Escolha do Período de Amostragem

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Escolha do Período de Amostragem"

Transcrição

1 Escolha do Período de Amostragem Notas de Aula: ELT013 - Controle Digital Prof. Bruno Teixeira brunoot@ufmg.br Departamento de Engenharia Eletrônica (DELT) Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) 3 de Março de 2017 Prof. Bruno Teixeira (DELT/UFMG) Escolha do Período de Amostragem 3 de Março de / 12

2 Motivação Motivação O primeiro passo para se projetar um sistema de controle digital é a escolha do período de amostragem dos sinais envolvidos. Como fazê-lo? 1 Seborg, D.E., Mellichamp, D.A., Edgar, T.F., & Doyle III, F.J. (2011): Process Dynamics and Control. Wiley, 3a. edição. Prof. Bruno Teixeira (DELT/UFMG) Escolha do Período de Amostragem 3 de Março de / 12

3 Motivação Motivação O primeiro passo para se projetar um sistema de controle digital é a escolha do período de amostragem dos sinais envolvidos. Como fazê-lo? A seleção do período de amostragem permanece mais como uma arte do que uma ciência. 1 1 Seborg, D.E., Mellichamp, D.A., Edgar, T.F., & Doyle III, F.J. (2011): Process Dynamics and Control. Wiley, 3a. edição. Prof. Bruno Teixeira (DELT/UFMG) Escolha do Período de Amostragem 3 de Março de / 12

4 Motivação Motivação Geralmente, o desempenho de um controlador digital melhora com o aumento da taxa de amostragem. No entanto, nesse caso, o custo de implementação também aumenta. Portanto, a melhor escolha é a taxa de amostragem mais lenta que garanta satisfação dos critérios de desempenho. Prof. Bruno Teixeira (DELT/UFMG) Escolha do Período de Amostragem 3 de Março de / 12

5 Motivação Motivação Geralmente, o desempenho de um controlador digital melhora com o aumento da taxa de amostragem. No entanto, nesse caso, o custo de implementação também aumenta. Portanto, a melhor escolha é a taxa de amostragem mais lenta que garanta satisfação dos critérios de desempenho. Tanto o desempenho transitório quanto a estabilidade assintótica do sistema de controle são afetados pela escolha do período de amostragem. Prof. Bruno Teixeira (DELT/UFMG) Escolha do Período de Amostragem 3 de Março de / 12

6 Motivação Motivação Geralmente, o desempenho de um controlador digital melhora com o aumento da taxa de amostragem. No entanto, nesse caso, o custo de implementação também aumenta. Portanto, a melhor escolha é a taxa de amostragem mais lenta que garanta satisfação dos critérios de desempenho. Tanto o desempenho transitório quanto a estabilidade assintótica do sistema de controle são afetados pela escolha do período de amostragem. Ao diminuir a taxa de amostragem, aumenta-se a sensitividade do sistema de controle digital à incertezas na dinâmica do processo. Prof. Bruno Teixeira (DELT/UFMG) Escolha do Período de Amostragem 3 de Março de / 12

7 Teorema da Amostragem Quando se fala em escolha do período de amostragem T s, a primeira ferramenta que vem à mente é o Teorema da Amostragem. Segundo esse teorema, um sinal Y (jω) limitado em banda deve ser amostrado com uma frequência de amostragem ω s satisfazendo a relação ω s > 2ω M, em que ω s = 2π T s e ω M é a máxima frequência do sinal do sinal Y (jω), tal que Y (jω) = 0, ω > ω M. Prof. Bruno Teixeira (DELT/UFMG) Escolha do Período de Amostragem 3 de Março de / 12

8 Teorema da Amostragem Quando se fala em escolha do período de amostragem T s, a primeira ferramenta que vem à mente é o Teorema da Amostragem. Segundo esse teorema, um sinal Y (jω) limitado em banda deve ser amostrado com uma frequência de amostragem ω s satisfazendo a relação ω s > 2ω M, em que ω s = 2π T s e ω M é a máxima frequência do sinal do sinal Y (jω), tal que Y (jω) = 0, ω > ω M. Considerando que o sinal Y (jω) é gerado a partir de um sistema qualquer representado pela resposta em frequência G(jω) e que, em casos práticos, nenhum sistema se comporta como um filtro ideal, não é trivial usar esse teorema para escolha do período de amostragem de um sinal. Prof. Bruno Teixeira (DELT/UFMG) Escolha do Período de Amostragem 3 de Março de / 12

9 Teorema da Amostragem Assim, em vez de se considerar a máxima frequência ω M, considera-se a frequência ω B da banda de passagem 2 do sistema. 2 A frequência ω B é definida como aquela na qual a resposta em frequência G(jω) do sistema tem magnitude 3dB abaixo da magnitude observada em baixas frequências (ω 0). 3 Seborg, D.E., Mellichamp, D.A., Edgar, T.F., & Doyle III, F.J. (2011): Process Dynamics and Control. Wiley, 3a. edição. Prof. Bruno Teixeira (DELT/UFMG) Escolha do Período de Amostragem 3 de Março de / 12

10 Teorema da Amostragem Assim, em vez de se considerar a máxima frequência ω M, considera-se a frequência ω B da banda de passagem 2 do sistema. Uma diretriz comum é definir a frequência de amostragem ω s satisfazendo a relação 3 6ω B ω s 25ω B. 2 A frequência ω B é definida como aquela na qual a resposta em frequência G(jω) do sistema tem magnitude 3dB abaixo da magnitude observada em baixas frequências (ω 0). 3 Seborg, D.E., Mellichamp, D.A., Edgar, T.F., & Doyle III, F.J. (2011): Process Dynamics and Control. Wiley, 3a. edição. Prof. Bruno Teixeira (DELT/UFMG) Escolha do Período de Amostragem 3 de Março de / 12

11 Teorema da Amostragem Outras referências sugerem uma taxa de amostragem maior a fim de produzir uma resposta mais suave e limitar os passos da ação de controle: 4 20ω B ω s 40ω B. 4 Franklin, G.F., Powell, J.D., & Workman, M. (1998): Digital Control of Dynamic Systems. Ellis-Kagle Press, 3a. edição Prof. Bruno Teixeira (DELT/UFMG) Escolha do Período de Amostragem 3 de Março de / 12

