Palavras-Chave: ensino de ciências; formação de professores; relações teoria-prática.
|
|
- Maria das Neves Sílvia Lisboa Vidal
- 5 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 A CONSTRUÇÃO DISCURSIVA DE RELAÇÕES TEORIA-PRÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES NAS CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Gabriel Menezes Viana (UFSJ e PPGE/FaE/UFMG) Danusa Munford (PPGE/FaE/UFMG) Resumo: O trabalho aborda o processo de construção discursiva de relações teoriaprática no cotidiano de uma sala de aula da formação de professores. Investigamos os discursos produzidos por sujeitos envolvidos na disciplina Laboratório de Ensino de Patologia, que é oferecida como parte da Prática como Componente Curricular em um curso de Licenciatura em Ciências Biológicas de uma grande universidade do sudeste brasileiro. Adotamos como referencial teórico estudos que apontam pensar a teoria nas relações teoria-prática para além das denominadas T eorias educacionais. Além disso, procuramos contribuir para caracterizar tais relações deslocando-nos de uma visão essencialista, tendo como foco as formas como teoria e prática se articulam. Partimos das seguintes questões de pesquisa: (1) como teoria e prática são discursivamente mobilizadas por estudantes de licenciatura e formadores de professores, em aulas de uma disciplina de Licenciatura, ao se discutirem situações de ensino de ciências na educação básica? (2) qual o papel da formadora de professores nesse processo? Adotamos uma abordagem naturalista para desenvolver um estudo de caso, buscando nos aproximar de perspectivas de estudos etnográficos em educação para realizar ações como: observação participante; construção de mapas de evento; identificação de eventos chave; análise das interações discursivas. Nossas análises evidenciaram a complexidade do processo de construção de relações teoria-prática em sala de aula, envolvendo uma diversidade significativa de formas de mobilizar aspectos da prática e de princípios pedagógicos para interagir com a realidade do contexto escolar. Identificamos que, na formação de professores, tais processos representam uma oportunidade para os licenciandos se engajarem em reflexões coletivas sobre as suas ações (reais ou imaginárias) em uma sala de aula da educação básica na sua formação acadêmica. Condição que, por vezes, pode ser mais rara no espaço de atuação profissional. Palavras-Chave: ensino de ciências; formação de professores; relações teoria-prática. Introdução O presente trabalho é um relato de uma investigação sobre como estudantes de Licenciatura em Ciências Biológicas de uma grande universidade pública do sudeste brasileiro constroem, discursivamente, relações teoria-prática em uma disciplina voltada para aprender a ensinar temas relacionados à saúde na educação básica. Ele é parte de uma pesquisa mais ampla (1) voltada para compreender os sentidos dessas relações em diferentes cursos na área, com foco na Prática como Componente Curricular (PCC). No campo da formação de professores, inúmeros são os estudos que sustentam a assertiva da importância de estabelecer-se relações teoria-prática consistentes na 00159
2 2 preparação desses profissionais. Há certo consenso nessa literatura de que tais relações estariam vinculadas com o próprio processo de construção da reflexão e da tomada de consciência na formação dos docentes. Portanto, não por acaso, o princípio da indissociabilidade das relações teoria-prática tem substancial força no campo. Tal importância é, inclusive, compartilhada na instância da elaboração de normas para cursos de Licenciaturas, na medida em que, na legislação oficial nacional (2), é reservado um tempo e espaço nesses cursos para que tais relações sejam estabelecidas (TERRERI, 2008; TERRERI & FERREIRA, 2013). É nesse contexto, portanto, que há uma produção acadêmica significativa voltada para melhor compreender quais condições seriam mais apropriadas para se estabelecer relações entre teoria e prática, bem como quais as visões de professores em formação sobre teoria e prática e suas relações (ver, por exemplo, KESSELS & KORTHAGEN, 1996; KORTHAGEN, 2001). Essas pesquisas tem indicado que a construção dessas relações deve ser caracterizada como um processo extremamente complexo e contextualizado. No presente estudo, procuramos contribuir para a discussão dessas questões a partir de uma perspectiva sociocultural (WERTSCH, 1991). Putman & Borko (2000) têm destacado a importância e o potencial de se compreender a formação de professores a partir de tal perspectiva, destacando-se a natureza social da aprendizagem e o papel da linguagem na construção de significados. Dialogando com Kelly (2007, p. 443, tradução nossa), consideramos que a importância desse tipo de estudo pode ser justificada por meio de três observações primárias: (i) que o ensino e o aprendizado ocorrem por meio de processos construídos através do discurso e da interação ; (ii) que o acesso do estudante à ciência é alcançado por meio do engajamento no mundo social e simbólico compreendendo os conhecimentos e práticas de comunidades especializadas ; (iii) que o conhecimento disciplinar é construído, moldado, retratado, comunicado e acessado por meio da linguagem e, assim, aprender a base epistemológica da ciência e da investigação requer atenção para com o uso da linguagem. Como apontam André (2002) e Brzezinski (2006), assim como Kelly (2007) e Zeichner (2009), tanto no Brasil quanto no cenário internacional ainda são raras as pesquisas que se debruçam sobre as interações discursivas que ocorrem nas salas de aula da formação de professores. É nesse contexto que produzimos as seguintes questões de pesquisa: (1) como teoria e prática são discursivamente mobilizadas por estudantes de licenciatura e formadores de professores, em aulas de uma disciplina de Licenciatura, ao se discutirem situações de ensino de ciências na educação básica? (2) 00160
3 3 qual o papel da formadora de professores nesse processo? Formação de Professores e as Relações Teoria-Prática Há certo consenso, na literatura investigada, em assumir que as construções das relações teoria-prática estão relacionadas ao próprio processo de construção da reflexão e na tomada de consciência na formação de professores. Portanto, aprender a ser professor envolveria, também, desenvolver uma consciência reflexiva acerca dos princípios (quer sejam teóricos, epistemológicos, ontológicos, tácitos, valorativos, sentimentais, entre outros) que orientam a prática pedagógica, o que significaria estar consciente de seus próprios processos de construção das relações teoria-prática. Para pesquisadores como Korthagen (2001), no entanto, a maior parte dos programas que formam professores ainda estão orientados por princípios mais próximos aos de uma racionalidade técnica, não auxiliando na promoção de tais objetivos. As críticas substantivas que foram feitas à racionalidade técnica no campo educacional parecem ter repercutido na formação de professores de Ciências em nosso país (ver, por exemplo, FERREIRA, VILELA & SELLES, 2003; KORTHAGEN, 2001). Korthagen (2001), por exemplo. considera que os estudos nesse campo têm demonstrado que a abordagem da racionalidade técnica tem dificultado a criação de relações teoria-prática nessa formação. Para o autor, tal dificuldade está associada à contribuição limitada para a criação de oportunidades de transferência de saberes teóricos para a prática desses profissionais, ocasionada por tal modelo de formação. Fundamentando em Elliot (199, apud, Korthagen 2001, p. 5) traz a seguinte reflexão: Elliot (1991) afirma que professores que consideram que eles não estão aptos para fazerem uso da teoria apresentada a eles por especialistas, frequentemente sentem-se que eles vivem aquém das expectativas que esses especialistas parecem ter de suas capacidades. Elliot (1991, p. 45) diz que professores frequentemente sentem-se ameaçados pela teoria e estes sentimentos são aprimorados pela forma generalizada pela qual tais especialistas tendem a formular seus conhecimentos e suas visões ideais de sociedade ou de indivíduos por trás de suas reivindicações. Como tal, a abordagem da racionalidadetécnica implica em uma ameaça para o status profissional dos professores. Outros modos de conceber a formação de professores problematizam as visões de teoria, de prática e de suas relações. Destacamos duas questões que mais contribuíram para essa problematização ao desenvolvermos esse estudo: (i) a ampliação de visões de teoria para além da teoria acadêmica; e (ii) a proposição de uma definição não essencialista de teoria e prática. No primeiro caso, autores como Korthagen (2001) 00161
