GIBITECA: ENSINO, CRIATIVIDADE E INTEGRAÇÃO ESCOLAR

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "GIBITECA: ENSINO, CRIATIVIDADE E INTEGRAÇÃO ESCOLAR"

Transcrição

1 GIBITECA: ENSINO, CRIATIVIDADE E INTEGRAÇÃO ESCOLAR NOGUEIRA, Natania A. S. natanianogueira@yahoo.com.br Resumo As histórias em quadrinhos têm conquistado um grande espaço dentro das escolas. Como um instrumento de ensino, elas estão se tornando instrumentos importantes de introdução dos alunos no mundo da leitura e do conhecimento. O Projeto Gibiteca Escolar, desenvolvido na Escola Municiapal Judith Lintz Guedes Machado, Leopoldina (MG), usa deste instrumento lúdico como uma ponte entre o estudante e o mundo das idéias, da criatividade e dos sonhos, abrindo caminho para a formação de pessoas conscientes do seu papel na sociedade. Palavras-chaves: Histórias em Quadrinhos; Leitura; Ensino Introdução Há algum tempo, o papel do professor das séries mais avançadas do ensino fundamental era limitado a desenvolver o conteúdo com o qual trabalhava na sala de aula história, geografia, matemática, ciências, etc., sem se preocupar com algo fundamental: a leitura e a interpretação. Estas eram habilidades que deveriam se desenvolvidas tão somente nas aulas de português e literatura. No entanto, temos hoje uma realidade muito mais complexa: nossas crianças e jovens lêem pouco e geralmente são incapazes de compreender o que estão lendo. Entendemos que a leitura é a chave para o desenvolvimento do aluno na escola. Através da leitura ele aprende a interpretar melhor o mundo em que vive e a despertar a imaginação e a criatividade. Um aluno/leitor compreende melhor os conceitos abstratos com os quais tem que lidar na sala de aula. Esta habilidade deve ser desenvolvida já na Educação Infantil 1 e durante todo o Ensino Fundamental. Tendo em mente usar a leitura como uma ponte para o conhecimento, foi concebido o Projeto Gibiteca Escolar, na Escola Municipal Judith Lintz Guedes Machado, uma escola de periferia da cidade de Leopoldina (MG), que atende alunos oriundos de famílias de baixa renda. 1 Incluímos aqui a educação infantil pois, mesmo não estando alfabetizadas, as crianças fazem uma leitura do mundo através de imagens e da sua oralidade, sendo portanto a leitura à qual nos referimos um conceito bem mais amplo e abrangente.

2 175 Os objetivos do projeto são: criar um espaço de aprendizagem para professores e alunos; formar leitores críticos e criativos; promover atividades onde os alunos e mesmo os professores - possam descobrir habilidades e desenvolver competências. Na Gibiteca, alunos e professores têm acesso a um acervo diversificado de HQ s (como chamamos as revistas de Histórias em Quadrinhos) e podem usá-lo para leitura durante os horários de funcionamento da escola. O Projeto Gibiteca Escolar também trabalha positivamente a auto-estima de professores e alunos, mostrando que mesmo escolas com poucos recursos podem oferecer grandes oportunidades e estimular todos a sonharem com um futuro promissor. A leitura de gibis é uma atividade prazerosa e que aparentemente está dissociada das tarefas escolares. As HQ s são capazes de promover a interdisciplinaridade entre os diversos conteúdos curriculares, ajudam a promover a prática da leitura e aproximam as crianças de outros tipos de arte, como as artes plásticas, o teatro e a música, além, é claro, de serem importantes no processo de alfabetização. Os alunos aprendem que estudar pode ser divertido e se tornam mais receptivos aos diversos conteúdos. Nas próximas linhas vamos mostrar como uma gibiteca pode mudar a rotina de uma escola, a forma como ela pode integrar alunos, professores e funcionários em torno de atividades lúdicas que estimulam a criatividade e abrem as portas para novos horizontes, novas perspectivas. O papel das HQ s no desenvolvimento da leitura A escola pública nas palavras de GONÇALVES não exclui por incompetência intelectual, mas porque faz parte da sua constituição 2. Nossa escola foi concebida como um instrumento de força, de poder pelas nossas elites. Talvez não possamos nunca romper totalmente com esse paradigma, mas creio que podemos fazer da escola igualmente um espaço de reação, através de um ensino voltado para o desenvolvimento e valorização do indivíduo, do sujeito histórico. É possível transformar, mudar esse quadro de exclusão ou, na pior das hipóteses, tentar minimizá-lo. Citando Cabrini: 2 GONÇALVES, Jussemar Weiss. O campo da história na Escola Pública. In: Qual história? Qual ensino? Qual cidadania? Porto Alegre: ANPUH, Ed. Unisinos, 1997, p. 77

3 176 Não temos uma fórmula mágica, uma solução pronta sobre o conteúdo a ensinar, mas sim uma proposta de como trabalhá-lo. O conteúdo que você irá desenvolver na sua classe, ou seja, o seu objetivo de estudo, só pode ser determinado por você, em sua atividade profissional concreta, a partir dos dados da realidade da sua escola, seu período letivo, seus alunos[...] 3 O ensino no Brasil não vai bem. É um fato inegável. As novas gerações não estão letradas. Nossos jovens não criaram o hábito da leitura e por isto possuem uma grande dificuldade em fazer associações, em interpretar textos simples, em compreender o que pedem os professores, o que está escrito nos livros. Desta forma a aprendizagem acaba ficando comprometida e o fracasso se não se faz visível nos índices de retenção escolar, aparece claramente nas avaliações globais realizadas pelo Estado, devido à incapacidade no ato de ler. Saber ler e escrever não é simplesmente o ato mecânico de juntar sílabas e emitir sons. A leitura é uma atividade complexa que exige do leitor a capacidade de interpretar o texto; de identificar e compreender o contexto no qual ele está inserido; de identificar idéias e signos nele contidos. Nas palavras de Platão e Fiorin: Nenhum texto é uma peça isolada, nem a manifestação da individualidade de quem o produziu. De uma forma ou de outra, constrói-se um texto para, através dele, marcar uma posição ou participar de um debate de escala mais ampla que está sendo travado na sociedade. Até mesmo uma simples notícia jornalística, sob a aparência de neutralidade, tem sempre uma intenção por trás. 4 As Histórias em Quadrinhos possuem uma linguagem simples e de fácil compreensão para os alunos, que em geral não oferecem resistência a seu uso, uma vez que são relacionadas a uma forma de entretenimento e lazer. Segundo Flávio Calazans, os quadrinhos quando são projetados em sala de aula, como recurso para complementar o ensino de determinado conteúdo, prendem mais a atenção dos alunos do que outros recursos, como o vídeo, por exemplo, porque permitem que ocorra uma leitura simultânea da página, podendo o leitor captar a ação em todos os seus tempos. 5 Alves também tem uma visão positiva a respeito do uso dos quadrinhos nas escolas, com forma de incentivar o gosto pela leitura. Segundo ele: 3 CABRINI, Conceição et. alii. O Ensino de História: revisão urgente.- 5. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994, p.32 4 FIORIN, José Luis, SAVIONI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. 2 a edição São Paulo: Editora Ática, 1991, p CALAZANS, Flavio Mario de Alcântara. História em quadrinhos na escola. São Paulo: Paulus, p. 11.

