Relatório Final de Consultoria Projeto Pernambuco Rural Sustentável - ProRural

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1 Relatório Final de Consultoria Projeto Pernambuco Rural Sustentável - ProRural Consultor: Marcus Vinícius Ferraz Gominho. Período: outubro/2010 a fevereiro/2011.

2 Identificação Consultor(a)/ Autor(a): MARCUS VINÍCIUS FERRAZ GOMINHO Número do Contrato: 030/ 2010 Fonte BIRD Nome do Projeto: Pernambuco Rural Sustentável PRS Coordenador Técnico Responsável: Sra. Regina Camarano Data/ Local: Mar/2011 Recife/PE Classificação Temas Prioritários do Projeto Arranjos Produtivos Locais APLs Plano de Gestão Ambiental Monitoramento e Avaliação Plano para Povos Indígenas Pesquisa de Mercados Produção e Comercialização X Plano de Comunicação Zonas Agroecológicas Palavras Chaves: Agricultura Familiar; Comercialização; Desenvolvimento; Produção. Resumo Título do Produto: Análise dos Participantes do PRS, da Produção e Comercialização da Agroindústria da Polpa de Fruta, Apicultura e Meliponicultura da Agricultura Familiar no Estado de Pernambuco. Resumo do Produto: Este relatório apresenta a sistematização de dados e informações colhidas (base primária e secundária) no estado de Pernambuco, focando os Participantes, a Produção e Comercialização nos empreendimentos da agricultura familiar da agroindústria da polpa de fruta, apicultura e meliponicultura, concluindo com sua análise para proposição de sugestões e recomendações para incremento de ações para o Projeto Pernambuco Rural Sustentável PRS/ PRORURAL. Qual o objetivo primário do produto? Sistematizar dados e informações, e recomendar ações para a implementação no Projeto Pernambuco Rural Sustentável PRS. Que problemas o produto propõem resolver? Articulação de ações, estratégias e resultados para as áreas de produção e comercialização de produtos de base familiar no estado de Pernambuco, trazendo condições de promover o desenvolvimento econômico sustentável; a inteligência comercial; a competitividade e consequentemente a melhoria na qualidade de vida no campo. Como se pretende resolver os problemas e atingir os objetivos? Conhecendo as dificuldades e desenvolvendo com as Unidades Gestoras Territoriais UGTs/ PRORURAL, processos de capacitação e assessoria, financiamento e acompanhamento aos participantes (AF) e de integração entre todos os atores potenciais ou envolvidos nas atividades. Quais os resultados mais relevantes? Integrar ações dos atores, a partir do conhecimento, para o fortalecimento e consolidação dos aspectos produtivos e comerciais dos produtos da agricultura familiar, trazendo melhoria dos níveis de trabalho e renda no campo. O que se deve fazer com o produto para se atingir os resultados esperados? Este relatório deverá subsidiar as diversas áreas envolvidas no processo, tendo com objetivo, contribuir para a dinamização econômica das regiões do estado de Pernambuco, observando suas dificuldades e peculiaridades. 1

3 Relatório de Consultoria Projeto Pernambuco Rural Sustentável - ProRural Relatório Final Consultor: Marcus Vinícius Ferraz Gominho. Período: outubro/2010 a fevereiro/2011. Objeto: Análise dos Participantes do PRS, da Produção e da Comercialização da Agroindústria da Polpa de Fruta, Apicultura e Meliponicultura no Estado de Pernambuco. Fonte: BIRD/ Banco Mundial. Divulgado em: 31 de março de

4 RELATÓRIO FINAL RELATÓRIO DE ANÁLISE DOS PARTICIPANTES DO PRS, DA PRODUÇÃO E DA COMERCIALIZAÇÃO DA AGROINDÚSTRIA DA POLPA DE FRUTA, APICULTURA E MELIPONICULTURA DA AGRICULTURA FAMILIAR NO ESTADO DE PERNAMBUCO Marcus Vinícius Ferraz Gominho Contrato nº 030/ 2010 Março de

5 LISTA DE FIGURA p. 1 Onde reside o produtor? 32 2 Já acessou crédito? 33 3 Quanto o produtor ganha com a atividade? 34 4 Existe gestão na organização? 35 5 Qual o nível de organização de sua associação? 36 6 A sua organização promove capacitações? 36 7 O que é discutido nas reuniões? 38 8 Qual o nível de envolvimento? 38 9 Quais os planos futuros individuais? Quais os planos futuros da organização? O que pode melhorar? Onde reside o produtor? Outras atividades desenvolvidas pelos associados? Quanto o produtor ganha com a atividade? Existe gestão na organização? Qual o nível de organização da associação? A sua organização promove capacitações? O que é discutido nas reuniões? Qual o nível de envolvimento das instituições com a organização associativa? Quais os planos futuros individuais? Quais os planos futuros da organização? O que pode melhorar? O que produzem? O quanto produzem por mês? (kgs) É em terra própria? Utiliza agrotóxico na cultura? Quem presta assistência técnica? Quantos envolvidos na produção? Tem conhecimento dos custos de produção? Como é transportada a produção? 59 4

6 31 Participam diretamente do processo de beneficiamento? Qual a situação da estrutura física e dos equipamentos? Apoio a produção Dados consolidados por segmento Possuem algum tipo de Certificação (SIM, SIE, SIF, Registro)? Tem acesso a capacitação na produção? O que pode melhorar na produção? Qual o tipo de abelha manejada? O que a associação produz? Qual a quantidade de caixas produzindo nas organizações pesquisadas? O quanto produz? (mil kgs) Qual a média extraída por caixa? (kgs por extração) Quantidade média de extrações por ano? A extração é por centrifugação? A produção é em terra própria? Tem acesso a assistência técnica? Tem conhecimento dos custos de produção? Qual a situação da estrutura física e dos equipamentos? Na produção tem apoio de algum órgão público ou privado? Apoio público e privado por segmento Possuem algum tipo de Certificação (SIM, SIE, SIF, Registro)? O que pode melhorar na produção? Qual a condição de acesso para a produção? Como é comercializada a produção? Quais os órgãos públicos e privados que apóiam a comercialização? Que tipo de apoio na comercialização? Preços dos produtos por quilo? Quais os prazos de recebimento pelas vendas? Como recebe pelas vendas? O que pode melhorar na comercialização? Como é transportada a produção? (embalagem) Como é transportada a produção? (transporte) Quais as condições dos acessos? (trafegabilidade) Como é comercializada a produção? Quem frequentemente apóia a comercialização em sua organização? (por 84 5

