RELATÓRIO DO CONTADOR

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1 GOVERNO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA BALANÇO GERAL DO ESTADO RELATÓRIO DO CONTADOR VOLUME I EXERCÍCIO DE 2004 Abril de 2005 Lmlima Página 1 07/04/2005 F:\PRD\Projetos\2005\2005_011_SEFAZ_SAGEC_BALANCO2004\Impresso\Volume I\RELATÓRIO DO CONTADOR.doc

2 ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA BLAIRO BORGES MAGGI Governador do Estado WALDIR JÚLIO TEIS Secretário de Estado de Fazenda EDMILSON JOSÉ DOS SANTOS Secretário Adjunto de Política Fiscal SÍRIO PINHEIRO DA SILVA Auditor Geral do Estado AVANETH ALMEIDA DAS NEVES Superintendente do Sistema Integrado de Administração Financeira LUIZ MARCOS DE LIMA Superintendente Adjunto de Gestão da Contabilidade Pública Contador CRC-MT /0-1 2

3 ÍNDICE ÍNDICE...3 Apresentação...4 METAS ALCANÇADAS...4 Introdução...5 Cap. 1 - Apresentação e análise das metas fiscais...7 Das Metas Fiscais...7 Análise dos resultados...9 Resultados da Receita Primária...9 Resultado do Equilíbrio Fiscal...11 Cap. 2 - Apresentação e análise dos resultados contábeis...14 Balanço orçamentário...14 Resultado Orçamentário...14 Receita Prevista e Realizada...15 Receitas Correntes...16 Despesa por Categoria Econômica...19 Balanço Financeiro...23 Resultado Financeiro...24 Balanço Patrimonial...27 Resumo do Balanço Patrimonial...29 Resultado e Demonstração das Variações Patrimoniais...30 Restos a Pagar...31 Quadro Explicativo do Realizável...33 Ativo Permanente...34 Dívida Ativa...34 Notas Explicativas...35 Cap. 3 - Apresentação e análise dos resultados dos Fundos...37 Análise dos Fundos Estaduais Aplicação na Educação e na Saúde...37 Aplicação na Educação...38 Aplicação na Saúde...39 Capítulo 4: Apresentação de informações sobre a realização de incentivos fiscais no exercício

4 Apresentação METAS ALCANÇADAS Mais um ano teve avanços importantes no Estado de Mato Grosso, e principalmente na gestão pública como um todo. Isso pode ser demonstrado nas páginas a seguir, onde os resultados apresentados indicam a manutenção do equilíbrio fiscal, mediante o cumprimento das metas estabelecidas e dos limites definidos para as despesas com pessoal e a dívida consolidada líquida, ficando confirmado o atendimento aos requisitos da Lei de Responsabilidade Fiscal. O resultado primário, principal indicador de sustentabilidade fiscal do setor público, apresentou no exercício de 2004 o resultado de R$ 553,9 milhões, valor 9,9% superior à meta de R$ 504 milhões. Esse resultado foi também 34,2% maior que o valor de R$ 412,8 milhões obtido em O desempenho verificado demonstra que o ingresso das receitas fiscais foi capaz de suportar o total das despesas fiscais do exercício. Mantendo uma política fazendária que aprimora constantemente seus controles e celebra parcerias para combater a evasão e a inadimplência, as receitas fiscais totalizaram R$ 4,73 bilhões, superando em 11% a projeção para o período. No campo das despesas fiscais, considerando o rigoroso contingenciamento de gastos, foi atingido um montante de R$ 4,18 bilhões, estabelecendo-se 11,2% da previsão orçamentária. No entanto, limitou-se a 88,3% do total das receitas fiscais, não comprometendo a obtenção do superávit primário. Nesse sentido, o que podemos perceber é que conseguimos grandes avanços de um ano para o outro, mantendo sempre o planejamento e execução das metas. Esse resultado positivo está sendo possível graças à participação e compromisso de toda a administração pública de Mato Grosso, que entendeu e assimilou nossa filosofia de trabalho, pautada sempre no polinômio: honestidade, transparência, ousadia e eficiência. BLAIRO BORGES MAGGI GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO 4

5 Introdução Em cumprimento ao que dispõe a Lei 4.320, de 17 de março de 1964 e demais dispositivos legais pertinentes, o Governo do Estado de Mato Grosso apresenta o Balanço Geral do Estado, relativo ao exercício financeiro de Além dos anexos definidos na forma da referida Lei, estão inclusos demonstrativos, gráficos e anexos complementares, referentes às Execuções Orçamentária, Financeira e Patrimonial. Esta peça de Prestação de Contas é composta de 03 (três) volumes assim estruturados: Volume I Volume II Volume III Relatório do Contador. Nele consta o resultado comentado das metas e prioridades da área fiscal da administração pública estadual para o exercício de 2004, além dos resultados contábeis convencionais. Anexos da Lei 4.320/64. Os 17 anexos exigidos pela Lei são apresentados em forma de relatório. Demonstrativos Analíticos da Execução Orçamentária e Relatórios de Inscrições em Restos a Pagar, ambos por Unidade Orçamentária, atendendo exigência do Tribunal de Contas de Mato Grosso. O Volume I apresenta os resultados obtidos em quatro capítulos: Capitulo 1: Apresentação e análise dos resultados relacionados com as metas fiscais do Estado: Nele são apresentados os resultados obtidos com as metas relacionadas às receita e despesa primária, resultados primário e nominal e dívida pública sob o ponto de vista dos pagamentos de juros e amortizações, estabelecidas de acordo com o artigo 2º da Lei de 29/07/2003 (LDO/2004). Capítulo 2: Apresentação e análise dos resultados contábeis: Resultados Orçamentário, Financeiro e Patrimonial. Capítulo 3: Apresentação e análise dos resultados da execução orçamentária dos diversos Fundos instituídos pelo Poder Executivo do Estado. Atenção especial foi dada aos demonstrativos de aplicação nas áreas de Educação e Saúde. Capítulo 4: Apresentação de informações sobre a realização de incentivos fiscais no exercício. 5

