TERAPÊUTICA DA MASTITE UTILIZANDO MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CAMPUS JATAÍ CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE GRADUAÇÃO TERAPÊUTICA DA MASTITE UTILIZANDO MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS Gustavo Naciff Ximenes Orientador: Prof. Dr. Edgar Alain Collao Saenz JATAÍ 2009

2 ii GUSTAVO NACIFF XIMENES TERAPÊUTICA DA MASTITE UTILIZANDO MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS Trabalho de conclusão de Curso de Graduação em Medicina Veterinária para obtenção do título de Médico Veterinário junto ao Campus Jataí da Universidade Federal de Goiás. Orientador: Prof. Dr. Edgar Alain Collao Saenz Supervisor: Med. Vet. Valdir Chiogna Junior JATAÍ 2009

3 iii GUSTAVO NACIFF XIMENES Trabalho de conclusão de Curso de Graduação defendido e aprovado em 11/11/2009 pela Banca Examinadora constituída pelos professores: Prof. Dr. Edgar Alain Collao Saenz (Presidente da Banca) Prof a. Dr a. Ana Luisa Aguiar de Castro (Membro da Banca) Prof a. Dr a. Vera Lucia Banys (Membro da Banca)

4 iv AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus por tudo que tem me proporcionado e por nunca ter me abandonado em nenhum momento da minha vida. Aos meus pais José Ximenes Filho e Lívia Naciff Ximenes, que sempre me deram força, sendo muito mais do que pais, a eles devo tudo. Aos meus irmãos Rodrigo e Thiago por estarem presente em minha vida, mostrando o que é amizade verdadeira. Ao meu tio Luiz Augusto Ximenes, por toda força durante esse tempo de faculdade, por ter me ajudado muito na realização desse sonho. Muito obrigado. Aos meus companheiros da República Overgole, onde passei os melhores momentos da minha vida e fiz amigos para toda eternidade entre eles: Apolo, Sapim, Taberaí, Spiga, Porquim, Espingarda, Professor, Chassi, Pará, Alemão, Buda, Obama, Bruno, Coró, Mosquete, Cigano, Rimtimtim. E aos agregados Moita e Vespa. Obrigado pela amizade e companheirismo. À minha namorada Joyce, que tanto me deu força e apoio para chegar até aqui. Aos professores e funcionários da UFG, por tudo o que me ensinaram, em especial ao Prof. Dr. Edgar Alain Collao Saenz, que além de professor se tornou um grande amigo. Às Professoras Vera Lúcia Banys e Ana Luisa Aguiar de Castro pelos valiosos ensinamentos e co-orientação na realização deste trabalho. Aos Médicos Veterinários André Luís Presotto e Valdir Chiogna Junior pela oportunidade de fazer estágios e aprender mais. Obrigado pelos ensinamentos. Aos amigos de Caçu - GO, que tanto me ajudaram durante o estágio supervisionado. Aos integrantes da IX Turma de Medicina Veterinária, que agora além de amigos se tornaram colegas de profissão, podem contar comigo sempre. E a todos que indiretamente me ajudaram a alcançar esse sonho.

5 v SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO DESCRIÇÃO DOS ATENDIMENTOS REVISÃO DE LITERATURA MASTITE MASTITE CONTAGIOSA MASTITE AMBIENTAL MASTITE CLÍNICA MASTITE SUBCLÍNICA QUALIDADE DO LEITE IMPORTÂNCIA DA EXCELÊNCIA NA HIGIENE SAÚDE PÚBLICA IMPORTÂNCIA ECONÔMICA ESTRATÉGIAS PARA PREVENIR NOVAS INFECÇÕES INTRAMAMÁRIAS HOMEOPATIA LEI DOS SEMELHANTES HOMEOPATIA POPULACIONAL FUNDAMENTOS DA HOMEOPATIA POPULACIONAL AÇÃO DO MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO TEORIA DA MEMÓRIA DA ÁGUA HOMEOPATIA NA MASTITE CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXO: INSTRUÇÃO NORMATIVA 7, ANEXO IV 39

6 1. INTRODUÇÃO A mastite é uma doença que causa grandes prejuízos econômicos pela redução em quantidade e qualidade da produção de leite e seus derivados, o que afeta toda a cadeia produtiva, desde os produtores até os consumidores finais. Para o tratamento dessa doença, convencionalmente, são utilizados produtos químicos, geralmente, antibióticos e antiinflamatórios, os quais podem deixar resíduos tóxicos e promover efeitos colaterais indesejáveis e, nestas condições, o leite torna-se impróprio para o consumo humano, levando ao descarte do mesmo, além de contribuir para o desenvolvimento de resistência dos microrganismos. É crescente o interesse dos produtores por métodos terapêuticos que apresentem baixo custo e dispensem a necessidade do descarte do leite devido aos resíduos. Por este motivo, a homeopatia se torna importante alternativa e, atualmente, é aceita nacional e internacionalmente, aumentando, cada vez mais, os números de adeptos a essa ciência. A agricultura orgânica vem ganhando força em todo o mundo devido à crescente preocupação com questões ambientais, sociais e à procura por alimentos livres de contaminação, que faz com que os consumidores conscientes procurem, cada vez mais, os alimentos orgânicos. No Brasil, a produção orgânica foi regulamentada inicialmente pela Instrução Normativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), N 007 de 17 de maio de 1999 e, posteriormente, ratificada pela Lei N de 23 de dezembro de 2003, que dispõe sobre a Agricultura Orgânica e dá outras providências (Documento em anexo). ALMEIDA (2004) cita as normas para a produção animal, com as práticas permitidas e proibidas e, conforme o item 1 do Anexo IV desta lei. A homeopatia é uma das condutas terapêuticas desejadas e recomendadas no controle sanitário do rebanho, enquanto que a utilização de antibióticos e esteróides, que são os medicamentos empregados no tratamento convencional de mastites, estão classificados no item 3 como técnicas proibidas. O estágio de conclusão de curso foi realizado em período integral, de 10 de julho a 18 de setembro de 2009, totalizando 400 horas, na CENTROVET empresa

7 2 composta por três Médicos Veterinários, que prestam serviço de assistência veterinária aos produtores rurais do sudoeste goiano atendendo animais de grande porte a campo. O objetivo da presente revisão é apresentar uma caracterização da mastite e a possibilidade de prevenção e tratamento da doença com produtos homeopáticos.