4 177 A leitura de histórias em quadrinhos pode contribuir para a formação do gosto pela leitura porque ao ler histórias em quadrinhos a criança envolve-se numa atividade solitária e não movimentada por determinado período de tempo, que são características pouco freqüentes nas atividades de crianças pré-escolares ou no início da escolarização. Também porque, estando mais próximas da forma de raciocinar destas crianças, elas podem mais facilmente lê-las, no sentido de retirar delas significados, o que seria menos provável com outros tipos de leitura. Além disso, pode-se esperar que uma criança, para quem a leitura tenha se tornado uma atividade espontânea e divertida, esteja mais motivada a explorar outros tipos de textos (com poucas ilustrações), do que uma outra criança para quem esta atividade tenha sido imposta e se tornado enfadonha. 6 O hábito da leitura de quadrinhos, além de ser saudável, pode estimular o prazer pela leitura. Em geral são os maus leitores que criticam as histórias em quadrinhos. Segundo DJota Carvalho, várias pesquisas sobre a relação entre quadrinhos e educação já foram realizadas Uma delas encomendada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), em 2001, comprovou que: [..]. alunos que lêem gibis têm melhor desempenho escolar do que aqueles que usam apenas o livro didático entre os estudantes da 4ª série da rede pública, a HQ aumenta significativamente a performance do aluno: entre os que acompanham quadrinhos, o percentual das melhores notas nas provas aplicadas foi de 17,1%, contra 9,9% entre os que não lêem. Mais ainda, esta pesquisa mostra que professores que lêem revistas em quadrinhos obtêm melhor rendimento dos alunos, pois conhecem melhor o universo dos estudantes e se aproximam deles usando exemplos deste universo como paradigma para as aulas. A pesquisa mostra, entre outras coisas, que, entre os alunos da 4ª série cujos professores lêem HQs, a proficiência em leitura é mais alta do que entre aqueles cujos professores não têm o hábito de ler gibis. Na rede pública, 36% dos alunos de leitores de gibis têm proficiência média alta e alta, contra 31,5% dos que não lêem. 7 Uma das vantagens de se trabalhar com histórias em quadrinhos é que elas não possuem uma faixa etária exata: há quadrinhos para todas as idades, da educação infantil até a universidade. Na Europa, por exemplo, ensina-se latim usando-se Asterix. Asterix e outras HQ s européias são publicadas em latim com esta finalidade e com uma tiragem relativamente grande. O preconceito que existe com relação aos quadrinhos é construído em cima da idéia de que eles são coisa de criança ou, em alguns casos, coisa de menino. Há HQ s de todos os gêneros e para todos os gostos. Algumas são adaptações de clássicos da literatura, outras possuem um argumento tão complexo que são indicadas para adultos com um certo grau de conhecimento literário. 6 ALVES, José Moysés. Histórias em quadrinhos e educação infantil. Psicol.cienc. prof. Brasília, vol..21, num.3, set Disponível em: < Capturado em: 05/02/ CARVALHO, DJota. A educação está no gibi. Campinas, SP: Papirus, p

5 178 As histórias em quadrinhos são, portanto, uma excelente fonte de trabalho e pesquisa para todos os educadores. Começando pela educação infantil, as HQ s abrem novos horizontes de aprendizagem para as crianças, pois elas descobrem que, mesmo sem saber ler, podem entender a história através dos desenhos. É bom lembrar que, embora as HQ s tenham elementos característicos, eles não precisam estar todos presentes ao mesmo tempo. HQ s que possuem apenas imagens cumprem seu papel se são capazes de passar a mensagem de seu autor. Reproduzindo contextos e valores culturais, as histórias em quadrinhos oferecem oportunidades para as crianças ampliarem seus conhecimentos sobre o mundo social. Porém, seja pelos assuntos veiculados, seja pela forma como os temas são tratados, as histórias em quadrinhos foram alvo de muitas críticas e, lê-las dentro das escolas, foi por muito tempo considerada uma atividade clandestina e sujeita a punições. 8 Como professora de História, tenho feito algumas experiências com o uso de HQ s com meus alunos, tanto no Ensino Fundamental, quanto no Ensino Médio. O estudante deve aprender a trabalhar as informações que adquire através da leitura. Uso os quadrinhos como uma forma de expressão do aluno que, desafiado a exercitar sua capacidade criativa, acaba por criar seu próprio conhecimento. As HQ s ajudam os estudantes a compreender melhor o conteúdo estudado em sala de aula. Testes psicológicos aplicados em crianças demonstram que a informação quando transformada em História em quadrinhos é compreendida num tempo assustadoramente pequeno. Prova disso está nos próprios livros escolares de hoje que não passam de verdadeiros gibis didáticos, tal o número de ilustrações que possuem. 9 Os bons resultados obtidos com meus alunos foram a motivação para que um projeto ainda mais ambicioso fosse então concebido: a criação de uma gibiteca 10. Não apenas um espaço dentro de uma biblioteca, mas um espaço exclusivo para armazenar e manusear HQ s. Propus, então, à diretoria da escola Municipal Judith Lintz Guedes Machado e aos colegas professores da Educação Infantil e do Ensino Fundamental que aderissem ao projeto. Por 8 ALVES, José Moysés.Op. Cit., SILVA, Diamantino da. Quadrinhos para Quadrados. Porto Alegre; Bels, p Grosso modo, a gibiteca é um espaço destinado ao armazenamento e divulgação de Histórias em Quadrinhos, que pode ser público ou não. Nas gibitecas os leitores têm acesso a uma enorme variedade de quadrinhos (terror, ficção científica, humor, aventura, etc.) e nelas este tipo de material literário pode receber um tratamento apropriado, que inclui a conservação de exemplares, de publicação recente, ou aqueles considerados raros. A primeira gibiteca inaugurada no Brasil foi a Gibiteca de Curitiba, em A maior gibiteca do Brasil é mantida por um organismo do Estado: a Gibiteca Henfil. Órgão do Departamento de Bibliotecas Infanto-Juvenis da Secretaria de Cultura do município de São Paulo, ela foi inaugurada em 1991 e conta com o maior acervo do país, exemplares.

6 179 meio da gibiteca, desenvolveríamos atividades em todas as áreas, incentivando a leitura, a produção de textos e arte por parte dos alunos. A idéia foi bem aceita e assim nasceu a Gibiteca Escolar. A Gibiteca como forma de integração escolar Criar a Gibiteca foi, antes de mais nada, um exercício de integração. Toda a escola se envolveu no projeto. Alunos, professores, direção, funcionários da limpeza, especialistas e funcionários técnico-administrativos. O processo de instalação da gibiteca durou cerca de um ano. Primeiro conseguimos o espaço físico, depois começamos a pedir e receber doações de HQ s. As doações foram feitas por colecionadores particulares, professores, alunos, gibitecas 11 e editoras. Por época da inauguração, em 11 de maio de 2007, tínhamos um acervo aproximado de 1600 exemplares, em vários formatos e gêneros. Mas não basta simplesmente criar o espaço na escola, é preciso também mostrar que ele é funcional e que pode ajudar no trabalho de todos os professores. Por esta razão organizamos o I Seminário sobre Quadrinhos, Leitura e Ensino 12. O Seminário foi organizado pela escola com o apoio da Secretaria Municipal de Educação, tendo como público-alvo professores da educação infantil e do ensino fundamental. O objetivo era demonstrar que o uso das histórias em quadrinhos podia ser um caminho para o processo de ensino/aprendizagem e que elas poderiam ser usadas em todos os conteúdos, não sendo apenas prerrogativa das séries iniciais. O seminário atendeu a 230 professores das redes municipal de ensino de Leopoldina, pública e privada de Leopoldina. A Gibiteca é um apoio para o professor que deseja diversificar as suas aulas. Ela não garante por si só o êxito do aluno, mas ela fornece a ele a possibilidade de ampliar seus horizontes e de desenvolver sua capacidade de ler. Por outro lado, ela também age diretamente na auto-estima dos professores. Eles passam a dar mais valor ao seu trabalho e a se sentirem também valorizados. O professor redescobre o prazer da leitura e, também, o prazer de ser um profissional do ensino, um educador. O acervo diversificado permite que a gibiteca seja um grande laboratório de ensino/pesquisa. Possui HQ s de vários gêneros (humor, suspense, históricas, ficção fantástica, etc.) e até raridades como o Gibi n. 01 e diversas HQ s da EBAL, publicadas na 11 A Gibiteca da USP, através do professor Waldomiro Vergueiro fez importantes doações para a Gibiteca Escolar, ainda no ano de O I Seminário sobre Quadrinhos, Leitura e Ensino foi realizado no dia 18 de maio de 2007 e teve a participação dos professores: Waldomiro Vergueiro (USP), Octavio Aragão (UFES), Arthur Soffiat (UFF) e Valéria Fernandes (Colégio Militar de Brasília).

