DE FUNDAMENTOS A quase-presença

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1 DE FUNDAMENTOS A quase-presença Na tradição dos estudos linguísticos, o aspecto é concebido como uma das seis categorias verbais. Por isso, perfila-se ao modo, à voz, à pessoa e ao número do verbo, sem que se considere exclusiva a ocorrência de uma categoria ou outra. O aspecto, juntamente com as outras categorias, é apresentado com a função de atualizar o processo virtualmente considerado (Castilho, 1968: 14). Mas é visto, segundo a perspectiva linguística levada em conta, com uma especificidade: é o que define a duração ou o desenvolvimento do processo verbal (Castilho, 1968: 14). Após lembrar que o tempo localiza o processo numa data ou perspectiva, que o modo esclarece a interferência do sujeito falante, que a voz atenta para o papel desempenhado pelo sujeito, que a pessoa remete ao falante (primeira), ao ouvinte (segunda) ou ao assunto (terceira) e que o número indica a quantidade das entidades envolvidas, afirma Castilho (1968: 14): O aspecto é a visão objetiva da relação entre o processo e o estado expressos pelo verbo e a ideia de duração ou desenvolvimento. É, pois, a representação espacial do processo. A partir dos estudos do discurso, queremos entender a aspectualização do sujeito, enquanto ela remete a um corpo que funda um estilo. Então, da definição trazida à luz por Castilho, interessa-nos a noção de visão objetiva, bem como a referência feita à possibilidade de relação entre processo e estado. Interessa ainda a alusão feita à conexão desses elementos com a duração, por sua vez vinculada à representação espacial do processo. Do lugar de uma estilística discursiva, buscamos a aspectualização do sujeito, tal como é depreendido dos discursos enunciados, o que equivale a interpelar a aspectualização do ator da enunciação como indício da constituição de um corpo 15

2 posicionado no mundo, bem como afetado por esse mundo. Estamos no âmbito de mecanismos discursivos que fundam um estilo. O corpo, considerado uma organização depreendida das marcas da enunciação enunciada ao longo de uma totalidade, ampara-se nos componentes sintáxicos e semânticos relativos ao percurso gerativo do sentido, instrumento metodológico eleito pela semiótica para descrever o conteúdo dos textos. Ampara-se também nas profundidades figurais, pressupostas ao percurso gerativo do sentido e encerradas no que se nomeia nível tensivo. Assim acontece para que se delineiem os dois perfis do ator no processo de aspectualização: o social, relativo à participação ativa e ética do sujeito-no-mundo, e o pático que, em equivalência ao que chamamos costumeiramente patêmico, é relativo aos desdobramentos do sentir, ou do sofrer (pâtir, em francês). Tais desdobramentos são decorrentes da receptividade afetiva de um sujeito diante das coisas do mundo pâtir, no dicionário do idioma francês, apresenta-se em correspondência com a família etimológica de passion (paixão). Fontanille e Rallo Ditche (2005: 5), ao apresentar a evolução histórica do termo paixão, alertam que, em grego, ele aparece como um sentido específico da palavra páthos, e complementam: aquilo que chega bruscamente, em particular sofrimento e dor. 1 Lembram, ainda, para páthos, a acepção relativa àquilo que sobrevém ao sujeito, àquilo que produz no sujeito uma modificação, para o que fazem alusão ao Aristóteles da Metafísica e, em seguida, ao Aristóteles de Ética a Nicômaco: aí, conforme comentário feito pelos semioticistas, fica ressaltada a paixão como um movimento na maneira de ser (Fontanille e Ditche, 2005: 5). No viés sensível, o corpo respalda-se nos componentes tensivos concernentes a uma profundidade figural que, considerada pressuposta aos três níveis do percurso gerativo do sentido (discursivo, narrativo e fundamental), opera no favorecimento desse mesmo viés, nomeado também como pático (pathétikos). Esse viés é concebido na relação com o páthos, conceito aristotélico que se apresenta vinculado ao modo de apresentação da percepção sensível. Nos Livros I e II da Retórica, Aristóteles circunscreve o páthos a disposições afetivas do auditório, a serem levadas em conta pelo orador na arte de persuadir. Mas um conceito alargado, aludido em outras obras do Estagirita e até nas entrelinhas da própria Retórica, remete o páthos a um lugar de compatibilidade com a noção de percepção, que diz respeito, nos estudos discursivos, ao sujeito da enunciação, enunciador e enunciatário, no encontro com o mundo percebido. 2 O corpo diz respeito ao sujeito-no-mundo, na medida em que o objeto, coisa-do-mundo, é entendido no âmbito do discurso como o que atravessa necessariamente o sujeito. Logo, não supõe uma presença soberana, encerrada numa subjetividade autossuficiente ou plena em si mesma. Tal concepção de corpo, supomos convergir, do âmbito do discurso, para a visão objetiva referida por Castilho, 16

