Prevalência dos dez Distúrbios Ortopédicos mais Freqüentes na Clínica Escola de. Fisioterapia da UNISUL 1. Resumo
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- Rubens Aragão Canela
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1 Prevalência dos dez Distúrbios Ortopédicos mais Freqüentes na Clínica Escola de Fisioterapia da UNISUL 1 Willian Margotti 2 Ralph Fernando Rosas 3 Resumo A ortopedia vem se destacando nos últimos anos. Seu campo de ação consiste na prevenção, diagnóstico e tratamento dos distúrbios do sistema músculo esquelético. Tais distúrbios causam dor, deformidades e perda da função e estão em segundo lugar em freqüência de acometidos na população em geral que procuram atendimento medico. Muitos desses indivíduos após procurar atendimento médico, são encaminhados para o serviço de fisioterapia para reabilitação. A pesquisa que reuniu 555 pacientes é do tipo descritivo documental e traz os dez distúrbios ortopédicos mais freqüentes na lista de espera da Clinica Escola de Fisioterapia da UNISUL que procuraram atendimento fisioterápico no período de junho a dezembro de Dessa forma, em ordem decrescente são eles: síndrome do impacto, lombalgia/ lombociatalgia, artrose, fraturas, cervicalgia/ cervicobraquialgia, escoliose, entorse, epicondilite, fibromialgia e condromalácia patelar. Todos esses distúrbios apresentam grande prevalência na população em geral. No entanto, alguns desses distúrbios comparados os fatores etiológicos como sexo e idade, não coincidem com a literatura. Palavras chave: distúrbios ortopédicos, fisioterapia. 1 Introdução A ortopedia que teve um enorme desenvolvimento nos últimos 20 anos, é uma ampla especialidade clínica e cirúrgica dedicada à prevenção, diagnóstico e tratamento de moléstias e lesões do sistema músculo esquelético. Seu campo de ação não esta confinada aos ossos e articulações, inclui ainda os músculos, tendões, ligamentos, bolsas, nervos e vasos sanguíneos, o sistema músculo esquelético e tudo que o movimenta. 1 Trabalho de conclusão de curso, apresentado ao curso de fisioterapia como requisito a obtenção do título de bacharel em fisioterapia. 2 Acadêmico do curso de fisioterapia do 8º semestre da Universidade do Sul de Santa Catarina. 3 Profª Especialista orientador Ralph Fernando Rosas
2 2 De acordo com Salter (2001), os distúrbios e lesões traumáticas do sistema músculo esquelético formam um grupo marcadamente comum. Em verdade, ficou demonstrado, através de numerosos levantamentos na América do Norte, que do número total de pacientes assistidos por médicos, pelo menos 15% sofriam de distúrbio ou lesão traumática do sistema músculo esquelético. As moléstias e lesões do sistema músculo esquelético causam dor, deformidades e perda de função. Elas limitam a atividade e causam incapacitação em maior número de pessoas que os distúrbios de qualquer outro sistema orgânico. A doença incapacitante, vista como uma entidade clínica com características próprias, tem merecido cada vez mais uma abordagem terapêutica diferenciada, que envolve na maior parte das vezes recursos multidisciplinares e a atuação da chamada equipe de reabilitação. Neste sentido, o fisioterapeuta possui um importante papel a desempenhar no campo da reabilitação física, principalmente quando atua em conjunto com outras profissões, agindo de forma interdisciplinar. Sabendo que várias são as moléstias ortopédicas e que como é grande a importância da fisioterapia na reabilitação das mesmas, tal pesquisa procura saber, qual é a prevalência das dez lesões ortopédicas mais freqüentes na lista de espera da Clínica Escola de Fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina UNISUL. É interessante ressaltar também que a pesquisa ainda busca revisar aspectos etiológicos das dez disfunções ortopédicas encontradas na lista de espera, citar o número de moléstias encontradas, descrever o número de atendimentos e o tempo entre o agendamento e o atendimento dos pacientes. 2 Tipo de Pesquisa