4 4 defendem que se deve considerar como teoria os princípios que guiam as experiências de ensino dos licenciandos. Assim, torna-se possível agregar novos elementos aqueles mais situados em contextos particulares a perspectivas mais comuns nas quais, frequentemente, a T eoria (com T maiúsculo) é entendida somente como teoria educacional ou de ensino do conteúdo específico (KORTHAGEN, 2001). Os estudos de Kessels & Korthagen (1996) e de Korthagen (2001), ao retomarem sentidos clássicos de teoria e prática, destacam transformações nas perspectivas nos cursos de formação de professores, valorizando os saberes da prática como conhecimentos mais perceptuais e particulares. De acordo com Korthagen (2001, p. 31), o aprendizado profissional dos professores se inicia a partir de experiências mais concretas e de suas percepções subjetivas de situações práticas. Assim, a principal preocupação para os formadores seria permitir que os licenciandos percebam os conhecimentos tácitos de forma mais explícita, ao invés da transmissão de conhecimentos conceituais (KORTHAGEN, 2001, p. 31). Tal perspectiva implica, entre outras coisas, estar atento a outras formas de conhecimento não acadêmicas que são mobilizadas nas experiências de ensino, assim como para questões como valores, sentimentos e crenças pessoais, uma vez que elas desempenham um importante papel nos comportamentos e na tomada de decisão em contextos escolares (KESSEL & KORTHAGEN, 1996; KORTHAGEN, 2001). Como destacamos anteriormente, outra importante contribuição das discussões sobre as relações teoria-prática na literatura envolve interpretar os sentidos e significados atribuídos à teoria e à prática a partir da interação estabelecida entre ambas as dimensões, ao invés de buscar-se uma definição essencial sobre o que é teoria e o que é prática nessa relação. A partir dessa perspectiva, proposta em trabalhos como Ferreira, Vilela & Selles (2003), Terreri (2008) e Terreri & Ferreira (2013), os sentidos que a prática adquire nos cursos de licenciatura podem ser pensados na relação que estabelecem com diferentes saberes mobilizados na ação pedagógica. É nessa perspectiva que, analisando os sentidos de prática em normatizações oficiais e institucionais para a formação de professores e licenciatura em Ciências Biológicas, Terreri (2008, p. 73) já aponta para uma diversidade de sentidos, sendo a compreensão da dimensão prática, bem como do que significa a articulação entre teoria e prática no interior e nos currículos dos cursos de formação não é homogênea ou única, mas sim expressa diversos sentidos de prática e também de teoria. É nesse contexto que alguns sentidos de prática, construídos na relação com 00162
5 5 sentidos de teoria, foram identificados: sentido epistemológico da prática; sentido teórico da prática; sentido de prática social; sentido investigativo e reflexivo; sentido epistemológico das ciências de referência; sentido epistemológico escolar; sentido técnico; sentido profissional; sentido de instrumentalização; sentido lúdico; sentido de experimentação (TERRERI, 2008, TERRERI & FERREIRA, 2013). Todos trazem essa articulação entre teoria e prática. Por exemplo, o sentido técnico da prática resgata concepções de prática derivadas do modelo da racionalidade técnica, ainda presente em cursos de formação de professores atuais. Nele, a prática permanece sendo olhada como um espaço-tempo de aplicação de modelos, metodologias e técnicas aprendidas em contextos na universidade, por exemplo e, muitas vezes, produzidas por terceiros que não o professor (TERRERI, 2008, p ). O sentido profissional, por sua vez, compreenderia a articulação entre os conhecimentos teóricos aprendidos nos cursos de formação e os conhecimentos práticos advindos da prática profissional e do fazer docente, bem como do universo escolar onde os futuros docentes irão atuar. (TERRERI, 2008, p. 60). Já o sentido de prática social é interpretado em termos de valorização de uma articulação entre teoria e prática para melhor formar o docente e prepará-lo para compreender a realidade social na qual atua e contribuir para modificar a mesma (TERRERI, 2008, p. 68). No sentido epistemológico da prática, a prática é identificada como um espaço-tempo de construção de saberes e de conhecimentos genuínos do contexto onde se dá o exercício profissional (TERRERI, 2008, p. 78). O sentido teórico da prática é entendido como os saberes trabalhados em disciplinas pedagógicas nos cursos de formação de professores em que se destinam a focalizar e problematizar a realidade da educação brasileira considerando os problemas práticos do universo escolar e da atuação docentes em, no entanto, se aproximar dos mesmos (TERRERI, 2008, p. 79). Na perspectiva de Terreri (2008) e Terreri & Ferreira (2013), esses sentidos se misturam e se confundem em diferentes trechos das legislações, sendo também assumidos de diferentes formas nos contextos das instituições de ensino superior. As autoras apontam, então, a impossibilidade de encontrarmos uma definição essencialista dos sentidos de prática, uma vez que não é possível encontrar sentidos puros de prática e que o sentido técnico que foi hegemônico na formação de professores no país vem sendo recontextualizado e hibridizado historicamente (TERRERI & FERREIRA, 2013, p. 1015, grifos das autoras). Alinhamo-nos, portanto, com a perspectiva dessas autoras de que não deveríamos buscar definir, caracterizar ou compreender prática e teoria de 00163
6 6 forma isolada, mas sim de forma articulada. Abordagem teórico-metodológica As nossas investigações voltam-se para o estudo das interações discursivas na sala de aula de uma disciplina da formação de professores. Ainda que reconhecendo a polissemia do termo (ver, por exemplo, BLOOME et al., 2008 ), em nosso estudo, partimos de uma noção de discurso como linguagem em uso. Mais especificamente, compreendemos discurso a partir da perspectiva de Bloome et al. (2008), que o significa como verbo, pessoas agindo e reagindo entre si a partir da linguagem. De acordo com esses autores: Ao definir-se discurso como verbo, enfatizamos as ações orquestradas que as pessoas tomam através da linguagem e sistemas semióticos relacionado, para criar, manter, desafiar, interpelar, resistir e transformar as ideologias manifestadas e ferramentas sociais, culturais e econômicas de uma instituição social, incluindo as relações das pessoas entre si e o movimento de pessoas ao longo do tempo e do espaço (...) como um verbo, discurso pode ser visto como ações que as pessoas e as instituições tomam em resposta umas as outras; e more especificamente, ações feitas com linguagem e outros sistemas semióticos para criar, recriar, mudar e manter identidades, papeis e contextos sociais em que as pessoas vivem dentro (e sem). (BLOOME et al., 2008, p ). Realizando um estudo de caso (STAKE, 1995) que se volta para as experiências coletivas dos participantes da disciplina, empregamos um desenho naturalista de pesquisa, utilizando métodos qualitativos (LINCOLN & GUBA, 1985). É uma investigação, portanto, que se propõe a perceber o que ocorre em ambiente natural, buscando entender os significados que os participantes professora-formadora, licenciandos e convidados atribuem às relações teoria-prática por meio das interações discursivas em sala de aula. Além disso, nos inspiramos em elementos de uma lógica de investigação da Etnografia em Educação (GREEN, DIXON & ZAHARLICK, 2005; CASTANHEIRA et al., 2001), procurando localizar e identificar o conhecimento êmico ou do insider [membro da comunidade] necessário para se engajar nos eventos da vida cotidiana dentro do grupo (DIXON & GREEN, 2005). Tal perspectiva implica em olhar a sala de aula como uma cultura (GREEN, DIXON & ZAHARLICK, 2005), deslocando o foco dos indivíduos e nas intenções de suas ações particulares para as consequências dessas ações, ou seja, nas reações que elas geram para o grupo em termos de criações de oportunidades de aprendizagem. Cultura, nesse sentido, é entendida como um sistema compartilhado de significados, que é aprendido, revisado, 00164
