Língua portuguesa: ultrapassar fronteiras, juntar culturas

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1 DISCUTINDO QUESTÕES DE IDENTIDADE A PARTIR DA (NÃO) ADAPTAÇÃO FONOLÓGICA DE NOMES PRÓPRIOS DE ORIGEM ESTRANGEIRA NO BRASIL Gladis MASSINI-CAGLIARI 1 RESUMO: Esta comunicação discute a questão da identidade fonológica, investigando a maneira como falantes nativos de Português Brasileiro (PB) pronunciam palavras estrangeiras, sobretudo de origem inglesa. Vários trabalhos já mostraram que a realização fonética dos nomes comuns de origem inglesa é sensível à aplicação de processos fonológicos próprios do PB, quando estes são pronunciados em contexto de português. No entanto, em contraste com os nomes comuns, prenomes próprios de origem estrangeira nem sempre se enquadram bem nos parâmetros da fonologia do PB, por apresentarem características (sobretudo prosódicas) que não são comuns ao PB: padrões silábicos não comuns no português (Wlamir), posição não-default de acentuação (Wáshington), presença de sílabas em posição átona cuja estrutura não é comum nesta posição (Kléiton), etc. A motivação para o diferente comportamento de nomes próprios e comuns de origem estrangeira pode residir sobre o fato de muitos pais escolherem esses nomes, justamente por seu caráter exótico, diferente. Outras vezes, a motivação para a escolha de um prenome de origem estrangeira pode estar no desejo de mudança do status quo; é por este motivo que a escolha de nomes estrangeiros é tão comum em classes sociais menos privilegiadas (embora não seja exclusividade destas). Neste sentido, o estudo da pronúncia de nomes próprios de origem estrangeira usados no Brasil pode trazer importantes contribuições para a determinação da identidade fonológica do PB, por constituir-se em um caso em que os limites entre o que é e o que não é português são explorados pelos seus próprios falantes nativos. PALAVRAS-CHAVE: identidade lingüística; fonologia; prosódia; estrangeirismos; nomes próprios. Introdução Esta comunicação discute a questão da identidade fonológica, investigando a maneira como falantes nativos de Português Brasileiro (de agora em diante, PB) pronunciam palavras estrangeiras, sobretudo de origem inglesa. Considerando que os 1 Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), Campus de Araraquara, Faculdade de Ciências e Letras, Departamento de Lingüística, Rodovia Araraquara-Jaú km 1, Araraquara SP Brasil, gladis@fclar.unesp.br / CNPq. 157

2 empréstimos são uma rica fonte de formação de novas bases (radicais) para a língua (a partir das quais podem ser formados derivados, através dos processos de formação de palavras disponíveis no sistema), o presente trabalho mostra que a realização fonética dos nomes comuns de origem inglesa é sensível à aplicação de processos fonológicos próprios do PB, quando estes são pronunciados em contexto de português. No entanto, em contraste com os nomes comuns, antropônimos (prenomes próprios) de origem estrangeira nem sempre se enquadram bem nos parâmetros da fonologia do PB. Muitas vezes, os falantes carregam para o PB traços da pronúncia original do nome, trazendo para o sistema desta língua características que não lhe são comuns. Neste sentido, o estudo da pronúncia de nomes próprios de origem estrangeira usados no Brasil pode trazer importantes contribuições para a determinação da identidade fonológica do PB, por constituir-se em um caso em que os limites entre o que é e o que não é português são explorados pelos seus próprios falantes nativos. Uma razão para este comportamento diferenciado entre nomes próprios e comuns pode residir na natureza do diferente tipo de referenciação que operam. Segundo Correia (2009, p. 27), os nomes próprios, ao contrário dos comuns, não figuram em dicionários porque não são portadores de significado lingüístico: são palavras estritamente referenciais, capazes de estabelecer relações com entidades individuais da realidade. Desta forma, sendo vazios de significado lexical, só resta aos nomes próprios a indicação referencial e o som, que, liberto das amarras do sentido literal, acaba por libertar-se, também, das amarras estruturais da fonologia de sua língua. 158