8 3 2. DESCRIÇÃO DOS ATENDIMENTOS Durante o período de estágio curricular supervisionado foram desenvolvidas diversas atividades em distintos campos da Medicina Veterinária entre elas, como pode ser visualizado na Tabela 1. Tabela 1. Descrição de casos atendidos, durante o estágio curricular supervisionado na Centrovet ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ESPÉCIE N DE ANIMAIS CLÍNICA CIRÚRGICA Descorna Bovina 22 Castração Equina 01 Cirurgia de casco Bovina 13 Cesareana Desmotomia patelar Bovina Bovina CLÍNICA MÉDICA Mastite Bovina 87 Otite Papilomatose Bovina Bovina Tristeza parasitária bovina Bovina 01 REPRODUÇÃO Diagnóstico de gestação Sincronização de cio Bovina Bovina MANEJO NUTRICIONAL / MANEJO SANITÁRIO Pré-parto Lactação Propriedades atendidas com produtos homeopáticos Fonte: ARQUIVO PESSOAL Bovina Bovina Bovina

9 4 A empresa é também distribuidora dos produtos homeopáticos REAL H, sendo que o responsável técnico para o Sudoeste goiano, o Médico Veterinário Valdir Chiogna Junior, o supervisor deste estágio. A loja está situada na Rua Neca Borges, 1060, Centro, Caçu GO e as áreas de atuação no estágio curricular supervisionado foram clínica cirúrgica, clínica médica, manejo sanitário, reprodução, produção e nutrição de ruminantes. Durante o estágio foi dada maior ênfase ao trabalho realizado com produtos homeopáticos, por ser uma área em desenvolvimento e, acredito por algumas dissertações de Mestrado consultadas, de grande potencial futuro como terapia alternativa aos medicamentos convencionais. Embora a presente revisão trate especificamente sobre mastite, foi interessante observar a grande linha de produtos homeopáticos disponíveis para diversas espécies de animais, entre eles podemos citar o parasitário o qual auxilia no controle de ecto e endo parasitas; papilomatose que é indicado para o tratamento preventivo ou curativo da papilomatose bovina; pasta entérica que atua no tratamento preventivo e curativo da diarréia em animais; e o convert h leite que atua promovendo o equilíbrio do úbere, da qualidade do leite e da produtividade leiteira.

10 5 3. REVISÃO DE LITERATURA 3.1 MASTITE O termo mastite é derivado do grego mastos, que significa glândula mamária e do sufixo ite, inflamação de. Caracteriza-se por ser um processo inflamatório da glândula mamária (COSTA, 1998), que pode ser causada por inúmeros microrganismos (LANGONI, 2000), havendo relatos de mais de 140 diferentes tipos de agentes causadores de mastite (PHILPOT & NICKERSON, 2000) incluindo-se bactérias, fungos, algas e vírus (LANGONI, 2000). Porém, na maioria das vezes, a mastite é provocada por bactérias que conseguem penetrar o canal do teto (DOMINGUES & LANGONI, 2001). Esta doença constitui-se a principal afecção dos rebanhos leiteiros e é caracterizada por alterações físicas, químicas e bacteriológicas do leite, bem como do tecido glandular mamário (LANGONI, 2000) que, se não tratadas rapidamente, provocam destruição irreversível das células secretoras de leite (DOMINGUES & LANGONI, 2001). A reação inflamatória é mecanismo de defesa para eliminar o microrganismo infectante, neutralizar as toxinas e auxiliar no reparo dos tecidos produtores de leite para que a glândula possa voltar à sua função normal (PHILPOT & NICKERSON, 2000). A mastite bovina é o fator que mais provoca perdas econômicas na cadeia produtiva do leite pela redução da quantidade e pelo comprometimento da qualidade do leite produzido (DUQUE et al., 2005) ou pela perda total da capacidade secretora da glândula mamária (RIBEIRO et al., 2003). As perdas monetárias diretas provocadas pela mastite são devidas a diversos fatores como os custos com assistência veterinária, com medicamentos necessários ao tratamento e com o descarte das vacas afetadas. Já as perdas indiretas mais representativas são devidas, principalmente, pela presença de mastite subclínica resultando em diminuição de quilos de leite produzidos e elevada contagem de células somáticas (CCS; TELLES & GONÇALVES, 2009).

11 6 As células somáticas são todas as células presentes no leite (PELEGRINO et al., 2008), ou seja, o conjunto de células de origem do sangue (linfócitos, macrófagos e neutrófilos) e células epiteliais da descamação da própria glândula mamária presentes no leite. As células somáticas tem duplo propósito no úbere, combater os microrganismos infecciosos através da fagocitose, processo no qual o microrganismo é envolvido e destruído e, assistir na reparação dos tecidos de secreção do leite, danificados pela infecção ou lesão (PHILPOT & NICKERSON, 2000). A CCS serve como indicativo da ocorrência de inflamação intramamária e pode ser usada para distinguir uma glândula mamária infectada de uma não infectada (SANTOS & FONSECA, 2007). A CCS é influenciada por fatores como a época do ano, raça dos animais, estágio de lactação, produção de leite, número de lactações, problemas nutricionais e condições climáticas (MULLER, 2002). Para a realização da CCS pode-se utilizar métodos diretos de contagem através de microscopia óptica ou contadores eletrônicos, ou por métodos indiretos como o teste CMT (California Mastits Test; ALMEIDA, 2004). Epidemiologicamente, a mastite bovina divide-se em mastite contagiosa e ambiental (PEDRINI & MARGATHO, 2003; TELLES et al., 2006). De acordo com a forma de manifestação da infecção, as mastites podem ser classificadas como sendo clínicas ou subclínicas, sendo esta última a forma mais prevalente e que causa maiores perdas econômicas, representando de 5% a 25% da produção leiteira (PHILPOT & NICKERSON, 2000) Mastite Contagiosa A mastite contagiosa é definida pela forma de transmissão de animal para animal e é causada por patógenos, cujo habitat preferencial é o interior da glândula mamária e a superfície da pele dos tetos (LANGONI, 2007). Caracterizase pela apresentação de baixa incidência de casos clínicos e alta incidência de casos subclínicos, persistindo por longo tempo e apresentando alta contagem de células somáticas (PINTO, 2009). As infecções se disseminam entre as vacas ou tetas durante a ordenha, pois neste momento o orifício do teto está aberto. As bactérias são transferidas da glândula mamária infectada para outra sadia, pelo equipamento de ordenha contaminado, pelo bezerro ao mamar ou pelas mãos

