IMPORTÂNCIA DA IRRIGAÇÃO PARA A PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR NO NORDESTE DO BRASIL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "IMPORTÂNCIA DA IRRIGAÇÃO PARA A PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR NO NORDESTE DO BRASIL"

Transcrição

1 Revista Educação Agrícola Superior Associação Brasileira de Educação Agrícola Superior - ABEAS - v.27, n.2, p , ISSN X - DOI: IMPORTÂNCIA DA IRRIGAÇÃO PARA A PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR NO NORDESTE DO BRASIL Janio K. C. de Souza 1, Samuel Silva 2, José Dantas Neto 3, Maria B. R. Silva 4 & Iêdo Teodoro 5 RESUMO A técnica da irrigação na cana-de-açúcar, com uso intensivo de tecnologia, coloca o insumo água sob o controle do agricultor, eliminando riscos de perdas de produtividade ocasionadas por estiagens e secas, além de favorecer um maior rendimento pelo uso mais eficiente de insumos como fertilizantes, defensivos, sementes melhoradas, energia elétrica e mão-de-obra. Esse trabalho teve como objetivo descrever a relação entre as técnicas de irrigação e o desenvolvimento da cultura da cana-de-açúcar irrigada na região nordeste, enfatizando o aumento de produtividade e mostrando a realidade da cana-de-açúcar irrigada no Nordeste do Brasil. A pesquisa foi realizada em artigos científicos, teses, dissertações, livros e jornais especializados disponíveis em bibliotecas, instituições públicas e na internet. O uso da irrigação na cultura da cana-de-açúcar no Nordeste é essencial para o crescimento, desenvolvimento e aumento de produtividade da cultura. A aspersão convencional ainda predomina na região, principalmente em áreas agrícolas com declives elevados, devido à facilidade de manejo desse sistema com relação aos outros. Os sistemas de irrigação mecanizados como autopropelidos, pivô central, pivô rebocável e linhas laterais móveis são muito usados nos tabuleiros costeiros da região e proporcionam grandes aumentos de produtividade. A irrigação por gotejamento subsuperficial é incipiente. Entretanto, tem-se obtido produtividade de até 190 t ha -1, bem superior à produtividade média brasileira na safra 2010/2011, que foi de 77,4 t ha -1. PALAVRAS-CHAVE: Saccharum officinarum, sistemas de irrigação, produtividade IMPORTANCE OF IRRIGATION FOR THE PRODUCTION OF SUGARCANE IN THE NORTHEAST OF BRAZIL ABSTRACT The technique of irrigation on sugarcane, with intensive use of technology, puts the input water under the control of the farmer, eliminating risks of yield losses caused by droughts and dried, and to promote greater yield through more efficient use of inputs such as fertilizers, pesticides, improved seeds, electricity and manpower. This study aimed to describe the relationship between irrigation techniques and crop development of sugarcane irrigation in the northeast, emphasizing increased productivity and showing the reality of sugarcane irrigation in Northeaster of Brazil. The survey was conducted in scientific papers, theses, dissertations, books and journals available in libraries, public institutions and on the Internet. The use of irrigation in the cultivation of sugarcane in the Northeast is essential for growth, development and increased crop productivity. The conventional sprinkler still predominates in the region, mainly in agricultural areas with high slopes, due to ease of handling this system with respect to others. The mechanized irrigation systems as self-propelled, center pivot, towable pivot and lateral lines moving are widely used in the coastal lands of the region and provide great productivity increases. The subsurface drip irrigation is incipient. However, productivity has been obtained up to 190 t ha -1, well above the national average productivity in 2010/2011 harvest, which was 77.4 t ha -1. KEY WORDS: Saccharum officinarum, systems of irrigation, productivity 1 Mestre em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Campina Grande, janioagronomo@yahoo.com.br 2 Engenheiro Agrônomo, Mestrando em Engenharia Agrícola na Universidade Federal de Campina Grande, Paraíba-Brasil, sam_capela@hotmail.com 3 Prof. Associado IV do Departamento de Engenharia Agrícola - Universidade Federal de Campina Grande, zedantas@deag.ufcg.edu.br 4 Drª em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Campina Grande, mariabetaniasilva@bol.com.br 5 Prof. Dr., Centro de Ciências Agrárias, CECA/UFAL, Rio Largo-AL, iedoteodoro@ig.com.br

2 134 INTRODUÇÃO A cana-de-açúcar é uma cultura agrícola que se destaca pelo alto valor econômico, cuja produção mundial gira em torno de aproximadamente 1,5 bilhões de toneladas por ano, e no Brasil, na safra 2011/2012, sua produção foi de 560,3 milhões de toneladas de cana com produtividade média de 67 t ha -1, numa área de aproximadamente 8,356 milhões de hectares (CONAB, 2012). A produtividade dessa cultura varia em função de diversos fatores, dentre os quais a água é um dos que mais contribuem para se ter altos rendimentos. No entanto, na região Nordeste a precipitação pluvial é distribuída irregularmente no decorrer do ano (Souza et al., 2004). Isso resulta num menor armazenamento de água no solo durante o período seco, causando uma redução na evapotranspiração, no crescimento e na produtividade da cultura, fazendo-se necessário o uso da irrigação. Na costa leste do Nordeste brasileiro os impactos das deficiências hídricas na produção de cana-de-açúcar causadas pela irregularidade das chuvas são, isoladamente, os fatores que exercem maior peso na oscilação dos rendimentos agronômicos da referida cultura agrícola. Teodoro et al. (2009), concluíram que a precipitação pluvial, devido à má distribuição no tempo, prejudica o crescimento, o desenvolvimento e a produtividade dessa cultura. A solução agronômica para eliminar ou reduzir os efeitos negativos da má distribuição de chuva e aumentar a produtividade agrícola e longevidade dos canaviais é a irrigação. No entanto, os custos para a implantação, manutenção e manejo de sistemas de irrigação aliados à falta de reservatórios (barragens, represas etc.) para armazenar água durante a estação seca impossibilitam a irrigação plena em toda a área cultivada com cana-de-açúcar nas áreas cultivadas do Nordeste. O aumento da produtividade é indubitavelmente o grande desafio para os produtores de cana-de-açúcar do Nordeste, e a implementação de novas tecnologias surgem como um grande diferencial, onde a premissa consiste em otimizar o uso dos recursos naturais assegurando uma maior produção, aliada a rentabilidade econômica. A irrigação da cana-de-açúcar seja de natureza suplementar ou plena, representa uma alternativa viável à produção e à melhoria da produtividade, pois seu uso estrategicamente planejado, observando-se criteriosamente as necessidades hídricas da cultura, associada à capacidade do manancial, o clima e o tipo do solo, resultará certamente em aumento de divisas para empresa agrícola. Diante desse contexto, o objetivo principal dessa pesquisa foi descrever a relação entre as técnicas de irrigação e o desenvolvimento da cultura da cana-de-açúcar irrigada na região nordeste, enfatizando o aumento de produtividade e mostrando a realidade da cana-de-açúcar irrigada no Nordeste do Brasil. A EVOLUÇÃO DA CANA-DE-AÇÚCAR NO BRASIL A origem da planta cana-de-açúcar é assunto de controvérsia ao longo da historia, hoje a teoria mais aceita de sua origem considera que ela seja nativa das ilhas do Arquipélago da Polinésia, sendo a Saccharum robustum uma espécie botânica que se originou no Janio K. C. de Souza et al. centro de expansão da Papua Nova Guiné. É evidente que a canade-açúcar é uma planta nativa das regiões tropicais cujo cultivo se estende, atualmente, aos dois hemisférios. A propagação da cultura de cana-de-açúcar ocorreu pelo norte da África e sul da Europa pelos Árabes, na época das invasões. As conquistas árabes no Ocidente disseminaram o cultivo da cana-de-açúcar nas margens do mar Mediterrâneo, a partir do século VIII. Os chineses tiveram participação na disseminação da cultura nos paises Filipinas e Java. A condição do clima europeu não favoreceu a desenvolvimento da cultura da cana no continente que continuou a importá-la do oriente, embora se tivesse propagado, em escala modesta, por toda região mediterrânea. A guerra entre Veneza e os Turcos levou à procura de outros centros abastecedores e então os portugueses e espanhóis introduziram a cultura nas ilhas de cabo Verde, Canárias, Madeira e são Tomé, como também na África Ocidental. Nas Américas, a cana-de-açúcar foi introduzida no ano de 1943 na segunda expedição de Cristóvão Colombo e teve excelentes condições para o seu desenvolvimento, tornandose o continente onde se concentrou as maiores plantações do mundo da cultura. Conta Cesnik & Miocque (2004) que Colombo a trouxe para as Américas em 17 feixes que foram plantadas em Santo Domingo, Região das Antilhas e daí sendo levada para os plantios de Cuba, México e do peru. A planta foi levada depois, por outros navegantes, para as Américas Central e do Sul. No Brasil, Segundo Mozambani et al. (2006) há indícios de que o cultivo da cana-de-açúcar seja anterior à época dos descobrimentos, mas seu desenvolvimento se deu posteriormente, com a criação de engenhos e plantações com mudas trazidas pelos portugueses. Diz Cesnik & Miocque (2004) que as primeiras mudas de cana-de-açúcar foram introduzidas no Brasil em Oficialmente ela foi introduzida proveniente da Ilha da Madeira, pelo primeiro colonizador português do Brasil Martim Afonso de Sousa. Já em fins do século XVI, os Estados de Pernambuco e Bahia contavam mais de uma centena de engenhos, tendo a cultura florescida de tal modo que o Brasil, até 1650, liderou a produção mundial de açúcar, com grande exportação para o mercado europeu. No centro-sul do país só por volta de 1615 que a cultura da cana atingiu o planalto paulista, com a região de Itu destacandose no século XVII, como o maior centro açucareiro de São Paulo. Em 1798 Frei Gaspar relatou que essa cultura já estava negligenciada em Santos e em São Vicente. No Brasil a área plantada com cana-de-açúcar na safra 2011/2012 ultrapassou oito milhões de hectares, com produção de mais de 560 milhões de toneladas de cana (Quadro 1) e produtividade média de 67,1 t ha -1. A região Nordeste foi responsável por 11,2% da produção nacional, em que o Estado de Alagoas foi o maior produtor, com 27,7 milhões de toneladas de cana (CONAB, 2012). NECESSIDADE HÍDRICA DA CANA-DE-AÇÚCAR A precipitação nas áreas canavieiras do Brasil varia de até mais de mm anual; entretanto, é necessário que

