USO DE TECNOLOGIAS NA PRODUÇÃO DE LEITE NO SUL DA BAHIA: UM ESTUDO DE CASO

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1 USO DE TECNOLOGIAS NA PRODUÇÃO DE LEITE NO SUL DA BAHIA: UM ESTUDO DE CASO Fabio Ferreira Santos (UESC ) binhoffs2007@hotmail.com Talles Silva Miranda (UESC ) talles_miranda@hotmail.com Rodrigo Guimaraes do Nascimento (UESC ) rguimaraesn@gmail.com O declínio da lavoura cacaueira por conta da vassoura-de-bruxa no Sul da Bahia fez com que a produção de leite surgisse como uma das alternativas econômicas para a região. A quantidade de terras disponíveis para pastagem e o alto índice pluuviométrico contribuíram para o rápido crescimento da população de gado leiteiro e consequentemente um reaquecimento da economia local. Diante disso, o artigo tem a proposta de investigar o emprego de tecnologias na produção do leite e traçar um perfil de duas indústrias de lacticínios. Por meio de uma pesquisa exploratória realizou-se o levantamento de informações e dados na região. Palavras-chaves: Leite, tecnologia, investigação, manufatura.

2 1. Introdução No final do século XIX e início do século XX, a cultura cacaueira teve seu grande ápice e com isso o Brasil se tornou um dos maiores exportadores de cacau do mundo. A cultura do cacau encontrou no sul da Bahia características físicas favoráveis, como solos férteis e clima para a sua expansão, provenientes da mata atlântica. No entanto, a partir de 1989, com o advento da vassoura-de-bruxa, uma praga fungíca típica de cacaueiros, houve um declínio da cacauicultura e da economia regional provocando impactos econômicos e sociais negativos para a região (SOUZA, 2001). Com a crise da lavoura cacaueira no sul da Bahia, alguns agropecuaristas viram na produção de leite uma alternativa econômica viável, uma vez que possuíam uma grande quantidade de área verde, condições físicas e outros fatores político-sócio-econômicos que atendiam as necessidades para a realização desta atividade. Entretanto, como a maioria dos planejamentos e execuções de atividades propulsoras para o país, a implantação da produção de leite no sul do Estado também aconteceu de forma desordenada, sem um planejamento eficaz. Com maior rebanho bovino e uma das maiores bacias leiteiras do Estado da Bahia, a região sul do Estado ocupa grande importância no setor, tendo grande potencial leiteiro. No entanto, quando se trata de produtividade, nota-se que sua capacidade produtiva não é tão eficiente frente as suas potencialidades. E isso justifica a necessidade de enfatizar o uso de tecnologias para aumentar a competitividade, a qualidade, a produtividade e reduzir os custos. Diante das dificuldades do setor leiteiro busca-se identificar tecnologias que envolvem a integração de sistemas de manufatura (CIM Manufatura Auxiliada por Computador) e PCP (Planejamento e Controle da Produção). Adicionalmente, pretende-se traçar um perfil das atuais tecnologias empregadas e para tal propósito foram investigadas duas indústrias e uma propriedade pecuária que permitiram uma comparação entre teoria e prática no que diz respeito a utilização dessas ferramentas. Este estudo está estruturado da seguinte forma: inicialmente é apresentado um referencial teórico sobre os tipos de tecnologia CIM e PCP aplicadas ao setor leiteiro, em seguida, a 2

