FACULDADE MÉTODO DE SÃO PAULO LICENCIATURA EM PEDAGOGIA ARIANE APARECIDA OLIVEIRA SEMMLER NÚBIA CÁSSIA MILITÃO SOUZA DIOMARA GOMES DE PAULA

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1 FACULDADE MÉTODO DE SÃO PAULO LICENCIATURA EM PEDAGOGIA ARIANE APARECIDA OLIVEIRA SEMMLER NÚBIA CÁSSIA MILITÃO SOUZA DIOMARA GOMES DE PAULA ELAINE DE CÁSSIA LOPES O DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR COMO BASE PARA A PRONTIDÃO NA ALFABETIZAÇÃO São Paulo 2014

2 ARIANE APARECIDA OLIVEIRA SEMMLER NÚBIA CÁSSIA MILITÃO SOUZA DIOMARA GOMES DE PAULA ELAINE DE CÁSSIA LOPES O DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR COMO BASE PARA A PRONTIDÃO NA ALFABETIZAÇÃO Trabalho de conclusão de Curso apresentado à Faculdade Método de São Paulo como requisito parcial para a obtenção do grau de licenciada em Pedagogia. Orientadora: Vanessa Scarausi São Paulo 2014

3 ARIANE APARECIDA OLIVEIRA SEMMLER NÚBIA CÁSSIA MILITÃO SOUZA DIOMARA GOMES DE PAULA ELAINE DE CÁSSIA LOPES O DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR COMO BASE PARA A PRONTIDÃO NA ALFABETIZAÇÃO Aprovadas em: / / BANCA EXAMINADORA: São Paulo 2014

4 Às nossas famílias.

5 AGRADECIMENTOS A Deus, por ter permitido que chegássemos até aqui; A professora orientadora Vanessa Scarausi que dedicou seu tempo a nos auxiliar na elaboração deste trabalho; Aos professores que com seus conhecimentos nos ajudaram durante todo o percurso; Aos professores participantes da pesquisa; A todos que torceram por nós e que de alguma maneira, nos ajudaram nesta caminhada.

6 O corpo humano é a carruagem. Eu, o homem que a conduz. O pensamento, as rédeas. Os sentimentos, os cavalos. (Platão)

7 RESUMO Trata-se de uma pesquisa qualitativa na qual objetivou-se entender se e de que maneira docentes que atuam na Rede Pública de Ensino, mais precisamente no Ensino Fundamental I, trabalham atividades que proporcionam o desenvolvimento psicomotor dos alunos. A justificativa para este questionamento foi que os alunos ao ingressarem no ensino Fundamental permanecem a maior parte do tempo em sala de aula, sem oportunidades de atividades nas quais há movimentos corporais. A hipótese levantada de que estes docentes não atuam de tal maneira, foi derrubada, já que foram investigados, por meio de questionários, quatro professores atuantes que nos revelou reconhecerem, e, de acordo com seus conhecimentos, propiciarem atividades nas quais os alunos têm oportunidades de se movimentar e assim desenvolver a motricidade. Palavras-chave: Motricidades Psicomotor Alfabetização. ABSTRACT This is a qualitative research in which the objective was to understand whether and how teachers who work in the Public Education Network, more precisely in elementary school, work activities that provide the psychomotor development of students. The rationale for this question was that students enroll in the elementary school spend most of their time in the classroom, without opportunities for activities in which there body movements. The hypothesis that these teachers do not act in such a way, was overthrown, as they were investigated by means of questionnaires, revealed that four teachers working in recognizing, and, according to his knowledge, were likely activities in which students have opportunities moving and thus develop motor skills. Keywords: Motricidades - Psychomotor - Literacy.

8 SUMÁRIO Introdução...9 Capítulo 1 - Psicomotricidade: conceito e história Fases do desenvolvimento psicomotor Jogos, brincadeiras no processo de desenvolvimento infantil Educação Psicomotora: contribuições para o desenvolvimento e aprendizado da criança...17 Capítulo 2 O desenvolvimento psicomotor e a aprendizagem O papel do professor no desenvolvimento de habilidades psicomotoras Distúrbios psicomotores e seus reflexos no desenvolvimento cognitivo A psicomotricidade no processo de alfabetização...26 Capítulo 3 Levantamento teórico: Olhares sobre a psicomotricidade...29 Capítulo 4 Metodologia: Pesquisa de Campo...37 Considerações...42 Referências...43 Apêndice A Questionário...45 Apêndice B Termo de consentimento livre e esclarecido...46

9 9 INTRODUÇÃO Sendo o movimento um fator importante no desenvolvimento infantil, pois por meio dele a criança se comunica, a intenção deste trabalho é entender como os professores que atuam no Ensino Fundamental I, ou seja, do primeiro ao quinto ano, apresentam atividades que propicie um desenvolvimento motor favorável. A hipótese levantada na presente pesquisa é de que os docentes, preocupados em cumprir os currículos e atender a burocracia vigente das instituições, deixam de apresentar propostas de atividades, como jogos brincadeiras nas quais as crianças possam utilizar movimentos que desenvolvam sua capacidade motora e contribuam para um desenvolvimento global do educando. Nesta pesquisa foi investigada a práxis docentes em uma escola da Rede Pública de Ensino, na qual por meio de questionários enviados as mesmas, pode-se buscar respostas às indagações aqui levantadas. Este trabalho está divido em três capítulos: O capítulo um apresenta o conceito de psicomotricidade e um pouco de sua história. Ainda apresenta as fases do desenvolvimento psicomotor, levanta a discussão sobre a importância dos jogos e brincadeiras para o desenvolvimento infantil e finaliza trazendo a importância da educação psicomotora para o processo de desenvolvimento e para o aprendizado da criança. O capítulo dois fala sobre o desenvolvimento psicomotor e a aprendizagem, trás ainda uma discussão sobre o papel do professor no desenvolvimento da psicomotricidade, levanta a discussão sobre os distúrbios psicomotores e seus reflexos no desenvolvimento cognitivo e ainda aborda sobre a psicomotricidade no processo de alfabetização. O capítulo três mostra a metodologia utilizada na realização da pesquisa, assim como os instrumentos de coleta e resultados obtidos por meio dos mesmos. E para concluir apresentamos tais resultados confrontando-os com a hipótese levantada inicialmente.