3 Importância da irrigação para a produção de cana-de-açúcar no nordeste do Brasil Quadro 1. Área plantada, produtividade e produção agrícola de cana-de-açúcar no Brasil e em suas regiões, safra 2011/2012 Fonte: CONAB (2012) a distribuição seja de tal forma que haja água com abundância de água no período de crescimento vegetativo e um período seco durante a maturação, proporcionando maior acúmulo de sacarose. A variabilidade temporal das condições de umidade do solo causada pela irregularidade das chuvas é, isoladamente, o fator que exerce maior peso na oscilação dos rendimentos da cultura da cana-de-açúcar (Inman-Bamber & Smith, 2005). Bull & Glasziou (1975), descobriram que em algumas variedades de cana-de-açúcar o dossel foliar entra em colapso e se torna senescente logo no início de uma seca, sendo capaz de recuperação quando a seca é interrompida. Keating et al. (1999) dizem que os períodos críticos em relação à água ocorrem no estabelecimento da cultura (emergência e perfilhamento) e no crescimento vegetativo, em que ocorre o alongamento dos colmos e do sistema radicular, entre 120 e 240 dias após o plantio (DAP), quando a evapotranspiração é máxima. Barbosa (2010) diz que a renovação de raízes durante certa fase do ciclo da cultura depende da condição hídrica em que esta é submetida, pois quando há grande disponibilidade hídrica, ocorre grande desenvolvimento radicular. No entanto, em períodos de estiagem na fase inicial de cultivo, a planta pode absorver água através das raízes mais profundas, resultantes do rizoma do ciclo anterior, visto que de acordo com Costa et al. (2012), estas ainda não se encontram totalmente mortas. De acordo com Doorenbos & Kassan (1979), em áreas irrigadas com produtividade em torno de 100 a 150 t ha demandam de a mm por ciclo de 365 dias. Wiedenfeld (2007) observou em trabalhos conduzidos no Texas nos Estados Unidos, que mm anuais foram suficientes para o máximo crescimento da cultura da cana. Lyra et. al. (2007), analisou os dados em dois cultivos de 15 meses na usina Cachoeira, situada na cidade de Maceió-AL, e contabilizou uma evapotranspiração de mm no primeiro ciclo e de mm no segundo ciclo. Silva (2013), ao estudar a evapotranspiração real da canade-açúcar submetida a níveis de irrigação por gotejamento durante segundo ciclo de um ano em Alagoas, observou valores estimados entre 828 e mm. Scardua & Rosenfeld (1987) descrevem que a necessidade de água da cana-de-açúcar é função do ciclo de produção da cultura, da variedade, do clima e outros fatores, como a disponibilidade de água no solo. Os autores compararam os resultados de consumo de água da cultura, determinados por vários autores em diversas regiões do mundo, e observaram em que o consumo máximo variou de 2,8 mm dia -1 a 8,6 mm dia -1, o consumo mínimo de 0,5 mm dia -1 a 4,8 mm dia -1 e o médio de 2,5 mm dia -1 a 5,8 mm dia -1 (Quadro 2). O consumo de água da planta é semelhante à evapotranspiração da cultura (ETc), a qual é definida como a perda de água por evaporação do solo e transpiração das plantas. O conhecimento da ETc é muito importante em projetos de irrigação, pois ela representa a quantidade de água que deve ser reposta ao solo para manter o crescimento da cultura. Conforme Nieuwenhuis et al. (2012), quanto mais a evapotranspiração real da cultura (ETr) for próximo da evapotranspiração máxima da cultura (ETc) menor é o estresse sofrido pela cultura. No campo a determinação da ETc é difícil e sujeita a muitos erros. Na prática é determinada através da multiplicação da evapotranspiração de referência (ETo) e de um coeficiente da cultura (Kc), conforme a Equação 1. ETc= ETo Kc Quadro 2. Valores de consumo hídrico máximo, mínimo e médio da cana-de-açúcar, obtidos por diversos métodos e diferentes autores, segundo Scardua & Rosenfeld (1987) (1) O Kc é a relação entre a evapotranspiração da cultura e a evapotranspiração de referencia, além de refletir as condições CP = cana planta; CS = cana soca

4 136 Janio K. C. de Souza et al. Quadro 3. Coeficientes de cultivo da cana-de-açúcar, de acordo com Scardua & Rosenfeld (1987) ETc = evapotranspiração da cultura; ETo = evapotranspiração de referência; 1 = coeficiente de cultivo da FAO; 2 = coeficiente de cultivo de Hargreaves; 3 = coeficiente de cultivo do PLANALSUCAR fisiológicas da planta, seu estádio de desenvolvimento vegetativo e, principalmente, os efeitos das condições climáticas locais sobre o cultivo. No Quadro 3 encontramse os valores de coeficiente de cultivo da cana-de-açúcar (cujos valores variaram de 0,50 a 1,10), conforme Scardua & Rosenfeld (1987). Toledo Filho (1988) apresenta uma curva do ciclo de desenvolvimento da cana-de-açúcar (cana planta) para a zona canavieira de Alagoas, bem como o coeficiente de cultura Kc (Figura 1). Santos et al. (2009), encontraram K c inicial de 1,15 para cana de sequeiro plantada em julho e agosto na região de Rio Largo-AL; 0,37 para o mês de setembro e 0,24 para plantio em outubro. Fonte: Toledo Filho (1988) Figura 1. Fenologia do ciclo de desenvolvimento da cana-de-açúcar, na zona canavieira de Alagoas A cana-de-açúcar é cultivada em ambientes de produção com características bastante diferenciadas. Portanto, estudar a cultura no seu ambiente de cultivo pode definir as cultivares mais indicadas e as técnicas de cultivo mais indicadas, explorando ao máximo os recursos naturais para promover melhor rendimento da cultura e consequentemente maior lucratividade para o produtor (Maule et al., 2001). Na fase final, a irrigação deve ser suspensa antes da colheita porque a suplementação da água com uso de irrigação nessa fase não é recomendável, visto que a cultura ainda sintetiza sacarose, a qual é hidrolisada e direcionada para o crescimento do colmo, e precisa ser induzida a armazená-la a maior taxa de translocação. Além disso, a proximidade da colheita exige estresse hídrico para induzir as plantas à maturação, ou seja, diminuir o consumo de água e as reações metabólicas. Essa prática pode ser utilizada em conjunto com a aplicação de maturador químico, reduzindo entre 30 a 50% da lâmina de irrigação para evitar que a cana fique seca e fazendo a aplicação do maturador, o qual paralisa o desenvolvimento, induzindo a translocação e o armazenamento dos açúcares (APTA, 2013). De acordo com NETAFIM (2013), um suprimento satisfatório de água leva a um crescimento vegetativo contínuo afetando o processo de acúmulo de açúcar. Porém, quando a planta for seriamente privada de água, isto interromperá o metabolismo da plante e uma perda de conteúdo de açúcar pode ser maior que formação de açúcar. EFICIÊNCIA NO USO DA ÁGUA PELA CANA-DE-AÇÚCAR A eficiência no uso da água (EUA) pelas culturas relaciona a quantidade de biomassa ou produção comercial com a água aplicada ou evapotranspirada (Sousa et al., 2000). A EUA da cultura da cana-de-açúcar irrigada, nos trópicos e subtrópicos secos, fica entre 5 e 8 Kg m -3 em se tratando de colmos e de 0,6 e 1,0 Kg m -3 em termos de sacarose (Doorembos & Kassam, 1979). Considerando esses valores, a cana-de-açúcar responde com 50 a 80 Kg ha -1 de colmos e de 6 a 10 Kg ha -1 de sacarose por milímetro, o que resulta no uso de 20 a 12,5 mm t -1 de colmos e 166,6 a 100 mm t -1 de sacarose. Para Dalri (2008), a relação entre o consumo de água e a produtividade fica entre 8 e 12 mm t -1 na maioria das situações. Farias et al. (2008), avaliou a EUA da cana-de-açúcar, com a variedade SP791011, no município de Capim na Paraíba, no período de 2004 a 2005, irrigado por pivot circular e encontrou no tratamento de 100% da ETc, 7,12 Kg m -3 para produtividade de colmos e 0,67 Kg m -3 para produtividade de açúcar, correspondente a 14 mm t -1 de colmos e 149,2 mm t -1 de sacarose. Com base nos dados de Silva (2009), demonstrados na Tabela 1, foi calculada a EUA da cana-de-açúcar cultivada em Teotônio Vilela AL e encontraram-se os seguintes resultados: a lâmina de 100 mm obteve o melhor resultado, com 8,2 mm t -1, enquanto a lâmina de 650 mm foi a menos eficiente, com 14,8 mm t -1. A EUA média das lâminas de 50 a 650 mm foi de 11,7 mm t -1. Os resultados mostram que as lâminas mais baixas apresentaram melhores EUA. A IRRIGAÇÃO DA CANA-DE-AÇÚCAR NO NORDESTE O principal fator limitante da produtividade agronômica da cana-de-açúcar na zona canavieira nordestina é a precipitação pluvial, não pelo total pluviométrico anual, mas por conta da irregularidade das chuvas durante o ano. Nos Tabuleiros