7 7 mantido no contexto no qual as pessoas estão interagindo (SPRADLEY, 1980, p. 9). Nossas análises foram construídas a partir de registros (em áudio e caderno de campo) de reuniões com a professora de uma disciplina acadêmica do curso investigado, além de artefatos produzidos para e na disciplina, de registros (em áudio e vídeo) das suas aulas e de notas de campo. Todas as atividades ocorreram ao longo de um semestre letivo, em aulas semanais às terças-feiras, de 10:00 às 11:40, totalizando 15 aulas (cerca de 30 horas). Além disso, somaram-se cerca de 20 horas de gravações em áudio de reuniões com a professora. As análises envolveram um primeiro nível de transcrição, com a construção de quadros e mapas de eventos (GREEN & DIXON, 1998; CASTANHEIRA et al., 2001). A partir desses mapas, identificamos eventoschave nos quais observamos momentos em que foram criadas novas oportunidades de aprendizagem para a construção de relações teoria-prática. Estivemos especialmente interessados em selecionar eventos que se configurassem como um telling case, no qual circunstâncias particulares que envolvem um caso, servem para tornar relações teóricas anteriormente obscuras, repentinamente, aparentes (MITCHEL, 1984, p. 239). Esses eventos foram transcritos palavra-palavra e, na análise dos mesmos, utilizamos procedimentos da microetnografia e da sócio-linguística interacional (BLOOME et al., 2008). Esse texto foca em dois desses eventos, relacionados a aulas nas quais se abordou o tema drogas lícitas e ilícitas, e que ilustram a complexidade do processo de construção de relações teoria-prática nessa sala de aula. O contexto local da pesquisa Nosso contexto local de pesquisa refere-se à uma sala de aula da disciplina acadêmica intitulada Laboratório de Ensino de Patologia (LEP), que compõe a PCC do curso investigado. As principais atividades desenvolvidas compreenderam: aulas expositivas lecionadas pela professora-formadora; apresentação dos licenciados de aulas a serem ministradas na educação básica; grupos de discussão com a presença de convidados. Obrigatória e ocupando 30 horas da PCC, ela é ministrada por uma docente do Instituto de Ciências Biológicas da instituição e, segundo sua ementa, objetiva oferecer aos futuros professores estratégias metodológicas para o desenvolvimento de práticas pedagógicas relacionadas às Ciências da Saúde relacionadas com processos patológicos gerais, como inflamações, alterações circulatórias e tumores. A professora da LEP, denominada pelo pseudônimo Maria, possui formação na área de saúde tanto em nível de graduação quanto de mestrado e doutorado. Por cerca 00165
8 8 de vinte anos, atuou em disciplinas acadêmicas da área da saúde ofertadas para o Bacharelado em Ciências Biológicas e para cursos como Veterinária, Medicina e Odontologia. Foi apenas recentemente, portanto, que Maria passou a lecionar na Licenciatura em questão. Entre os anos de 2011 e 2012, a professora realizou pósdoutoramento na Faculdade de Educação da instituição e, a partir desse momento, também passou a desenvolver atividades de estudos e pesquisas nessa área. Quanto à turma que frequentava a LEP à época do estudo, ela era composta por doze jovens licenciandos, com faixa etária entre vinte e vinte e cinco anos, sendo quatro do sexo feminino e oito do sexo masculino. No que se refere às atividades realizadas, a disciplina acadêmica, além da professora Maria, contou com a presença de dois convidados: uma estudante de pós-graduação que teve uma breve experiência de docência na educação básica; um funcionário da universidade que também atua como diretor em uma escola pública da região metropolitana da cidade. Analise e discussão do evento selecionado Os eventos selecionados para análise ocorreram nas últimas duas aulas da disciplina (14 a e 15 a aulas). Nossas análises se iniciaram na última aula em que uma dupla de licenciandos (Paulo e Francis) realizou uma apresentação sobre o tema drogas lícitas e ilícitas, simulando uma aula que foi lecionada para alunos da educação básica. Essa aula expositiva, desenvolvida a partir do uso de apresentação em Power Point, estava centrada em conteúdos biológicos. Nosso foco está, mais especificamente, no momento em que Paulo e Francis acabaram de encerrar sua apresentação e a professora (Maria) solicitou que outro licenciando (Cláudio) fizesse comentários sobre a mesma. A transcrição desse evento é apresentada na Figura 1. Identificamos, inicialmente, uma crítica de Cláudio que mobiliza elementos da teoria, ou seja, princípios pedagógicos centrados na ideia de que o bom ensino estabelece relações com as vivências e conhecimentos dos alunos. Em resposta, Paulo e Francis recorrem a sua própria experiência como professores que haviam, de fato, trabalhado com uma turma de alunos daquela forma. Nesse sentido, mobilizaram sua prática para propor uma releitura do princípio já consolidada: uma vez que esses alunos gostavam e estavam preparados para aprender de um jeito tradicional, essa abordagem era adequada para aquele contexto, considerando características do grupo. Esse princípio passa, então, a ser compartilhado pelo grupo de alunos, como que consolidando uma supremacia da prática. Mais ao final do evento, a professora irá 00166
9 9 problematizar esse princípio, integrando aspectos do contexto de docência vivenciado por Paulo e Francis às discussões/princípios construídos em sala de aula. Para isso, ela argumenta que esses dois alunos poderiam não ter vivenciado nenhuma abordagem alternativa à aulas expositivas e, nesse contexto, aceitavam um ensino mais técnico. As análises de eventos em uma aula anterior agregam novos elementos à caracterização dessa complexidade. Nesse caso, foi convidado um professor e diretor de escola para discutir desafios de se abordar o tema drogas nas escolas. (4) O convidado trouxe uma detalhada descrição de seu contexto escolar de atuação representado como extremamente problemático e, a partir desse contexto de prática, propôs princípios para orientar suas ações. Nesse sentido, a prática como fator determinante engessa possibilidades de teorização. Uma das alunas volta-se para a obtenção de maiores informações sobre esse contexto, com vistas a discutir e estabelecer princípios para a sua própria prática, que ocorreria em outras escolas. Outro aluno baseia-se (implicitamente) em sua próprias experiências docentes, em outros contextos de prática, para trazer teorias que problematizam questões mais amplas do ensino de Ciências/Saúde, desafiando visões restritas das relações entre o contexto de prática e a prática pedagógica. Assim, interpelam-se em sala de aula múltiplas relações teoriaprática, em uma complexidade evidenciada a partir da análise minuciosa das interações discursivas entre os participantes, da qual recortamos esses eventos. Considerações finais No presente estudo, procuramos contribuir para as discussões acerca da formação de professores investigando aspectos do intricado e complexo processo de construção das relações teoria-prática em contextos locais. Nossa proposta tem sido identificar as oportunidades de aprendizagem geradas pela interação entre participantes e artefatos em lugares específicos. Nessa perspectiva, é a partir da construção discursiva local que tais sentidos externos aos eventos analisados vão sendo colocados em negociação. Um primeiro aspecto a ser destacado das análises dos eventos é que é a partir das colocações de alguns licenciandos que são criadas outras oportunidades de aprendizagem para o conjunto, que passa a discutir sobre a influência da realidade escolar e dos interesses dos alunos para se planejar e produzir currículos de Ciências e Biologia, bem como sobre as formas como teorias/princípios podem ser utilizados e reformulados conforme contextos de prática. Nesse processo de construção de sentidos de relações teoria-prática, os alunos ocupam, portanto, um importante papel na criação 00167