10 10 CAPÍTULO I PSICOMOTRICIDADE: CONCEITO E HISTÓRIA O movimento é parte inerente ao ser humano e é a partir dele que interagimos com nosso eu e com o mundo. O movimento é tão natural que na maior parte do tempo não nos damos conta de sua importância, abrangência e complexidade. Neste sentido, surge uma ciência destinada a estudá-los: a Psicomotricidade. A psicomotricidade, segundo Fonseca (2008, p. 2), de ser definida como o campo transdisciplinar que estuda e investiga as relações e as influências, recíprocas e sistemáticas, entre o psiquismo e a motricidade. Nesta perspectiva Fonseca (2008, p. 2), define estas palavras como: Psiquismo é entendido como sendo constituído pelo conjuntodo funcionamento mental, ou seja, integra as sensações, as percepções, as imagens, as emoções, os afetos, os fantasmas, os medos, as projeções, as aspirações, as representações, as simbolizações, as conceptualizações, as ideias, as construçõesmentais, etc., assim como a complexidade dos processos relacionais e sociais. Motricidade: é entendida como o conjunto de expressões mentaise corporais, envolvendo funções tónicas, posturais, somatognósicas e práxicas que suportam e sustentam as funções psíquicas. Ainda segundo o autor, ao longo do tempo, a motricidade permitiu, permite e permitirá a sobrevivência, pois o ser humano foi se adaptando e aprimorando, por meio dos movimentos, seus meios para viver. O objetivo principal da psicomotricidade visa, consequentemente, aprofundar a influência das interações recíprocas entre a motricidade e o psiquismo humanos, assumindo a unidade, adiversidade e a complexidade transcendente da condiçãohumana como componentes estruturantes do seu conhecimento. (FONSECA, 2008, p. 3). Neste sentido, entende-se que a psicomotricidade trabalha a parte psíquica atrelada aos movimentos, buscando o bom funcionamento e interação entre ambas. E nesta busca, e como toda ciência passou por modificações, avançando e assim possibilitando contribuições na área da saúde e da educação.

11 11 O termo nasce no início do século XIX na área da saúde, mais precisamente no campo neurológico, quando surge a necessidade de nomear as zonas do córtex cerebral e suas regiões motoras. (LUSSAC, 2008) Os franceses, percebendo a importância do gesto passaram a pesquisá-lo profundamente e, deste modo, influenciaram o Brasil nas primeiras décadas do século XX, época em que as mulheres passaram a trabalhar fora e deixar seus filhos na creche, e assim as crianças passaram a serem mais observadas por outros, alem de seus pais e parentes. A psicomotricidade engloba quatro campos profissionais; o da saúde, o da segurança social, o da justiça e o da educação. (FONSECA, 2008) Na área da saúde ela pode intervir em hospitais e centros médicos, por meio do trabalho de fisioterapeutas e da segurança social em centros de solidariedade, da justiça em Centros especializados de Reinserção Social por meio de atividades motoras e na área da educação em instituições escolares. Ao longo do tempo por meio destes estudos surge a necessidade de uma reeducação psicomotora para casos de crianças que apresentavam alguma disfunção desta área. E cada vez mais foi se percebendo a importância deste trabalho. O primeiro curso de reeducação psicomotora surge também na França em Segundo o Instituto Superior de Psicomotricidade e Educação e Grupo de Atividades Especializadas- ISPE-GAE (2013): A Psicomotricidade é uma neurociência que expressa o pensamento através do ato motor harmônico. É a sintonia fina que coordena e organiza as ações gerenciadas pelo cérebro e as manifesta em conhecimento e aprendizado. A princípio, investigava-se somente o desenvolvimento motor da criança. Em seguida, passou-se a estudar sobre a relação entre o atraso no desenvolvimento motor e o intelectual, o desenvolvimento de habilidades e aptidões motoras em função da idade. (SANTOS et al, 2007) Ainda segundo o autor, a psicomotricidade integra diversas técnicas, trabalhando todas as partes do corpo, relacionando a afetividade, o pensamento e o nível de inteligência, pondo em jogo as funções intelectuais. (SANTOS et al, 2007, p 1). Ainda segundo Santos et al (2007, p 1), o desenvolvimento psicomotor envolve o desenvolvimento funcional de todo corpo e suas partes, sendo através dele que a criança deixa de

12 12 ser a criatura frágil da primeira infância e se transforma numa pessoa livre e independente do auxílio alheio". Segundo a autora, até os três anos a inteligência está associada ao desenvolvimento de nervos e músculos. Após esta idade esta associação é rompida e a inteligência e motricidade passam a serem independentes, mantendo-se unidas somente em casos de retardamento mental. A psicomotricidade, segundo Borges e Rúbio (2013) existe nos menores gestos e em todas as atividades que desenvolve a motricidade da criança, visando o conhecimento e ao domínio de seu corpo. Neste sentido, uma boa estrutura psicomotora é a base para o desenvolvimento global. Ainda segundo as autoras, quando uma criança apresenta dificuldades de aprendizagem, muitas vezes, o problema está atrelado ao desenvolvimento psicomotor. (BORGES; RÚBIO, 2013). Neste contexto, nota-se o quão é importante o desenvolvimento motor para o ser humano. E, este desenvolvimento se dá por meio de etapas, conforme abaixo. 1.2 Etapas do desenvolvimento psicomotor O desenvolvimento psicomotor é o resultado das transformações que ocorrem no ser humano desde sua concepção ao seu envelhecimento, até sua morte, transformações essas que envolvem vários aspectos na organização psíquica e orgânica de um ser. (ALVES, 2013) Desde que nascemos estamos constantemente em desenvolvimento psíquico, físico e motor. Este desenvolvimento se dá por uma organização maturacional conforme descrito por Galvão (2008, p. 39): No desenvolvimento humano podemos identificar a existência de etapas claramente diferenciadas, caracterizadas por um conjunto de necessidades e de interesses que lhe garantem coerência e unidade. Sucedem-se numa ordem necessária, cada uma sendo a preparação indispensável para o aparecimento da segunda.