12 Teorema da Amostragem Outras referências sugerem uma taxa de amostragem maior a fim de produzir uma resposta mais suave e limitar os passos da ação de controle: 4 20ω B ω s 40ω B. Nesse caso, o atraso de resposta provocado pela amostragem (considere o efeito do segurador de ordem zero) seria menor que 10% do tempo de subida da resposta e a degradação de desempenho na rejeição à perturbação seria atenuada. 4 Franklin, G.F., Powell, J.D., & Workman, M. (1998): Digital Control of Dynamic Systems. Ellis-Kagle Press, 3a. edição Prof. Bruno Teixeira (DELT/UFMG) Escolha do Período de Amostragem 3 de Março de / 12

13 Domínio do Tempo O período de amostragem T s dos sinais do sistema de controle pode ser escolhido em função: Da constante de tempo τd dominante do sistema: 5 0,01τ d T s 0,05τ d. 5 Astrom, K.J. & Wittenmark, B. (1997): Computer-Controlled Systems - Theory and Design. Prentice Kall: 3a edição. 6 Idem Prof. Bruno Teixeira (DELT/UFMG) Escolha do Período de Amostragem 3 de Março de / 12

14 Domínio do Tempo O período de amostragem T s dos sinais do sistema de controle pode ser escolhido em função: Da constante de tempo τd dominante do sistema: 5 0,01τ d T s 0,05τ d. Do tempo de acomodação t s do sistema: 6 t s 15 T s t s 6. 5 Astrom, K.J. & Wittenmark, B. (1997): Computer-Controlled Systems - Theory and Design. Prentice Kall: 3a edição. 6 Idem Prof. Bruno Teixeira (DELT/UFMG) Escolha do Período de Amostragem 3 de Março de / 12

15 Domínio do Tempo O período de amostragem T s dos sinais do sistema de controle pode ser escolhido em função: Da constante de tempo τd dominante do sistema: 5 0,01τ d T s 0,05τ d. Do tempo de acomodação t s do sistema: 6 t s 15 T s t s 6. Da localização dos polos do sistema em malha aberta: Para sistemas sobreamortecidos: quantas amostras por constante de tempo τ d? 1 Para sistemas subamortecidos: quantas amostras por ou por ζω n período de oscilação natural 2π? ω n 5 Astrom, K.J. & Wittenmark, B. (1997): Computer-Controlled Systems - Theory and Design. Prentice Kall: 3a edição. 6 Idem Prof. Bruno Teixeira (DELT/UFMG) Escolha do Período de Amostragem 3 de Março de / 12

16 Malha Fechada Também é preciso considerar a resposta do sistema em malha fechada T (jω) na escolha do período de amostragem T s. Prof. Bruno Teixeira (DELT/UFMG) Escolha do Período de Amostragem 3 de Março de / 12

17 Malha Fechada Também é preciso considerar a resposta do sistema em malha fechada T (jω) na escolha do período de amostragem T s. Em alguns casos, pode ser necessário reduzir o período de amostragem T s para tratar a rejeição a perturbação em plantas com atraso puro de tempo θ significativo. Prof. Bruno Teixeira (DELT/UFMG) Escolha do Período de Amostragem 3 de Março de / 12

18 Malha Fechada Uma diretriz para escolha da frequência de amostragem ω s é: 7 6ω Bcl ω s 25ω Bcl, em que ω Bcl é a banda de passagem da resposta em frequência T (jω) do sistema em malha fechada. 7 Landau, I.D. & Zito, G. (2007): Digital Control Systems. Springer. 8 Franklin, G.F., Powell, J.D., & Workman, M. (1998): Digital Control of Dynamic Systems. Ellis-Kagle Press, 3a. edição. Prof. Bruno Teixeira (DELT/UFMG) Escolha do Período de Amostragem 3 de Março de / 12

19 Malha Fechada Uma diretriz para escolha da frequência de amostragem ω s é: 7 6ω Bcl ω s 25ω Bcl, em que ω Bcl é a banda de passagem da resposta em frequência T (jω) do sistema em malha fechada. Geralmente, as taxas de amostragem 1/T s devem ser 30 vezes mais rápidas do que a banda de passagem a fim de garantir que o controlador digital consiga ter desempenho próximo de sua versão contínua. 8 7 Landau, I.D. & Zito, G. (2007): Digital Control Systems. Springer. 8 Franklin, G.F., Powell, J.D., & Workman, M. (1998): Digital Control of Dynamic Systems. Ellis-Kagle Press, 3a. edição. Prof. Bruno Teixeira (DELT/UFMG) Escolha do Período de Amostragem 3 de Março de / 12

20 Malha Fechada Sistemas pouco amortecidos Para sistemas sub-amortecidos para os quais a frequência de ressonância ω r é maior que a frequência da banda de passagem ω B, recomenda-se adicionalmente que 9 ω s > 2ω r. 9 Franklin, G.F., Powell, J.D., & Workman, M. (1998): Digital Control of Dynamic Systems. Ellis-Kagle Press, 3a. edição. Prof. Bruno Teixeira (DELT/UFMG) Escolha do Período de Amostragem 3 de Março de / 12

21 Exemplo Efeito da Taxa de Amostragem no Desempenho em Malha Fechada Exemplo 3.2 de (Franklin, Powell & Workman, 1998) 1 Considere o processo G(s) = para o qual o compensador s(s + 1) analógico D(s) = 70 s + 2 foi projetado. Deseja-se emular esse s + 10 compensador em um microprocessador digital. Compare o desempenho do sistema em malha fechada, considerando três situações: implementação analógica implementação digital com taxa de amostragem f s = 20Hz implementação digital com taxa de amostragem f s = 40Hz Veja Ex PeriodoDeAmostragem1.m. Prof. Bruno Teixeira (DELT/UFMG) Escolha do Período de Amostragem 3 de Março de / 12

22 Exemplo Escolha da Taxa de Amostragem Exemplo 3.4 de (Franklin, Powell & Workman, 1998) Considere o micro servomotor G(s) =, cuja entrada é tensão (V) e saída (s + 60)(s + 600) velocidade (rad/s), para o qual o controlador PID analógico com parâmetros K = 5, T D = 0,0008s e T I = 0,003s foi projetado. Deseja-se emular esse controlador em um microprocessador digital. Considere que o controlador PID analógico seja aproximado pela seguinte equação de diferenças [( u(k) = u(k 1) + K 1 + T + T ) ( D e(k) T ) D e(k 1) + T ] D e(k 2), T I T T T em que e(k) é o sinal de erro (rad/s) e u(k) é a ação de controle (V). Compare o desempenho do sistema em malha fechada digital com a abordagem analógica. Veja Ex PeriodoDeAmostragem2.m. Prof. Bruno Teixeira (DELT/UFMG) Escolha do Período de Amostragem 3 de Março de / 12