3 a qual acaba por indicar uma intervenção subjetiva relativizada no processo verbal: menos consistente do que a que acontece com o modo verbal, definido como ponto de vista sobre a ação. Estudar o aspecto relativo ao sujeito, pessoa discursiva, supõe desconstruir a homogeneidade e o acabamento aparentes da presença enunciativa, aquela e este reconhecidos como elementos decomponíveis nas fases próprias ao processo de construção do ator. Um corpo que se encerra numa consciência que transcende de si para o outro, seja este outro o mundo no qual o sujeito se instala ao tomar posição, ao julgar e fazer julgar, seja este outro o mundo no qual o sujeito se instala enquanto é afetado pelo que lhe sobrevém e o atinge sensivelmente, é precário e inacabado. Examinado no processo discursivo que o respalda, tal corpo favorece a decomposição de si no exame feito da enunciação segundo a hierarquia de lugares enunciativos que constitui a pessoa discursiva: não só quanto ao sistema de delegação de vozes entre enunciador, narrador, interlocutor, de um lado, e, de outro, enunciatário, narratário e interlocutário (Fiorin, 1996), mas também quanto ao papel do actante-observador na constituição do ator como aspecto. Aqui, a marcha da constituição do corpo é recomposta, enquanto toma lugar determinada orientação seguida pela aspectualização actorial. O aspecto, entendido como processo da construção actorial, incita a desmontar o corpo daquele que diz a partir do que é dito, o que nos leva a procurar desvelar mecanismos discursivos vinculados a um sujeito necessariamente contingente: menos ou mais contingente, a depender da situação de comunicação. Seja como a conexão entre o sensível ( estado de alma ) e o inteligível ( estado das coisas ), o que leva ao perfil pático (ou patêmico) do sujeito, seja como o encontro de um discurso com o interdiscurso, o que cobra decisão e posicionamento do sujeito na responsividade ao outro, histórico e social, o corpo é contemplado como um subjetivo-relativo, isto é, um subjetivo objetivado. O axioma husserliano de que toda consciência é consciência de um objeto, enquanto todo objeto existe para a consciência, considerado, o objeto, nos seus múltiplos modos de apresentação (Husserl, 2006), problematiza, do lugar da fenomenologia, o conceito de visão objetiva na constituição da subjetividade que, transcendente de si, firma-se como uma quase-presença. Examinar a pessoa como enunciação discursivizada e esta como estilo, enquanto se procura trazer à luz o processo de construção de um corpo no conjunto de enunciados de onde ele emerge, supõe uma prática analítica que busca apreender cada enunciado a partir de um conjunto, que é numérico (relativo a um, dois, três ou mais textos) e integral (regido por um princípio concernente a um todo subjacente). Cada enunciado é visto como parte de um todo, este constituinte de cada parte, como princípio organizador. 17

4 Essa orientação analítica procura apreender a marcha ou o desenvolvimento de experiências sensíveis e de julgamentos morais que fundam o ator segundo um esquema um esquema corporal, que corrobora a possibilidade de contemplação das partes sem que se perca o todo. Do interior de uma totalidade, vem à tona o princípio unificador que respalda um estilo. Partimos do pressuposto de que a enunciação, ao enunciar-se, institui-se no ato, por meio dele e a partir dele, concebido, o ato, como depreensível do seu produto, o enunciado. Em se tratando de estilo, as marcas da enunciação enunciada, imprimidas num conjunto de enunciados, constituem-se como marcas da identidade que toma corpo. O ator toma corpo no viés mais superficial da observação (nível discursivo) e no viés relativo às profundidades figurais (nível tensivo). Este último, que concerne às chamadas precondições da geração do sentido, prioriza mecanismos segundo os quais o que é da ordem do sensível, em correlação com o inteligível, afeta o sujeito. Examinado enquanto toma corpo, ou seja, no processo de sua construção, o que prioriza o olhar de um actante-observador ao longo de determinada totalidade discursiva, o ator se aspectualiza e se firma como quase-presença, tanto no viés concernente ao juízo predicativo e ético, isto é, relativo à tomada de decisão do sujeito no ato e