13 13 Este desenvolvimento se dá por meio de fatores orgânicos, responsáveis pela sequência fixa dos estágios e por fatores sociais (GALVÃO, 2008, p. 40), ou seja, pela interação da criança com o meio em que está inserida. Segundo Oliveira (2010, p. 101), o desenvolvimento psicomotor elabora-se desde o nascimento progredindo lentamente de acordo com a vivência e oportunidade que a criança possui em explorar o mundo que a rodeia. Ainda de acordo com a Oliveira (2010), o ser humano passa por três etapas em seu desenvolvimento psicomotor, cada uma com aprendizagens próprias e sua idade cronológica, conforme descritas a seguir: 1ª etapa: Corpo vivido Desde o nascimento até três anos: Até mais ou menos três meses de idade o bebê apresenta uma motricidade reflexa e a medida que cresce esta vai amadurecendo seu sistema nervoso e ampliando suas experiências e manipulando seus espaços. Esta fase é chamada de fase da inteligência sensório-motora de Jean Piaget, na qual a criança aprende a manipular objetos e andar, e conhecer o próprio corpo, onde os elementos psicomotores e cognitivos caminham paralelos, dependendo um do outro; 2ª etapa: Corpo percebido ou descoberto Dos três aos sete anos: Nesta fase a criança já se ajustou com seu corpo e agora tem mais domínio sobre ele adquirindo maior coordenação dentro de um tempo e espaço determinado. Nesta etapa, a criança além de conhecer partes do seu corpo, chega à orientação corporal, associando-as aos objetos da vida cotidiana. Por meio de seu eixo corporal a criança assimila conceitos de direção e noções temporais. Mas, estes conceitos ainda são muitos centrados em seu próprio corpo; 3ª etapa: Corpo representado dos sete aos doze anos: Nesta fase a criança alcança um espaço representativo, pois amplia e organiza seu esquema corporal. Nesta etapa ela deixa de se centralizar utilizando outros pontos de referências exteriores a ela, na qual a criança adquire domínio corporal tornando-a capaz de modificar gestos de maneira imediata.

14 14 Antes mesmo do nascimento, ainda no período intrauterino há uma ligação da criança com o mundo externo, o estado psíquico da mãe, a alimentação da mesma, uso e álcool e/ou drogas dentre outros, são comportamentos que influenciam no desenvolvimento do feto. Neste sentido, segundo Arribas (2004, p. 33), a postura da mãe em relação à gravidez, no qual é chamada pelo autor de impregnação afetiva não marca de maneira irreversível o que a criança será, mas estabelece condicionamentos que nortearão seu futuro desenvolvimento, facilitando ou dificultando que este seja saudável e equilibrado. Após o nascimento da criança começa a participação ativa do ser humano no desenvolvimento da mesma, o que lhe permitirá entender-se como um eu separado, conscientizando-se de sua existência e identidade. Passando este primeiro período descrito acima, a criança está constantemente em desenvolvimento físico e psíquico, além de desenvolver sua personalidade, até que a função semiótica ou a capacidade de representação mental faça sua aparição, a adaptação da criança depende da possibilidade de utilização de sua sensório-motricidade e, por conseguinte, de seu físico. (ARRIBAS, 2004, p. 36) Segundo a autora, a motricidade, funciona como uma a ponte entre o fisiológico e o psicológico e a psicomotricidade é o sistema de movimentos espontâneos da criança. Neste sentido, entende-se que é necessário conhecer as características psicomotoras da criança e saber se a mesma está de acordo com as etapas citadas acima, pois desta maneira o profissional capacitado para tal tem meios de auxiliar a criança/adolescente caso seja necessários. Existem instrumentos que avaliam os movimentos psicomotores da criança a fim de auxiliá-la em suas dificuldades de aprendizagem que possam estar relacionadas aos mesmos e esta avaliação é realizada principalmente por psicopedagogos, neurologistas e psicólogos e inclui diversas etapas. (OLIVEIRA, 2010, p 10). A avaliação realizada por estes instrumentos e profissionais auxiliam em casos de problemas psicomotores, desde seu diagnóstico até o tratamento. Por meio de uma avaliação psicomotora pode-se identificar se o desenvolvimento da criança está de acordo com as etapas do mesmo, citada acima. Por isso, é relevante que haja maneiras de avaliar, pois só por meio de uma avaliação é que se busca meios de sanar problemas.

15 Jogos, brincadeiras e desenvolvimento Sabe-se que hoje o aprender deixou de ser transmissão de conteúdo e a criança é considerada sujeito ativo neste processo. A criança de hoje aprende unindo seus saberes à seus interesses, que vão mudando conforme a criança vai crescendo. Neste sentido, a escola deve proporcionar meios de a criança se interessar pela aprendizagem, levando situações que desperte seu interesse. Neste contexto, entende-se que há uma estreita relação entre praticar jogos, movimentar-se e aprender, pois estes formam um conjunto que oportunizam o despertar da criança, levando-a à seu pleno desenvolvimento. Uma das maneiras, já confirmada por diversos autores, que despertam este interesse pelo aprender é por meio de jogos e brincadeiras. De acordo com Kishimoto, o uso do brinquedo/jogo educativo com fins pedagógicos remete-nos para a relevância desse instrumento para situações de ensinoaprendizagem e de desenvolvimento infantil. (1996, p. 36) Ainda segundo a autora, quando há uma intencionalidade na brincadeira proposta surge a dimensão educativa e consequentemente a aprendizagem. Os jogos e brincadeiras têm sido trabalhados em situações de reeducação motora e em outras áreas relacionadas a aprendizagem, como no caso de diagnósticos psicopedagógicos, muitas vezes realizados como primeira parte da investigação de distúrbios e dificuldades de aprendizagem e depois seguindo para um atendimento psicomotor. O jogo é uma maneira prazerosa de aprendizagem, pois oferece propostas dentro para a sala de aula e também em salas de educação psicomotora. Pois neste contexto ele deixa de ser lúdico para ser educacional. (BORGES; RUBIO, 2013) Os jogos e as brincadeiras são formas importantes e até essenciais para o desenvolvimento humano, pois é um forte aliado para o desenvolvimento físico e cognitivo. Neste sentido, Kishimoto (1996, p. 21) diz que, Hoje, a imagem da infância é enriquecida, também com o auxílio de concepções psicológicas e pedagógicas, que reconhecem o papel de brinquedos e brincadeiras no desenvolvimento e na construção do conhecimento infantil.