5 Importância da irrigação para a produção de cana-de-açúcar no nordeste do Brasil Tabela 1. Lâminas de irrigação e respectivas produtividades de cana-de-açúcar na Usina Seresta, Teotônio Vilela AL Fonte: Silva (2009) Costeiros de Alagoas, Teodoro et al. (2009) estimaram uma deficiência hídrica da ordem de 869 mm em um cultivo de canaplanta com duração de 14 meses. Isso justifica a necessidade do uso da irrigação como prática agrícola imprescindível para a elevação da produtividade agroindustrial da cultura da canade-açúcar. O suprimento racional de água é visto como ponto chave para aumentar os índices produtivos da cultura e a quantificação das necessidades hídricas das plantas depende de vários fatores, como as características climáticas, física do solo e da fisiologia da própria cultura. Porém, antes de se utilizar a irrigação devese, primeiramente, avaliar se há necessidade e viabilidade dos projetos em função das condições desses fatores (Santos et al, 2010). Existem vários tipos de irrigação na região Nordeste, os quais são diferenciados pela quantidade de água utilizada, pelo sistema de irrigação utilizado e pela fase do ciclo de produção da cultura em que se trabalha. Os tipos de irrigação mais comuns no cultivo da cana-de-açúcar são: irrigação de salvação, irrigação complementar e irrigação plena. Na irrigação de salvação são aplicadas lâminas de 40 a 60 mm durante o ciclo, aplicadas via aspersão de alta pressão. A irrigação complementar é caracterizada por ser uma complementação hídrica superior à salvação com lâminas entre 180 e 300 mm, parceladas em três ou cinco vezes através de carretéis irrigadores, pivôs circulares e laterais móveis (lineares). Para a região Nordeste, no dimensionamento do sistema de irrigação, usa-se a precipitação provável com 75% de probabilidade de ocorrência. A irrigação plena supre toda a demanda hídrica da cultura, na qual em Alagoas são aplicados de 300 a 800 mm durante o ciclo. Este último tipo é utilizado devido à busca pela otimização da produtividade e economia de água, em que ultimamente o gotejamento vem sendo aperfeiçoado (Cardozo, 2005). Saleme (2010) descreve que os sistemas de irrigação por aspersão convencional têm sido mais utilizados nas Usinas em Alagoas, seja pela viabilidade econômica ou condições físicas dos terrenos. Porém, verificam-se sistemas com maiores eficiência de aplicação em grupos agroindustriais, que dispõem de capital para investir em grandes estruturas de irrigação. O uso de metodologias de planejamento para escolha e a implantação de sistemas de irrigação é essencial para garantir o uso racional dos recursos econômicos, sociais e naturais de cada propriedade. Porém, nem sempre o uso de uma metodologia para a escolha de um sistema de irrigação condiz com a 137 viabilidade de uso em determinada área. A escolha dos sistemas de irrigação apropriados a cada tipo de situação e condições da área pode interferir de modo positivo ou negativo no seu uso. Para que se obtenha a escolha apropriada, necessita-se de análises e caracterização da área a ser implantado o sistema de irrigação e dos fatores que influenciarão na escolha do método mais adequado. Cada método apresenta características peculiares e podem ser adaptados aos mais diferentes tipos de situação. O uso de métodos, de maneira inadequada ou não adaptada, reduz sua eficiência. Portanto, os sistemas de irrigação devem ser projetados considerando eficiência no uso de água e energia, utilizando tecnologia e tipos de manejo mais eficientes. CUSTO DA IRRIGAÇÃO EM FUNÇÃO DA LÂMINA E DO SISTEMA DE APLICAÇÃO O custo da irrigação depende da lâmina aplicada e do sistema de irrigação utilizado. Na Figura 2 observam-se os custos das lâminas de irrigação nas safras 2003/2004 e 2004/2005 na Usina Porto Rico, os quais estão expressos em reais por hectare e reais por mm. Os custos de reais por hectare estão estimados para lâminas médias de 60 mm e foram calculados com base na média de todos os sistemas. Por isso, observa-se que entre as safras 2003/2004 e 2004/2005 houve uma redução de custo, a qual pode ser atribuída à entrada de pivôs em operação, os quais foram introduzidos na usina e possuem um custo operacional menor. Dessa forma, o custo por mm passou de R$ 2,41 para R$ 2,00 e o custo por hectare passou de R$ 144,35 para R$ 120,00 (Cardozo, 2005). Fonte: Adaptado de Cardozo (2005) Figura 2. Custos da irrigação nas safras 2003/2004 e 2004/2005, expressos em reais por hectare (R$ ha -1 ) e reais por milímetro (R$ mm -1 ), na Usina Porto Rico, Campo Alegre-AL No entanto, os custos da irrigação variam de acordo com o sistema utilizado e as lâminas aplicadas. Pois, na irrigação de salvação, em que a lâmina média é de 60 mm, o menor investimento é o da aspersão convencional (em torno de R$ 750,00 por hectare) seguido do carretel (aproximadamente R$ 800,00 por hectare), conforme a Figura 3 de Cardozo (2005). Para aplicar lâminas de 60 mm o sistema de gotejamento é economicamente inviável porque apresenta um custo total médio de 4.200,00 reais por hectare, o que dá uma média de R$ 70,00 por mm. Contudo, à medida que a lâmina vai

6 138 Fonte: Cardozo (2005) Figura 3. Investimento por sistema de irrigação na cana-de-açúcar, em função da variação da lâmina de irrigação aplicada, no Estado de Alagoas aumentando, a aplicação da água por aspersão convencional e pelo carretel vai se tornando mais cara do que a aplicação com o pivô rebocável e por gotejamento. Desse modo, para lâminas superiores a 700 mm, o sistema mais econômico é o pivô rebocável, seguido do gotejamento, os quais possuem custo médio de R$ 4.400,00 e R$ 5.600,00 por hectare, respectivamente. PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA DA CANA-DE-AÇÚCAR EM FUNÇÃO DO SISTEMA DE IRRIGAÇÃO A produtividade agrícola no Nordeste é bastante influenciada pela prática da irrigação (Figura 4), exceto nas áreas irrigadas com o sistema convencional que apresenta um ganho médio de apenas 5,4 t ha -1, esse pequeno aumento de produtividade do sistema convencional se dá porque esse sistema é utilizado com maior frequência nas irrigações de salvação. Nas áreas irrigadas com pivô central e gotejamento (onde se pratica a irrigação plena ou salvação mais complementar) o ganho de produtividade agrícola médio é de 14,1 t ha -1 e 29,0 t ha -1 que corresponde a 23,98 e 49,35%, respectivamente (Cardozo, 2005). Fonte: Adaptado de Cardozo (2005) Figura 4. Produtividade agrícola da cana-de-açúcar em função do sistema de irrigação, no Estado de Alagoas, média das safras 2003/2004 e 2004/2005 Janio K. C. de Souza et al. Teodoro et al. (2009), em um experimento de sequeiro com cana-planta na região de Rio Largo-AL, observou que, dentre as variedades cultivadas, a RB92579 foi a que mais produziu, atingindo 100 t ha -1. No entanto, Lima et al. (2010), ao utilizarem a mesma variedade no terceiro ciclo de produção, irrigada por gotejamento na mesma região, mediram produtividade de colmos de 138 t ha -1. Almeida et al. (2008), observaram que a variedade RB92579, cultivada na região de Rio Largo-AL e irrigada apenas na fase de estabelecimento, produziu 167,8 t ha -1 e 136,2 t ha -1 no primeiro e segundo ciclo de produção, respectivamente. Moura et al. (2005) estudaram a resposta da cultura em regime irrigado e não irrigado nos Tabuleiros costeiros da Paraíba e observaram efeitos positivos da irrigação sobre o rendimento de açúcar, álcool e colmos. Os autores utilizaram sistema de irrigação por pivô central com turno de rega de 12 dias e observaram que a produtividade média dos colmos para o regime com e sem irrigação foi de 92 t ha -1 e 77 t ha -1, respectivamente. O cultivo de sequeiro reduziu em 20% a produtividade de colmos. A média geral de colmos obtida nesta pesquisa foi de 84 t ha -1. Farias (2006) pesquisou em áreas agrícolas da destilaria Miriri, nos tabuleiros costeiros da Paraíba, o efeito da lamina de irrigação e doses de zinco na variedade de cana-de-açúcar SP A irrigação foi plena e o sistema de irrigação utilizado foi o de aspersão via pivô central, com turno de irrigação de 9 dias. Os resultados de produtividade agrícola foram significativos para lâminas e níveis de zinco (p < 0,01). A interação entre os dois fatores não foi significativa. Os resultados desta pesquisa comprovam que o manejo da irrigação é de fundamental importância para se obter a produtividade desejada, pois a cana cultivada sem irrigação produziu 31,1 t ha -1. A cana irrigada com 25% (256 mm) da ETc atingiu um nível de produtividade (52,5 t ha -1 ) superior as demais áreas irrigadas da destilaria, as quais foram irrigadas com 40% da ETc em turno de rega de 12 a 14 dias. A maior produtividade alcançada foi 88,10 t ha -1 com 100% da ETc (1026,57 mm). Teodoro (2011) estudou a resposta da variedade de cana-de-açúcar RB92579 a níveis de irrigação e adubação nitrogenada no estado de Alagoas, utilizando irrigação plena através de gotejamento superficial com turno de rega diário. O autor observou que as lâminas de irrigação e as doses de nitrogênio aplicadas em cana-planta foram significativas a nível de 1 e 5 %, respectivamente. A produtividade agrícola da cana-de-açúcar em função das lâminas de irrigação bruta variou de 118,0 t ha -1 a 188,0 t ha -1 em cana-planta e de 112,0 t ha -1 a 144,0 t ha -1 em cana-soca (Figura 5). A diferença entre a produtividade agrícola do tratamento sem irrigação (sequeiro) e o tratamento com a maior lâmina de irrigação bruta (1,50 ETo), em cana-planta, foi 70,0 t ha -1 e em cana-soca somente 32,0 t ha -1, média de 51,0 t ha -1. Essas diferenças na produção da cana-planta e cana-soca correspondem a 59,3 e 28,6% a mais, respectivamente, em relação à produtividade do tratamento de sequeiro. Os resultados obtidos por Teodoro (2011) indicam que a resposta da cana-de-açúcar à irrigação é maior quando a quantidade de água aplicada fica em torno de 25 % da ETo. Essa redução da resposta dos cultivos agrícolas ao aumento das