por meio dele, quanto no viés sensível da observação. Os movimentos aspectuais esboçam a quase-presença do sujeito na intersecção com o outro, o que leva a depreender o ator nos dois perfis que o constituem como identidade, um correlato ao outro. Um perfil, relativo à dimensão das experiências sensíveis, concerne ao páthos como estado de alma. É um páthos visto como disposição do sujeito, e uma disposição que, antes de concernir ao desencadeamento de uma ação voluntária, própria de um sujeito agente, tal como o orador que busca persuadir determinado auditório, apresenta-se vinculada a simpatias e antipatias em relação às coisas do mundo. São, portanto, em princípio, disposições do auditório a serem levadas em conta pelo orador, como está posto no segundo livro de Retórica, de Aristóteles (2003). São estados de alma considerados no ato retórico, enquanto este é priorizado como fazer-crer, para fazer-fazer (fazer-julgar), tal qual aparece no capítulo I, intitulado Do caráter do orador e das paixões do ouvinte : Mas, visto que a retórica tem como fim um julgamento (com efeito, julgam-se os conselhos, e o veredicto é um julgamento), é necessário não só atentar para o discurso, a fim de que ele seja demonstrativo e digno de fé, mas também pôr-se a si próprio e ao juiz em certas disposições. (Aristóteles, 2003: 3) 18

5 Pôr-se a si próprio e ao juiz em certas disposições implica pôr-se a si próprio (orador e auditório) em disposições que favoreçam os julgamentos pretendidos, reunidos numa doxa que compreende o assentimento relativo às opiniões invocadas. Prossegue o Estagirita salientando a importância de que o orador se mostre sob certa aparência e faça supor que se acha em determinadas disposições a respeito dos ouvintes e, além disso, que estes se encontrem em semelhantes disposições a seu respeito (Aristóteles, 2003: 3). Tais disposições encerram o amor e o ódio, a cólera e a tranquilidade, a esperança e a indiferença: com efeito, para as pessoas que amam, as coisas não parecem ser as mesmas que para aqueles que odeiam, nem, para os dominados pela cólera, as mesmas que para os tranquilos; mas elas são ou totalmente diferentes ou de importância diferente; aquele que ama tem por certo que a pessoa sob julgamento ou não pratica ato injusto ou comete delitos de pouca importância, e aquele que odeia tem por certo o contrário. (Aristóteles, 2003: 3) Aristóteles (2003: 3) estende-se em demonstração sobre o que é a disposição do sujeito: para o que tem aspirações e esperança, se o que vai acontecer é agradável, parece-lhe que isso acontecerá e será bom, mas para o indiferente e para o descontente parece o contrário. Ao estender-se em tais demonstrações, o filósofo dá guarida para a noção de disposição como estado de alma, enquanto a mantém vinculada ao fim último da retórica, como a arte de persuadir. Heidegger (2009: 82), ao discutir conceitos básicos da filosofia aristotélica, sugere que, na Retórica, Aristóteles dá acesso à possibilidade de ver ; especificamente, de ver em cada momento alguma coisa num de seus modos de apresentação, o que supõe distintas formas de dizer. O filósofo alemão realça que a retórica provê um conhecimento excepcional, peculiar, sobre como lidar com pessoas e situações [ provides a particular knowing-the-way-around ] (2009: 81). 3 Salienta, a partir disso, o fato de que, nesse livro, o lógos, o discurso, deve ser sustentado de tal modo, que ele torna o falante alguém confiável [truthworthy] (2009: 82). Destaca também o fato de que, por meio da maneira ou do modo de dizer, o éthos deve tornar-se visível. O filósofo alemão discorre então sobre como, na Retórica de Aristóteles, apresentam-se as disposições do ouvinte em relação ao que é dito, para o que enfatiza sob que disposição ele [o ouvinte] é colocado [what mood he is put in] (2009: 83). Se traduzirmos mood por state of mind (Webster s Dictionary, 1988), confirma-se a disposição como estado de alma. 19