3 3 A pesquisa do tipo documental descritiva. A população foi composta por todos os nomes presentes na lista de espera de ortopedia, ortopedia noturno e ortopedia coluna da Clínica Escola de Fisioterapia da UNISUL, no período de julho a dezembro de Amostra extraída dos nomes que possuíam diagnóstico. Os instrumentos utilizados foram: listas de espera de ortopedia, ortopedia noturna e ortopedia coluna, arquivo morto da clínica escola, dados pertencentes do sistema de controle fisioterápico e uma tabela Microsoft Excel para anotações dos dados. Os dados foram coletados dos pacientes que possuíam diagnósticos, constatando a data, nome, idade e moléstia diagnosticada. No seguinte momento os dados dos pacientes sem diagnóstico.todos foram pesquisados no sistema de controle fisioterápico, para saber quais foram atendidos e a data de entrada. Os dados obtidos foram analisados conforme estatística descritiva simples e expresso em gráficos e tabelas. 3 Analise e Discussão dos Dados A seguinte pesquisa reuniu um total de 555 indivíduos, sendo que 191 eram homens, o que equivale a 34, 5% e 364 mulheres correspondendo a 65,5%. A pesquisa obteve em torno de 55 moléstias diferentes e em ordem decrescente de número de casos, segue-se a diante as dez lesões mais freqüentes nas listas de espera: Síndrome do impacto do ombro com 55 casos, 9,91% do total; Lombalgia/ lombociatalgia com 54 casos, 9,73% do total; Artrose com 47 casos, 8,47% do total; Fraturas com 40 casos, 7,21% do total; Cervicalgia/ cervicobraquialgia com 35 casos, 6,31% do total; Escoliose com 24 casos, 4,32% do total;
4 4 Entorses com 19 casos, 3,42% do total; Epicondilite com 11 casos, 1,98% do total; Fibromialgia com 10 casos, 1,8% do total e Condromalácia patelar com 9 casos, 1,62% do total. Cabe lembrar que 172 casos (30,99%) dos indivíduos que tinham seus nomes na lista de espera não possuíam diagnósticos e outros 79 casos (14,23%) possuíam diagnóstico de outras lesões, mas que não alcançaram índice suficiente para ficar entre os dez distúrbios mais freqüentes. A Síndrome do Impacto do Ombro com seus 55 indivíduos acometidos obteve destaque. Cabe salientar que 31 tinham o diagnóstico síndrome do impacto e os outros 24 o diagnóstico de tendinite do ombro o que para muitos autores a síndrome do impacto inicia com uma tendinite do supra espinhoso praticamente em todos os casos. Dos pacientes com síndrome do impacto, 12 (21,8%) eram homens e 43 (78,2%) eram mulheres com média de idade de 51,2 anos (desvio padrão 13,06), o que concorda com os estudos de Carvalho e Moreira (2001), que afirma que essa lesão ocorre com maior freqüência após anos de idade, sendo que apenas 4 indivíduos possuíam idade inferior a 40 anos. O diagnóstico de lombalgia obteve uma parcela de 54 casos. É importante deixar claro que lombalgia é um sintoma como descrito por Salter (2001), que indica dor lombar baixa. Muitas vezes é usada para descrever diagnóstico e por tal motivo a lombalgia foi caracterizada como um distúrbio ortopédico fazendo parte da pesquisa. É interessante ressaltar que dos pacientes que apresentavam tal distúrbio, 38 (70,37%) casos eram lombalgia pura e 16 (29,63%) casos lombociatalgia o que coincide com os achados descritos por Brown e Neumann (2001), que mostra a incidência de 50 a 70% de lombalgia enquanto que a incidência de lombociatalgia varia de 13 a 40%.