7 segmento lembrado) 65 Em média por quanto vende o produto mel? (R$/ kg) Qual o prazo médio de recebimento do pagamento pela venda? O que pode melhorar na comercialização? Como é a aceitação das organizações a projetos? Modelo Proposto de Sistema de Integração da Produção e Comercialização da Agricultura Familiar para o Estado de Pernambuco Produtos da Agricultura Familiar 92 6

8 LISTA DE MAPAS 1 Mapa das Regiões de Desenvolvimento (RDs) do Estado de Pernambuco 20 p. 2 - Localização dos empreendimentos da Agroindústria da Polpa de Frutas estudadas 21 3 Localização dos empreendimentos da Apicultura e Meliponicultura estudadas 23 4 Mapa com a localização da produção apícola em Pernambuco 30 5 Mapa das Áreas de Influência 95 7

9 LISTA DE QUADROS p. 1 Amostra trabalhada das organizações associativas da agroindústria de base 22 familiar, municípios e regiões 2 - Amostra trabalhada das organizações associativas apícolas de base familiar, municípios 23 e regiões 3 Base de coleta de dados 24 4 Produção frutícola no Estado de Pernambuco por municípios e Regiões de 27 Desenvolvimento - RDs 5 Resumo da produção frutícola do Estado de Pernambuco 28 6 Resumo da produção apícola do Estado de Pernambuco 30 8

10 SIGLAS E ABREVIATURAS ADAGRO AF BB BIRD BNB BNDES CEASA/ PE CMDRS CODEVASF CONAB DAP FNDE IBGE IFAT INCRA IPA MAPA MDA MDS ONG OSCIP PAA PAC PIB PNAE PROMATA PRONAF PRORURAL PRS RD SEBRAE SENAR STR SUREG VBP Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco Agricultura Familiar Banco do Brasil Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento Banco do Nordeste do Brasil Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social Centro de Abastecimento Alimentar de Pernambuco Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável Companhia do Desenvolvimento do Vale do São Francisco Companhia Nacional de Abastecimento Documento de Aptidão ao Pronaf Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística International Federation of Alternative Trade Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária Instituto Agronômico de Pernambuco Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Ministério do Desenvolvimento Agrário Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Organização Não Governamental Organização da Sociedade Civil de Interesse Público Programa de Aquisição de Alimentos Programa de Aceleração do Crescimento Produto Interno Bruto Programa Nacional de Alimentação Escolar Programa de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável da Zona da Mata de Pernambuco Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar Programa de Desenvolvimento Rural Sustentável de Pernambuco Pernambuco Rural Sustentável Região de Desenvolvimento Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Sindicato dos Trabalhadores Rurais Superintendência Regional Valor Bruto da Produção 9

11 SUMÁRIO p. 1 Introdução O problema e sua importância Objetivos do trabalho Objetivo geral Objetivos específicos Estrutura do trabalho 15 2 Referencial Teórico Produção da Agricultura Familiar em Pernambuco Agroindústria da Polpa de Fruta Apicultura e Meliponicultura 18 3 Metodologia Área de estudos Fontes de dados Métodos de análise Análise tabular e descritiva 25 4 Resultados e Discussão Fruticultura Agroindústria da Polpa de Fruta Apicultura e Meliponicultura Identificação do perfil do participante de PRS Perfil da Agroindústria da Polpa de Fruta Avaliação do perfil das organizações associativas da agroindústria da 41 polpa de frutas Perfil da Apicultura e Meliponicultura Avaliação do perfil das organizações associativas da apicultura e 52 meliponicultura 4.5 Capacidade de produção Agroindústria da Polpa de Fruta Identificação da capacidade de produção da agroindústria da polpa de 53 fruta Avaliação da capacidade de produção da agroindústria da polpa de 63 fruta 4.6 Capacidade de produção Apicultura e Meliponicultura Identificação da capacidade de produção da apicultura e 64 meliponicultura Avaliação da capacidade de produção da apicultura e meliponicultura Capacidade de comercialização Agroindústria da Polpa de Fruta Identificação da capacidade de comercialização da agroindústria da 74 polpa de fruta Avaliação da capacidade de comercialização da agroindústria da 80 polpa de fruta 4.8 Capacidade de comercialização Apicultura e Meliponicultura Identificação da capacidade de comercialização da apicultura e 81 meliponicultura Avaliação da capacidade de comercialização da apicultura e 87 10

12 meliponicultura 5 Sugestões e recomendações Proposição de alternativas para melhoria da capacidade produtiva Proposição de alternativas para melhoria da capacidade de 91 comercialização 5.3 Proposição de estudos e ações de capacitação 95 6 Referências Bibliográficas 97 Anexos 11