23 Sugestão de leitura Franklin, G.F., Powell, J.D., & Workman, M. (1998): Chapter 11 - Sample Rate Selection, Digital Control of Dynamic Systems. Ellis-Kagle Press, 3a. edição. Prof. Bruno Teixeira (DELT/UFMG) Escolha do Período de Amostragem 3 de Março de / 12

Controle de Processos Aula: Regras de sintonia de controladores PID

Controle de Processos Aula: Regras de sintonia de controladores PID 107484 Controle de Processos Aula: Regras de sintonia de controladores PID Prof. Eduardo Stockler Tognetti Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de Brasília 1º Semestre 2016 Escolha da estrutura

Leia mais

V. ANÁLISE NO DOMÍNIO DO TEMPO

V. ANÁLISE NO DOMÍNIO DO TEMPO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA-AERONÁUTICA MPS-43: SISTEMAS DE CONTROLE V. ANÁLISE NO DOMÍNIO DO TEMPO Prof. Davi Antônio dos Santos (davists@ita.br) Departamento de

Leia mais

Projeto através de resposta em frequência

Projeto através de resposta em frequência Guilherme Luiz Moritz 1 1 DAELT - Universidade Tecnológica Federal do Paraná 04 de 2013 Objetivos Refoçar o conceito das características da resposta em frequência Saber utilizar o diagrama para projeto

Leia mais

Objetivos de Controle

Objetivos de Controle Objetivos de Controle ENGC42: Sistemas de Controle I Departamento de Engenharia Elétrica - DEE Universidade Federal da Bahia - UFBA 13 de janeiro de 2016 Prof. Tito Luís Maia Santos 1/ 30 Sumário 1 Introdução

Leia mais

Projeto de Compensadores no Domínio da Frequência

Projeto de Compensadores no Domínio da Frequência Projeto de Compensadores no Domínio da Frequência Maio de 214 Loop Shaping I No projeto de compensadores no domínio da frequência, parte-se do pressuposto de que o sistema a ser controlado pode ser representado

Leia mais

SEM 538 Sistemas de Controle II

SEM 538 Sistemas de Controle II SEM 538 Sistemas de Controle II - 07 Prof.: Adriano Almeida Gonçalves Siqueira Descrição: Sistemas discretos no tempo, equações a diferenças. Transformada Z e transformações de sistemas contínuos para

Leia mais

Método de Margem de Ganho

Método de Margem de Ganho Departamento de Engenharia Química e de Petróleo UFF Disciplina: TEQ102- CONTROLE DE PROCESSOS custo Método de Margem de Ganho Outros Processos e de de Fase Separação Prof a Ninoska Bojorge Resposta de

Leia mais

Controle de Processos Aula: Sistemas de 1ª e 2ª ordem

Controle de Processos Aula: Sistemas de 1ª e 2ª ordem 107484 Controle de Processos Aula: Sistemas de 1ª e 2ª ordem Prof. Eduardo Stockler Tognetti Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de Brasília UnB 1 o Semestre 2016 E. S. Tognetti (UnB) Controle

Leia mais

Controle H - PPGEE - EPUSP Exemplo 1 - Projeto Ótimo H SISO

Controle H - PPGEE - EPUSP Exemplo 1 - Projeto Ótimo H SISO Controle H - PPGEE - EPUSP Exemplo - Projeto Ótimo H SISO Prof. Diego Segundo Período 7 Exemplo Neste exemplo, iremos resolver com mais detalher o problema.7 do livro do Skogestad, segunda edição, versão

Leia mais

CAPÍTULO Compensação via Compensador de Avanço de Fase

CAPÍTULO Compensação via Compensador de Avanço de Fase CAPÍTULO 8 Projeto no Domínio da Freqüência 8.1 Introdução Este capítulo aborda o projeto de controladores usando o domínio da freqüência. As caracteristicas de resposta em freqüência dos diversos controladores,

Leia mais

Teoria do Controlo. Síntese de controladores. Controladores PID MIEEC

Teoria do Controlo. Síntese de controladores. Controladores PID MIEEC Teoria do Controlo Síntese de controladores Controladores PID MIEEC! Esquema de controlo r - G c (s) G p (s) y TCON 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 Controlador com pura ação proporcional

Leia mais

1:9 2 a PROVA CONTROLE DINÂMICO - 1 /2017

1:9 2 a PROVA CONTROLE DINÂMICO - 1 /2017 ENE/FT/UnB Departamento de Engenharia Elétrica Prova individual, sem consulta, Faculdade de Tecnologia Só é permitido/necessário calculadora simples, Universidade de Brasília (operações com números complexos)

Leia mais

Projeto de controladores

Projeto de controladores Guilherme Luiz Moritz 1 1 DAELT - Universidade Tecnológica Federal do Paraná 3 de junho de 2014 Apresentação Um dos objetivos do desenvolvimento da teoria de controle é fazer com que os sistemas se comportem

Leia mais

Robustez em controladores digitais.

Robustez em controladores digitais. Robustez em controladores digitais. ENG730: Tópicos Especiais em Eng. Elétrica Departamento de Engenharia Elétrica - DEE Universidade Federal da Bahia - UFBA 14 de março de 2016 Prof. Tito Luís Maia Santos

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG04037 Sistemas de Controle Digitais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG04037 Sistemas de Controle Digitais Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG04037 Sistemas de Controle Digitais Digitalização de Controladores Contínuos 1 Introdução Prof. Walter

Leia mais

Resposta no Tempo. Carlos Alexandre Mello. Carlos Alexandre Mello 1

Resposta no Tempo. Carlos Alexandre Mello. Carlos Alexandre Mello 1 Resposta no Tempo Carlos Alexandre Mello 1 Resposta no Tempo - Introdução Como já discutimos, após a representação matemática de um subsistema, ele é analisado em suas respostas de transiente e de estadoestacionário

Leia mais

Controle de Processos Aula: Sintonia de Controladores PID

Controle de Processos Aula: Sintonia de Controladores PID 107484 Controle de Processos Aula: Sintonia de Controladores PID Prof. Eduardo Stockler Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de Brasília 1º Semestre 2015 Sintonia de Controladores Características

Leia mais

1. Sinais de teste. 2. Sistemas de primeira ordem. 3. Sistemas de segunda ordem. Especificações para a resposta

1. Sinais de teste. 2. Sistemas de primeira ordem. 3. Sistemas de segunda ordem. Especificações para a resposta Desempenho de Sistemas de Controle Realimentados 1. Sinais de teste. Sistemas de primeira ordem 3. Sistemas de segunda ordem Especificações para a resposta Fernando de Oliveira Souza pag.1 Engenharia de