7 180 década de Os alunos, principalmente as crianças dos anos iniciais, sentem-se atraídos pelo ambiente despojado e alegre da gibiteca, onde eles podem desenhar, deitar no tapete em meio a almofadas e transformar a leitura numa forma prazerosa de lazer. Para os adolescentes, ela se torna igualmente um lugar de descontração, principalmente para meninos e meninas que gostam de desenhar e usam o desenho como uma forma de expressão de seus sentimentos e suas idéias. As HQ s estimulam esta habilidade e acabam transformando o desenhista em leitor. A gibiteca age como um canalizador de sonhos. Ela transporta os leitores a um mundo de fantasia do qual ele estava até então alienado. Muitas de nossas crianças nunca tiveram em sua casa uma HQ. Entre os adultos que estudam no EJA (Educação para Jovens e Adultos) poder ler uma história em quadrinho na escola é muitas vezes vivenciar uma atividade da qual foram excluídos durante sua infância, seja por motivos econômicos, seja pela cultura familiar ou simplesmente por não saberem ler e escrever. Em um artigo intitulado Educar é fazer sonhar 13 Francisco CARUSO e Maria Cristina Silveira de FREITAS afirmam que educar depende da capacidade de fazer o aluno sonhar e afirmam que despertar nele a criatividade é a melhor forma de prepará-lo para os desafios da vida, pois no mundo moderno ela é necessária para a sobrevivência. Atrevo-me a acrescentar que, além de fazer o aluno sonhar, é preciso fazer o professor sonhar junto com ele. As Primeiras Experiências Há na gibiteca um espaço reservado para o professor, onde ele pode dispor de periódicos e livros que versam sobre o uso das HQ s na sala de aula e, também, relatos de experiências que já foram realizadas na escola. Além de material impresso, contamos com textos digitalizados, produzidos por educadores e pesquisadores de todas as partes do país, centenas de tirinhas e HQ s digitalizadas. Os professores são estimulados a conhecerem cada vez mais o universo dos quadrinhos para que, desta forma, eles possam compreender melhor o próprio universo dos seus alunos leitores e, ao mesmo tempo, ter mais segurança para usar este material na sala de aula. Alguns destes recursos estão sendo ainda timidamente utilizados, pois os professores, em sua esmagadora maioria, ainda estão participando de um lento processo de inclusão digital. Entretanto, o simples fato da Gibiteca estar oferecendo meios ao professor de 13 CARUSO, Francisco, FREITAS, Maria Silveira de. Educar é fazer sonhar. Princípios, São Paulo, Vol. 83, p., 2006.

8 181 ingressar no mundo da informática já é um grande estímulo para o trabalho. Além disto, neste primeiro momento os professores também estão sendo apresentados aos quadrinhos. Para trabalhar com este recurso é preciso entender como ele é produzido. Desta forma preparamos para os professores da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental oficinas de quadrinhos. Nestas oficinas que também foram preparadas para alunos entre 11 e 15 anos -, eles aprendem o processo de elaboração de uma HQ e a decifrar e usar os elementos que a compõe, tais como balões, metáforas visuais, recordatórios, etc. Segundo Nágila Caporlingua GIESTA, da Fundação Universidade Federal do Rio Grande - FURG, que trabalha HQ s e educação ambiental, vivemos em uma sociedade cada vez mais escrita, onde a leitura é uma atividade de integração. Sendo assim, as HQ s são um recurso a mais na inserção das crianças no mundo das letras, dependendo do professor encontrar o caminho para introduzir o aluno neste universo. Citando Giesta: As possibilidades das histórias em quadrinhos, como recurso no currículo escolar, são inúmeras, dependendo do conhecimento e da habilidade profissional do professor para diversificar, questionar e provocar a busca da informação destacada pelo leitor. 14 Aos poucos estão surgindo experiências que vão apresentando bons resultados no uso dos quadrinhos na sala de aula, através da Gibiteca Escolar da Escola Municipal Judith Lintz Guedes Machado. Vamos destacar, neste primeiro momento, três iniciativas. A primeira é a da professora de série inicial Maria de Fátima Alves que desenvolveu uma pequena oficina de HQ s com alunos da escola, em diversos estágios de aprendizagem, que freqüentam dos anos iniciais do Ensino Fundamental, para os quais ministra aulas de reforço. São meninos e meninas de idades variadas com quem ela resolveu fazer um trabalho motivador: estudar sobre folclore produzindo uma HQ. Os alunos receberam todas as informações sobre o tema, necessárias para compor um roteiro razoavelmente coerente e depois receberam noções básicas de como fazer uma HQ. A professora participou de uma das oficinas que tivemos na escola, para professores, e resolveu exercitar suas recém-adquiridas habilidades com estes alunos. Ela avaliou o trabalho levando em conta o conteúdo e o uso correto de elementos que compõem uma HQ (como balões, metáforas visuais, etc). Segundo a professora, o trabalho de produção de HQ s foi estimulante pois incentivou-os a usar da criatividade, transformando um trabalho escolar em uma atividade lúdica, prazerosa. 14 GIESTA, Nágila Caporlíngua. Histórias em quadrinhos: recurso no ensino e na investigação educacional In: XIII Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino, Recife/PE. Anais do XIII ENDIPE, 2006.

9 182 Numa segunda experiência, a professora Roseane Peres Rocha decidiu tornar as avaliações de matemática uma gostosa brincadeira para os alunos da 5ª série do Ensino Fundamental. Ela está utilizando tirinhas da Turma da Mônica para montar problemas matemáticos e desafiando os alunos a fazerem o mesmo. Esta experiência foi colocada em prática nos meses de junho e julho e a professora dará continuidade ao trabalho durante o resto do ano letivo, uma vez que os resultados têm sido positivos. Segundo a professora, os alunos prestam muito mais atenção aos problemas quando eles são apresentados nas tirinhas. Ela ainda destaca a preocupação dos alunos com pequenos detalhes quando preenchem os balões: "Eles colocam a fala errada do Cebolinha e sublinham as palavras que estão erradas. Roseane dá uma dica: ela usa os quadrinhos com balões em branco que ela retira do site Ela vai em shearch files e digita a palavra quadrinhos. Lá ela encontra diversos documentos em word e pdf sobre o assunto e seleciona o material que usa em suas aulas. A própria professora se sente estimulada a montar suas atividades. O desafio serve como estímulo para o trabalho. A terceira experiência que iremos descrever é da professora de língua portuguesa, Mary Ângela Carraro Dibo que, preocupada com os péssimos resultados que estava obtendo com alunos da 6ª série, nas primeiras avaliações do 2º bimestre (muitos erros de ortografia, interpretação, etc) resolveu mudar a rotina das suas aulas. Uma vez por semana divide os alunos em dois grupos. Uma metade fica na biblioteca e a outra é encaminhada à gibiteca, sendo que em cada semana os grupos se alternam. Lá os alunos fazem uma aula de leitura livre. A experiência teve início em junho/2007 e também deve se estender até o final do ano letivo. Os resultados estão sendo claramente visíveis. Além dos alunos terem melhorado seu desempenho nas aulas e nas avaliações, até a disciplina da turma - que tem dado muitos problemas desde o início do ano - está aos poucos melhorando. A professora destaca que os alunos preferem as aulas na gibiteca pelo ambiente agradável e despojado, diferente da biblioteca, onde eles ficam sentados em cadeiras e mesas. A professora observa que na biblioteca os alunos folheiam livros e muitas vezes não os lêem. Já na gibiteca a atenção com a leitura é bem maior. Ela assinala que o apelo visual das HQ s é um fator importante, pois o desenho prende a atenção e mesmo que o aluno "pule" algumas falas, ele consegue entender a história graças à leitura das imagens. O interesse deles pela leitura está levando-os, também, a ter novas perspectivas e arriscar novas experiências de ensino. Na oficina de quadrinhos que foi realizada na escola no dia 21 de junho de 2007, cerca de metade dos alunos presentes eram desta turma. Meninos e meninas que normalmente não