13 1. Introdução Apesar de a agricultura familiar ser exercida e estudada a algum tempo, ela só foi reconhecida oficialmente pela Lei , de 24 de julho de 2006, sendo definida como aquela praticada em estabelecimento dirigido pela família, que tenha renda predominantemente oriunda deste, cuja área não exceda quatro módulos fiscais¹ e utilizando mão de obra predominantemente familiar. O novo censo agropecuário realizado em 2006, pelo IBGE, deu especial atenção a esta categoria, gerando estatísticas oficiais sobre a agricultura familiar, a partir da adoção do conceito da referida lei, fruto do reconhecimento, pelo Estado brasileiro, da importância econômica e social do setor, importante gerador de ocupação, renda e alimento para o país, representando atualmente mais de 80% do que é produzido internamente. Diante das grandes expectativas de demanda dos produtos oriundos da agricultura familiar, que observamos no decorrer dos últimos anos, e das mais variadas dificuldades enfrentadas pela atividade produtiva de base familiar em todo o país, apesar do atual ambiente propício ao desenvolvimento destas atividades, o Projeto Pernambuco Rural Sustentável - PRS, vinculado a Secretaria de Tecnologia Rural e Programas Especiais e a Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária do Estado de Pernambuco SARA, órgão do Governo do Estado de Pernambuco, está sendo construído para propor mudanças consideráveis nas regiões rurais do estado, focado em uma abordagem local e territorial, envolvendo ações multifuncionais e multisetoriais que contribuirão para o fortalecimento dos produtores familiares, por meio do fomento de ações sócio-produtivas e de infraestruturas. ¹módulo fiscal segundo o Instituto Nacional de INCRA/ MDA, módulo fiscal é a unidade de medida expressa em hectares, fixada para cada município, considerando os seguintes fatores: 1) Tipo de exploração predominante no município; 2) Renda obtida com a exploração predominante; 3) Outras explorações existentes no município que, embora não predominantes, sejam significativas em função da renda ou da área utilizada e 4) Conceito de propriedade familiar. O módulo fiscal serve de parâmetro para classificação do imóvel rural quanto ao tamanho, na forma da Lei nº 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, e orienta como Pequena Propriedade, o imóvel rural de área compreendida entre 1 (um) e 4 (quatro) módulos fiscais, e Média Propriedade, o imóvel rural de área superior a 4 (quatro) e até 15 (quinze) módulos fiscais, servindo também de parâmetro para definir os beneficiários do Pronaf (pequenos agricultores de economia familiar, proprietários, meeiros, posseiros, parceiros ou arrendatários de até quatro módulos fiscais). 12

14 1.1 O problema e sua importância A agricultura familiar brasileira exerce forte papel na produção de alimentos no país. Segundo dados do IBGE, 84,4% dos estabelecimentos rurais no Brasil têm uma base familiar composta por produtores, sendo responsável por mais de 80% dos produtos produzidos internamente. O Nordeste contribui com estabelecimentos, 50,08% deste total. Pernambuco aparece em terceiro lugar, com (12,6% do total da região e 6,3% do total nacional), só perdendo espaço para a Bahia, em primeiro lugar, com (30,4% da região e 15,2% do total nacional) e o Ceará em segundo, com (15,6% da região e 7,8% do total nacional). Apesar de o Nordeste ser a região brasileira que detém a maior parcela dos estabelecimentos agrícolas familiares do país, é notório que a produção eficiente se encontre em outras regiões do país, onde existe uma maior aplicação de tecnologias e organização, ganhando assim, em eficiência e produtividade. Os estabelecimentos nordestinos detêm também a maior fração da área (33,17%) em relação a área total nacional para os estabelecimentos de base familiar (24,3%), mas não há uma participação correspondente no Valor Bruto da Produção VBP que é de apenas 16,7%; nem no financiamento total (14,3%), indicadores de menores eficiência relativa e de investimentos. No Nordeste, devida a ineficiência dos processos produtivos, com baixo nível tecnológico, de formação, de assistência técnica, de capacidade gerencial e de organização; dificuldade de acesso ao crédito e a informação, de se associar, produzir e comercializar; a baixa escolaridade, e a concepção de que o estado deve prover o indivíduo de tudo, dentre outros fatores, são desafios à quebra de paradigma que deverão ser enfrentados. Tudo impacta negativamente na produtividade e nos ganhos do homem, da mulher e do jovem do campo, o que em muitos casos refletem em dificuldades locais e em êxodos. A necessidade de se combater as grandes dificuldades enfrentadas no campo com políticas públicas integradas, com financiamentos para a produção e do beneficiamento através do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar PRONAF; do Banco do Nordeste BNB; do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES, dentre outros, atuando de forma a criar menos obstáculos ao acesso 13

15 ao crédito, junto com uma boa assistência técnica, preparando a produção para que atenda em conformidade as exigências dos mercados institucionais (PAA/ CONAB e PNAE/ MDA), bem como outros programas dos governos federal e estadual que atuam absorvendo grande parte desta produção, conforme a Lei nº de 02/07/2003, Decreto de 02/07/2003 (PAA) e Lei nº /2009. Contudo, a partir da organização cooperada; capacitação; da aplicação de gestão eficiente, de tecnologias de produção, beneficiamento e processamento condizentes com as realidades no campo; acesso a assistências técnicas sistematizadas e de qualidade; acesso a crédito justo (no momento, na quantidade e para o investimento certo); infraestrutura que permita o escoamento da produção e orientação à busca de seus mercados (comercialização), dentre outros aspectos relevantes, o homem do campo passará a ter certeza que todo o seu esforço vale a pena, e com isso, a tão sonhada permanência no campo, de forma digna é possível. As instituições públicas e privadas deverão atuar de forma articulada e integrada em ações complementares, promovendo e apoiando oportunidades; a orientação a tecnologias e capacitação, e absorção de produção a partir de um comércio mais justo fair trade. As instituições civis, ONGs e OSCIPs contribuindo com suas largas experiências e capilaridade no estado de Pernambuco. O Projeto Pernambuco Rural Sustentável em sua concepção prevê, a partir da identificação das vocações produtivas locais e territoriais, com o conhecimento (Inteligência Comercial) do que se passa em todas as regiões do estado, quanto aos aspectos, do que é produzido; o quanto é produzido; por quem é produzido; níveis de organização e tecnologia; qual destinação da produção, dentre muitas outras informações que deverão ser sistematizadas e de ações focais diretas, possibilitar a estruturação de uma base econômica familiar sustentável, sendo este projeto uma importante ferramenta de mudanças sociais econômicas. Lei nº de 02/07/2003, Decreto de 02/07/2003 (PAA), para promover ações vinculadas à distribuição de produtos agropecuários a pessoas em situação de risco alimentar e à formação de estoques estratégicos, a contribuir para a inclusão sócia, a incentivar a agricultura familiar e promover a cidadania, e Lei n /2009 determina a utilizaçã o de, no mínimo, 30% dos recursos repassados pelo FNDE para alimentação escolar, na compra de produtos da agricultura familiar e do empreendedor familiar rural ou de suas organizações, priorizando os assentamentos de reforma agrária, as comunidades tradicionais indígenas e comunidades quilombolas (de acordo com o Artigo 14). 14

