INTERASSO esse é o ambiente que eu quero! Jaqueline do Nascimento Leandro Macêdo JULHO DE 2009
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- Talita Pedroso Carreira
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1 INTERASSO esse é o ambiente que eu quero! Jaqueline do Nascimento Leandro Macêdo JULHO DE 2009
2 O QUE É? Projeto interdisciplinar, envolvendo Arte, apresentado ao Centro Educacional União de Professores como proposta de trabalho com as 1ª s séries do Ensino Médio no ano letivo de 2009.
3 JUSTIFICATIVA Lançar uma proposta de trabalho pensada a partir do desejo de uma visita de estudos ao Mosteiro Zen Morro da Vargem, em Ibiraçu, e ao Museu Mello Leitão, em Santa Teresa. Assim, nessa proposta, pensamos três etapas: partir das nossas limitações, pensar novas possibilidades de criação e, através de novas vivências e conclusões, propiciarmos a superação, partindo do eu individual para o nós coletivo. Será dessa maneira que estaremos refletindo sobre a integração do Homem com o Ambiente a cultura, a ciência e o natural.
4 PÚBLICO ALVO O projeto foi pensado, prioritariamente, para os alunos das 1ª s séries do Ensino Médio do Centro Educacional União de Professores, turmas com média de idade entre 14 anos e 16 anos. Contudo, isso não quer dizer que não possa ser trabalhado com jovens de outras séries ou idades, ou ainda jovens de outros contextos sócio-culturais.
5 OBJETIVOS GERAIS } Que os alunos associem os problemas ambientais abordados à sua própria experiência de vida, pensando em iniciativas para melhorar a realidade; } Que as atividades propostas, pensadas a partir de um contexto interdisciplinar, proporcionem, a longo prazo, uma abordagem transdisciplinar; } Trabalhar um tema transversal (educação ambiental), recomendado pelo PCN e outras diretrizes estaduais e municipais; } Conhecimento e contato com outras culturas que tenham uma estreita relação com o tema; } Referenciar as idéias de Conservação, Preservação, Proteção e Manejo de recursos naturais e de ecossistemas; Patrimônio Natural, Étnico e Cultural; Sustentabilidade Socioambiental, Desenvolvimento Sustentável; Biodiversidade e Sóciodiversidade.
6 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ARTE } Compreender as relações entre educação ambiental e o conceito de cultura; } Perceber as potencialidades das áreas do conhecimento, especificamente a de Arte, em relação às questões ambientais; } Apreciar e analisar obras e artistas envolvidos com os temas ambientais; } Compreender o processo de criação de artistas, dos colegas e de si mesmos; } Produzir, artisticamente, imagens que expressem suas conclusões ou mesmo seus questionamentos em relação ao tema ambiental, bem como pensar e criar esteticamente suas próprias produções nesse contexto; } Compreender o termo releitura a partir das atividades em construção durante o projeto; } Reconhecer os elementos da linguagem visual, existentes em uma composição.
7 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ARTE } Dois pontos importantes do PCN do Ensino Médio foram parâmetros para a definição dos objetivos específicos em Arte, como Competências e Habilidades: Conhecer, analisar, refletir e compreender critérios culturalmente construídos e embasados em conhecimentos afins, de caráter filosófico, histórico, sociológico, antropológico, semiótico, científico e tecnológico, entre outros. Analisar, refletir, respeitar e preservar as diversas manifestações da Arte em suas múltiplas funções utilizadas por diferentes grupos sociais e étnicos, interagindo com o patrimônio nacional e internacional, que se deve conhecer e compreender em sua dimensão sócio-histórica.
8 METODOLOGIA Todo o planejamento das atividades será pensado a partir de uma visita de estudos, pensada como culminância das abordagens previamente realizadas com os alunos. Mosteiro Zen Morro da Vargem Museu de Biologia Professor Mello Leitão
9 METODOLOGIAS ESPECÍFICAS ARTE } Sensibilização introdução ao projeto e seus objetivos; } Comunicação produção de atividades que representem as primeiras idéias sobre o projeto; } Transformação produção de atividades que referenciem as realidades dos alunos (Percebo os problemas do meu entorno, do meu bairro? Posso ajudálo a melhorar?); produção de atividades que relacionem a visita de estudos ao tema, sempre com abordagens ligadas às idéias trabalhadas nas palestras da visita.