Leia mais

Sintonia de Controladores PID. TCA: Controle de Processos 2S / 2012 Prof. Eduardo Stockler Universidade de Brasília Depto. Engenharia Elétrica

Sintonia de Controladores PID. TCA: Controle de Processos 2S / 2012 Prof. Eduardo Stockler Universidade de Brasília Depto. Engenharia Elétrica Sintonia de Controladores PID TCA: Controle de Processos 2S / 2012 Prof. Eduardo Stockler Universidade de Brasília Depto. Engenharia Elétrica Sintonia de Controladores Características Desejáveis do Controlador

Leia mais

Aula 7: Sintonia de controladores PID

Aula 7: Sintonia de controladores PID Aula 7: Sintonia de controladores PID prof. Dr. Eduardo Bento Pereira Universidade Federal de São João del-rei ebento@ufsj.edu.br 5 de setembro de 2017. prof. Dr. Eduardo Bento Pereira (UFSJ) Controle

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG04037 Sistemas de Controle Digitais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG04037 Sistemas de Controle Digitais Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG04037 Sistemas de Controle Digitais Introdução ao Controle Digital 1 Sistema de Controle 1. malha aberta

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG04037 Sistemas de Controle Digitais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG04037 Sistemas de Controle Digitais Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG04037 Sistemas de Controle Digitais Especificações de Desempenho de Sistemas de Controle Discreto Introdução

Leia mais

Sistemas a Tempo Discreto

Sistemas a Tempo Discreto Sistemas a Tempo Discreto 1. Caracterização de sistemas dinâmicos a tempo discreto 2. Transformada-Z 3. FT discreta, estabilidade e analogia com domínio-s 4. Sistemas amostrados 4.1 Amostragem e retenção

Leia mais

RESPOSTA EM FREQUÊNCIA: CONTROLADOR AVANÇO E ATRASO DE FASE (LEAD-LAG) OGATA

RESPOSTA EM FREQUÊNCIA: CONTROLADOR AVANÇO E ATRASO DE FASE (LEAD-LAG) OGATA RESPOSTA EM FREQUÊNCIA: CONTROLADOR AVANÇO E ATRASO DE FASE (LEAD-LAG) OGATA CCL Profa. Mariana Cavalca Retirado de OGATA, Katsuhiko. Engenharia de controle moderno. 1. ed. Rio de Janeiro: Prentice Hall,

Leia mais

Projeto de Controladores Digitais

Projeto de Controladores Digitais Projeto de Controladores Digitais ENGA71: Análise e Projeto de Sistemas de Controle Departamento de Engenharia Elétrica - DEE Universidade Federal da Bahia - UFBA 19 de junho de 2018 Sumário 1 Introdução

Leia mais

Desempenho de Sistemas de Controle Realimentados. 3. Efeitos de um terceiro pólo e um zero na resposta de um sistema de segunda ordem

Desempenho de Sistemas de Controle Realimentados. 3. Efeitos de um terceiro pólo e um zero na resposta de um sistema de segunda ordem Desempenho de Sistemas de Controle Realimentados 1. Sinais de teste 2. Desempenho de sistemas de segunda ordem 3. Efeitos de um terceiro pólo e um zero na resposta de um sistema de segunda ordem 4. Estimação

Leia mais

EES-20: Sistemas de Controle II. 20 Outubro 2017 (Manhã)

EES-20: Sistemas de Controle II. 20 Outubro 2017 (Manhã) EES-20: Sistemas de Controle II 20 Outubro 2017 (Manhã) 1 / 57 Recapitulando: Discretização de controladores analógicos - Limitações Trata-se de aproximação Não se leva em conta o efeito do segurador de

Leia mais

I Controle Contínuo 1

I Controle Contínuo 1 Sumário I Controle Contínuo 1 1 Introdução 3 1.1 Sistemas de Controle em Malha Aberta e em Malha Fechada................ 5 1.2 Componentes de um sistema de controle............................ 5 1.3 Comparação

Leia mais

Controle e servomecanismo TE240 Análise no domínio da frequência. Juliana L. M. Iamamura

Controle e servomecanismo TE240 Análise no domínio da frequência. Juliana L. M. Iamamura Controle e servomecanismo TE240 Análise no domínio da frequência Juliana L. M. Iamamura Análise no domínio da frequência Projetos simples Não é necessário conhecer polos e zeros Sinais decompostos em somas

Leia mais

EES-20: Sistemas de Controle II. 09 Outubro 2017

EES-20: Sistemas de Controle II. 09 Outubro 2017 EES-20: Sistemas de Controle II 09 Outubro 2017 1 / 51 Projeto de controladores digitais 2 / 51 Projeto de controladores digitais: Arquitetura considerada r k e k u k u t y t y k Lei de controle mais simples

Leia mais

Métodos de Resposta em Freqüência

Métodos de Resposta em Freqüência Métodos de Resposta em Freqüência 1. Sistemas de fase mínima 2. Exemplo de traçado do diagrama de Bode 3. Medidas da resposta em freqüência 4. Especificações de desempenho no domínio da freqüência pag.1

Leia mais

Princípios de Controle Robusto

Princípios de Controle Robusto Princípios de Controle Robusto ENGA71: Análise e Projeto de Sistemas de Controle Departamento de Engenharia Elétrica - DEE Universidade Federal da Bahia - UFBA 27 de junho de 2018 Sumário 1 Introdução

Leia mais

SC1 Sistemas de Controle 1. Cap. 5 Método do Lugar das Raízes Abordagem de Projetos Prof. Tiago S Vítor

SC1 Sistemas de Controle 1. Cap. 5 Método do Lugar das Raízes Abordagem de Projetos Prof. Tiago S Vítor SC1 Sistemas de Controle 1 Cap. 5 Método do Lugar das Raízes Abordagem de Projetos Prof. Tiago S Vítor Sumário 1. Introdução 2. Definições 3. Alguns detalhes construtivos sobre LR 4. Condições para um

Leia mais

Aula 19: Projeto de controladores no domínio da frequência

Aula 19: Projeto de controladores no domínio da frequência Aula 19: Projeto de controladores no domínio da frequência prof. Dr. Eduardo Bento Pereira Universidade Federal de São João del-rei ebento@ufsj.edu.br 14 de novembro de 2017. prof. Dr. Eduardo Bento Pereira

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO CONTROLO. As questões assinaladas com * serão abordadas na correspondente aula de apoio.