7 A. B. ***Significativo a 1% e ns não significativo Fonte: Teodoro (2011) Importância da irrigação para a produção de cana-de-açúcar no nordeste do Brasil Figura 5. Produtividade agrícola da cana-de-açúcar em função de lâminas totais de água, em cana-planta (a) e cana-soca (b), na região de Rio Largo, AL, nas safras 2009/2010 e 2010/2011 lâminas de irrigação pode ser explicada pela Lei dos Mínimos de Liebig publicada em 1840, em que quando a umidade do solo não é mais limitante para o crescimento das plantas, outros fatores de produção, como nutrientes, temperatura do ar, luz etc., começam a limitar a produtividade agrícola. CONSIDERAÇÕES FINAIS O uso da irrigação na cultura da cana-de-açúcar no Nordeste é essencial para o crescimento, desenvolvimento e aumento de produtividade da cultura. A aspersão convencional ainda predomina na região, principalmente em áreas agrícolas com declives elevados, devido à facilidade de manejo desse sistema com relação aos outros. Os sistemas de irrigação mecanizados como autopropelidos, pivô central, pivô rebocável e linhas laterais móveis são muito usados nos tabuleiros costeiros da região e proporcionam grandes aumentos de produtividade. A irrigação por gotejamento subsuperficial é incipiente. Entretanto, tem-se obtido produtividade de até 190 t ha -1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Almeida, A. C. S.; Souza, J. L.; Teodoro, I.; Barbosa, G. V. S.; Moura Filho, G.; Ferreira Júnior, R. A. Desenvolvimento vegetativo e produção de cana-de-açúcar em relação à disponibilidade hídrica e unidades térmicas. Ciência e Agrotecnologia, v.32, n.5, p , APTA. Disponível em: < php?id=114>; Acessado em 04 de fevereiro de Barbosa, F. S. Resistência à seca em cana-de-açúcar para diferentes níveis de disponibilidade hídrica no solo. Dissertação de mestrado em Agronomia. ESALQ-USP Bull, T. A.; Glasziou, K. T. Sugar cane. In: Evans, L. T. (ed.) Crop physiology: some case histories. Cambridge: University Press, 1975, cap. 3, p cap. 3, Cardozo, L. E. C. Manejo de cana-de-açúcar em áreas com irrigação complementar. In: XXII Simpósio da Agroindústria da Cana-de-Açúcar no Estado de Alagoas. Maceió-AL. Anais da STAB Regional Leste (CD-ROM) Cesnik, R.; Miocque, J. Melhoramento da cana-de-açúcar. Brasília: Embrapa Informações Tecnológica p. Companhia Nacional De Abastecimento. Acompanhamento de safra brasileira: cana-de-açúcar. Terceiro levantamento, Brasília: Conab, dezembro, p. Costa, M. C. G.; Mazza, J. A.; Vitti, G. C. Variedades de canade-açúcar vs. Adaptação ao solo vs. renovação do sistema radicular. Disponível em: < pbrazil.nsf/1c678d0ba e19004af5b8/ 4c603bf804ee5a d8004c0634/$FILE/Anais%20 Mirian%20Cristina%20Gomes%20Costa.pdf> Acessado em 25/07/2012. Dalri, A. B.; Duenhas, L. H.; Garcia, C. J. B.; Cruz, R. L. Irrigação por gotejamento subsuperficial na produção e qualidade de cana-de-açúcar. Irriga, v.13, n.1, p.1-11, Doorenbos, J.; Kassam, A. H. Yiels response to water. Rome: FAO, p. (Irrigation and Drainage Paper, 33). Farias, C. H. A.; Fernandes, P. D.; Dantas Neto, J.; Gheiy, H. R. Eficiência no uso da água na cana-de-açúcar sob diferentes lâminas de irrigação e níveis de zinco no litoral paraibano. Engenharia Agrícola, v.28, n.3, p , Farias, C. H. A. Otimização do uso da água e do zinco na canade-açúcar em tabuleiro costeiro paraibano p. Tese (Doutorado em Recursos Naturais ) Universidade Federal de Campina Grande - PB. Campina Grande, Inman-Bamber, N. G.; Smith, D. M. Water relations in sugarcane and response to water deficits. Field Crops Research, v.92, p , Keating, B. A.; Robertson, M. J.; Muchow, R. C.; Huth, N. I. Modelling sugarcane production systems I. Development and performace of the sugarcane module. Field Crops Research, v.48, p.27-36, Lima, R. A. S.; Santos, M. A. L.; Sarmento, P. L. V. S.; Rocha, A. E. Q.; Brito, K. S.; Silva, M.; Moura Filho, G.; Lyra, G. B.; Souza, J. L.; Teodoro, I. Evapotranspiração e Produtividade da Cultura da Cana-de-Açúcar Irrigada. Congresso Brasileiro de Meteorologia 13 a 17 de Setembro de 2010 Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, Belém - PA. Lyra, G. B.; Sediyama, G. C.; Lyra, G. B.; Pereira, A. R.; Souza, E. F. Evapotranspiração da cultura de cana-deaçúcar na região de tabuleiros costeiros do Estado de Alagoas: Coeficiente da cultura Único padrão boletim FAO-56. STAB, v.25, n.4, p.40-43, 2007.

8 140 Maule, F. R. Mazza, A. J. Jr, M. B. G. Produtividade agrícola de cultivares de cana-de-açúcar em diferentes solos e épocas de colheita. Scientia Agricola, v.58, n.2, p , Moura, M. V. P. da S.; Farias, C. H. A.; Azevedo, C. A. V. de; Pontes Neto, J.; Azevedo, H. M. DE; Pordeus, R.V. Doses de adubação nitrogenada e potássica em cobertura na cultura da cana-de-açúcar, primeira soca, com e sem irrigação. Ciência Agrotécnica, v.29, n.4, p , Mozambani, A. E.; Pinto, A. S.; Segato, S. V.; Mattiuz, C. F. M. História e morfologia da cana-de-açúcar. In: Silvelena Vanzolini Segato et al (org.) Atualização em produção de cana-de-açúcar. Piracicaba: CP 2, Cap. 1, p NETAFIM. Disponível em: < com/p/agronomic_practices/irrigation_water_ management/>; Acesso em 04 de fevereiro de Nieuwenhuis, G. J. A.; Wit, A. J. W.; van Kraalingen, D. W. G.; van Diepen, C. A.; Boogaard, H. L. Monitoring crop growth conditions using the global water satisfaction index and remote sensing. Disponível em: nl/de/publicatiedetails.htm?publicationid=publicationway > Acesso em 27 de dezembro de Saleme, D. C. Pré-seleção de sistemas de irrigação em cana-deaçúcar, para as características da região de São Miguel dos Campos AL p. TCC (Graduação em Agronomia) - Universidade Federal de Alagoas, Rio Largo, Santos, F.; Borém, A.; Caldas, C. Cana-de-açúcar: bioenergia, açúcar e álcool tecnologia e perspectivas. Viçosa-MG, p. Santos, M. A.; Lyra, G. B.; Lyra, G. B.; Souza, J. L.; Sediyama, G. C. Coeficiente da Cultura no Estádio Inicial de Desenvolvimento para Cana-de-Açúcar em Diferentes Datas de Plantio na Região de Tabuleiros Costeiros de Alagoas. STAB, Piracicaba, v.27, n.6, p , julho/ agosto, Scardua, R.; Rosenfeld, V. Irrigação da cana-de-açúcar. In: PARANHOS, S.B. coord. Cana-de-Açúcar: cultivo e utilização. Campinas: Fundação Cargill, v.1, cap.3, p Janio K. C. de Souza et al. Silva, A. B. P. Avaliações do Projeto de Gotejamento em Cana-de-açúcar da Usina Seresta. In: XXVI Simpósio da Agroindústria da Cana-de-Açúcar no Estado de Alagoas. Maceió-AL. Anais da STAB Regional Leste (CD-ROM) Silva, S. Efeito físico e econômico da água e do nitrogênio na cultura da cana-de-açúcar irrigada. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Graduação em Agronomia) Universidade Federal de Alagoas, Rio Largo, AL p. Sousa, V. F.; Coêlho, E. F.; Andrade Júnior, A. S.; Folegatti, M. V.; Frizzone, J. A. Eficiência do uso da água pelo meloeiro sob diferentes freqüências de irrigação. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v.4, n.2, p , Souza, J. L.; Moura Filho, G.; Lyra, R. F. F.; Teodoro, I.; Santos, E. A.; Silva, J. L.; Silva, P. R. T.; Cardim, A. H.; Amorim, E. C. Análise da precipitação pluvial e temperatura do ar na região do Tabuleiro Costeiro de Maceió, AL, período Revista Brasileira de Agrometeorologia, v.12, n.1, p , Teodoro, I. Respostas técnico-econômicas da cana-de-açúcar a níveis de irrigação e adubação nitrogenada p. Tese (Doutorado em Engenharia Agrícola) - Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, Teodoro, I.; Souza, J. L.; Barbosa, G. V.; Moura Filho, G.; Dantas Neto, J.; Abreu, M. L. de. Crescimento e produtividade da cana-de-açúcar em cultivo de sequeiro nos tabuleiros costeiros de Alagoas. Sociedade dos Técnicos Açucareiros e Alcooleiros do Brasil STAB. v. 27, n. 4, p.46 49, Toledo Filho, M. R. Probabilidade de suprimento da demanda hídrica ideal da cultura de cana-de-açúcar (Saccharum spp.) através da precipitação pluvial na zona canavieira do estado de Alagoas. Dissertação - Esalq/USP, Piracicaba, Wiedenfeld, B. Effects of irrigation water salinity and electrostatic water treatment for sugarcane production. Agricultural water management. Amsterdam. (2007).: /j.agwat

INFLUÊNCIA DO USO DE ÁGUA RESIDUÁRIA E DOSES DE FÓSFORO NA ÁREA FOLIAR DO PINHÃO MANSO

INFLUÊNCIA DO USO DE ÁGUA RESIDUÁRIA E DOSES DE FÓSFORO NA ÁREA FOLIAR DO PINHÃO MANSO INFLUÊNCIA DO USO DE ÁGUA RESIDUÁRIA E DOSES DE FÓSFORO NA ÁREA FOLIAR DO PINHÃO MANSO Marcio Melquiades Silva dos Anjos (1); Anderson Santos da Silva (1); Patrício Gomes Leite (2); Ronaldo do Nascimento

Leia mais

Avaliação agronômica de variedades de cana-de-açúcar, cultivadas na região de Bambuí em Minas Gerais

Avaliação agronômica de variedades de cana-de-açúcar, cultivadas na região de Bambuí em Minas Gerais Avaliação agronômica de variedades de cana-de-açúcar, cultivadas na região de Bambuí em Minas Gerais César Ferreira Santos¹; Antônio Augusto Rocha Athayde²; Geann Costa Dias 1 ; Patrícia Fernades Lourenço¹

Leia mais

Climatologia da Probabilidade de Veranicos nas Zonas Canavieiras Paulistas

Climatologia da Probabilidade de Veranicos nas Zonas Canavieiras Paulistas Climatologia da Probabilidade de Veranicos nas Zonas Canavieiras Paulistas ALINE TOCHIO ANGELO 1 e EDMILSON DIAS DE FREITAS 1 Departamento de Ciências Atmosféricas, Instituto de Astronomia, Geofísica e

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM APLICATIVO COMPUTACIONAL PARA O CONTROLE DO MANEJO DA IRRIGAÇÃO 1

DESENVOLVIMENTO DE UM APLICATIVO COMPUTACIONAL PARA O CONTROLE DO MANEJO DA IRRIGAÇÃO 1 DESENVOLVIMENTO DE UM APLICATIVO COMPUTACIONAL PARA O CONTROLE DO MANEJO DA IRRIGAÇÃO 1 M. G. Silva 2 ; F. D. D. Arraes 3 ; E. R. F. Ledo 4 ; D. H. Nogueira 5 RESUMO: O presente trabalho teve por objetivo

Leia mais

Aplicação de Nitrogênio em Cobertura no Feijoeiro Irrigado*

Aplicação de Nitrogênio em Cobertura no Feijoeiro Irrigado* ISSN 1678-9636 Aplicação de Nitrogênio em Cobertura no Feijoeiro Irrigado* 49 O feijoeiro é uma das principais culturas plantadas na entressafra em sistemas irrigados nas regiões Central e Sudeste do Brasil.