3 metodologia utilizada no estudo de caso e finalmente são discutidos os resultados e as conclusões. 2. Marco Teórico O uso de tecnologias é uma realidade do mercado e representa um diferencial essencial para a competitividade e o crescimento de uma indústria. Para o setor leiteiro não é diferente, pois o uso das mesmas pode melhorar a produtividade, a qualidade, reduzir desperdícios e consequentemente aumentar a lucratividade. De acordo com Faria (2001), muitas das tarefas de rotina de um sistema de produção de leite podem ser automatizadas, o que possibilita a construção de sistemas controlados bastante eficientes. A partir das tecnologias disponíveis no mercado, os estudos do planejamento e controle da produção (PCP) e da manufatura auxiliada por computador (CIM) representam uma opção vantajosa e de suma importância nesse cenário, pois o elo entre as duas vertentes é capaz de interagir com toda cadeia produtiva do leite de forma eficaz. Uma vez que o objetivo principal do PCP é comandar o processo produtivo, transformando informações de vários setores em ordens de produção e de compra - para tanto exercendo funções de planejamento e controle - de forma a satisfazer os consumidores com produtos e serviços e os acionistas com lucros (MARTINS, 1993). Já o CIM é uma ferramenta, ou uma abordagem para a integração da organização e gerenciamento do sistema de manufatura, visando alcançar um fluxo de informações contínuo, eficiência, aumento de qualidade, rápido desenvolvimento de produtos e flexibilidade (RAMAMURTHY, 1992). Para que o PCP funcione de forma adequada e atenda as necessidades de sua utilização é recomendado que estejam inseridas em seu escopo atividades básicas que são executadas por sistemas de informação, as quais realizam: O planejamento das necessidades dos materiais (MRP-Material Requirements Planning); O planejamento dos recursos de produção (MRPII-Manufacturing Resources Planning); A integração sistematizada da gestão da produção (ERP-Enterprise Resource Planning). 3

4 Esses três sistemas podem ser empregados no processamento do leite. O MRP tem como principais objetivos permitir o cumprimento dos prazos de entrega com a mínima formação de estoques, planejando as compras e produção de itens componentes (CORREA; GIANESI, 1993), sendo que em um setor alimentício como é o caso do setor leiteiro, é importante evitar grandes estoques devido à perecibilidade do produto. Já o MRPII aborda os aspectos do MRP, além do cálculo e planejamento dos recursos a serem utilizados tais como a capacidade de máquina, os recursos humanos necessários, recursos financeiros. E finalmente, o ERP permite a indústria automatizar e integrar a maioria dos seus processos compartilhando práticas operacionais e informações comuns armazenadas em bancos de dados distribuídos por toda indústria (TUBINO, 2008). Dessa maneira, na indústria do leite é possível melhorar a forma de visualizar a produção, a área financeira e os demais setores, com grande dinamismo e riqueza de dados. A abordagem ao CIM pode ser entendida pelo modelo Y que representa graficamente a integração de atividades das áreas de engenharia do produto, engenharia do processo (ou industrial), planejamento do processo, produção e vendas/marketing, conforme a Figura 1. No lado esquerdo do modelo Y estão encadeadas as atividades de planejamento e controle da produção (PCP), enquanto do lado direito estão às atividades técnicas de engenharia e produção (SCHEER, 1993). 4

5 Figura 1- Modelo Y Fonte: Scheer (1993) Scheer ainda afirma que o CIM é enfocado como uma estratégia de produção, com ênfase no vetor tecnológico, isto é, na automação, informatização e integração das funções genéricas de produção: engenharia (CAE, CAD, CAPP e CAM), e controle de qualidade (CAQ), ferramentas essas que na sequência são apresentadas de forma sucinta. O computer-aided design (CAD) é um sistema computacional empregado para a elaboração de desenhos, lista de materiais e outros conjuntos de instruções para as atividades de produção. Utiliza-se o computer-aided engineering (CAE) para desenvolver e auxiliar as especificações funcionais de produtos, peças componentes e processos de fabricação por meio de simulação computacional. Em seguida, é feito um roteiro de produção auxiliado pelo computer-aided process planning (CAPP), sistema computacional encarregado de gerar o fluxo produtivo das peças e componentes através do sistema de produção. Já o computeraided manufacturing (CAM) desenvolve as atividades de geração, transmissão e controle de execução dos programas de comando numéricos aplicados às máquinas-ferramentas e robôs, sistemas de manipulação de materiais, inspeção e teste da produção. E por último o computer- 5

6 aided quality (CAQ) que deve ser entendido como o conjunto de todas as atividades da Garantia da Qualidade que podem ser eficazmente realizadas com auxílio do computador seja no planejamento, administração ou no controle de qualidade. A Figura 2 ilustra a comunicação entre as ferramentas CIM. Figura 2 - Comunicação entre as ferramentas CIM Fonte: Adaptado de Souza (2003) Essas ferramentas são todas aplicáveis no setor leiteiro, já que o CAD pode ser utilizado no processo de desenvolvimento de embalagens tanto em relação aos aspectos estéticos e funcionais; o CAE na simulação e análise dos ensaios de resistência de embalagens; o CAPP converteria essas informações do CAD/CAE em instruções de trabalho como fluxo de envase, utilização de máquinas e ociosidade da linha de produção; o CAM auxiliará no controle das máquinas pertencentes ao sistema de produção do leite e por fim o CAQ no processo de acompanhamento e testes. Se por um lado tem-se o modelo Y como referência ao CIM, por outro, tem-se as tecnologias aplicadas ao setor da pecuária leiteira como complemento ao CIM. Alguns exemplos do uso destas tecnologias e suas aplicações podem ser vistas no Quadro 1. Quadro 1 - Uso das tecnologias nas propriedades leiteiras Tecnologia Aplicação Identificação eletrônica dos animais; Gerenciamento produtivo e monitoramento dos dados da propriedade. Colares Eletrônicos 6