16 1.2 Objetivos do trabalho Objetivo geral Contribuir para a melhoria da capacidade produtiva e de comercialização de empreendimentos de base familiar das atividades da agroindústria da polpa de fruta, apicultura e meliponicultura no Estado de Pernambuco Objetivos específicos a) Identificar o perfil dos potenciais participantes do Projeto Pernambuco Rural Sustentável das atividades da agroindústria da polpa de fruta, apicultura e meliponicultura; b) Identificar e avaliar a capacidade de produção e comercialização dos potenciais participantes; c) Propor alternativas para melhoria da capacidade produtiva e de comercialização, caso necessário, com base nas análises realizadas; d) Propor estudos e ações de capacitação relevantes para a execução eficiente e eficaz do Projeto PRS. 1.3 Estrutura do trabalho Além da introdução, do referencial bibliográfico e anexos, o trabalho está dividido em capítulos, mediante descrição abaixo. No capítulo Referencial Teórico é abordado aspectos conceituais ligados diretamente ao assunto estudado, o que dará ao leitor que não detém um grande domínio sobre o assunto, uma visão clara e objetiva a cerca do conteúdo estudado. No capítulo Metodologia tratam-se concisamente, dos métodos utilizados para atender aos objetivos propostos, sendo abordada a área de estudos, as fontes de dados e os métodos de análise (tabular e descritivo). 15

17 Em Resultados e Discussão, são enfocados os aspectos que dizem respeito aos estudos, análise, resultados alcançados e discussão sobre as características de produção e da comercialização da agroindústria da polpa de fruta, apicultura e meliponicultura no estado de Pernambuco e do perfil dos potenciais participantes do Projeto Pernambuco Rural Sustentável. Em Sugestões e recomendações, são feitos os comentários, sugestões e recomendações do consultor a partir dos resultados estudados. Neste capitulo são propostas possibilidades para avanços e efetiva consolidação das atividades produtivas e de comercialização das atividades da agroindústria da polpa de fruta, apicultura e meliponicultura em Pernambuco, bem como para implementação de sistemáticas de estudos e ações de capacitações para o Pernambuco Rural Sustentável. 2 Referencial Teórico 2.1 Produção da Agricultura Familiar em Pernambuco O Estado de Pernambuco é representado por números que devem ser considerados, são estabelecimentos rurais de base familiar, o que representa 12,6% da região nordeste (3º colocação) e 6,3% do total nacional, e ocupando uma área de hectares. Uma grande característica da agricultura familiar que encontramos em todo o país é a diversificação da base econômica. Em Pernambuco, a base produtiva é representada fortemente pelo arroz em casca, feijão, mandioca, milho em grãos, bovino de leite, caprino, aves e suínos. Outra característica é a baixa utilização de conhecimentos tecnológicos e de maquinários, estas encontradas nas regiões Norte e Nordeste, e onde a cultura é em sua grande maioria de base para autoconsumo. 2.2 Agroindústria da Polpa de Fruta A cadeia produtiva de frutas pode ser dividida em dois subsistemas: o agrocomercial e o agroindustrial. No primeiro, a fruta é comercializada in natura e no segundo é transformada em produtos industrializados. 16

18 Teoricamente, estes subsistemas não deveriam interagir, visto que a industrialização, no caso de algumas frutas, exige variedades próprias, com características peculiares, como cor, brix (teor de açúcar) e tamanho, que deveriam ser compatíveis com as operações de fabricação e adequadas aos produtos a que se destinam, e que muitas vezes não atendem aos padrões exigidos pelo mercado in natura. No entanto, é comum que os excedentes da comercialização sejam aproveitados para a indústria em épocas de safra, o que deve ser considerado com reservas. Apesar de ser uma alternativa para épocas em que a oferta de produtos é muito alta, para que seja viável deve-se procurar produzir variedades que possam ser aproveitadas para os dois fins. A produção da fruta para uso específico da agroindústria exige uma postura diferente do produtor. A indústria tem interesse em estabelecer exigências de qualidade, prazo de entrega, volume, variedade e preço para a matéria prima que vai receber, e por isto, em alguns casos, trabalha integrada com os produtores, estabelecendo contratos de garantia de compra durante a safra. Embora não muito frequentes no Brasil, os contratos de integração na fruticultura são uma opção bastante utilizada para a coordenação em cadeias produtivas frutícolas em outros países. Da mesma forma, produções agrícolas das próprias indústrias ainda são muito pouco expressivas no Brasil. As vendas de frutas processadas vêm aumentando no mercado brasileiro, em virtude da melhoria da qualidade dos produtos ofertados, do maior número de mulheres trabalhando fora de casa, do maior numero de pessoas morando sozinhas, do aumento da renda e da maior facilidade para adquirir produtos já prontos para o consumo, muitas vezes até importados. Desta forma, sucos prontos para beber, frutas pouco processadas, já lavadas, descascadas e fatiadas, e outros alimentos industrializados têm recebido a preferência do consumidor. Principalmente no mercado internacional, a maior barreira ao consumo de frutas tropicais é a dificuldade de preparo, pois na maioria das vezes é necessário descascar ou fatiar, o que representa uma oportunidade para os processadores de alimentos. 17

19 A concorrência com produtos industrializados importados no mercado nacional e o cenário descrito deverão despertar nas empresas do setor a necessidade de maior articulação entre agricultura e agroindústria, especialmente nas formas de coordenação vertical, se a intenção for ganhar competitividade. A tendência é de que o consumo das frutas processadas e de seus produtos derivados se consolide e por isto a agroindústria é parte importante da cadeia de frutas. Entretanto, há desarticulação neste segmento, onde na maioria das vezes os excedentes de produção nos altos de safras são entregues a baixos preços, o que demonstra a falta de ligação entre os produtores e a indústria de frutas. A demanda por frutas in natura, só poderá tornar-se um grande mercado se incluirmos os produtos agroindustriais em uma estratégia de desenvolvimento. Além de atender as tendências de mercado, as agroindústrias processadoras de frutas em cadeia possuem um papel importante e dinamizador dentro de um pólo frutícola. A implantação de agroindústrias, além de agregar valor às frutas, reduz os desperdícios e as perdas oriundos dos processos de seleção e classificação, promove o aproveitamento dos excedentes de safra, cria empregos permanentes e interioriza o desenvolvimento. 2.3 Apicultura e Meliponicultura A apicultura no Brasil é uma das atividades em franca expansão em todo o país. Na região Nordeste encontrou todas as condições propícias para este desenvolvimento. As condições climáticas unidas a uma diversificação da flora; uma produção ambientalmente limpa; clima quente e maior período de luminosidade são os principais fatores que levam a esta atividade na região a despontar. A região é contemplada por vegetação composta de diferentes floradas. O Estado de Pernambuco é hoje como um dos principais estados produtores. Com uma produção 2,2 mil toneladas por ano e aproximadamente colméias em produção, as regiões do Sertão do Araripe e do Moxotó são os principais produtores e estão entre os 10 maiores do Brasil. Em 2008, segundo dados do SEBRAE, Araripina foi a 4ª no ranking dos produtores nacionais e em 2010 produziu 60% do mel do 18