Leia mais

ZONEAMENTO EDAFOCLIMÁTICO DA CULTURA DO COCO INTRODUÇÃO

ZONEAMENTO EDAFOCLIMÁTICO DA CULTURA DO COCO INTRODUÇÃO ZONEAMENTO EDAFOCLIMÁTICO DA CULTURA DO COCO Nayane Rosa Gomes¹ ; André Luiz Ribas de Oliveira² ¹ Curso de graduação em Engenharia Agrícola, Bolsista PIBIC/CNPq; Campus Anápolis de Ciências Exatas e Tecnológicas

Leia mais

MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL - MI AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DA AMAZÔNIA - ADA

MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL - MI AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DA AMAZÔNIA - ADA MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL - MI AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DA AMAZÔNIA - ADA BIOCOMBUSTÍVEIS: ATRAÇÃO DE INVESIMENTOS PARA O ESTADO DO PARÁ CONTEXTO: A Agência de Desenvolvimento da Amazônia, deseja

Leia mais

A N A I S D O E V E N T O. 12 e 13 de Novembro de 2014 Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil

A N A I S D O E V E N T O. 12 e 13 de Novembro de 2014 Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil A N A I S D O E V E N T O 12 e 13 de Novembro de 2014 Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil Levantamento do consumo de água para processamento da cana-de-açúcar na região de abrangência do Polo Centro

Leia mais

Tabela 01 Mundo Soja Área, produção e produtividade Safra 2009/10 a 2013/14

Tabela 01 Mundo Soja Área, produção e produtividade Safra 2009/10 a 2013/14 Soja Análise da Conjuntura Agropecuária Novembro de 2013 MUNDO A economia mundial cada vez mais globalizada tem sido o principal propulsor responsável pelo aumento da produção de soja. Com o aumento do

Leia mais

Em 2050 a população mundial provavelmente

Em 2050 a população mundial provavelmente Declaração mundial Armazenamento de Água para o Desenvolvimento Sustentável Em 2050 a população mundial provavelmente ultrapassará nove bilhões de habitantes O aumento da população mundial, tanto rural

Leia mais

EFICIENCIA DE SISTEMAS DE APLICAÇÃO DE VINHAÇA VISANDO ECONOMIA E CONSCIENCIA AMBIENTAL

EFICIENCIA DE SISTEMAS DE APLICAÇÃO DE VINHAÇA VISANDO ECONOMIA E CONSCIENCIA AMBIENTAL ISBN 978-85-609-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 7 a 0 de outubro de 009 EFICIENCIA DE SISTEMAS DE APLICAÇÃO DE VINHAÇA VISANDO ECONOMIA E CONSCIENCIA AMBIENTAL Ricardo Gava ;

Leia mais

IRRIGAÇÃO DO ALGODOEIRO NO CERRADO BAIANO. (ALGODÃO IRRIGADO NO CERRADO BAIANO) (ALGODÃO COM IRRIGAÇÃO COMPLEMENTAR NO CERRADO BAIANO) Pedro Brugnera*

IRRIGAÇÃO DO ALGODOEIRO NO CERRADO BAIANO. (ALGODÃO IRRIGADO NO CERRADO BAIANO) (ALGODÃO COM IRRIGAÇÃO COMPLEMENTAR NO CERRADO BAIANO) Pedro Brugnera* IRRIGAÇÃO DO ALGODOEIRO NO CERRADO BAIANO (ALGODÃO IRRIGADO NO CERRADO BAIANO) (ALGODÃO COM IRRIGAÇÃO COMPLEMENTAR NO CERRADO BAIANO) Pedro Brugnera* A história do algodão tecnificado no oeste da Bahia,

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE MELOEIRO CANTALOUPE ORGÂNICO SOB DIFERENTES LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO

DESENVOLVIMENTO DE MELOEIRO CANTALOUPE ORGÂNICO SOB DIFERENTES LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE MELOEIRO CANTALOUPE ORGÂNICO SOB DIFERENTES LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO J. R. G. de Paiva 1 ; L. F. de Figueredo 2 ; T. H. da Silva 3 ; R. Andrade 4 ; J. G. R. dos Santos 4 RESUMO: O manejo

Leia mais

Produção de tomate sem desperdício de água. Palestrante Eng. Enison Roberto Pozzani

Produção de tomate sem desperdício de água. Palestrante Eng. Enison Roberto Pozzani Produção de tomate sem desperdício de água Palestrante Eng. Enison Roberto Pozzani Panorama da irrigação no Brasil Estima-se que menos de 20% dos irrigantes utilizem alguma ferramenta para controlar a

Leia mais

ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE ETENE INFORME RURAL ETENE PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE CANA DE AÇÚCAR NO NORDESTE.

ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE ETENE INFORME RURAL ETENE PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE CANA DE AÇÚCAR NO NORDESTE. O nosso negócio é o desenvolvimento ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE ETENE INFORME RURAL ETENE PRODUÇÃO E ÁREA COLHIDA DE CANA DE AÇÚCAR NO NORDESTE Ano 4 200 Nº 20 O nosso negócio

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2015

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2015 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2015 Altera a Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico, para incentivar a dessalinização da água do mar e das

Leia mais

IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA. (parte 1)

IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA. (parte 1) 6 Sistemas de irrigação (parte 1) 6.1 Considerações iniciais Aplicação artificial de água ao solo, em quantidades adequadas, visando proporcionar a umidade necessária ao desenvolvimento das plantas nele

Leia mais

ELABORAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE PROJETOS AULA 01: CONCEITOS BÁSICOS RELACIONADOS A PROJETOS TÓPICO 04: NECESSIDADE DE UMA AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA 1.14 NECESSIDADE DE UMA AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

Leia mais

PRODUÇÃO DE MUDAS PRÉ BROTADAS (MPB) DE CANA-DE-AÇUCAR EM DIFERENTE ESTRATÉGIAS DE IRRIGAÇÃO

PRODUÇÃO DE MUDAS PRÉ BROTADAS (MPB) DE CANA-DE-AÇUCAR EM DIFERENTE ESTRATÉGIAS DE IRRIGAÇÃO PRODUÇÃO DE MUDAS PRÉ BROTADAS (MPB) DE CANA-DE-AÇUCAR EM DIFERENTE ESTRATÉGIAS DE IRRIGAÇÃO L. G. Silva 1 ; E. F. Fraga Júnior 2 ; R. A. Santos 3 RESUMO: O Brasil é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar,

Leia mais

Soja - Análise da Conjuntura Agropecuária. Novembro 2015 PARANÁ

Soja - Análise da Conjuntura Agropecuária. Novembro 2015 PARANÁ Soja - Análise da Conjuntura Agropecuária Novembro 2015 PARANÁ A estimativa de área para a safra 2015/16 de soja é recorde no Paraná. Segundo os técnicos de campo serão semeados 5,24 milhões de hectares,

Leia mais

Responsáveis Técnicos: SILVIO ISOPO PORTO AROLDO ANTONIO DE OLIVEIRA NETO FRANCISCO OLAVO BATISTA DE SOUSA

Responsáveis Técnicos: SILVIO ISOPO PORTO AROLDO ANTONIO DE OLIVEIRA NETO FRANCISCO OLAVO BATISTA DE SOUSA Safra 2013/2014 Segundo Levantamento Agosto/2013 1 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Secretaria de Produção e Agroenergia SPAE Departamento de CanadeAçúcar e Agroenergia DCAA Companhia

Leia mais

PRODUTIVIDADE DO FEIJOEIRO COMUM EM FUNÇÃO DA SATURAÇÃO POR BASES DO SOLO E DA GESSAGEM. Acadêmico PVIC/UEG do Curso de Agronomia, UnU Ipameri - UEG.

PRODUTIVIDADE DO FEIJOEIRO COMUM EM FUNÇÃO DA SATURAÇÃO POR BASES DO SOLO E DA GESSAGEM. Acadêmico PVIC/UEG do Curso de Agronomia, UnU Ipameri - UEG. PRODUTIVIDADE DO FEIJOEIRO COMUM EM FUNÇÃO DA SATURAÇÃO POR BASES DO SOLO E DA GESSAGEM Zélio de Lima Vieira 1 ; Valter de Oliveira Neves Júnior 1 ; Rodolfo Araújo Marques 1 ; Rafael Benetti 1 ; Adilson

Leia mais

RESPONSE FUNCTION OF MELON TO APPLICATION OF WATER DEPTHS FOR SOIL AND CLIMATIC CONDITIONS OF TERESINA-PI

RESPONSE FUNCTION OF MELON TO APPLICATION OF WATER DEPTHS FOR SOIL AND CLIMATIC CONDITIONS OF TERESINA-PI FUNÇÃO DE RESPOSTA DO MELOEIRO À APLICAÇÃO DE LÂMINAS DE ÁGUA PARA AS CONDIÇÕES EDAFOCLIMÁTICAS DE TERESINA-PI E. R. GOMES 1 ; A. F. ROCHA JÚNIOR 2 ; C. A. SOARES 3 ; F. E. P. MOUSINHO 4 ; A. A. C. SALVIANO

Leia mais

INDICAÇÃO N o, DE 2015

INDICAÇÃO N o, DE 2015 55ª Legislatura 1ª Sessão Legislativa Ordinária INDICAÇÃO N o, DE 2015 Sugere a criação de um programa de irrigação nas regiões afetadas por estiagens, em estados brasileiros. Agricultura, Pecuária e Abastecimento:

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

Janeiro de 2013 Volume 01

Janeiro de 2013 Volume 01 Janeiro de 2013 Volume 01 Janeiro de 2013 Volume 01 2 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Companhia Nacional de Abastecimento - Conab Dipai - Diretoria de Política Agrícola e Informações

Leia mais

REMOÇÃO DE NITROGÊNIO DE UM EFLUENTE ANAERÓBIO DE ORIGEM DOMÉSTICA POR MÉTODO DE IRRIGAÇÃO EM SULCOS RASOS

REMOÇÃO DE NITROGÊNIO DE UM EFLUENTE ANAERÓBIO DE ORIGEM DOMÉSTICA POR MÉTODO DE IRRIGAÇÃO EM SULCOS RASOS REMOÇÃO DE NITROGÊNIO DE UM EFLUENTE ANAERÓBIO DE ORIGEM DOMÉSTICA POR MÉTODO DE IRRIGAÇÃO EM SULCOS RASOS Ricardo Stahlschmidt Pinto Silva Bruno Coraucci Filho* Engenheiro Civil pela Faculdade de Engenharia

Leia mais

Mercado Externo. Preço do milho (ZCN5) Índice Dólar (DXY) Fonte: TradingView, CMEGroup