3 1. Os empréstimos como fonte de novas palavras em PB Uma das fontes disponíveis para uma língua ampliar seu estoque lexical é o empréstimo lingüístico (SANDMANN, 1992). O empréstimo ocorre quando duas línguas entram em contato e, através das inter-influências culturais, uma acaba por assumir palavras oriundas da outra. Contemporaneamente, é sobretudo da língua inglesa que o português tem recebido empréstimos, particularmente abundantes nos domínios técnicos e científicos (ALVES, 2004, p. 6). Diversos trabalhos (entre eles, M. Freitas, 1992; T. Freitas, Ramilo e Soalheiro, 2003; M. Freitas e Neiva, 2006; Assis, 2007) têm mostrado, no entanto, que as palavras importadas não permanecem estrangeiras por muito tempo, do ponto de vista de sua pronúncia. Carvalho (2009, p. 55) mostra que o empréstimo não se constitui uma criação linguística no sentido real do termo, mas a novidade do falante. Ele apenas acomodou ou adaptou ao seu sistema um elemento de um sistema diverso. Para Freitas, Ramilo e Soalheiro (2003, p. 1), a integração de estrangeirismos ao léxico do português (europeu, no caso) portanto, a passagem de um estrangeirismo a empréstimo se processa por fases, e a cada fase corresponde um determinado conjunto de fenómenos fonológicos, morfológicos, semânticos e gráficos específicos, até o estágio em que os falantes nativos já não são mais capazes de diferenciar as palavras de origem estrangeira das demais palavras do léxico. É, por exemplo, o que ocorre com a palavra futebol, um dos esportes-símbolo do Brasil, que tem origem no termo inglês football. Assis (2007, p. 25) propõe que 159

4 por terem uma pronúncia em tudo condizente com o sistema fonológico do PB, as palavras estrangeiras graficamente nãonaturalizadas, ainda que com suas grafias estranhas ao sistema do português, já podem ser classificadas como portuguesas do ponto de vista fonológico, porque já perderam as características da língua de partida e incorporaram as regras fonológicas da língua de chegada. Vários são os processos fonológicos que atuam no sentido de transformar uma palavra estrangeira em brasileira (ou, portuguesa, do ponto de vista da origem da língua). Por exemplo, ao pronunciar palavras inglesas, os falantes de PB se rendem a processos de ressilabação, reestruturando a organização das sílabas dessas palavras de acordo com o seu sistema fonético-fonológico, e aplicam às formas alienígenas processos fonológicos típicos do PB, o que torna o resultado da pronúncia brasileira dessas palavras bem diferente da estrutura silábica e segmental da língua de partida. Um exemplo é a pronúncia brasileira da palavra outdoor : au tchi dór, em que há deslocamento na posição original do acento e ocorre palatalização da consoante /t/ diante da vogal epentética /i/, introduzida para resolver a estrutura anômala da sílaba out, já que o PB proíbe categoricamente a presença de oclusivas na posição de travamento silábico. Freitas e Neiva (2006, p. 1) mostram que as estratégias utilizadas por falantes brasileiros na adaptação dos empréstimos do inglês para o português são as mesmas presentes no desempenho oral de brasileiros enquanto aprendizes de inglês como língua estrangeira (segunda língua). Entre os processos fonológicos que atuam na adaptação de estrangeirismos, Assis (2007, p ) cita principalmente a epêntese. As possibilidades de consoantes que podem ocupar a posição de onset e de coda no inglês são diferentes das do PB. Quando em inglês há a ocorrência de consoantes não licenciadas em posição de 160

5 onset silábico no PB, a estratégia geral utilizada por falantes brasileiros para adaptar tais grupos consonânticos consiste na inserção da vogal anterior alta [ ]. O PB permite a ocorrência de no máximo dois elementos na posição de onset, sendo sempre uma obstuinte (estão incluídas na categoria de obstruinte as fricativas /f, v/) seguida de uma líquida (/l, r/ 2 ); as seqüências permitidas, em início e meio de palavra, são: /pr, pl, br, bl, tr, dr, kr, cl, gr, gl, fr, fl/. As seqüências /tl, vr/ só ocorrem no meio de palavras, sendo que a distribuição de /tl/ é muito restrita (ocorre apenas na palavra atlas e derivados desta). Por sua vez, /vl/ ocorre somente em início de palavras (de origem estrangeira). O onset complexo /dl/ ocorre apenas em abreviaturas (DLA = Departamento de Lingüística Aplicada). Dada a distribuição restrita dos onsets complexos no PB, quando palavras contendo onsets de outra natureza são importadas do inglês, como, por exemplo, contendo a fricativa [ ] seguida de uma ou duas consoantes pré-vocálicas, costuma ocorrer epêntese, com a finalidade de consertar a estrutura silábica anômala ao PB. É o que ocorre na palavra stress. 3,4 (1) 2 /r/ realiza-se no nível fonético como um tepe alveolar [ ]. 3 Note-se que a grafia consagrada estresse não correponde a uma adaptação necessária à estrutura do PB, na medida em que a fricativa [s] é uma das consoantes permitidas em posição de coda nesta língua. 4 Os exemplos discutidos nesta seção foram retirados de Assis (2007), dissertação de mestrado orientada por esta autora. 161