6 CAPÍTULO 1 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS RELACIONADOS COM AS METAS FISCAIS DO ESTADO 6

7 Cap. 1 - Apresentação e análise das metas fiscais Das Metas Fiscais As metas para o exercício de 2004 foram estabelecidas a partir dos objetivos e das metas constantes no PPA (Plano Plurianual) do Estado de Mato Grosso, e constam em anexo da Lei 7.940/2003 LDO de 29/07/2003, conforme especifica seu artigo segundo: Art. 2º Em consonância com o art. 162, 2º, da Constituição Estadual, as metas e as prioridades do projeto de lei orçamentária para o exercício financeiro de 2004 serão compatíveis e constarão do projeto de lei do Plano Plurianual para o período de , inclusive o Anexo de Metas e Prioridades constante desta lei. Cinco são as metas fiscais, objeto de monitoramento constante por parte das secretarias instrumentais: I. Receita Primária; II. Despesa Primária; III. Resultado Primário; IV. Resultado Nominal; e V. Montante da Dívida Pública. Para melhor entendimento dos resultados alcançados e reconstituição dos cálculos efetuados, reproduzimos abaixo o conceito de cada uma delas, tal qual encontra-se definida na LDO: 1 - a receita primária corresponde às receitas fiscais líquidas, a qual resulta do somatório das receitas correntes e de capital, excluídas as receitas de aplicações financeiras (juros de títulos de renda), operações de crédito, amortização de empréstimos e alienação de ativos; 2 - a despesa primária corresponde às despesas fiscais líquidas, que é resultante do somatório das despesas correntes e de capital, excluídas as despesas de juros e encargos e amortização da dívida pública; 3 - o resultado primário corresponde à diferença entre receita primária e despesa primária; 4 - o resultado nominal corresponde ao resultado primário menos o pagamento dos juros e encargos da dívida líquidos, isto é, juros e encargos da dívida menos a receita de juros de títulos de renda (demonstra o resultado destinado à amortização do principal da dívida pública); 5 - o montante da dívida pública corresponde ao fluxo da dívida fundada, ou seja, amortizações do principal e juros e encargos da dívida, devidos em cada exercício. É comum no processo de apreciação da proposta orçamentária, pela Assembléia Legislativa, a adequação de alguns valores de previsão de receita e de fixação de despesa. Essas alterações geram impactos nas metas estabelecidas e por isso, nos obrigam a recompor os valores que serão objetos de acompanhamento e análise. Análise simples, por comparação, entre o valor declarado na tabela de metas da LDO e o valor estimado na Lei Orçamentária Anual LOA evidencia as 7

8 diferenças. A tabela nº 1 demonstra, analiticamente, a composição final do valor de cada meta. Os comentários e análises aqui efetuados têm como referência as metas ajustadas, ou seja, as contidas na coluna de valores denominada LOA : Tab 1 Valores Nominais em R$ DEMONSTRATIVO DE AJUSTE DE METAS ENTRE LDO E LOA Receita METAS LDO LOA 2004 Previsto (A) Previsto (B) DIFERENÇA I - Receitas Correntes , , ,00 ( - ) Aplicações Financeiras , , ,00 ( - ) Deduções do Fundef 0, , , RECEITAS FISCAIS CORRENTES , , ,00 II - Receitas de Capital , , ,00 ( - ) Operações de Crédito (1) 0, , ,00 ( - ) Amortização de Empréstimos (2) , ,00 0,00 ( - ) Alienação de Ativos , ,00 0, RECEITAS FISCAIS DE CAPITAL , , , RECEITAS FISCAIS LIQUIDAS ( ) , , ,00 Despesa LDO LOA 2004 Previsto (A) Previsto (B) DIFERENÇA III - Despesas Correntes , , ,00 ( - ) Juros e Encargos da Dívida , , , DESPESAS FISCAIS CORRENTES , , ,00 IV - Despesas de Capital , , ,00 ( - ) Concessão de Empréstimos 0,00 0,00 0,00 ( - ) Aquisição de Título de Capital já Integ. 0,00 0,00 0,00 ( - ) Amortização da Dívida , , , DESPESAS FISCAIS DE CAPITAL , , , Reserva de Contigência 0, , , DESPESAS FISCAIS LIQUIDAS ( ) , , ,00 RESULTADO PRIMÁRIO ( 3-7 ) , , ,00 RESULTADO NOMINAL , , ,0 Fonte: Balanço Geral do Estado - Exercício de Notas: (1) Operações de Créditos: BID-Pnafe / (2) Amortização de Empréstimos: Prodei/Fundeic/Fadem/Fundagro-PADIC A coluna denominada diferença deixa mais explícitas as receitas e as despesas que sofreram alterações e o impacto que elas geram sobre as metas originais declaradas na LDO. Antes da apresentação dos resultados, cabe fazermos o registro da forma de apresentação dos valores da receita corrente e receita tributária, para evitar desentendimentos e o sentimento de existência de erro de registro. A tabela de receita do estado obedece a portaria nº 328 da STN. Essa portaria introduziu uma novidade: um conjunto de contas de dedução, classificadas sob o número 9... Essas contas foram concebidas para permitir o controle dos recursos destinados ao Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental FUNDEF. Em nossa sistemática de contabilização, os valores são apresentados em sua composição bruta, ou seja, sem a dedução dos valores do FUNDEF. A apuração do valor líquido deve ser calculada através de simples operação de subtração. Assim, a 8

9 receita corrente (cód ) apresenta na coluna de previsão o valor de R$ de ,00, que subtraído, também na coluna de previsão, da dedução da receita corrente (cód ) que monta em R$ ,00, gera o valor líquido da receita corrente que é de R$ ,00. Esse valor somado com o total das receitas de capital R$ ,00, e deduzida das receitas explicitadas no conceito gera o valor da meta de receita primária. Para evitar maiores confusões, incluímos na demonstração de apuração da receita primária realizada a dedução do Fundef, para garantir a fidelidade ao valor projetado inicialmente. Análise dos resultados Resultados da Receita Primária A Receita Primária realizada no exercício de 2004 foi de R$ 4.734,4 milhões, como pode ser verificado detalhadamente na tabela 2: Tab. 2 Valores Nominais em R$ DEMONSTRATIVO DA RECEITA PRIMÁRIA (RECEITAS FISCAIS LÍQUIDAS) RECEITAS PREVISTA REALIZADA RESULTADO (+) RECEITAS CORRENTES , ,86 15,13% (+) RECEITAS DE CAPITAL , ,60-76,85% (=) TOTAL DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA , ,46 11,70% (-) DEDUÇÃO DA REC. CORRENTE - FUNDEF , ,24 (-) RECEITAS DE APLICAÇÃO FINANCEIRA , ,17 147,03% (-) RECEITAS DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO , ,00 52,98% (-) RECEITAS DE ALIENAÇÕES DE BENS (ATIVOS) , ,18 57,94% (-) RECEITAS DE AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS , ,70-78,79% (=) RECEITAS FISCAIS LÍQUIDAS / RECEITA PRIMÁRIA , ,17 11,01% Fonte: Relatórios do SIAF Houve uma superação da meta em 11%. O resultado expressa o desempenho das receitas correntes, que apresentou um crescimento de 15,13% acima do orçado e é responsável por 99,23% da composição total da receita orçamentária. As receitas de natureza retificadora (aplicação financeira, operações de crédito, alienação e amortização de empréstimo), juntas, também apresentaram um bom desempenho e o excesso de arrecadação registrado para o conjunto foi de R$ 25,13 milhões, 68% acima do projetado para o período. Análise mais detalhada do desempenho da receita pública será apresentada no capítulo 2, que trata dos resultados contábeis, entre eles o resultado orçamentário. A Despesa Primária realizada no período foi de R$ 4.180,5 milhões contra os 3.760,8 milhões iniciais, como pode ser observado na tabela 3: 9