Mercado Externo. Preço do milho (ZCN5) Índice Dólar (DXY) Fonte: TradingView, CMEGroup Mercado Externo Segundo relatório de abril do U.S Departament of Agriculture USDA, a produção de milho dos EUA será 2,8% maior do que na safra anterior, com uma estimativa de produção total de 361,1 milhões

Leia mais

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012 XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012 TRANSFERÊNCIA DA TECNOLOGIA DO CONSÓRCIO MILHO SAFRINHA E PLANTAS FORRAGEIRAS PARA PRODUTORES RURAIS POR MEIO DE

Leia mais

DIAGNOSE FOLIAR NAS CULTURAS DO CAJU E CAQUI. III Simpósio Brasileiro sobre Nutrição de Plantas Aplicada em Sistemas de Alta Produtividade

DIAGNOSE FOLIAR NAS CULTURAS DO CAJU E CAQUI. III Simpósio Brasileiro sobre Nutrição de Plantas Aplicada em Sistemas de Alta Produtividade DIAGNOSE FOLIAR NAS CULTURAS DO CAJU E CAQUI PROF. DR. MÁRCIO CLEBER DE MEDEIROS CORRÊA Departamento de Fitotecnia Centro de Ciências Agrárias Universidade Federal do Ceará Fortaleza - CE III Simpósio

Leia mais

tecnologia Engenharia Agrícola y

tecnologia Engenharia Agrícola y tecnologia Engenharia Agrícola y Caetano Barreira / olhar imagem 64 z março DE 2015 A contribuição do campo Irrigação com água tratada de esgoto diminui a retirada dos mananciais e economiza fertilizantes

Leia mais

Influência do Espaçamento de Plantio de Milho na Produtividade de Silagem.

Influência do Espaçamento de Plantio de Milho na Produtividade de Silagem. Influência do Espaçamento de Plantio de Milho na Produtividade de Silagem. DAMASCENO, T. M. 1, WINDER, A. R. da S. 2, NOGUEIRA, J. C. M. 3, DAMASCENO, M. M. 2, MENDES, J. C. da F. 2, e DALLAPORTA, L. N.

Leia mais

EFEITO DAS VARIÁVEIS METEOROLÓGICAS NA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA DO SUBMÉDIO DO VALE SÃO FRANCISCO

EFEITO DAS VARIÁVEIS METEOROLÓGICAS NA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA DO SUBMÉDIO DO VALE SÃO FRANCISCO EFEITO DAS VARIÁVEIS METEOROLÓGICAS NA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA DO SUBMÉDIO DO VALE SÃO FRANCISCO Thieres G. F. da SILVA 1,4, José Edson F. de MORAIS 1, Wellington J. da S. DINIZ 1, Jannaylton E.

Leia mais

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS CURITIBA ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA / ELETROTÉCNICA

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS CURITIBA ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA / ELETROTÉCNICA UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS CURITIBA ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA / ELETROTÉCNICA BRUNO GONÇALVES DE LIMA RAYSA ROOS HACK REBECCA BARRETO AVENÇA COMPARAÇÃO DOS NIVEIS DE IRRADIAÇÃO

Leia mais

ANÁLISE DO USO DAS CISTERNAS DE PLACAS NO MUNICÍPIO DE FRECHEIRINHA: O CONTEXTO DA PAISAGEM DE SUPERFÍCIE SERTANEJA NO SEMIÁRIDO CEARENSE

ANÁLISE DO USO DAS CISTERNAS DE PLACAS NO MUNICÍPIO DE FRECHEIRINHA: O CONTEXTO DA PAISAGEM DE SUPERFÍCIE SERTANEJA NO SEMIÁRIDO CEARENSE ANÁLISE DO USO DAS CISTERNAS DE PLACAS NO MUNICÍPIO DE FRECHEIRINHA: O CONTEXTO DA PAISAGEM DE SUPERFÍCIE SERTANEJA NO SEMIÁRIDO CEARENSE Carliana Lima Almeida (1); José Falcão Sobrinho (2); (1) Mestranda

Leia mais

Construção de um Medidor de Potência Elétrica de Lâmpadas Incandescentes Através de Métodos Calorimétricos

Construção de um Medidor de Potência Elétrica de Lâmpadas Incandescentes Através de Métodos Calorimétricos SCIENTIA PLENA VOL. 2, NUM. 5 2006 www.scientiaplena.org.br Construção de um Medidor de Potência Elétrica de Lâmpadas Incandescentes Através de Métodos Calorimétricos (Construction an Electrical Power

Leia mais

COMPORTAMENTO GERMINATIVO DE DIFERENTES CULTIVARES DE GIRASSOL SUBMETIDAS NO REGIME DE SEQUEIRO

COMPORTAMENTO GERMINATIVO DE DIFERENTES CULTIVARES DE GIRASSOL SUBMETIDAS NO REGIME DE SEQUEIRO COMPORTAMENTO GERMINATIVO DE DIFERENTES CULTIVARES DE GIRASSOL SUBMETIDAS NO REGIME DE SEQUEIRO Autor 1 Renata Fernandes de Matos Autor 2 Edilza Maria Felipe Vásquez Autor 3 Leonardo Lenin Marquez de Brito

Leia mais

NOVIDADES NA IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO

NOVIDADES NA IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO NOVIDADES NA IRRIGAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO Fredy Moreinos Netafim Brasil Sist. Equips. Irrigação Ltda Rua Salvador Scaglione, 135 14066-446 Ribeirão Preto SP 55 16 2111.8000 netafim@netafim.com.br O Brasil

Leia mais

Mercado. Cana-de-açúcar: Prospecção para a safra 2013/2014

Mercado. Cana-de-açúcar: Prospecção para a safra 2013/2014 Mercado Cana-de-açúcar: Prospecção para a safra 2013/2014 Por: WELLINGTON SILVA TEIXEIRA As mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global suscitam as discussões em torno da necessidade da adoção

Leia mais

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil Plano Agrícola Primeiro e Pecuário Relatório de Avaliação Nacional PAP 2013/2014 sobre Mudanças Climáticas ROSEMEIRE SANTOS Superintendente Técnica Nelson

Leia mais

COMPARAÇÃO ECONÔMICA ENTRE O TRANSPORTE DE GÁS E LINHA DE TRANSMISSÃO

COMPARAÇÃO ECONÔMICA ENTRE O TRANSPORTE DE GÁS E LINHA DE TRANSMISSÃO GPT/7 17 à de outubro de 1999 Foz do Iguaçu Paraná - Brasil GRUPO II PRODUÇÃO TÉRMICA E FONTES NÃO CONVENCIONAIS (GPT) COMPARAÇÃO ECONÔMICA ENTRE O TRANSPORTE DE GÁS E LINHA DE TRANSMISSÃO Eliane Aparecida

Leia mais

A necessidade do profissional em projetos de recuperação de áreas degradadas

A necessidade do profissional em projetos de recuperação de áreas degradadas A necessidade do profissional em projetos de recuperação de áreas degradadas Moacyr Bernardino Dias-Filho Engenheiro Agrônomo, pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental, Belém, PA www.diasfilho.com.br Conceito

Leia mais

INTEGRAÇÃO LAVOURA/ PECUÁRIA. Wilson José Rosa Coordenador Técnico Estadual de Culturas DEPARTAMENTO TÉCNICO - EMATER-MG

INTEGRAÇÃO LAVOURA/ PECUÁRIA. Wilson José Rosa Coordenador Técnico Estadual de Culturas DEPARTAMENTO TÉCNICO - EMATER-MG INTEGRAÇÃO LAVOURA/ PECUÁRIA Wilson José Rosa Coordenador Técnico Estadual de Culturas DEPARTAMENTO TÉCNICO - EMATER-MG - No Brasil o Sistema de Integração Lavoura Pecuária, sempre foi bastante utilizado,

Leia mais

IRRIGAÇÃO SUBSUPERFICIAL

IRRIGAÇÃO SUBSUPERFICIAL IRRIGAÇÃO SUBSUPERFICIAL Introdução, Sistemas e Características FEAGRI/UNICAMP - 2014 Prof. Roberto Testezlaf Irrigação Subsuperficial Também chamada irrigação subterrânea ou subirrigação A água é aplicada

Leia mais

INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS NO CULTIVO DA CANOLA NO BRASIL E IMPACTOS NO CUSTO DE PRODUÇÃO E NA RENTABILIDADE.

INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS NO CULTIVO DA CANOLA NO BRASIL E IMPACTOS NO CUSTO DE PRODUÇÃO E NA RENTABILIDADE. INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS NO CULTIVO DA CANOLA NO BRASIL E IMPACTOS NO CUSTO DE PRODUÇÃO E NA RENTABILIDADE. Cláudia De Mori 1 ; Gilberto Omar Tomm 1 ; Paulo Ernani Peres Ferreira 1 ; Vladirene MacedoVieira

Leia mais

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1. Energia cinética das precipitações Na Figura 9 estão apresentadas as curvas de caracterização da energia cinética aplicada pelo simulador de chuvas e calculada para a chuva

Leia mais

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução

Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Considerações sobre redimensionamento de motores elétricos de indução Artigo publicado na revista Lumiere Electric edição nº 166 Aplicações de investimentos dentro das empresas sempre são questionadas

Leia mais

ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL ANÁLISE DA CONJUNTURA AGROPECUÁRIA SAFRA 2011/12

ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL ANÁLISE DA CONJUNTURA AGROPECUÁRIA SAFRA 2011/12 ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL ANÁLISE DA CONJUNTURA AGROPECUÁRIA SAFRA 2011/12 FRUTICULTURA Elaboração: Eng. Agr. Paulo Fernando de Souza

Leia mais

Potencial de Geração de Energia Utilizando Biomassa de Resíduos no Estado do Pará

Potencial de Geração de Energia Utilizando Biomassa de Resíduos no Estado do Pará 1 Potencial de Geração de Energia Utilizando Biomassa de Resíduos no Estado do Pará G. Pinheiro, CELPA e G. Rendeiro, UFPA Resumo - Este trabalho apresenta dados referentes ao potencial de geração de energia

Leia mais

O uso de pó de rocha fosfática para o desenvolvimento da agricultura familiar no Semi-Árido brasileiro.