6 O mesmo acontece quando, em inglês, ocorrem consoantes oclusivas em posição de coda, padrão silábico proibido em PB, uma vez que, nessa posição, o português permite apenas a ocorrência de nasais, laterais, róticas e fricativas alveolares/palatais (a depender da variedade considerada). Como exemplo de adaptação motivada pelo nãolicensiamento de oclusivas em posição de coda no PB, pode ser citada a realização da palavra rock (/r k/) como [ h ki]. (2) rock: [ h.ki] rock n roll: [h kẽ ho ] A pronúncia dessa palavra específica exemplifica também a substituição de fones inexistentes na língua de chegada por sons próximos (em termos de constituição fonética), e que sejam licenciados nessa posição silábica específica. É o caso da troca de [r] por [h] na pronúncia de rock. Das duas róticas presentes no PB, /h/ 5 e / /, a única que ocorre em posição inicial de palavra é /h/. Assim, a pronúncia mais comum da expressão rock n roll, no PB, é [h kẽ ho ], em que se pode verificar, também, o processo de vocalização das laterais em posição de coda, próprio do PB. Outras consoantes do inglês são também alvo de substituição, quando figuram em empréstimos feitos pelo PB; é o caso, por exemplo, de / / em thriller, pronunciado como / t iler/. Em caso de consoantes nasais em coda, estrutura permitida no PB, é interessante notar que, na pronúncia de estrangeirismos, os falantes de PB costumam seguir os processos fonológicos próprios da língua, que nasalizam a vogal precedente, muitas vezes mantendo o traço de nasalidade apenas na vogal, apagando por completo a 5 Optou-s, aqui, por representar o chamado r forte do PB, que pode ter diversas realizações fonéticas, a depender da variedade considerada, por /h/. 162

7 possibilidade de realização de uma consoante nasal em coda. Desta forma, termos como spam e ranking acabam por ser pronunciados como [is p ] e [ h kĩ]. (3) spam [is. p ] (4) ranking [ h.kĩ] A impossibilidade de existência de codas complexas também leva os brasileiros a desfazerem codas desse tipo, possíveis em inglês, como na pronúncia da palavra blogs [ bl s]. (5) blogs [ bl. s] A pronúncia dos empréstimos rende-se, também, a processos comuns da Fonologia do PB. Além do caso (já citado anteriormente) da vocalização de laterais em posição de coda (rock n roll [h kẽ ho ]; softball [s fit ib ]), pode ser citado o freqüentíssimo processo de palatalização de /t, d/ diante de /i/, ativo na maioria das variedades atuais do PB. Desta forma, quando a estrutura da palavra estrangeira original apresenta uma dessas duas consoantes diante de /i/, /t/ e /d/ passam a ser pronunciados como [t, d ]. É por este motivo que a expressão reality show acaba por ser pronunciada como [ ]. (6) Vocalização de /l/ em coda: rock n roll [h.kẽ. ho ] softball [s.fi.t i.b ] (7) Palatalização de /t, d/ diante de /i/ reality show [ ] 163

8 Desta forma, quando a acomodação do padrão silábico da palavra estrangeira ao padrão do português exige a epêntese de [i] átono depois de um /t/ ou um /d/ originalmente em coda, acaba por ocorrer a palatalização dessas consoantes. (8) fast food [f s.t. fu.d ] internet [ĩn.te. n.t ] A partir dos exemplos discutidos acima, Assis (2007, p. 25) conclui que, da forma como são pronunciados por falantes do PB, quanto à sua identidade, os estrangeirismos têm o mesmo padrão fonológico das demais palavras do PB, o que torna incorreto tratá-las como estrangeirismos deste ponto de vista, acrescentando que as adaptações gráficas posteriormente sofridas pelas palavras estrangeiras, quando ocorrem, e que supostamente representam a pronúncia aportuguesada dessas palavras, vêm apenas confirmar este argumento. 2. A adoção de nomes próprios de origem estrangeira em PB Contrariamente ao que acontece com relação à adaptação de nomes comuns de origem estrangeira, antropônimos (prenomes próprios) emprestados (ou inventados, a partir de um padrão que se acredita ser estrangeiro, alienígena ao PB) nem sempre se enquadram bem na fonologia desta língua. Segundo Carvalho (2009, p ): em nenhum país lusófono há uma adoção indiscriminada de nomes próprios em inglês como no Brasil, sobretudo nos baixos estratos sociais. João, Manuel, Maria, Severina, Francisco vão sendo substituídos por Magaiver, Kelly, Marilyn, Kennedy, Tyronne, Daiane e muitos outros, mais estranhos, que constam da lista de chamada das escolas públicas. Parece que a escolha é baseada na paráfrase quanto mais estranho, melhor. 164