6 A nosso ver, a disposição vincula-se a duas frentes, se pensada na composição do corpo do ator. Ora diz respeito ao perfil actorial que visa à doxa, enquanto apropriação ativa de valores feita por um sujeito com prontidão para julgar e fazer-julgar (convencer), caso em que, priorizada por Aristóteles (Livros I e II da Retórica), como disposição latente de um auditório a ser convencido, é desvelada no exercício retórico por ação do éthos. Ora diz respeito ao perfil concernente à receptividade do sujeito da enunciação, seja enunciador, seja enunciatário, orador ou auditório, diante das coisas do mundo. Nesta última acepção de disposição, a noção de páthos, alargada do modo como se apresenta nos Livros I e II da Retórica, firma-se na relevância de um estado de alma de um sujeito, ou agente e judicativo, ou paciente e afetado pelos acontecimentos do mundo. No perfil social ou propriamente ético, que faz vir à tona o caráter como autoridade do sujeito judicativo, vale a disposição instrumentalizada como meio para atingir-se a persuasão, meta discursiva privilegiada na Retórica, Livros I e II. O perfil social convoca a vontade e a tomada de posição a vontade que constitui o ato ético como responsabilidade e responsividade diante do outro, conceitos estes tomados de Bakhtin (1993). Partimos do princípio de que, para assumir a própria responsabilidade do ato e proceder à responsividade ao outro, é preciso querer fazer isso, querer posicionar-se, o que supõe um querer articulado a uma ação voluntária. Aristóteles (2009: 88), em Ética a Nicômaco, Livro III, especifica o ato voluntário como o que reside no agente e cuja origem, como ação voluntária, está no poder de alguém realizá-la ou não. Essa ação voluntária é entendida por nós, ao pensarmos num éthos discursivo, como vinculada à persuasão, meta implícita ao estudo feito das paixões, em especial no Livro II da Retórica. À ação voluntária relaciona-se, aí, um viés da disposição: uma disposição examinada como instrumento para que se possa atingir a aparência de quem é digno de fé, a fim de que se possa convencer o outro. Entretanto, em Ética a Nicômaco, Aristóteles (2009: 102), depois de lembrar que as virtudes são disposições voluntárias, que dependem de nós, acrescenta algo que remete a um sujeito paciente: Mas nossas disposições não são voluntárias do mesmo modo que o são nossas ações. Somos capazes de controlar nossas ações do começo ao fim e estamos delas conscientes em cada estágio. Todavia, no que toca às nossas disposições, embora possamos controlar seu começo, toda adição independente feita a elas é imperceptível, como é o caso do desenvolvimento de uma doença. No que tange à semiótica, em termos de uma narratividade entendida como subjacente a todo texto, deduzimos que, no âmbito do esquema narrativo, a disposição 20

7 sempre fundará o sujeito de estado, contemplado antes da própria ação. Se cotejada em relação ao ato judicativo, que tem um fim imanente, em si, que é fazer-crer, fazersaber, para fazer-fazer, o que a confirma no nível discursivo como feixe de argumentos e apropriação ideológica dos valores que permeiam os níveis fundamental e narrativo, a disposição ficará circunscrita ao perfil social do ator, assim inclinado a uma aspectualização télica, tomando o télos como o próprio fim persuasivo. Télos é termo grego que nomeia o fim contido num processo, desde o início deste. A disposição esboça aí a inclinação à telicidade como propriedade aspectual do ator. O contrário disso acontece em relação ao ato contemplado como expressão da percepção sensível, em que é atenuada e minimizada a disposição do sujeito como preparação do ato voluntário, que supõe tomada de posição na valoração ética. Passa então a valer a disposição como um estado decorrente das afecções sofridas pelo sujeito diante dos objetos, coisas-domundo, enquanto o ator inclina-se aspectualmente para a atelicidade. 4 Aristóteles (2009), em Ética a Nicômaco, ainda faz reflexões que remetem à coisa-do-mundo na intersecção com um sujeito menos afeito a persuadir e a sistematizar julgamentos: um sujeito menos preocupado em convergir retoricamente para as distintas disposições do auditório. 5 Dá a entender então um sujeito cotejado em suas disposições que, não voluntárias, vinculam-se à coisa-do-mundo, o objeto, na medida em que a situação afeta esse mesmo sujeito, ao inspirar nele sentimentos distintos: um sujeito-no-mundo, passível de suportar o que lhe sobrevém, conforme a visada que lança sobre os objetos. O Estagirita acaba por aludir a coisas que se apresentam temíveis em gradação de impacto e de intensidade sobre o sujeito: Ora, ainda que as mesmas coisas não sejam temíveis a todos, há alguns terrores que consideramos estarem além de toda resistência humana, pelo que claramente são temíveis a todos que estejam em estado de lucidez. E os terrores que o ser humano é capaz de suportar diferem em magnitude e intensidade, como também sucede com as situações que inspiram autoconfiança. (Aristóteles, 2009: 104) Parece, assim, esboçar-se um corpo à mercê do mundo que o habita. A partir daí entendemos encontrar algum respaldo para a noção do sujeito passivo, componente da percepção sensível, manifestada com prioridade em perfil próprio no processo de aspectualização actorial. Referimo-nos ao perfil pático, que, na esfera da experiência afetiva, diz respeito ao sujeito posto à mercê da incidência do sensível sobre o inteligível, o que o distingue do outro, relativo à esfera das decisões judicativas. Aquele está pressuposto a este, na continuidade estabelecida entre ambos, para que se processe a composição do corpo actorial. 21