10 Tab. 3 Em R$ DEMONSTRATIVO DA DESPESA PRIMÁRIA DESPESAS PREVISTA REALIZADA RESULTADO (+) DESPESAS CORRENTES , ,94 10,93% (+) DESPESAS DE CAPITAL , ,18 19,59% (+) RESERVA DE CONTIGÊNCIA , ,00% (=) TOTAL DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA , ,12 10,61% (-) JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA , ,34-8,39% (-) AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA , ,83 19,35% (-) CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMOS ,82 - (=) DESPESAS PRIMÁRIA , ,13 11,16% Fonte: Relatórios do SIAF Concluí-se que a meta de despesa primária não foi alcançada. Espera-se que realização da despesa seja no máximo igual ao projetado. A diferença entre previsão e realização foi de 11,16%. No entanto, a execução a maior dos gastos não trouxe prejuízos aos resultados de equilíbrio e tão pouco denotam irresponsabilidade de gestão, visto que executou-se a maior o valor resultante do excesso de arrecadação. A exemplo do que ocorre com as receitas, a proporção entre as categorias corrente e capital, na despesa, também é desproporcional. As despesas correntes acumulam 83% do total de despesas realizadas e as de capital 17%. Maiores detalhes sobre as despesas públicas são apresentados no capítulo 2. A meta de número 3: o resultado primário - classificado como principal indicador de sustentabilidade fiscal do setor público, apresentou no exercício de 2004 o resultado de R$ 553,90 milhões, valor 9,90% superior à meta de R$ 504,01 milhões. O desempenho verificado está coerente com o resultado obtido nas duas metas anteriores. A superação desta meta também é explicada pelo excesso de arrecadação registrado. Tab. 4 Valor Nominal em R$ DEMONSTRATIVO DO RESULTADO PRIMÁRIO Prevista Realizada Diferença (+) RECEITA PRIMÁRIA , ,17 11,01% (-) DESPESA PRIMÁRIA , ,13 11,16% (=) RESULTADO PRIMÁRIO , ,04 9,90% Fonte: Relatórios do SIAF A tabela 5 demonstra que a quarta meta consolidou um resultado superior ao planejado no valor de 38,84%: Tab. 5 Valor Nominal em R$ DEMONSTRATIVO DO RESULTADO NOMINAL Prevista Realizada Diferença (+) RESULTADO PRIMÁRIO , ,04 9,90% (+) APLICAÇÕES FINANCEIRAS , ,17 147,03% (-) JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA , ,34-8,39% (=) RESULTADO NOMINAL , ,87 38,84% Fonte: Relatórios do SIAF 10

11 O resultado nominal é um indicador concebido, de acordo com o conceito adotado, para sinalizar a capacidade do Estado em honrar com a amortização do principal da dívida pública. Considerando esta concepção o resultado foi atingido, visto que o valor desembolsado para pagamento da amortização do principal da dívida foi de R$ 328,21 milhões, vinte e oito milhões a menos do resultado nominal que montou em R$ ,87. A quinta meta: Montante da Dívida Pública apresentou um resultado insatisfatório. Pagou-se 30,9 milhões (5,71%) a mais do que foi projetado, conforme aponta da tabela 6: Tab. 6 Valor Nominal em R$ DEMONSTRATIVO DO MONTANTE DA DÍVIDA (SERVIÇO DA DÍVIDA) (A) Realizada (B) Prevista (C) Realizada (C/B) Diferença 2003/200 4 (C/A) Diferenç a (-) JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA , , ,34-8,39% -1,70% (-) AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA , , ,83 19,35% 35,54% (=) MONTANTE DA DÍVIDA PÚBLICA , , ,17 5,71% 16,70% Fonte: Relatórios do SIAF Em 2004 o Estado efetuou desembolso no valor de R$ 243,6 milhões com o pagamento dos juros e encargos da dívida, valor esse inferior a 1,7% em relação a 2003 devido ao término da carência do BID/PNAFE, um bônus da dívida de médio e longo prazo do Governo e da CODEMAT, e liquidação integral da parcela do contrato firmado ao amparo da Lei no 8.727/93. O valor realizado foi inferior ao previsto na ordem de R$ 22,4 milhões, proveniente da variação cambial e da exclusão da receita da gestão plena do SUS da base de cálculo da receita líquida real, que propiciou o pagamento por compensação do contrato firmado sob a égide da Lei no 9.496/97, no valor de R$ 19 milhões. A amortização da dívida totalizou R$ 328,2 milhões, valor 19,35% maior que a meta do exercício e 35,5% maior que o pagamento efetuado em A variação entre os pagamentos de 2003 e 2004 são proveniente dos seguintes fatores: aumento no percentual da amortização da conta gráfica; contrato oriundo do refinanciamento de dívida sob a égide da Lei no 9.496/97; início da amortização dos contratos do BID/PNAFE e um bônus da dívida de médio e longo prazo do Governo e da CODEMAT; e aumento da receita líquida real que propiciou a amortização integral da parcela do contrato da Lei no 8.727/93. Resultado do Equilíbrio Fiscal Encerrando a análise das metas fiscais, resolvemos apresentar o resultado de mais um indicador o do equilíbrio fiscal, que apesar de não estar explicitamente declarado na tabela que compõe o anexo de metas, é um indicador importante e consta registrado no programa Gestão da Política Financeira Estadual. Esse indicador é conceituado como a relação entre a despesa orçamentária e a receita orçamentária, cujo resultado deve ser igual a 1. O registro de valor superior a 1,00 indica a existência de déficit; e o contrário indica superávit. Considerando a dificuldade de se obter um resultado de maneira tão rígida, o 11

12 governo tem usado como referência, para indicação de equilíbrio fiscal o resultado apurado no intervalo entre 0,99 e 1,01. A tabela 7 demonstra que o exercício de 2004 encerrou com uma Relação Despesa/Receita de 0,99, o que representa contas fiscais equilibradas: Tab. 7 Valor Nominal em R$ EQUILÍBRIO FISCAL Prevista Realizada DESPESA ORÇAMENTÁRIA , ,12 RECEITA ORÇAMENTÁRIA , ,22 EQUILÍBRIO FISCAL (Despesa/Receita) 1,00 0,99 Fonte: Relatórios do SIAF Considerando que não é papel do estado poupar, um superávit no montante de R$ ,10, não sinaliza a existência de poupança. O valor apurado foi suportado pela variação admissível de + 1,0% no índice, como foi deliberado pela Câmara Fiscal. 12