7 Detector eletrônico de Cio Melhora a eficiência reprodutiva do rebanho produzindo um menor período de serviços e intervalos de parto. Balança eletrônica Facilita o controle dos dados referentes ao peso do animal. Ordenha Robótica Melhora a qualidade do leite e diminui custos com mão-de-obra garantindo um processo harmonioso e rápido independente do tamanho do rebanho. Além da padronização dos processos (extração/coleta de leite). Ordenha Espinha-de-Peixe Proporciona melhor velocidade, praticidade e melhor postura dos ordenhadores, redução da mão de obra. Extrator automático de leite Melhora o manejo da ordenha e acaba com a sobre-ordenha (problema que ocorre em rebanhos leiteiros e pode afetar negativamente a condição dos tetos e a ocorrência de mastite) Pulsador eletrônico de leite Melhora o fluxo de leite durante a ordenha e faz uma massagem mais eficiente nos úberes das vacas. Resfriador de leite Melhora a qualidade do leite, pois permite a armazenagem simultânea a coleta do leite, reduzindo a proliferação de bactérias. Limpeza automática Diminui o custo de mão-de-obra e padroniza a limpeza. Granelização Economia de transporte - no sistema a granel, os caminhões tanques transportam maior quantidade de leite por veículo. CIP (Cleaning in Place) 3. Metodologia Técnica que facilita a limpeza de tanques, tubulações e de áreas de trabalho, recirculando automaticamente o detergente e as soluções de enxague. Fonte 1: Adaptado de Botega (2008) Neste artigo busca-se realizar um diagnóstico da utilização de tecnologias na coleta de leite em uma propriedade pecuária (X) e de manufatura auxiliada por computador em duas indústrias (A e B) do setor leiteiro no Sul da Bahia, selecionadas pela localidade. 7

8 O artigo foi estruturado como estudo de caso o qual, segundo Trivinos (1987) é uma categoria de pesquisa cujo objeto é analisar profundamente uma entidade bem definida, como um programa, uma instituição, um sistema educativo, uma pessoa ou uma unidade social. Neste artigo formulou-se um embasamento teórico com o intuito de auxiliar na compreensão dos conceitos abordados e proporcionar uma análise teórica e prática no tratamento das indústrias e da propriedade sobre o uso das tecnologias na produção de leite no sul da Bahia. Para o diagnóstico do setor, utilizou-se uma pesquisa survey que pode ser descrita como a obtenção de dados ou informações sobre características, ações ou opiniões de determinado grupo de pessoas, indicado como representante de uma população-alvo, por meio de um instrumento de pesquisa (PINSONNEAULT; KRAEMER, 1993). Adotou-se como ferramenta de levantamento de dados visitas técnicas e a utilização de dois questionários, um aplicado a propriedade pecuária em que procurou-se informações sobre tipo de ordenha, controles de qualidade e transporte; e outro aplicado as indústrias, o qual foi dividido em quatro parâmetros: Perguntas cadastrais, onde serão obtidas informações básicas dos objetos de estudo. Perguntas relacionadas ao planejamento e controle da produção (PCP), onde foi investigado a análise das ferramentas do PCP na indústria. Perguntas relacionadas ao CIM utilizado para conhecer quais ferramentas de manufatura a indústria utiliza para garantir competitividade no mercado. E para finalizar o questionário, houve a necessidade de identificar se as indústrias têm conhecimento das tecnologias que seus fornecedores utilizam na cadeia produtiva. No primeiro momento, foram coletadas informações sobre a quantidade de funcionários, a capacidade de captação e de processamento de leite e a recepção média de litros de leite por dia das indústrias em estudo, a fim de identificar as suas representatividades na região. Em seguida, avaliou-se a aplicação das ferramentas do PCP no setor, envolvendo desde sistemas integrados (MRP, MRPII e ERP) a módulos (tais como: previsão de demanda, controle de estoque, de produção, de quantidades, tempos e custos, estimativa de custos, plano mestre-deprodução e planejamento da capacidade) baseados do modelo Y adaptado à pesquisa. E por 8