9 Os falantes de PB têm muita liberdade no que concerne à escolha dos nomes próprios de seus filhos. Segundo Calaça (2001, p. 31), na legislação brasileira, só há dois impedimentos na escolha de prenomes: serem ridículos 6 ou imorais 7, não sendo proibido ao pai registrar seu filho com a ortografia que lhe pareça mais conveniente. Ao contrário, em Portugal, Castro (2003, p. 15) afirma que, no caso da atribuição do nome próprio, o peso da norma faz-se sentir gravemente, uma vez que para que qualquer indivíduo adquira e usufrua do seu próprio nome é necessário que o Estado explicite, por meio de um processo de registro civil, a sua anuência não só com o nome escolhido, mas também com a forma como nome é grafado e pronunciado. O Código de Registro Civil português restringe inclusive a extensão do nome próprio de seus cidadãos, na medida em que estabelece que o nome completo deve compor-se, no máximo, de seis vocábulos gramaticais, simples ou compostos, dos quais só dois podem corresponder ao nome próprio e quatro apelidos (CASTRO, 2003, p. 16). Com relação à sua origem, os nomes próprios devem ser portugueses, constantes da onomástica nacional, representada no catálogo oficial de nomes próprios 8. Apenas aos estrangeiros admite-se a escolha de nomes não-portugueses (CASTRO, 2003, p ). Já no Brasil a adoção de nomes próprios estrangeiros (ou que pareçam estrangeiros) é muito comum, não sofrendo qualquer restrição de ordem oficial. Talvez a razão para essa diferença entre Portugal e Brasil seja a aventada por Castro (2003, p. 21): 6 Não está claro na legislação o que é considerado um nome ridículo. Refere-se provavelmente a nomes como os citados por Obata (1986, p. 9-10), que, no entanto, acabaram sendo registrados: Abecê Nogueira, Antônio Morrendo das Dores, Bemvindo o Dia do Meu Nascimento Cardoso, Barrigudinha Seleida, Comigo é Nove da Garrucha Trouxada, Dezecêncio Feverêncio Delegas, Esparadrapo Clemente de Sá, Jacinto Dores Peta, Mar Índico Vivo, Oceano Atlântico Linhares, etc. 7 Neste caso, entraria o exemplo citado por Obata (1986, p. 10) de pais que, por serem fãs apaixonados das atrizes Ava Gardner e Gina Lolobrigida, tencionavam batizar a sua filha com o nome de Ava Gina. 8 Ver Portal do Cidadão (2007). 165

10 uma sociedade multicultural, como a nossa [portuguesa] começa a ser, e como a brasileira nunca deixou de ser, pode acolher estrangeirismos sem os reduzir às formas da língua dominante. [...] Talvez esteja aqui, neste aspecto da defesa face ao exterior, que se encontre uma das maiores clivagens entre a mentalidade portuguesa e a brasileira. Além disso, as diferenças entre brasileiros e portugueses, no que se refere à adoção de nomes próprios de origem estrangeira, resvala também na questão da variação ortográfica - e de identidade individual -, conforme nos aponta Castro (2003, p. 23): ao passo que no Brasil é possível encontrar senhoras chamadas Rosemary, Rosemeire, Resemere, Rosemery, Rosimeire, Rosimere, Rosimeri, Rozemeire, tudo variantes do mesmo nome inglês, em Portugal todas elas teriam de se chamar Rosa Maria, porque nem mesmo Rosamaria poderia ser aceite como nome português. É justamente a possibilidade de variação ortográfica de nomes próprios no Brasil que faz com que, apesar de nativos, alguns dos nomes adotados no Brasil pareçam estrangeiros, por causa da ortografia não-padrão que adotam. Neste caso, podemos citar nomes como: Karla, Katarina, Christiany, Thatyana, Anna, Oswaldo, Edwardo, etc. A adaptação ortográfica pode ser um índice da adaptação de nomes estrangeiros, inclusive no caso de nomes próprios. É o que ocorre, por exemplo, com o nome do sistema virtual de bibliotecas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Nou-Rau, que retrata a pronúncia da forma inglesa know-how. Na figura 1, abaixo, este fato é exemplificado a partir da grafia do nome de locativo, Roliúde, uma brincadeira com os famosos letreiros de Hollywood. 166