20 Estado. A produção apícola na região do Sertão do Araripe, em Pernambuco, aumentou cinco vezes nos últimos dois anos e hoje se estabelece como a mais importante atividade econômica da agricultura familiar. A produção pernambucana é desenvolvida do litoral ao sertão. Em Pernambuco são produzidos, mel silvestre com as mais variadas floradas, as principais no Estado são: o mel da florada da cana de açúcar com alto teor de sais minerais; da mata atlântica e dos manguezais na região Litorânea e da Zona da Mata, e no Sertão com as floradas da caatinga; o pólen e a própolis (vermelha) ainda pouco produzido, mas com sua procura e valorização garantida. Não podendo deixar de comentar a atividade das abelhas na produção tem como forte papel ambiental - a polinização, que traz grandes benefícios diretos à fruticultura, agricultura e recuperação de matas ciliares. 3 Metodologia 3.1 Área de estudo A área de estudo escolhida para desenvolvimento da análise da produção e comercialização de base familiar das atividades de agroindústria da polpa de fruta, apicultura e meliponicultura, é o estado de Pernambuco, composto pelas regiões do Sertão, Agreste e Zona da Mata, sendo subdividido em 12 Regiões de Desenvolvimento RD s (RD Metropolitana, RD Mata Norte, RD Mata Sul, RD Agreste Setentrional, RD Agreste Central, RD Pajeú, RD Sertão Central, RD Araripe, RD São Francisco, RD Itaparica, RD Moxotó e RD Agreste Meridional), e formado por 185 municípios incluindo Fernando de Noronha. Neste trabalho, a produção e comercialização no estado de Pernambuco são tratadas a partir de um enfoque territorial. 19

21 Mapa 1 - Mapa das Regiões de Desenvolvimento (RD s) do Estado de Pernambuco. Fonte: Governo do estado de Pernambuco (2009). 3.2 Fontes dos dados Os dados utilizados nestas análises são de natureza primária e secundária. Os dados primários foram adquiridos através de questionário previamente estruturados (ver anexo) e aplicados em organizações associativas de base produtiva familiar focando nas atividades da agroindústria da polpa de fruta, apicultura e meliponicultura, sendo abordados aspectos da constituição destas entidades, da sua produção, beneficiamento e comercialização; de visitas de campo e da dinâmica no evento de Integração dos Produtores de Base Familiar com os Potenciais Mercados (ver CD anexo). Para a coleta dos dados foram escolhidas amostras em uma disposição uniforme em todo o estado, como pode ser percebido adiante, atingindo as 03 (três) regiões (Sertão, Agreste e Zona da Mata), a fim de poder ser colhidos dados para posterior análise levando em consideração as diversidades locais regionais, já que aspectos edafoclimáticos, ambientais, culturais e outros, fazem diferenças consideráveis. O questionário foi enviado por , no período de 22 de dezembro de 2010 à 11 de fevereiro de 2011, para as organizações associativas a fim de que procedessem o preenchimento e reenvio para o consultor para sistematização e análise dos dados. A 20

22 aplicação deste questionário foi acompanhada pelo consultor e pelas UTR s do ProRural, quando da necessidade de esclarecimentos de dúvidas quanto ao seu preenchimento. E para a coleta dos dados das visitas de campo, os estabelecimentos foram identificados, a partir de relatórios fornecidos pelo PRORURAL e PROMATA. Período de coleta de dados Pesquisa bibliográfica (base secundária) Out/2010 a Fev/2011 Aplicação de questionário (base primária) Dez/2010 a Fev/2011 Visitas de campo (base primária) Fev/2011 Em evento (base primária) 22 e 23 de mar/2011 Agroindústria da Polpa de Fruta De 21 (vinte um) estabelecimentos tomados como em produção, foi selecionada, para estudos aplicação dos questionários, uma amostra de 06 (seis) empreendimentos de base familiar, o que representa 28,6% do total. A amostra está distribuída nas 03 nas regiões do estado, sendo 03 (três) no Sertão, 02 (dois) no Agreste e 01 (um) na Zona da Mata, o que demonstra uma cobertura de informações para todo o estado de Pernambuco. Mapa 2 Localização dos empreendimentos da agroindústria da polpa de fruta estudados. Fonte: Dados sistematizados pelo consultor (fev.2011). 21

23 Quadro 1 Amostra trabalhada das organizações associativas agroindustriais de base familiar, municípios e regiões. Agroindústria da Polpa de Fruta Organização Associativa Município Região RD 1. Associação dos Pequenos Produtores do Sítio Pajeú 2. Associação de Desenvolvimento Rural Sustentável da Serra da Baixa Verde ADESSU Baixa Verde 3. Associação dos Jovens, das Mulheres dos Agricultores e Agricultoras do Saco dos Henriques Dormentes Sertão RD São Francisco Triunfo Sertão RD Pajeú Flores Sertão RD Pajeú 4. Associação Comunitária do Escovão Garanhuns Agreste RD Agreste Meridional 5. Associação dos Agricultores da Comunidade de Pedra do Rodeadouro- Unidade agroindustrial* Bonito Agreste RD Agreste Central 6. Associação dos Pequenos Produtores de Frutas e Derivados de São Benedito do Sul - APROFUNDESB Fonte: Consultoria (janeiro-fevereiro/2011). São Benedito do Sul Zona da Mata Sul RD Mata Sul Apicultura e Meliponicultura De 23 (vinte e três) estabelecimentos tomados como em produção, foi selecionada, para estudos, uma amostra de 12 (doze) empreendimentos de base familiar, o que representa 52% do total. A amostra está distribuída também nas 03 nas regiões do estado, sendo 09 (nove) no Sertão, 02 (dois) no Agreste e 01 (um) na Zona da Mata, o que demonstra uma cobertura de informações para todo o estado de Pernambuco. 22