13 Capítulo 2 Apresentação e análise dos resultados contábeis 13

14 Cap. 2 - Apresentação e análise dos resultados contábeis Balanço orçamentário O Balanço Orçamentário demonstra o resultado da execução orçamentária confrontando a receita e a despesa prevista com a receita e a despesa realizada. A despesa realizada é representada pelo montante empenhado no exercício. Esse confronto de realização possibilita conhecer o resultado Orçamentário do Exercício, sob a forma de Superávit ou Déficit Orçamentário, conforme o disposto no artigo 102, da Lei nº 4.320/64. Os valores nele representados é conseqüência da execução da Lei nº de 30 de dezembro de 2003, Lei Orçamentária Anual que estima a receita e fixa a despesa para o ano de 2004 no montante de R$ ,00 (quatro bilhões, trezentos e um milhões, setecentos e oitenta e oito mil e quinhentos e trinta e seis reais). Resultado Orçamentário Findamos o exercício 2004 com um superávit orçamentário no valor R$ ,10, como evidencia o Balanço Orçamentário representado pela tabela nº 8: 14

15 Para facilitar a análise e entender melhor o resultado obtido, vamos reproduzir na tabela nº 9 o Anexo I da Lei 4.320/63, que demonstra o mesmo resultado, porém sob o ponto de vista da categoria econômica receita/despesa corrente e capital, com a vantagem de apresentar a despesa por grandes grupos e superávits e déficits por categoria: Verifica-se no demonstrativo, que os R$ 4,756 bilhões de receitas correntes financiaram todas as despesas correntes e com seu superávit de R$ 826,25 milhões, ainda acobertou 99,74% das despesas de capital. O desempenho das receitas de capital, como nos exercícios anteriores, continua baixo, em relação à previsão da LOA. Já sobre a despesa não se pode dizer o mesmo. Além de incorporar os investimentos efetuados pelo Estado, aí se contabiliza também a amortização do principal da dívida pública. Receita Prevista e Realizada As receitas totais, equivalentes ao somatório das receitas correntes e de capital excluídas as deduções para o Fundef, acumulou no exercício R$ 4.796,5 milhões, para uma receita projetada de R$ 4.301,8 milhões. Realizou-se 111,5% da projeção. Confrontada com o valor de R$ 3.985,0 milhões efetivados em 2003, apontou um crescimento nominal de 20,4%. Esse resultado foi fortemente condicionado pelo comportamento das receitas correntes, que apresentaram um incremento de 15,1% em relação ao valor consignado no orçamento. 15

16 Receitas Correntes As receitas correntes excluídas as deduções para o Fundef totalizaram R$ 4.756,1 milhões, contra uma projeção de R$ 4.127,3 milhões. O resultado apresentado foi também 20,0% maior, em valores nominais, que o total de R$ 3.962,3 milhões realizado no ano anterior. Destaca-se nessa categoria a performance dos grupos de receitas tributária, patrimonial e de transferências correntes, que superaram a expectativa, respectivamente, em 12,7%, 172,3% e 30,9%. Especialmente no caso da receita patrimonial, cabe ressaltar que o seu desempenho é decorrente da institucionalização da Conta Única do Estado, que possibilitou o incremento da receita derivada de aplicações financeiras. Receita Tributária A receita tributária, como pode ser observado na tabela 10, atingiu R$ 3.189,2 milhões, superior ao valor previsto de R$ 2.829,1 milhões. Expressa em valores nominais, ficou 21,6% acima da arrecadação do exercício anterior, de R$ 2.623,8 milhões. O Imposto de Renda Retido na Fonte realizou 111,2% do valor inicial, ou seja, previa-se o ingresso de R$ 102,6 milhões, tendo sido arrecadados R$ 114,0 milhões. Quando comparado à receita de 2003, demonstrou uma queda de 17,5%. O IPVA totalizou R$ 101,1 milhões, ficou 3,3% abaixo do valor estimado. Contudo, excedeu em 12,9% a receita realizada em O ITCD, para o qual havia uma previsão de R$ 3,9 milhões, acumulou no exercício R$ 5,1 milhões, equivalentes a 131,4% da meta. O efeito positivo sobre a arrecadação dessa receita decorre dos efeitos da Lei nº 7.850, de 18/12/2002, que introduziu mudanças na alíquota do imposto, alterando-a de 2% para alíquotas escalonadas de 2% a 4%. Situou-se também 12,5% acima da receita demonstrada no período anterior. As receitas de taxas totalizaram R$ 34,3 milhões, correspondendo a 161,2% da projeção e encerraram o período com 77,2% de acréscimo comparativamente ao valor registrado em Tab 10 Valor Nominal em R$ milhões DEMONSTRATIVO DA RECEITA TRIBUTÁRIA % % Discriminação Previsto Realizado (A) (C) / (A) (C) / (B) (B) (C) Receita Tributária 2.623, , ,2 121,6% 112,7% Impostos 2.604, , ,9 121,1% 112,4% IRRF 138,3 102,6 114,0 82,5% 111,2% IPVA 89,5 104,5 101,1 112,9% 96,7% ITCD 4,6 3,9 5,1 112,5% 131,4% ICMS 2.372, , ,7 123,7% 113,0% ( - ) Deduções ao Fundef 266,8 292,2 330,2 158,4% 114,0% Taxas 19,4 21,3 34,3 177,2% 161,2% Fonte: Relatórios do SIAF 16

17 O ICMS - que representa 92% da receita tributária - totalizou R$ 2.934,7 milhões, valor 13,0% maior que a expectativa orçamentária de R$ 2.596,9 milhões. Esse resultado foi também 23,7% superior à arrecadação de De um lado, os seus resultados provêm do comportamento positivo apresentado pelo lado real da economia estadual, com reflexo sobre o faturamento dos segmentos econômicos que compõem a base de arrecadação do ICMS, principal fonte de receita do Estado. De outro, das medidas adotadas pela Secretaria de Fazenda, que possibilitaram a otimização e a reformulação de processos, com aumento da objetividade, economicidade, eficácia, eficiência e justiça fiscal na ação fazendária. Cabe, ainda, destacar duas importantes medidas, resultantes de um grande esforço de implantação, visando o combate à evasão fiscal. A primeira, diz respeito à implementação da interligação, em tempo real, de Mato Grosso com outros 22 Estados brasileiros. Trata-se do Sistema Interestadual de Controle de Trânsito de Mercadorias SICMT. A segunda, foi a instituição do Posto Fiscal Virtual na Secretaria de Fazenda. Receitas de Contribuição As receitas de contribuições alcançaram R$ 365,2 milhões, situando-se apenas 1,7% acima do previsto. Relativamente ao ano de 2003 o incremento foi de 29,0%. Valores demonstrados na tabela 11. As contribuições econômicas acumularam R$ 292,2 milhões, equivalentes a 109,3% da meta. Equiparando-se à receita do exercício anterior, apresentaram um crescimento de 38,4%. O FETHAB - que representa 95,3% desse total - atingiu no ano R$ 278,4 milhões, valor 7,2% maior que a projeção e fechou o período com uma arrecadação 38,2% superior a Tab. 11 Valor Nominal em R$ milhões DEMONSTRATIVO DA RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES % % Discriminação (A) Previsto (B) Realizado (C) (C) / (A) (C) / (B) Receita de Contribuições 283,1 359,1 365,2 129,0% 101,7% Contribuições Sociais 72,0 91,8 73,0 101,4% 79,6% Contribuições Econômicas 211,1 267,4 292,2 138,4% 109,3% Contribuições a Fundos 201,4 259,7 278,4 138,2% 107,2% Fethab Soja 48,6 46,2 61,2 126,0% 132,4% Fethab Gado 16,5 18,9 21,1 128,0% 111,9% Fethab Combustíveis 123,7 194,6 177,5 143,5% 91,2% Fethab Algodão 1,1-2,4 227,9% 0,0% Fethab Madeira 11,6-16,2 139,5% 0,0% Outras Contribuições 9,6 7,7 13,8 142,9% 178,4% Fonte: Relatórios do SIAF 17