12 7 dos ordenhadores (DOMINGUES & LANGONI, 2001). Além disso, a participação das moscas como agentes transmissores da mastite contagiosa pode ser importante em fazendas com alta infestação desses insetos, especialmente no que diz respeito à contaminação de novilhas no pré-parto (SANTOS & FONSECA, 2007). As bactérias causadoras da mastite contagiosa se dividem em patógenos principais e patógenos secundários. Entre os principais destacam-se o Staphylococcus aureus e o Streptococcus agalactiae e entre os secundários o Corynebacterium bovis é o representante mais importante (TELLES et al., 2006). O termo Staphylococcus aureus pode ser traduzido por cacho que significa staphylo; esfera que é o significado de coccus e dourado que significa aureus. Portanto, um cacho dourado de esferas. São classificados como cocos Gram-positivos e são encontrados na pele dos tetos, mas colonizam ou crescem prontamente na queratina do canal do teto (PHILPOT & NICKERSON, 2000). Não é organismo obrigatório da glândula mamária e pode colonizar outras áreas do corpo. No entanto, a fonte de infecção principal é a secreção de quartos infectados, alastrados pelas mãos dos ordenhadores e pelo equipamento de ordenha (REBHUN, 2000). O Staphylococcus aureus é apontado pelo International Dairy Federation (IDF), como o principal patógeno em 18 países, entre os 23 pesquisados (DOMINGUES & LANGONI, 2001). Na grande maioria dos países, este agente pode ser encontrado em, praticamente, todos os rebanhos leiteiros, com a prevalência variando entre 81% a 94% nos rebanhos (SANTOS, 2003). As infecções causadas por esse agente apresentam-se geralmente, na forma subclínica. Uma vez infectado, o quarto, passa a ser reservatório do agente. Pode ainda ocorrer, com menor freqüência, casos agudos que resultam em mastite gangrenosa que podem levar à morte do animal (SANTOS & FONSECA, 2007). A infecção por Staphylococcus aureus é crônica e as autocuras são raras. Além da redução da produtividade, as glândulas afetadas sofrem danos parenquimatosos permanentes, com fibrose e formação de microabcessos (REBHUN, 2000). Segundo LANGENEGER et al. (1981) as perdas por mastite subclínica causada por Staphylococcus aureus causam três vezes mais prejuízos do que a mastite clínica.

13 8 Uma vez estabelecido dentro do rebanho, o Staphylococcus aureus difícilmente é eliminado (REBHUN, 2000), pois quando dentro da glândula mamária, fixa-se às células epiteliais e estabelece a infecção, além de possuir grande capacidade de invasão, o que permite a instalação em partes profundas da glândula mamária. Além disso, geralmente, há formação de bolsões de bactérias que impede o acesso de antibióticos ao local da infecção, conferindo uma das principais características do agente que são as infecções de longa duração, com tendência a cronificação e baixa taxa de cura, tanto espontânea ou por uso de antibióticos (SANTOS & FONSECA, 2007). Por isso, o Staphylococcus aureus é conhecido por possuir resistência aos antibióticos, o que torna seu tratamento difícil (ALMEIDA, 2004). A elevação da contagem de células somáticas total, no entanto, não se constitue como indicador altamente sensível do problema da mastite por Staphylococcus aureus no rebanho, pois até 50% das vacas, podem se infectar com esse agente, antes da contagem de células somáticas total ficar alarmantemente elevada. Portanto, pode ocorrer aumento variável na CCS (REBHUN, 2000). Rebanho com controle de mastite eficaz tem, constantemente, contagens abaixo de céls/ml. Ao contrário, contagens de células somáticas maiores do que céls/ml, indica que um terço das glândulas mamárias estão infectadas e a perda de leite devido a mastite subclínica é de pelo menos 10% (TOZZETTI et al., 2008). Uma segunda espécie de grande importância na mastite de contágio é o Streptococcus agalactiae. Seu nome pode ser traduzido, literalmente, por cadeia que é o significado de strepto, e esfera para coccus, e agalactiae que significa sem leite. Portanto, uma cadeia de esferas que reduz a produção de leite (PHILPOT & NICKERSON, 2000). É agente patogênico contagioso típico, que se caracteriza por ser encontrado quase que, exclusivamente, no interior da glândula mamária, não sobrevivendo por muito tempo fora da mesma (WATTIAUX, 1995). Este microrganismo foi um dos primeiros agentes a serem isolados dos casos de mastite, sendo considerado muito importante nos rebanhos leiteiros (SANTOS, 2003). Os estreptococos apresentam-se sob a forma de cocos Gram-positivos, em cadeias, como colar de pérolas, mas, às vezes, podem estar dispostos aos pares.

14 9 São aeróbios, facultativamente anaeróbios, imóveis, com poucas exceções e não formam esporos (RIET-CORREA et al., 2001). Essas bactérias são eliminadas em grande número no leite, a partir dos quartos infectados e a disseminação dos Streptococcus agalactiae para os quartos não infectados ocorre principalmente, durante a ordenha. Portanto, procedimentos inadequados de ordenha promovem o alastramento desse microrganismo, enquanto que os procedimentos higiênicos controlam (REBHUN, 2000). A infecção por esse agente manifesta-se, na grande maioria das vezes, na forma subclínica mas, normalmente, apresentam grande elevação da CCS (acima de /mL; SANTOS & FONSECA, 2007). Os animais podem apresentarse assintomáticos e sem sinais reveladores ou podem apresentar discreta inflamação inicial, aumento da consistência mamária ou aumento de volume e o leite poderá apresentar-se macroscopicamente normal ou com poucas alterações, como pequenos grumos, filamentos ou flocos (CORRÊA & CORRÊA, 1992). Mesmo com o elevado custo da implantação, a erradicação de S. agalactiae é uma medida que tem retorno econômico, visto que esse agente causa grande aumento da CCS e redução da produção de leite (SANTOS, 2003). Quando o diagnóstico é feito rapidamente, são raros os casos de perda do quarto afetado. A resposta à antibioticoterapia no tratamento de infecções causadas por S. agalactiae é boa e permite a erradicação do agente do rebanho (SANTOS & FONSECA, 2007) Mastite Ambiental A mastite ambiental caracteriza-se pela localização dos reservatórios dos patógenos ser no próprio ambiente de ordenha ou do curral (PEDRINI & MARGATHO, 2003), principalmente no esterco, urina, barro, camas orgânicas e água de beber ou de limpeza (PINTO, 2009). Possui alta incidência de casos clínicos, geralmente de curta duração, freqüentemente, com manifestação aguda (SANTOS & FONSECA, 2007). A transmissão ocorre, principalmente, durante o intervalo das ordenhas. Os principais microrganismos envolvidos são a E. coli e outros coliformes, Pseudomonas aeruginosas, Nocardia spp e Streptococcus