16 16 Ao brincar, a criança entra em contato com um mundo de fantasias, desejos e sentimentos, conhecendo os limites de seu corpo, e estabelecendo relações sociais com o outro, ambos os fatores essenciais para sua formação e desenvolvimento, ou seja, ela cria mecanismos de aprendizagem oportunizando um desenvolvimento global. Ou seja, ela aprende e se desenvolve enquanto brinca. Segundo Borges e Rúbio (2013, p. 8), quando se fala em desenvolvimento global, refere-se aos aspectos cognitivos, afetivos, sociais, físico-motores, que englobam para criar um processo de aprendizado pleno. Neste sentido, a ação motora é demasiado importante neste processo, pois esta se faz também por meio da interação com o meio em que a criança está inserida, e de acordo com sua cultura. O movimento que um jogo uma brincadeira proporciona contribui para o desenvolvimento de habilidades motoras, pois toda ação leva a uma reação, ou seja, se a criança trabalhar determinados movimentos, esta ficará hábil na ação do mesmo, pois gradativamente vai melhorando tais habilidades, e os jogos e brincadeiras são formas ricas de estímulos para tais atividades. Entretanto, estes tipos de jogos ou brincadeiras, além de estimular o desenvolvimento motor propiciam outros tipos de desenvolvimento, como o raciocínio, a observação, dentre outros. De acordo com Kishimoto (1996, p. 40). os jogos são considerados de grande importância por enriquecer a experiência sensorial, estimular a criatividade e desenvolver habilidades da criança. O brincar e o jogar (intencionais ou não) devem fazer parte do currículo escolar, pois são meios de contribuir para a formação plena do sujeito e ambos não podem faltar nas instituições escolares, local no qual visa a formação do indivíduo.

17 Educação Psicomotora: contribuições para o desenvolvimento e aprendizado da criança A educação psicomotora pode ser definida como a educação por meio do corpo proporcionando a criança gradativamente o controle e autonomia dos movimentos. Ela oportuniza o desenvolvimento das capacidades motoras, sensoriais e perceptivas, ou seja, o desenvolvimento das capacidades básicas das crianças. Uma educação pelo movimento envolve todas as aprendizagens da criança e contribui para seu desenvolvimento global. Esta educação é considerada como uma educação de base a ser trabalhada em todas as instituições escolares e que deve ser aplicada desde a mais tenra idade e conduzida até o ensino fundamental, pois ela assegura o desenvolvimento funcional, considera as possibilidades da criança auxiliando em sua afetividade, contribuindo para que possa expandir-se e a equilibrar-se no meio em que vive. (LE BOULCH, 1987) Neste sentido, a educação psicomotora contribui para que a criança se desenvolva dentro dos padrões sociais considerados normais, além de auxiliar no processo de ensinoaprendizagem, pois os movimentos são importantes neste processo. A escrita é uma fase em que a criança precisa adequar-se a movimentos e posturas que facilitarão o processo, ou seja, a escrita, é antes de mais nada, um aprendizado motor. (LE BOULCH, 1987, p. 32) requer prática. Para escrever é preciso postura e autonomia dos movimentos, e tais elementos A escrita exige o desenvolvimento de habilidades específicas e um esforço intelectual proporcionalmente superior às aprendizagens anteriores da criança. Na escrita ocorre a comunicação por meio de códigos que variam de acordo com a cultura, e sua aprendizagem se dá pela realização da cópia, do ditado e na escrita espontânea. (PEREIRA ;CALSA, 2009, p. 160) Além da escrita a criança precisa desenvolver noções de espaço, lateralidade, além de percepções pertinentes ao meio externo. E, neste sentido, a educação psicomotora visa corroborar com este intuito. Atividades nas quais as crianças precisam correr para determinado lado, utilizar membros inferiores e superiores, dentre outras, podem ajudar no desenvolvimento da lateralidade. No entanto, apesar de existir muitas maneiras de propiciar ao aluno atividades em que possam desenvolver a motricidade nem sempre há um trabalho que colabore com tal intuito, pois em muitas escolas, quando a criança passa para a segunda etapa da educação

18 18 básica, ou seja, para o ensino fundamental, deixa-se de pensar e trabalhar a educação psicomotora. Segundo Le Bolch (1987, p. 35), Um dos aspectos que o trabalho psicomotor assumirá durante o período escolar, será, precisamente, o de fazer com que a criança passe da etapa perceptiva à fase da representação mental de um espaço orientado tanto no espaço como no tempo. Neste sentido, é preciso ampliar olhares e entender os benefícios que este tipo de educação agrega na vida dos educandos. Muitos alunos podem não ter oportunidade de brincar quando estão fora do ambiente escolar, e nestes casos, a escola pode proporcionar momentos para que isto ocorra. O convívio social é outro fator relacionado a motricidade, pois a socialização é função da boa evolução da imagem do próprio corpo (LE BOULCH, 1987, p. 37), ou seja, todo indivíduo precisa desenvolver aptidões pessoais que serão utilizadas no meio em que vive. A educação psicomotora também pode ser de grande valia em casos de crianças que apresentam algum tipo de necessidades educacionais especiais, pois esta, muitas vezes precisa muito mais deste tipo de educação se comparado com as crianças que apresentam desenvolvimento e cognição ditas normais, pois as atividades psicomotoras tendem a facilitar e cooperar para o desenvolvimento destas crianças. As atividades psicomotoras facilitam o acompanhamento e desenvolvimento de alunos especiais (MAGERO; MOUSSA, 2011), pois estas apresentam muitas vantagens e maneiras de estímulos necessários neste processo. Além das crianças que apresentam necessidades educacionais especiais, há também aquelas que apresentam dificuldades de aprendizagem desencadeadas de outros diferentes fatores, dentre eles, orgânicos, sociais, psicológicos e também motores. E, para estas crianças a educação do movimento, ou seja, psicomotora, também apresenta benefícios para sanar estes casos de dificuldades. A estrutura da educação psicomotora é a base fundamental para o processo intelectivo e de aprendizagem da criança, e, quando uma criança apresenta dificuldades de aprendizagem, o fundo do problema, em grande parte, está no nível das bases do desenvolvimento psicomotor. Durante o

19 19 processo de aprendizagem, os elementos básicos da psicomotricidade são utilizados com frequência. (MAGERO; MOUSSA, 2011) Ainda segundo os autores, toda criança possui habilidades, independente de suas limitações, e nestes casos, necessitam de atividades significativas e concretas que interfiram de forma considerável em seu rendimento. (MAGERO; MOUSSA, 2011) Visto todos os benefícios que a educação psicomotora acarreta na vida da criança, seja ela uma criança que se desenvolva normalmente, que apresente dificuldades de aprendizagem ou necessite de uma educação especial, vale aqui ressaltar que o papel do professor é primordial neste processo, e cabe aos mesmos, buscar informações e conhecimentos a respeito da educação psicomotora, para que estas possam desenvolver um bom trabalho. Entretanto, para que o professor possa desenvolver um trabalho sério, ele deve possuir conhecimento teórico e prático da psicomotricidade, pois este conhecimento permitirá uma atuação benéfica no que dizer respeito ao desenvolvimento da aprendizagem de seus alunos. (MAGERO; MOUSSA, 2011) Neste sentido, é preciso que docentes e demais envolvidos no processo de ensinoaprendizagem reconheçam a importância da educação psicomotora para o desenvolvimento integral dos discentes. Neste sentido e de acordo com teóricos estudados aqui, a educação psicomotora é uma grande aliada para o desenvolvimento social e cognitivo da criança. No capítulo seguinte abordamos a importância da psicomotricidade para o processo de aprendizagem escolar.