18 Transferências Correntes A tabela 12 evidencia que as transferências correntes totalizaram R$ 1.226,7 milhões, contra uma previsão de R$ 937,1 milhões, e que ficou também 61,3% acima do total efetivado em O principal item dessa receita refere-se ao FPE, que realizou R$ 552,4 milhões, correspondendo a 117,4% da estimativa inicial. Merecem destaque as transferências de receita a título de Auxílio Financeiro da União aos Estados, com o objetivo de fomentar as exportações do País. Em razão do intenso trabalho desenvolvido no exercício de 2003 pela representação do Estado na Comissão Técnica Permanente do ICMS para o CONFAZ, foi possível elevar as compensações financeiras, de R$ 46,9 milhões anuais em 2003 (Lei Kandir) para R$ 112,9 milhões em 2004 (Lei Kandir e Medida Provisória no 193/04). Tab. 12 Valor Nominal em R$ milhões DEMONSTRATIVO DAS TRANSFERÊNCIAS CORRENTES % % Discriminação Previsto Realizado (A) (C) / (A) (C) / (B) (B) (C) Transferências Correntes 760,3 937, ,7 161,3% 130,9% FPE 501,2 470,5 552,4 110,2% 117,4% IPI 13,1 16,9 19,0 144,8% 112,7% Compensação da Lei Kandir 46,9 40,7 49,5 105,5% 121,6% Salário Educação 16,2 17,7 10,8 66,3% 60,6% Fex - Auxílio Finan. Fomento Export. 0,0 0,0 63,4 0,0% 0,0% CIDE 0,0 0,0 30,6 0,0% 0,0% Transferência do Fundef 0,0 243,9 289,4 0,0% 118,7% Transferências de Convênios 26,1 69,1 60,5 231,8% 87,6% Outras Tranferências Correntes 156,7 78,4 151,1 96,4% 192,8% ( - ) Deduções ao Fundef 83,7 78,6 92,4 110,4% 117,6% Fonte: Relatórios do SIAF A rubrica de transferências de convênios, para a qual havia uma projeção de R$ 69,1 milhões, acumulou no exercício R$ 60,5 milhões, 87,6% do valor previsto. No entanto, quando confrontada com a receita de R$ 26,1 milhões realizada em 2003, demonstrou uma evolução de 131,8%. As outras transferências correntes atingiram R$ 151,1 milhões, valor 92,8% maior que a previsão. Comparativamente ao resultado de 2003, verificou-se uma queda de 3,6%. O componente mais expressivo, nesse sub-grupo, refere-se às transferências do SUS, que registraram uma redução de 6,3% em relação a receita do ano anterior. Receitas de Capital As Receitas de Capital obtiveram baixo nível de realização relativamente à previsão. A apreciação da tabela 13 demonstra que se efetivou R$ 40,4 milhões, para uma expectativa de R$ 174,5 milhões. A maior frustração verificada nessa 18

19 categoria refere-se às transferências de capital, que confirmaram apenas 13,6% do valor projetado. Tab. 13 Valor Nominal em R$ milhões DEMONSTRATIVO DA RECEITA DE CAPITAL % % Discriminação Previsto Realizado (A) (C) / (A) (C) / (B) (B) (C) Receitas de Capital 22,7 174,5 40,4 178,2% 23,1% Operações de Crédito 5,3 4,2 6,5 120,7% 153,0% Alienação de Bens 4,0 4,7 7,4 186,1% 157,9% Amortização de Empréstimos 2,1 9,3 2,0 92,4% 21,2% Transferências de Capital 9,9 156,2 21,2 213,6% 13,6% Outras Receitas de Capital 1,2 0,0 3,3 262,8% 0,0% Fonte: Relatórios do SIAF Despesa Fixada e Realizada Considerando todas as fontes de recursos, a despesa realizada em 2004 totalizou R$ 4.758,2 milhões, valor 10,6% superior à dotação inicial de R$ 4.301,8 milhões. Ainda que tenha se mostrado maior que o valor inicialmente autorizado, foi inferior à receita realizada, permitindo que a correlação Despesa Realizada/Receita Realizada se estabelecesse ligeiramente inferior a 1,0, resultado compatível com o principal indicador de acompanhamento do equilíbrio fiscal constante no PPA de manutenção da relação Despesa Pública/Receita Pública na proporção menor ou igual a 1,0 -, assim como em consonância com as determinações legais voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal. Contribuiu para esse resultado a implementação de ações que objetivaram aperfeiçoar os mecanismos de controle da execução orçamentária e financeira. Com a conclusão, no exercício de 2004, de projetos do PNAFE, foi possível estabelecer o monitoramento dos gastos por fontes de recursos e implantar o acompanhamento da programação financeira estadual dentro do SIAF, mecanismos que permitiram o compasso orçamentário-financeiro. Igualmente, através da Câmara Fiscal - colegiado composto pelos secretários-adjuntos dos órgãos centrais sistêmicos efetivou-se a sistemática de avaliações bimestrais e quadrimestrais da execução orçamentária e financeira identificando os riscos ao equilíbrio fiscal. Despesa por Categoria Econômica As despesas correntes corresponderam a 82,6% da despesa total, apresentando ao final do exercício uma realização de R$ 3.929,8 milhões. Esse resultado situou-se 10,9% acima da previsão e 13,4% superior ao valor executado em 2003, como demonstra a tabela 14: 19