10 183 se sentem muito motivados a freqüentarem a escola vieram fora do seu turno de aula e fizeram aproximadamente três horas de oficina de quadrinhos. Uma grande vitória para o projeto, para os alunos e, principalmente, para a professora, que está apostando na leitura para formar estudantes mais interessados e cidadãos mais informados. A professora já trabalhava com quadrinhos em suas aulas, na forma de atividades. Usando tirinhas do Snoopy (personagem de Charles Schulz) ela propõe exercícios que misturam desde questões gramaticais (identificar locuções verbais, vocativos e onomatopéias) até interpretação. Segundo Flávio Calazans 15 o limite do uso dos quadrinhos está no limite da criatividade do professor. É ele que sabe avaliar a melhor forma de utilizar as HQ s com seus alunos. Alguns autores sugerem que os quadrinhos podem ser trabalhados de três formas básicas: a) através da análise critica da história; b) incentivando a criação de histórias em quadrinhos pelos próprios alunos; c) utilizando os quadrinhos como um meio de expressão e conscientização política. As parcerias Faz parte deste projeto a busca de parcerias com membros da comunidade e com organizações governamentais e não-governamentais. O Projeto Gibiteca tem sido divulgado por meio eletrônico através de um blog 16. Nele são registradas as experiências realizadas pelos professores, as atividades promovidas pela gibiteca e disponibilizados textos sobre HQ s. Recebemos a colaboração de profissionais ligados à área, através de pequenos artigos e, é claro, os comentários deixados pelos leitores e os resultados das enquetes que realizamos ocasionalmente. Alguns grupos já fizeram contatos conosco através do site e nos ofereceram, além de doações, apoio para nossas atividades. Entre estas pessoas e instituições temos educadores, ilustradores, editoras, quadrinistas, escritores, colecionadores, enfim, pessoas que se interessam pela divulgação das HQ s nas salas de aula e que acreditam na sua função educativa. O uso da internet tem sido uma estratégia importante, seja como forma de divulgar o trabalho realizado na Gibiteca, seja como canal de comunicação com outros profissionais, possibilitando a troca de experiências e informações. 15 CALAZANS, Op. Cit. p

11 184 Em âmbito local, estamos firmando parcerias importantes com o Comitê de Democratização da Informática (CDI) e com o Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET/Uned-Leopoldina), para um trabalho de inclusão digital de nossos alunos e professores. Conseguimos, através de uma campanha, a doação de diversos computadores usados para a Gibiteca. Nestes aparelhos os alunos aprendem a usar os recursos básicos de informática, podem ler HQ s e participar de oficinas de quadrinhos através do uso do programa HagaQuê 17. Este pequeno laboratório ainda está em fase de instalação e seu uso ainda é limitado. O CEFET e o CDI nos fornecem auxilio técnico através de estagiários e ainda ajudam na manutenção dos aparelhos. Além destas parcerias, temos também o apoio da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) através da 19ª Superintendência Regional de Ensino de Leopoldina e da Secretaria Municipal de Educação, que são nossas parceiras na realização de eventos voltados para professores. Para 2008 já estamos organizando o II Seminário sobre Quadrinhos, Leitura e Ensino ainda sem data prevista -, focado no ensino de ciências e matemática através dos quadrinhos. Conclusão Para muitas pessoas que tomam conhecimento do projeto, usar as HQ s nas escolas, como instrumento de ensino pode parecer uma novidade. Mas não é bem assim. Já existem no Brasil e mesmo no exterior várias iniciativas de aproximar o leitor jovem ou adulto das histórias em quadrinhos. 18 No Brasil há gibitecas espalhadas por várias cidades do país, mas ainda são em número reduzido. Embora as HQ s sejam uma mídia popular, ainda há quem restrinja o espaço que elas ocupam como forma de leitura, ensino e comunicação. Com o projeto Gibiteca Escolar estamos também combatendo este preconceito e mostrando, na prática, que o ato de ler é livre, só pode fazer bem e que o leitor não tem idade. Se à primeira vista o projeto parece um tanto ambicioso, posso afirmar com toda a segurança 17 HagáQuê é um software, um editor de histórias em quadrinhos com fins pedagógicos desenvolvido na Unicamp. O HagáQuê foi desenvolvido de modo a facilitar o processo de criação de uma história em quadrinhos por uma criança ainda inexperiente no uso do computador, mas com recursos suficientes para não limitar sua imaginação. E, como resultado do crescente uso por pessoas com necessidades especiais, o software vem passando por um processo de redesign visando melhorar sua acessibilidade. Para mais informações acesse o site Em Portugal, por exemplo, temos a Bededeteca de Lisboa (lá as HQ s são chamadas de banda desenhada, nos países de língua francesa elas são as bande dessinées), na França há no Museu de Angoulème a Fanzinothèque de Pottiers Criada em 1989 por iniciativa do Conseil Communal des Jeunes de Poitiers, a Fanzinoteca desenvolve suas atividades em duas direções: a documentação e o patrimônio de um lado e organização de eventos de outra. Ela funciona como uma grande empresa e classifica e arquiva toda produção amadora (música, HQ s, literatura, etc.) Ela possui a disposição do público um fundo de mais de documentos e publicações. São organizadas de 2 a 3 exposições anuais deste material. E é a única fanzinoteca do mundo que mantém atividades constantes.

12 185 que ele não está além da capacidade de qualquer educador verdadeiramente comprometido com seu trabalho. Grandes projetos começam com pequenos passos. Se a escola não possui uma sala para que se monte uma gibiteca, ela pode ocupar um pequeno espaço na biblioteca ou mesmo num armário dentro da sala de aula. O acervo pode ser formado pelos próprios alunos, que podem ler as HQ s em sistema de rodízio. O professor pode dar aos alunos a responsabilidade de reformar e conservar as HQ s do grupo e apoiar, por exemplo, a produção de fanzines 19. Com o tempo, os envolvidos no trabalho percebem que as aulas se tornaram diferentes. Os alunos se sentem responsáveis e ganham mais confiança. Os professores sentem-se motivados a trabalhar mesmo quando as condições não são boas, quando faltam recursos e o salário é baixo. Encontram prazer em educar porque voltam a sonhar. Eles começam a notar o interesse dos alunos, mesmo daqueles mais rebeldes em participar das aulas. Pode parecer que o uso de HQ s e a criação de gibitecas nas escolas esteja aqui sendo apresentado como um remédio milagroso para o ensino. Não é esta a nossa intenção. Colocar uma gibiteca ou promover pequenos projetos e adaptar o uso dos quadrinhos nas salas de aula é uma das várias propostas que a escola pode acolher a fim de valorizar o ensino, seus alunos e seus professores. Esta é a experiência que tenho vivenciado com o projeto Gibiteca Escolar. Em pouco tempo de funcionamento, ela tem despertado na escola o desejo de ser melhor, de ir ao encontro de novos desafios e a ser cada vez mais autônoma. Nossos alunos são criados em comunidades carentes onde a realidade é dura. Muitos vão à escola porque lá eles encontram um prato de comida e um copo de leite. Agora eles estão encontrando também um espaço para sonhar, para expressar suas idéias e para desenvolverem habilidades que nem mesmo sabiam que existiam. Nossas expectativas são as melhores possíveis, dado o interesse dos professores e a ansiedade demonstrada pelos nossos alunos, dos mais jovens aos mais velhos. Mas sabemos que existem muitos obstáculos que deverão ser vencidos. Estamos promovendo pequenos cursos e eventos envolvendo toda a comunidade escolar e colegas de outras escolas tentando divulgar a leitura e o uso das HQ s nas salas de aula, assim como os benefícios de se ter uma gibiteca. Sabemos que há resistências entre professores e que há vícios e tabus a serem superados, mas acredito que com o tempo e com esforço em equipe, estaremos mudando 19 Fanzines são HQ s amadoras, produzidas muitas vezes de forma artesanal e que são vendidas ou distribuídas diretamente por seus autores.

13 186 muito mais do que a forma de aprender, mas também de se relacionar com colegas e alunos na escola. Mais do que um instrumento de ensino, a gibiteca é um instrumento de união, agrupando em torno de si um corpo docente que pode crescer não apenas profissionalmente, mas também em sua auto-estima, o que contribui para a qualidade do ensino e do ambiente escolar. REFERÊNCIAS ALVES, José Moysés. Histórias em quadrinhos e educação infantil. Psicol.cienc. prof. Brasília, vol..21, num.3, set Disponível em: < Acesso em: 05/02/2006. CABRINI, Conceição et. alii. O Ensino de História: revisão urgente.- 5. ed. São Paulo: Brasiliense, CALAZANS, Flavio Mario de Alcântara. História em quadrinhos na escola. São Paulo: Paulus, CARVALHO, DJota. A educação está no gibi. Campinas: Papirus, CARUSO, Francisco; FREITAS, Maria Silveira de. Educar é fazer sonhar. Princípios, São Paulo, Vol. 83, p., FIORIN, José Luis; SAVIONI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. 2. ed. São Paulo: Ática, GIESTA, Nágila Caporlíngua. Histórias em quadrinhos: recurso no ensino e na investigação educacional In: XIII Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino, Recife/PE. Anais do XIII ENDIPE, 2006 GONÇALVES, Jussemar Weiss. O campo da história na Escola Pública. In: Qual história? Qual ensino? Qual cidadania? Porto Alegre: ANPUH, Ed. Unisinos, SILVA, Diamantino da. Quadrinhos para Quadrados. Porto Alegre: Bels, 1979.