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO CONTROLO. As questões assinaladas com * serão abordadas na correspondente aula de apoio. INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES CONTROLO 2 a Série (resposta no tempo, diagrama de blocos, erro estático) As questões assinaladas com * serão abordadas na correspondente

Leia mais

Descrição de Incertezas e Estabilidade Robusta

Descrição de Incertezas e Estabilidade Robusta Descrição de Incertezas e Estabilidade Robusta 1. Estabilidade robusta? 1.1. Função de transferência nominal e critério de estabilidade robusta 2. Caracterizando modelos de incertezas não-estruturadas

Leia mais

Sinais e Sistemas Mecatrónicos

Sinais e Sistemas Mecatrónicos Sinais e Sistemas Mecatrónicos Análise de Sistemas No Domínio da Frequência José Sá da Costa José Sá da Costa T3 - Análise de Sistemas Lineares na Frequência cont. Diagramas de Bode Construção dos Diagramas

Leia mais

CAPÍTULO 7 Projeto usando o Lugar Geométrico das Raízes

CAPÍTULO 7 Projeto usando o Lugar Geométrico das Raízes CAPÍTULO 7 Projeto usando o Lugar Geométrico das Raízes 7.1 Introdução Os objetivos do projeto de sistemas de controle foram discutidos no Capítulo 5. No Capítulo 6 foram apresentados métodos rápidos de

Leia mais

R + b) Determine a função de transferência de malha fechada, Y (s)

R + b) Determine a função de transferência de malha fechada, Y (s) FUP IC Teoria do Controlo xercícios Análise de Sistemas ealimentados Teoria do Controlo xercícios Análise de Sistemas ealimentados AS Considere o sistema da figura ao lado: a) Determine a função de transferência

Leia mais

Aula 12. Cristiano Quevedo Andrea 1. Curitiba, Outubro de DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica

Aula 12. Cristiano Quevedo Andrea 1. Curitiba, Outubro de DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica Aula 12 Cristiano Quevedo Andrea 1 1 UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná DAELT - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica Curitiba, Outubro de 2011. Resumo 1 Introdução 2 3 4 5 Podemos melhorar

Leia mais

Faculdade de Engenharia da UERJ - Departamento de Engenharia Elétrica Controle & Servomecanismo I - Prof.: Paulo Almeida Exercícios Sugeridos

Faculdade de Engenharia da UERJ - Departamento de Engenharia Elétrica Controle & Servomecanismo I - Prof.: Paulo Almeida Exercícios Sugeridos Faculdade de Engenharia da UERJ Departamento de Engenharia Elétrica Controle & Servomecanismo I Prof.: Paulo Almeida Exercícios Sugeridos Estabilidade, Resposta Transitória e Erro Estacionário Exercícios

Leia mais

Elementos de processamento de sinais

Elementos de processamento de sinais (parte I) Instrumentação eletrônica para sistemas de medição Capítulo 10 Elementos de processamento de sinais Prof. Lélio R. Soares Júnior ENE FT UnB Introdução Necessário caso a saída do condicionador

Leia mais

(c) G d (z) = (d) G d (z) = A função de transferência do equivalente por invariância da resposta impulsional é = Z

(c) G d (z) = (d) G d (z) = A função de transferência do equivalente por invariância da resposta impulsional é = Z Parte I Escolha múltipla h Tópicos de resolução A função de transferência do sistema cuja resposta ao degrau unitário está representada na figura é 8 (a) G(s) = s + 6s + 4 8 (b) G(s) = s + 4s + 4 8 (c)

Leia mais

2 a Prova - CONTROLE DINÂMICO - 2 /2017

2 a Prova - CONTROLE DINÂMICO - 2 /2017 ENE/FT/UnB Departamento de Engenharia Elétrica Prova individual, sem consulta. Faculdade de Tecnologia Só é permitido o uso de calculadora científica básica. Universidade de Brasília (Números complexos

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG04037 Sistemas de Controle Digitais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG04037 Sistemas de Controle Digitais Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica ENG04037 Sistemas de Controle Digitais Controlador Deadbeat Controladores Deadbeat Prof Walter Fetter

Leia mais

EES-20: Sistemas de Controle II. 08 Novembro 2017

EES-20: Sistemas de Controle II. 08 Novembro 2017 EES-20: Sistemas de Controle II 08 Novembro 2017 1 / 46 Recapitulando: Controle empregando realimentação de estado r k F u k u t y t T y k T x(t) T K x k 2 / 46 Recapitulando: Projeto por alocação de polos

Leia mais

Escolha da Função de Transferência Desejada

Escolha da Função de Transferência Desejada 43 Escolha da Função de Transferência Desejada Utilizar regras intuitivas dos sistemas contínuos. Eg. Sistema de segunda ordem: Amplitude 1.4 1.2 1.8.6.4 t p t s Step Response S ± 1% ω ξω ω ξω ω.2 1 2

Leia mais

Trabalho da Disciplina Sistemas Lineares: Controle pela Realimentação do Estado Estimado por um Observador

Trabalho da Disciplina Sistemas Lineares: Controle pela Realimentação do Estado Estimado por um Observador Trabalho da Disciplina Sistemas Lineares: Controle pela Realimentação do Estado Estimado por um Observador Professor José Paulo Vilela Soares da Cunha 13 de maio de 2019 Identificação UERJ Faculdade de

Leia mais

Aplicações de Conversores Estáticos de Potência

Aplicações de Conversores Estáticos de Potência Universidade Federal do ABC Pós-graduação em Engenharia Elétrica Aplicações de Conversores Estáticos de Potência José L. Azcue Puma, Prof. Dr. Conversores CC/CC Função de transferência Projeto do compensador

Leia mais

Controle por Computador Parte II. 22 de novembro de 2011

Controle por Computador Parte II. 22 de novembro de 2011 Controle por Computador Parte II 22 de novembro de 2011 Outline 1 Exemplo de Projeto 2 Controladores PID 3 Projeto de Controle em Tempo Discreto Exemplo de Projeto Exemplo de Projeto: Controle de azimute

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA PLANO DE ENSINO PERÍODO LETIVO 2009/1

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA PLANO DE ENSINO PERÍODO LETIVO 2009/1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA PLANO DE ENSINO PERÍODO LETIVO 009/1 DISCIPLINA: ENG04037 Sistemas de Controle Digitais Créditos: 4 Caráter:

Leia mais

2.1 - Análise de Sistemas Realimentado pelo Lugar das Raízes- G 4 (s) = G 2 5 (s) = (s+5) G 6 (s) =

2.1 - Análise de Sistemas Realimentado pelo Lugar das Raízes- G 4 (s) = G 2 5 (s) = (s+5) G 6 (s) = ENG04035 - Sistemas de Controle I Prof. João Manoel e Prof. Romeu LISTA DE EXERCÍCIOS 2.1 - Análise de Sistemas Realimentado pelo Lugar das Raízes- 1. Considere os seguintes processos: 5 1 G 1 (s) = (s2)(s10)

Leia mais

Controle de Velocidade

Controle de Velocidade 1 Capítulo 1 Controle de Velocidade 1.1 Objetivos O objetivo neste experimento é projetar um controlador que regule a velocidade do eixo do motor. O procedimento será baseado na análise da resposta em

Leia mais

Sistemas de Controle 2

Sistemas de Controle 2 Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Engenharia Sistemas de Controle 2 Cap.9 Projeto por Intermédio do Lugar das Raízes Prof. Dr. Marcos Lajovic Carneiro Sistemas de Controle 2 Prof. Dr.

Leia mais

PROJETO DA MALHA DE CONTROLE DE UM PROCESSO DE HIDRÓLISE DE ANIDRIDO ACÉTICO EM CSTR

PROJETO DA MALHA DE CONTROLE DE UM PROCESSO DE HIDRÓLISE DE ANIDRIDO ACÉTICO EM CSTR PROJETO DA MALHA DE CONTROLE DE UM PROCESSO DE HIDRÓLISE DE ANIDRIDO ACÉTICO EM CSTR A. C. S. R. DIAS, B. R. BOTINHA, J. R. COSTA, C. S. O. TENIS e J. C. S. DUTRA LAMCES Laboratório de Métodos Computacionais,

Leia mais

Fundamentos de Controlo

Fundamentos de Controlo Fundamentos de Controlo 6 a Série Projecto de Compensadores: Avanço/atraso de fase, moldagem do ganho de malha. S6.1 Exercícios Resolvidos P6.1 Considere o sistema de controlo com retroação unitária representado

Leia mais

Margem de Ganho e Margem de Fase Diagrama de Nichols

Margem de Ganho e Margem de Fase Diagrama de Nichols Departamento de Engenharia Química e de Petróleo UFF Margem de Ganho e Margem de Fase Diagrama de Nichols Outros Processos de Separação Critério de Estabilidade de Desenvolvido por Harry (1932) nos laboratórios

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DEPROCESSOS

CARACTERIZAÇÃO DEPROCESSOS CARACTERIZAÇÃO DEPROCESSOS ESINTONIA DECONTROLADORES PORMÉTODOSEMPÍRICOS Profa. Cristiane Paim Semestre 2014-2 Caracterização de Processos Considere a configuração série de um sistema de controle: Dado

Leia mais

Controle de posição com realimentação auxiliar de velocidade

Controle de posição com realimentação auxiliar de velocidade EXPERIÊNCIA 7 Controle de posição com realimentação auxiliar de velocidade PTC 3312 Laboratório de Controle 2º semestre de 2017 Fábio Fialho Laboratório de Automação e Controle Departamento de Engenharia

Leia mais

Sintonia do compensador PID

Sintonia do compensador PID Sintonia do compensador PID 0.1 Introdução DAELN - UTFPR - Controle I Paulo Roberto Brero de Campos Neste capítulo será estudado um problema muito comum na indústria que consiste em fazer o ajuste dos

Leia mais

RESOLUÇÃO 3 a PROVA CONTROLE DINÂMICO - 2 /2015

RESOLUÇÃO 3 a PROVA CONTROLE DINÂMICO - 2 /2015 ENE/FT/UnB Departamento de Engenharia Elétrica Prova individual, sem consulta. Faculdade de Tecnologia Não é permitido/necessário usar calculadora. Universidade de Brasília Prof. Adolfo Bauchspiess Auditório

Leia mais

PNV 3324 FUNDAMENTOS DE CONTROLE EM ENGENHARIA

PNV 3324 FUNDAMENTOS DE CONTROLE EM ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA NAVAL E OCEÂNICA ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO PNV 3324 FUNDAMENTOS DE CONTROLE EM ENGENHARIA NOTAS DE AULA* Prof. Helio Mitio Morishita * Este texto é um mero

Leia mais

CDI: CONTROLE DIGITAL. Profa. Mariana Cavalca

CDI: CONTROLE DIGITAL. Profa. Mariana Cavalca CDI: CONTROLE DIGITAL Profa. Mariana Cavalca Currículo Resumido Curso Técnico em Eletro-Eletrônica ETEP (São José dos Campos - SP) Iniciação científica (estatística) Estágio Empresa ITA júnior: microcontroladores.

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO CONTROLO. As questões assinaladas com * serão abordadas na correspondente aula de apoio.

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO CONTROLO. As questões assinaladas com * serão abordadas na correspondente aula de apoio. INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES CONTROLO 3 a Série (root-locus, análise e projecto no plano-s) As questões assinaladas com * serão abordadas na correspondente aula

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CADASTRO DE DISCIPLINAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CADASTRO DE DISCIPLINAS CADASTRO DE S Créditos Carga Horária ELE0521 Sistemas de Controle I Tot Aul Lab Est Tot Aul Lab Est 4 4 60 60 P/C P ELE0506 Circuitos Elétricos P DCA0304 Métodos Computacionais em Engenharia ELE0321 Sistemas

Leia mais

2 a Prova - CONTROLE DINÂMICO - 2 /2018

2 a Prova - CONTROLE DINÂMICO - 2 /2018 ENE/FT/UnB Departamento de Engenharia Elétrica Prova individual, sem consulta. Faculdade de Tecnologia Só é permitido o uso de calculadora científica básica. Universidade de Brasília (Números complexos

Leia mais

Sistemas de Controle 2

Sistemas de Controle 2 Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Engenharia Sistemas de Controle 2 Prof. Dr. Marcos Lajovic Carneiro Sistemas de Controle 2 Prof. Dr. Marcos Lajovic Carneiro Planejamento da disciplina

Leia mais

Controle de Processos Aula: Análise da Resposta em Frequência

Controle de Processos Aula: Análise da Resposta em Frequência 107484 Controle de Processos Aula: Análise da Resposta em Frequência Prof. Eduardo Stockler Tognetti Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de Brasília UnB 1 o Semestre 2016 E. S. Tognetti (UnB)