20 20 CAPÍTULO II O DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR E A APRENDIZAGEM A comunicação humana ocorre o tempo todo por meio da linguagem verbal e corporal. O movimento da criança expressa suas necessidades e intencionalidades e conforme ela cresce sua capacidade motora vai se organizando e se desenvolvendo, conforme sua maturidade e estímulos externos. Sendo a escola um local que objetiva o desenvolvimento global do educando, esta deverá proporcionar situações que contribuam também para o desenvolvimento motor do mesmo, visto que este faz parte de suas necessidades educacionais. Quando nos propomos a educar a criança sob a perspectiva de sua motricidade, abre-se diante de nós um amplo campo de ação, que vai desde o conhecimento e consciência de que a criança deve adquirir de seu próprio corpo até a possibilidade que tem de se mover com eficiência e expressar-se com o corpo. (ARRIBAS, 2004, p. 141) Neste contexto, cabe ao educador promover uma educação que contemple a educação motora visando o bem estar e desenvolvimento do aluno. A criança tem sua capacidade nata de se desenvolver, por meio do crescimento físico e de estímulos que receberá do meio em que está inserida, e o ambiente escolar também é responsável por propiciar tais estímulos. A capacidade da criança de usar seu corpo, o amadurecimento do sistema nervoso e o crescimento de músculos e ossos possibilitarão que o rastejar, o engatinhar, o caminhar, a corrida e o salto passem a fazer parte do repertório motor da criança. No entanto, conseguir que cada um desses movimentos seja mais eficaz estará condicionado pelas situações de aprendizagem, que desempenharão um papel mais importante à medida que a criança vai crescendo. (ARRIBAS, 2004, p. 141) Neste sentido, é preciso que a instituição escolar corrobore para este desenvolvimento, seja por meio de jogos e brincadeiras ou de situações que cumpram tal objetivo. Segundo o Artigo 2º da Lei de Diretrizes e Bases LDB (1996), a Educação tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Neste sentido, a escola de hoje tem o papel de

21 21 educar integralmente o sujeito para que este seja capaz de tornar-se um sujeito social. Mas, para que isso ocorra, este deve receber uma educação que lhe dê oportunidades. 2.1 O papel do professor no desenvolvimento de habilidades psicomotoras No propósito de oferecer uma educação sob a perspectiva da psicomotricidade, entende-se que há a necessidade de conscientizar a criança das possibilidades que a mesma tem em se expressar com o próprio corpo e assim, criar oportunidades para que este ocorra. E sabendo-se da relevância de uma educação na qual a criança possa se desenvolver integralmente, ou seja, física, psíquica e socialmente chegamos à questão do papel do docente neste contexto. Ao professor cabe buscar, dentro de suas possibilidades, maneiras de contribuir para que este desenvolvimento ocorra, seja por meio de brincadeiras livres, seja por atividades direcionadas, principalmente nos primeiros anos de escolarização, etapa como vimos aqui, muito importante para o desenvolvimento infantil. Neste sentido é preciso entender a escola também como um local que possibilite o desenvolvimento motor, visto que hoje, muitas crianças passam a maior parte de seu dia dentro destas instituições, e a intervenção do professor é fundamental neste processo. Segundo Arribas (2004, p. 142), essa intervenção vai requerer: - Um conhecimento teórico das diferentes aquisições motoras em função da idade; - Uma observação das diversas formas de deslocamento utilizadas por seus próprios alunos, indispensável para conhecer os interesses deles e buscar inspiração para novas propostas; - Objetivos claros em relação ao controle de corpo em deslocamento; - Uma série de recursos que estimulem a ação das crianças. - Inúmeras possibilidades de variação de deslocamento. Neste contexto, faz-se necessário promover situações diversificadas que possibilite as ações descritas acima. Existem algumas atividades que, segundo Arribas (2004) corroboram para o desenvolvimento gestual da criança, conforme segue:

22 22 - Engatinhar e rastejar: estas duas formas de deslocamento não podem ser omitidas do desenvolvimento motor da criança, pois constituem aquisições motoras que são consequência do processo de amadurecimento, de tal maneira que uma inibição de sua prática por parte do adulto pode deixar sequelas negativas na evolução normal da criança. Exemplos de atividades: brincadeiras de túnel, que podem ser feitos com cadeiras ou com um aro, como um bambolê. - Marchar: Também é consequência do amadurecimento a capacidade de andar de forma independente, mas isso requer esforços. O objetivo fundamental é que a criança encontre segurança em seu deslocamento e obter uma melhor coordenação motora. Exemplos de atividades: Gigantes e anões (as crianças devem caminhar nas pontas dos pés); brincadeiras nas quais as crianças devem pisar em pedras ou cordas. - Correr: a corrida é um deslocamento que se caracteriza pelo fato de que nenhum momento os pés estão simultaneamente em contato com o chão, produzindo-se uma nova fase em relação à marcha, chamada fase de suspensão, na qual não existe apoio. Correr é natural de toda criança. Exemplos de atividades: qualquer brincadeira em que haja a necessidade de se locomover correndo. - Saltar: O saltar é uma conduta motora posterior a caminhar e correr e também contribui para o desenvolvimento motor. Exemplos de atividades: saltar de um lugar um pouco mais elevado que o chão; saltar entre linhas no chão. - Trepar e suspender-se: Esses movimentos apresentam um duplo interesse na educação motora da criança, pois incidem de forma determinante no desenvolvimento motor e na afetividade. No que se refere ao desenvolvimento motor, favorecem a intervenção dos membros superiores, que normalmente são pouco envolvidos em outros tipos de deslocamento. No plano afetivo, agem confrontando a criança com certos riscos que requerem decisões nas quais o fator emotivo ocupa um papel importante. Os movimentos de trepar e suspender-se exigem material apropriado, como cordas, colchonetes, barras, dentre outros. Exemplo: Essas atividades dependerão do material disponível no local.

