ESPAÇO DE EXCLUSÃO/INCLUSÃO DA MINORIA SURDA NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA NO 2º E 3º ANO DO ENSINO MÉDIO DE UMA ESCOLA EM COARI-AM

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ESPAÇO DE EXCLUSÃO/INCLUSÃO DA MINORIA SURDA NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA NO 2º E 3º ANO DO ENSINO MÉDIO DE UMA ESCOLA EM COARI-AM"

Transcrição

1 ESPAÇO DE EXCLUSÃO/INCLUSÃO DA MINORIA SURDA NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA NO 2º E 3º ANO DO ENSINO MÉDIO DE UMA ESCOLA EM COARI-AM Resumo Fabíola de Andrade 1 - UEA Monica Dias de Araújo 2 - UEA Rosineide Rodrigues Monteiro 3 - UEA Grupo de Trabalho - Diversidade e Inclusão Agência Financiadora: não contou com financiamento Este trabalho apresenta alguns resultados da pesquisa de campo realizada no Curso de Licenciatura em Letras da Universidade do Estado do Amazonas. A pesquisa constitui-se de um estudo de caso, de análise qualitativa e apresenta uma reflexão sobre o processo de inclusão/exclusão que os estudantes com surdez enfrentam no espaço escolar mais precisamente nas aulas de Língua Portuguesa. O objetivo geral é analisar o espaço de exclusão/inclusão da minoria surda nas aulas de Língua Portuguesa no 2º e 3º ano do ensino médio de uma escola em Coari Amazonas. De modo específico, objetiva-se: pesquisar a valorização da Língua de Sinais na escola; conhecer a preparação da escola e dos professores de Língua Portuguesa referente à inclusão escolar; observar o processo de ensino e de aprendizagem do estudante surdo; verificar a inclusão na visão dos professores e estudantes e descrever participação do estudante surdo nas atividades desenvolvidas na escola. Participaram da pesquisa: estudantes ouvintes e com surdez e professores de Língua Portuguesa do Ensino Médio. Entre os procedimentos destaca-se o levantamento bibliográfico de autores como: Mantoan (2003), Duk (2006), Damásio (2007), Araújo (2013), entre outros. A coleta de dados realizou-se por meio de questionário e observação in lócus. Na análise dos dados utilizou-se a sistematização, tabulação e categorias de análises. Dentre os resultados encontrados percebe-se que a escola está aos poucos avançando com o processo da inclusão, contudo, ainda precisa de profissionais qualificados na sala de aula para mediar o processo de ensino e de aprendizagem durante as aulas de Língua Portuguesa. Ou seja, profissionais preparados para atuarem com os estudantes com surdez na perspectiva inclusiva. 1 Licenciada em Letras pela Universidade do Estado do Amazonas-UEA. Acadêmica do curso de Pedagogia E- mail: fabiola-andrade27@hotmail.com 2 Professora Mestra em Educação pela UEPA. Professora Efetiva de Libras e Educação Especial da Universidade do Estado do Amazonas. Pesquisadora da Rede de Educação inclusiva da Amazônia Paraense e do Grupo de pesquisa, Educação, Sociedade e Cultura no Contexto do Médio Solimões na linha de pesquisa: Educação Inclusiva e Acessibilidade do Centro de Estudos Superiores de Tefé-AM. monicadiasatm@yahoo.com.br 3 Professora da Universidade do Estado do Amazonas- UEA. Especialista em Didática do Ensino Superior e Mestra em ciências da Educação. rmonteiro@uea.edu.br ISSN

2 4927 Palavras-chave: Inclusão e exclusão. Estudante surdo. Língua Portuguesa. Ensino Médio. Introdução A educação inclusiva nas politicas educacionais representa um avanço para um número significativo de estudantes que não tinham o direito de aprender em um ambiente comum de aprendizagem. Contudo, sabe-se que o simples fato de inserir a pessoa com necessidade educacional especial nas escolas, não significa que ela esteja recebendo atendimento adequado a sua necessidade. Assim, esta pesquisa que tem como objetivo analisar o espaço de exclusão/inclusão da minoria surda nas aulas de língua portuguesa no 2º e 3º ano do ensino médio de uma escola em Coari-Am. Aliam-se ao objetivo geral os objetivos específicos: (1) pesquisar a valorização da Libras na escola; (2) conhecer a preparação da escola e dos professores de língua portuguesa para o processo de inclusão escolar; (3) observar as metodologias utilizadas pelo professor de língua portuguesa para mediar o processo de aprendizagem do estudante surdo; (4) verificar a inclusão na visão dos professores e estudantes e (5) descrever participação dos alunos surdos nas atividades desenvolvidas na escola. O contato direto com os estudantes com surdez durante o estágio supervisionado II, alguns fatos presenciados marcaram a trajetória acadêmica e despertou interesse de conhecer melhor o processo de escolarização dos surdos, bem como os desafios que eles enfrentam no âmbito educacional. Assim, surgiu o interesse em pesquisar a temática. O estudo ocorreu em etapas distintas, tais como: primeiramente abordagem do quadro teórico a partir da perspectiva da história de lutas e conquistas alcançadas pelos surdos; etapa de observação, momento, no qual, vivenciou diretamente com os estudantes e professores, com o intuito de observá-los para colher informações para esta pesquisa. Nesta fase houve aplicação de um questionário composto por perguntas abertas e fechadas destinadas aos discentes e aos docentes do 2º e 3º ano do Ensino Médio. Para a fundamentação e análise dos dados trabalhou-se com levantamento bibliográfico de obras como: Mantoan (2003), Duk (2006), Damásio (2007), Araújo (2013), dentre outros que fizeram parte deste estudo. Este trabalho é relevante, tanto no contexto educacional quanto no social, considerando que, no primeiro contexto permite aos professores, gestores, educandos em geral e toda a comunidade escolar a conhecer as pluralidades e particulares existentes nos

3 4928 indivíduos que frequentam a escola, na tentativa de mostrar que o indivíduo surdo é capaz de realizar qualquer atividade que são trabalhadas em sala de aula. Todavia, este pode ajudar a romper o preconceito que ainda hoje, são encontradas no interior de algumas escolas comuns que recebem estudantes com surdez. De modo específico as escolas situadas no interior do nosso país. Enquanto no segundo contexto, este tem como relevância sensibilizar o público em geral de que a educação tem um papel fundamental no desenvolvimento da formação deles, bem como, mostrar que o estudante surdo possui capacidade de apreender e compreender a língua majoritária, como a Língua Portuguesa. Deste modo, o propósito é demostrar que as pessoas com surdez podem e devem ser considerados como cidadãos críticos e atuantes no meio educacional e social. Assim, este trabalho estrutura-se da seguinte forma: o processo de exclusão/ inclusão na educação do estudante com surdez, o ensino na disciplina de língua portuguesa no contexto de minoria surda na escola, a língua como fator de inclusão/exclusão, preparação para a inclusão, metodologias utilizadas pelos professores no ensino de Língua Portuguesa, a inclusão na visão dos professores e estudantes e a participação dos estudantes com surdez nas aulas de Língua Portuguesa. O processo de exclusão/ inclusão na educação do estudante com surdez Estudos apontam que o processo educacional da pessoa surda surgiu durante o séc. XVI, com os primeiros educadores de surdos na Europa, nos quais trabalhavam diferentes metodologias de ensino, utilizavam-se da oralização, leitura labial, escrita e outros. Segundo Gesser (2009, p. 55), historicamente, a língua de sinais tem sido relegada a um estatuto de mímica. Vimos que a língua de sinais recebeu, tardiamente, o reconhecimento linguístico na década de Por muito tempo os surdos foram privados de sua língua, viviam isolados e marginalizados pela sociedade majoritária de ouvintes. Eram obrigados a dominar a língua oral, a qual não fazia parte de sua realidade. No entanto, aos poucos essa visão tradicional e preconceituosa dos ouvintes foi perdendo forças e a comunidade minoritária passou a lutar pelos seus direitos. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira - Lei nº 9.394/96 (BRASIL, 1996), na qual observamos, em um de seus capítulos sobre a educação especial, o apoio e a implicação de parâmetros para a integração, do aluno com necessidade especial na escola regular.

