Saídas Clínicas Saídas Cirúrgicas
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- Carmem Valverde Pinhal
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1 JUSTIFICATIVAS METAS OUTUBRO DE 2013 Saídas Clínicas e Saídas Cirúrgicas Meta Realizado Saídas Clínicas Saídas Cirúrgicas No mês de outubro de 2013 não cumprimos a meta estipulada no contrato por vários motivos a serem considerados: Houve uma crise médica devido a reportagem com o título de Farra dos Médicos em Araruama e posterior sindicância pela SES dias antes do Instituto Sócrates Guanaes assumir a gestão do HERC. Devido a essa crise a maioria dos médicos condicionaram as negociações para contratação ao fim da sindicância o que arrastou as negociações e gerou uma redução significativa de médicos trabalhando no hospital no período. Além disso, eles exigiam a contratação dos médicos que estavam sendo investigados pela sindicância, porém isso não foi permitido pela SES. Os anestesistas suspenderam suas atividades nesse mês, sendo suspensas todas as cirurgias agendadas, condicionando à resolução dessa situação da sindicância. Ainda esse mês o Ministério Público abriu processo contra os médicos flagrados na reportagem o que ainda deixou a situação mais complicada. Isso justifica o quantitativo reduzido de saídas já que não havendo todas as equipes de trabalho no período houve a necessidade de regular a entrada do paciente com maior rigor. Tomografias Meta Realizado Tomografias Não foi possível o cumprimento da meta nesse mês pois o contrato que ainda estava em vigor para a realização desse procedimento ainda estava vinculado à
2 SES. Esse contrato estava firmado entre a SES e a DASA sem qualquer gestão do ISG no mês de outubro. Vale salientar também que o contrato estipulado com a DASA pela SES era de 1300 tomografias por mês e a marcação da maioria é de tomografias eletivas é feita pela Rio Imagem sem qualquer gestão da Unidade. Taxa de Mortalidade Ajustada por escore de gravidade Mortalidade Absoluta 35,5% Mortalidade estimada por índice prognóstico < 1,0 39,0% 0,91 Taxa de Infecção Hospitalar Infecções de de cuidados intensivos < 2,5% internados ,4% Para análise do indicador de Taxa de Infecção Hospitalar de pacientes críticos estamos considerando a fórmula colocada no edital: TIH = IH de pacientes críticos x 100 Total de Usuários internados É importante considerar que a fórmula acima referida não possui referência literária, apenas havendo referência literária para as seguintes fórmulas: TIH = IH de pacientes críticos x 100
3 Total de Saídas de pacientes críticos ou TIH = IH de pacientes internados x 100 Total de Saídas hospitalares Portanto, para a análise desse indicador recalculamos os dados estatísticos do hospital obedecendo a fórmula contida no edital, concentrando as Infecções Hospitalares das 03 Unidades de Terapia Intensivas existentes (Adulto, Pediátrica e Neonatal). Seguem os dados de 2013: Número IH por unidade Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago UTI Adulto UTI Pediátrica UTI Neonatal TOTAL IH Saídas Hospitalares Taxa de IH 17,65 8,76 8,13 2,40 13,29 4,24 10,26 6,78 Calculando a média das taxas no ano de 2013 teremos 8,94% e o desvio padrão dos dados ora apresentados o valor de +/- 4,88%. Calculando o limite superior e inferior, observando uma vez o desvio padrão pela média, chegamos a uma variação entre 4,06 13,82%, portanto, bastante acima da média do solicitado no contrato da SES. Difícil encontrar referências na literatura sobre a taxa de infecção hospitalar esperada na terapia intensiva já que atualmente não se recomenda a utilização desses indicadores e sim o indicador de Taxa de Infecção por tipo de procedimento conforme orientações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Na prática observa-se que uma taxa de infecção hospitalar necessita de redução gradativa, com processos de melhoria contínua, não sendo possível uma redução ampla de forma abrupta pois necessita de mudanças em vários aspectos, dimensionamento correto dos recursos humanos, treinamento e capacitação de recursos humanos, disponibilização de materiais e
4 equipamentos, reestruturação da estrutura física das unidades assistenciais e de apoio (CME, Lavanderia, Rouparia, Nutrição, Higienização, CCIH, por exemplo), melhorias dos processos e fluxos hospitalares, melhoria da gestão de leitos e regulação, dentre outros. Atualmente o Hospital Estadual Roberto Chabo possui problemas estruturais importantes nas unidades assistenciais, como as unidades de terapia intensiva, na Central de Material Esterilizado, no Centro Cirúrgico e Lavanderia Hospitalar. Outra questão a ser considerada é que a UTI Pediátrica tem atendido demandas superiores a sua capacidade operacional para suprir urgências, inclusive dos municípios de Silva Jardim e Rio Bonito e por isso as condições para trabalho ficam deficientes em alguns aspectos. Portanto, observando as informações ora documentadas, gostaríamos de propor uma meta variável para esse indicador de 3,65 12,44%, ou seja, com redução de taxa de infecção média de 10% do atual para o primeiro ano do contrato de gestão onde todos os processos e investimentos ainda estarão sendo resolvidos. Lembramos que essa meta já deve ser considerada bastante arrojada, pois houve alguns meses que o hospital ficou bem acima do agora proposto. Taxa de Satisfação do Cliente satisfeitos >90% 33 92% 36 Taxa de Profissionais Cadastrados no CNES
5 Total de Profissionais Médicos Cadastrados no CNES 100% % Total de Profissionais Médicos Cadastrados 163 Taxa de Suspensão de Cirurgias Total de suspensões 03 <10% Total de cirurgias 73 4,1% Taxa de Glosas Total de AIH glosadas 07 Total de AIH referentes a serviços habilitados <5% 122 5,74% Apresen ta ção Competê n cia Qtde. AIH's apresenta das Qtde. Glos as Motiv o HERC Motiv o SES %TOT AL %HER C %SE S nov/13 out/ ,7 0,8 4,9 Fonte: Faturamento/HERC Observa-se na tabela acima que estratificando os motivos de glosas existentes a maioria das AIH glosadas dependem de liberação da Superintendência de Controle da SES de AIH bloqueada por duplicidade, se não houvesse esses casos a glosa por motivação interna ficaria em 0,8% no mês de outubro.
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