11 Língua portuguesa: ultrapassar fronteiras, juntar culturas LuísaVilela, Ana Alexandra Silva Copyright 2010 by Universidade de Évora ISBN: Figura 1. Letreiro na cidade de Cabaceiras-PB, que já serviu de locação a 22 filmes brasileiros. (Fonte: Folha de São Paulo, 27 de maio de 2007) Também prenomes próprios de origem estrangeira podem se apresentar adaptados à ortografia do português, como Uílson (de Wilson), Taison (de Tyson), Leididaina9 (de Lady Diana), Magaiver (de MccGyver). Em alguns casos, a adoção de uma ortografia brasileira revela o processo de adaptação fonológica pelo qual o nome teria passado. Por exemplo, em Jonleno (de John Lennon), houve a transformação de um sintagma nominal em um nome simples, além da substituição da africada [d ] pela fricativa [ ]. Na sílaba Jon, a vogal se nasaliza, uma vez que a seqüência de vogal oral + consoante nasal em coda pode ser realizada foneticamente em PB como uma vogal nasal; assim, a sílaba Jon acaba por se realizar como [ õ] (ou [ õ ], uma vez que a ditongação da vogal nasal é comum no PB; nestes casos, a semivogal acompanha os traços de anterioridade/posterioridade da vogal nuclear). Na sílaba final, ocorre o apagamento da nasal em coda, motivado pelo processo comum no PB de realização de vogais e ditongos nasais em posição átona como vogais simples orais (cf. [ mẽ ] 9 Exemplo retirado da tese de Suzana Maria Lucas Santos de Souza, Adaptações fonológicas na pronúncia de nomes próprios de origem inglesa por falantes do Português Brasileiro (em andamento), orientada pela autora deste artigo. 167

12 homem [ m ]). Outro exemplo é Irso (de Wilson), em que, na sílaba inicial, além do apagamento da semivogal em onset, se verifica a realização da lateral em coda como uma retroflexa [ ], processo comum em diversas variedades do português, especialmente as ditas caipiras. Neste caso, como no anterior, ocorre também o apagamento da nasal presente na sílaba final. No entanto, há antropônimos (prenomes próprios) de origem estrangeira, cujo uso ficou razoavelmente comum nos dias de hoje, que acabam por não se enquadrar bem nos parâmetros da fonologia do PB, em contraste com o que ocorre com os nomes comuns. Muitas vezes, os falantes carregam para o PB traços da pronúncia original do nome, trazendo para o sistema desta língua características que não lhe são comuns, principalmente em termos prosódicos. Um exemplo de nomes que contêm padrões silábicos não comuns no português é Wlamir, cuja primeira sílaba apresenta a seqüência /vl/, presente no PB justamente apenas em nomes próprios emprestados de outras línguas. Outros exemplos são Zwinglio, William/Willians, Washington, Wellington, que trazem na posição silábica pré-nuclear a semivogal /w/, que ocorre nessa posição em PB apenas após consoantes oclusivas velares /k, g/. A impossibilidade de a semivogal posterior ocorrer após outras consoantes ou iniciando palavra e a impossibilidade de ocorrência de ditongos crescentes iniciados pela semivogal anterior fez com que Bisol (1989, p. 217) propusesse que, na verdade, em palavras como qual (/kwal/) e água (/a gwa/), em PB, não há, na forma fonológica de base, uma oclusiva velar seguida de ditongo crescente, mas uma consoante complexa labializada /k w, g w / seguida de vogal simples. Independentemente de qual seja a estrutura profunda dessa seqüência, por não ocorrer 168

