÃO O objetivo deste

Leia mais

Jéssica Victória Viana Alves, Rospyerre Ailton Lima Oliveira, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Maria de Fatima de Matos Maia

Jéssica Victória Viana Alves, Rospyerre Ailton Lima Oliveira, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Maria de Fatima de Matos Maia PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Jéssica Victória Viana Alves, Rospyerre Ailton Lima Oliveira, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Maria de Fatima de Matos Maia INTRODUÇÃO A psicomotricidade está

Leia mais

APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA ATRAVÉS DO LUDICO

APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA ATRAVÉS DO LUDICO Santos, Neide Lopes dos Professora habilitada em Letras/Inglês EE Domingos Briante São José do Rio Claro-MT APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA ATRAVÉS DO LUDICO RESUMO O presente trabalho é resultado de estudos

Leia mais

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Michele Gomes Felisberto; Micheli de Oliveira; Simone Pereira; Vagner Lean dos Reis Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha Introdução O mundo em que vivemos

Leia mais

Índice. 1. Tipos de Atividades...3 2. O Trabalho com Leitura...4. 2.1. Estratégias de Leitura... 4. Grupo 5.4 - Módulo 7

Índice. 1. Tipos de Atividades...3 2. O Trabalho com Leitura...4. 2.1. Estratégias de Leitura... 4. Grupo 5.4 - Módulo 7 GRUPO 5.4 MÓDULO 7 Índice 1. Tipos de Atividades...3 2. O Trabalho com Leitura...4 2.1. Estratégias de Leitura... 4 2 1. TIPOS DE ATIVIDADES Atividades de sondagem: estão relacionadas às atividades de

Leia mais

CADERNO DE ATIVIDADES E JOGOS: MATERIAL DOURADO E OUTROS RECURSOS

CADERNO DE ATIVIDADES E JOGOS: MATERIAL DOURADO E OUTROS RECURSOS SECRETARIA DE EDUCAÇÃO / DIRETORIA PEDAGÓGICA GERÊNCIA DE ENSINO FUNDAMENTAL CADERNO DE ATIVIDADES E JOGOS: MATERIAL DOURADO E OUTROS RECURSOS Regina Aparecida de Oliveira Assessoria Pedagógica de Matemática

Leia mais

ATIVIDADES INVESTIGATIVAS NO ENSINO DE MATEMÁTICA: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA

ATIVIDADES INVESTIGATIVAS NO ENSINO DE MATEMÁTICA: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA ATIVIDADES INVESTIGATIVAS NO ENSINO DE MATEMÁTICA: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA GT 01 - Educação Matemática no Ensino Fundamental: Anos Iniciais e Anos Finais Maria Gorete Nascimento Brum - UNIFRA- mgnb@ibest.com.br

Leia mais

Objetivo principal: aprender como definir e chamar funções.

Objetivo principal: aprender como definir e chamar funções. 12 NOME DA AULA: Escrevendo músicas Duração da aula: 45 60 minutos de músicas durante vários dias) Preparação: 5 minutos (se possível com introduções Objetivo principal: aprender como definir e chamar

Leia mais

Elaboração do projeto

Elaboração do projeto Elaboração do projeto Há muitas formas possíveis de se realizar um projeto, e o grupo deve discutir e decidir como irá fazê-lo. É fundamental refletir sobre algumas questões que deverão nortear as ações:

Leia mais

JOGOS MATEMÁTICOS RESUMO INTRODUÇÃO

JOGOS MATEMÁTICOS RESUMO INTRODUÇÃO JOGOS MATEMÁTICOS Patrícia Portella (UFAL) patriciaportella73@hotmail.com Fabíola Gama (UFAL) fabiolagama@hotmail.com RESUMO O presente trabalho tem como objetivo demonstrar que os jogos, podem ser utilizados

Leia mais

UMA INVESTIGAÇÃO SOBRE AS DIFICULDADES DOS ALUNOS DAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO MÉDIO ENVOLVENDO FRAÇÕES

UMA INVESTIGAÇÃO SOBRE AS DIFICULDADES DOS ALUNOS DAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO MÉDIO ENVOLVENDO FRAÇÕES UMA INVESTIGAÇÃO SOBRE AS DIFICULDADES DOS ALUNOS DAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO MÉDIO ENVOLVENDO FRAÇÕES Taciany da Silva Pereira¹, Nora Olinda Cabrera Zúñiga² ¹Universidade Federal de Minas Gerais / Departamento

Leia mais

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE

Leia mais

Densímetro de posto de gasolina

Densímetro de posto de gasolina Densímetro de posto de gasolina Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia Tema Materiais: propriedades Conteúdos Densidade, misturas homogêneas e empuxo Usos / objetivos Introdução ou aprofundamento do

Leia mais

O USO DE MATERIAIS CONCRETOS PARA O ENSINO/APRENDIZAGEM DAS OPERAÇÕES ARITMÉTICAS. Maria da Conceição Alves Bezerra mcabst@hotmail.