23 23 Neste sentido, nota-se que há inúmeras maneiras de trabalharmos o movimento motor, e muitas delas favorecem também outros fatores, como socialização e desenvolvimento cognitivo. E, uma dentre uma diversidade de propostas de desenvolvimento motor que pode ser explorada são os jogos e brincadeiras, que hoje, são reconhecidos como importantes para o desenvolvimento e construção do conhecimento infantil. (KISHIMOTO, 1996). É claro que a escola tem deveres pedagógicos a serem cumpridos, como os conteúdos a serem trabalhados, mas a educação, como visto até aqui, deve estimular não o só desenvolvimento cognitivo, mas também o físico, ambos essenciais para a vivência sadia do sujeito. E neste contexto, podem-se incluir situações que proporcionam desenvolver o movimento corporal por meio de jogos, que além de propiciar prazer para as crianças, desenvolver a capacidade de interação, ainda estimula e desenvolve habilidades motoras. (KISHIMOTO, 1996) Além dos jogos há inúmeras brincadeiras que estimulam e desenvolve habilidades motoras que podem e devem ser exploradas pelos docentes, visando o pleno desenvolvimento (físico e cognitivo) de seu aluno, pois por meio dos jogos e brincadeiras a criança pode alcança este desenvolvimento. Outro fator conivente ao desenvolvimento motor é a afetividade, que segundo Wallon (apud GALVÃO, 2008, p. 69), tem seu papel na relação com o mundo físico, pois esta expressa-se também por meio de gestos. O afeto, segundo o autor, é demonstrado por meio das emoções. Para o autor, o movimento tem um papel fundamental na afetividade e também na cognição. (GALVÃO, 2008). Wallon dá muita importância ao movimento, que está presente no ser humano desde a vida fetal. (WALLON, 2007) A criança é toda movimento, raramente vemos uma criança parada. Pois esta o tempo todo, e de diversas maneiras tendem a expressar-se por meio do movimento, ou seja, estando sempre em constante atividade. A atividade própria da criança, como se diz, é o brincar, e, como muitas vezes ela brinca com extrema dedicação, alguns autores, entre os quais W. Stern, atribuíram-lhe o que chamam de brincadeiras sérias. (WALLON, 2007, p. 54)

24 24 O brincar também requer esforços, por meio de brincadeiras a criança gasta energia, pratica atividades motoras e simultaneamente desenvolve a cognição, pois por meio delas a criança se desenvolve integralmente. E, neste sentido, entende-se a necessidade das brincadeiras e dos jogos estarem presentes nas instituições escolares. 2.2 Distúrbios psicomotores e seus reflexos no desenvolvimento cognitivo Sabemos que este estudo é voltado a Educação, entretanto, acreditamos que há termos e conceitos pertinentes para o entendimento do mesmo. Nesse sentido, apresentamos neste capítulo uma breve apresentação sobre os distúrbios psicomotores, já que os mesmos são relacionados com a psicomotricidade, assunto tratado neste trabalho. Segundo Borges e Rubio (2013, p. 4), as primeiras evidências de um desenvolvimento mental normal são manifestações puramente motoras e qualquer distúrbio psicomotor tem ligação com problemas que envolvem o indivíduo em sua totalidade. Quando uma criança apresenta um distúrbio psicomotor este é chamado por especialistas por dispraxia. Praxias: são sistemas de movimento coordenados em função de um resultado ou intenção. Não são, portanto, nem reflexos, nem automatismos, nem movimentos involuntários, nem mesmo movimentos considerados isoladamente numa sequência dita intencional. (ANDRADE, 1984, p. 3) Neste sentido, e de acordo com a autora, há uma dispraxia quando por algum motivo não há coordenação de movimentos intencionais. Ainda segundo a autora, a partir do início deste século os estudos das dispraxias ocorreram inicialmente em adultos, sendo mais tarde desenvolvidos em crianças. Após estes estudos o termo dispraxia ou apraxia de evolução é utilizado quando se trata de dispraxias em crianças. (ANDRADE, 1984, p. 3). Após estudos e denominações como debilidade motora, dentre outras, ficou estabelecido que distúrbio psicomotor significa um transtorno que atinge a unidade

25 25 indissociável formada pela inteligência, pela afetividade e pela motricidade. (ANDRADE, 1984, p. 7) Se algo está impedindo que a criança se movimente normalmente de acordo com sua idade, esta poderá apresentar algum tipo de distúrbio psicomotor. Segundo ( Borges e Rúbio, 2013, p. 5), os distúrbios psicomotores são déficits que se relacionam com dificuldades na execução de movimentos e com dificuldades perceptuais. A psicomotricidade faz-se presente em todos os gestos, assim está presente em todas as atividades, seja na criança ou no adulto. No entanto, nas crianças os movimentos são essenciais para seu desenvolvimento intelectual e motor. Quando uma criança apresenta distúrbios psicomotores ligados ao esquema corporal, estas demonstram dificuldades em executar tarefas simples, principalmente quando se trata de atividades que exigem domínio de lateralidade. Nestes casos é preciso que haja uma reeducação psicomotora realizada por um especialista (psicomotricista), pois não será apenas uma mera aplicação de exercícios, mas sim um processo terapêutico, desenvolvido com base nas dificuldades e características da criança (BORGES; RÙBIO, 2013, p. 6), ou seja, profissionais que oportunizam a criança condições para que possam ter o desenvolvimento necessário. Entendemos hoje que a psicomotricidade, oportunizando as crianças condições de desenvolver capacidades básicas, aumentando seu potencial motor, utilizando o movimento para atingir aquisições mais elaboradas, como as intelectuais, ajudaria a sanar estas dificuldades. (BORGES; RUBIO, 2013, p. 1) A criança que apresenta um mau desenvolvimento psicomotor, poderá apresentar problemas na aprendizagem, como na leitura, escrita, dentre outros, pois o movimento é muito importante para o desenvolvimento cognitivo. A aprendizagem da leitura e da escrita exige habilidades tais como: dominância manual já estabelecida; conhecimento numérico para saber quantas sílabas formam uma palavra; movimentação dos olhos da esquerda para a direita que são os adequados para escrita; discriminação de sons (percepção auditiva); adequação da escrita às dimensões do papel, bem como proporção das letras e etc.; pronúncia adequada das letras, sílabas e palavras; noção de linearidade da disposição sucessiva das letras e palavras; capacidade de decompor palavras em sílabas e