4 4929 Assim, no capítulo V que trata da Educação Especial, na seção I artigo 59 dispõe que, os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais os seguintes projetos-políticos pedagógicos: currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específica para atender às suas necessidades (BRASIL,1996). Por outro lado, também é necessário que a escola de ensino regular esteja preparada para o desafio da inclusão do educando que necessite de atenção especial. Como bem podemos observar na opinião de Barbosa (2008, p.121), para que tais objetivos sejam alcançados, a escola precisa estabelecer relação com as necessidades da comunidade escolar, estando atenta para a exigência ética de desenvolver sua ação educativa além dos muros da escola. Sabe-se que a escola é um espaço onde os indivíduos ocupam para aprimorar o conhecimento e desenvolver a capacidade intelectual e, é em um ambiente como este que o sujeito consegue aprender e a respeitar a diferença existente em cada um, e, desta forma, saber conviver na coletividade. Acrescenta-se ainda, o uso bilíngue neste espaço educacional comum, para que possa contribuir no processo de inclusão com o avanço deste desafio. O modelo sócio antropológico de surdez aponta que o bilinguismo é uma direção a ser seguida pela comunidade surda, e por especialistas envolvidos com a causa surdez. A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva propõe: O ingresso dos alunos surdos nas escolas comuns, a educação bilíngue Língua Portuguesa/Libras desenvolve o ensino escolar na Língua Portuguesa e na língua de sinais, o ensino da Língua Portuguesa como segunda língua na modalidade escrita para alunos surdos, os serviços de tradutor/intérprete de Libras e Língua Portuguesa e o ensino da Libras para os demais alunos da escola. O atendimento educacional especializado para esses alunos é ofertado tanto na modalidade oral e escrita quanto na língua de sinais. Devido à diferença linguística, orienta-se que o aluno surdo esteja com outros surdos em turmas comuns na escola regular (BRASIL, 2008, p.11). Nesta perspectiva, acredita-se que a pessoa surda desenvolva suas habilidades e competências quando a escola proporciona aos estudantes momentos, no qual, possam ser trabalhados os assuntos em sala de aula, tanto na Língua portuguesa como na Língua de sinais. Assim, o professor pode utilizar recursos que possam facilitar a compreensão dos mesmos. Diante disso, nota-se que aos poucos a comunidade surda vem conquistando seu espaço dentro do universo programado para uma sociedade dominada pelo discurso oralista. Contudo, dentre as conquistas, hoje é concreta a participação da pessoa surda em ambiente

5 4930 que até então eram apenas ocupados por comunidade majoritária. Vale ressaltar que o processo de inclusão, em pleno século XXI, ainda é um grande desafio, para tal, é preciso romper com barreira e preconceito que a maioria das pessoas na sociedade ouvinte tem com relação às diferenças. Portanto, conforme Mantoan (2003), a escola que acolhe as diferenças e que busca construir coletivamente uma pedagogia que parte das diferenças dos seus alunos é uma escola impulsionadora e construtora de novas formas de organizar o ensino, de modo que atenda a necessidade de todos. Portanto, para que a política da inclusão evolua positivamente, faz-se necessária a conscientização da sociedade para lidar com as particularidades existentes em cada indivíduo. A inclusão está determinada nas leis e políticas como na política da Educação Especial na perspectiva Inclusiva publicada no ano de 2008, contudo, a problemática da exclusão manifesta-se no cotidiano das escolas, quando a escola recebe o surdo e não garante seu direito de aprender. Ou seja, não providencia recursos e apoios necessários para mediar o processo de ensino e aprendizagem que os mesmos têm direito durante todo o período das aulas. A minoria surda na disciplina de Língua Portuguesa no contexto da escola pesquisada A Escola denominada pelo nome fictício de Santa Terezinha 4, nesta investigação situa-se em um dos bairros mais antigos da cidade que fica localizado na zona sudoeste do município de Coari Amazonas. Ela foi construída no ano de 1994 e inaugurada no dia 04 de setembro de 1994, com ato de criação nº de Oferta os cursos de Ensino Fundamental e Médio, funciona nos turnos matutino, vespertino e noturno. Esta escola desenvolve alguns projetos, dentre eles, o projeto: Ser diferente é normal que é um projeto interdisciplinar e dinâmico, visando melhorar a inclusão e adaptação dos alunos com necessidades educacionais especiais no ambiente escolar e na sociedade. Dentre os departamentos da escola há a Sala de Recursos, onde são atendidos não apenas os estudantes da referida escola, como também os que veem de outras instituições. 4 Nome fictício atribuído à escola lócus da pesquisa. Como cuidado ético na pesquisa os nomes dos participantes da pesquisa e da instituição são fictícios. Os nomes fictícios dos estudantes são seguidos da letra E. 5 Dados fornecidos pela secretaria da escola Santa Terezinha.

6 4931 No ano de 2014 na Sala de Recursos estão matriculados 42 (quarenta e dois) estudantes com necessidade educacional especial, dentre eles, encontram-se 17 (dezessete) estudante com surdez, matriculados nos turnos matutino e vespertino. Vale ressaltar que para que o processo de inclusão dos estudantes com surdez obtenha um resultado significativo é preciso que a escola disponha de professores qualificados para atuarem em sala de aula comum e não apenas homogeneizar os estudantes com um ensino que não consegue alcançar as necessidades individuais e coletivas. Ou seja, o docente precisa conhecer seu discente para mediar o processo de ensino e aprendizagem de acordo com a especificidade encontrada. Diante do não saber do professor sobre a Língua de Sinais a presença de um profissional intérprete minimizaria as dificuldades na comunicação. Foi possível observar com relação ao ensino de Língua Portuguesa e a prática dos dois professores que fizeram parte da pesquisa à falta de preparação para atuarem na perspectiva inclusiva, ambos não possuíam nenhuma especialização na área, e durante as aulas ministradas por eles, os estudantes surdos permaneciam sentados e não manifestavam nenhum tipo de questionamento. Todavia, percebe-se ainda que todas as aulas ministradas pelos professores de Língua Portuguesa não tinham auxílio de um profissional intérprete para mediar o contexto apresentado em sala de aula. No Decreto nº 5.626/05 (BRASIL, 2005), que regulamenta a Lei nº /2002, destaca a necessidade da organização da educação bilíngue no ensino regular e a presença do profissional interprete de Libras/Língua Portuguesa. Portanto, cabe à escola adequar o ensino na disciplina de língua portuguesa no contexto da minoria surda atentado para determinações legais. A língua como fator de inclusão/exclusão Para conhecer como os estudantes com surdez estão sendo incluídos no âmbito educacional, foi imprescindível saber como os professores mediam o processo de ensino aprendizagem desses educando na aula de Língua Portuguesa, por isso, na primeira pergunta do questionário direcionada aos professores de Língua Portuguesa foi: você conhece ou domina a Língua de Sinais Brasileira - LSB? Dos dois professores que responderam 01(um) respondeu que não, o outro respondeu que dominavam um pouco e, no entanto, nenhum respondeu que tinha domínio da Libras. Nota-se, então que ambos os professores de Língua Portuguesa que atuam na

7 4932 escola Santa Terezinha não possuem habilidades e competências necessárias para trabalhar com os estudantes com surdez. Contudo, para que haja um aprendizado de qualidade para os estudantes surdos é preciso que o professor e a escola estejam preparados para receberem os estudantes surdos principalmente quando se tem que trabalhar com o ensino de uma segunda língua, como no caso a Língua portuguesa. Para comunidade surda o meio de comunicação se dá através da Língua de Sinais. Diante disso, os estudantes surdos ao serem inseridos no contexto de ensino regular faz-se necessário o uso da primeira língua para mediar o processo de aquisição de uma segunda língua e quando o grupo escolar não se adequa a necessidade deste educando, de certa forma, a pessoa surda está sendo excluído pelo não uso de sua língua - Libras. Dando continuidade as indagações, foi feita a seguinte pergunta aos professores: você acredita que o estudante surdo consegue aprender a Língua Portuguesa sem o auxílio da Libras? Ambos disseram que não. Diante a esse resultado percebe-se que os professores são convictos de que sem o auxílio da língua de sinais os educando com surdez não compreendem o que o professor de Língua Portuguesa está ministrando na sala de aula. Para que haja um resultado significativo no processo de inclusão dos educandos surdos o professor de Língua Portuguesa precisa estar preparado para ministrar suas aulas de forma produtiva. Logo, para isso é necessário o uso da Libras para mediar o processo de aquisição dos estudantes surdo e desta forma ele possa apropriar da segunda língua, no caso a Língua Portuguesa. O estudante surdo, que anteriormente era excluso do convívio social agora é privado do direito à sua Língua nesse processo de inclusão/exclusão e, para que esse processo seja satisfatório, o educando surdo precisa ser atendido pela sua língua materna, ou seja, a Língua de Sinais Brasileira- LSB. Neste sentido os 4 (quatro) educandos surdos também foram questionados quanto à atuação do professor de Língua Portuguesa na sala de aula, 50% consideram bom, 50% consideram insuficiente o desempenho do professor de Língua Portuguesa da escola Santa Terezinha. No que se refere à aquisição de uma segunda língua é fundamental o uso da língua materna para que se possa aprender outra língua. No caso dos surdos a Língua de Sinais Brasileira deve ser utilizada no contexto educacional para facilitar o diálogo a compreensão destes com os demais e com aquilo que é novo para eles, a Língua Portuguesa. E, o professor