10 10 de oportunidades de aprendizagem. Kelly & Crawford (1997, p. 552) propõem que tal reflexão traz alguns desafios para a atuação dos formadores, na medida em que [...] exige novas formas de conceituar o papel do professor, a importância da igualdade de acesso e [de] repensar o que conta como uma ecologia conceitual. Adotar uma concepção de teoria para além das teorias educacionais (do T maiúsculo, segundo KORTHAGEN, 2001) traz também a ideia de ir de encontro à afirmação comum de que haveria um distanciamento, um intervalo (gap), na relação teoria-prática na formação de professores. O autor considera que, quando se assume esse distanciamento, a culpa geralmente recai sobre a prática, uma vez que a teoria não é questionada. Korthagen (2001) propõe, então, que, antes mesmo de assumirmos que há essa lacuna, é preciso entendermos o que as pessoas (pesquisadores e estudiosos) estão considerando como teoria e prática. Em meio a esse debate, assumir tal perspectiva nos permitiu observar como, em um breve intervalo de discussões em sala de aula, prática e teoria são mobilizadas e articuladas de modos diversos, os quais, por sua vez, tem de ser negociados. Identificamos que, na formação de professores, tais modos de articular teoria e prática, embora não sejam explicitamente tratados como conteúdo programático das disciplinas acadêmicas, representam uma oportunidade para os licenciandos se engajarem em reflexões coletivas sobre as suas ações (reais ou imaginárias) em uma sala de aula da educação básica na sua formação acadêmica. Condição que, por vezes, pode ser mais rara no espaço de atuação profissional. Referências Bibliográficas ANDRE, M. (Org.). Formac a o de professores no Brasil ( ). Brasília: MEC/INEP/Comped, p. 1-34, BLOOME, D.; CARTER, S. P.; CHRISTIAN, B. M.; MADRID, S.; OTTO, S.; SHUART-FARIS, N.; SMITH, M. Discourse Analysis in Classrooms: Approaches to Language and Literacy Research. Nova York: Teachers College Press, BRZEZINSKI, I. (Org.). Formac a o de profissionais da educac a o ( ). Brasília: Ministério da Educação, INEP, p. 1-52, CASTANHEIRA, M. L.; CRAWFORD, T.; DIXON, C.; GREEN, J. Interactional Ethnography: An Approach to Studying the Social Construction of Literate Practices. Linguistics an Education, 11(4), p , DIXON, C.; GREEN, J. Studying the discursive construction of texts in classrooms through interactional ethnography. In: GREEN J.; BEACH R.; KAMIL M.; 00168
11 11 SHANAHAN, T. (eds.) Multidisciplinary Perspectives on Literacy Research. Urbana: National Council of Teachers of English, p , FERREIRA, M. S.; VILELA, M. L.; SELLES, S. E. Formação docente em Ciências Biológicas: estabelecendo relações entre a prática de ensino e o contexto escolar. In: SELLES, S. E.; FERREIRA, M. S. (Org.). Formação Docente em Ciências: Memórias e Práticas. Niterói: EDUFF, p , GREEN, J.; DIXON, C. Critical Issues What Counts When Context Counts?: The Uncommon Common Language of Literacy Research. Journal of Literacy Research. V. 30, N. 3, p , GREEN, J. L.; DIXON, C. N.; ZAHARLICK, A. A etnografia como uma lógica de investigação. Educ. Rev., Belo Horizonte, n. 42, dez., KESSELS, J. P. A. M.; KORTHAGEN, F. A. J. Educational Researcher, : 17. KELLY, G. J.; CRAWFORD, T. An ethnographic investigation of the discourse processes of school science. Science Education, 81(5), , KELLY, G. J. Discourse in Science Classrooms. In: Handbook of Research on Science Education. London, U.K: LEA, KORTHAGEN, F. A. J. Linking practice and theory: the pedagogy of realistic teacher education. Routledge, LINCOLN, Y. S.; GUBBA, E. G. Naturalistic Inquiry. Beverly Hills: SAGE, MITCHELL, C. J. Typicality and the case study. In: R. F. Ellens (Ed.), Ethnographic research: A guide to general conduct. New York: Academic Press, p , PUTMAN, R. T.; BORKO, H. What do new views of knowledge and thinking have to say about research on teacher learning? Educational Researcher, 29(1), 4-15, SPRADLEY, J. P. Participant observation. NY: Holt, Rinehart, and Winston, STAKE, R. E. The Art of Case Study Research. Thousand Oaks: SAGE, TERRERI, L. Políticas curriculares para a formação de professores em Ciências Biológicas: investigando sentidos de prática. Dissertação (Mestrado em Educação). Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, TERRERI, L.; FERREIRA, M. S. Políticas curriculares para a formação de professores: sentidos de teoria e prática nas Ciências Biológicas. Revista de Educação Pública (UFMT), v. 22, p , WERTSCH, J. V. Voices of the mind: a sociocultural approach to mediated action. Cambridge, MA: Harvard University Press,
12 12 ZEICHNER, K. Uma agenda de pesquisa para a formação docente. Revista Formac a o Docente, v. 01, n. 01, p , ago/dez, Notas (1) Estamos nos referindo ao projeto de pesquisa Sentidos das relações entre teoria e prática em cursos de formação de professores em Ciências Biológicas: entre Histórias e Políticas de Currículo, com financiamento do CNPq e da FAPERJ. (2) Estamos nos referindo aos Pareceres CNE/CP 9/2001 e 28/2001, e às Resoluções CNE/CP 1/2002 e 2/2002. Documentos disponíveis em: (3) A limitação de espaço não nos permitiu incluir transcrições desse evento no texto. Figura 1 Evento representando o diálogo entre professora (Maria) e estudantes do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas investigada (Paulo, Francis e Cláudio)
VIANA, Gabriel Menezes MUNFORD, Danusa FERREIRA, Marcia Serra MORO, Luciana. Introdução
Eu achei ela muito técnica : Investigando o processo de construção de relações teoria-prática na formação de professores de Ciências da Natureza e Biologia. VIANA, Gabriel Menezes MUNFORD, Danusa FERREIRA,
Construindo sentidos de relações teoria-prática na formação de professores de Ciências da Natureza e Biologia.
Construindo sentidos de relações teoria-prática na formação de professores de Ciências da Natureza e Biologia. Constructing meanings of theory-practice relationships in science teacher education. VIANA,
O ENSINO DE DIDÁTICA E O PROCESSO DE CONSTITUIÇÃO PROFISSIONAL DOCENTE
O ENSINO DE DIDÁTICA E O PROCESSO DE CONSTITUIÇÃO PROFISSIONAL DOCENTE Rosineire Silva de Almeida Cristina Lucia Lima Alves Amanda de Jesus Silva Universidade Federal do Rio de Janeiro Resumo Nosso objeto
COMPREENSÃO DE LICENCIANDOS EM BIOLOGIA SOBRE A EDUCAÇÃO INCLUSIVA
COMPREENSÃO DE LICENCIANDOS EM BIOLOGIA SOBRE A EDUCAÇÃO INCLUSIVA Rafaela Rocha-Oliveira 1 Maíra Souza Machado¹ Maxwell Siqueira¹ Viviane Borges Dias¹ Ana Cristina Santos Duarte 2 Palavras- chave: Educação
PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR
PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome: Educação Física Curso: Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio Série: 1º, 2º, 3º Ano Carga Horária: 80h/a (67/H) Docente Responsável: EMENTA
Didática e Formação de Professores: provocações. Bernardete A. Gatti Fundação Carlos Chagas
Didática e Formação de Professores: provocações Bernardete A. Gatti Fundação Carlos Chagas Vivemos tensões nas propostas e concretizações da formação inicial de professores, com padrões culturais formativos
PERCEPÇÕES DOS FUTUROS PROFESSORES SOBRE O CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO (UFMA)-BRASIL RESUMO
1 PERCEPÇÕES DOS FUTUROS PROFESSORES SOBRE O CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO (UFMA)-BRASIL Lucima Goes Universidade Nacional de Rosario- Argentina lucimagoes@yahoo.com.br
RELAÇÕES TEORIA E PRÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA: A PERSPECTIVA DE UMA PROFESSORA- FORMADORA.