26 26 letras; possibilidade de reunir letras e sílabas para formar palavras e etc. (BORGES; RUBIO, 2013, p. 2) Neste sentido, entende-se que a educação psicomotora oportuniza um desenvolvimento saudável e necessário para a criança, pois se sua parte motora não está adequada esta pode refletir em seu aprendizado. E sendo a escola um local onde se adquire conhecimentos, habilidades e competências, cabe também a ela oportunizar tal desenvolvimento, visto que este é indissociável do desenvolvimento cognitivo, como vimos anteriormente, pois um desenvolvimento psicomotor dentro do que se é esperado poderá prevenir dificuldades de aprendizagem. 2.3 A psicomotricidade no processo de alfabetização O corpo do ser humano é todo movimento, e comunica-se por meio da linguagem verbal e corporal. Desde o seu nascimento comunica-se por meio de gestos que expressam suas necessidades, e conforme cresce vai organizando sua capacidade motora. (PEREIRA ; CALSA, 2009, p. 1599). Para todas as tarefas que precisamos executar são necessários inúmeros movimentos. Assim ocorre também com a aprendizagem da escrita, que requer uso com autonomia de movimentos que permitirão realizar este processo com maior facilidade. Alfabetizar, requer desenvolver o educando de forma plena, de modo que o mesmo possa fazer uso da leitura e da escrita em seu convívio social. Neste sentido, vemos que o aluno, deve desenvolver-se nos aspectos cognitivos, psicológicos e motores. Desta forma, é preciso que ajam estímulos externos para que tal objetivo seja alcançado, ou seja, que sejam desenvolvidos nestes aspectos citados, e dentre eles está a educação psicomotora, já mencionada neste estudo. O ponto de referência que os seres humanos têm para conhecer e interagir com o mundo é o corpo. Este elemento serve como base para o desenvolvimento cognitivo e conceitual, incluindo os presentes para a aprendizagem de conceitos na atividade de alfabetização. Por essa razão, o desenvolvimento do movimento por meio da psicomotricidade auxilia a criança a adquirir o conhecimento do mundo que as rodeia. (PEREIRA; CALSA, 2009, p. 1601)

27 27 Visto a importância da psicomotricidade para o ser humano, entendemos como a mesma pode contribuir para o processo de alfabetização, possibilitando que o aluno perceba seu corpo e interaja com ele, pois o ato de escreve requer do aluno autonomia sobre os movimentos de seu corpo. Neste sentido, é preciso que a mesma seja trabalhada desde a educação infantil e permaneça na fase de alfabetização. Sobre isto, Le Boulch (apud Oliveira,1997, p. 35) diz que, A educação psicomotora deve ser considerada de base na educação infantil. Ela condiciona os aprendizados pré-escolares, leva a criança a tomar consciência de seu corpo, da lateralidade, a situação no espaço, a dominar seu tempo, a adquirir habilidades de seus gestos e movimentos. Durante muito tempo a escola trabalhou atividades que acreditava-se contribuir para a coordenação motora, como atividades repetitivas, que constavam em cartilhas. Atualmente trabalha-se a psicomotricidade como um todo, trabalhando gestos e movimentos, e não apenas atividades relacionadas à aprendizagem da escrita. No entanto, sabemos que um desenvolvimento motor considerado fora do normal pode levar a problemas de aprendizagem, principalmente de escrita. Quando a criança tem um bom movimento corporal, e boa coordenação motora fina, ela tem mais facilidade para lidar com instrumentos escolares, como régua, lápis, etc. Em contrapartida, se esta apresentar problemas motores, poderá ter dificuldades no manuseio dos mesmos. Neste sentido, trabalhar os movimentos na escola corrobora para o desenvolvimento das crianças. Além da educação infantil, há também a necessidade do trabalho psicomotor no Ensino Fundamental, pois ainda nesta fase a criança necessita de exercitar gestos e movimentos. Segundo Borges e Rubio (2013, p.2), A criança cujo desenvolvimento psicomotor é mal constituído poderá apresentar problemas na escrita, na leitura, na direção gráfica, na distinção de letras (ex: b/d), na ordenação de sílabas, no pensamento abstrato (matemática), na análise gramatical, dentre outras.

28 28 Ainda segundo o autor, a aprendizagem de leitura e escrita requer que a criança desenvolva diferentes habilidades, como dinâmica manual, conhecimento numérico, movimentação dos olhos para esquerda e direita, percepção auditiva, pronúncia adequada de letras, sons e palavras, noção de linearidade e capacidade de compor palavras em sílabas e letras. Neste sentido entendemos que a psicomotricidade oportuniza o desenvolvimento das habilidades citadas acima, desenvolvendo as capacidades básicas para a aquisição da leitura e da escrita. A escrita exige o desenvolvimento de habilidades específicas e um esforço intelectual proporcionalmente superior às aprendizagens anteriores da criança. Na escrita ocorre a comunicação por meio de códigos que variam de acordo com a cultura, e sua aprendizagem se dá pela realização da cópia, do ditado e na escrita espontânea. (PEREIRA & CALSA, 2009, p. 1602) E, se a escola é um local de aprendizagem (mas não o único), é nela que a criança terá maiores oportunidades de desenvolvimento, onde a criança poderá conhecer seu corpo e usá-lo com benefício pedagógico. Muitos são os argumentos apontados por diversos autores sobre a importância da educação psicomotora, pois esta possibilita além do aprendizado, a prevenção das dificuldades relacionadas a ela. Ler e escrever requer muito mais que decifrar letras e códigos, é preciso também estabelecer uma postura corporal, ter autocontrole e autonomia dos movimentos e para que isso flua normalmente na vida do educando é necessário que este seja estimulado desde o início da escolarização, para que possa chegar e passar pelo processo de alfabetização sem maiores problemas no que diz respeito aos movimentos corporais pertinentes à realização da escrita. O capítulo seguinte trás os caminhos que foram percorridos durante a construção deste trabalho, mostrando instrumentos de coletas e resultados obtidos ao final deste percurso.