8 4933 como exerce esse papel de educador e que trabalha na perspectiva inclusiva necessariamente precisa acompanhar a evolução que o meio educacional disponibiliza para aprender a lidar e a respeitar as diferenças que se encontram presente no ambiente escolar. Nota-se que nenhum dos estudantes surdos afirmou que estão satisfeitos com a atuação dos professores de Língua Portuguesa na sala de aula, o que demostra que não basta apenas inserir o considerado diferente se os profissionais que trabalham com eles, não são capacitados para ensinar o alunado de acordo com suas realidades e ou necessidades específicas. Assim, a Língua de Sinais que deveria ser um fator de inclusão o seu não uso está legitimando a exclusão escolar. Preparação para inclusão De acordo com Mantoan (2003, p. 24), as escolas inclusivas propõem um modo de organização do sistema educacional que considera as necessidades de todos os alunos e que é estruturada em função dessas necessidades. Nesta perspectiva a escola que trabalha na perspectiva da inclusão preza por viabilizar meios que se adeque as necessidades educacionais dos alunos, desta forma, serão utilizados recursos que possam contribuir no processo de ensino e aprendizagem dos estudantes inclusos nesse contexto. Para saber se escola Santa Terezinha preconiza por algum desses meios foi feita a seguinte perguntas para os professores e estudantes: a escola Santa Terezinha está preparada para o desafio da inclusão do educando com necessidade educacional especial, nas atividades em que ela propõe? Dos 26 (vinte e seis) que responderam, dentre estudantes e professores, 54% responderam que não, que escola não está preparada para o desafio da inclusão, 42% (quarenta e dois) disseram que sim ; e apenas 4% não quiseram optar. Percebe-se que mais da metade dos participantes da pesquisa, da escola Santa Terezinha disseram que a escola não está preparada para receber o educando com necessidades educacionais especiais, isso revela que embora a escola abra as portas para inserir, no entanto, os estudantes com essas especificidades não tem o atendimento adequado a sua necessidade. Esta escola disponibiliza de uma Sala de Recurso que presta atendimento especializado, embora isso contribua positivamente para escola, ainda há muito que se fazer. Vale ressaltar é que a escola precisa se organizar para que os desafios enfrentados pelos discentes surdos sejam amenizados. De acordo com Mantoan (2003, p. 61) a escola que:

9 4934 Reconhece e valoriza as diferenças têm um projeto inclusivo de educação e o ensino que ministram difere radicalmente do proposto para atender às especificidades dos educandos que não conseguem acompanhar seus colegas de turma, por problemas que vão desde a deficiência até as outras dificuldades de natureza relacional, motivacional ou cultural do aluno. Quanto à preparação dos professores de Língua Portuguesa os estudantes ouvintes, 55% responderam que sim ; 25% responderam que não ; e 20% disseram que não tinham como optar. Destaca-se que a maioria dos estudantes ouvintes, responderam que os professores de Língua Portuguesa estão sim preparados para ministrarem suas aulas para os educandos surdos. Mas, vale ressaltar que essa é a opinião dos estudantes que ouvem é que logo não encontram muitas barreiras para compreenderem o que o professor está trabalhando na sala de aula. Porém, foi possível perceber que durante as aulas de Língua Portuguesa, os professores apenas faziam uso da língua oral, sem considerar que a pessoa surda precisa do uso da língua materna, Libras para compreender um novo contexto, Língua portuguesa e acessar a comunicação e informação. Duk (2006, p. 24) destaca que: Ensinar constitui a atividade principal na profissão do docente e por isso deve ser compreendida como uma arte que envolve aprendizagem contínua e envolvimento pessoal no processo de construção permanente de novos conhecimentos e experiências educacionais, as quais preparam o docente para resolver novas situações ou problemas emergentes no dia a dia da escola e da sala de aula. Ao perguntar para os 20 (vinte) estudantes ouvintes se a escola disponibilizava de algum profissional intérprete para auxiliar o educando surdo na sala de aula comum, obtevese o seguinte resultado, 63% responderam que sim, que escola disponibiliza de uma profissional capacitada para atender os estudantes com surdez; e 37% disseram que às vezes. A escola Santa Terezinha disponibiliza de profissional intérprete de Libras, porém, foi possível perceber durante a etapa de observação que nem sempre os estudantes eram assistidos por esse profissional durante as aulas de Língua Portuguesa. Portanto, presume-se que o aprendizado deste estudante fica comprometido pelo fato de não ter o auxílio constante das pessoas capacitadas para auxiliá-los nesse processo de compreensão da Língua portuguesa. O ensino de Língua Portuguesa Sabe-se que a prática pedagógica dos professores e a metodologia aplicada na sala de aula são de suma importância para o desenvolvimento do aprendizado dos educandos surdos,

10 4935 e para isso, faz-se necessário que o professor desenvolva suas atividades de forma significativa, principalmente no que se refere à educação inclusiva que requer um trabalho adequado às necessidades dos estudantes. Segundo Araújo (2013, p. 175): A prática educativa deve superar a aprendizagem individualizada e competitiva e priorizar a aprendizagem cooperativa. A escola enquanto Instituição de formação e o (a) educador (a) enquanto profissional envolvido (a) diretamente com as práticas educativas, cabe a priorização de estratégias que contribuem para minimizar ou extirpar do cenário educacional práticas e atitudes excludentes herdadas e reproduzidas por vários séculos. Durante a etapa de observação realizada na sala de aula pode-se perceber que os professores não utilizavam metodologias diversificadas e nem meios que pudessem auxiliar o educando surdo durante as aulas de Língua Portuguesa. Observou-se ainda que embora escola disponibilize de material didático que podia ser aproveitado para serem usados durante as aulas, os professores não usavam para facilitar o processo de ensino aprendizagem em suas aulas, e com isso, estudantes surdos não estão tendo um ensino de qualidade, comprometendo a aprendizagem da Língua Portuguesa. Contudo, a escola Santa Terezinha disponibilizava dos seguintes recursos didáticos: notebook, data show e até mesmo o laboratório de informática que poderia ser aproveitados pelos professores para mediar o processo de ensino e aprendizagem dos discentes com surdez. Conforme Duk (2006, p. 190), existem diferentes possibilidades de apoio aos alunos (as). É importante definir a melhor considerando-se as características e necessidades das crianças, da competência do (a) professor (a), dos recursos disponíveis e da organização do ensino. A inclusão na visão dos professores e estudantes Na visão de Mantoan (2003, p. 57): A inclusão é uma inovação que implica um esforço de modernidade e de reestruturação das condições atuais da maioria de nossas escolas, visto que, são grandes os desafios que a escola terá que enfrentar para prestar um atendimento de qualidade e, dentre os desafios, certamente estarão à falta de informação da maioria dos professores e estudantes com relação à necessidade educacional do estudante considerado diferente. Contudo os professores da escola pesquisada reconhecem a importância da inclusão para a troca de conhecimento e desenvolvimento de todos os estudantes. Para a professora Ana, é de suma importância a inclusão, tanto do aluno especial quanto o aluno normal para o desenvolvimento de ambas as partes. E o professor Pedro respondeu: Concordo,

11 4936 porém, desde que haja profissionais preparados para desenvolver os trabalhos com esses alunos. Ambos concordam com o processo da inclusão, contudo, percebe-se em suas respostas que eles reconhecem que não estão preparados para atender as necessidades desses estudantes que estão inseridos em suas salas. Diante disso, dos (24) vinte e quatro estudantes que responderam a mesma pergunta obteve-se o seguinte resultado 67% responderam sim, que estavam de acordo, 21% responderam que não estavam de acordo e 13% disseram que não tinham como optar. A maioria dos estudantes responderam que estão de acordo com o processo da inclusão, porém, durante a etapa de observação, foi possível constatar que nas duas turmas pesquisadas a maioria os colegas surdos eram tratados de forma indiferente, pois, isso revela que o preconceito que reinava a séculos passados, ainda marca presença em ambientes escolares, que cujo o objetivo é formar cidadãos capacitados para atuarem em uma sociedade mais digna. Percebe-se ainda que nem o básico está sendo garantido neste processo. Ou seja, os estudantes relataram diversas dificuldades como: Uma das dificuldades que encontro é em não ter auxílio de um intérprete durante as aulas de Língua portuguesa, sinto a falta do uso das Libras, e os professores não conhecem nossa língua (NILDO-E). É não entender o que o professor está ensino na sala de aula (EDU-E). A falta de conhecimento do professor de língua portuguesa com relação a língua de sinais (CATARINA-E). Minhas dificuldades em língua portuguesa é de não poder falar e nem ouvir (LUCAS-E). Portanto, nota-se por meio das falas dos estudantes surdos que as suas dificuldades variam entre a falta de intérprete e o não uso da Língua de Sinais dentro da sala de aula que dificultam a comunicação deles com os demais integrantes da escola. Todavia, percebe-se que a escola Santa Terezinha na visão dos professores e estudantes não está atentando para as dificuldades existentes. E, isso fica nítido nos relatos dos estudantes surdos, que realmente está sentido à falta de assistência necessária dentro desse ambiente escolar. A participação dos estudantes com surdez nas aulas de Língua Portuguesa Observou-se que a participação dos estudantes com surdez nas salas de aula do 2º e 3º ano na escola Santa Terezinha é quase que nula, na maioria das vezes eles ficavam isolados dos demais colegas, e às vezes em que se descontraiam eram porque estavam dialogando com outro colega surdo. Segundo Damásio (2007, p.14),