24 Mapa 3 Localização dos empreendimentos da apicultura e meliponicultura estudados. Fonte: Dados sistematizados pelo consultor (fev.2011). Quadro 2 Amostra trabalhada das organizações associativas apícolas de base familiar, municípios e regiões. Apicultura e Meliponicultura Organização Associativa Município Região RD 1. Associação dos Apicultores e Meliponicultores de Araripina 2. Associação dos Apicultores de Dormentes - ASANUD 3. Associação dos Apicultores do Moxotó - ASSAPI 4. Associação das Senhoras Produtoras dos Sítios Piau, Capoeira e Timburana 5. Associação dos Apicultores e Meliponicultores de Itapetim 6. Associação Agropecuária Cícero Lulu - AACL 7. Associação dos Meliponicultores e Apicultores de Petrolândia - AMAPE 8. Associação de Desenvolvimento Comunitário Rural dos Apicultores de Santa Terezinha 9. Associação Tabirense de Apicultores e Meliponicultores - COODAPIS Araripina Sertão RD Araripe Dormentes Sertão RD São Francisco Ibimirim Sertão RD Moxotó Inajá Sertão RD Moxotó Itapetim Sertão RD Pajeú Petrolândia Sertão RD Itaparica Petrolândia Sertão RD Itaparica Tabira Sertão RD Pajeú Tabira Sertão RD Pajeú 10. Associação de Apicultores de Venturosa - APIVEN Venturosa Agreste RD Agreste Meridional 23

25 11. Associação dos Apicultores de Itaíba Itaíba Agreste RD Agreste Meridional 12. Associação dos Apicultores e Meliponicultores do Cabo de Santo Agostinho AAMC Cabo de Santo Agostinho Zona da Mata Sul RD Mata Sul Fonte: Consultoria (janeiro-fevereiro/2011). Os dados secundários foram originados de pesquisas bibliográficas em livros; artigos; cartilhas; anuários; internet; banco de dados de órgãos públicos e privados, e ONG s com atuação na produção, comercialização e pesquisas junto a empreendimentos de base familiar no estado de Pernambuco. Os dados mencionados foram coletados entre os meses de outubro de 2010 e fevereiro de Quadro 3 Base de coleta de dados. Instituições Tipo dos dados Base de dados Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA Ministério do Desenvolvimento Agrário MDA Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE Companhia Nacional de Abastecimento CONAB Programa Estadual de Apoio ao Pequeno Produtor Rural ProRural Programa de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável da Zona da Mata de Pernambuco ProMata Instituto Agronômico de Pernambuco IPA Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco ADAGRO Produção, SIF/Registro e outros. PNAE e outros. Produção agropecuária e apicultura e outros. PAA e outros. Agroindústria e Apicultura e outros. Agroindústria e Apicultura e outros. Agroindústria e Apicultura e outros. SIE/Registro e outros. Secundária Secundária Secundária Secundária Secundária Secundária Secundária Secundária Organizações associativas produtoras Gerais Primária Instituições Públicas e Privadas (Evento) Gerais Primária Fonte: Consultoria (janeiro-março/2011). 24

26 3.3. Métodos de análise O tratamento dos dados também é fruto de um levantamento qualitativo que, segundo Campomar (1991) e Godoy (1995), se baseia na análise das percepções dos elementos pesquisados e não simplesmente, em medidas quantitativas de amostras com testes paramétricos. Compõe-se, portanto, de uma forma de fazer pesquisa social empírica, investigando um fenômeno atual dentro do contexto social, político, ambiental e econômico Análise tabular e descritiva O presente estudo pode ser classificado como sendo de caráter analítico descritivo, visto que se busca analisar, descrever e discutir a produção dos produtos da agroindústria da polpa de frutas, apicultura e meliponicultura no estado de Pernambuco, além dos aspectos técnico, social, ambiental e mercadológico (formas de comercialização) utilizados pelas associações e cooperativas, com enfoque local e territorial. Em complementação, se fará uma análise descritiva para atender aos seguintes objetivos: Identificar o perfil dos potenciais participantes do Projeto Pernambuco Rural Sustentável das atividades da agroindústria da polpa de fruta e de apicultura e meliponicultura; Identificar e avaliar a capacidade de produção e comercialização dos potenciais participantes; Propor alternativas para melhoria da capacidade produtiva e de comercialização, caso necessário, com base nas análises realizadas; Propor estudos e ações de capacitação relevantes para a execução eficiente e eficaz do Projeto PRS. 25

27 4 Resultados e Discussão Nesta parte do trabalho são apresentados e discutidos os resultados obtidos, enfocando os seguintes aspectos: primeiramente, a divulgação dos dados sistematizados pelo consultor da fruticultura e apicultura em Pernambuco, onde são identificados por RD e município as culturas, números da produção individual e totalizado por região, e posteriormente a identificação e avaliação do perfil dos potenciais participantes do PRS; identificação e avaliação da produção e comercialização da agroindústria da polpa de frutas, apicultura e meliponicultura no Estado de Pernambuco, o que foi proporcionado pela aplicação de questionário dirigido. 4.1 A Fruticultura A fruticultura em Pernambuco é encontrada em praticamente todo o estado, desde a Zona da Mata até o Sertão. Abacaxi, banana, coco da baia, goiaba, mamão, manga, maracujá, melancia, melão, uva, dentre outras (ver anexos Quadros 4 e 5), são produzidas, obedecendo às condições edafoclimáticas de cada cultura. Destas culturas as que mais se destacam são, banana, manga e uva, sendo a banana a 2ª maior economia agrícola da Zona da Mata do estado, só ficando atrás da cana de açúcar. Com destaque a produção irrigada do Vale do São Francisco, com sua alta produtividade e qualidade proporcionada pela larga utilização de tecnologias, e experiências adquiridas ao longo de muitos anos de estudos e pesquisas e que na sua maioria se encontram na agricultura não familiar, mas que não podemos desprezar como informação, já que apontam tendências. O plantio de frutas realizado pela agricultura familiar é de basicamente de autoconsumo, sendo complementar a outras atividades produzidas por estes. Tem baixa produtividade, sendo esta produção in natura, quase que exclusivamente, comercializadas em feiras; entregues a atravessadores, ou a agroindústrias locais, estas em sua grande maioria, não sendo empreendimentos familiares. 26