5 5 Com relação ao sexo, 17 (31,5%) eram do sexo masculino e 37 (68,5%) do sexo feminino com média de idade de 47,35 anos (desvio padrão 17,65) variando de 12 a 83 anos. A artrose que envolveu 47 casos ficou assim distribuída com 16 casos de artrose de joelho, 14 de coluna, 5 de quadril e 12 sem local específico. A média de idade dos indivíduos com artrose foi de 56,06 anos (desvio padrão 10,66), tendo 7 (14,89%) homens e 40 (85,11%) mulheres com esse distúrbio o que concorda com os dados de Brown e Neumann (2001), que afirma que abaixo dos 45 anos de idade, a prevalência é um pouco maior entre os homens, enquanto que é maior nas mulheres acima de 55 anos. O joelho que foi a articulação com maior número de casos, acometeu 13 mulheres e 3 homens com média de idade de 57,38 anos, o que se assemelha aos dados de Carvalho e Moreira (2001), que diz ser a artrose do joelho a localização periférica mais comum, predominando entre os 51 e os 60 anos, preferindo o sexo feminino. Dos indivíduos com artrose na coluna, 11 eram mulheres e 3 eram homens tendo em média 56,07 anos de idade, o que coincide com relação a idade aos achados na literatura de Carvalho e Moreira (2001), que afirma acometer preferencialmente indivíduos entre 41 e 60 anos, mas com relação a preferência por sexo, os dados não coincidem com a mesma literatura que descreve a artrose da coluna ter predomínio masculino quando analisada globalmente. A artrose de quadril que teve todos os 5 casos envolvendo mulheres com média de idade 53,4 anos contradiz os dados da literatura de Carvalho e Moreira (2001), que afirma a preferência da artrose do quadril pelo sexo masculino. As fraturas que somaram 40 casos possuem uma variação nos mais diversos segmentos, desde fratura de falange a fraturas de fêmur. É interessante ressaltar que houve 21 fraturas de membros inferiores, 14 fraturas de membros superiores e 5 fraturas de esqueleto
6 6 axial, envolvendo 28 (70%) homens e 12 (30%) mulheres com idade média de 34,31 anos (desvio padrão 16,01) variando de 6 a 72 anos de idade. Obtiveram destaques nas fraturas de membros inferiores as fraturas de fêmur com 8 casos e as fraturas de tíbia com 7 casos, o que opõe a literatura escrita por Herbert et al (1998) que relata ser a tíbia o osso longo que mais se fratura. Nos membros superior a fratura com maior freqüência foi a de falange com 5 casos seguido da fratura de rádio com 4 casos, o que corrobora com a literatura de Herbert et al (1998). Com relação a fratura da falange na mão, este autor cita que as fraturas de falanges na mão ocorrem com uma freqüência maior que em outras partes do corpo. Com relação as fraturas de rádio, o mesmo autor fala que as fraturas do antebraço ocorrem com uma freqüência alta, 10 a 12% das fraturas do esqueleto. O diagnóstico de cervicalgia incorre a mesma situação que a lombalgia falada anteriormente. Usada por muitos autores, o termo cervicalgia é um sintoma que expressa dor na região da cervical. Muitas vezes é usado como diagnóstico e por tal motivo foi incluída no trabalho. Cabe salientar que dos 35 indivíduos acometidos, 23 tinham simplesmente o diagnóstico de cervicalgia e 12 o diagnóstico de cervicobraquialgia, sendo que 7 (20%) eram homens e 28 (80%) mulheres, com média de idade de 51 anos (desvio padrão 11,79), o que coincide com a literatura de Paula (1991), que trás como sendo a cervicalgia mais freqüente em mulheres, no entanto, o mesmo autor afirma que a média de idade é de 30 a 40 anos. A escoliose com 24 casos, sendo 6 ( 25%) homens e 18 ( 75%) mulheres com média de idade de 27,16 anos (desvio padrão 14,07) é difícil referenciar, pois não se sabe que tipo de escoliose os pacientes apresentavam. Mas de acordo com Rosenthal (2000) imagina-se que a maioria seja do tipo escoliose idiopática, pois ocorre predomínio pelo sexo feminino, mas normalmente tem início dos 10 aos 12 anos o que para a obra O QUE (2000) a escoliose
7 7 geralmente se desenvolve na infância, mas também pode ocorrer em adultos por progressão de uma má condição que realmente começou na infância ou problemas comuns de osteoporose envolvendo idosos. Os entorses visto no geral, somaram 19 casos. Cabe, no entanto ressaltar que 10 eram entorses de joelho e 9 de tornozelo, o que não coincide com os achados de Brown e Neumann (2001) que relata ser os entorses do tornozelo as lesões músculo esqueléticas mais comuns. Dos indivíduos que tinham entorse de tornozelo, 5 (55,55%) eram homens e 4 (44,45%) eram mulheres com média de idade de 25,89 anos. Enquanto que dos 10 entorses de joelho, 9 eram homens e apenas uma mulher, com idade média de 32,2 anos, destes 8 tinham sido de LCA o que para Snider (2000) as lacerações de LCA são freqüentemente comum. É importante ressaltar que 5 pacientes fizeram cirurgia de reconstrução de LCA tento a maioria idade inferior a 30 anos enquanto que apenas dois indivíduos apresentavam 38 e 40 anos respectivamente, o que concorda com os a literatura de Paula (2001) que trás ser indicado