RELAÇÕES TEORIA E PRÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA: A PERSPECTIVA DE UMA PROFESSORA- FORMADORA. THEORY AND PRACTICE RELATIONSHIPS IN A COURSE OF TEACHER TRAINERS IN SCIENCE AND
Universidade Pública na Formação de Professores: ensino, pesquisa e extensão. São Carlos, 23 e 24 de outubro de ISBN:
EXPERIMENTAÇÃO: AVALIAÇÃO DA CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO EM BIOLOGIA POR UM GRUPO DE ALUNOS EM UMA SEQUÊNCIA DE PRÁTICA EXPERIMENTAL João Luís de Abreu Vieira*; Silvia Frateschi Trivelato* & Daniel Manzoni
FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICAS:
FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICAS: APRENDIZAGEM DOCENTE E CONSTITUIÇÃO PROFISSIONAL SITUADAS EM UM ESTÁGIO SUPERVISIONADO INTERDISCIPLINAR Jenny P. A. Rincón Dario Fiorentini Pesquisa en desenvolvimento
IDENTIFICANDO SABERES DA DOCÊNCIA NA FORMAÇÃO INICIAL DE LICENCIANDOS DO PIBID DE QUÍMICA
IDENTIFICANDO SABERES DA DOCÊNCIA NA FORMAÇÃO INICIAL DE LICENCIANDOS DO PIBID DE QUÍMICA Thatianne Ferreira Silva Universidade Federal de Viçosa Rita de Cássia de Alcântara Braúna Universidade Federal
FORMAÇÃO DIDÁTICO - PEDAGÓGICA DO DOCENTE DO ENSINO SUPERIOR
FORMAÇÃO DIDÁTICO - PEDAGÓGICA DO DOCENTE DO ENSINO SUPERIOR Regina Célia Ribeiro Lotffi - UECE Nivea da Silva Pereira - UECE Resumo: Este estudo trata da formação de professores na perspectiva pedagógica
A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
ISBN 978-85-7846-516-2 A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Letícia Alves E-mail: alvesleti@hotmail.com Natália Sotoriva
CONTEÚDO ESPECÍFICO DA PROVA DA ÁREA DE LETRAS GERAL PORTARIA Nº 258, DE 2 DE JUNHO DE 2014
CONTEÚDO ESPECÍFICO DA PROVA DA ÁREA DE LETRAS GERAL PORTARIA Nº 258, DE 2 DE JUNHO DE 2014 O Presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), no uso de suas
À Coordenação do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da UFABC Prezada Profa. Dra. Fernanda Franzolin,
Santo André, 23 de julho de 2018 À Coordenação do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da UFABC Prezada Profa. Dra. Fernanda Franzolin, Venho por meio desta solicitar que créditos referentes a
DIDÁTICA MULTICULTURAL SABERES CONSTRUÍDOS NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM RESUMO
01566 DIDÁTICA MULTICULTURAL SABERES CONSTRUÍDOS NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM Elana Cristiana dos Santos Costa Universidade Federal do Rio de Janeiro Programa de Pós-Graduação em Educação RESUMO O presente
Conhecimentos específicos matemáticos de professores dos anos iniciais: discutindo os diferentes significados do sinal de igualdade
Conhecimentos específicos matemáticos de professores dos anos iniciais: discutindo os diferentes significados do sinal de igualdade Alessandro Jacques Ribeiro (UFABC) alessandro.ribeiro@ufabc.edu.br Linéia
ESCOLA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: PROBLEMATIZAÇÃO E INVESTIGAÇÃO SOBRE O TRABALHO DOCENTE NO PIBID
ESCOLA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: PROBLEMATIZAÇÃO E INVESTIGAÇÃO SOBRE O TRABALHO DOCENTE NO PIBID Talita da Silva Campelo UFRJ Giseli Barreto da Cruz UFRJ O PIBID E A FORMAÇÃO INICIAL DE PEDAGOGOS DOCENTES
O PIBID DE QUÍMICA E PESQUISA NO COTIDIANO ESCOLAR: DIÁLOGO ENTRE UNIVERSIDADE, O PROFESSOR E A ESCOLA
02994 O PIBID DE QUÍMICA E PESQUISA NO COTIDIANO ESCOLAR: DIÁLOGO ENTRE UNIVERSIDADE, O PROFESSOR E A ESCOLA Maria José Houly Almeida de Oliveira UNEAL Nos últimos anos observa-se um aumento na implementação
PLANEJAMENTO DE ENSINO DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA
Universidade Tecnológica Federal do Paraná Curso Ciências Biológicas Licenciatura Campus Santa Helena PLANEJAMENTO DE ENSINO DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA Didática Aplicada ao Ensino de Ciências e Biologia Docente:
A INTERDISCIPLINARIDADE COMO EIXO NORTEADOR NO ENSINO DE BIOLOGIA.
A INTERDISCIPLINARIDADE COMO EIXO NORTEADOR NO ENSINO DE BIOLOGIA. Nilda Guedes Vasconcelos¹; Dra. Cláudia Patrícia Fernandes dos Santos² Universidade Federal de Campina Grande¹² - nildagvasconcelos@gmail.com
A DISCIPLINA DE DIDÁTICA NO CURSO DE PEDAGOGIA: SEU PAPEL NA FORMAÇÃO DOCENTE INICIAL
A DISCIPLINA DE DIDÁTICA NO CURSO DE PEDAGOGIA: SEU PAPEL NA FORMAÇÃO DOCENTE INICIAL Kelen dos Santos Junges - UNESPAR/Campus de União da Vitória Mariane de Freitas - UNESPAR/Campus de União da Vitória
Sérgio Camargo Setor de Educação/Departamento de Teoria e Prática de Ensino Universidade Federal do Paraná (UFPR) Resumo
ESTUDANDO O DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA DE BOLSA DE INICIAÇÃO A DOCENCIA (PIBID) - SUBPROJETO FISICA DE UMA INSTITUIÇÃO FEDERAL DE ENSINO DO ESTADO DO PARANÁ Sérgio Camargo Setor de Educação/Departamento
MAT ÀS DÚVIDAS: ARTICULANDO TEORIA DO CONHECIMENTO E PRÁTICA NA ESCOLA ESTADUAL MARIA CONSTANÇA BARROS MACHADO. Cleverson Borges da Silva - UFMS
MAT ÀS DÚVIDAS: ARTICULANDO TEORIA DO CONHECIMENTO E PRÁTICA NA ESCOLA ESTADUAL MARIA CONSTANÇA BARROS MACHADO Cleverson Borges da Silva - UFMS cleverborges12@hotmail.com Emily Monge Silva emilymonge88@hotmail.com
SETEMBRO. Apresentação do programa Os limites da ciência e ética em pesquisa Pesquisa em Administração no Brasil Questões práticas
DEPARTAMENTO : ADMINISTRAÇÃO GERAL E RECURSOS HUMANOS CURSO : DOUTORADO EM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS/DBA DISCIPLINA : MÉTODOS QUALITATIVOS DE PESQUISA PROFESSORA : Maria José Tonelli PERÍODO : 21, 22 e
RELATO DE EXPERIÊNCIA: O ENSINO DE INGLÊS PARA PROPÓSITOS ESPECÍFICOS EM CURSOS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
ISBN 978-85-7846-516-2 RELATO DE EXPERIÊNCIA: O ENSINO DE INGLÊS PARA PROPÓSITOS ESPECÍFICOS EM CURSOS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA Elisângela L. Liberatti Universidade Estadual de Londrina Email:
APRENDER A ENSINAR COM TECNOLOGIA EM CURSOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
APRENDER A ENSINAR COM TECNOLOGIA EM CURSOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA Rosemara Perpetua Lopes Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT), Campus de Presidente
GIACOMO DE ARAÚJO PORFÍRIO PERNA (UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS), DANUSA MUNFORD (FACULDADE DE EDUCAÇÃO UFMG).