12 4937 a escola comum precisa implementar ações que tenham sentido para os alunos em geral e que esse sentido possa ser compartilhado com os alunos com surdez. Mais do que a utilização de uma língua, os alunos com surdez precisam de ambientes educacionais estimuladores, que desafiem o pensamento, explorem suas capacidades, em todos os sentidos. Dos dois docentes quando questionados sobre a participação dos discentes surdos na nas aulas de Língua Portuguesa, 01(um) respondeu que sim, professor Pedro o outra, respondeu que às vezes, professora Ana. Logo, percebe-se que embora um tenha respondido que sim, em nenhum momento, durante três semanas de observação em sala de aula, não foi vista a participação dos discentes surdos. Ainda nesta perspectiva Duk (2006, p. 30), destaca que: É fundamental a participação do aluno com relação à definição do conteúdo curricular a ser trabalhado, à clareza acerca do que o docente quer que seja realizado durante a atividade, por que tal atividade será realizada e a participação no trabalho colaborativo em grupo, garantindo desta forma um maior envolvimento e uma aprendizagem mais significativa para o estudante. Desse modo, foi possível perceber que de certa forma, o espaço, onde deveria contribuir com evolução de todos, por permitir trilhar novos horizontes e por estar constantemente formando seres pensantes, nesse caso em específico, ao invés de se ter uma corrente inclusiva, o que fica claro nesse contexto é a mera exclusão dos educandos surdos que estão inseridos dentro do universo educacional. Considerações finais Este estudo teve como objetivo analisar o espaço de exclusão/inclusão da minoria surda nas aulas de Língua Portuguesa no 2º e 3º ano do Ensino Médio de uma escola em Coari-Am. Durante o desenvolvimento deste trabalho foi possível constatar que o espaço escolar de modo específico na sala de aula na disciplina de Língua Portuguesa não estimula a inclusão e vem evidenciando a exclusão dos estudantes com surdez sem as garantias mínimas como o acesso a comunicação e informação. Nesta perspectiva, sabe-se que o processo de inclusão da pessoa com necessidades educacionais especiais não é uma tarefa fácil, mesmo porque ela move com toda uma estrutura que há muito tempo já foi organizada. Ou seja, o sistema educacional, uma vez que este foi construído e direcionado para sociedade de ouvintes. Um sistema que não foi estruturado para atender todos. Ou seja, os surdos estão acessando a escola, contudo, continuam excluídos dentro das salas de aula.

13 4938 Com relação à valorização da Libras na escola, notou-se que não há a valorização devida nem a garantia das determinações legais. Quanto à preparação da escola e dos professores de Língua Portuguesa referente à inclusão escolar, Embora a escola tenha uma Sala de Recurso, ainda não se encontra preparada para a inclusão. Da mesma forma os professores também não possuem formação para atuar no contexto da educação inclusiva. Sobre o processo de ensino e de aprendizagem do estudante surdo, observou-se que não há a priorização das metodologias diversificadas, embora a escola disponibilize alguns recursos estes não são utilizados para a contextualização das aulas. Quanto à inclusão na visão dos professores e estudantes, os mesmos relataram que concordam, no entanto, reconhecem que para haja inclusão faz-se necessário a nomeação de profissionais qualificados para atuarem na escola. Sobre a participação do estudante surdo nas atividades desenvolvidas na escola destaca-se que são inexistentes, eles estão na escola, contudo, não são contemplados como seres participantes. Ou seja, são os invisíveis na escola Santa Terezinha. Desse modo, constatou-se ainda que a pessoa com surdez ao frequentar a escola se deparam com diversas barreiras que bloqueiam o processo de ensino e de aprendizagem dos mesmos. Diante disso, são diversos os motivos pelo qual os educandos surdos enfrentam diariamente dentro da escola que contribuem para o desinteresse da disciplina de Língua Portuguesa e com isso até levá-los a evadirem desse ambiente de ensino. Desta forma, é de suma importância discutir tais temáticas dentro do âmbito educacional para contribuir e sensibilizar o público estudantil a aprender a respeitar as diferenças presentes na sociedade. A conclusão de um estudo, ou a etapa final da educação como o Ensino Médio não deve representar o mero recebimento de um certificado, e sim, o reconhecimento da evolução e o desenvolvimento do ser para saber lidar com os desafios do dia a dia. É poder fazer a diferença e não viver no anonimato. Por tanto, ao partirmos do princípio que cada ser tem a sua singularidade, com certeza aprenderemos a respeitar ao próximo na sua diversidade, seja ela, física, sensorial ou social. E isso pressupõe que para tal conscientização é preciso conhecer o próprio eu para apagar os pensamentos errôneos e ações discriminatórias, rompendo barreiras que bloqueiam a acessibilidade dos que têm limitações. E assim, evoluirmos como cidadãos produtivos e não destrutivos da nossa própria sociedade.

14 4939 REFERÊNCIAS ARAÚJO, Monica Dias de. Tessituras da inclusão na educação de jovens e adultos no município de Altamira-Pará f. Dissertação (Mestrado) Universidade do Estado do Pará, Belém, BARBOSA, Walmir de Albuquerque. Políticas públicas e educação. Manaus: Valer, BRASIL. Lei n , de 20 de dezembro de Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez Decreto n de 22 de dezembro de Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 22 dez Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva. Brasília, DF: MEC, DAMÁSIO, Mirlene Ferreira. Atendimento educacional especializado para pessoas com surdez. São Paulo: SEESP, DUK, Cynthia. Educar na diversidade: material de formação docente. 3. ed. São Paulo: SEESP, GESSER, Audrei. Libras? Que língua é essa? Crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola, MANTOAN, Maria Tereza Eglér. Inclusão escolar: o que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Moderna, 2003.

Iniciando nossa conversa

Iniciando nossa conversa MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL Garantindo acesso e permanência de todos os alunos na escola Necessidades educacionais especiais dos alunos Iniciando nossa conversa Brasília 2005

Leia mais

A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E AS DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE FORTALEZA

A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E AS DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE FORTALEZA A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E AS DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE FORTALEZA Gabriela de Aguiar Carvalho, UFC Orientadora: Maria José Costa dos Santos, UFC INTRODUÇÃO

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR.

A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR. A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR. Autores: FRANCISCO MACHADO GOUVEIA LINS NETO e CELIA MARIA MARTINS DE SOUZA Introdução Atualmente,

Leia mais

EEFM Raimundo Marques de Almeida

EEFM Raimundo Marques de Almeida DESCRIPCIÓN DE LA INSTITUCIÓN UBICACIÓN GEOGRÁFICA Região: Nordeste Município: Quixadá CE Título da experiência: Libras, uma ponte para a comunicação com o mundo do silêncio Autoras: Jacinta Maria da Silva

Leia mais

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO MEDIADOR DE NOVOS CONHECIMENTOS 1

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO MEDIADOR DE NOVOS CONHECIMENTOS 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS PROGRAMA NACIONAL ESCOLA DE GESTORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO MEDIADOR DE NOVOS CONHECIMENTOS

Leia mais

NOTA DE ESCLARECIMENTO DA FENEIS SOBRE A EDUCAÇÃO BILÍNGUE PARA SURDOS (EM RESPOSTA À NOTA TÉCNICA Nº 5/2011/MEC/SECADI/GAB)

NOTA DE ESCLARECIMENTO DA FENEIS SOBRE A EDUCAÇÃO BILÍNGUE PARA SURDOS (EM RESPOSTA À NOTA TÉCNICA Nº 5/2011/MEC/SECADI/GAB) NOTA DE ESCLARECIMENTO DA FENEIS SOBRE A EDUCAÇÃO BILÍNGUE PARA SURDOS (EM RESPOSTA À NOTA TÉCNICA Nº 5/2011/MEC/SECADI/GAB) A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do