15 10 uberis, algas como Prototheca spp e fungos Candida sp (DOMINGUES & LANGONI, 2001). Os agentes ambientais são oportunistas (REBHUN, 2000) e geralmente, se manifestam em rebanhos bem manejados e com baixa CCS uma vez que a alta CCS dos rebanhos advinda da mastite contagiosa e a alta prevalência da mastite subclínica conferem proteção parcial contra os agentes ambientais (PINTO, 2009) Mastite Clínica Chama-se mastite clínica os casos da doença em que existem sinais evidentes de manifestação da mesma, tais como, edema, aumento da temperatura, endurecimento e dor na glândula mamária e/ou aparecimento de grumos, pús ou qualquer alteração das características do leite, independentemente da CCS do leite (SANTOS & FONSECA, 2007). É facilmente detectável pelas alterações visíveis no leite e no úbere, e queda na produção leiteira (DOMINGUES & LANGONI, 2001). A gravidade pode variar durante o curso da doença, o que permite classificar a mastite clínica em clínica subaguda, clínica aguda, clínica hiperaguda, mastite crônica, não específica e latente (PHILPOT & NICKERSON, 2000) Mastite Subclínica Ao contrário da mastite clínica, a mastite subclínica é branda e mais difícil de ser detectada. A vaca na maioria das vezes se apresenta sadia, o úbere não mostra nenhum sinal de inflamação e o leite parece normal. Entretanto, microrganismos e células brancas do sangue (células somáticas) que são defesas contra a infecção, são encontradas em número elevado no leite (WATTIAUX, 1995). A mastite subclínica pode ser caracterizada por alterações na composição do leite, tais como aumento na CCS, aumento nos teores de Cl -, Na + e proteínas séricas, diminuição nos teores de caseína, lactose e gordura do leite (LIBERA et al., 2001). No Brasil, segundo BRANT & FIGUEIREDO (1994), a mastite

16 11 subclínica apresenta alta incidência, com índices variando de 45% a 97% e a redução da produção de leite resultante de 25% a 43%. Na forma subclínica não existem sinais evidentes da doença, portanto, não é possível diagnosticá-la sem a utilização de testes auxiliares tais como o CMT e a condutividade elétrica do leite (SANTOS & FONSECA, 2007). A prevalência da mastite subclínica é muito maior do que da mastite clínica, chegando a primeira a ser responsável por 90% a 95% dos casos da doença (TELLES et al., 2006). Segundo PHILPOT & NICKERSON (2000), para cada caso clínico de mastite existem de 15 a 40 casos subclínicos Qualidade do Leite O leite é considerado o mais nobre dos alimentos por sua composição rica em proteína, gordura, carboidratos, sais minerais e vitaminas. Além das propriedades nutricionais, o leite oferece elementos anticarcinogênicos presentes na gordura, como o ácido linoléico conjugado, esfingomielina, ácido butírico, β- caroteno, vitaminas A e D (MULLER, 2002). No Brasil, a produção de leite, está se tornando uma atividade cada vez mais competitiva e, com isso, os produtores buscam quantificar e qualificar os fatores que interferem na produção do leite de qualidade, e do maior ganho com a atividade (DUQUE et al., 2005). A presença da mastite proporciona o aumento das qualidades indesejáveis do leite, tais como enzimas proteolíticas, sais e rancidez. Ao mesmo tempo, diminui as qualidades desejáveis, como proteína, gordura e lactose, assim como a aptidão para a fabricação de queijo e a estabilidade térmica (PHILPOT & NICKERSON, 2000). A condição sanitária do rebanho leiteiro, as boas práticas de higiene durante a ordenha e a conservação do leite em baixas temperaturas (4 a 5ºC), até o momento do processamento, são importantes para evitar o desenvolvimento dos microrganismos indesejáveis que ocasionam a deterioração do leite podendo, inclusive, torná-lo não recomendável para o consumo humano (CAVALCANTI, 2006). No Brasil, a partir dos anos 90, gradativamente, alguns laticínios iniciaram a implantação de programas de pagamento do leite por qualidade (MULLER,

17 ; PINTO, 2009), que é influenciada por muitas variáveis, entre as quais se destacam os fatores zootécnicos associados ao manejo, alimentação, potencial genético dos rebanhos e fatores relacionados à obtenção e armazenagem do leite (MULLER, 2002). Entre os parâmetros de qualidade do leite, a análise dos componentes principais que determinam a integridade, o potencial industrial do produto e a CCS, que permite monitorar o nível de mastite e as perdas relacionadas à qualidade do leite, são os critérios que mais vêm sendo utilizados para a indústria efetuar o pagamento por qualidade na maioria dos países (SANTOS & FONSECA, 2007). Nesse sentido, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento propôs legislação pertinente para a modernização do setor lácteo no Brasil, através da Instrução Normativa 51, que se refere à qualidade do leite que, em linhas gerais, pretende implantar a CCS como indicativo da sanidade da glândula mamária e parâmetro legal da qualidade do leite cru resfriado, comercializado em todo país (LANGONI, 2000). Esse programa começou a vigorar em 2005 e o limite inicial para a CCS, que era de céls/ml foi reduzido para céls/ml em 01/07/2008 e deverá ser reduzido para céls/ml em 01/07/2011 nas regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste (PELEGRINO et al., 2008). A melhoria da qualidade do leite é resultado de uma série de fatores, que passam pela educação e treinamento dos produtores e técnicos, sendo necessária a conscientização do produtor rural no cumprimento das medidas higiênico-sanitárias na produção e na estocagem do leite, para que possa ser ofertado ao consumidor um produto compatível com a legislação (CAVALCANTI, 2006) Importância da Excelência na Higiene O princípio sobre o qual se baseia o controle da mastite envolve a prevenção da doença, minimizando o número de patógenos aos quais os tetos são expostos durante a pré-ordenha, ordenha, pós-ordenha e nos intervalos das ordenhas (PHILPOT & NICKERSON, 2000). Um programa de controle de mastite deve ter como metas principais a erradicação da mastite contagiosa por