8 Por sua vez, o páthos, concebido como sentimento, é também pressuposto à actorialização, enquanto decorrente da formulação actancial de temas ou de percursos temáticos, o que convoca as formações discursivas que organizam semanticamente o dito e o dizer. O páthos articula-se à latência sensível do próprio lógos. Essa latência manifesta-se num enunciado e em outro e no intervalo entre eles como conotação própria ao lógos de uma totalidade. Aí é levada em conta, em diferentes graus, certa torção secreta que as palavras sofrem nas mãos do autor, como diz Merleau-Ponty (2002: 34-5), em A prosa do mundo. Nessa obra, é feita a distinção entre linguagem falada ( massa das relações de signos estabelecidos com significação disponível na língua e na cultura) e linguagem falante ( aquela operação pela qual um certo arranjo dos signos e das significações já disponíveis passa a alterar e depois transfigurar cada um deles, até finalmente secretar uma significação nova ). À distinção feita pelo filósofo, acreditamos equivalerem antecipações de um estilo oferecidas pelas diversas esferas de comunicação. Na esfera escolar, por exemplo, os gêneros comunicado, requerimento, parecer, entre outros, concretizamse por meio de expectativas de uso de recursos próprios a uma linguagem direta, que parece tudo dizer, sem deixar coisa alguma em silêncio. Para essa linguagem institucionalizada, cria-se um efeito de tal controle do dizer sobre o dito, que ela corrobora-se como simplesmente falada. A latência sensível do lógos permanece, aí, recessiva ao máximo. Tal latência, correspondente à conotação necessária ao lógos, instala-se segundo uma força que aumenta, entre restabelecimentos e recrudescimentos, ou diminui, entre atenuações e minimizações, podendo atingir uma minimização recursiva, a depender do estilo autoral e dos condicionamentos oferecidos pelas esferas de comunicação e pelos gêneros discursivos. A voz do autor, depreensível de uma análise estilística, se definirá segundo a incorporação daqueles recrudescimentos e atenuações, grandezas tensivas, que quantificam a conotação do lógos como afetividade. O sensível, na organização do corpo do ator, está no perfil social e está no perfil pático propriamente dito; oscila, em ambos os perfis, na incidência entre um grau pequeno, minúsculo, até ínfimo, segundo o qual recai sobre a conotação; ou, num processo de restabelecimento, oscila entre uma grande e até colossal incidência sobre a conotação. Para a conotação, considerada necessária ao lógos, partimos do princípio hjelmsleviano de que a forma, que sustenta a substância em qualquer língua, é convencional. A forma, diferente em cada língua, imprimida no sentido não formado ( massa amorfa dos pensamentos ), traça, a partir dos mesmos grãos de areia vindos da mesma mão, desenhos dessemelhantes, segundo metáfora ilustrativa usada pelo linguista dinamarquês (Hjelmslev, 2003: 57). A forma mantém com a massa amorfa ( os mesmos grãos de areia vindos da mesma mão ) uma relação 22

9 convencional, segundo o linguista. Na convencionalidade, entendemos haver um embrião da conotação. Ao discorrer sobre o conteúdo linguístico que, em seu processo, se apresenta independentemente daquele sentido ( massa amorfa ), com o qual a forma mantém uma relação arbitrária, Hjelmslev oferece subsídios para, em outros níveis de análise, pensarmos na conotação necessária ao signo que, convocado por uma totalidade segundo torção própria, é aqui designado o lógos de uma totalidade. Entendido como signo posto sob um ponto de vista discursivo, o lógos é correlato ao processamento do corpo do ator da enunciação. As nuvens no céu, aos olhos de Hamlet, mudam de forma de minuto a minuto (Hjelmslev, 2003: 57). À arbitrariedade sígnica, considerada no âmbito da língua, equivale, no circuito dos estudos sobre o estilo, as visadas de um ator da enunciação, apresentado em seu processo de construção ao ser cotejado como aspecto. A partir daí, despontam dois perfis actoriais, vinculados a funções distintas exercidas por um actante-observador. Por meio de ambos os perfis, interdependentes, já que correlacionados, dá-se a ver o éthos que, como imagem