13 após uma consoante velar nos nomes Zwinglio e William/Willians, Washington, Wellington, a semivogal encontra-se em uma posição irregular, do ponto de vista da fonologia do PB. Padrões silábicos irregulares no PB também podem ser encontrados em nomes que trazem oclusivas originalmente em posição de coda, como Edmilson e Robson. Nestes casos, a resolução da estrutura anômala costuma acontecer, na pronúncia, a partir do deslocamento da oclusiva da posição de coda para o ataque silábico e da inserção de uma vogal epentética nuclear: E.d(i).mil.son; Ro.b(i).son. A epêntese é também a estratégia utilizada para a resolução de nomes em que ocorrem coda ou onsets complexos não-licenciados em PB. É o que ocorre em Milksheikson 10, em que a seqüência /ks/ é resolvida a partir da inserção de uma vogal epentética. Além disso, ocorre a vocalização da lateral em posição de coda na seqüência /lk/, em que a posição da oclusiva velar em coda é resolvida a partir de uma epêntese. Desta forma, resulta que Milksheikson acaba por ser silabada como /miw.ki. ey.ki.son/. No entanto, a principal irregularidade em relação à ocorrência de nomes estrangeiros (ou supostamente estrangeiros) com relação aos parâmetros da fonologia do PB diz respeito à ocorrência do acento. O padrão default de acentuação do PB corresponde a paroxítonas terminadas em sílaba leve (cása, máto, léite) ou oxítonas terminadas em sílaba pesada, isto é, sílabas travadas por róticas, laterais, fricativas, nasais (realizadas foneticamente como sílabas abertas com vogais nasalizadas) (pomár, papél, rapáz, jardím). Ocorrem também, minoritariamente, padrões excepcionais como 10 Exemplo retirado da tese de Suzana Maria Lucas Santos de Souza. 169

14 oxítonas terminadas em sílabas abertas (café, sofá, urubú), proparoxítonas (árvore, fonética, lâmpada) e paroxítonas terminadas em sílaba pesada (âmbar, túnel, jóvem). 11 Com relação aos nomes próprios importados do inglês, a acentuação em posição não-padrão é muito mais comum do que a acentuação default, sendo muito comuns nomes proparoxítonos: 12 Washington, Anderson, Vagner/Wagner (em que ocorre uma vogal epentética após a oclusiva velar, gerando [ va.gi.ne ], cujo padrão acentual é proparoxítono), Robinson, Jeferson, Everson, Wellington/Welinton/Uélinton, Cristian, Ingrid (em que ocorre uma epêntese final, gerando [ ĩ. i.d ]), etc. São também comuns paroxítonos terminados em sílaba travada: Kleiton, Helen/Hellen, Nelson, Éder, Kléber, Sheron, etc. Note-se que, nesses casos, a presença de sílabas travadas em posição átona final de palavra (e na penúltima posição silábica, no caso das proparoxítonas), cuja estrutura não é comum, embora seja registrada marginalmente em PB nessa posição: sílabas travadas por róticas e contendo vogais nasalizadas (interpretadas fonologicamente como uma seqüência de vogal oral e consoante nasal). De maneira geral, o que se comprova é que, com relação a esses nomes, há um predomínio de padrões marginais de acentuação (proparoxítonos e paroxítonos terminados em sílaba leve), quando se toma como referência a língua de chegada (o PB) e não a língua de origem. Desta forma, pode-se dizer que o caráter estranho, alienígena atribuído aos falantes de PB a esses nomes reside principalmente no padrão prosódico excepcional que assumem. Este fato pode ser comprovado a partir da análise de nomes criados por esses falantes, com base em nomes de origem inglesa, mas que não são ingleses, de fato: Keirrison, Richarlyson, Gelson, Clerison, Jandison, 11 Sobre o padrão acentual do PB, veja-se Massini-Cagliari (1999) e referências aí citadas. 12 As sílabas acentuadas vêm sublinhadas. 170

15 Silgleison, Vander, Ilton, etc. Note-se que esses nomes caracterizam-se, principalmente, pelo fato de apresentarem as terminações son, ton e -er na posição átona. 13 Desta forma, na opinião dos falantes de PB que as escolhem para nomear seus filhos, são essas terminações, aliadas ao padrão acentual não-canônico dessas palavras que parecem dar a elas um ar estrangeiro. Um exemplo curioso a este respeito é o nome Wallacer (prenome de um jogador de futebol, atualmente atuando no Fluminense). O nome inglês Wallace, do qual deriva, já apresenta um padrão acentual proparoxítono, excepcional, do ponto de vista do português. No entanto, por não apresentar uma sílaba travada no final, talvez tenha parecido não-suficientemente estranho, no sentido de estrangeiro, aos seus pais, que preferiram nomeá-lo como Wallacer, muito mais marginal, do ponto de vista do PB, do que Wallace, que contém duas sílabas CV em posição postônica. Outro exemplo é a adaptação que sofreu um dos nomes estrangeiros mais comuns hoje no Brasil: Máicon, formado a partir de Michael, utilizado sobretudo para homenagear Michael Jackson. O nome Michael apresenta uma lateral em coda, no final da palavra; a partir dos processos fonológicos do PB que costumam ser aplicados na adaptação de nomes comuns de origem inglesa, deveria ser mais comum a forma Máicou. No entanto, essa forma não apresenta uma nasal (e nem uma rótica) na posição átona final da palavra elementos que parecem ser cruciais para que um falante de PB reconheça um nome próprio como sendo de origem inglesa. Ao contrário, a forma Máicon enquadra-se perfeitamente nessa expectativa. 13 Há outras terminações que ocorrem em posição átona de prenomes de origem inglesa ou formados a partir desse modelo. É o caso de Deives e Gladis. Note-se que sílabas travadas por fricativa /-S/ ocorrem com certa freqüência em PB na posição átona final de palavra, uma vez que o travamento silábico corresponde à marca de plural dos nomes, como em cásas. No entanto, em nomes singulares, esta terminação atrai o acento para a posição final: rapáz, ananás - que não ocorre em relação aos nomes próprios importados do inglês. 171