ENTREVISTA Alfabetização na inclusão

ENTREVISTA Alfabetização na inclusão ENTREVISTA Alfabetização na inclusão Entrevistadora:Amarílis Hernandes Santos Formação: Aluna da graduação de Pedagogia USP Formada em Ciências Biológicas Mackenzie Contato: amarilishernandes@yahoo.com.br

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

PROJETO DE LEITURA CESTA LITERÁRIA

PROJETO DE LEITURA CESTA LITERÁRIA Escola de Ensino Médio João Barbosa Lima PROJETO DE LEITURA CESTA LITERÁRIA DESPERTANDO O GOSTO PELA LEITURA E A ARTE DE ESCREVER Projeto na Sala de PCA da Área de Linguagens e Códigos PROEMI -Programa

Leia mais

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS RESUMO Juliana Candido QUEROZ (Bolsista) 1 ; Natália SILVA (Bolsista) 2, Leila BRUNO (Supervisora) 3 ; Sinval Martins S. FILHO (Coordenador)

Leia mais

USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM

USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM Introdução USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM Paula Priscila Gomes do Nascimento Pina EEEFM José Soares de Carvalho EEEFM Agenor Clemente dos Santos paulapgnascimento@yahoo.com.br

Leia mais

Projeto recuperação paralela Escola Otávio

Projeto recuperação paralela Escola Otávio Projeto recuperação paralela Escola Otávio Público alvo: alunos com dificuldade ou defasagem de aprendizagem do Ensino Fundamental do 3º ano acima que estudam na Escola Otávio Gonçalves Gomes. Duração:

Leia mais

Novas Tecnologias no Ensino de Física: discutindo o processo de elaboração de um blog para divulgação científica

Novas Tecnologias no Ensino de Física: discutindo o processo de elaboração de um blog para divulgação científica Novas Tecnologias no Ensino de Física: discutindo o processo de elaboração de um blog para divulgação científica Pedro Henrique SOUZA¹, Gabriel Henrique Geraldo Chaves MORAIS¹, Jessiara Garcia PEREIRA².

Leia mais

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário Organizando Voluntariado na Escola Aula 1 Ser Voluntário Objetivos 1 Entender o que é ser voluntário. 2 Conhecer os benefícios de ajudar. 3 Perceber as oportunidades proporcionadas pelo voluntariado. 4

Leia mais

OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA

OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA OLIMPIADAS DE MATEMÁTICA E O DESPERTAR PELO PRAZER DE ESTUDAR MATEMÁTICA Luiz Cleber Soares Padilha Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande lcspadilha@hotmail.com Resumo: Neste relato apresentaremos

Leia mais

Caderno do aluno UM POR BIMESTRE: teoria, exercícios de classe, as tarefas de casa atividades complementares.

Caderno do aluno UM POR BIMESTRE: teoria, exercícios de classe, as tarefas de casa atividades complementares. NOSSA META Que todos os alunos entendam todas as nossas aulas! TUDO GIRA EM TORNO DA AULA COMO? Aula bem proposta (autor) Aula bem preparada (professor) Aula bem dada (professor) Aula bem assistida (aluno)

Leia mais

Se você acredita que as escolas são o único e provável destino dos profissionais formados em Pedagogia, então, está na hora de abrir os olhos

Se você acredita que as escolas são o único e provável destino dos profissionais formados em Pedagogia, então, está na hora de abrir os olhos Se você acredita que as escolas são o único e provável destino dos profissionais formados em Pedagogia, então, está na hora de abrir os olhos O pedagogo David Bomfin, 50 anos, deixou, há algum tempo, de

Leia mais

A Tecnologia e Seus Benefícios Para a Educação Infantil

A Tecnologia e Seus Benefícios Para a Educação Infantil A Tecnologia e Seus Benefícios Para a Educação Infantil A Tecnologia e Seus Benefícios Para a Educação Infantil As crianças das novas gerações desde pequenas estão inseridas nesta realidade da tecnologia,

Leia mais

Utilizando a ferramenta de criação de aulas

Utilizando a ferramenta de criação de aulas http://portaldoprofessor.mec.gov.br/ 04 Roteiro Utilizando a ferramenta de criação de aulas Ministério da Educação Utilizando a ferramenta de criação de aulas Para criar uma sugestão de aula é necessário

Leia mais

2. METODOLOGIA DO TRABALHO DESENVOLVIDO NA PASTORAL DO MENOR E DO ADOLESCENTE

2. METODOLOGIA DO TRABALHO DESENVOLVIDO NA PASTORAL DO MENOR E DO ADOLESCENTE TÍTULO: CURSO DE WORD E EXCEL NA PASTORAL DO MENOR E DO ADOLESCENTE DE OURO PRETO AUTORES: Márcia Veloso de Menezes e-mail: marcia@em.ufop.br INSTITUIÇÃO: Universidade Federal de Ouro Preto ÁREA TEMÁTICA:

Leia mais

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

ANEXO 1 - QUESTIONÁRIO

ANEXO 1 - QUESTIONÁRIO ANEXO 1 - QUESTIONÁRIO 1. DIMENSÃO PEDAGÓGICA 1.a) ACESSIBILIDADE SEMPRE ÀS VEZES NUNCA Computadores, laptops e/ou tablets são recursos que estão inseridos na rotina de aprendizagem dos alunos, sendo possível

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS. O Mascote da Turma

ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS. O Mascote da Turma ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA BÁRBARA DE GOIÁS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SANTA BÁRBARA DE GOIÁS O Mascote da Turma SANTA BÁRBARA DE GOIÁS JANEIRO 2013 ESTADO DE GOIÁS PREFEITURA

Leia mais

O estudante de Pedagogia deve gostar muito de ler e possuir boa capacidade de concentração porque receberá muitos textos teóricos para estudar.

O estudante de Pedagogia deve gostar muito de ler e possuir boa capacidade de concentração porque receberá muitos textos teóricos para estudar. PEDAGOGIA Você já deve ter ouvido alguém falar que o nível educacional de um povo é muito importante para o seu desenvolvimento e que a educação faz muita diferença na vida das pessoas, não é mesmo? Por

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA Diretoria de Políticas de Formação, Materiais Didáticos e Tecnologias para a Educação Básica Coordenação Geral de Materiais Didáticos PARA NÃO ESQUECER:

Leia mais

SUPERANDO TRAUMAS EM MATEMÁTICA

SUPERANDO TRAUMAS EM MATEMÁTICA SUPERANDO TRAUMAS EM MATEMÁTICA Luciene da Costa Santos Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) luciene283@hotmail.com Joelma Patez de Almeida Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)

Leia mais

Leitura e Literatura

Leitura e Literatura MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICAB Diretoria de Políticas de Formação, Materiais Didáticos e de Tecnologias para Educação BásicaB Leitura e Literatura Dia e Semana Nacional da Leitura

Leia mais

Projeto Ludoteca do Turismo: atuação em escolas de Pelotas

Projeto Ludoteca do Turismo: atuação em escolas de Pelotas Projeto Ludoteca do Turismo: atuação em escolas de Pelotas Carmen Maria Nunes da Rosa 1. Universidade Federal de Pelotas Resumo: O presente trabalho trata das atividades, desenvolvidas pelo projeto Elaboração

Leia mais

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve:

Como mediador o educador da primeira infância tem nas suas ações o motivador de sua conduta, para tanto ele deve: 18. O papel do profissional na ação educativa da creche Segundo o RCNEI (1998), o profissional da educação infantil trabalha questões de naturezas diversas, abrangendo desde cuidados básicos essenciais

Leia mais

OS LIMITES DO ENSINO A DISTÂNCIA. Claudson Santana Almeida

OS LIMITES DO ENSINO A DISTÂNCIA. Claudson Santana Almeida OS LIMITES DO ENSINO A DISTÂNCIA Claudson Santana Almeida Junho 2012 Introdução O que o leitor encontrará neste artigo? Uma apresentação do sistema de Ensino a Distância (EAD), conhecer as vantagens e

Leia mais

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade.