9 último, a identificação da existência de sistemas de apoio à manufatura, tais como: CAQ, CAD, CAE, CAM e CAPP. De maneira complementar, foi analisada a perspectiva da indústria frente ao uso das tecnologias, identificando vantagens e desvantagens na implantação e implementação das mesmas. A fim de descobrir as dificuldades desses tipos de investimentos, de qual maneira foram escolhidas as tecnologias, de que forma foi feita a gestão dessas inovações e se a indústria se preocupou com a comunicação entre as ferramentas tecnológicas. 4. Resultados e Discussões A indústria A possui cerca de 20 funcionários e uma capacidade de captação de litros e de processamento de leite diário de litros, realizando transporte à granel. Analisando a quantidade de funcionários e a capacidade produtiva da indústria A, é possível situá-la como de pequeno a médio porte, mas a sua capacidade de processamento encontra-se defasada em relação a sua capacidade de captação, o que leva a crer uma necessidade de melhoria de processo e um melhor estudo de mercado. Quanto às tecnologias de Planejamento e Controle da Produção, a indústria A utiliza planilhas eletrônica para realizar o planejamento das necessidades de materiais e dos recursos de produção, contudo não apresenta a integração desses setores. Apesar disso, é perceptível algumas vantagens do uso dessas planilhas na produção, como um maior controle dos processos produtivos, por exemplo, melhorando assim o desempenho da empresa e facilitando o controle de dados e informações. Mesmo sem utilizar um software como o MRP, MRPII ou ERP, a indústria sentiu a necessidade de adotar nas planilhas eletrônicas alguns conceitos dos módulos presentes nessas tecnologias, tais como: previsão de demanda de produção e estoques, controle de estoque de entrada e saída do produto (leite), estimativa de custo, plano mestre de produção e planejamento da capacidade dos produtos produzidos. Segundo informações da própria empresa, a mesma não mede estimativas de ganho ou perda do processamento da matéria-prima, porém investe em logística e em embalagens. No que diz respeito às ferramentas que compõem o CIM, a indústria A utiliza apenas o controle de qualidade auxiliada por computador (CAQ), sendo este representado pelo submódulo de qualidade do software MAGIS TI. No processo de manufatura, a indústria não utiliza nenhuma das tecnologias de processo citadas: programação CNC, controle de manutenção, controle de estoque e controle de transporte. A única tecnologia considerada pela 9

10 indústria é a coleta granelizada, onde o leite é coletado através de um caminhão refrigerado, e com isso, a mesma tem melhor perspectiva de aproveitamento de mão de obra e de qualidade do leite. A Indústria B possui 20 funcionários, sendo que a capacidade de captação diária de leite é de litros e de processamento igual a litros, sendo que encontrava-se em implantação o processo de a captação à granel. Uma das justificativas para que a quantidade de captação e processamento de leite seja discrepante de acordo com a indústria é a seca ocorrida na região. É possível classificar a empresa também como de pequeno a médio porte. Quanto às tecnologias de PCP, a indústria B utiliza dois sistemas, um de planejamento das necessidades de materiais e o outro de planejamento dos recursos de produção, o MRP e o MRPII, respectivamente. E ainda encontrava-se em processo de implantação do ERP (sistema integrado de gestão da Produção). Este software integrará toda a produção com o gerenciamento, facilitando a transmissão de informações. As vantagens, de acordo com a indústria, em adotar e integrar os softwares são: a melhoria do controle de processo, aumento da confiabilidade das informações geradas das análises de produção, minimização dos desperdícios, melhoria no gerenciamento e desempenho produtivo e redução de mão-de-obra. Sendo que a única desvantagem identificada foi a de capacitação dos colaboradores frente à implantação de um novo software. Além disso, a indústria apresenta um planejamento logístico para distribuição por pré-venda e estoque mínimo, onde a quantidade que vai ser produzida depende da quantidade de pedidos, evitando a formação de estoques e consequentemente investimento parado. A indústria B não possui nenhum dos módulos do CAM (programação CNC, controle de máquinas, de transportes, de estoque e de manutenção) e nenhum outro sistema de apoio à manufatura, no entanto realiza o controle da qualidade através dos conceitos das Boas Práticas de Fabricação (BPF), as quais são um conjunto de normas e procedimentos exigidos na elaboração de produtos alimentícios industrializados, para o consumo humano, voltados principalmente para o controle do ambiente, do pessoal e de contaminações cruzadas, normatizado pelo Ministério da Agricultura e Abastecimento (DAHMER, 2006). Para indústria B o fator que influenciou na escolha dessas tecnologias foi à melhoria da qualidade e aumento da competitividade. Com isso, se adquiriu certas vantagens que garantem um diferencial competitivo. As principais dificuldades em implementar estas 10