16 Conclusão A motivação para a eleição de uma palavra de origem suposta ou verdadeiramente estrangeira para nomear uma criança e o diferente comportamento de nomes próprios e comuns de origem estrangeira pode residir sobre uma questão extralingüística, porém extremamente relacionada à questão de identidade lingüística propriamente dita (que inclui a identidade fonológica). No momento em que uma pessoa vai escolher, ou mesmo conceber (criar) um nome próprio para alguém, ela geralmente o faz orientada por uma identificação com os aspectos ou efeitos positivos (ideais) do nome ou do referente que leva (ou que já levou) aquele nome. Os pais, que em sua grande maioria são os que escolhem ou compõem o nome, como sujeitos designadores, escolhem ou compõem nomes que, a seus olhos, ou aos olhos da comunidade em que vivem, segundo pensam, estão em voga, estão na moda, são supervalorizados. Os sentidos positivos ou ideais ligados ao nome (como a força do nome, sua sonoridade, a beleza, a singularidade etc.), advindos da sua etimologia, do efeito de enunciação ligado a um imaginário de beleza, ou ainda do fato de haver pessoas que portam ou portaram esse nome na história ou na sociedade e que se destacaram por seus feitos, servem de referência para a escolha ou composição do nome. (CUNHA, 2007, p. 50) Por considerarem nomes de origem estrangeira mais finos, mais chiques do que os prenomes comuns em português, muitos pais escolhem esses nomes, justamente por seu caráter diferente. Outras vezes, o fazem apenas para que seu filho não possua um nome comum, na crença de que nomes únicos representam pessoas singulares. Do 172

17 ponto de vista prosódico, o presente trabalho mostrou que essa sensação de estranheza 14 reside sobretudo na adoção de um padrão excepcional de acentuação (proparoxítono ou paroxítono terminado em sílaba pesada) e na presença de uma sílaba travada por rótica ou nasal na posição átona final. A partir desse modelo, os falantes de PB não apenas adotam nomes de origem inglesa, mas criam nomes novos (como Richarlyson, Keirrison, Ender, Silgleison, Kimarrison, etc.), que acabam por ter o caráter de estranheza atribuídos aos nomes próprios não-portugueses, apesar de não serem originalmente estrangeiros. Reside justamente neste fato a importância do presente estudo para a discussão da identidade fonológica do PB: a reafirmação de que os padrões canônicos de acentuação (paroxítonos terminados em sílaba leve e oxítonos terminados em sílaba pesada) são percebidos e operacionalizados pelos falantes nativos, mesmo que às avessas, quando pretendem, conscientemente, fugir dos padrões prosódicos da sua língua. Carvalho (2009, p. 30) afirma que os empréstimos, para serem reconhecidos como termos da língua portuguesa, adotam padrões criados pelos termos populares, quanto ao sistema fonológico, quanto à tipologia silábica e quanto à estrutura morfológica. Desta forma, ao adotar um padrão prosódico desviante, os nomes próprios de origem suposta ou verdadeiramente estrangeira não são reconhecidos como portugueses, mantendo seu caráter alienígena. Outras vezes, a motivação para a escolha de um prenome de origem estrangeira pode estar no desejo de mudança do status quo; é por este motivo que a escolha de 14 Para Cunha (2007, p. 5051), a tentativa de mudança dos padrões, dos costumes, das práticas socioculturais levará a um estranhamento, uma tendência a considerar o objeto resultante dessa mudança como diferente, estranho, ou até mesmo ridículo. Algumas vezes, a diferença poderá ser vista como positiva, como irreverente, exótica, mas terá sempre uma forte tendência a ser considerada como desvio, por afrontar a homogeneidade, a recorrência, a igualdade, o padrão, a norma que nos são familiares e nos dão segurança, e aos quais estamos acostumados desde que nascemos. 173