PERSPECTIVAS SOBRE O USO DE TEXTOS ESCRITOS E PRÁTICAS DE LEITURA EM AULAS DE CIÊNCIAS DA NATUREZA: UMA ANÁLISE DE EXPERIÊNCIAS DE PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL QUE ATUAM NA EJA GIACOMO DE ARAÚJO PORFÍRIO
INSTITUTO DE PESQUISA ENSINO E ESTUDOS DAS CULTURAS AMAZÔNICAS FACULDADE DE EDUCAÇÃO ACRIANA EUCLIDES DA CUNHA
SOBRE O CURSO A formação do docente para atuar na Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental e Curso Normal preconiza o respeito à pluralidade e diversidade da sociedade brasileira, em
PORTFÓLIO - DO CONCEITO À PRÁTICA UNIVERSITÁRIA: UMA VIVÊNCIA CONSTRUTIVA
1 PORTFÓLIO - DO CONCEITO À PRÁTICA UNIVERSITÁRIA: UMA VIVÊNCIA CONSTRUTIVA Mariane de Freitas - UNESPAR/Campus de União da Vitória RESUMO Acreditando na importância e amplitude que tem, para o professor,
INTEGRAÇAO CURRICULAR E O ENSINO DE CIÊNCIAS NO CURSO DE PEDAGOGIA
INTEGRAÇAO CURRICULAR E O ENSINO DE CIÊNCIAS NO CURSO DE PEDAGOGIA Eliane Regina Martins Batista anne_tista@hotmail.com Universidade Federal do Amazonas Resumo: Na sociedade do conhecimento, a ciência
ENSINO MÉDIO INTEGRADO: Princípios, conceitos e relações com a pedagogia de multiletramentos
ENSINO MÉDIO INTEGRADO: Princípios, conceitos e relações com a pedagogia de multiletramentos Janete Teresinha Arnt 1 Resumo: O presente trabalho trata do Ensino Médio Integrado à Educação profissional,
Percepções de professores de ciências sobre as relações entre a pesquisa e a prática
CCNEXT - Revista de Extensão, Santa Maria v.3 - n.ed. Especial XII EIE- Encontro sobre Investigação na Escola, 2016, p. 1027 1031 Revista do Centro de Ciências Naturais e Exatas - UFSM IISSN on-line: 2179-4588
APRENDER E ENSINAR: O ESTÁGIO DE DOCÊNCIA NA GRADUAÇÃO Leise Cristina Bianchini Claudiane Aparecida Erram Elaine Vieira Pinheiro
APRENDER E ENSINAR: O ESTÁGIO DE DOCÊNCIA NA GRADUAÇÃO Leise Cristina Bianchini Claudiane Aparecida Erram Elaine Vieira Pinheiro Resumo Neste texto, discute-se o estágio em docência desenvolvido em cursos
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO INTRODUÇÃO As diferentes unidades que compõem o conjunto de cadernos, visam desenvolver práticas de ensino de matemática que favoreçam as aprendizagens dos alunos. A
Educação integral no Ensino Médio. Uma proposta para promover a escola do jovem do século 21
Educação integral no Ensino Médio Uma proposta para promover a escola do jovem do século 21 Educação integral no Ensino Médio Uma proposta para promover a escola do jovem do século 21 O mundo passa por
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DE INTEGRAÇÃO DOCENTE: PERSPECTIVAS CONCEITUAIS INOVADORAS RESUMO
1 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DE INTEGRAÇÃO DOCENTE: PERSPECTIVAS CONCEITUAIS INOVADORAS Roselene Ferreira Sousa Universidade Federal do Ceará UFC Professora de Educação Básica Francisco Marcôncio
QUALIFICAÇÃO DO DIRIGENTE ESCOLAR: CONSTRUINDO UMA PERSPECTIVA MULTIRREFERENCIAL
QUALIFICAÇÃO DO DIRIGENTE ESCOLAR: CONSTRUINDO UMA PERSPECTIVA MULTIRREFERENCIAL Benno Sander (UFF) bennosander@terra.com.br Sem financiamento Resumo: O atual debate sobre a formação dos educadores dedicados
JUVENTUDE E ESCOLA (RELAÇÃO JUVENTUDE E ESCOLA)
JUVENTUDE E ESCOLA (RELAÇÃO JUVENTUDE E ESCOLA) A expressão relação juventude e escola refere-se aos múltiplos aspectos envolvidos na interação entre os jovens alunos e a instituição escolar, quase sempre
DIVISÃO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS Secretaria Geral de Cursos PROGRAMA DE DISCIPLINA
DIVISÃO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS Secretaria Geral de Cursos PROGRAMA DE DISCIPLINA DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO CÓDIGO: EDU570 DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ENSINO DE BIOLOGIA I CARGA HORÁRIA: 100h EMENTA:
Palavras-Chave: Prática Formativa. Desenvolvimento Profissional. Pibid.
O SUBPROJETO DO CURSO DE PEDAGOGIA NO PIBID/ CAPES/UFAC COMO PRÁTICA FORMATIVA E SUAS REPERCUSSÕES NO DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE: APROXIMAÇÕES INICIAIS Lúcia de Fátima Melo Universidade Federal
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NO CONTEXTO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS Ana Paula do Amaral Tibúrcio UFSJ
ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NO CONTEXTO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS Ana Paula do Amaral Tibúrcio UFSJ Introdução Na história da educação de nosso país uma das questões sempre presente neste cenário
Campus de Presidente Prudente PROGRAMA DE ENSINO. Área de Concentração EDUCAÇÃO. Aulas teóricas:08 Aulas práticas: 08
PROGRAMA DE ENSINO Disciplina formação de professores alfabetizadores e ensino da Leitura e da Escrita Semestre Código Ano Letivo Área de Concentração EDUCAÇÃO Curso: MESTRADO ( X ) DOUTORADO (X ) Número
ANÁLISE DE CONTEÚDO DAS EMENTAS DAS DISCIPLINAS RELACIONADAS AO ENSINO DE CIÊNCIAS PRESENTES NAS MATRIZES CURRICULARES DO CURSO DE PEDAGOGIA
ANÁLISE DE CONTEÚDO DAS EMENTAS DAS DISCIPLINAS RELACIONADAS AO ENSINO DE CIÊNCIAS PRESENTES NAS MATRIZES CURRICULARES DO CURSO DE PEDAGOGIA Maurílio Mendes da Silva (UFPB/UFRPE) Resumo O presente artigo
Departamento de Investigação do Instituto de Educação da Universidade do Minho
Departamento de Investigação do Instituto de Educação da Universidade do Minho Seminários de Pós-Doutoramento CIEd 2016 Ensino de Ciências e Materiais Didáticos Penha Souza Silva Departamento de Métodos
Eixo: 3 - Ciências Agrárias RESUMO
O papel do monitor- educador nos cursos de Licenciatura da Esalq: um relato de experiência Francynês da Conceição Oliveira Macedo, Débora Gomes Ruiz e Vânia Galindo Massabni Universidade de São Paulo,
IMPACTOS DA EXPERIÊNCIA DA PESQUISA UNIVERSITÁRIA NA CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO COMO FUTURO PROFESSOR
IMPACTOS DA EXPERIÊNCIA DA PESQUISA UNIVERSITÁRIA NA CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO COMO FUTURO PROFESSOR Karina Panizza de Sousa Pinnto - UnB RESUMO O presente trabalho é um recorte do trabalho de conclusão
V Jornada das Licenciaturas da USP/IX Semana da Licenciatura em Ciências Exatas - SeLic: A
Portfólio: análise das percepções dos graduandos de bacharelado e licenciatura em enfermagem sobre a docência Júlia Casemiro Barioni, Marlene Fagundes Carvalho Gonçalves, Marta Angélica Iossi Silva, Luciane
5 A pesquisa de campo
58 5 A pesquisa de campo Neste capítulo, apresenta-se a pesquisa qualitativa realizada junto a 9 mães, investigando, a partir das várias transformações pelas quais elas passaram, as representações que
Eixo Temático 3-Currículo, Ensino, Aprendizagem e Avaliação
Eixo Temático 3-Currículo, Ensino, Aprendizagem e Avaliação CONCEPÇÕES DOS EDUCANDOS SOBRE A UTILIZAÇÃO DO LIVRO DIDÁTICO DE BIOLOGIA NA ESCOLA PÚBLICA Leandra Tamiris de Oliveira Lira-UFRPE Leonardo Barbosa
DIMENSÕES PEDAGÓGICAS PRESENTES NOS DIÁRIOS DE AULA EM CONTEXTOS DE EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
1 DIMENSÕES PEDAGÓGICAS PRESENTES NOS DIÁRIOS DE AULA EM CONTEXTOS DE EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS Resumo Dirce Hechler Herbertz Doutoranda em Educação - PUCRS dhtz@hotmail.com Maria Inês Corte Vitória
O futuro da graduação na UNESP: planejamento e expectativas Iraíde Marques de Freitas Barreiro
O futuro da graduação na UNESP: planejamento e expectativas Iraíde Marques de Freitas Barreiro Assessora da Pró-Reitoria de Graduação e-mail: iraide@reitoria.unesp.br Agenda da apresentação 1. Proposta
abrange os alunos de anos, na organização seriada equivale à 8ª série do ensino fundamental.
DISCURSO E INTERAÇAO EM SALA DE AULA NOS EVENTOS DE LETRAMENTO GOMES, Suzana dos Santos FAE / UFMG suzanasg@terra.com.br CASTANHEIRA, Maria Lucia FAE / UFMG lalu@fae.ufmg.br GT: Alfabetização, Leitura
Didática e docência: formação e trabalho de professores da educação básica
Didática e docência: formação e trabalho de professores da educação básica Prof. Dr. José Carlos Libâneo I Simpósio sobre Ensino de Didática LEPED - Laboratório de Estudos e Pesquisas em Didática e Formação
METODOLOGIA A proposta pedagógica inclui: o Discussão de textos o Aulas expositivas o Atividades práticas o Palestras
DEPARTAMENTO : ADMINISTRAÇÃO GERAL E RECURSOS HUMANOS CURSO : DBA DISCIPLINA : MÉTODOS QUALITATIVOS DE PESQUISA PROFESSORA : MARIA JOSÉ TONELLI PERÍODO :... SEMESTRE / ANO:... PROGRAMA OBJETIVOS DA DISCIPLINA
Apresentação da Proposta Político-Pedagógica do Curso e Grade de Disciplinas
Curso de Filosofia-Licenciatura / Campus de Toledo Ester Maria Dreher Heuser (Coordenadora Geral) Nelsi Kistemacher Welter (Coordenador Suplente) ========================================================================
ENSINO MÉDIO: INOVAÇÃO E MATERIALIDADE PEDAGÓGICA EM SALA DE AULA 1. Palavras-Chave: Ensino Médio. Inovação Pedagógica. Pensamento docente.