Leia mais

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS Letícia Luana Claudino da Silva Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista do Programa de Saúde. PET/Redes

Leia mais

INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM

INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM Andreza Magda da Silva Dantas Escola.E.E.M.Fc. Sá Cavalcante Paulista PB andreza_magda@hotmail.com Introdução Zelga Dantas de

Leia mais

INCLUSÃO DE ALUNOS SURDOS: A GESTÃO DAS DIFERENÇAS LINGUÍSTICAS

INCLUSÃO DE ALUNOS SURDOS: A GESTÃO DAS DIFERENÇAS LINGUÍSTICAS INCLUSÃO DE ALUNOS SURDOS: A GESTÃO DAS DIFERENÇAS LINGUÍSTICAS Patrícia Graff (Universidade Federal de Santa Maria UFSM¹) (Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul UNIJUI²) Um

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA Bruna Tayane da Silva Lima; Eduardo Gomes Onofre 2 1 Universidade Estadual

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO CARNEIRO, Trícia Oliveira / Centro Universitário Leonardo da Vinci SODRÉ, Marta Patrícia Faianca / Universidade do Estado do

Leia mais

II Congresso Nacional de Formação de Professores XII Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores

II Congresso Nacional de Formação de Professores XII Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores II Congresso Nacional de Formação de Professores XII Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores OFICINA DE MATERIAIS DIDÁTICOS ADAPTADOS PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS: UM ESPAÇO DE FORMAÇÃO INICIAL

Leia mais

FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA PROJETO PARA INCLUSÃO SOCIAL DOS SURDOS DA FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA

FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA PROJETO PARA INCLUSÃO SOCIAL DOS SURDOS DA FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA PROJETO PARA INCLUSÃO SOCIAL DOS SURDOS DA FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA PARNAÍBA-PI 2014 FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA DIRETOR ADMINISTRATIVO Prof. Esp. Walter Roberto

Leia mais

QUAL A (RE)ORIENTAÇÃO POLÍTICO-PEDAGÓGICA DA MODALIDADE EDUCAÇÃO ESPECIAL NO MUNICÍPIO DE ITAGUAÍ/RJ? REFLETINDO SOBRE A META 4

QUAL A (RE)ORIENTAÇÃO POLÍTICO-PEDAGÓGICA DA MODALIDADE EDUCAÇÃO ESPECIAL NO MUNICÍPIO DE ITAGUAÍ/RJ? REFLETINDO SOBRE A META 4 QUAL A (RE)ORIENTAÇÃO POLÍTICO-PEDAGÓGICA DA MODALIDADE EDUCAÇÃO ESPECIAL NO MUNICÍPIO DE ITAGUAÍ/RJ? REFLETINDO SOBRE A META 4 Patrícia Ferreira de Andrade. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro/UFRRJ

Leia mais

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3;

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3; COMO ESTUDAR SE NÃO TENHO COM QUEM DEIXAR MEUS FILHOS? UM ESTUDO SOBRE AS SALAS DE ACOLHIMENTO DO PROJOVEM URBANO Rosilaine Gonçalves da Fonseca Ferreira UNIRIO Direcionado ao atendimento de parcela significativa

Leia mais

Breve histórico da profissão de tradutor e intérprete de Libras-Português

Breve histórico da profissão de tradutor e intérprete de Libras-Português O TRABALHO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LIBRAS-PORTUGUÊS NAS UNIVERSIDADES FEDERAIS BRASILEIRAS. Resumo Autores: Sônia Aparecida Leal Vítor Romeiro Isabella Noceli de Oliveira Carla Couto de Paula Silvério

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005. Regulamenta a Lei n o 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira

Leia mais

Decreto Lei de LIBRAS

Decreto Lei de LIBRAS Decreto Lei de LIBRAS Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005. Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe

Leia mais

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA 27 a 30 de Agosto de 2014. DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA Resumo: MACHADO, Diana dos Santos 1 Ifes - Campus Cachoeiro de Itapemirim

Leia mais

LIBRAS: A INCLUSÃO DE SURDOS NA ESCOLA REGULAR

LIBRAS: A INCLUSÃO DE SURDOS NA ESCOLA REGULAR LIBRAS: A INCLUSÃO DE SURDOS NA ESCOLA REGULAR Andréa Oliveira Almeida andrea.libras@hotmail.com UniFOA Centro Universitário de Volta Redonda Maria da Conceição Vinciprova Fonseca concyvf@uol.com.br Associação

Leia mais

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E EDUCAÇÃO ESPECIAL: uma experiência de inclusão

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E EDUCAÇÃO ESPECIAL: uma experiência de inclusão EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E EDUCAÇÃO ESPECIAL: uma experiência de inclusão TEIXEIRA, Carolina Terribile; CASTRO, Maira Marchi de; SILVA, Ivete Souza da Universidade Federal de Santa Maria Departamento

Leia mais

AIMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA COLABORATIVA ENTRE PROFESSORES QUE ATUAM COM PESSOAS COM AUTISMO.

AIMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA COLABORATIVA ENTRE PROFESSORES QUE ATUAM COM PESSOAS COM AUTISMO. AIMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA COLABORATIVA ENTRE PROFESSORES QUE ATUAM COM PESSOAS COM AUTISMO. CARVALHO, Tereza Cristina de Secretaria Municipal de Educação Município de Araçatuba/SP. Resumo:Partindo

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 22/2015

RESOLUÇÃO Nº 22/2015 RESOLUÇÃO Nº 22/2015 Dispõe sobre o processo de atribuição de classes e/ou aulas aos Professores Adjuntos Educação Básica, PAEBs, detentores de emprego público do Quadro do Magistério Municipal para o

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO PIBID NO CONTEXTO ENSINO APRENDIZAGEM REPORTADA POR ALUNOS DO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO

A IMPORTÂNCIA DO PIBID NO CONTEXTO ENSINO APRENDIZAGEM REPORTADA POR ALUNOS DO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO A IMPORTÂNCIA DO PIBID NO CONTEXTO ENSINO APRENDIZAGEM REPORTADA POR ALUNOS DO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO Rothchild Sousa de Morais Carvalho Filho 1 Naiana Machado Pontes 2 Laiane Viana de Andrade 2 Antonio

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas

Leia mais

Fundamentos e Práticas em Libras II

Fundamentos e Práticas em Libras II Fundamentos e Práticas em Libras II Aula 01 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades,

Leia mais

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA Marcos Leomar Calson Mestrando em Educação em Ciências e Matemática, PUCRS Helena Noronha Cury Doutora em Educação

Leia mais

JANGADA IESC ATENA CURSOS

JANGADA IESC ATENA CURSOS JANGADA IESC ATENA CURSOS MÁRCIA INÊS DE OLIVEIRA DA SILVA SURDEZ PROJETO DE PESQUISA Passo Fundo 2015 TEMA: Surdez DELIMITAÇÃO DO TEMA: O Tema delimita-se a inclusão de crianças surdas nas escolas de

Leia mais

ENSINO DE CIÊNCIAS PARA SURDOS UMA INVESTIGAÇÃO COM PROFESSORES E INTÉRPRETES DE LIBRAS.

ENSINO DE CIÊNCIAS PARA SURDOS UMA INVESTIGAÇÃO COM PROFESSORES E INTÉRPRETES DE LIBRAS. ENSINO DE CIÊNCIAS PARA SURDOS UMA INVESTIGAÇÃO COM PROFESSORES E INTÉRPRETES DE LIBRAS. OLIVEIRA, Walquíria Dutra de. BENITE, Anna M. Canavarro. Mestrado em Educação em Ciências e Matemática UFG walzinha19@gmail.com

Leia mais

A VOZ DO PROFESSORE SOBRE A INCLUSÃO DE ALUNOS SURDOS NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO

A VOZ DO PROFESSORE SOBRE A INCLUSÃO DE ALUNOS SURDOS NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO A VOZ DO PROFESSORE SOBRE A INCLUSÃO DE ALUNOS SURDOS NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO Elisabeth, FIGUEIREDO CUNHA, UFU 1 Atna, Gomes Silva PELET, UFU 2 Eleuza, SOUZA, UFU 3 Resumo: Este estudo apresenta o

Leia mais

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS, ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISES E PERSPECTIVAS

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS, ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISES E PERSPECTIVAS O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS, ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISES E PERSPECTIVAS Mirian Vieira Batista Dias Universidade Federal de São Carlos/Secretaria