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. 1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. Todos nós da AGI Soluções trabalhamos durante anos

Leia mais

Colégio La Salle São João. Professora Kelen Costa Educação Infantil. Educação Infantil- Brincar também é Educar

Colégio La Salle São João. Professora Kelen Costa Educação Infantil. Educação Infantil- Brincar também é Educar Colégio La Salle São João Professora Kelen Costa Educação Infantil Educação Infantil- Brincar também é Educar A importância do lúdico na formação docente e nas práticas de sala de aula. A educação lúdica

Leia mais

A Ponte entre a Escola e a Ciência Azul

A Ponte entre a Escola e a Ciência Azul Projeto educativo A Ponte entre a Escola e a Ciência Azul A Ponte Entre a Escola e a Ciência Azul é um projeto educativo cujo principal objetivo é a integração ativa de estudantes do ensino secundário

Leia mais

Serviços de Extensão. O que é?

Serviços de Extensão. O que é? Serviços de Extensão O que é? São ações realizadas para alcançar grupos de pessoas que, por alguma razão, não podem ir até o espaço físico da biblioteca e ter contato com os serviços e informações oferecidos

Leia mais

Como aconteceu essa escuta?

Como aconteceu essa escuta? No mês de aniversário do ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente, nada melhor que ouvir o que acham as crianças sobre a atuação em Educação Integral realizada pela Fundação Gol de Letra!! Conheça um

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma.

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma. Projeto Nome Próprio http://pixabay.com/pt/cubo-de-madeira-letras-abc-cubo-491720/ Público alvo: Educação Infantil 2 e 3 anos Disciplina: Linguagem oral e escrita Duração: Aproximadamente um mês. O tempo

Leia mais

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID BARROS, Raquel Pirangi. SANTOS, Ana Maria Felipe. SOUZA, Edilene Marinho de. MATA, Luana da Mata.. VALE, Elisabete Carlos do.

Leia mais

CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA RESUMO

CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA RESUMO XXII Semana de Educação da Universidade Estadual do Ceará 31 de agosto a 04 de setembro de 2015 CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA Laura Andrade Santiago

Leia mais

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Elba Siqueira de Sá Barretto: Os cursos de Pedagogia costumam ser muito genéricos e falta-lhes um

Leia mais

A EXPLORAÇÃO DE SITUAÇÕES -PROBLEMA NA INTRODUÇÃO DO ESTUDO DE FRAÇÕES. GT 01 - Educação Matemática nos Anos Iniciais e Ensino Fundamental

A EXPLORAÇÃO DE SITUAÇÕES -PROBLEMA NA INTRODUÇÃO DO ESTUDO DE FRAÇÕES. GT 01 - Educação Matemática nos Anos Iniciais e Ensino Fundamental A EXPLORAÇÃO DE SITUAÇÕES -PROBLEMA NA INTRODUÇÃO DO ESTUDO DE FRAÇÕES GT 01 - Educação Matemática nos Anos Iniciais e Ensino Fundamental Adriele Monteiro Ravalha, URI/Santiago-RS, adrieleravalha@yahoo.com.br

Leia mais

O LÚDICO NA APRENDIZAGEM

O LÚDICO NA APRENDIZAGEM O LÚDICO NA APRENDIZAGEM RESUMO Aline Hahn Affeldt Prof. Janaina de Souza Aragão Centro Universitário Leonardo da Vinci-UNIASSELVI Pedagogia (PED 7051) Metodologia e Conteúdos Básicos de Comunicação e

Leia mais

PROJETO MÃO DUPLA TRABALHO COOPERATIVO INTRAESCOLAR

PROJETO MÃO DUPLA TRABALHO COOPERATIVO INTRAESCOLAR PROJETO MÃO DUPLA TRABALHO COOPERATIVO INTRAESCOLAR I.INTRODUÇÃO: Vivemos em uma época de transformações, de avanços tecnológicos, onde as telecomunicações encurtam as distâncias e provocam novas formas

Leia mais

FACULDADE EÇA DE QUEIROS. Edna Cristina do Nascimento. Marineide Gonçalves. Tâmara de Oliveira PROJETO PEDAGÓGICO JANDIRA

FACULDADE EÇA DE QUEIROS. Edna Cristina do Nascimento. Marineide Gonçalves. Tâmara de Oliveira PROJETO PEDAGÓGICO JANDIRA FACULDADE EÇA DE QUEIROS Edna Cristina do Nascimento Marineide Gonçalves Tâmara de Oliveira PROJETO PEDAGÓGICO JANDIRA MARÇO 2012 FACULDADE EÇA DE QUEIROS PROJETO PEDAGÓGICO SOBRE O LIVRO: MENINA BONITA

Leia mais

Revista Eletrônica Acolhendo a Alfabetização nos Países de Língua Portuguesa ISSN: 1980-7686 suporte@mocambras.org Universidade de São Paulo Brasil

Revista Eletrônica Acolhendo a Alfabetização nos Países de Língua Portuguesa ISSN: 1980-7686 suporte@mocambras.org Universidade de São Paulo Brasil Revista Eletrônica Acolhendo a Alfabetização nos Países de Língua Portuguesa ISSN: 1980-7686 suporte@mocambras.org Universidade de São Paulo Brasil Hernandes Santos, Amarílis Alfabetização na inclusão

Leia mais

Aprenda como estudar em quatro etapas PORVIR

Aprenda como estudar em quatro etapas PORVIR ENG POR!FAZER POR?PENSAR POR+CRIAR POR PESSOAS POR:VIR DIÁRIO DE INOVAÇÕES WIKI DICAS BLOG DESTAQUE // POR?PENSAR 1 COMENTÁRIO // 10 TWEETS // 999 LIKES Aprenda como estudar em quatro etapas Educador Fábio

Leia mais

TEMA: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA

TEMA: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA TEMA: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA RESUMO Os educadores têm se utilizado de uma metodologia Linear, que traz uma característica conteudista; É possível notar que o Lúdico não se limita

Leia mais

A inserção de jogos e tecnologias no ensino da matemática

A inserção de jogos e tecnologias no ensino da matemática A inserção de jogos e tecnologias no ensino da matemática Michel da Silva Machado e-mail: michel_nick25@hotmail.com Isaque Rodrigues e-mail: isaque.max@hotmail.com Márcia Marinho do Nascimento Mello e-mail:

Leia mais

O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização

O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização Juliana Ferreira Universidade Estadual Paulista UNESP- Araraquara E-mail: juliana.ferreiraae@gmail.com Silvio Henrique

Leia mais

PROJETO FAZENDO ESCOLA: UMA EXPERIÊNCIA DO ORIENTADOR NO COMPROMISSO DA CAPACITAÇÃO DOCENTE

PROJETO FAZENDO ESCOLA: UMA EXPERIÊNCIA DO ORIENTADOR NO COMPROMISSO DA CAPACITAÇÃO DOCENTE PROJETO FAZENDO ESCOLA: UMA EXPERIÊNCIA DO ORIENTADOR NO COMPROMISSO DA CAPACITAÇÃO DOCENTE Sérgio Dal-Ri Moreira Pontifícia Universidade Católica do Paraná Palavras-chave: Educação Física, Educação, Escola,

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 38 Discurso na cerimónia do V Encontro

Leia mais

Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado.

Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Vania D'Angelo Dohme (Mackenzie) 1. Considerações iniciais Johan Huizinga foi um importante historiador alemão, que viveu entre

Leia mais

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo saber como é desenvolvido o trabalho de Assessoria de Imprensa, sendo um meio dentro da comunicação que através

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 PROGRAMA ÉTICA E CIDADANIA construindo valores na escola e na sociedade Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 Ulisses F. Araújo 2 A construção de um ambiente ético que ultrapasse

Leia mais

PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS

PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS PROJETO DE LEITURA E ESCRITA LEITURA NA PONTA DA LÍNGUA E ESCRITA NA PONTA DO LÁPIS A língua é um sistema que se estrutura no uso e para o uso, escrito e falado, sempre contextualizado. (Autor desconhecido)

Leia mais

PARECER TÉCNICO DA ATIVIDADE:

PARECER TÉCNICO DA ATIVIDADE: PARECER TÉCNICO DA ATIVIDADE: Encontro com o Livro no Colégio Coração de Maria Me. Maria Aparecida da Costa Bezerra - Bibliotecária escolar e universitária Resumo: O Colégio Coração de Maria proporciona

Leia mais

Entusiasmo diante da vida Uma história de fé e dedicação aos jovens

Entusiasmo diante da vida Uma história de fé e dedicação aos jovens Entusiasmo diante da vida Uma história de fé e dedicação aos jovens A obra salesiana teve início em Turim, na Itália, onde Dom Bosco colocou em prática seus ideais de educação associados ao desenvolvimento

Leia mais

Aprendendo a ESTUDAR. Ensino Fundamental II

Aprendendo a ESTUDAR. Ensino Fundamental II Aprendendo a ESTUDAR Ensino Fundamental II INTRODUÇÃO Onde quer que haja mulheres e homens, há sempre o que fazer, há sempre o que ensinar, há sempre o que aprender. Paulo Freire DICAS EM AULA Cuide da

Leia mais

O JOGO COMO INSTRUMENTO FACILITADOR NO ENSINO DA MATEMÁTICA

O JOGO COMO INSTRUMENTO FACILITADOR NO ENSINO DA MATEMÁTICA 1 O JOGO COMO INSTRUMENTO FACILITADOR NO ENSINO DA MATEMÁTICA Caique Melo de Oliveira Universidade do Estado da Bahia Uneb (Campus IX) caiquemelo@outlook.com Américo Júnior Nunes da Silva 1 Universidade

Leia mais

PRÊMIO ABF-AFRAS DESTAQUE SUSTENTABILIDADE 2012 FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO Inscrição Prêmio ABF-AFRAS - Categoria Fornecedor

PRÊMIO ABF-AFRAS DESTAQUE SUSTENTABILIDADE 2012 FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO Inscrição Prêmio ABF-AFRAS - Categoria Fornecedor PRÊMIO ABF-AFRAS DESTAQUE SUSTENTABILIDADE 2012 FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO Inscrição Prêmio ABF-AFRAS - Categoria Fornecedor Dados da empresa Razão Social: Visa do Brasil Empreendimentos Ltda. Nome Fantasia:

Leia mais

AUTORA: Djenane Sichieri Wagner Cunha - djenanewagner@uol.com.br. INSTITUIÇÕES: Faculdade de Educação São Luís e Universidade Interativa COC

AUTORA: Djenane Sichieri Wagner Cunha - djenanewagner@uol.com.br. INSTITUIÇÕES: Faculdade de Educação São Luís e Universidade Interativa COC AUTORA: Djenane Sichieri Wagner Cunha - djenanewagner@uol.com.br INSTITUIÇÕES: Faculdade de Educação São Luís e Universidade Interativa COC TÍTULO: O TRABALHO COM OS PARADIDÁTICOS EM SALA DE AULA: Estratégias

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

CONSIDERAÇÕES SOBRE USO DO SOFTWARE EDUCACIONAL FALANDO SOBRE... HISTÓRIA DO BRASIL EM AULA MINISTRADA EM LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

CONSIDERAÇÕES SOBRE USO DO SOFTWARE EDUCACIONAL FALANDO SOBRE... HISTÓRIA DO BRASIL EM AULA MINISTRADA EM LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA CONSIDERAÇÕES SOBRE USO DO SOFTWARE EDUCACIONAL FALANDO SOBRE... HISTÓRIA DO BRASIL EM AULA MINISTRADA EM LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA Dorisvaldo Rodrigues da Silva drsilva@unioeste.br Vera Lúcia Ruiz Rodrigues

Leia mais

TECNOLOGIA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES

TECNOLOGIA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES TECNOLOGIA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES Grupo de Estudo de Tecnologia e Educação Matemática - GETECMAT 15/09/2011 Camila de Oliveira da Silva Tópicos iniciais para discussão... Formação inicial do professor

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR As crianças precisam atravessar diversos estágios no aprendizado de brincar em conjunto, antes de serem capazes de aproveitar as brincadeiras de grupo.

Leia mais

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID Michele Dalzotto Garcia Acadêmica do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Centro- Oeste/Irati bolsista do PIBID CAPES Rejane Klein Docente do

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais/ NÚCLEO DE APOIO À INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais/ NÚCLEO DE APOIO À INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS Nome da Instituição: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais/ NÚCLEO DE APOIO À INCLUSÃO DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS Responsável pelo preenchimento das informações: HELIANE

Leia mais

METODOLOGIA & Hábito de estudos AULA DADA AULA ESTUDADA

METODOLOGIA & Hábito de estudos AULA DADA AULA ESTUDADA Educação Infantil METODOLOGIA & Hábito de estudos AULA DADA AULA ESTUDADA s s s Precisao e organizacao nos conceitos A agitação é a mesma. Com algumas adaptações ao espaço e ao tempo, a rotina e as histórias

Leia mais

Manual prático de criação publicitária. (O dia-a-dia da criação em uma agência)

Manual prático de criação publicitária. (O dia-a-dia da criação em uma agência) Manual prático de criação publicitária (O dia-a-dia da criação em uma agência) MANUAL final2.indd 1 14/3/2006 23:19:58 Flávio Waiteman Manual prático de criação publicitária (O dia-a-dia da criação em

Leia mais

Currículo e tecnologias digitais da informação e comunicação: um diálogo necessário para a escola atual

Currículo e tecnologias digitais da informação e comunicação: um diálogo necessário para a escola atual Currículo e tecnologias digitais da informação e comunicação: um diálogo necessário para a escola atual Adriana Cristina Lázaro e-mail: adrianaclazaro@gmail.com Milena Aparecida Vendramini Sato e-mail:

Leia mais

Profa. Ma. Adriana Rosa

Profa. Ma. Adriana Rosa Unidade I ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Profa. Ma. Adriana Rosa Ementa A teoria construtivista: principais contribuições, possibilidades de trabalho pedagógico. Conceito de alfabetização: história e evolução.

Leia mais

O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO

O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO Flávia Fernanda Vasconcelos Alves Faculdades Integradas de Patos FIP flaviavasconcelos.edu@hotmail.com INTRODUÇÃO Observa-se

Leia mais

Objetivo: Relatar a experiência do desenvolvimento do software Participar. Wilson Veneziano Professor Orientador do projeto CIC/UnB

Objetivo: Relatar a experiência do desenvolvimento do software Participar. Wilson Veneziano Professor Orientador do projeto CIC/UnB Transcrição do vídeo Projeto Participar Duração: 10 minutos e 43 segundos Objetivo: Relatar a experiência do desenvolvimento do software Participar Wilson Veneziano Professor Orientador do projeto CIC/UnB

Leia mais

Projeto Jornal Educativo Municipal

Projeto Jornal Educativo Municipal Estado de Goiás Prefeitura Municipal de Santa Bárbara de Goiás Secretaria Municipal da Educação Santa Bárbara de Goiás - GO Projeto Jornal Educativo Municipal Santa Bárbara de Goiás Janeiro/2013 Estado

Leia mais

SUMÁRIO TUTORIAL DO HQ. 2 DICAS PEDAGÓGICAS:. 2 DOWNLOAD DA INSTALAÇÃO. 2 PASSO 1 FORMULÁRIO PARA DOWNLOAD. 2 PASSO 2 ESCOLHENDO A VERSÃO.

SUMÁRIO TUTORIAL DO HQ. 2 DICAS PEDAGÓGICAS:. 2 DOWNLOAD DA INSTALAÇÃO. 2 PASSO 1 FORMULÁRIO PARA DOWNLOAD. 2 PASSO 2 ESCOLHENDO A VERSÃO. SUMÁRIO TUTORIAL DO HQ... 2 DICAS PEDAGÓGICAS:... 2 DOWNLOAD DA INSTALAÇÃO... 2 PASSO 1 FORMULÁRIO PARA DOWNLOAD... 2 PASSO 2 ESCOLHENDO A VERSÃO... 3 PASSO 3 INSTRUÇÕES DE INSTALAÇÃO... 4 CRIANDO NOVAS

Leia mais

PROPOSTA E ROTEIRO DO VÍDEO INSTITUCIONAL DA UNEB/COITÉ

PROPOSTA E ROTEIRO DO VÍDEO INSTITUCIONAL DA UNEB/COITÉ PROPOSTA E ROTEIRO DO VÍDEO INSTITUCIONAL DA UNEB/COITÉ 1. PROPOSTA DO VIDEO: Mostrar como se organiza o campus XIV/UNEB em seus diversos setores, e além de enfatizar a importância da Universidade para

Leia mais

No final desse período, o discurso por uma sociedade moderna leva a elite a simpatizar com os movimentos da escola nova.