Leia mais

Controle por Computador - Parte I

Controle por Computador - Parte I Controle por Computador - Parte I 22 de novembro de 2011 Outline 1 Introdução 2 Amostragem 3 Segurador 4 Redução à Dinâmica de Tempo Discreto 5 Introdução Controle por Computador Computador Clock {y(t

Leia mais

UFBA PLANO DE ENSINO ENGC54 - LABORATÓRIO INTEGRADO VI Prof. Aurino Almeida Filho Prof. Tito Luís Maia Santos

UFBA PLANO DE ENSINO ENGC54 - LABORATÓRIO INTEGRADO VI Prof. Aurino Almeida Filho Prof. Tito Luís Maia Santos UFBA PLANO DE ENSINO ENGC54 - LABORATÓRIO INTEGRADO VI Prof. Aurino Almeida Filho Prof. Tito Luís Maia Santos 2016.2 UNIDADE: ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO: ENGENHARIA ELÉTRICA CÓDIGO: ENGC54 MODALIDADE:

Leia mais

Controle de Processos Aula: Estabilidade e Critério de Routh

Controle de Processos Aula: Estabilidade e Critério de Routh 107484 Controle de Processos Aula: Estabilidade e Critério de Routh Prof. Eduardo Stockler Tognetti Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de Brasília UnB 1 o Semestre 2016 E. S. Tognetti (UnB)

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA PLANO DE ENSINO PERÍODO LETIVO 2011/2

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA PLANO DE ENSINO PERÍODO LETIVO 2011/2 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA PLANO DE ENSINO PERÍODO LETIVO 011/ DISCIPLINA: ENG04037 Sistemas de Controle Digitais Créditos: 4 Caráter:

Leia mais

EES-20: Sistemas de Controle II. 02 Outubro 2017

EES-20: Sistemas de Controle II. 02 Outubro 2017 EES-20: Sistemas de Controle II 02 Outubro 2017 1 / 39 Recapitulando Ementa de EES-20 Relações entre as equações de estado e a função de transferência. Realizações de funções de transferência. Análise

Leia mais

Conversores A/D e D/A

Conversores A/D e D/A Conversores A/D e D/A Walter Fetter Lages w.fetter@ieee.org Universidade Federal do io Grande do Sul Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

Leia mais

Instituto Superior Técnico Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores. Controlo 2005/2006

Instituto Superior Técnico Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores. Controlo 2005/2006 Instituto Superior Técnico Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Controlo 2005/2006 Controlo digital de velocidade e de posição de um motor D.C. Elaborado por E. Morgado 1 e F. M.

Leia mais

Aula 9: Sintonia de controladores PID

Aula 9: Sintonia de controladores PID Aula 9: Sintonia de controladores PID prof. Dr. Eduardo Bento Pereira Universidade Federal de São João del-rei ebento@ufsj.edu.br 19 de setembro de 2017. prof. Dr. Eduardo Bento Pereira (UFSJ) Controle

Leia mais

SEM Sistemas de Controle. Aula 4 - Controladores PID, Avanço, Atraso, Esp. Estados

SEM Sistemas de Controle. Aula 4 - Controladores PID, Avanço, Atraso, Esp. Estados SEM 5928 - Sistemas de Controle Aula 4 - Controladores PID, Avanço, Atraso e no Espaço de Estados Universidade de São Paulo Controlador PID Controlador Proporcional Controlador Integral Controlador PID

Leia mais

CIRCUITOS DE SEGUNDA ORDEM

CIRCUITOS DE SEGUNDA ORDEM CIRCUITOS DE SEGUNDA ORDEM Prof. Luis C. Vieira vieira@utfpr.edu.br http://paginapessoal.utfpr.edu.br/vieira/el63a-eletricidade INTRODUÇÃO Circuitos que contem dois elementos armazenadores de energia.

Leia mais

Sinais e Sistemas Mecatrónicos

Sinais e Sistemas Mecatrónicos Sinais e Sistemas Mecatrónicos Filtros José Sá da Costa José Sá da Costa T14 - Filtros 1 Circuitos com Ampop s Relembremos Amplificador operacional (Ampop) Modelo do Ampop Implementação do Ampop Z i 2MΩ,

Leia mais

Sumário. CAPÍTULO 1 Introdução 1. CAPÍTULO 2 Terminologia dos Sistemas de Controle 14

Sumário. CAPÍTULO 1 Introdução 1. CAPÍTULO 2 Terminologia dos Sistemas de Controle 14 Sumário CAPÍTULO 1 Introdução 1 1.1 Sistemas de controle 1 1.2 Exemplos de sistemas de controle 2 1.3 Sistemas de controle de malha aberta e malha fechada 3 1.4 Realimentação 3 1.5 Características da realimentação

Leia mais

ENGC42: Controle I. Controle Antecipativo. Departamento de Engenharia Elétrica - DEE Universidade Federal da Bahia - UFBA. Prof. Tito Luís Maia Santos

ENGC42: Controle I. Controle Antecipativo. Departamento de Engenharia Elétrica - DEE Universidade Federal da Bahia - UFBA. Prof. Tito Luís Maia Santos ENGC42: Controle I Controle Antecipativo Departamento de Engenharia Elétrica - DEE Universidade Federal da Bahia - UFBA Sumário 1 Introdução 2 Controle Antecipativo ou Feedforward 3 Comentários finais

Leia mais

AMBIENTE DIGITAL PARA DISCRETIZAÇÃO DE CONTROLADORES ANALÓGICOS

AMBIENTE DIGITAL PARA DISCRETIZAÇÃO DE CONTROLADORES ANALÓGICOS AMBIENTE DIGITAL PARA DISCRETIZAÇÃO DE CONTROLADORES ANALÓGICOS Leandro H.C leandro.h.c@bol.com.br Universidade Federal de Juiz de Fora R. Benjamin Constant, 790 Centro 36016.400 Juiz de Fora MG Resumo:

Leia mais

PLANO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DE COMPONENTE CURRICULAR - SEMESTRAL

PLANO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DE COMPONENTE CURRICULAR - SEMESTRAL U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D A B A H I A PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO Coordenação Acadêmica Núcleo de Currículos e Programas PLANO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DE COMPONENTE CURRICULAR - SEMESTRAL

Leia mais

Caracterização Dinâmica de Instrumentos

Caracterização Dinâmica de Instrumentos Instrumentação Industrial Caracterização Dinâmica de Instrumentos Caracterização Dinâmica Os Instrumentos são, de fato, Sistemas Dinâmicos. x t y t t t Instrumento O Comportamento transitório é determinado