28 Salvo algumas exceções de produtores familiares que detêm algum nível de informação, tecnologia, capital e terra que produz com eficiência e produtividade. As Frutas são matéria prima básica para agroindústrias de processamento (polpas de frutas, pastas, doces, geléias, etc.) sendo este mercado cada vez mais em expansão. As oportunidades de fornecimento de produtos para as aquisições governamentais (PAA e PNAE) são fortes elementos encrementadores da produção. Quadro 4 Produção da frutícola no estado de Pernambuco por município e Região de Desenvolvimento RD. Fonte: Dados do IBGE 2009, sistematizados pelo consultor. 27

29 Quadro 5 Resumo da produção da frutícola no estado de Pernambuco. 28

30 Fonte: dados do IBGE 2009, sistematizados pelo consultor. 4.2 Agroindústria da Polpa de Frutas A atividade agroindustrial de base familiar da polpa de frutas em Pernambuco é muito recente. A necessidade de agregação de valor aos frutos, que na grande maioria das vezes são produzidos a partir de uma cultura de autoconsumo ou simplesmente porque tinham as culturas introduzidas naturalmente em suas regiões, fez com que o processamento destes frutos fosse implementado. Não temos no Estado de Pernambuco uma sistematização dos dados da produção e da comercialização dos produtos da agroindústria da polpa de frutas, o que será recomendado pelo consultor deste trabalho como sendo prioritário para o desenvolvimento deste e de outros arranjos produtivos. O que se tem em Pernambuco são ações isoladas e desintegradas por parte do poder público, onde algumas detêm algum grau de organização e sucesso e outras, a maioria, sem nenhuma condição, ainda, de subexistir. Os estudos neste trabalho de consultoria apontam, na coleta de dados, sistematização e conclusão, para uma diversidade de sugestões e recomendações que poderão ser acessadas no decorrer deste documento. 29

31 4.3 Apicultura e Meliponicultura A partir da coleta de dado na base secundária (IBGE 2009) podemos identificar o comportamento da produção em todo o Estado de Pernambuco, a partir da disposição destes dados em cada município, sendo estes totalizados por Região de Desenvolvimento RD, e ranqueados por ordem de maiores produtores e suas quantidades produzidas em toneladas (ver Quadro 6 e Mapa 4). Quadro 6 Resumo da produção apícola do estado de Pernambuco Fonte: Dados IBGE (2009), sistematizados pelo consultor. Mapa 4 Mapa com a localização da produção apícola em Pernambuco Fonte: IBGE (2009) 30

32 4.4 Identificação do Perfil dos Potenciais Participantes do PRS Esta pesquisa foi aplicada em organizações associativas de produção de base familiar, sendo representadas pelos seus respectivos presidentes, no período entre 04 de janeiro a 25 de fevereiro de Perfil das Agroindústrias da Polpa de Frutas Foram analisadas 06 (seis) organizações associativas da agroindústria da polpa de frutas nas 03 (três) regiões distintas do estado de Pernambuco (Sertão, Agreste e Zona da Mata) com a seguinte distribuição: 03 (três) empreendimentos de base familiar no Sertão, 02 (dois) no Agreste e 01 (um) na Zona da Mata, totalizando nestas entidades 210 (duzentos e dez) indivíduos associados. A produção analisada é de polpa de frutas e alguns de seus derivados, como o doce e a castanha de caju, estes produtos por representarem a maior fonte de renda dos produtores familiares, ficando a produção de outros produtos de base frutícola para uma análise futura, sendo esta sugerida pelo consultor, por apresentar uma complementação da renda. Produtos como a geléia de frutas, néctares, dentre outros, poderão representar um incremento bastante razoável na renda. Segundo dados do IBGE 2009, o estado de Pernambuco produz mais de toneladas de frutos diversos em cerca de hectares como poderão ser visto em levantamento da fruticultura pernambucana. Material anexo a este relatório final. A análise das 06 organizações associativas aponta para uma produção anual de cerca de kgs de produtos diversos da fruta (polpa de frutas, doces e amêndoas de castanha de caju). Agroindústria da Polpa de Frutas Análise da produção e comercialização Organizações associativas pesquisadas 06 Distribuição das organizações por região Sertão 03 Agreste 02 Zona da Mata e Metropolitana 01 Produção das organizações associativas

33 entre 2009 e 2010 (em mil kgs) Número total de associados envolvidos (em 2011) 210 PERFIL DO PRODUTOR Onde reside? Foi observado que 60% dos produtores familiares residem na propriedade, seguido de 40% próximo desta (Figura 1). Esta observação leva em conta o tempo de dedicação dos produtores a atividade, bem como dos custos de locomoção até o local de trabalho ou ainda do transporte da matéria prima para processamento, o que pela localização da residência se apresenta como um facilitador. Figura 1 Onde reside o produtor? Onde reside o produtor? Em outro lugar Na sede (cidade) 0% 0% Próximo a propriedade 40% Na propriedade 60% Na sede (cidade) Na propriedade Próximo a propriedade Em outro lugar Todos os produtores têm DAP emitidos pelo IPA ou pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais, portanto são agricultores familiares. Os produtores têm outras atividades paralelas a da agroindústria. A agricultura e a pecuária de autoconsumo são as evidentes entre os produtores de base familiar do estado. Todas voltadas a complementação da renda familiar. No caso em estudo é observada também renda familiar complementar a partir de empregos formais. 32