tratamento cirúrgico do LCA em indivíduos com menos de 30 anos. A epicondilite do cotovelo que apresentou 11 (1,98%) como dito anteriormente, é uma doença bastante comum que afeta cerca de 1 a 3% na população segundo Carvalho; Moreira (2001). Dentre os indivíduos que possuíam tal moléstia, 9 tinham epicondilite lateral, 1 com epicondilite medial e 1 paciente tinha epicondilite medial e lateral, dados esses que assemelha com os achados na literatura de Herbert et al (1998), que relata ser a epicondilite lateral 7 vezes mais freqüente que a medial. Cabe ainda ressaltar que dos indivíduos com epicondilite, 5 (45,45%) eram do sexo masculino e 6 ( 54,5%) do sexo feminino com idade média de 37,73 anos (desvio padrão 10,5), o que coincide com os estudos de Herbert et al (1998), que relata a epicondilite afeta
8 8 ambos os sexos na mesma proporção e com idade entre 35 a 55 anos. No entanto, não coincide com os dados de Carvalho e Moreira (2001), que descreve a epicondilite ser predominante em homens entre 40 e 60 anos. A fibromialgia que obteve 10 casos, todos eles do sexo feminino, poupando o sexo masculino, assemelha se aos dados referentes a Carvalho e Moreira (2001), que afirma a fibromialgia ocorrer em cerce de nove mulheres para cada homem. A média de idade dos indivíduos com esse distúrbio foi de 38,33 (desvio padrão 11,6), variando de 20 a 55 anos, que iguala aos achados na literatura de Snider (2000), que fala ser os indivíduos entre 20 e 60 anos estão em maior risco de apresentarem fibromialgia. Completando a lista, encontra-se a condromalácia patelar com seus 9 casos, sendo 3 (33,3%) homens e 6 (36,7%) mulheres com idade média de 28,78 anos (desvio padrão 13,72), o que combina com os achados na literatura de Thomson; Skinner e Piercy (1994) que afirma a faixa etária mais acometida é entre os 16 e 30 anos, mas esses dados contradizem os achados de Adams e Hamblen (1994), que diz que o paciente com condromalácia patelar é em geral uma menina de 15 a 18 anos. Como dito anteriormente e para melhor compreensão dos dados, a tabela 1 mostra a prevalência entre os sexos dos dez distúrbios ortopédicos mais freqüentes: Tabela 1: Prevalência por sexo em número e % dos dez distúrbios mais freqüentes LESÃO MASCULINO % FEMININO % Síndrome do impacto , ,18 Lombalgia Lombociatalgia , ,52 Artrose , ,11 Fratura Cervicalgia Cervicobraquialgia Escoliose Entorse , ,32 Epicondilite , ,55 Fibromialgia Condromalácia 3 33, ,67 patelar... Fonte: Pesquisa elaborada pelo autor, 2004.
9 9 Pelo exposto no gráfico 2, pode ser visto que a média de idade dos indivíduos que procuraram atendimento na clínica escola com distúrbios ortopédicos foi de 41,17 anos, que de acordo com Herbert, et al (1998), a grande quantidade de distúrbios do sistema músculo esquelético ocorre em torno dos quarenta anos. Com relação aos atendimentos, dos 555 indivíduos que estavam na lista de espera, apenas 143 foram atendidos, apenas 25,73%, ou seja, pouco mais que ¼. Um número um tanto baixo em relação ao número total da lista. A seguir é listado o número de casos atendidos das dez lesões mais freqüentes nas listas de espera, incluindo o grupo sem diagnóstico e outros distúrbios. Síndrome do impacto do ombro: 14 atendidos, correspondendo à 25,45% deste grupo; Lombalgia/ Lombociatalgia: 19 atendidos, correspondendo à 35,19% deste grupo; Artrose: 7 atendidos, correspondendo à 14,89% deste grupo; Fraturas: 16 atendidos, correspondendo a 40% deste grupo; Cervicalgia/ Cervicobraquialgia: 10 atendidos, correspondendo a 28,57% deste grupo; Escoliose: 3 atendidos, correspondendo à 12,5% deste grupo; Entorse: 9 atendidos, correspondendo à 47,37% deste grupo; Epicondilite: 4 atendidos, correspondendo à 36,36% deste grupo; Fibromialgia: 4 atendidos, correspondendo à 40% deste grupo; Condromalácia patelar: 4 atendidos, correspondendo à 44,44% deste grupo; Sem diagnóstico: 30 atendidos, dos 172 na lista correspondendo a 17,44% deste grupo, e 5,4% do total de pacientes;
10 10 Outros distúrbios: 23 atendidos dos 79 na lista correspondendo a 29,11% deste grupo e 4,14% do total de pacientes. No propósito de se entender melhor, o gráfico 3 mostrará o número de atendimentos por lesão. atendimentos por lesão. s/ diagnóstico outros ditúrbios sindrome do impacto 10 lombalgia/ lombociatalgia artrose fratura cervicalgia/ cervicobraquialgia escoliose Gráfico 3: Número de atendimentos por distúrbio Fonte: Pesquisa elaborada pelo autor, entorse O tempo de espera desses pacientes que foram atendidos sofreu grande variação. Analisando os extremos, houve caso de o paciente procurar o atendimento de fisioterapia na clínica escola da UNISUL e imediatamente no mesmo dia iniciar o tratamento, como ocorreu em um caso na cervicalgia. Por outro lado, na síndrome do impacto, houve um caso que o paciente colocou o nome na lista de espera e esperou 233 dias para iniciar o atendimento fisioterápico. A seguir a tabela 2 ilustra a média de espera e a variação do mínimo e máximo número de dias.