10 METODOLOGIAS ESPECÍFICAS ARTE } Explicações, através de transparências, do conceito de Cultura e dos termos afins; paralelamente, reflexões através de exemplos e questionamentos dos próprios alunos; } Produção de texto, partindo de uma imagem qualquer, exercitando o conceito de cultura; } Discussões sobre as relações entre educação ambiental e o termo cultura; explicações específicas sobre as idéias em torno do Projeto Interasso; } Produção de texto sobre os problemas sócio-ambientais percebidos pelos alunos no entorno de suas casas, além da produção de fotografias que ilustrem o texto; } Apreciação de obras do fotógrafo Sebastião Salgado e referências sobre seu trabalho na área de educação ambiental;
11 METODOLOGIAS ESPECÍFICAS ARTE } Reflexões sobre as obras do fotógrafo e a idéia do Ser Humano como ser cultural, biológico e parte da natureza, fechando as conversas com a essência do Projeto Interasso: Projeto Interasso: esse é o ambiente que eu quero! só podemos idealizar e concretizar esse ambiente, Interasso, a partir da harmonia entre o ser humano e a natureza, principalmente através das questões culturais. } Produção de composição, partindo das imagens do Sebastião Salgado, que represente a harmonia entre o ser humano (aluno culturalmente e biologicamente) e a natureza; } Produção de camisetas que representem o sentimento de interação, proposto pelo Projeto Interasso e vivenciado através das visitas ao Mosteiro e a Santa Teresa.
12 RECURSOS } Retro-projetor e transparências; } Cartazes e pôsteres; } Máquina fotográfica; } Papel Canson A4 e cartolina; } Lápis de cor comum e aquarelavel; } Caneta hidrocor; } Pesquisa na web e biblioteca.
13 CULMINÂNCIA } Visita de estudos ao Mosteiro e ao Museu; } Exposição dos trabalhos e reflexão dos mesmos.
14 CULMINÂNCIA } Exposição dos trabalhos e reflexão dos mesmos.
15 CULMINÂNCIA } Exposição dos trabalhos e reflexão dos mesmos.
16 CULMINÂNCIA } Exposição dos trabalhos e reflexão dos mesmos.
17 CULMINÂNCIA } Exposição dos trabalhos e reflexão dos mesmos.
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19 CULMINÂNCIA } Exposição dos trabalhos e reflexão dos mesmos.
20 CULMINÂNCIA } Exposição dos trabalhos e reflexão dos mesmos.
21 CULMINÂNCIA } Exposição dos trabalhos e reflexão dos mesmos.
22 CULMINÂNCIA } Exposição dos trabalhos e reflexão dos mesmos.
23 CULMINÂNCIA } Exposição dos trabalhos e reflexão dos mesmos.
24 CULMINÂNCIA } Exposição dos trabalhos e reflexão dos mesmos.
25 CULMINÂNCIA } Exposição dos trabalhos e reflexão dos mesmos.
26 CULMINÂNCIA } Exposição dos trabalhos e reflexão dos mesmos.
27 CULMINÂNCIA } Exposição dos trabalhos e reflexão dos mesmos.
28 CULMINÂNCIA } Exposição dos trabalhos e reflexão dos mesmos.
29 CULMINÂNCIA } Exposição dos trabalhos e reflexão dos mesmos.
30 CULMINÂNCIA } Exposição dos trabalhos e reflexão dos mesmos.
31 CULMINÂNCIA } Exposição dos trabalhos e reflexão dos mesmos.
32 CULMINÂNCIA } Exposição dos trabalhos e reflexão dos mesmos.
33 CONSIDERAÇÕES FINAIS ARTE Pensando uma avaliação geral do projeto, especificamente em relação à disciplina de Arte, pode-se considerar satisfatória. Os alunos participaram de todo processo de maneira envolvente e pouquíssimos deixaram de cumprir algumas atividades. Assim, pensamos que, no mínimo, gostaram das atividades planejadas. Isso fez com que nosso cronograma não fugisse ao controle e não comprometesse as etapas de execução.
34 CONSIDERAÇÕES FINAIS ARTE Contudo, como nem tudo são flores, um ponto crucial tem que ser considerado na avaliação geral: os professores que pensaram esse projeto não iniciaram o ano letivo de Portanto, todas as afinidades, ideais e vontades comuns, acabaram se perdendo durante o processo. Por isso, as considerações relatadas a seguir serão específicas às aulas de Arte, sem que se possa dizer que realmente tenha acontecido um projeto interdisciplinar. O fato é que não aconteceram encontros para possíveis discussões com o grupo de professores, no máximo uma tentativa de contato através de s e a participação de alguns nas visitas ao Mosteiro e ao Museu. Assim, esse projeto foi colocado em prática com o objetivo de sensibilizar toda a equipe para que no próximo ano, quem sabe, ele produza mais frutos e realmente caminhe para uma proposta transdisciplinar.
35 CONSIDERAÇÕES FINAIS ARTE Sobre as atividades, tivemos a certeza de que as turmas estão muito conscientes sobre os problemas de seus bairros e assimilaram bem todas as discussões sobre cultura e estética em relação ao tema. É válido lembrar que muitos alunos fizeram suas próprias fotos para ilustrarem suas falas. As colocações, tanto em Vitória quanto em Vila Velha, foram muito interessantes e a grande maioria, além de apontarem os problemas, também apontavam possíveis soluções. Ainda sobre as atividades, durante o processo de criação das composições, releituras, tivemos a oportunidade de nos aproximarmos mais de alguns alunos e observarmos melhor as características de cada um. As representações das idéias sobre si mesmos (ser cultural, biológico e parte da natureza) foram muito intrigantes em alguns aspectos.