de quem diz dada por um modo sistematizado de dizer e depreensível de uma totalidade de enunciados, vincula-se à concretização discursiva de um estilo. Ao operarmos com a noção de duplo perfil, somos remetidos ao ator e a seus modos de apresentação: modos de aparecimento como quase-presença. Remontamos à quase-presença, que se instala em cada enunciado segundo os perfis constituintes do éthos. Instala-se também no intervalo entre um enunciado e outro, para que se confirme a totalidade como determinado conjunto de textos, ao qual subjaz um princípio unificador. Esse princípio apresenta-se em cada texto por meio de vetores estilísticos e orienta o todo que, de virtual, passa à atualização e, a partir daí, realiza-se. A consideração das relações entre o todo e as partes encontra base teórica no pensamento de Brøndal (1948; 1986). O todo, que concerne a uma totalidade de discursos, é subjacente não só a cada texto componente de determinado conjunto, mas é também subjacente às distintas fases da quase-presença, por meio das quais se manifesta o princípio unificador de um estilo. Esse princípio desempenha um papel de sistematização do sentido no interior de cada um dos enunciados assim reunidos. Desempenha ainda o papel de orientação do que ocorre no intervalo entre um enunciado e outro. Tal intervalo, disposto segundo a orientação imprimida às relações estabelecidas entre as variadas fases da quase-presença, faz emergir as distintas densidades da própria presença. Um observador, como actante que ampara a discursivização da pessoa ao longo da totalidade, garante o princípio unificador que respalda o estilo. Por meio desse actante, definido como sujeito cognitivo (Greimas e Courtés, 2008: 347), o ator mostra-se segundo a categoria de aspecto que, pensada discursivamente, 23

10 diz respeito à pessoa, ao tempo e ao espaço, conforme o pensamento dos mesmos semioticistas (Greimas e Courtés, 2008). Entendemos que a aspectualização da pessoa supõe contemplá-la também nas conversões sofridas pela significação, na passagem de um nível para outro do percurso de geração do sentido (nível fundamental, narrativo e discursivo). Para isso, na dimensão interna ao texto, é priorizada a semântica que respalda o ator, tal como preenchido por papéis temáticos no nível discursivo. Os mecanismos de construção do sentido são pensados aí, enquanto sustentam a quase-presença, efetivamente realizada no plano do discurso. A aspectualização da pessoa supõe ainda contemplá-la, no interior de cada texto, no nível tensivo, considerado aquém do nível fundamental e além dele. Está aquém, pois é pressuposto a todo o percurso gerativo, já que respalda as movimentações sintático-semânticas orientadas para a argumentação discursiva, e as respalda por trazer à luz a percepção, que subjaz ao juízo predicativo realizado em cada enunciado. Está além, pois potencializa a quase-presença como campo de presença, não só em todos os níveis do percurso gerativo e na passagem entre eles, mas também no intervalo entre um texto e outro, para o que contempla oscilações da própria percepção. A percepção oscila segundo um enfoque que concerne ao acento do sentido de um olhar quantificado como mais (ou menos) intenso e impactante no encontro com o mundo. Em correlação à intensidade desse olhar, o mundo é espacializado de modo mais (ou menos) concentrado e é temporalizado de modo mais (ou menos) breve. Cada enunciado encerra em si o princípio unificador que rege a presença do todo nas partes, para que tenhamos a totalidade estilística. A totalidade correspondente a um estilo tem organização própria. No interior de cada enunciado e no intervalo entre eles, um princípio unificador vincula-se à quase-presença, a qual se dá a ver por meio de distintos estatutos da própria densidade. A densidade da presença é correlata à semântica discursiva, enquanto papéis temáticos canalizam julgamentos éticos; é correlata à percepção sensível, enquanto o páthos manifesta-se conforme disposições de um sujeito exposto às afecções que o atingem no encontro com o mundo. Aqui são levados em conta movimentos da percepção, tal como detectáveis nas profundidades figurais de um discurso (nível tensivo). Assim a quase-presença apresenta-se: ora na dêixis da ausência, em que, ainda virtualizada e potencializada, é reconhecida como fraca e átona; ora na dêixis da presença, considerada de densidade forte e tônica, o que corresponde às etapas relativas a uma presença realizada e atualizada. Na dêixis da presença, mantêm-se a totalidade integral (presença atualizada) e a unidade integral (presença realizada), se pensarmos num conjunto de textos fundantes de um estilo. A orientação imprimida à construção do sentido, sustento para o processamento do corpo actorial, é pensada em duas direções: a) na organização do 24