20 Tab. 14 Discriminação Valor Nominal em R$ milhões DEMONSTRATIVO DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA % % (A) Previsto (B) Realizado (C) (C) / (A) (C) / (B) Despesa Corrente 3.464, , ,8 113,4% 110,9% Pessoal e Encargos Sociais 1.691, , ,7 109,2% 118,1% Juros e Encargos da Dívida 247,9 266,0 243,6 98,3% 91,6% Outras Despesas Correntes 1.525, , ,5 120,6% 107,4% Despesa Capital 556,8 692,7 828,4 148,8% 119,6% Investimentos 311,0 408,9 484,4 155,8% 118,5% Inversões Financeiras 3,7 8,7 15,7 423,2% 180,1% Amortização da Dívida 242,1 275,0 328,2 135,5% 119,3% Reserva de Contigência - 66,6-0,0% 0,0% Despesa Total 4.021, , ,2 118,3% 110,6% Fonte: Relatórios do SIAF As despesas com pessoal e encargos sociais totalizaram R$ 1.846,7 milhões, valor 18,1% maior que a dotação inicial. Comparativamente à execução do ano anterior, elevou-se 9,2%. As despesas do Poder Executivo perfizeram R$ 1.449,4 milhões, correspondendo a 78,5% do total do grupo. Registraram em 2004 uma evolução de 19,6% em relação ao valor efetivado no período anterior. Analisando a execução das despesas de todos os órgãos do Executivo Estadual observa-se que em 2004 foram implementadas diversas ações de gestão de pessoas que contribuíram para esse acréscimo: extinção e criação de órgãos/entidades; nomeações de servidores após aprovação em concurso público; contratação de servidores temporários; alteração em leis de carreira com a aplicação de reajustes nas tabelas salariais; e ainda, estabelecimento de novas regras para progressão e promoção nas carreiras do Poder Executivo. Também foram promovidas reestruturações administrativas cominando com alterações nas tabelas dos cargos em comissão, que impactaram nas despesas com pessoal, principalmente, nas Secretarias de Estado de Saúde, de Infra- Estrutura, de Ciência e Tecnologia e Escola de Governo. Em 2004 o Estado efetuou desembolso no valor de R$ 243,6 milhões com o pagamento dos juros e encargos da dívida, valor esse inferior a 1,7% em relação a 2003 devido ao término da carência do BID/PNAFE, um bônus da dívida de médio e longo prazo do Governo e da CODEMAT, e liquidação integral da parcela do contrato firmado ao amparo da Lei no 8.727/93. O valor realizado foi inferior ao previsto na ordem de R$ 22,4 milhões, proveniente da variação cambial e da exclusão da receita da gestão plena do SUS da base de cálculo da receita líquida real, que propiciou o pagamento por compensação do contrato firmado sob a égide da Lei no 9.496/97, no valor de R$ 19 milhões. 20

21 As outras despesas correntes acumularam R$ 1.839,5 milhões, valor 7,4% superior a previsão. Esse grupo compreende, em sua maioria, os gastos relativos à manutenção administrativa do Estado e às transferências constitucionais e legais aos municípios, estas totalizaram R$ 814,7 milhões, correspondendo a 44,3% do valor registrado no grupo. As despesas de capital se expressaram com um total de R$ 828,4 milhões, correspondendo a 119,6% da previsão. Ficou também 48,8% acima do valor executado em Tal comportamento decorre da retomada dos gastos com investimentos, assim como do aumento do desembolso com a amortização da dívida. Os investimentos atingiram R$ 484,4 milhões. Realizou-se 118,5% do projetado. Relativamente ao valor executado em 2003, registrou uma expansão de 55,8%. O Fundo de Transporte e Habitação Fonte 131 foi responsável pela execução de R$ 186,0 milhões do total de investimentos realizados no exercício, cerca de 38,4% do total do grupo, como pode ser observado na tabela 15: Tab. 15 Em R$ Milhões DEMONSTRATIVO DA DESPESA DO FETHAB ( EM R$ MILHÕES ) Discriminação Previsto (A) 2004 Part. Vert. % Realizado (B) ( B ) em % (B) / (A) DESPESAS CORRENTES 92,0 94,9 33,8% 103,1% Outras Despesas Correntes 92,0 94,9 33,8% 103,1% Transferências a Municípios 18,4 33,2 11,8% 180,3% Material de Consumo 7,3 19,3 6,9% 265,2% Outros Serv. Terc. Pessoa Jurídica 11,1 13,9 4,9% 124,6% Transferências a Inst. Priv. s/ Fins Lucrativos 0,0 0,8 0,3% 0,0% Material de Consumo 0,0 0,7 0,2% 0,0% Outros Serv. Terc. Pessoa Física 0,0 0,0 0,0% 0,0% Outros Serv. Terc. Pessoa Jurídica 0,0 0,1 0,0% 0,0% Aplicações Diretas 73,6 60,9 21,7% 82,7% Diárias Pessoal Civil 0,9 0,6 0,2% 66,8% Material de Consumo 25,2 14,0 5,0% 55,5% Serviços de Consultoria 0,0 0,0 0,0% 0,0% Outros Serv. Terc. Pessoa Física 0,0 0,1 0,0% 0,0% Outros Serv. Terc. Pessoa Jurídica 47,5 46,2 16,5% 97,3% DESPESAS DE CAPITAL 167,6 186,0 66,2% 111,0% Investimentos 167,6 186,0 66,2% 111,0% Transferências a Municípios 61,1 63,6 22,6% 104,0% Obras e Instalações 61,1 63,6 22,6% 104,0% Aplicações Diretas 106,5 122,4 43,6% 115,0% Obras e Instalações 86,3 118,2 42,1% 137,0% Equipamentos e Material Permanente 20,0 4,1 1,4% 20,3% Aquisição de Imóveis 0,1 0,1 0,0% 178,8% Despesas de Exercícios Anteriores 0,0 0,0 0,0% 0,0% Indenizações e Restituições 0,1 0,0 0,0% 0,0% DESPESA TOTAL 259,7 280,9 100,0% 108,2% Fonte: Relatórios do SIAF 21

22 É interessante notar, que este é o único órgão do Governo cuja relação da despesa capital sobre o montante de seus gastos é de 66%. DESPESA DE PESSOAL EM RELAÇÃO AOS LIMITES DA LRF A despesa total com pessoal permaneceu dentro dos limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, como pode ser verificado na tabela 16. Em relação à receita corrente líquida dos últimos 12 meses, apresentou o percentual de comprometimento de 45,33%. Esse resultado demonstrou-se inferior ao percentual de 48,58% registrado no exercício de Tab. 16 Em R$ milhões DESPESA DE PESSOAL CONCEITO LRF (NORMATIZADO PELA STN/MF) dez/03 dez/04 Limite Limite Poder Em R$ Em R$ % RCL milhões milhões % RCL Prudencial / Máximo / LRF LRF Todos os Poderes 1.523,59 48,58% 1.755,46 45,33% 57,00% 60,00% Executivo 1.168,47 37,25% 1.365,43 35,26% 46,55% 49,00% Legislativo 128,62 4,10% 134,09 3,46% 2,85% 3,00% Judiciário 177,02 5,64% 190,83 4,93% 5,70% 6,00% Ministério Público 49,48 1,58% 65,11 1,68% 1,90% 2,00% RCL 3.136, ,94 Fonte: Relatórios do SIAF A verificação do atendimento dos limites definidos demonstra que, individualmente, os Poderes Executivo e Judiciário e também o Ministério Público não excederam os percentuais exigidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, exceção observada apenas para o Poder Legislativo que demonstrou comprometimento superior ao teto legal. 22