36 CONSIDERAÇÕES FINAIS ARTE Alguns alunos, como é de se esperar num grupo heterogêneo, tinham muitas dificuldades de expressão e criação. Marcados por: timidez, indecisão, falta de educação visual educação do olhar, medo de errar se é que isso é possível, enfim, foram momentos muito proveitosos para conhecer melhor o perfil de cada turma. O melhor de tudo é que ao final, com uma média de seis aulas, as releituras ficaram ótimas, e ÚNICAS (a representação de cada um está clara na grande maioria dos trabalhos).
37 CONSIDERAÇÕES FINAIS ARTE DEPOIMENTOS (...) Entretanto, são constantes os alagamentos no bairro sempre que uma chuva mais forte atinge a cidade. A região nas mediações da pracinha do bairro é uma das que mais sofre. As ruas, em volta da igreja católica, enchem de água e, além disso, os moradores têm que conviver com o mau cheiro. Os bueiros transbordam, e o odor de esgoto é insuportável. A conscientização da população em relação ao lixo nas ruas (que vão para os bueiros) seria essencial para amenizar os entupimentos. As praças, as calçadas do bairro e de toda cidade, deveriam ser mais altas, para prevenirem a chegada das águas às casas, lojas, etc. Em alguns locais, seria conveniente que existissem muitos jardins para absorverem a água, caso essa invadisse. (P. C. L 1º ano JC)
38 CONSIDERAÇÕES FINAIS ARTE DEPOIMENTOS (...) Mas aqui ocorre um problema que vem se agravando por ser um bairro com muitos prédios: existem muitos terrenos grandes, mas sem nenhuma construção. Isso traz problemas como: lixos que voam (lixos jogados dos prédios), poeira das obras, etc. Como são terrenos sem nenhum investimento, tem areia e quando chove muito formam poças de água (que aumentam o risco de dengue no bairro) ou se transformam em abrigos para mendigos. Como moradora acho que fica por conta da união de ações feitas com a comunidade e prefeitura para que comunique e fiscalize os proprietários ou imobiliárias desses terrenos e avisem, mostrem, e orientem como providenciar solução como investimentos necessários nos terrenos. Uma segunda solução seria criar um Projeto de Lei (para toda cidade), para obrigar os donos a limparem os terrenos, através de uma nota estipulando um prazo para a limpeza. (R. G. P. 1º ano VV)
39 CONSIDERAÇÕES FINAIS ARTE DEPOIMENTOS Na verdade, a grande quantidade de obras da construção civil não é um transtorno que se resolverá a curto prazo. De fato o número de moradores no bairro, com o tempo, aumentará. O ideal seria ter melhor qualidade de vida nesta localidade. Para isso uma fiscalização do poder público mais efetiva, nos canteiros de obra, favoreceria tanto os moradores quanto ao meio ambiente no bairro. Deveria ter maiores medidas antipoluentes (o fato de más exposições de materiais poluentes) e respeito por parte destes empregados (pedreiros) aos que moram e passam por ali. (L. D. S. 1º ano JP)
40 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS } ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires Temas de Filosofia. 3. ed. rev. São Paulo: Moderna, pg. 19 a 27. } CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática, pg. 242 a 252. } COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia: História e Grandes Temas. 16ª ed. São Paulo: Saraiva, pg. 10 a 23. } Por que se deve avaliar? Esclarecimentos prévios sobre a avaliação in ZABALA, Antoni. A Prática Educativa. } SALGADO, Sebastião; SALGADO, Lélia Wanick. Projeto Educacional Genesis manual do professor. UNESCO; CST-Arcelor Brasil; BEI: } BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio: arte. Brasília: MEC; SEMTEC, 2002.
41 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS } BUORO, Anamelia Bueno. Olhos que pintam: a leitura da imagem e o ensino da arte. São Paulo: EDUC/FAPESP/Cortez, } Brian Maguire: o resgate pelo retrato. In Material de apoio educativo para o trabalho do professor com arte. XXIV Bienal de São Paulo: Núcleo Educação. } LIMA, Roberta de Abreu; VIEIRA, Vanessa. A Terra não agüenta. In Revista Veja. Edição de novembro de } NEVES, Tania. A Natureza que ensina. In Revista O Globo. Ano 2, nº de maio de } TROCMÉ-FABRE, Hélène. A Universidade exposta à transdisciplinaridade. In Revista do Instituto Humanistas Unisinos. Universidade do Vale do Rio dos Sinos.Rio Grande do Sul. 29 de agosto de 2005.
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