Leia mais

CONTROLADOR PROPORCIONAL, INTEGRAL E DERIVATIVO (PID)

CONTROLADOR PROPORCIONAL, INTEGRAL E DERIVATIVO (PID) CONTROLADOR PROPORCIONAL, INTEGRAL E DERIVATIVO (PID) AÇÕES DE CONTROLE O controlador PID é um controlador composto por três ações de controle Ação proporcional: u t = k e t Ação integral: u t = k 0 t

Leia mais

Sistemas de Controle 2

Sistemas de Controle 2 Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Engenharia Sistemas de Controle 2 Cap.10 Técnicas de Resposta em Frequência Prof. Dr. Marcos Lajovic Carneiro 10. Técnicas de Resposta de Frequência

Leia mais

Universidade de Brasília CONTROLE DIGITAL - 2 /2010 ENE/FT/UnB Terça-Feira, 14 de dezembro de 2010,

Universidade de Brasília CONTROLE DIGITAL - 2 /2010 ENE/FT/UnB Terça-Feira, 14 de dezembro de 2010, Departamento de Engenharia Elétrica Prof. Adolfo Bauchspiess Faculdade de Tecnologia http://www.ene.unb.br/adolfo/cdig Universidade de Brasília 64887 CONTROLE DIGITAL - / ENE/FT/UnB Terça-Feira, 4 de dezembro

Leia mais

Controlador PID discreto

Controlador PID discreto 1 Capítulo 1 Controlador PID discreto 1.1 Objetivo O objetivo deste experimento é introduzir ao estudante as noções básicas de um controlador PID discreto para um motor de corrente contínua. 1.2 Modelo

Leia mais

Compensadores: projeto no domínio da

Compensadores: projeto no domínio da Compensadores: projeto no domínio da frequência Relembrando o conteúdo das aulas anteriores: o Compensador (também conhecido como Controlador) tem o objetivo de compensar características ruins do sistema

Leia mais

RESPOSTA EM FREQUÊNCIA: DIAGRAMA DE BODE

RESPOSTA EM FREQUÊNCIA: DIAGRAMA DE BODE RESPOSTA EM FREQUÊNCIA: DIAGRAMA DE BODE CCL Profa. Mariana Cavalca Baseado em: MAYA, Paulo Álvaro; LEONARDI, Fabrizio. Controle essencial. São Paulo: Pearson, 2011. OGATA, Katsuhiko. Engenharia de controle

Leia mais

INTEGRAÇÃO ENTRE UFSC, DUT E UMSS NO ENSINO DE CONTROLE DIGITAL DIRETO

INTEGRAÇÃO ENTRE UFSC, DUT E UMSS NO ENSINO DE CONTROLE DIGITAL DIRETO INTEGRAÇÃO ENTRE UFSC, DUT E UMSS NO ENSINO DE CONTROLE DIGITAL DIRETO Antonio A. R. Coelho 1, Egbert W. Bol 2 e Alberto C. A. Santander 3 Universidade Federal de Santa Catarina 1 Departamento de Automação

Leia mais

A presente norma complementar deve estar de acordo com o previsto no Edital Específico nº

A presente norma complementar deve estar de acordo com o previsto no Edital Específico nº NORMAS COMPLEMENTARES AO EDITAL No. 49/2018 CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS E TÍTULOS PARA PROFESSOR DA CARREIRA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DA UFU/ NÚCLEO: AUTOMAÇÃO E SISTEMAS Área N o de vagas Mecatrônica/ Controle

Leia mais

Modelação, Identificação e Controlo Digital

Modelação, Identificação e Controlo Digital Modelação, Identificação e Controlo Digital Apresentação 2006/2007 1 Modelação, Identificação e Controlo Digital Semestre de Inverno 2006/2007 Área Científica de Sistemas de Decisão e Controlo Modelação,

Leia mais

2 - Modelos em Controlo por Computador

2 - Modelos em Controlo por Computador Controlo Óptimo e Adaptativo 2-Modelos em Controlo por Computador 2 - Modelos em Controlo por Computador Objectivo: Introduir a classe de modelos digitais que são empregues nesta disciplina para o projecto

Leia mais

2 a PROVA CONTROLE DINÂMICO Turma B 2 /2015

2 a PROVA CONTROLE DINÂMICO Turma B 2 /2015 ENE/FT/UnB Departamento de Engenharia Elétrica Prova individual, sem consulta. Faculdade de Tecnologia É permitido usar calculadora. Universidade de Brasília Prof. Adolfo Bauchspiess Auditório SG11, 21/1/215,

Leia mais

Sistemas de Controle 2

Sistemas de Controle 2 Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Engenharia Sistemas de Controle 2 Cap.8 - Técnicas do Lugar das Raízes Prof. Dr. Marcos Lajovic Carneiro Sistemas de Controle 2 Prof. Dr. Marcos Lajovic

Leia mais

Métodos de Resposta em Frequência Parte 2. Controle de Sistemas Renato Dourado Maia (Unimontes)

Métodos de Resposta em Frequência Parte 2. Controle de Sistemas Renato Dourado Maia (Unimontes) Métodos de Resposta em Frequência Parte 2 Controle de Sistemas Renato Dourado Maia (Unimontes) 1 Sistemas de Fase Mínima e Não Mínima Um sistema pode ter zeros no semiplano direito e ser também estável.

Leia mais

Sistemas de Controle 1

Sistemas de Controle 1 Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Engenharia Sistemas de Controle 1 Cap4 Resposta no Domínio do Tempo Prof. Dr. Marcos Lajovic Carneiro Sistemas de Controle 1 Prof. Dr. Marcos Lajovic

Leia mais

ENGENHARIA DE CONTROLE

ENGENHARIA DE CONTROLE ENGENHARIA DE CONTROLE Prof. Reinaldo M. Palhares Contato: Sala 2605 (BLOCO 1) mailto: palhares@cpdee.ufmg.br www.ppgee.ufmg.br/ palhares/controlelinear.html Terças- e Quintas-Feiras 07h30 a 09h10 Aspectos

Leia mais

Sistemas de Controle 1

Sistemas de Controle 1 Pontifícia Universidade Católica de Goiás Escola de Engenharia Sistemas de Controle 1 Cap4 Resposta no Domínio do Tempo Prof. Filipe Fraga Sistemas de Controle 1 4. Resposta no Domínio do Tempo 4.1 Introdução

Leia mais