18 13 Streptococcus agalactiae, controlar a mastite por Staphylococcus aureus, manter o mais baixo possível o índice de mastite ambiental, manter a CCS abaixo de /mL de leite, diagnosticar menos de 2% de episódios clínicos/mês e manter 85% das vacas livres de mastite subclínica (PELEGRINO et al., 2008; MULLER, 2002). A ordenha das vacas é uma das atividades mais importantes da propriedade leiteira, devido a três aspectos principais: 1- é nessa hora que o produtor coleta o leite, produto resultante de todos os esforços realizados na propriedade; 2- é no momento da ordenha que existe alto risco das vacas contraírem a mastite; e 3- é o momento de alto risco de contaminação microbiana do leite (SANTOS & FONSECA, 2007). Por isso, a ordenha deve ser realizada por pessoas treinadas, com tranqüilidade, obedecendo a uma rotina pré-estabelecida (PELEGRINO et al., 2008). Não existe manejo de ordenha único e definitivo para todas as propriedades, uma vez que cada uma apresenta particularidades quanto ao tipo de mão-de-obra, ao número de animais, ao tamanho e ao modelo da sala de ordenha e ao padrão genético do gado. Todavia, deve-se ter como objetivo principal assegurar que os tetos estejam limpos e secos antes do início da ordenha (SANTOS & FONSECA, 2007). A rotina da ordenha pode ser descrita pelos seguintes tópicos: deve-se estabelecer uma linha de ordenha, de modo que as vacas infectadas fiquem para o final da ordenha ou sejam apartadas (PELEGRINO et al., 2008). Geralmente, é feita, primeiro, a ordenha das novilhas de primeira cria, seguida das vacas que nunca tiveram mastite, vacas que tiveram mastite clínica há mais de seis meses e, por fim, vacas que tiveram mastite clínica nos últimos seis meses (PINTO, 2009). Tem sido demonstrado que em rebanhos infectados por patógenos contagiosos tais como S. aureus, após a ordenha de um animal infectado, a unidade de ordenha pode se constituir em veículo para a infecção de até seis animais que vierem a ser ordenhados a seguir. Este fato endossa a necessidade de se implantar a linha de ordenha, para diminuir o número de novas infecções ocasionadas por patógenos contagiosos (COSTA, 2008);

19 14 deve ser realizada a higiene das mãos do ordenhador utilizando água e sabão, seguida por desinfecção ou pode-se recomendar a utilização de luvas de látex (SANTOS & FONSECA, 2007); deve ser realizado o teste da caneca, que consiste na retirada dos primeiros jatos de leite em uma caneca telada ou de fundo preto, que possibilita o diagnóstico de mastite clínicas e estimulam a descida do leite (MULLER, 2002); pode ser realizada a limpeza dos tetos e da superfície inferior do úbere, pois o objetivo principal é ordenhar tetos limpos e secos. Nos casos de vacas com tetos visualmente sujos pode-se realizar a limpeza somente das partes dos tetos que entram em contato com as teteiras, entretanto, tal prática deveria ser evitada sempre que possível (PHILPOT & NICKERSON, 2000; SANTOS & FONSECA, 2007); imersão dos tetos em solução desinfetante antes da ordenha (pré-dipping). Deve-se permitir que o desinfetante fique em contato com o teto por 20 a 30 segundos, antes de ser seco por papel toalha individual uma folha/teto. Calculase redução de até 50% na taxa de novas infecções com a adoção desse procedimento (REBHUN, 2000); deve-se realizar a colocação das teteiras 1 minuto após a retirada dos primeiros jatos, otimizando a ação da ocitocina, e proporcionando uma ordenha mais rápida e completa (SANTOS & FONSECA, 2007); ajustar as teteiras durante a ordenha, para evitar que ocorra o seu deslizamento. A entrada de ar causa flutuação de vácuo, podendo resultar em fluxo reverso, que pode conduzir microrganismos para dentro do teto, o que aumenta os riscos de mastite (PHILPOT & NICKERSON, 2000); ao fim da ordenha, deve ser realizada a retirada dos insufladores, após o fechamento do registro de vácuo para evitar lesões nos tetos e nos esfíncters (MULLER, 2002); imersão dos tetos após a ordenha (pós-dipping). É uma das medidas mais importantes para o controle da mastite e deve ocorrer imediatamente após a retirada dos insufladores. A imersão dos tetos deve ser total, utilizando-se frascos de imersão que não permitem o retorno do produto (MULLER, 2002; SANTOS & FONSECA, 2007). Pode ser utilizado desinfetante a base de clorexidina 0,5%, iodo 0,5% e 1% ou amônia quaternária (DOMINGUES & LANGONI, 2001). Após a

20 15 ordenha é recomendável o fornecimento de alimentos para as vacas permaneçam em pé até que o fechamento do esfíncter aconteça, geralmente em torno de uma hora (REBHUN, 2000); segundo DOMINGUES & LANGONI (2001), a higienização das teteiras entre ordenhas é uma técnica que pode trazer resultados no controle da mastite contagiosa em rebanhos, no entanto, pode tornar a ordenha um processo muito demorado Saúde Pública O leite é um alimento rico em nutrientes e muito susceptível à contaminação por diferentes microrganismos, os quais têm sido frequentemente associados a infecções e toxinfecções em seres humanos (COSTA, 2008). O risco de veiculação de microrganismos patogênicos e/ou suas toxinas através do leite atestam a importância das mastites e suas implicações em saúde pública, como salmoneloses, colibaciloses, listerioses, campilobacterioses, micobacterioses e intoxicações alimentares causadas por toxinas produzidas por Staphylococcus (ANDREATTA, 2008). De acordo com COSTA (2008), o Staphylococcus aureus é considerado um dos principais agentes envolvidos nas intoxicações alimentares em várias regiões do mundo, o que gera grande preocupação com relação à sua presença nos alimentos, principalmente, alimentos lácteos. O Staphylococcus aureus produz TSST-1 (toxina) e outras enterotoxinas que causam, respectivamente, a síndrome do choque tóxico e intoxicações alimentares em humanos e tem grande associação com a mastite bovina, tendo sido isolado em casos de mastite nos rebanhos brasileiros. Além da contaminação por microrganismos, o leite pode conter resíduos do tratamento de mastite (antibióticos), o que pode provocar aumento na resistência de microrganismos. A preocupação crescente com essa presença de resíduos de antibióticos no leite gera procura de métodos alternativos de tratamento da mastite (ALMEIDA et al., 1999) destacando entre eles a homeopatia populacional.