Leia mais

RESOLVE: CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

RESOLVE: CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO ESPECIAL RESOLUÇÃO 003, de 06 de abril de 2006. Fixa normas para a Educação Especial na Educação Básica do Sistema Municipal de Ensino Teresina. O CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE TERESINA, no uso de suas atribuições

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO Secretaria Municipal de Educação maele_cardoso@hotmail.com Introdução A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, constitui se no atendimento de crianças de 0 a 5 anos de idade, em instituições

Leia mais

III SEMINÁRIO EM PROL DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Desafios Educacionais

III SEMINÁRIO EM PROL DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Desafios Educacionais III SEMINÁRIO EM PROL DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Desafios Educacionais SURDEZ: UM MAPEAMENTO DAS PRODUÇOES ACADÊMICAS EM UM PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO ESCOLAR ALVES, R. A. 1 MANZOLI, L. P. 2 URBAN,

Leia mais

ESTATÍSTICA BÁSICA NO CURSO DE TÉCNICO INTEGRADO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

ESTATÍSTICA BÁSICA NO CURSO DE TÉCNICO INTEGRADO DE SEGURANÇA DO TRABALHO ESTATÍSTICA BÁSICA NO CURSO DE TÉCNICO INTEGRADO DE SEGURANÇA DO TRABALHO Fabíola Nascimento dos Santos Paes Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco fabiola.paes@gmail.com Dorghisllany

Leia mais

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO: DA EDUCAÇÃO BÁSICA AO ENSINO SUPERIOR

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO: DA EDUCAÇÃO BÁSICA AO ENSINO SUPERIOR ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO: DA EDUCAÇÃO BÁSICA AO ENSINO SUPERIOR Ana Lucia Lima da Costa Pimenta Monteiro Prefeitura Municipal de Biguaçu anamonteiro1970@hotmail.com INTRODUÇÃO: As políticas

Leia mais

COMPARAÇÃO ENTRE O ENSINO REGULAR E O ESPECIALIZADO PARA OS ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO MUNICÍPIO DE ALEGRE-ES.

COMPARAÇÃO ENTRE O ENSINO REGULAR E O ESPECIALIZADO PARA OS ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO MUNICÍPIO DE ALEGRE-ES. COMPARAÇÃO ENTRE O ENSINO REGULAR E O ESPECIALIZADO PARA OS ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO MUNICÍPIO DE ALEGRE-ES. Iasmini Nicoli Galter 1, Mayla Gava ¹, Henrique Tabelini ¹, Elias Terra Werner².

Leia mais

A FORMAÇÃO DOCENTE INICIAL NO CURSO DE MATEMÁTICA: RELATOS DECORRENTES DO COMPONENTE CURRICULAR LIBRAS Inês Ivone Cecin Soprano 1

A FORMAÇÃO DOCENTE INICIAL NO CURSO DE MATEMÁTICA: RELATOS DECORRENTES DO COMPONENTE CURRICULAR LIBRAS Inês Ivone Cecin Soprano 1 A FORMAÇÃO DOCENTE INICIAL NO CURSO DE MATEMÁTICA: RELATOS DECORRENTES DO COMPONENTE CURRICULAR LIBRAS Inês Ivone Cecin Soprano 1 Resumo: O presente relato é fruto de uma experiência do componente curricular

Leia mais

A APAE E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA

A APAE E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA A APAE E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA - APRESENTAÇÃO 1- COMO SURGIU A IDÉIA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA? 2- O QUE SIGNIFICA INCLUSÃO ESCOLAR? 3- QUAIS AS LEIS QUE GARANTEM A EDUCAÇÃO INCLUSIVA? 4- O QUE É UMA ESCOLA

Leia mais

Palavras-chave: Deficiência Visual. Trabalho Colaborativo. Inclusão. 1. Introdução

Palavras-chave: Deficiência Visual. Trabalho Colaborativo. Inclusão. 1. Introdução PROFESSOR DE SALA COMUM E PROFESSOR ESPECIALISTA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: POSSIBILIDADE DE TRABALHO COLABORATIVO NO ENSINO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL Karen Regiane Soriano Simara Pereira da Mata Flaviane

Leia mais

Dispõe sobre o atendimento educacional especializado aos alunos identificados com altas habilidades ou superdotados no âmbito do Município de Manaus.

Dispõe sobre o atendimento educacional especializado aos alunos identificados com altas habilidades ou superdotados no âmbito do Município de Manaus. PROJETO DE LEI N º 280/2013 ESTADO DO AMAZONAS Dispõe sobre o atendimento educacional especializado aos alunos identificados com altas habilidades ou superdotados no âmbito do Município de Manaus. Art.

Leia mais

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP Regulamento do Curricular Supervisionado do Curso de Graduação em Pedagogia - Licenciatura Faculdade de

Leia mais

A NECESSIDADE DA PESQUISA DO DOCENTE PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA, PRINCIPALMENTE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL E NO TRABALHO COM AUTISTAS

A NECESSIDADE DA PESQUISA DO DOCENTE PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA, PRINCIPALMENTE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL E NO TRABALHO COM AUTISTAS XXII Semana de Educação da Universidade Estadual do Ceará 31 de agosto a 04 de setembro de 2015 A NECESSIDADE DA PESQUISA DO DOCENTE PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA, PRINCIPALMENTE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Leia mais

O ENSINO DE QUÍMICA ORGÂNICA ATRAVÉS DE JOGOS LÚDICOS RESUMO

O ENSINO DE QUÍMICA ORGÂNICA ATRAVÉS DE JOGOS LÚDICOS RESUMO O ENSINO DE QUÍMICA ORGÂNICA ATRAVÉS DE JOGOS LÚDICOS Wanderson Diogo Andrade da SILVA (IFCE-Iguatu) wandersondiogo@hotmail.com RESUMO Repassado na maioria das vezes de forma descontextualizada e tradicional,

Leia mais

A Visão das Educadoras Sobre a Inclusão de Pessoas com Necessidades Especiais na Rede Regular de Ensino do Município do Rio de Janeiro.

A Visão das Educadoras Sobre a Inclusão de Pessoas com Necessidades Especiais na Rede Regular de Ensino do Município do Rio de Janeiro. A Visão das Educadoras Sobre a Inclusão de Pessoas com Necessidades Especiais na Rede Regular de Ensino do Município do Rio de Janeiro Teacher s Perspective about Including Special Needs Students Into

Leia mais

Prefeitura Municipal de Santos

Prefeitura Municipal de Santos Prefeitura Municipal de Santos Estância Balneária SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO Seção de Suplência/ SESUPLE Parceiros do Saber Projeto de alfabetização de Jovens e Adultos Justificativa

Leia mais

PROJETO DE VIVÊNCIA 2016.1

PROJETO DE VIVÊNCIA 2016.1 FACULDADE PIO DÉCIMO LICENCIATURA EM QUÍMICA ENSINO DE QUÍMICA ÁREA 4 PROF a MARIA ANTÔNIA ARIMATÉIA FREITAS QUESTÃO 01 Com base na projeção da população brasileira para o período 2010-2040 apresentada

Leia mais

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: o desafio da inclusão nas séries iniciais na Escola Estadual Leôncio Barreto.

EDUCAÇÃO INCLUSIVA: o desafio da inclusão nas séries iniciais na Escola Estadual Leôncio Barreto. EDUCAÇÃO INCLUSIVA: o desafio da inclusão nas séries iniciais na Escola Estadual Leôncio Barreto. IDENTIFICAÇÃO Autora: LUCIENE NOBRE DA SILVA Co-autoras: Adalgisa Alves Filha Valdete de Andrade Silva

Leia mais

ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA Wanderlânyo de Lira Barboza * Emmanuel De Sousa Fernandes Falcão ** Resumo: O presente trabalho aborda reflexões

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Educação

Programa de Pós-Graduação em Educação 52 URIARTE, Mônica Zewe. 33 Programa de Pós-Graduação em Educação Resumo: Este artigo apresenta informações sobre a experiência da UNIVALI quanto ao ensino de artes no Curso de Pedagogia, preparado para

Leia mais

INVESTIGANDO O ENSINO MÉDIO E REFLETINDO SOBRE A INCLUSÃO DAS TECNOLOGIAS NA ESCOLA PÚBLICA: AÇÕES DO PROLICEN EM MATEMÁTICA

INVESTIGANDO O ENSINO MÉDIO E REFLETINDO SOBRE A INCLUSÃO DAS TECNOLOGIAS NA ESCOLA PÚBLICA: AÇÕES DO PROLICEN EM MATEMÁTICA INVESTIGANDO O ENSINO MÉDIO E REFLETINDO SOBRE A INCLUSÃO DAS TECNOLOGIAS NA ESCOLA PÚBLICA: AÇÕES DO PROLICEN EM MATEMÁTICA RESUMO Elissandra de Campos Viegas; Cibelle de Fátima Castro de Assis Universidade