O uso de pó de rocha fosfática para o desenvolvimento da agricultura familiar no Semi-Árido brasileiro. O uso de pó de rocha fosfática para o desenvolvimento da agricultura familiar no Semi-Árido brasileiro. Maíra Leão da Silveira Bolsista de Iniciação Científica, Geografia, UFRJ Francisco Mariano da Rocha

Leia mais

Tratamento de Efluentes na Aqüicultura

Tratamento de Efluentes na Aqüicultura Tratamento de Efluentes na Aqüicultura Alessandro Trazzi, Biólogo, Mestre em Engenharia Ambiental. Diretor de Meio Ambiente - CTA VI Seminário de Aqüicultura Interior, Cabo Frio Rio de Janeiro. Introdução

Leia mais

MILHO TRANSCÊNICO: CADA VEZ MAIS PRESE

MILHO TRANSCÊNICO: CADA VEZ MAIS PRESE MILHO TRANSCÊNICO: CADA VEZ MAIS PRESE A Fundação Pró-Sementes aponta que um dos grandes problemas encontrados nos arrozais é a forte atuação de plantas invasoras, que são de difícil controle, prejudicando

Leia mais

Variedades de Cana-de-Açúcar Pragas e Doenças: Eng. Agr. Gustavo de Almeida Nogueira Canaoeste

Variedades de Cana-de-Açúcar Pragas e Doenças: Eng. Agr. Gustavo de Almeida Nogueira Canaoeste Variedades de Cana-de-Açúcar Pragas e Doenças: Eng. Agr. Gustavo de Almeida Nogueira Canaoeste Sumário: Novos Desafios do Setor; Programas de Melhoramento Genético de Cana-de-açúcar; Principais Características

Leia mais

Utilização de jato de água e ar no controle de cochonilhas farinhentas em videira

Utilização de jato de água e ar no controle de cochonilhas farinhentas em videira 243 Utilização de jato de água e ar no controle de cochonilhas farinhentas em videira Utilização de jato de água e ar no controle de cochonilhas farinhentas em videira Use of water and air to control mealybugs

Leia mais

FUENTE DE VIDA PROJETO AGUA VIDA NATURALEZA [ PROJETO ÁGUA VIDA NATUREZA ] RELATÓRIO CHOCOLATERA INTRODUÇÃO.

FUENTE DE VIDA PROJETO AGUA VIDA NATURALEZA [ PROJETO ÁGUA VIDA NATUREZA ] RELATÓRIO CHOCOLATERA INTRODUÇÃO. FUENTE DE VIDA PROJETO AGUA VIDA NATURALEZA [ PROJETO ÁGUA VIDA NATUREZA ] RELATÓRIO CHOCOLATERA INTRODUÇÃO. Este teste foi feito para descobrir se poderíamos plantar no lugar mais difícil da Terra com

Leia mais

Há sempre resposta à adubação de manutenção do eucalipto? Um estudo de caso em Porto Velho (RO)

Há sempre resposta à adubação de manutenção do eucalipto? Um estudo de caso em Porto Velho (RO) Há sempre resposta à adubação de manutenção do eucalipto? Um estudo de caso em Porto Velho (RO) Henrique Nery Ciprian*; Abadio Hermes Vieira** ; Angelo Mansur Mendes***; Alaerto Luiz Marcolan**** A exportação

Leia mais

Melhoramento da cana-de-açúcar: marco sucro-alcooleiro no Brasil

Melhoramento da cana-de-açúcar: marco sucro-alcooleiro no Brasil Melhoramento da cana-de-açúcar: marco sucro-alcooleiro no Brasil Roberto Cesnik* As primeiras notícias sobre a existência da cana-de-açúcar encontram-se anotadas nas escrituras mitológicas dos hindus e

Leia mais

2.2 - SÃO PAULO, PARANÁ, ESPÍRITO SANTO, BAHIA E RONDÔNIA.

2.2 - SÃO PAULO, PARANÁ, ESPÍRITO SANTO, BAHIA E RONDÔNIA. 1 - INTRODUÇÃO No período de 01 a 14 de abril de 2007, os técnicos da CONAB e das instituições com as quais mantém parceria visitaram municípios produtores de café em Minas Gerais, Espírito Santo, São

Leia mais

EXERCÍCIOS DE REVISÃO - CAP. 04-7ºS ANOS

EXERCÍCIOS DE REVISÃO - CAP. 04-7ºS ANOS EXERCÍCIOS DE REVISÃO - CAP. 04-7ºS ANOS LEIA AS INFORMAÇÕES, CONSULTE O LIVRO PARA ADQUIRIR MAIS CONHECIMENTO E RESPONDA OS EXERCÍCIOS EM SEU CADERNO. 1- Quente e frio: um país de extremos O Brasil é

Leia mais

10º LEVANTAMENTO DE SAFRAS DA CONAB - 2012/2013 Julho/2013

10º LEVANTAMENTO DE SAFRAS DA CONAB - 2012/2013 Julho/2013 10º LEVANTAMENTO DE SAFRAS DA CONAB - 2012/2013 Julho/2013 1. INTRODUÇÃO O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), realiza sistematicamente

Leia mais

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB. ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.ORG/EVALUATION ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL

Leia mais

8 Cálculo da Opção de Conversão

8 Cálculo da Opção de Conversão 83 8 Cálculo da Opção de Conversão Uma usina de açúcar relativamente eficiente pode produzir 107 kg de açúcar a partir de cada tonelada de cana processada, da qual também é produzida obrigatoriamente uma

Leia mais

Data: ABN. Cafés especiais do Brasil consolidam novos mercados

Data: ABN. Cafés especiais do Brasil consolidam novos mercados Veículo: Assunto: Data: ABN 28/09/2012 Cafés especiais do Brasil consolidam novos mercados http://www.abn.com.br/editorias1.php?id=71860 Que o Brasil há muitos anos produz cafés de qualidade excepcional

Leia mais

150 ISSN 1679-0162 Sete Lagoas, MG Dezembro, 2007

150 ISSN 1679-0162 Sete Lagoas, MG Dezembro, 2007 150 ISSN 1679-0162 Sete Lagoas, MG Dezembro, 2007 A evolução da produção de milho no Mato Grosso: a importância da safrinha Jason de Oliveira Duarte 1 José Carlos Cruz 2 João Carlos Garcia 3 Introdução

Leia mais

PLANTIO DE MILHO COM BRAQUIÁRIA. INTEGRAÇÃO LAVOURA PECUÁRIA - ILP

PLANTIO DE MILHO COM BRAQUIÁRIA. INTEGRAÇÃO LAVOURA PECUÁRIA - ILP PLANTIO DE MILHO COM BRAQUIÁRIA. INTEGRAÇÃO LAVOURA PECUÁRIA - ILP Autores: Eng.º Agr.º José Alberto Ávila Pires Eng.º Agr.º Wilson José Rosa Departamento Técnico da EMATER-MG Trabalho baseado em: Técnicas

Leia mais

Diferimento de pastagens para animais desmamados

Diferimento de pastagens para animais desmamados Diferimento de pastagens para animais desmamados Marco Antonio Alvares Balsalobre Eng. Agrônomo doutor em Ciência Animal e Pastagens Diretor de Produto da Bellman Nutrição Animal LTDA Mirella Colombo Moscardini

Leia mais

Parecer sobre a Salinidade do Rio Araranguá e suas Implicações para a Cultura do Arroz Irrigado

Parecer sobre a Salinidade do Rio Araranguá e suas Implicações para a Cultura do Arroz Irrigado Parecer sobre a Salinidade do Rio Araranguá e suas Implicações para a Cultura do Arroz Irrigado Introdução A bacia hidrográfica do rio Araranguá está inserida na Região Hidrográfica Catarinense do Extremo

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca LANÇAMENTO DO PROGRAMA DE IRRIGAÇÃO

Leia mais

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL: DA PRODUÇÃO AO CONSUMO- RELATO DE EXPERIÊNCIAS DESENVOLVIDAS COM ALUNOS DA ESCOLA MUNICIPAL Dr. PESTANA

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL: DA PRODUÇÃO AO CONSUMO- RELATO DE EXPERIÊNCIAS DESENVOLVIDAS COM ALUNOS DA ESCOLA MUNICIPAL Dr. PESTANA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL: DA PRODUÇÃO AO CONSUMO- RELATO DE EXPERIÊNCIAS DESENVOLVIDAS COM ALUNOS DA ESCOLA MUNICIPAL Dr. PESTANA Santos, Sérgio, R.; Saturno, Camila; Schünemann, Lara; Wildner, Mateus Escola

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

IRRIGAÇÃO. JOSÉ ANTÔNIO FRIZZONE frizzone@esalq.usp.br

IRRIGAÇÃO. JOSÉ ANTÔNIO FRIZZONE frizzone@esalq.usp.br IRRIGAÇÃO JOSÉ ANTÔNIO FRIZZONE frizzone@esalq.usp.br IRRIGAÇÃO CONCEITO CLÁSSICO Aplicação artificial de água ao solo, em intervalos definidos e em quantidade suficiente para fornecer às espécies vegetais

Leia mais

Portaria nº 259/2012 de 28 de agosto Direção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo

Portaria nº 259/2012 de 28 de agosto Direção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo Portaria nº 259/2012 de 28 de agosto Fernanda Fenyves Agenda 1. Definição de Zona Vulnerável a Nitratos 2. Enquadramento da Diretiva Nitratos e objetivos 3. Destinatários e intervenientes 4. Obrigações

Leia mais

A água nossa de cada dia

A água nossa de cada dia A água nossa de cada dia Marco Antonio Ferreira Gomes* Foto: Eliana Lima Considerações gerais A água é o constituinte mais característico e peculiar do Planeta Terra. Ingrediente essencial à vida, a água

Leia mais

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012 XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012 Custo de Produção e Lucratividade da Cultura de Milho Sequeiro: um estudo de caso no município de Sud Mennucci, SP

Leia mais

Aptidão climática do capim-búffel ¹. Palavras-chaves: Cenchrus ciliaris, exigência climática de capim-búffel, pecuária sustentável

Aptidão climática do capim-búffel ¹. Palavras-chaves: Cenchrus ciliaris, exigência climática de capim-búffel, pecuária sustentável Aptidão climática do capim-búffel ¹ Roberta Machado Santos 2, Tadeu Vinhas Voltolini 3, Francislene Angelotti 3, Magna Soelma Beserra de Moura 3, Iranildo Generino dos Santos 4, 1 Pesquisa financiada pela

Leia mais

ALGODÃO 2ª SAFRA NA SAFRA 14/15 DEZEMBRO - ANO 6 - EDIÇÃO 67

ALGODÃO 2ª SAFRA NA SAFRA 14/15 DEZEMBRO - ANO 6 - EDIÇÃO 67 ALGODÃO 2ª SAFRA NA SAFRA 14/15 DEZEMBRO - ANO 6 - EDIÇÃO 67 A decisão sobre o plantio do algodão segunda safra a esta altura já foi tomada. Seu Custo Operacional (CO) é estimado pelo Cepea em R$ 5.614,63/ha