O USO DE MATERIAIS CONCRETOS PARA O ENSINO/APRENDIZAGEM DAS OPERAÇÕES ARITMÉTICAS. Maria da Conceição Alves Bezerra mcabst@hotmail. O USO DE MATERIAIS CONCRETOS PARA O ENSINO/APRENDIZAGEM DAS OPERAÇÕES ARITMÉTICAS Maria da Conceição Alves Bezerra mcabst@hotmail.com RESUMO: A pesquisa aqui desenvolvida tem como objetivo propiciar elementos

Leia mais

RELATÓRIO MESA REVOLVER DESIGN (PESQUISA)

RELATÓRIO MESA REVOLVER DESIGN (PESQUISA) 1ª RODADA O QUE É PESQUISA? Por no google? Buscar conhecimento Ir a fundo nos interesses/ saber mais/ descobrir Faculdade: pesquisar coisas pelas quias você não necessariamente se interessa --> conhecimento

Leia mais

O BRINCAR E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL DENTRO DO PROCESSO GRUPAL (2012) 1

O BRINCAR E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL DENTRO DO PROCESSO GRUPAL (2012) 1 O BRINCAR E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL DENTRO DO PROCESSO GRUPAL (2012) 1 FERREIRA, Marilise 2 ; GRASSI, Marilia G. 3 ; OLIVEIRA, Vânia F. 4 1 Trabalho de Pesquisa _UNIFRA 2 Curso de

Leia mais

A PROBLEMATIZAÇÃO DE JOGOS COMO ESTRATÉGIA DE APRENDIZAGEM PARA AS QUATRO OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS

A PROBLEMATIZAÇÃO DE JOGOS COMO ESTRATÉGIA DE APRENDIZAGEM PARA AS QUATRO OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS A PROBLEMATIZAÇÃO DE JOGOS COMO ESTRATÉGIA DE APRENDIZAGEM PARA AS QUATRO OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS Cristiane Borges Angelo (Orientadora) Emmanuel De Sousa Fernandes Falcão (Orientador) Vilmara Luiza Almeida

Leia mais

A EDUCAÇAO INFANTIL DA MATEMÁTICA COM A LUDICIDADE EM SALA DE AULA

A EDUCAÇAO INFANTIL DA MATEMÁTICA COM A LUDICIDADE EM SALA DE AULA A EDUCAÇAO INFANTIL DA MATEMÁTICA COM A LUDICIDADE EM SALA DE AULA RODRIGUES, Patrícia Gomes Universidade Estadual de Goiás, campus Iporá patykauan_5@hotmail.com MARQUES, Daniela Cristina de Sousa Universidade

Leia mais

Classificar poliedros identificando-os pelos nomes.

Classificar poliedros identificando-os pelos nomes. ENSINO DE GEOMETRIA NO ENSINO MÉDIO POR MEIO DE JOGOS Leidian da Silva Moreira, FAJESU, keit_julie@hotmail.com Philipe Rocha Cardoso, FAJESU, philipexyx@hotmail.com Daniela Souza Lima, danielasouzza@hotmail.com

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA 27 a 30 de Agosto de 2014. DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA Resumo: MACHADO, Diana dos Santos 1 Ifes - Campus Cachoeiro de Itapemirim

Leia mais

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Campus Nilópolis Ana Paula Inacio Diório AS MÍDIAS

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE economia solidária, ensino fundamental, jogos cooperativos, clube de troca. Introdução

PALAVRAS-CHAVE economia solidária, ensino fundamental, jogos cooperativos, clube de troca. Introdução ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA Economia solidária no ensino fundamental

Leia mais

O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LINGUA ESCRITA: FUNDAMENTADO EM EMILIA FERREIRO E ANA TEBEROSKY.

O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LINGUA ESCRITA: FUNDAMENTADO EM EMILIA FERREIRO E ANA TEBEROSKY. O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LINGUA ESCRITA: FUNDAMENTADO EM EMILIA FERREIRO E ANA TEBEROSKY. Silvana da Silva Nogueira (FECLESC/UECE) Priscila Cavalcante Silva (FECLESC/UECE) Resumo O processo de aquisição

Leia mais

DISCIPLINA: Vivência na Prática Educativa VI PROFESSORA: Ermelinda Nóbrega de M. Melo COMO ELABORAR UM PLANO DE AULA

DISCIPLINA: Vivência na Prática Educativa VI PROFESSORA: Ermelinda Nóbrega de M. Melo COMO ELABORAR UM PLANO DE AULA COMO ELABORAR UM PLANO DE AULA PLANO DE AULA É... Um guia e tem a função de orientar a prática do professor, partindo da própria prática e, portanto, não pode ser um documento rígido e absoluto. Ele é

Leia mais

Palavras-chave: Ambiente de aprendizagem. Sala de aula. Percepção dos acadêmicos.

Palavras-chave: Ambiente de aprendizagem. Sala de aula. Percepção dos acadêmicos. PERCEPÇÃO DE ACADÊMICOS DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA DA UENP, EM RELAÇÃO AOS ASPECTOS QUE CARACTERIZAM UM AMBIENTE FAVORECEDOR DA APRENDIZAGEM RESUMO Maria Cristina SIMEONI 1 Este resumo

Leia mais

MODELANDO O TAMANHO DO LIXO

MODELANDO O TAMANHO DO LIXO MODELANDO O TAMANHO DO LIXO Thiago Vinícius Portella Instituto Federal Farroupilha Campus Júlio de Castilhos thiagovinicius88@gmail.com Nestor Oliveira Neto Instituto Federal Farroupilha Campus Júlio de

Leia mais

VII E P A E M Encontro Paraense de Educação Matemática Cultura e Educação Matemática na Amazônia

VII E P A E M Encontro Paraense de Educação Matemática Cultura e Educação Matemática na Amazônia O USO DA HISTÓRIA NO ENSINO DE MATEMÁTICA: UMA ABORDAGEM DO TEOREMA DE PITÁGORAS Adrielle Cristine Mendello Lopes UEPA drika.mendello@gmail.com Ana Paula Belém Cardoso UEPA pittypaula@hotmail.com RESUMO

Leia mais

O MATERIAL DIDÁTICO PEÇAS RETANGULARES

O MATERIAL DIDÁTICO PEÇAS RETANGULARES O MATERIAL DIDÁTICO PEÇAS RETANGULARES Maríthiça Flaviana Florentino da Silva/UFCG marithica@hotmail.com RESUMO O material didático peças retangulares - PR foi criado pelo professor Pedro Ribeiro Barbosa

Leia mais