23 Balanço Financeiro O Balanço Financeiro demonstra a Receita Orçamentária e a Despesa Orçamentária realizada, conjugadas com as disponibilidades provenientes do exercício anterior e com as que são transferidas para o exercício seguinte, conforme preceitua o artigo 103 da Lei nº A tabela nº 17 reproduz os dados do Balanço Financeiro: Tab. 17 Em R$ RECEITAS BALANÇO FINANCEIRO - EXERCÍCIO DESPESAS TITULO ACUMULADO TITULO ACUMULADO RECEITA ORÇAMENTÁRIA ,22DESPESA ORÇAMENTÁRIA ,12 RECEITA CORRENTE ,62 LEGISLATIVA ,91 RECEITA TRIBUTÁRIA ,41 JUDICIARIA ,56 RECEITA CONTRIBUIÇÕES ,65 ESSENCIAL A JUSTIÇA ,69 RECEITA PATRIMONIAL ,40 ADMINISTRAÇÃO ,78 RECEITA AGROPECUARIA ,16 SEGURANÇA PÚBLICA ,40 RECEITA INDUSTRIAL ,64 ASSISTENCIA SOCIAL ,80 RECEITA DE SERVIÇOS ,25 PREVIDÊNCIA SOCIAL ,68 TRANSFERENCIAS CORRENTES ,15 SAÚDE ,07 OUTRAS RECEITAS CORRENTES ,20 TRABALHO ,39 DEDUÇÃO DA REC. ORÇAMENTÁRIA ( ,24) EDUCAÇÃO ,51 CULTURA ,48 RECEITA DE CAPITAL ,60 CIDADANIA ,56 OPERAÇÕES DE CREDITO ,00 HABITAÇÃO ,03 ALIENAÇÃO DE BENS ,18 SANEAMENTO ,72 AMORTIZAÇÃO DE EMPRESTIMOS ,70 GESTÃO AMBIENTAL ,98 TRANSFERENCIAS DE CAPITAL ,41 CIÊNCIA E TECNOLOGIA ,09 OUTRAS RECEITAS DE CAPITA ,31 AGRICULTURA ,77 ORGANIZAÇÃO AGRÁRIA ,41 INDUSTRIA ,09 COMÉRCIO E SERVIÇOS ,47 COMUNICAÇÕES ,35 TRANSPORTE ,66 DESPORTO E LAZER ,78 ENCARGOS ESPECIAIS ,94 RECEITA EXTRA ORÇAMENTÁRIA ,69DESPESAS EXTRA ORÇAMENTÁRIA ,43 RESTOS A PAGAR PROCESSADO ,03 RESTOS A PAGAR ,32 RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADO ,23 DIVERSAS ENTIDADES DEVEDORAS ,18 DIVERSAS ENTIDADES DEVEDORAS ,98 CHEQUES EM COBRANÇA ,17 CHEQUES EM COBRANÇA ,12 PREFEITURAS DEVEDORAS ,18 PREFEITURAS DEVEDORAS ,69 CREDORES DIVERSOS ,65 CREDORES DIVERSOS ,29 CONSIGNAÇÕES ,95 CONSIGNAÇÕES ,45 DEPOSITO DIVERSAS ORIGENS ,19 DEPOSITO DIVERSAS ORIGENS ,11 DEPOSITO JUDICIAIS ,37 DEPOSITO JUDICIAIS ,67 RESTITUIÇÃO REC.ORÇAMENTÁRIA ,97 RESTITUIÇÃO REC.ORÇAMENTÁRIA ,82 DIVERSOS RESPONSAVEIS ,79 DIVERSOS RESPONSAVEIS ,79 DESPESAS A REGULARIZAR ,13 23

24 DESPESAS A REGULARIZAR ,08 DESINCORPORA SALDO BANCÁRIO ,95 RECURSOS A RECEBER ,23 DESPESAS A PAGAR-CEPROMAT ,49 INCORPORA SALDO BANCÁRIO ,44 RECURSOS A RECEBER ,76 DESPESAS A PAGAR-CEPROMAT ,43 MOVIMENTOS DE FUNDOS ,33 MOVIMENTOS DE FUNDOS ,33 TOTAL RECEITA ,91TOTAL DESPESA ,55 SALDO ANO ANTERIOR SALDO ANO SEGUINTE DISPONÍVEL DISPONÍVEL EM BANCOS ,84 EM BANCOS ,40 BANCOS CONTA ESPECIAL 1.555,39 BANCOS CONTA ESPECIAL 1.482,78 BANCOS CONTA MOVIMENTO ,39 BANCOS CONTA MOVIMENTO ,76 BANCOS CONTA ÚNICA ,06 BANCOS CONTA ÚNICA ,86 BANCOS CONTA ARRECADAÇÃO ,00 BANCOS CONTA ARRECADAÇÃO 0,00 EM CAIXA 1.227,90 EM CAIXA 1.978,70 CAIXA GERAL 1.227,90 CAIXA GERAL 1.978,70 TOTAL DISPONIBILIDADE ANTERIOR ,74TOTAL DISPONIBILIDADE SEGUINTE ,10 TOTAL GERAL ,65TOTAL GERAL ,65 Resultado Financeiro O Resultado Financeiro é obtido através do Balanço Financeiro, que tem por objetivo demonstrar as receitas e despesas orçamentárias e os ingressos e saídas de natureza extra-orçamentária, que conjugados com os saldos existentes no inicio e no final do exercício, evidenciará o resultado financeiro. O Exercício de 2.004, apresentou um Resultado Financeiro superavitário de R$ 210,5 milhões, conforme apurado na tabela nº 18: Tabela nº 18 Em R$ RESULTADO FINANCEIRO TOTAL RECEITA ORÇAMENTÁRIA , ,22 TOTAL RECEITA EXTRAORÇAMENTÁRIA , ,69 TOTAL DAS ENTRADAS , ,91 TOTAL DESPESA ORÇAMENTÁRIA , ,12 TOTAL DESPESA EXTRAORÇAMENTÁRIA , ,43 TOTAL DAS SAÍDAS , ,55 RESULTADO FINANCEIRO , ,36 Fonte: Relatórios do SIAF Neste ano ocorreu uma melhora em relação ao ano passado. No ano de 2003 obtivemos um resultado total superavitário de R$ 91,07 milhões, no entanto o resultado orçamentário foi negativo em R$ 36 milhões. Em 2004 não só a receita total foi suficiente para cobrir as despesas, apresentando um superávit, como ainda obteve desempenho positivo da execução orçamentária, demonstrando um resultado orçamentário superavitário de R$ 38 milhões. 24