Leia mais

PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO

PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO QUESTÃO 4 a) O conteúdo do diálogo a ser completado deve manifestar que as colocações da aluna não constituem aquilo

Leia mais

Monitoria como instrumento para a melhoria da qualidade do ensino em Farmacotécnica

Monitoria como instrumento para a melhoria da qualidade do ensino em Farmacotécnica Monitoria como instrumento para a melhoria da qualidade do ensino em Farmacotécnica MORAIS, W. A. 1 ; SOARES, D. S. 2 ; BARBOZA, I. R. 3 ; CARDOSO, K. O. A 4 ; MORAES, D. A. 5 ; SOUZA, F. V. A 6. Resumo

Leia mais

ESTÁGIO SUPERVISIONADO

ESTÁGIO SUPERVISIONADO FACULDADE EDUCACIONAL DE MEDIANEIRA MISSÃO: FORMAR PROFISSIONAIS CAPACITADOS, SOCIALMENTE RESPONSÁVEIS E APTOS A PROMOVEREM AS TRANSFORMAÇÕES FUTURAS. ESTÁGIO SUPERVISIONADO LETRAS COM HABILITAÇÃO EM LÍNGUA

Leia mais

Londrina, 29 a 31 de outubro de 2007 ISBN 978-85-99643-11-2

Londrina, 29 a 31 de outubro de 2007 ISBN 978-85-99643-11-2 ATENDIMENTO ÀS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA DA PROPOSTA DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE UBERLÂNDIA. Helena Maria Gomes Maria Isabel de Araújo Maria do Socorro A. da Silva (autora)

Leia mais

ENSINO DE LIBRAS PARA ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA POR MEIO DE UMA AÇÃO EXTENSIONISTA

ENSINO DE LIBRAS PARA ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA POR MEIO DE UMA AÇÃO EXTENSIONISTA ENSINO DE LIBRAS PARA ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA POR MEIO DE UMA AÇÃO EXTENSIONISTA Merlânia Lino da Silva (1); Ana Cristina Silva Daxenberger (2) (1) Universidade Federal da Paraíba (CCA), merlaniaareiapb@gmail.com

Leia mais

ACESSIBILIDADE E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: EXPERIÊNCIA COM UM ALUNO CEGO DO CURSO DE GEOGRAFIA, A DISTÂNCIA

ACESSIBILIDADE E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: EXPERIÊNCIA COM UM ALUNO CEGO DO CURSO DE GEOGRAFIA, A DISTÂNCIA ACESSIBILIDADE E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: EXPERIÊNCIA COM UM ALUNO CEGO DO CURSO DE GEOGRAFIA, A DISTÂNCIA Maria Antônia Tavares de Oliveira Endo mariantonia@cead.ufop.br Curso de Geografia 1900 Paulo

Leia mais

SÍNDROME DE DOWN E A INCLUSÃO SOCIAL NA ESCOLA

SÍNDROME DE DOWN E A INCLUSÃO SOCIAL NA ESCOLA SÍNDROME DE DOWN E A INCLUSÃO SOCIAL NA ESCOLA Bárbara Lea Guahyba 1 Mara Regina Nieckel da Costa 2 RESUMO O artigo aqui apresentado tem como tema a inclusão social de pessoas portadoras de síndrome de

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS VISUAIS COMO ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA NO PROCESSO DE ENSINO - APRENDIZAGEM DE ALUNOS SURDOS.

A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS VISUAIS COMO ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA NO PROCESSO DE ENSINO - APRENDIZAGEM DE ALUNOS SURDOS. A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS VISUAIS COMO ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA NO PROCESSO DE ENSINO - APRENDIZAGEM DE ALUNOS SURDOS. Rosane Batista Miranda¹ Eliane Vasconcelos Soares² Introdução O presente artigo visa á

Leia mais

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA Marília Lidiane Chaves da Costa Universidade Estadual da Paraíba marilialidiane@gmail.com Introdução

Leia mais

Carla de Carvalho Macedo Silva (CMPDI UFF)

Carla de Carvalho Macedo Silva (CMPDI UFF) CONSTRUÇÃO COLETIVA DO PLANO PEDAGÓGICO INDIVIDUALIZADO: IMPACTO NO PROCESSO DE ESCOLARIZAÇÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL EM CLASSES REGULARES. Carla de Carvalho Macedo Silva (CMPDI UFF) Manuel

Leia mais

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PIBID ESPANHOL

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PIBID ESPANHOL PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PIBID ESPANHOL A língua espanhola na Educação Básica A implantação da língua espanhola por meio da lei federal 11.161, que diz respeito à sua oferta

Leia mais

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA INTERESSADA: Karinne Alcântara EMENTA: Responde consulta feita pela Psicóloga Escolar, Karinne Alcântara, sobre inclusão escolar. RELATORA: Selene Maria Penaforte Silveira SPU Nº 2802398/2015 PARECER Nº

Leia mais

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO eliane.enaile@hotmail.com Introdução Nos últimos anos, as reflexões realizadas sobre a alfabetização têm mostrado que a aquisição da escrita é um processo complexo e multifacetado. Nesse processo, considera

Leia mais

A escola para todos: uma reflexão necessária

A escola para todos: uma reflexão necessária A escola para todos: uma reflexão necessária Área: Inclusão Selecionador: Maria da Paz de Castro Nunes Pereira Categoria: Professor A escola para todos: uma reflexão necessária A escola é, por excelência,

Leia mais

A INCLUSÃO DOS DIREITOS HUMANOS NAS TURMAS DO EJA POR MEIO DAS NOVAS TECNOLOGIAS

A INCLUSÃO DOS DIREITOS HUMANOS NAS TURMAS DO EJA POR MEIO DAS NOVAS TECNOLOGIAS A INCLUSÃO DOS DIREITOS HUMANOS NAS TURMAS DO EJA POR MEIO DAS NOVAS TECNOLOGIAS Gisllayne Rufino Souza UFPB gisllayne.souza@gmail.com Profa. Dra. Marlene Helena de Oliveira França UFPB/Centro de Educação/Núcleo

Leia mais

REFLEXÕES INICIAIS DE ATIVIDADES PEDAGÓGICAS PARA INCLUIR OS DEFICIENTES AUDITIVOS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA.

REFLEXÕES INICIAIS DE ATIVIDADES PEDAGÓGICAS PARA INCLUIR OS DEFICIENTES AUDITIVOS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA. REFLEXÕES INICIAIS DE ATIVIDADES PEDAGÓGICAS PARA INCLUIR OS DEFICIENTES AUDITIVOS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA. Ana Caroline Alves Flávia Temponi Góes** Resumo Neste trabalho apresento um estudo acerca

Leia mais

GESTÃO DEMOCRÁTICA EDUCACIONAL

GESTÃO DEMOCRÁTICA EDUCACIONAL GESTÃO DEMOCRÁTICA EDUCACIONAL Nanci Cunha Vilela Rost ; Amanda Carvalho ; Edimara Soares Gonçalves ; Juliane Rocha de Moraes BILAC, Faculdade de pedagogia Bilac, graduação em Pedagogia, nancirost@hotmail.com

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Educação de Qualidade ao seu alcance EDUCAR PARA TRANSFORMAR O CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO: LICENCIATURA

Leia mais

Palavras-chave: Ambiente de aprendizagem. Sala de aula. Percepção dos acadêmicos.