Leia mais

NORTE DO ES: ARACRUZ E ÁREAS DE INFLUÊNCIA

NORTE DO ES: ARACRUZ E ÁREAS DE INFLUÊNCIA NORTE DO ES: ARACRUZ E ÁREAS DE INFLUÊNCIA Aracruz Celulose e a Estrada de Ferro Vitória Minas Esse estudo tem como objeto de análise uma região caracterizada pela influência de dois sistemas de infra-estrutura:

Leia mais

Culturas anuais para produção de volumoso em áreas de sequeiro

Culturas anuais para produção de volumoso em áreas de sequeiro Culturas anuais para produção de volumoso em áreas de sequeiro Henrique Antunes de Souza Fernando Lisboa Guedes Equipe: Roberto Cláudio Fernandes Franco Pompeu Leandro Oliveira Silva Rafael Gonçalves Tonucci

Leia mais

Questão 13 Questão 14

Questão 13 Questão 14 Questão 13 Questão 14 Observe a paisagem da cidade do Rio de Janeiro para responder à questão. O mapa representa dois graves problemas ambientais no Brasil. Identifique-os seqüencialmente: Assinale a alternativa

Leia mais

REAPROVEITAMENTO DA ÁGUA POTÁVEL: REUSO DE ÁGUA PARA MINIMIZAR O DESPERDICIO EM VASOS SANITÁRIOS

REAPROVEITAMENTO DA ÁGUA POTÁVEL: REUSO DE ÁGUA PARA MINIMIZAR O DESPERDICIO EM VASOS SANITÁRIOS REAPROVEITAMENTO DA ÁGUA POTÁVEL: REUSO DE ÁGUA PARA MINIMIZAR O DESPERDICIO EM VASOS SANITÁRIOS (Fernanda Silva de Souza 1 ; Adriana da Silva Santos 2 ; Francisco Marto de Souza 3 ; Ellen Caroline Santos

Leia mais

Módulos QM de sistemas ERP ou MES X Sistemas LIMS?

Módulos QM de sistemas ERP ou MES X Sistemas LIMS? Módulos QM de sistemas ERP ou MES X Sistemas LIMS? Georgio Raphaelli Labsoft Tecnologia E-mail: georgior@gmail.com Resumo: Diferenças conceituais e práticas entre os módulos de controle e gestão da qualidade

Leia mais

ARTIGO TÉCNICO Minerthal Pró-águas Suplementação protéica energética no período das águas

ARTIGO TÉCNICO Minerthal Pró-águas Suplementação protéica energética no período das águas ARTIGO TÉCNICO Minerthal Pró-águas Suplementação protéica energética no período das águas A bovinocultura de corte brasileira tem sua produção concentrada em sistemas de pastejo e, portanto, dependente

Leia mais

REGIONAL CENTRO-OESTE

REGIONAL CENTRO-OESTE REGIONAL CENTRO-OESTE SOJA DESPONTA NO CENTRO-OESTE, REDUZINDO ÁREAS DE MILHO VERÃO E ALGODÃO A produção de soja despontou no Centro-Oeste brasileiro nesta safra verão 2012/13, ocupando áreas antes destinadas

Leia mais

CENSO VARIETAL E DE PRODUTIVIDADE EM 2012

CENSO VARIETAL E DE PRODUTIVIDADE EM 2012 CENSO VARIETAL E DE PRODUTIVIDADE EM 2012 REGIÃO CENTRO-SUL RESUMO O censo varietal e de produtividade de cana-de-açúcar é realizado pelo CTC - Centro de Tecnologia Canavieira, na Região Centro-Sul do

Leia mais

A AGROFLORESTA AGROECOLÓGICA: UM MOMENTO DE SÍNTESE DA AGROECOLOGIA, UMA AGRICULTURA QUE CUIDA DO MEIO AMBIENTE.

A AGROFLORESTA AGROECOLÓGICA: UM MOMENTO DE SÍNTESE DA AGROECOLOGIA, UMA AGRICULTURA QUE CUIDA DO MEIO AMBIENTE. A AGROFLORESTA AGROECOLÓGICA: UM MOMENTO DE SÍNTESE DA AGROECOLOGIA, UMA AGRICULTURA QUE CUIDA DO MEIO AMBIENTE. Alvori Cristo dos Santos, Deser, Fevereiro 2007. Há alguns anos atrás, um movimento social

Leia mais

PROGNÓSTICOS E RECOMENDAÇÕES PARA O PERÍODO OUTUBRO, NOVEMBRO E DEZEMBRO DE 2011

PROGNÓSTICOS E RECOMENDAÇÕES PARA O PERÍODO OUTUBRO, NOVEMBRO E DEZEMBRO DE 2011 Estado do Rio Grande do Sul CONSELHO PERMANENTE DE AGROMETEOROLOGIA APLICADA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PROGNÓSTICOS E RECOMENDAÇÕES PARA O PERÍODO OUTUBRO, NOVEMBRO E DEZEMBRO DE 2011 Boletim de Informações

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

AULAS 03 E 04 A linguagem dos projetos

AULAS 03 E 04 A linguagem dos projetos 1 AULAS 03 E 04 A linguagem dos projetos Ernesto F. L. Amaral 11 e 13 de setembro de 2012 Avaliação de Políticas Públicas (DCP 046) Fonte: Cohen, Ernesto, e Rolando Franco. 2000. Avaliação de Projetos

Leia mais

Água e Semiáridos: Estratégias de Resistência Camponesa

Água e Semiáridos: Estratégias de Resistência Camponesa Água e Semiáridos: Estratégias de Resistência Camponesa Carlos Magno de M. Morais* Temos assistido nos últimos anos uma mudança no perfil das chuvas no Brasil, sobretudo na região semiárida brasileira.

Leia mais

2. FATORES DETERMINANTES NA IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA IN SITU

2. FATORES DETERMINANTES NA IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA IN SITU Métodos de Captação de Água de Chuva "in situ" José Barbosa dos Anjos, Paulo Roberto Coelho Lopes, Luiza Teixeira de Lima, Maria Sônia Lopes da Silva EMBRAPA - Semi-árido Caixa Postal 23 56.300-000, Petrolina

Leia mais

Algodão colorido. Atividade de Aprendizagem 20. Eixo(s) temático(s) Vida e ambiente; ciência e tecnologia

Algodão colorido. Atividade de Aprendizagem 20. Eixo(s) temático(s) Vida e ambiente; ciência e tecnologia Atividade de Aprendizagem 20 Algodão colorido Eixo(s) temático(s) Vida e ambiente; ciência e tecnologia Tema Água e vida / uso dos recursos naturais / desequilíbrio ambiental e desenvolvimento sustentável

Leia mais

Faculdade Sagrada Família

Faculdade Sagrada Família AULA 12 - AJUSTAMENTO DE CURVAS E O MÉTODO DOS MÍNIMOS QUADRADOS Ajustamento de Curvas Sempre que desejamos estudar determinada variável em função de outra, fazemos uma análise de regressão. Podemos dizer

Leia mais

MARGENS ESTREITAS PARA O PRODUTOR DE ALGODÃO

MARGENS ESTREITAS PARA O PRODUTOR DE ALGODÃO MARGENS ESTREITAS PARA O PRODUTOR DE ALGODÃO Custos Algodão A produção de algodão no Brasil está crescendo de forma expressiva, devido à boa competitividade dessa cultura frente a outras concorrentes em

Leia mais

Estudo da Viabilidade Técnica e Econômica do Calcário Britado na Substituição Parcial do Agregado Miúdo para Produção de Argamassas de Cimento

Estudo da Viabilidade Técnica e Econômica do Calcário Britado na Substituição Parcial do Agregado Miúdo para Produção de Argamassas de Cimento Estudo da Viabilidade Técnica e Econômica do Calcário Britado na Substituição Parcial do Agregado Miúdo para Produção de Argamassas de Cimento Rodrigo Cézar Kanning rckanning@yahoo.com.br Universidade

Leia mais

136) Na figura observa-se uma classificação de regiões da América do Sul segundo o grau de aridez verificado.

136) Na figura observa-se uma classificação de regiões da América do Sul segundo o grau de aridez verificado. 136) Na figura observa-se uma classificação de regiões da América do Sul segundo o grau de aridez verificado. Em relação às regiões marcadas na figura, observa-se que A) a existência de áreas superáridas,

Leia mais

Situação atual e perspectivas para a retomada do crescimento

Situação atual e perspectivas para a retomada do crescimento Setor de cana-de-açúcar no Brasil: Setor de cana-de-açúcar no Brasil: Situação atual e perspectivas para a retomada do crescimento Luiz Carlos Corrêa Carvalho Canaplan X Seminário Guarani, safra 12/13

Leia mais

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem www.bettercotton.org Orientação Text to go here O documento Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem da BCI proporciona uma estrutura para medir as mudanças

Leia mais

ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA RECUPERAÇÃO DE UMA ÁREA DEGRADADA POR EFLUENTE INDUSTRIAL

ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA RECUPERAÇÃO DE UMA ÁREA DEGRADADA POR EFLUENTE INDUSTRIAL ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA RECUPERAÇÃO DE UMA ÁREA DEGRADADA POR EFLUENTE INDUSTRIAL Édio Damásio da Silva Junior (1) Graduando em Engenharia Ambiental pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Isac

Leia mais

PLANTIOS FLORESTAIS E SISTEMAS AGROFLORESTAIS: ALTERNATIVAS PARA O AUMENTO O DE EMPREGO E RENDA NA PROPRIEDADE RURAL RESUMO

PLANTIOS FLORESTAIS E SISTEMAS AGROFLORESTAIS: ALTERNATIVAS PARA O AUMENTO O DE EMPREGO E RENDA NA PROPRIEDADE RURAL RESUMO PLANTIOS FLORESTAIS E SISTEMAS AGROFLORESTAIS: ALTERNATIVAS PARA O AUMENTO O DE EMPREGO E RENDA NA PROPRIEDADE RURAL RESUMO Honorino Roque Rodigheri * Este trabalho tem por objetivo apresentar indicadores

Leia mais

BIODIESEL COMO FONTE ALTERNATIVA DE ENERGIA ELÉTRICA: ESTUDO DO ÓLEO DE DENDÊ

BIODIESEL COMO FONTE ALTERNATIVA DE ENERGIA ELÉTRICA: ESTUDO DO ÓLEO DE DENDÊ 1/6 Title BIODIESEL COMO FONTE ALTERNATIVA DE ENERGIA ELÉTRICA: ESTUDO DO ÓLEO DE DENDÊ Registration Nº: (Abstract) 222 Company UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Authors of the paper Name Country e-mail

Leia mais