11 sentido da totalidade, enquanto encadeamento sintagmático entre os textos; b) na organização do sentido no interior de cada texto, enquanto transformações no eixo paradigmático do percurso gerativo do sentido, instrumento que contempla o plano do conteúdo de cada texto. O percurso gerativo do sentido, tripartido em níveis, do mais abstrato ao mais concreto, organiza-se de tal modo que um nível faz surgir outro, já que todos eles têm algo em comum. A conversão de um nível a outro é garantida por mecanismos de aspectualização do ator da enunciação, processados no interior de cada texto. Para a primeira orientação referida, valem as distintas densidades da presença no cotejo de um texto com outro, encadeados linearmente na totalidade; daí se depreende a emergência do corpo actorial que, como estilo, é confirmado nas distintas etapas da própria consistência (compacta, na dêixis da presença; difusa, na dêixis da ausência), o que corrobora o princípio unificador na sua alternância ao longo do todo, que radica as partes (cada parte vista como um dos enunciados que compõem a totalidade). A partir daí, o estilo visto num único texto corresponde a uma presença percebida sob o estatuto de realizada. A segunda direção da construção do corpo actorial, de acordo com as distintas densidades da presença (de um lado, realização e atualização; de outro, virtualização e potencialização), diz respeito àquilo que sucede internamente a cada texto, num plano do conteúdo pensado na pressuposição recíproca com o plano da expressão. Trata-se dos mecanismos segundo os quais a enunciação se enuncia, ou segundo os quais a enunciação se instala no seu lugar de fato e de direito: o nível discursivo dos textos. Aí a enunciação, ao enunciar-se, instala-se sintaticamente como pessoa e realiza-se semanticamente como ator, de acordo com um efeito de identidade. Greimas e Courtés (2008: 252) referem-se a uma identidade vinculada a permanências de papéis actanciais assumidos por um actante ao longo de seu percurso narrativo e à permanência, também, de um ator discursivo no decorrer do discurso no qual ele está inscrito. Os semioticistas aludem a um procedimento de anaforização que permite a identificação de um ator em todos os instantes de sua existência discursiva (Greimas e Courtés, 2008: 252). Basta, para pensarmos no corpo actorial segundo densidades de presença no interior de cada texto, que aceitemos a possibilidade de configuração do ator no decorrer do discurso no qual ele está inscrito. Ao cuidarmos no ator como relativo a uma totalidade, ou relativo a um Baudelaire, enquanto se define pela totalidade de seus discursos (Greimas e Courtés, 2008: 45), inevitavelmente pensamos nele como semantização actorial, concernente ao plano do conteúdo de qualquer texto. A enunciação se enuncia semanticamente por meio de papéis temáticos desempenhados pelo ator no nível discursivo. Ela passa então a ter o estatuto de 25

12 presença realizada no interior do texto. Tais papéis estão fincados em componentes semânticos que se desdobram ao longo do percurso gerativo do sentido, a partir de uma foria fundamental, concebida como bipartição entre euforia (valor do bem) e disforia (valor do mal), até que a dinâmica interna do percurso proceda à formulação actancial de temas ou de percursos temáticos, definição encontrada por Greimas e Courtés (2008: 357) para os papéis temáticos. A formulação actancial de temas ou de percursos temáticos radica-se naquilo que é tematizado e tal como é tematizado, o que supõe a moralização promovida em relação ao que é enunciado. A moralização, como concretização discursiva dos valores axiologizados no nível fundamental (como do bem ou do mal), valores que, no nível narrativo, são transformados em objeto de valor por serem investidos como objetos de desejo e que, nesse mesmo nível, apresentam-se modalizados, eles próprios, por conterem em si certo poder ser ou certo poder de atratividade ou de rejeição (Greimas, 1983), a moralização, repetimos, induz a formulação actancial de temas ou de percursos temáticos. Ela ancora a aspectualização no perfil social do ator, para o que se respalda na duração da construção actorial. Essa duração é promovida pela dinâmica interna do percurso gerativo do sentido. É uma duração compatível com as distintas densidades da presença traçadas em cada nível e com a