18 nomes estrangeiros é tão comum em classes sociais menos privilegiadas (embora não seja exclusividade destas): denota o desejo de que os filhos tenham chances diferentes na vida, se comparadas com as de seus pais, oriundos de classes desprivilegiadas. Neste caso, a escolha de um nome exótico marca, na forma (fonética) do próprio nome, este desejo de mudança. A este respeito, finalizamos com a citação de Mariani (2007, p. 103), para quem o ato de nomear os filhos permite a inserção e a produção de imaginários para o indivíduo designado com aquele nome: O nome próprio carrega consigo o nome do pai e, no nome do pai, o nome da nação e da língua dessa nação. Língua e traços históricoculturais, como linhagem, inserção na fé católica e, até mesmo, nacionalidade, se materializam neste gesto de nomeação/ interpretação para os povos ocidentais. A. partir da citação de Mariani (2007, p. 103), pode-se dizer que, ao buscar um imaginário estrangeiro na nomeação de seus filhos, contraditoriamente, os falantes nativos de PB acabam, com relação à sua própria língua materna, negando e reafirmando, ao mesmo tempo, sua identidade fonológica, uma vez que a fuga aos padrões prosódicos do PB acaba por evidenciar que esses falantes nativos conhecem muito bem a sua identidade lingüística, em termos rítmicos, operando com/sobre ela perfeitamente. Referências bibliográficas ALVES, I. M. Neologismo: criação lexical. 2. ed. Ática: São Paulo,

19 ASSIS, Ana Beatriz Gonçalves de. Adaptações fonológicas na pronúncia de estrangeirismos do Inglês por falantes de Português Brasileiro. Araraquara: FCL/UNESP, Dissertação de Mestrado. BISOL, Leda. O ditongo na perspectiva da fonologia atual. D.E.L.T.A., vol. 5, n o 2, 1989, CALAÇA, I. Z. P. Nomes próprios estrangeiros no português brasileiro. Jornal A Página, 108, ano 10, dezembro de 2001, p. 31. Disponível em < Acesso em 28 mar CARVALHO, Nelly. Empréstimos lingüísticos na língua portuguesa. São Paulo: Cortez, CASTRO, Ivo. O lingüista e a fixação da forma. Actas do XVIII Encontro Nacional da Associação Portuguesa de Lingüística. Porto Lisboa: Associação Portuguesa de Lingüística, p CORREIA, Margarita. Os Dicionários Portugueses. Lisboa: Caminho, Coleção O Essencial sobre Língua Portuguesa. CUNHA, Lauro J. da. O processo discursivo de designação de pessoas: a determinação histórico-social do nome próprio. In: BOLOGNINI, C. Z. (org.) A língua inglesa na escola. Campinas: Mercado de Letras, p FREITAS, M. A. de. Empréstimos, teoria auto-segmental e abertura vocálica. Cadernos de Estudos Lingüísticos. Campinas: 1992, n o 23, p FREITAS, M. A. de; NEIVA, A. M. S. Estruturação silábica e processos fonológicos no inglês e no português: empréstimos e aquisição. Revista Virtual de Estudos da Linguagem (ReVEL). Ano 4, n. 7, agosto de Disponível em: < educacao/revel/>. Acesso em 30 jan p FREITAS, T.; RAMILO, M. C; SOALHEIRO, E. Processo de integração dos estrangeirismos no português europeu. In: Actas do XVIII Encontro Nacional da Associação Portuguesa de Lingüística. Lisboa, Portugal Disponível em: < Acesso em: 30 jan [Não paginado]. OBATA, R. O livro dos nomes. São Paulo: Círculo do Livro, PORTAL DO CIDADÃO. Atribuição deo Nome a um Recém Nascido. Disponível em < me+a+um+recem+nascido.htm > Acesso em: 28 de mar MARIANI, B. Quando as línguas eram corpos: Sobre a colonização lingüística portuguesa na África e no Brasil. In ORLANDI, E. P. (org.) Política lingüística no Brasil. Campinas: Pontes, p MASSINI-CAGLIARI, G. Do poético ao lingüístico no ritmo dos trovadores: três momentos da história do acento. Araraquara: FCL, Laboratório Editorial, UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, SANDMANN, A. J. Morfologia lexical. São Paulo: Contexto,

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