21 Importância Econômica da Mastite Segundo SANTOS & FONSECA (2007), a mastite continua sendo a doença que mais causa prejuízos à indústria leiteira afetando diretamente o produtor, os processadores e o consumidor final. A maioria dos produtores de leite percebe essa perda através dos casos clínicos encontrados, animais que precisam descartar e custos com medicamentos e veterinários. A perda menos óbvia, porém mais importante, é a que ocorre na produção dos quartos afetados e alterações na composição físicoquímica do leite (COSTA, 2008). A redução na produção leiteira por quarto acometido por mastite subclínica é de 6% a 46% e de 5% a 84% por vaca afetada (COSTA, 1998). Entretanto, o impacto da mastite prossegue ocasionando mudanças na composição do leite e reduzindo sua qualidade. Além disso, o antibiótico utilizado para o tratamento da mastite pode deixar resíduos causando prejuízos e preocupações para a indústria e saúde pública, além de interferir nos processos de fabricação de muitos produtos lácteos como o queijo e outros produtos fermentáveis (TOZZETTI et al., 2008). Por outro lado, em sistemas de remuneração por qualidade, elevadas CCS significam menor retorno financeiro ao produtor, os quais sofrem penalidades aplicadas pelos laticínios, recebendo menos pelo leite e, para a indústria, significa problemas no processamento do leite e redução no rendimento (PINTO, 2009). De acordo com ALMEIDA (2004) o custo médio dos casos clínicos de mastite é de US$ 100,00/caso, incluindo-se nesse valor a perda da produção, o descarte do leite, custo de tratamento e custos associados ao descarte, morte prematura, e trabalho extra. O mesmo autor, realizou um estudo onde foram avaliados os custos de tratamento da mastite infecciosa com antibiótico e medicamentos homeopáticos. Como tratamento convencional, utilizou-se o Cefoperazone Sódico 250mg/seringa em aplicação intramamária uma vez ao dia por 3 5 dias em cada teto afetado. Em média cada aplicação teve o custo médio de R$ 4,50/bisnaga. O custo do tratamento com homeopatia foi aproximadamente de R$ 0,04/animal a cada três dias. Portanto, sob o aspecto de custo de tratamento mesmo sem contabilizar o descarte do leite do animal

22 17 tratado, tendo concluído que houve vantagem no uso de medicamentos homeopáticos no tratamento da mastite clinica em vacas leiteiras Estratégias para Prevenir Novas Infecções Intramamárias De acordo com GODDEN (2008), as estratégias de prevenção podem ser agrupadas em: terapias antimicrobianas para vacas secas, a qual consiste em tratar todas as vacas utilizando antibióticos na secagem dos animais, curando infecções subclínicas existentes causadas por patógenos susceptíveis, além de proteger em curto prazo. Apesar do sucesso, essa estratégia pode não ser necessária para animais não infectados. Além disso, a proteção antibiótica será incompleta, pois nem sempre é efetiva em infecções crônicas ou contra todos os possíveis agentes causadores da mastite e, também, pode haver resíduos no leite no pós-parto, se o período seco for curto, menor que 60 dias; selantes externos para os tetos. Consistem em produtos que quando aplicados secam nos tetos, formando um filme de látex, acrílico ou outro material baseado em polímero, prevenindo a entrada de bactérias patogênicas para dentro do canal do teto. O problema desse produto é a duração de aderência, sendo necessário o exame da ponta dos tetos frequentemente e várias embebições para manter uma barreira efetiva; o tratamento durante a lactação é recomendado imediatamente após a detecção da mastite pelo teste da caneca de fundo preto, mas apresenta o inconveniente da necessidade do descarte do leite com resíduo de antibiótico; minimização do desafio intramamário, ou seja, proporcionar ao animal ambiente limpo, arejado e seco. Realizar a manutenção adequada dos equipamentos de ordenha e seguir corretamente a rotina de ordenha, sempre mantendo a higiene; maximização das defesas do hospedeiro, ou seja, realizar a maximização das funções imunitárias dos animais levando a eliminação mais rápida de novas infecções e à diminuição na frequência, duração e severidade dos casos clínicos de mastite. Os métodos mais usados atualmente são a melhoria na nutrição dos animais mantendo-os em balanço energético positivo, fornecendo micronutrientes

23 18 minerais e vitamínicos os quais tem relação direta com o funcionamento adequado do sistema imune; uso de vacinas contra a mastite que é uma das maneiras mais eficientes de aumentar a resposta imune das vacas, porém, apresenta resultados insatisfatórios devido a grande diversidade de microrganismos causadores da mastite, dos fatores de virulência e da imunidade que não são totalmente conhecidos, da dificuldade na manutenção dos níveis elevados de anticorpos no leite e dos esquemas de vacinação deficientes; e a utilização da homeopatia, que vem conquistando a adesão de um número cada vez maior de Médicos Veterinários interessados em conhecer essa ciência que aparece como alternativa segura e barata no controle da mastite contagiosa. 4. HOMEOPATIA A palavra homeopatia originada do grego significa homeo = semelhante + pathos = doença, e é a ciência que trata os indivíduos doentes, e não as doenças, por meio de medicamentos preparados em diluições infinitesimais capazes de produzir em indivíduos sadios sintomas semelhantes aos sintomas constatados nos doentes, ou seja, trata a doença com medicamentos que causam uma doença semelhante (ALVES, 2008). É uma especialidade médica que consiste em ministrar, ao doente, doses mínimas do medicamento para evitar a intoxicação e estimular a reação orgânica (SIQUEIRA, 2009). É utilizada para o tratamento das doenças humanas e animais e foi desenvolvida no final do século XVIII pelo Médico alemão Cristiano Frederico Samuel Hahnemann ( ) e, desde então, vem sendo praticada por Médicos e Médicos Veterinários no mundo inteiro (MEMENTO VETERINÁRIO REAL H, 2009). A homeopatia desafia o processo terapêutico original apoiada numa abordagem tanto empírica quanto conceitual da doença, de sua integração na personalização do doente e de seu tratamento (CORNILLOT, 2005), o que permite ao homeopata tratar seus pacientes sob a expectativa de poder curar muitos processos comuns e supostamente incuráveis, de um modo menos perigoso do que os usados convencionalmente (ALVES, 2008).

24 19 De acordo com BENITES (2003) citado por MANGIÉRI JR (2005), a homeopatia se sustenta em duas leis básicas, a lei dos semelhantes e a do vitalismo, sendo a última a condição que rege e harmoniza o ser vivo. Baseado nessas duas leis surgiram os princípios fundamentais à prática da homeopatia, que segundo REAL (2008) são, a obediência à lei dos semelhantes; uso de fármacos diluídos e dinamizados; experimentação no animal sadio e; uso do remédio único e individualizado. Os medicamentos homeopáticos são preparados a partir de substâncias extraídas da natureza, provenientes dos três reinos (animal, vegetal e mineral) e são utilizados diluídos ou dinamizados (MEMENTO VETERINÁRIO REAL H, 2009) e, para que a substância da natureza seja usada como medicamento homeopático, é necessário prévio conhecimento de sua potencialidade curativa, através da experimentação no animal são. Tais substâncias podem ser tanto tóxicas quanto inertes, desde que, quando experimentadas, ofereçam a melhor similitude aos sintomas da doença a ser tratada. As preparações básicas dessas substâncias recebem o nome de tinturas-mãe e a partir delas são iniciados os processos das diluições sucessivas. As diluições chegam a ultrapassar o número de avogadro (limite da divisibilidade da matéria) podendo ser decimais ou centesimais (SELEGHINI, 2002). No início das suas experiências, Hahnemann diluiu os medicamentos e verificou que, quanto mais diluía, minimizavam-se as reações indesejáveis. Percebeu também que, ao fazer diluições sucessivas das substâncias e agitá-las diversas vezes, obtinha sempre melhores resultados e, assim, chegou às doses mínimas. Desta maneira, a toxicidade das substâncias é atenuada e o potencial curativo é aumentado. Ao processo de diluição seguido de agitação, deu-se o nome de dinamização (dynamis do grego = força). Através da dinamização, se consegue despertar na substância a capacidade de agir sobre a força vital do organismo (SELEGHINI, 2002). A dinamização é uma sequência pré determinada de agitações realizadas entre uma diluição e a seguinte. A experimentação no animal sadio objetiva a construção das patogenesias, verdadeiros retratos da ação dos medicamentos que orientarão na identificação medicamento/paciente visando a aplicação da Lei dos Semelhantes Similia Similibus Curantur (do