conversão de um nível em outro. A moralização permite entrever, no nível discursivo de cada enunciado, o tema da produção, segundo a relação estabelecida entre aquilo que é tematizado e o modo como a tematização se processa, o que confirma uma avaliação moral. Aqui fica esboçada a formulação actancial dos temas ou dos percursos temáticos, a qual, para subsidiar o tema da produção pressuposto ao modo de dizer, radica, para o ator da enunciação, o papel de avaliador. Greimas e Courtés (2008: 387) afirmam: Em semiótica, produção é a atividade semiótica considerada como um todo e que, situada na instância da enunciação, resulta na formação do enunciado (frase ou discurso). Voltando-se para a narratividade enunciativa, Barros (1985; 2002), em dois trabalhos, fala em tema da produção, articulado à narratividade enunciativa. Consideramos que o tema da produção constitui-se implicitamente no próprio ato de enunciar (produzir o enunciado, este que, por sua vez, produz o sujeito). Para isso, a formulação actancial encerra temas e percursos temáticos que permeiam figuras na construção do ator do narrado, que se instala: segundo um actante do enunciado, como um ele, e, na hierarquia de delegação de vozes, debreado ora como um tu, ora como um eu, interlocutor e interlocutário; segundo um actante da enunciação enunciada, aquele que, grosso modo, refere-se a um narrador explícito, ou seja, aquele que participa da história narrada. Esses movimentos, que decorrem da instância da enunciação enunciada, o narrador, enquanto é responsável pelo 26

13 conjunto de avaliações (Fiorin, 1996: 65), supõem valoração moral, da parte da enunciação, do que se processa no enunciado. Por meio desses recursos, ao longo da totalidade, a enunciação se apresentará conforme um sistema judicativo que remete não a uma lista de temas próprios a um estilo, mas a um corpo ético que, como esquema discursivo, subjaz, na sua invariância, à diversidade dos atos particulares da enunciação, reunidos sob o princípio unificador que rege a totalidade. 6 Para Barros (2002: 140-1), que estuda a questão da enunciação produtora do discurso, cotejando-a segundo estruturas narrativas, o enunciador, como sujeito manipulado, agente e performativo, é visto como um destinatário-sujeito constituído em relação estabelecida com um destinador-manipulador; é também sujeito a ser julgado pelo destinador, na instância da sanção narrativa. O destinador-manipulador, segundo a semioticista, acaba por desempenhar o papel temático do produtor do discurso, enquanto é entendido como destinador sócio-histórico. O produtor do discurso é o destinador-manipulador responsável pela competência do sujeito da enunciação e origem de seus valores (2002: 140). Na fase narrativa da sanção, esse destinador, segundo a autora, passa a sustentar o papel temático de receptor interpretante (2002: 140). Ao discorrer sobre a competência do sujeito da enunciação assim como sua performance e confirmar o destinador manipulador como um destinador sócio-histórico, Barros (2002: 141) corrobora a função de um actante que, ao desempenhar actorialmente o papel temático de produtor, constitui a origem dos valores contextuais incorporados pelo texto. Determinar os destinadores do sujeito da enunciação corresponde a inserir o texto no contexto de uma ou mais formações ideológicas, que lhe atribuem, no fim das contas, o sentido (2002: 141). Acolhemos esse princípio. Mas consideramos o papel temático de produtor para o ator da enunciação. Circunscrevemos, então, o exame feito do lugar do produtor à função actancial do sujeito em ato: o sujeito que, da performance enunciativa, visto como o operador do ato, se destacará da relação entre um programa narrativo de base e um programa narrativo de uso, noções propostas por Greimas e Courtés (2008: 389). A partir do esquema narrativo sugerido por Barros, consideramos a performance enunciativa entendida como um programa narrativo (PN) de base. Greimas e Courtés (2008) ilustram as relações entre programa narrativo de base com programa narrativo de uso por meio do exemplo do macaco que, para alcançar a banana, deve primeiro procurar uma vara, para o que acrescentam: O PN geral será, então, denominado PN de base, enquanto os PN pressupostos e necessários serão ditos PN de uso (2008: 389). Para o enunciador cumprir-se na sua performance, tal como sujeito manipulado por um destinador sócio-histórico e tal qual o macaco que pretende alcançar a banana, é mister que, no interior do texto, ele primeiro procure uma vara. 27

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