34 Acesso a crédito Os 60% que dizem ter acessado créditos Pronaf B pelo BNB a mais de 02 anos, e que pela boa experiência, acessaria novamente ao recurso. Do total, 40% dizem não ter acessado ao Pronaf, seja pelo não interesse em se endividar, ou pela falta de informações sobre como adquiri-lo (Figura 2). Figura 2 Já acessou crédito? Ganhos com a atividade O que normalmente se apresenta é o produtor tendo várias atividades que no final desencadeia em uma renda. A pecuária e a agricultura de autoconsumo são as atividades complementares que mais se destacam. Algum excedente é comercializado em feiras, o que proporciona um ganho a mais. Na atividade agroindustrial da polpa de frutas, os ganhos de menos de um salário mínimo (R$ 510,00 jan.11) são os mais expressivos, representando 60%. Para 40%, os ganhos são de um salário, ou muito próximo disso. Para mais de um salário não houve incidência (Figura 3). 33

35 Figura 3 Quanto o produtor ganha com a atividade? Quanto o produtor ganha com a atividade? >1salário 0% 1salário 40% <1salário 60% >1salário 1salário <1salário PERFIL DAS ORGANIZAÇÕES ASSOCIATIVAS Gestão nas organizações 83% das organizações associativas entrevistadas dizem ter gestão ou alguma gestão em seus empreendimentos. Para 17% não existe nenhum tipo de gestão (Figura 4). A pergunta Existe gestão na organização? não faz referencia ao nível ou a qualidade da gestão, se esta é boa ou ruim, e sim se existe alguma forma de controle, escrituração, registro, ou outros, no empreendimento. É necessária uma investigação mais aprofundada quanto ao nível de gestão destas e de outras organizações, pelo motivo que na grande maioria dos casos os gestores não sabem ao certo O que é gestão?. E o simples fato de terem alguma forma de escrituração de dados e/ ou informações, para eles representa gestão. Uma sugestão é a adoção sistematizada de capacitações e oficinas capazes de reverter este quadro. O grande entrave às organizações em geral é a falta de uma boa gestão, o que ocasiona em pouco tempo o insucesso destes negócios. 34

36 Figura 4 Existe gestão na organização? Nível de organização Na percepção dos associados e dirigentes das organizações associativas em pauta, 33% dizem que o nível de organização é bom; 50% é regular e 17% é ruim (Figura 5). Neste ponto o que se pretende é identificar é o mínimo de gestão, organização, envolvimento e sistematização de ações nas organizações associativas. Se cruzarmos os dados (Figura 4 e 5) em relação a gestão, o que se aponta sem gestão alguma (17%) e na Figura 5, para o nível de organização ruim em 17%, podemos verificar os dados colhidos. Para os que identificam o nível de organização como bom ou regular em 83%, confirma com os dados da Figura 4, os que apontam a organização com alguma gestão (83%). Para o consultor, o fortalecimento da organização é um dos pontos vitais para a existência da organização e das relações. E um investimento nesta área é de suma importância. 35

37 Figura 5 Qual o nível de organização de sua associação? Qual o nível de organiz ação de sua associação? Ruim 17% Bom 33% Regular 50% Bom Regular Ruim Capacitações Quando perguntado se a organização promove algum tipo de capacitação, para 20% dizem inexistir qualquer ação, seja pela própria organização ou através dela, por outra entidade (prefeitura, IPA, SEBRAE, SENAR, etc.). Para 80% as capacitações são realizadas; mais ou menos frequentes (Figura 6). Figura 6 A sua organização promove capacitações? O relacionamento e conflitos Bom relacionamento é fácil de ser percebido nas organizações e confirmado por todos. A idéia de cooperativismo e associativismo tem ganhado alguma força com o tempo. A partir da identificação da necessidade de se organizarem para pleitear, ganhar, comprar, produzir, comercializar, dente outras, o fortalecimento dos grupos é cada vez mais evidente. 36

38 A existência de conflitos é ponto natural de qualquer espaço de discussão, não representando preocupação por parte dos dirigentes e associados, que identificam como normais. Reuniões e encontros Vimos que as reuniões e encontros podem ser semanais, quinzenais, mensais, ou ainda bimensais. Mas o que se discutem nestas reuniões? Para 29% dos entrevistados, as alternativas de desenvolvimento do negócio, da comunidade e da organização são evidentes, juntamente com a determinação das divisões de tarefas do empreendimento. Para 14% dos associados os principais focos de discussão nas reuniões são a gestão; as dificuldades e necessidades da comunidade (Figura 7). Outro ponto que pode ser observado é que na maioria dos casos aquelas associações com reuniões mais frequentes (semanal ou quinzenal) denota um envolvimento maior dos participantes, enquanto que algumas com reuniões mensais ou bimensais apontam para uma dificuldade em se reunir devido a fatores motivacionais do negócio; da dedicação a outras atividades mais rentáveis (outras fontes de renda), chegando à situação de se reunirem apenas quando projetos de investimentos estão na eminência de acontecer. Esta observação não deve ser generalizada. Como sugestão do consultor, este ponto deverá ser analisado posteriormente para identificar as dificuldades e necessidades das comunidades e organizações, a fim de poder determinar ações de minimização e resolução destes problemas, o que poderá ser informado/ indicado pelas próprias comunidades, a partir de estudos já realizados, ou ainda pelos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável CMDRS e fóruns territoriais. 37

39 Figura 7 O que é discutido nas reuniões? O que é discutido nas reuniões? Dificuldades da comunidade Gestão 14% 14% Necessidades da comunidade 14% Alternativas de desenvolvimento 29% Gestão Alternativas de desenvolvimento Dificuldades da comunidade Divisão de tarefas 29% Divisão de tarefas Necessidades da comunidade Envolvimento entre as organizações e entidades Quanto ao relacionamento entre as organizações associativas e instituições (CMDRS, Prefeitura e Governo do Estado), podemos dizer que em relação aos Conselhos Municipais em sua grande maioria é tido como bom, seguido de regular, não identificado relato de um ruim relacionamento. Para a relação com as prefeituras, estas marcas tendem a se aproximar, ficando o bom relacionamento um pouco acima das marcas regular e ruim. Quanto ao Estado, a grande maioria indica o bom relacionamento, seguido de regular, sem identificação de ruim relacionamento. Podemos concluir que o Conselho Municipal e o Governo do Estado detêm um maior número de indicadores de bom relacionamento com as organizações associativas, seguido das prefeituras, com bom e regular, e indicando um índice de ruim (Figura 8). Figura 8 Qual o nível de envolvimento? Qual o nível de envolvimento? CMDRS Prefeitura Estado 38

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