25 20 Latim = que sintetiza o método) O Semelhante Cura o Semelhante (MEMENTO VETERINÁRIO REAL H, 2009) Lei dos Semelhantes A Lei dos Semelhantes, Simila Similibus Curantur, sobre a qual se baseia a Homeopatia e segundo a qual determinada doença é curada pela substância capaz de reproduzir os mesmos sintomas da doença, não é um princípio criado para justificar uma forma terapêutica, trata-se de um princípio natural reconhecido e comprovado desde a antiguidade (REAL, 1996). Segundo BARBOSA NETO (2006), Hipócrates, relatou que são três os princípios de cura das doenças: Natura Medicatrix: a natureza é o médico das doenças que, sem instrução e sem saber, faz aquilo que é mais conveniente; Contraria Contraribus Curantur: ao conhecer a causa da doença cria-se condições de administrar o que é útil, tomando nos contrários a indicação dos remédios, pois os tratamentos são supressão do que está em excesso ou suplementação do que está em falta; Simila Similibus Curantur: a doença é produzida pelos semelhantes e pelos semelhantes que são administrados o paciente volta da doença a saúde. A febre é suprimida por aquilo que a produz e é produzida por aquilo que a suprime. Na realidade estes três princípios gerais de cura sintetizam a ação da Medicina até os dias atuais. O progresso e a evolução sofridos pelo conhecimento médico no campo semiológico, de diagnóstico e da terapêutica, relegaram ao esquecimento o Natura Medicatrix o que, no entanto, não elimina a sua validade em determinadas circunstâncias (REAL, 1996). Em 1787, Samuel Hahnemann, que era Médico e estava insatisfeito com a Medicina praticada, que considerava perigosa e inefetiva, resolveu parar de exercer a profissão, pois achava que não curava seus pacientes (AMARAL, 1999), com o uso de medicamentos venenosos, sangrias, laxantes, vomitivos e outros, objetivando expulsar a matéria morbífica e causando sofrimento ainda maior ao doente (HONORATO, 2006).

26 21 Como era poliglota e falava mais de oito idiomas, para sustentar a família passou a traduzir textos científicos e, foi traduzindo a matéria Médica de Cullen, em 1790, que falava sobre o quinino no tratamento da malária, que Hahnemann discordou do autor e decidiu então experimentar o quinino em si mesmo (ALVES, 2008). Ingeriu durante vários dias doses de quinino e passou a sentir manifestações de febre intermitente, em tudo semelhante as que ocorriam no quadro de malária, para cuja doença o quinino era naquele tempo o único medicamento eficaz. As semelhanças entre as manifestações clínicas provocadas pelo quinino e o quadro da malária não passaram despercebido por Hahnemann que repetiu o experimento do quinino, em si próprio, várias vezes obtendo os mesmos resultados. Hahnemann não limitou seus estudos experimentais ao quinino, utilizou-se também de outras drogas em si e em seus familiares, constatando o mesmo fenômeno, os sintomas provocados pelos medicamentos reproduziam nas pessoas sãs os mesmos sintomas das doenças que eram capazes de curar. Estava, assim, redescoberto o princípio básico Similia Similibus Curantur e sobre o qual se fundamenta a homeopatia (REAL, 1996). Outras experiências se seguiram utilizando substâncias tóxicas, como o mercúrio e o arsênico, que exigiram diluição e a agitação. Dessa forma, descobriu-se que as substâncias perdiam seu efeito tóxico, mas continuavam capazes de provocar os sintomas das doenças que pretendiam curar. Estava elaborado então, o princípio da dinamização dos medicamentos (HONORATO, 2006) Homeopatia Populacional Visando amenizar as conseqüências de um criatório estressante e considerando a necessidade de assegurar bem estar mínimo aos indivíduos, foi desenvolvida a técnica da Homeopatia Populacional para usar os medicamentos homeopáticos de modo coletivo. Seu surgimento representou a ruptura do paradigma de que a homeopatia tem caráter individual e curativo (REAL, 2008). A prática da homeopatia populacional significa uma nova forma de utilizar o

27 22 método desenvolvido por Samuel Hahnemann. Seu uso coletivo decorre do emprego de grupos de medicamentos associados, que são produzidos segundo as regras da farmacotécnica homeopática (MEMENTO VETERINÁRIO REAL H, 2009). A Homeopatia Populacional tem custo reduzido, eficácia, ausência de toxidez e de possibilidade de deixar resíduos na carne ou leite e, por isso, é ideal para prevenção e o tratamento de enfermidades (REAL, 2009). Esta técnica se encontra hoje amplamente difundida no país e cada vez mais se generaliza sua utilização (REAL, 1996). O tratamento tem caráter Bio-estimulatório Preventivo e/ou Curativo em face às necessidades do sistema produtivo ou das doenças prevalentes nas populações animais. Seu foco primordial é o bem estar animal que é acompanhado de maior produtividade. Na forma preventiva, o tratamento objetiva estimular as defesas e o organismo do animal, de forma natural, mantendo-os dinamicamente equilibrados, ativos e mais produtivos. Na forma curativa, age estimulando a recuperação dos órgãos ou sistemas afetados dos animais, de forma a restabelecer o equilíbrio orgânico perdido e permitindo que os animais voltem ao estado de saúde (MEMENTO VETERINÁRIO REAL H, 2009) Fundamentos da Homeopatia Populacional De acordo com REAL (2008) os fundamentos básicos da homeopatia populacional são três: 1 Fundamento: O rebanho como um só organismo A homeopatia populacional considera o rebanho como um só organismo onde cada animal integra um todo indivisível, independente da faixa etária e função (REAL, 2008). Como se o rebanho fosse uma colméia de abelhas, onde cada indivíduo não representa a si, porém parte de um todo (ARENALES, 2002). Ao se analisar as variáveis que envolvem o comportamento dos rebanhos ou grupo de animais (lotes, tanques, gerações...), este conceito se apresenta de forma objetiva, visto que os animais estão inseridos no mesmo ambiente, onde