Palavras-chave: Ambiente de aprendizagem. Sala de aula. Percepção dos acadêmicos. PERCEPÇÃO DE ACADÊMICOS DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA DA UENP, EM RELAÇÃO AOS ASPECTOS QUE CARACTERIZAM UM AMBIENTE FAVORECEDOR DA APRENDIZAGEM RESUMO Maria Cristina SIMEONI 1 Este resumo

Leia mais

A INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

A INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS A INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Autora: Maria José Calado. Orientador: Professor Dr.Washington Luiz Martins (UFPE). Instituição Superior de

Leia mais

Centro Acadêmico Paulo Freire - CAPed Maceió - Alagoas - Brasil ISSN: 1981-3031

Centro Acadêmico Paulo Freire - CAPed Maceió - Alagoas - Brasil ISSN: 1981-3031 COORDENADOR PEDAGÓGICO E SUA IMPORTÂNCIA NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM Polyana Marques Lima Rodrigues 1 poly90lima@hotmail.com Willams dos Santos Rodrigues Lima 2 willams.rodrigues@hotmail.com RESUMO

Leia mais

UMA EXPERIÊNCIA DE FORMAÇÃO CONTINUADA NO CONTEXTO DE CRECHE

UMA EXPERIÊNCIA DE FORMAÇÃO CONTINUADA NO CONTEXTO DE CRECHE UMA EXPERIÊNCIA DE FORMAÇÃO CONTINUADA NO CONTEXTO DE CRECHE COSTA, Efigênia Maria Dias 1 NEVES, Elidiana Oliveira das 2 OLIVEIRA, Marta Luis de 3 SANTOS, Jefferson Silva de Barros 4 SILVA, Luiz Eduardo

Leia mais

A língua brasileira de sinais. A língua brasileira de sinais - LIBRAS

A língua brasileira de sinais. A língua brasileira de sinais - LIBRAS A língua brasileira de sinais Os sinais, essa dança das palavras no espaço, são minha sensibilidade, minha poesia, meu eu íntimo, meu verdadeiro estilo.(emmanuelle Laborit) 1 A língua brasileira de sinais

Leia mais

HISTÓRIA ORAL NO ENSINO FUNDAMENTAL: O REGIME MILITAR NO EX- TERRITÓRIO DE RORAIMA

HISTÓRIA ORAL NO ENSINO FUNDAMENTAL: O REGIME MILITAR NO EX- TERRITÓRIO DE RORAIMA HISTÓRIA ORAL NO ENSINO FUNDAMENTAL: O REGIME MILITAR NO EX- TERRITÓRIO DE RORAIMA LYSNE NÔZENIR DE LIMA LIRA, 1 HSTÉFFANY PEREIRA MUNIZ 2 1. Introdução Este trabalho foi criado a partir da experiência

Leia mais

A INCLUSÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR NO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA

A INCLUSÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR NO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA A INCLUSÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR NO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA CLARICE VANDERLEI FERRAZ (UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS). Resumo Segundo o MANIFESTO IFLA/UNESCO/BIBLIOTECA ESCOLAR(2002) a missão

Leia mais

A INCLUSÃO DIGITAL NO ENSINO DE GEOGRAFIA E A UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS EM SALA DE AULA

A INCLUSÃO DIGITAL NO ENSINO DE GEOGRAFIA E A UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS EM SALA DE AULA 106 A INCLUSÃO DIGITAL NO ENSINO DE GEOGRAFIA E A UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS EM SALA DE AULA Introdução MELLO, Amarildo da Silva GRIZIO-ORITA, Edinéia Vilanova O tema inclusão digital

Leia mais

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE QUÍMICA NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL: UMA PEDAGOGIA DIFERENTE

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE QUÍMICA NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL: UMA PEDAGOGIA DIFERENTE 1 A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE QUÍMICA NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL: UMA PEDAGOGIA DIFERENTE SILVA.Thiago Pereira da ¹ Universidade Estadual da Paraíba-UEPB e-mail: thiagoellisson@yahoo.com.br MOURA.Camila

Leia mais

CAPÍTULO I DAS DIRETRIZES DO CURSO

CAPÍTULO I DAS DIRETRIZES DO CURSO RESOLUÇÃO CAS Nº 07 / 2007 De 05 de agosto de 2007 Reformula o Projeto Político Pedagógico do Curso de Licenciatura em Pedagogia, a ser implantado a partir do 2º semestre do ano letivo de 2007. CONSIDERANDO

Leia mais

MANUAL DO ALUNO (A) ATIVIDADES COMPLEMENTARES/ESTUDOS INDEPENDENTES

MANUAL DO ALUNO (A) ATIVIDADES COMPLEMENTARES/ESTUDOS INDEPENDENTES A formação complementar é fruto da participação do aluno, durante o período de realização do seu curso superior, em atividades que não estão inseridas na grade curricular, mas que reconhecidamente contribuem

Leia mais

Programa de Educação Inclusiva: A educação tem muitas faces Educando e aprendendo na diversidade

Programa de Educação Inclusiva: A educação tem muitas faces Educando e aprendendo na diversidade Programa de Educação Inclusiva: A educação tem muitas faces Educando e aprendendo na diversidade 1. Educação Especial: histórico, funcionamento e legislação Para suprir a demanda da Educação Especial e

Leia mais

CURSO DE CAPACITAÇÃO EM LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS -LIBRAS. Categoria do projeto: I Projetos em andamento (projetos em execução atualmente)

CURSO DE CAPACITAÇÃO EM LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS -LIBRAS. Categoria do projeto: I Projetos em andamento (projetos em execução atualmente) CURSO DE CAPACITAÇÃO EM LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS -LIBRAS Mostra Local de: Apucarana (Municípios do Vale do Ivaí) Categoria do projeto: I Projetos em andamento (projetos em execução atualmente) Nome

Leia mais

A INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NUMA ESCOLA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE GUARAPUAVA: DA TEORIA À PRÁTICA

A INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NUMA ESCOLA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE GUARAPUAVA: DA TEORIA À PRÁTICA A INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NUMA ESCOLA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE GUARAPUAVA: DA TEORIA À PRÁTICA Paloma Cristina Gadens de Almeida UNICENTRO, CAPES palomagadens@gmail.com

Leia mais

II Congresso Nacional de Formação de Professores XII Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores

II Congresso Nacional de Formação de Professores XII Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores II Congresso Nacional de Formação de Professores XII Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores VIVENCIANDO A PRÁTICA ESCOLAR DE MATEMÁTICA NA EJA Larissa De Jesus Cabral, Ana Paula Perovano

Leia mais

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br Educação Inclusiva Direito à Diversidade O Ensino comum na perspectiva inclusiva: currículo, ensino, aprendizage m, conheciment o Educação Inclusiva Direito à Diversidade Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1

MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1 MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1 Resumo Claudenici Aparecida Medeiros da Silva Universidade Federal do Pará Campus de Marabá Pólo de Canaã dos Carajás nici_medeiros@hotmail.com

Leia mais

III SEMINÁRIO EM PROL DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Desafios Educacionais

III SEMINÁRIO EM PROL DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Desafios Educacionais III SEMINÁRIO EM PROL DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Desafios Educacionais TEXTOS ESCRITOS POR ALUNOS SURDOS: AS MARCAS DA INTERLÍNGUA MARTINS, Tânia Aparecida 1 PINHEIRO, Valdenir de Souza 2 NOME DO GT: Educação

Leia mais

ATUAÇÃO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LÍNGUA DE SINAIS/ LÍNGUA PORTUGUESA NO IES 1

ATUAÇÃO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LÍNGUA DE SINAIS/ LÍNGUA PORTUGUESA NO IES 1 ATUAÇÃO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LÍNGUA DE SINAIS/ LÍNGUA PORTUGUESA NO IES 1 FILIETAZ, Marta R. Proença, martafilietaz@hotmail.com Face à emergência da obrigatoriedade legal da presença do intérprete

Leia mais

ITINERÁRIOS DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA

ITINERÁRIOS DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA ITINERÁRIOS DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: O ESTÁGIO SUPERVISIONADO E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA Chrystian Fernando Araújo BORGES - IME/UFG cborges@mat.grad.ufg.br; Wellington Lima CEDRO - IME/UFG

Leia mais

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: UM ESTUDO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO DE LICENCIATURA EM BIOLOGIA, NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS, NO CAMPUS DE GURUPI. Nome dos autores: Josilia Ferreira Dos Santos,

Leia mais

JOGOS MATEMÁTICOS: EXPERIÊNCIAS COMPARTILHADAS

JOGOS MATEMÁTICOS: EXPERIÊNCIAS COMPARTILHADAS JOGOS MATEMÁTICOS: EXPERIÊNCIAS COMPARTILHADAS Denise da Costa Gomes denisedacosta11@hotmail.com Dalila Regina da Silva Queiroz dalilazorieuq@hotmail.com Alzenira Oliveira de Carvalho oliveiraalzenira@hotmail.com

Leia mais

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS Educação Matemática na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (EMEIAIEF) GT 09 RESUMO

Leia mais

A PERCEPÇÃO DE GRADUANDOS EM PEDAGOGIA SOBRE A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA FORMAÇÃO DO EDUCADOR EM UMA FACULDADE EM MONTE ALEGRE DO PIAUÍ - PI

A PERCEPÇÃO DE GRADUANDOS EM PEDAGOGIA SOBRE A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA FORMAÇÃO DO EDUCADOR EM UMA FACULDADE EM MONTE ALEGRE DO PIAUÍ - PI A PERCEPÇÃO DE GRADUANDOS EM PEDAGOGIA SOBRE A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA FORMAÇÃO DO EDUCADOR EM UMA FACULDADE EM MONTE ALEGRE DO PIAUÍ - PI Kássia Hellem Tavares da Silva (*), Lorrane de Castro Miranda, Israel

Leia mais