25 O exercício foi encerrado com saldo de disponibilidade, que se transfere para o exercício de 2005, no valor total de R$ ,10. Deste valor, apenas três Órgãos são detentores de 86,67%, como demonstra a tabela nº 19: Tabela nº 19 Em R$ SALDO DE DISPONIBILIDADE EM 31/12/2004 ÓRGÃO SALDO AV TESOURO DO ESTADO ,38 75,75% FDO ESPECIAL SEGURANCA ,43 5,59% TRIBUNAL DE JUSTIÇA ,20 5,33% SUBTOTAL ,01 86,67% DEMAIS ÓRGÃOS ,09 13,33% Fonte: Relatórios do SIAF TOTAL ,10 100,00% O Balanço Financeiro propicia também, a análise da destinação dos recursos arrecadados como contraprestação de serviços à sociedade. Aqui a despesa é demonstrada por função de governo. No exercício de 2004, executamos ações envolvendo 24 funções (vide tabela nº 17). A tabela nº 20 demonstra dentre as funções executadas, as mais favorecidas com recurso público e o seu percentual na composição da Despesa Total realizada: Tabela nº 20 Em R$ DESPESA POR FUNÇÃO FUNÇÃO DE GOVERNO ENCARGOS ESPECIAIS ,94 30,91% EDUCAÇÃO ,51 12,64% PREVIDÊNCIA SOCIAL ,68 10,45% SAÚDE ,07 10,00% SEGURANÇA PÚBLICA ,40 8,14% ADMINISTRAÇÃO ,78 6,70% TRANSPORTE ,66 5,60% JUDICIÁRIA ,56 5,06% LEGISLATIVA ,91 3,82% SUBTOTAL ,51 93,32% DEMAIS FUNÇÕES ,61 6,68% TOTAL ,12 100,00% Fonte: Relatórios do SIAF A função Encargos Especiais acumula os desembolsos efetuados em programas/operações especiais, que conceitualmente são classificadas como despesas que não geram contraprestação de serviço a sociedade. As despesas mais representativas que integram essa função são as transferências constitucionais aos municípios e as despesas com o serviço da dívida. Na análise da despesa realizada por área de ação governamental no ano de 2004, observa-se que 30,9% dos recursos aplicados foram absorvidos pela função encargos especiais. Nessa função incluem-se as transferências constitucionais e 25

26 legais aos municípios (55,8%) e o serviço da dívida (38,9%), representando 94,7% do total desta função. Cabe, também, destacar que parcela expressiva dos recursos destinou-se às funções educação, saúde e segurança pública, que conjuntamente, representaram 30,7% do total dos gastos. Por fim, destaca-se que as funções previdência social (10,5%), administração (6,7%), transporte (5,6%), judiciária (5,1%) e legislativa (3,8%), perfizeram 31,7% da despesa global. 26

27 Balanço Patrimonial O Balanço Patrimonial retrata a situação estática do Patrimônio do Estado, sob aspectos quantitativos, compondo-se dos grupos de contas representadas na Tabela nº

28 A análise deste instrumento de gestão e avaliação serve para evidenciar a situação financeira e patrimonial do Estado e quando combinado com outras informações nos permite gerenciar também limites de endividamento e níveis de dispêndios com dívidas. Analisando os números apresentados, verifica-se equilíbrio entre os direitos e as obrigações de curto prazo, representadas pelo quociente da situação financeira : Quociente da Situação Financeira Ativo Financeiro ,77 = Passivo Financeiro ,10 = 1,02 O resultado do quociente demonstra que o Estado dispõe de recursos financeiros para cobrir suas obrigações de curto prazo. Para cada R$ 1,00 de obrigação, há R$ 1,02 de cobertura financeira. Vale ressaltar que do valor do ativo financeiro constante no balanço patrimonial foram deduzidos os valores referentes a despesa a regularizar tanto da administração direta, como da indireta. Esses valores compõem o ativo financeiro, contudo não representam direitos a receber, somente registram valores de pagamentos efetuados a margem da execução orçamentária. A análise dos quocientes da situação permanente e resultado patrimonial deve ser conjugada com o da situação financeira para ter algum sentido. Como pode ser observado, o resultado destes quocientes, que indicam o nível de solvência em longo prazo do Estado, trazem um resultado inverso ao de curto prazo: a) b) Quociente da Situação Permanente Ativo Permanente ,61 = Passivo Permanente ,06 = 0,54 Quociente do Resultado Patrimonial Soma do Ativo Real ,44 = = 0,59 Soma do Passivo Real ,16 É de domínio público a informação de que a grande maioria dos estados que compõe a federação brasileira encontrava-se, até 1997, em estado de completa insolvência. Com base em Resolução editada pelo Senado Federal, a Secretaria do Tesouro Nacional-STN administrou ação de refinanciamento das dívidas consolidadas e instituiu o Programa de Reestruturação e Ajuste Fiscal, do qual Mato Grosso fez adesão. A adesão ao referido programa trouxe novos compromissos ao Estado, cuja comprovação de realização são medidos por indicadores estabelecidos com este fim. Duas metas são vitais dentro do programa: resultado primário e pagamento da dívida. O Passivo Real do Estado de Mato Grosso é altamente influenciado pelo montante da dívida fundada, que representa 75% do seu total. 28

29 A comprovação de que os índices de 0,54 e 0,59 como resultado dos quocientes da situação permanente e do resultado patrimonial não representam problema de insolvência do Estado, pode ser verificado em outro indicador, criado pelo Senado Federal, através da Resolução nº 40/2001 (LRF), cuja função é medir o estoque da dívida pública, e que tem por pressuposto que o saldo total da dívida líquida deve, no máximo, ser igual a duas vezes o valor da Receita Corrente Líquida - RCL. A própria Resolução 40 estabeleceu a regra de que é admissível resultado do quociente superior a 2,00 x RCL, desde que ações de gestão estabelecidas resultem em decréscimos de 1/10 por ano até, atingir o valor equivalente a duas vezes a Receita Corrente Líquida. O Estado, no exercício de 2004, atingiu 1,30 x RCL. Com base nos parâmetros acima e substituindo o estoque pelo passivo permanente, verificamos que o Estado deve 1,88 vezes a sua RCL. Quociente do Limite de Endividamento I Passivo Permanente ,06 = = 1,88 Receita Corrente Líquida ,70 O resultado demonstra que Mato Grosso, dentro das regras estabelecidas, reverteu o quadro apresentado em 1997, anterior ao Programa de Ajuste Fiscal. Resumo do Balanço Patrimonial A composição do passivo real descoberto está demonstrada na tabela nº 22: Tab 22 Em R$ Resumo do Balanço Patrimonial Ativo Financeiro ,83 Passivo Financeiro ,10 Ativo Permanente ,61 Passivo Real a Descoberto ,72 Saldo Patrimonial Passivo Permanente ,06 Total ,16 Total ,16 Resultado Patrimonial Acumulado até 2003 ( ,19) Superávit do Exercício de ,47 Passivo Real a Descoberto Acumulado até 2004 ( ,72) Fonte: Relatórios do SIAF O passivo a descoberto continua apresentando redução de um exercício para o outro. Este é o segundo e ano em que fechamos as contas com superávit patrimonial no exercício. Isso vem comprovar cada vez mais o esforço do estado na busca do equilíbrio fiscal. 29

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