11 tecnologias foi a capacitação da mão de obra, na etapa de transição, uma vez que os funcionários encontravam-se na zona de conforto (por já estarem acostumados com as atividades que realizavam). Foi possível verificar que as indústrias investem na capacitação dos funcionários para o uso adequado das tecnologias utilizadas pelas mesmas. Pois, acreditase que a eficiência produtiva está intimamente ligada à qualidade da mão-de-obra, garantindo desta forma, redução de custos e de desperdícios. No entanto, a resistência dos funcionários quanto à implantação ou mudança do sistema é uma das principais dificuldades enfrentadas pelas indústrias. Com o objetivo de conhecer o nível de utilização tecnológica na região sul da Bahia, foi perguntado às indústrias A e B quais as tecnologias utilizadas pelos seus fornecedores. Dentre as quais foi possível identificar: ordenha mecânica (balde ao pé), ordenha espinha de peixe, ordenha tandem, extrator automático de leite, resfriador de leite, limpeza automática de leite, coleta a granel, balança eletrônica e pulsador eletrônico de leite. A automação também está presente na limpeza e higienização e na refrigeração, essas são as tecnologias que proporcionam um aumento efetivo da qualidade do leite e aumento na produtividade e redução de mão de obra. Para a propriedade X, escolhida por ser de âmbito federal e devido a sua representatividade histórica na região, o objetivo foi identificar as tecnologias da produção de leite, tomando como comparativo o Quadro 1. Diante disso, foi possível realizar algumas observações: a propriedade utiliza técnicas arcaicas na produção do leite desde a extração até a entrega para a indústria, a criação do gado é extensiva, onde o gado é criado solto geralmente sem grande aplicação de recursos tecnológicos e a ordenha utilizada é a mecânica (Balde ao pé), na qual uma bomba de vácuo retira o leite da vaca e o leva para tanques de armazenamento que posteriormente serão colocados em banho-maria para serem resfriados. A partir dessas informações é possível verificar que a propriedade em estudo não possui um estágio de desenvolvimento tecnológico satisfatório, o que torna evidente a necessidade da utilização de tecnologias disponíveis para o setor leiteiro que melhorem sua produtividade e consequentemente a qualidade e a lucratividade. A seguir no Quadro 2 é apresentada uma síntese dos resultados desse estudo: 11

12 Quadro 2: Resumo dos Resultados Dados Coletados Quanto a(o): Indústria A Indústria B Propriedade X Capacidade de Captação Capacidade de Processamento L 18000L L 8200L - Ferramentas de PCP Não utiliza. Substituição MRP - (software) por Planilhas eletrônicas MRPII ERP(em implantação) CIM CAQ MAGIS TI Não utiliza nenhuma ferramenta CIM - Tecnologias nas Dos fornecedores: Dos fornecedores: Exceto a Ordenha propriedades leiteiras Ordenha Mecânica e Balança Eletrônica; Mecânica, não há Espinha de Peixe; Ordenha Espinha de nenhuma utilização Extrator Automático; Resfriador de Leite; Peixe, Tandem e Mecânica; de tecnologias oferecidas ao setor Limpeza Automática; Pulsador Eletrônico; Granel Limpeza CIP; Resfriador e Limpeza Automática Granel 5-Conclusão A partir do embasamento teórico foi possível realizar as análises nas indústrias, a fim de proporcionar uma melhor identificação das tecnologias presentes nos ambientes estudados, além de servir para identificar a importância da utilização das ferramentas de Manufatura integrada por computador (CIM), do Planejamento e Controle de Produção (PCP) e das tecnologias disponíveis para produção de leite. Além disso, mesmo tendo um grande potencial 12