29 29 CAPÍTULO III LEVANTAMENTO TEÓRICO: VISÕES SOBRE A PSICOMOTRICIDADE Para realizar a presente pesquisa foi realizado um levantamento bibliográfico, no qual foram selecionados livros, periódicos e trabalhos acadêmicos relacionados ao nosso tema. A partir deste levantamento foram selecionados alguns para que os mesmos embasassem este trabalhado, conforme a seguir: O primeiro livro selecionado foi Educação psicomotora: a psicocinética na idade escolar escrito por Jean Le Bouch. O livro, no geral, discuti sobre a importância da motricidade para a criança das escolas primárias. Ele está dividido em seis partes: A importância da educação psicomotora na escola primária; A educação pelo movimento no ciclo preparatório das escolas primárias; A educação pelo movimento no ciclo primário; A educação pelo movimento no ciclo médio; Os jogos com regras e sua evolução para esportes coletivos e Ritmo e trabalho com música. A educação psicomotora deve ser considerada como uma educação básica para a escola primária. Ela condiciona todas as aprendizagens préescolares e escolares; estas Não podem ser conduzidas a bom termo se a criança não tiver conseguido tomar consciência de seu corpo, lateralizarse, situar-se no espaço, dominar o tempo, se não tiver adquirido habilidade suficiente e coordenação de seus gestos e movimentos. A educação psicomotora deve constituir privilégio desde a mais tenra infância; conduzida com perseverança, permite prevenir certas inadequações sempre difíceis de melhorar quando já estruturadas[...] (LE BOUCH, 1987, p. 11) A primeira parte do livro, A importância da educação psicomotora na escola primária inicia com um esclarecimento sobre o desenvolvimento psicomotor dos seis aos doze anos, no qual o autor diz que o desenvolvimento psicomotor ocorre através de diversas etapas. O autor ainda ressalta que a imagem do corpo é muito importante para a percepção destas etapas. Em seguida o autor questiona sobre o que oferece a educação pelo movimento à escola primária dizendo que o papel da educação psicomotora é prevenir as dificuldades escolares. Le Bouch ressalta a importância da Educação Física para a criança, pois esta trabalha o desabrochamento de habilidades e aptidões.

30 30 Como todas as outras disciplinas educativas, a Educação Física procura ao mesmo tempo o desabrochar das aptidões do indivíduo e a aquisição das capacidades extraídas ao patrimônio do comportamento humano. (LE BOUCH, 1987, p. 42) Na segunda parte do livro o autor discute sobre a educação pelo movimento, na qual ele diz que a criança deve deixar o pensamento sincrético e as exigências vividas anteriormente e substituir pelas exigências do raciocínio e da lógica. O autor diz que o processo de leitura e de escrita unem-se ao desenvolvimento motor e que é preciso, nos anos iniciais da escolarização trabalhar a lateralidade e o esquema corporal e apresenta diversos tipos de atividades que podem ser propostas nas instituições de ensino, como atividades de corrida e arremessos, dentre muitas outras. Le Bouch (1987), ainda fala sobre a importância dos exercícios de coordenação global (p. 148), pois segundo o autor, esses tipos de exercícios consistem em colocar a criança diante de uma tarefa global, ou seja, permitir descobertas. Dentre os citados estão: jogos livres e atividades de expressão. Já no Ensino médio, o autor diz que é preciso trabalhar situações perceptivas, força muscular, resistência, tolerância, flexibilidades, dentre outras, sendo nesta fase muito importante os jogos com regras e atividades coletivas. O autor ressalta, em várias partes do livro que é preciso que a criança tenha consciência de seu corpo para que a mesma possa praticar as atividades propostas de uma maneira mais significativa. Ainda sobre os jogos com regras, o autor fala que estes são muito importantes para o desenvolvimento da criança. E para finalizar Le Bouch (1987, p. 301), fala sobre a importância da música, atrela aos movimentos para o desenvolvimento, pois esta ajuda em diferentes situações, como por exemplo, a percepção temporal. Outro autor que foi selecionado foi o trabalho do Professor Mestre Ricardo Alves, cujo título é Educação psicomotora. O autor inicia seu trabalho dizendo que, Mesmo antes de nascer, um organismo, que poderá se tornar filho e para tal necessita ser marcado, poderá ser inscrito pelos desejos humanos que o esperam e que serão ratificados no nascimento, iniciando uma trajetória de organização psicomotora de base que o sustentará enquanto humano na perspectiva de se tornar sujeito. (ALVES, 2013, p. 1)

31 31 O autor segue dizendo que todo esse projeto, ainda inimaginável pode significar muito na história de um ser humano, pois diante disto, a cada instante pedaço por pedaço vai se criando concretizando-se em um embrião, quando a imagem corporal deste já se concretizou pela sua família. Ainda segundo o autor, a criança ao nascer passa por um exame chamado APGAR, que é uma escola usada por Neonatalogistas para medir o nível de vitalidade dos bebês. Criado pela Anestesista Virgínea Apgar, é realizado no primeiro, no quinto e no décimo minuto de vida. De acordo com Alves (2013), os sinais de vitalidade são: frequência cardíaca, esforço respiratório, tônus muscular, atividade reflexa e coloração da pele. Ao nascer, se junta à imagem corporal, inicialmente marcada, mais outra função psicomotora, o tônus o esquema corporal e na passagem da sensação à percepção, do reflexo ao voluntário, chegamos ao esquema corporal, ao equilíbrio, à organização espaço-temporal, à lateralização, à dominância lateral, à dissociação de movimentos, à coordenação e ao ritmo, tudo isso mediatizado pelo adulto, com o adulto e principalmente sob o adulto, quando mais ou menos aos 6 ou 7 anos de vida esse ser humano já se percebe razoavelmente. (ALVES, 2013, p. 2) Alves (2013) segue dizendo que frequentemente encontra-se alunos que necessitam da intervenção profissional para reorganizar sua conduta psicomotora. Ainda diz que não há como estabelecer uma ordem de aquisição das habilidades psicomotoras, pois isso depende de estímulos da relação com o outro, com objetos e consigo mesmo. Segundo o autor a motricidade humana é o resultado da experiência acumulada pela humanidade ao longo da sua história social. O desenvolvimento da criança só é possível pela mediatização do adulto. O adulto constrói a ontogênese da motricidade na criança. As condutas do adulto (na família, principalmente) são a segurança do crescimento e do desenvolvimento da criança. (ALVES, 2013, p. 4) Em relação ao desenvolvimento psicomotor Alves (2013) diz que pode-se dizer que ele é o resultado das transformações que ocorrem no ser humano desde sua concepção ao seu envelhecimento, até sua morte, transformações que envolvem vários aspectos na organização psíquica e orgânica de um ser. O autor segue abordando sobre teorias do desenvolvimento e evolução psicomotora, falando que antes do século XVIII a criança não existia, pois era

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