No final desse período, o discurso por uma sociedade moderna leva a elite a simpatizar com os movimentos da escola nova. 12. As concepções de educação infantil Conforme OLIVEIRA, a educação infantil no Brasil, historicamente, foi semelhante a outros países. No Séc. XIX tiveram iniciativas isoladas de proteção à infância

Leia mais

Produção de um documentário amador por turmas de ensino médio e EJA, (ensino de jovens e adultos) com o uso do Windows Movie Maker

Produção de um documentário amador por turmas de ensino médio e EJA, (ensino de jovens e adultos) com o uso do Windows Movie Maker Produção de um documentário amador por turmas de ensino médio e EJA, (ensino de jovens e adultos) com o uso do Windows Movie Maker Adriana Oliveira Bernardes UENF (Universidade Estadual do Norte Fluminense

Leia mais

Manual do Estagiário 2008

Manual do Estagiário 2008 Manual do Estagiário 2008 Sumário Introdução... 2 O que é estágio curricular... 2 Objetivos do estágio curricular... 2 Duração e carga horária do estágio curricular... 3 Requisitos para a realização do

Leia mais

QUADRINHOS, UMA JANELA PARA AVENTURAS!!!

QUADRINHOS, UMA JANELA PARA AVENTURAS!!! OFICINA Nº: 01 (PARTE 1) QUADRINHOS, UMA JANELA PARA AVENTURAS!!! ÁREA: Língua Portuguesa FAIXA ETÁRIA: 08 a 12 anos. CARGA HORÁRIA: 03 horas. OBJETIVO: Conhecer a estrutura de histórias em quadrinhos.

Leia mais

JOGOS MATEMÁTICOS: EXPERIÊNCIAS COMPARTILHADAS

JOGOS MATEMÁTICOS: EXPERIÊNCIAS COMPARTILHADAS JOGOS MATEMÁTICOS: EXPERIÊNCIAS COMPARTILHADAS Denise da Costa Gomes denisedacosta11@hotmail.com Dalila Regina da Silva Queiroz dalilazorieuq@hotmail.com Alzenira Oliveira de Carvalho oliveiraalzenira@hotmail.com

Leia mais

TRANSPARÊNCIA INSTITUCIONAL PROJETO BOA SEMENTE OFICINA SEMEANDO MOVIMENTO

TRANSPARÊNCIA INSTITUCIONAL PROJETO BOA SEMENTE OFICINA SEMEANDO MOVIMENTO TRANSPARÊNCIA INSTITUCIONAL PROJETO BOA SEMENTE OFICINA SEMEANDO MOVIMENTO O Orfanato Evangélico, através do Projeto Boa Semente, desenvolveu atividades direcionadas as crianças de 1 mês a 1 ano de idade,

Leia mais

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 0 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Renato da Guia Oliveira 2 FICHA CATALOGRÁFICA OLIVEIRA. Renato da Guia. O Papel da Contação

Leia mais

Avaliação da aprendizagem... mais uma vez

Avaliação da aprendizagem... mais uma vez Avaliação da aprendizagem... mais uma vez Cipriano Carlos Luckesi 1 Artigo publicado na Revista ABC EDUCATIO nº 46, junho de 2005, páginas 28 e 29. Recentemente, tenho acompanhado crianças que saíram de

Leia mais

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE BIBLIOTECAS ESCOLARES NA CIDADE DE GOIÂNIA APRESENTAÇÃO Toda proposta educacional cujo eixo do trabalho pedagógico seja a qualidade da formação a ser oferecida aos estudantes

Leia mais

Novas possibilidades de leituras na escola

Novas possibilidades de leituras na escola Novas possibilidades de leituras na escola Mariana Fernandes Valadão (UERJ/EDU/CNPq) Verônica da Rocha Vieira (UERJ/EDU/CNPq) Eixo 1: Leitura é problema de quem? Resumo A nossa pesquisa pretende discutir

Leia mais

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula INTRODUÇÃO Josiane Faxina Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Câmpus Bauru e-mail: josi_unesp@hotmail.com

Leia mais

BRINCANDO COM GRÁFICOS E MEDINDO A SORTE

BRINCANDO COM GRÁFICOS E MEDINDO A SORTE BRINCANDO COM GRÁFICOS E MEDINDO A SORTE Elizabeth Pastor Garnier SEE/RJ Pedro Carlos Pereira - FAETEC Projeto Fundão IM/UFRJ Os Parâmetros Curriculares Nacionais propõem a introdução do tópico Tratamento

Leia mais

O futuro da educação já começou

O futuro da educação já começou O futuro da educação já começou Sua conexão com o futuro A 10 Escola Digital é uma solução inovadora para transformar a sua escola. A LeYa traz para a sua escola o que há de mais moderno em educação, a

Leia mais

COMO SE TORNAR UM VOLUNTÁRIO?

COMO SE TORNAR UM VOLUNTÁRIO? COMO SE TORNAR UM VOLUNTÁRIO? Apresentação Ir para a escola, passar um tempo com a família e amigos, acompanhar as últimas novidades do mundo virtual, fazer um curso de inglês e praticar um esporte são

Leia mais

Projeto de banda de fanfarra o SALVADOR

Projeto de banda de fanfarra o SALVADOR Projeto de banda de fanfarra o SALVADOR Alexander Santos Silva Projeto de implantação de uma atividade sócio educacional apresenta a Prefeitura Municipal de Salvador do Estado da Bahia. Salvador Fevereiro

Leia mais

PROJETO DE VIDA O PAPEL DA ESCOLA NA VIDA DOS JOVENS

PROJETO DE VIDA O PAPEL DA ESCOLA NA VIDA DOS JOVENS PROJETO DE VIDA O PAPEL DA ESCOLA NA VIDA DOS JOVENS O que é ensinado nas escolas prepara os alunos para concretizarem seus projetos na vida adulta? Para achar a resposta, entrevistamos jovens egressos

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO

Leia mais

TÉCNICO EM DESENVOLVIMENTO INFANTIL (TEDI) 1.200 Horas (dois semestres) CBO: 3311-05

TÉCNICO EM DESENVOLVIMENTO INFANTIL (TEDI) 1.200 Horas (dois semestres) CBO: 3311-05 TÉCNICO EM DESENVOLVIMENTO INFANTIL (TEDI) 1.200 Horas (dois semestres) CBO: 3311-05 1 JUSTIFICATIVA 1. SUPEN/SEDUC.PI mediação tecnológica do Programa Mais Saber; 2. PI quarto lugar: índice de 35,9 matriculadas

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

O que é um Objeto Educacional? página 01. Objeto Educacional passo a passo página 05

O que é um Objeto Educacional? página 01. Objeto Educacional passo a passo página 05 O que é um Objeto Educacional? página 01 Objeto Educacional passo a passo página 05 O que é um Objeto Educacional A definição de Objeto Educacional, adotada pela equipe do projeto Arte com Ciência, é um

Leia mais

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA.

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Autor (1)Suzânia Maria Pereira de Araújo; Autor (2) Eleilde de Sousa Oliveira; Orientador (1)Denise Silva

Leia mais

Sobre o Movimento é uma ação de responsabilidade social digital pais (família), filhos (jovem de 6 a 24 anos), escolas (professores e diretores)

Sobre o Movimento é uma ação de responsabilidade social digital pais (família), filhos (jovem de 6 a 24 anos), escolas (professores e diretores) 1 Sobre o Movimento O Movimento é uma ação de responsabilidade social digital; Visa a formação de usuários digitalmente corretos Cidadania Digital, através de uma campanha de conscientização direcionada

Leia mais

Portal de conteúdos. Tecnologia a serviço da educação

Portal de conteúdos. Tecnologia a serviço da educação Portal de conteúdos Tecnologia a serviço da educação O trabalho do docente vai muito além do horário de aula. Estudantes possuem muitas atividades para pesquisar e não dispõem de fontes seguras. E se os

Leia mais

JORNAL DE MATEMÁTICA Uma experiência de estágio

JORNAL DE MATEMÁTICA Uma experiência de estágio JORNAL DE MATEMÁTICA Uma experiência de estágio Darcy de Liz Biffi (Prof.ª de Prática de Ensino e Supervisora de Estágio), darcy@uniplac.net; Lisiane Lazari Armiliato; Naira Girotto (Estagiárias da 7ª

Leia mais