13 de produção leiteira é evidente que a região é carente de grandes laticínios e de uso de tecnologias. Quanto à indústria B pode-se concluir que ela se preocupa em estar se modernizando e se informatizando, garantindo que as informações sejam mais precisas, acessíveis e transportadas de maneira rápida. Foi encontrado um cenário de produção que possui um sistema integrado, porém este sistema ainda não está totalmente implantado na indústria, sendo constatado que ainda em alguns setores as informações são tratadas de maneira manual, através de planilhas preenchidas sem auxilio de computador. Já à indústria A não possuí nenhum planejamento em curto prazo para implantação de novas tecnologias, uma vez que as utilizadas (planilhas eletrônicas) atendem as necessidades atuais da indústria. Diante desse contexto, foi sugerida a essa indústria a se atentar as tendências mercadológicas, a fim de integrar seus sistemas e gerir as informações de forma mais eficiente e com grande velocidade. E em relação à propriedade X, percebeu-se que ela não acompanhou o desenvolvimento tecnológico do mercado, já que entre as tecnologias disponíveis só utiliza a técnica de ordenha mecânica ou balde ao pé. E devido a isso, é necessária a implantação de novas tecnologias a fim de garantir um bom retorno financeiro, competividade frente às propriedades concorrentes, e ainda que seu produto seja demandado pelas indústrias. Dessa forma, conclui-se que existem grandes disponibilidades de tecnologias no mercado que podem ser usadas no setor leiteiro. Porém, ficou evidente que de acordo com as indústrias estudadas a principal dificuldade da implantação das tecnologias de manufatura e PCP é o processo de capacitação dos funcionários, já que ambas relataram dificuldades de vencer a resistência dos colaboradores a aprender novas atividades. Os resultados evidenciam que o processo de implantação da automação, nas propriedades leiteiras, é lento e gradativo, e que ainda há um longo caminho a percorrer, no sentido de automatizar os sistemas de produção leiteiros no sul do Estado. Referências BOTEGA, J. V. L. et al. Diagnóstico da Automação na Produção Leiteira. Revista Ciência e Agrotecnologia, Lavras, v. 32, n. 2, p , mar./abr., CORRÊA, H. L. GIANESI, I. G. N. Just-in-time, MRP II e OPT: um enfoque estratégico. 2. ed. São Paulo: Atlas,

14 DAHMER, A. M. Avaliação da Gestão da Qualidade na Indústria de Leite no Estado de Mato Grosso do Sul. Campo Grande/MS: UFMS FARIA, V. P. Avanços e desafios em P&D no segmento da produção da cadeia agroalimentar do leite no Brasil. In: VILELA, D.; BRESSAN, M.; CUNHA, A. S. Cadeia de lácteos no Brasil: restrições ao seu desenvolvimento. Juiz de fora: Embrapa Gado de leite, MARTINS, R. A., Flexibilidade e Integração no novo paradigma produtivo mundial: estudos de casos. Dissertação de Mestrado, EESC/USP, São Carlos,(137p.), PINSONNEAULT, A.; KRAEMER, K. Survey Research Methodology in Management Information Systems: As assessment. Journal of Management Information Systems, Automn RAMAMURTHY, K. Computer Integrated Manufacturing: an exploratory study of key organizational barriers. OMEGA - International Journal of the Manag. Soc. Vol. 20, n.4, SCHEER, A. W. CIM: evoluindo para a fábrica do futuro. Rio de Janeiro: Qualitymark, SOUZA, A. F; COELHO, R. T. Tecnologia CAD/CAM Definições e estado da arte visando auxiliar sua implantação em um ambiente fabril. Anais... XXIII Encontro Nac. de Eng. De Produção Ouro Preto, MG, Brasil, 21 a 24 de out de SOUZA, E. R. Região cacaueira da Bahia : dez anos de vassoura-de-bruxa ( ), final ou recomeço de um ciclo?. Ilhéus: UESC, f. Monografia (Licenciatura) - Universidade Estadual de Santa Cruz. Departamento de Filosofia e Ciências Humanas. TRIVINOS, A. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais: A pesquisa Qualitativa em Educação. São Paulo: Atlas, TUBINO, D. F. Planejamento e Controle da Produção: teoria e Prática. 1. ed. São Paulo: Atlas,

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