28 23 sofrem a ação das mesmas variáveis (MEMENTO VETERINÁRIO REAL H, 2009), e estão submetidos ao mesmo manejo; sofrem a ação das mesmas variações climáticas, temperatura, umidade, pressão atmosférica, ocorrência de chuvas, tempestades...; alimentam-se das mesmas pastagens, rações e/ou suplementos; bebem das mesmas fontes de água; são manejados da mesma forma, e nas mesmas ocasiões, recebem vacinas coletivas, vermífugos...; e apresentam frequência genotípica muito semelhante (raças, linhagens) (REAL, 1996). 2 Fundamento: O rebanho em permanente desequilíbrio A evolução da criação dos animais passou do sistema artesanal para o sistema industrial. A criação intensiva é especializada e exclusiva, se limitando a uma espécie ou a um tipo específico de exploração desses animais, sendo comum o confinamento e a concentração de animais (DANTZER E MORMÉDE, 1984 citados por REAL, 1996). Neste sistema os animais tornam-se números e são manejados em linha de produção. Estas condições levam os animais a reagirem através de uma sequência de reações orgânicas diretas e indiretas, denominadas estresse. A situação estressante é permanente e dura toda vida produtiva dos animais, o que causa, como conseqüência direta, a queda na produtividade. Os produtos homeopáticos atuam reduzindo a resposta orgânica dos animais frente aos fatores estressantes, permitindo melhor convivência com a situação adversa. Desta forma, sob sua ação, o organismo fortalecido mantém-se em equilíbrio de modo constante e duradouro e este bem estar favorece a maior resistência e a produtividade (MEMENTO VETERINÁRIO REAL H, 2009). 3 Fundamento: Ação moduladora Este terceiro fundamento diz respeito à própria natureza do medicamento homeopático e à forma como o mesmo estimula o organismo. A ação moduladora dos medicamentos homeopáticos, repetida e diária, atua como informação energética via sistema neuro-endócrino, promovendo a eliminação de toxinas e a harmonia funcional, restaurando as defesas e o equilíbrio orgânico perdido (MEMENTO VETERINÁRIO REAL H, 2009).

29 Ação do Medicamento Homeopático A forma de atuação dos medicamentos homeopáticos é um assunto complexo, que vem sendo objeto de aprofundados estudos e, embora ainda não se tenha chegado a explicar todas as etapas dos seus mecanismos de atuação, já se conhecem explicações parciais (REAL, 2008). Segundo SILVA (2009), no entanto, muito pouco se sabe da ação de produtos homeopáticos sobre a fisiologia animal. Já em 1842, Hahnemann explicou que para o medicamento homeopático atuar sobre a saúde de homens e animais este deve ser mantido em contato próximo com o corpo, normalmente por consumo ou aspiração (SILVA, 2009). Os medicamentos homeopáticos, por serem utilizados a maior parte das vezes em diluições que ultrapassam o número de Avogadro, não contém mais matéria original, só possuem a energia de natureza eletromagnética desenvolvida pelo processo de dinamização (LASNE, 1997; CONTE et al., 1997, 2000 citados por REAL, 2008). O processo de industrialização (diluição/dinamização) gera na estrutura molecular da solução alterações físico-químicas. Estas mudanças criam no produto um novo status energético de natureza eletromagnética. Esta energia desenvolvida é específica para cada produto e permite ser copiada para suas dinamizações sucessivas, mantendo presente a informação da substância original (SELEGHINI, 2002). Segundo REAL (2008) o sistema nervoso é o responsável pela percepção de todas as energias que a eles aportam e é correto admitir que seja o próprio sistema nervoso o responsável pela captação da energia eletromagnética presente nos medicamentos homeopáticos. Uma vez tendo entrado em contato com o produto homeopático as terminações nervosas captam a informação energética e as transferem aos centros nervosos superiores que fazem a tradução para o organismo do significado destes estímulos. Este mecanismo é rápido, sendo sua intensidade diretamente proporcional à intensidade do estímulo (dose) e/ou da quantidade/qualidade das terminações nervosas envolvidas, permitindo perceber seu estado de conforto e/ou desconforto. Esta condição será percebida pelo sistema nervoso do animal de forma fisiológica, como um estímulo natural, ainda não rastreável pelos métodos usuais. Como os medicamentos

30 25 homeopáticos não armazenam grandes potenciais elétricos, visto a própria natureza de sua fabricação, os estímulos precisam ser repetidos, advindo daí a prática Médica de repetição das doses (MEMENTO VETERINÁRIO REAL H, 2009). Segundo SOUZA-FRANCISCO (1998) citado por SILVA (2009), o medicamento homeopático exerce efeito sobre o sistema imunológico por mecanismo direto ou indireto. O indireto seria mediado por efeitos hormonais, emocionais, eletrolíticos ou metabólicos. Por este mecanismo, os medicamentos homeopáticos atuariam sobre o sistema Psíquico-Neuro-Imuno-Endórino (eixo PNIE), regulado pelo Hipotálamo-Hipófise-Adrenal. Na homeopatia o ideal é selecionar um medicamento, na potência (diluição e sucussão) adequada, para sensibilizar o eixo PNIE e, assim, regular o sistema imunológico de forma suave e efetiva. SILVA (2009) também cita trabalhos que sugerem que um importante e possível mecanismo de ação das drogas homeopáticas seria regulação da expressão genética que poderia ser alcançada pela ativação de hormônios e enzimas reguladoras da indução e/ou repressão dos mecanismos de transdução e transcrição gênica nas células alvo, restaurando o funcionamento normal de sistemas biológicos. De acordo com REAL (2008), os níveis de ação dos medicamentos homeopáticos melhor estudados até hoje são: Ação de Drenagem Celular e Orgânica Esse mecanismo diz respeito ao processo de limpeza orgânica, conhecido como Drenagem Homeopática, é a eliminação das toxinas acumuladas no organismo que podem ser geradas tanto internamente como serem de procedência externa. Sob a ação dos medicamentos homeopáticos, os sistemas naturais de eliminação do organismo são estimulados a executar o seu papel na excreção das toxinas, permitindo que os órgãos restabeleçam suas funções de forma mais eficaz. Um fato importante, que pode ser observado no início de um tratamento homeopático, é a possibilidade de um período de agravamento do quadro, resultante do processo de liberação e de eliminação das toxinas que começa a ocorrer. Este fenômeno é, frequentemente, observado em vacas em

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