ENSINO MÉDIO: INOVAÇÃO E MATERIALIDADE PEDAGÓGICA EM SALA DE AULA 1 RESUMO Letícia Ramos da Silva 2 Trata-se de um estudo que apresenta os resultados de uma pesquisa qualitativa realizada em quatro escolas
Ensino de Didática: Parceria entre Universidade e Escola Básica
Ensino de Didática: Parceria entre Universidade e Escola Básica Lúcia Helena Gazólis de Oliveira Professora do Colégio de Aplicação da UFRJ lhgazolis@gmail.com Formação de professores na universidade Decreto-Lei
ETNOMATEMÁTICA E LETRAMENTO: UM OLHAR SOBRE O CONHECIMENTO MATEMÁTICO EM UMA FEIRA LIVRE
ETNOMATEMÁTICA E LETRAMENTO: UM OLHAR SOBRE O CONHECIMENTO MATEMÁTICO EM UMA FEIRA LIVRE Sandra Regina RICCI Mestranda em Educação em Ciências e Matemática, Universidade Federal de Goiás sandraricci@brturbo.com.br
A DISCIPLINARIZAÇÃO DA REDAÇÃO NA EDUCAÇÃO BÁSICA: UMA ABORDAGEM INICIAL. Resumo
A DISCIPLINARIZAÇÃO DA REDAÇÃO NA EDUCAÇÃO BÁSICA: UMA ABORDAGEM INICIAL Fabiana Veloso de Melo Dametto-UFSM 1 Louise Cervo Spencer-UFSM GE: Políticas Públicas e Educação. Resumo Nos últimos anos, na contramão
Produção de Significados em um Ambiente Virtual de Aprendizagem
Produção de Significados em um Ambiente Virtual de Aprendizagem Luciane Mulazani dos Santos Prof. Dr. Carlos Roberto Vianna Prof. Msc. Emerson Rolkouski Programa de Pós-Graduação em Educação UFPR É cada
Secretaria Municipal de Educação
Aulas práticas de Ciências com materiais de baixo custo Local: Complexo Educacional Mirambava Endereço: R. Campos Salles, 884 Centro, Suzano SP, 08674-020 Horário: 19:00 às 22:00 Data de início da formação:04/09/2018
A EXPERIMENTAÇÃO NO COTIDIANO DA ESCOLA PLENA DE TEMPO INTEGRAL NILO PÓVOAS EM CUIABÁ-MT
A EXPERIMENTAÇÃO NO COTIDIANO DA ESCOLA PLENA DE TEMPO INTEGRAL NILO PÓVOAS EM CUIABÁ-MT Amanda Katiélly Souza Silva amandaquimica2014@gmail.com Isabela Camacho Silveira silveiraisabelacamacho@gmail.com
O CURRÍCULO ESCOLAR EM FOCO: UM ESTUDO DE CASO
O CURRÍCULO ESCOLAR EM FOCO: UM ESTUDO DE CASO Introdução Mayara Carvalho Peixoto (UFCG) mayaracarvalho-@hotmail.com O currículo é tido como um resultado das tensões, conflitos e concessões culturais,
O TRABALHO COM GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO DE CIÊNCIAS Autores: Vanessa Martins Mussini 1 Taitiâny Kárita Bonzanini 1,2
O TRABALHO COM GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO DE CIÊNCIAS Autores: Vanessa Martins Mussini 1 Taitiâny Kárita Bonzanini 1,2 1 Universidade de São Paulo/Univesp Licenciatura em Ciências semipresencial/ Polo
A motivação como elemento propulsor da aprendizagem implícita da pronúncia de palavras em inglês por meio do game Pac-English
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS DIRETORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens CLÉBER PIMENTEL BARBOSA A motivação como elemento propulsor
Pró-Reitoria de Graduação. Plano de Ensino 3º Quadrimestre de 2016
Caracterização da disciplina Código da NH4201 Nome da disciplina: Prática de Ensino de Biologia II disciplina: Créditos (T-P- (3-0-4 ) Carga 4 horas Aula Câmpus: Santo André I): horária: prática: Código
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ELABORAÇÃO DE MAPAS CONCEITUAIS COMO ALTERNATIVA DE APRENDIZAGEM DO ALUNO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ELABORAÇÃO DE MAPAS CONCEITUAIS COMO ALTERNATIVA DE APRENDIZAGEM DO ALUNO PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO PEDAGÓGICA PAP/PROGRAD Prof. Marcos Antonio Ferreira Júnior
PLANOS DE ENSINO DE DISCIPLINAS DE UM CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA: O QUE INDICA AS METODOLOGIAS DE ENSINO 1
PLANOS DE ENSINO DE DISCIPLINAS DE UM CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA: O QUE INDICA AS METODOLOGIAS DE ENSINO 1 Adriana Rosélia Kraisig 2, Cátia Maria Nehring 3, Isabel Kolterman Battisti 4. 1 Projeto
UMA REFLEXÃO SOBRE AS CONCEPÇÕES DE ESTÁGIO CURRICULAR E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA O FUTURO LICENCIADO EM CIÊNCIAS AGRÍCOLAS.
UMA REFLEXÃO SOBRE AS CONCEPÇÕES DE ESTÁGIO CURRICULAR E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA O FUTURO LICENCIADO EM CIÊNCIAS AGRÍCOLAS. Modalidade: Ensino, Pesquisa, Extensão; Nível: Superior; Área: Ciências Agrárias,
ENTRE ESCOLA, FORMAÇÃO DE PROFESSORES E SOCIEDADE, organizados na seguinte sequência: LIVRO 1 DIDÁTICA E PRÁTICA DE ENSINO NA RELAÇÃO COM A ESCOLA
APRESENTAÇÃO Apresentar os resultados do XVII ENDIPE tem para nós o significado especial de dever cumprido. É a alegria de fazermos parte desta história, de estarmos juntos nesta caminhada de mais uma
A PESQUISA COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NO CURSO DE FISIOTERAPIA
A PESQUISA COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NO CURSO DE FISIOTERAPIA LOPES, J.; ORZECHOWSKI, S.T. Resumo: Para a capacitação crítica e reflexiva, há necessidade da pesquisa como pilar na formação do fisioterapeuta.
7. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
n) analisar, selecionar e produzir materiais didáticos; o) analisar criticamente propostas curriculares de Matemática para a educação básica; p) desenvolver estratégias de ensino que favoreçam a criatividade,
Formação inicial de professores de ciências e de biologia: contribuições do uso de textos de divulgação científica
Formação inicial de professores de ciências e de biologia: contribuições do uso de textos de divulgação científica Thatianny Alves de Lima Silva e Mariana de Senzi Zancul volume 9, 2014 14 UNIVERSIDADE
TEXTOS DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA EM AMBIENTES FORMAIS DE ENSINO: ANÁLISE DE REGÊNCIAS DE LICENCIANDOS EM QUÍMICA
TEXTOS DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA EM AMBIENTES FORMAIS DE ENSINO: ANÁLISE DE REGÊNCIAS DE LICENCIANDOS EM QUÍMICA Luciana Nobre de Abreu Ferreira 1 Salete Linhares Queiroz 2 1 Universidade Federal do Piauí
FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: O LUGAR DA DIDÁTICA NOS CURSOS DE LICENCIATURA DA UNICENTRO
FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: O LUGAR DA DIDÁTICA NOS CURSOS DE LICENCIATURA DA UNICENTRO Ionah Beatriz Beraldo Mateus - Unicentro Juliana Domit Mallat Unicentro Marcos Gehrke- Unicentro Introdução
PLANEJAR: atividade intencional > tomada de decisões
PLANEJAMENTO INSTRUMENTO DE AÇÃO EDUCATIVA PLANEJAR: atividade intencional > tomada de decisões Busca determinar fins Torna presentes valores e crenças Explicita nossa compreensão (mundo, vida, sociedade,
Universidade Federal do ABC Pró-Reitoria de Graduação FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO, ALTERAÇÃO E EXTINÇÃO DE DISCIPLINAS
Formulário para criação, alteração e extinção de disciplinas Universidade Federal do ABC Pró-Reitoria de Graduação FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO, ALTERAÇÃO E EXTINÇÃO DE DISCIPLINAS Criação ( X ) Alteração (
O CURSO DE PEDAGOGIA COMO LÓCUS DA FORMAÇÃO MUSICAL INICIAL DE PROFESSORES Alexandra Silva dos Santos Furquim UFSM Cláudia Ribeiro Bellochio UFSM
1 O CURSO DE PEDAGOGIA COMO LÓCUS DA FORMAÇÃO MUSICAL INICIAL DE PROFESSORES Alexandra Silva dos Santos Furquim UFSM Cláudia Ribeiro Bellochio UFSM INTRODUÇÃO No contexto das pesquisas em educação, a formação
Concepções de ensino-aprendizagem de docentes de Física Quântica do ensino superior
Concepções de ensino-aprendizagem de docentes de Física Quântica do ensino superior Natália Pimenta 1 e Maria Inês Ribas Rodrigues 2 Universidade Federal do ABC 1 natalia.pimenta@aluno.ufabc.edu.br, 2
PERSPECTIVAS NA FORMAÇÃO DA PRÁTICA DOCENTE DOS ALUNOS DO CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA DA UESB
PERSPECTIVAS NA FORMAÇÃO DA PRÁTICA DOCENTE DOS ALUNOS DO CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA DA UESB Guilherme Matos de Oliveira 1 Nerêida Maria Santos Mafra De Benedictis 2 INTRODUÇÃO Na atualidade compreende-se
PERFIL DA FORMAÇÃO DOCENTE NO CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA
PERFIL DA FORMAÇÃO DOCENTE NO CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA Lizandra Alves de Oliveira (1); Tomaz Guilherme Pereira de Sena (1); Antônio Gautier Farias Falconieri (2) Kelania Freire Martins Mesquita
Campus de Presidente Prudente PROGRAMA DE ENSINO. Área de Concentração EDUCAÇÃO. Aulas teóricas:08 Aulas práticas: 08
PROGRAMA DE ENSINO Disciplina professores e o ensino da Leitura e da Escrita Semestre Código EDU-1095 Ano Letivo Área de Concentração EDUCAÇÃO Curso: MESTRADO ( X ) DOUTORADO (X ) Número de créditos: 08
A Reconstrução/Reorganização do Conhecimento na Educação de Jovens e Adultos e a Organização do Trabalho Pedagógico
A Reconstrução/Reorganização do Conhecimento na Educação de Jovens e Adultos e a Organização do Trabalho Pedagógico Pesquisadores: Stela C. Bertholo Piconez (coordenadora), Gabriele Greggersen Bretzke,
O PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO DOCENTE NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA NO CAMPUS AMAJARI - IFRR: PERCEPÇÕES, DESAFIOS E PERSPECTIVAS
O PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO DOCENTE NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA NO CAMPUS AMAJARI - IFRR: PERCEPÇÕES, DESAFIOS E PERSPECTIVAS Luana Firmino Lobo Licenciada em Pedagogia e Mestranda em Educação
PLANO DE APRENDIZAGEM. CH Teórica: 30h CH Prática: 10h CH Total: 40h Créditos: 02 Pré-requisito(s): ---- Período: VI Ano:
PLANO DE APRENDIZAGEM 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Educação Física Disciplina: Teoria e Metodologia dos Esportes na Código: FIS13/1 Natureza Professor: Gilson Pereira Souza E-mail:
ENADE E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA
1 ENADE E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA Luciana Schwengber Unisc Dr. Cláudio José de Olieira - Unisc Resumo: Este artigo consiste na problematização da produtividade das Provas do ENADE - Exame
A ampliação do Ensino Fundamental de nove anos: pensando o currículo a partir da articulação das áreas da gestão
A ampliação do Ensino Fundamental de nove anos: pensando o currículo a partir da articulação das áreas da gestão Shirley S. Cardoso 1, Ana Cristian S. Teixeira 2, Magali Covatti 3, Cheila D. M. Milczarek
PROJETO INSTITUCIONAL PIBID/UFF: EIXOS NORTEADORES AO SEU DESENVOLVIMENTO
03549 PROJETO INSTITUCIONAL PIBID/UFF: EIXOS NORTEADORES AO SEU DESENVOLVIMENTO Dra. Dinah Vasconcellos Terra (UFF) Dra. Anne Michelle Dysman Gomes (UFF) Dra. Maura Ventura Chinelli (UFF) Resumo Este trabalho
A proposta dos institutos federais entende a educação como instrumento de transformação e de enriquecimento
HISTÓRIAS DE VIDA E O PROCESSO DE FORMAÇÃO DOCENTE: UMA INVESTIGAÇÃO NA LICENCIATURA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DO INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA/CÂMPUS SVS Lauren Ausani; Cléia Margarete Macedo da Costa Tonin;
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA PORTARIAS DE 22 DE JUNHO DE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA PORTARIAS DE 22 DE JUNHO DE 2012 O Presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
O ESTÁGIO SUPERVISIONADO - UM MOMENTO DE FUNDAMENTAL IMPORTÂNCIA NO PROCESSO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL
O ESTÁGIO SUPERVISIONADO - UM MOMENTO DE FUNDAMENTAL IMPORTÂNCIA NO PROCESSO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL SANTOS, Jéssica Luana da Silva¹; OLIVEIRA, Claudimary Moreira Silva² Universidade Estadual de Goiás
MAPAS CONCEITUAIS NA EDUCAÇÃO: PROPONDO UMA NOVA INTERFACE PARA AMBIENTES DE APRENDIZAGEM BASEADOS NA PLATAFORMA MOODLE
1 MAPAS CONCEITUAIS NA EDUCAÇÃO: PROPONDO UMA NOVA INTERFACE PARA AMBIENTES DE APRENDIZAGEM BASEADOS NA PLATAFORMA MOODLE Rio de Janeiro - RJ - 05/2012 Categoria: C Setor Educacional: 5 Classificação das
PLANO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO PARA ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: DESENHO PARA O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
PLANO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO PARA ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: DESENHO PARA O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO Cristina Angélica Aquino de Carvalho Mascaro (FAETEC / UERJ) Annie Gomes
Água em Foco Introdução
Água em Foco Introdução O Água em Foco tem como principais objetivos: (I) a formação inicial, com os alunos do Curso de Licenciatura em Química da UFMG, e continuada de professores, para trabalhar com
Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO
EIXO TECNOLÓGICO: MATEMÁTICA Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO CURSO: Curso Superior em Matemática FORMA/GRAU:( )integrado ( )subsequente ( ) concomitante ( ) bacharelado ( x ) licenciatura ( ) tecnólogo MODALIDADE:
A EDUCAÇÃO INFANTIL: UM ESTUDO DE SEUS INDICADORES ( ) NA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
A EDUCAÇÃO INFANTIL: UM ESTUDO DE SEUS INDICADORES (2013-2014) NA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA C. B. P. Silva (autora)¹ R. C. S.V. Campêlo (co-autora)² L. L. S. Silva (Orientadora) ³ E-mail: kaligena1998@gmail.com¹
Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE Concurso Público de Ingresso no Magistério Público Estadual
Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE Concurso Público de Ingresso no Magistério Público Estadual PARECERES DOS RECURSOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 14) No documento - Progestão : como
A CONCEPÇÃO DE ENSINO ELABORADA PELOS ESTUDANTES DAS LICENCIATURAS
A CONCEPÇÃO DE ENSINO ELABORADA PELOS ESTUDANTES DAS LICENCIATURAS Osmar Mackeivicz Introdução Para Veiga (2006) o ensino constitui tarefa básica do processo didático e corresponde a diversas dimensões