11 11 Pode se dizer então que o tempo de espera sofreu grande variação como visto com o auto índice dos desvios padrões. Tabela 2: Média, desvio padrão, valor mínimo e máximo, em dias, do tempo de espera LESÃO média desvio padrão mínimo máximo Síndrome do impacto... 64,36 87, Lombalgia Lombociatalgia , Artrose , Fratura... 38,5 60, Cervicalgia Cervicobraquialgia , Escoliose... 25,33 27, Entorse... 22,67 39, Epicondilite... 4,75 2, Fibromialgia... 25,75 37, Condromalácia patelar , Sem diagnóstico... 30,96 41, Outros distúrbios... 23,45 29, Fonte: Pesquisa elaborada pelo autor, Considerações Finais Após a elaboração deste trabalho, com o intuito de descrever a prevalência dos dez distúrbios ortopédicos mais freqüentes na Clínica Escola de Fisioterapia da UNISUL, pode-se concluir que os dez distúrbios encontrados em ordem decrescente são: síndrome do impacto, lombalgia/ lombociatalgia, artrose, fraturas, cervicalgia/ cervicobraquialgia, escoliose, entorse, epicondilite, fibromialgia e condromalácia patelar. Cabe ressaltar que os distúrbios citados acima equivalem à prevalência de casos na população em geral. Com relação à lista das disfunções ortopédicas presentes na lista de espera, inúmeros foram os distúrbios ortopédicos encontrados, chegando em torno de 55 moléstias diferentes, o que torna incontestável a variedade das disfunções músculo esqueléticas.
12 12 De acordo com o número de pacientes atendidos no setor de Ortopedia da clínica, cabe citar que foi um tanto baixo, pouco mais que ¼ do total. O tempo de espera dos pacientes atendidos sofreu grande variação, e o que se pode notar é que quanto menos freqüente é o distúrbio ortopédico, maiores são as chances deste ser atendido no serviço de fisioterapia da Clinica Escola da UNISUL. Finalizando, acredita-se que através da identificação desses distúrbios, pode-se dar incentivo a criação de projetos priorizando a prevenção e o tratamento dos mesmos, além de reduzir o tempo de espera na lista. 5 Referências ADAMS, J. C.; HAMBLEN, D. L. Manual de ortopedia. 11. ed. São Paulo: Artes Médicas, ALBERT, D.; MERELIS, S. M. S. L. Resposta ao tratamento da cervicobraquialgia pela técnica de craneoacupuntura de Yamamoto. Ibrate Acupuntura. Disponível em: <http// Acesso em: 20 mar BROWN, D. E.; NEUMANN, R. D. Segredos em ortopedia: respostas necessárias ao dia-adia em rounds, na clínica, em exames orais e escritos. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, BURRI, C. Cirurgia do trauma. São Paulo: EPU, CAMPOS, S. Síndromes do disco intervertebral. Medicina avançada. São Paulo, jun Disponível em: <http// Acesso em: 20 mar CARVALHO, M. A. P; MOREIRA, C. Reumatologia: diagnóstico e tratamento. 2. ed. Rio de Janeiro: MEDSI, CHIRINÉNIA JUNIOR, V.; MENDONÇA, M. R. S. Fibromialgia: quando tudo dói. Fisio e Terapia, Rio de Janeiro, ano 5, n. 27, p.12-13, jun./ jul COLLUCCI, C.; LEITE, F.; BIANCARELLI, A. Fisioterapia e acupuntura ajudam a resolver síndrome do impacto. Mais saúde Brasil, Disponível em: <http//maissaudebrasil.com/>. Acesso em: 20 mar GABRIEL, M.R.S.; PETIT, J.D.; CARRIL, M.L.S. Fisioterapia em traumatologia ortopedia e reumatologia. Rio de Janeiro: Revinter, 2001.
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