JÚLIA CARMONA MOLINARI ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E FISIOTERAPIA

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1 JÚLIA CARMONA MOLINARI HOME CARE ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E FISIOTERAPIA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Banca Examinadora do Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, curso de Terapia Ocupacional, sob a orientação do Profº M.Sc. Luis Ferreira Monteiro Neto e Profª Esp. Jovira Maria Sarraceni LINS 2007 SP

2 2 JÚLIA CARMONA MOLINARI HOME CARE ESTRUTURA, FUNCIONAMENTO E FISIOTERAPIA Monografia apresentada no Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, para obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia. Aprovada em: / /. Banca Examinadora: Prof Orientador: Luis Ferreira Monteiro Neto Titulação: Mestre em Engenharia Biomédica UNIVAP IP&D Assinatura: 1 Prof(a): Titulação: Assinatura: 2 Prof (a): Titulação: Assinatura:

3 3 DEDICATÓRIA Aos meus pais: Marco e Sidenir; Eu sei que ninguém tem a oportunidade de escolher a família à que vem, mas eu, se pudesse ter esta chance, jamais cogitaria outra opção. Quero agradecer vocês por tudo o que fizeram e fazem por mim, o carinho, as palavras de estímulo, a confiança, a amizade e principalmente o AMOR. Nunca saberia demonstrar a real importância que vocês têm em minha vida, afinal é muito grande. Todo o meu crescimento é fruto da educação e da base familiar sólida que vocês construíram e me proporcionaram. Essa é mais uma etapa vencida das muitas que virão, e todas elas serão dedicadas a vocês...sempre!!! Amo muito vocês!! A minha irmã: Beatriz; Bia o que falar de você??o significado da palavra irmã já diz tudo!!quero que saiba que você ocupa um lugar muito especial em meu coração!agradeço todos os dias por Deus ter te colocado em minha vida. Obrigada por ser assim, do jeitinho que você é! Amiga, companheira e IRMÃ. Agradeço também pelas boas risadas, pelos momentos de cumplicidade, pelos choros e até pelas brigas porque são nessas horas que percebemos o verdadeiro dom de AMAR. Te amo muito!! Ao meu noivo: Elton; As coisas acontecem quando a gente menos espera. Você foi assim...inesperado, porém maravilhoso. Desde que te conheci sabia que você era quem eu esperava!hoje você ocupa um lugar muito importante em minha vida, é a pessoa que eu escolhi para viver para sempre. Agradeço por tudo!pela compreensão, pela paciência e sobre tudo pelo amor que você me dedica.xuuuuuuuu... Te amo muito!! Júlia Carmona Molinari

4 4 AGRADECIMENTOS A Deus; Obrigada meu Deus por tudo que tem feito por mim durante toda a minha vida. Sei que sou PRIVILEGIADA!! Gostaria de agradecer por todos os momentos iluminados que passei, pela tranqüilidade que me proporcionou enquanto a tempestade pairava, obrigada também pelas decisões certas que me ajudou a tomar, pelos conselhos, pela força e principalmente pelas pessoas maravilhosas que o Senhor colocou em minha vida. Essa é mas uma vitória, e daqui pra frente vou precisar mais ainda da sua força!!! Adestra as minhas mãos para a peleja, de sorte para que meus braços verguem um arco de bronze Salmo: Ao meu orientador, Lula: Obrigada por tudo!!! Pelo tempo que me dedicou, pela paciência, pela confiança, por acreditar que isso ia dar certo...e principalmente pela amizade!! Saiba que te admiro muito e que te guardo no coração! Valeu... Aos meus amigos: A amizade é algo precioso. Espero que todos esses anos que passamos juntos sirvam pra nos mostrar que a amizade também é duradoura. Sei que muitos de vocês talvez eu nunca mais veja, mas podem ter certeza que cada momento que passamos juntos estarão guardados no coração (as festinhas, os jantares, as idas ao escritório, as risadas)amo cada um de vocês e espero que a gente se encontre em breve!sucesso!!! Júlia Carmona Molinari

5 5 RESUMO Home care assistência domiciliar á saúde é uma forma de prestar serviços de saúde as pessoas em suas residências, com a mesma qualidade de uma internação hospitalar.este tipo de serviço no Brasil, segue modelos baseados em serviços prestados pela enfermagem na época das Associações de Enfermeiras Visitantes iniciados por volta do século XIX, pela Cruz Vermelha Americana. Atualmente estes serviços têm se mostrado muito adequados devido a tecnologia de ponta e interesses governamentais, o que ajuda a popularizar os serviços de HC além de viabilizar e conseguir uma maior demanda de modalidades a serem atendidas pelo programa, diminuindo assim o risco de reinternação hospitalar, riscos de infecções e ainda a relação custo /benefício.as patologias são atendidas de forma individualizada, dependendo das necessidades para seu tratamento, isso pode variar de simples visitas para a execução de curativos até uma UTI domiciliar completa. A pesquisa foi realizada através da INTERMED HOME CARE na casa de cada um dos oito pacientes e foram entrevistados os integrantes da equipe multidisciplinar. O objetivo do trabalho é descrever a estrutura de funcionamento do home care, os benefícios aos assistidos e a formação da equipe multidisciplinar. As conclusões observadas levam a afirmar que o atendimento domiciliar soma a diminuição de risco de infecção, a diminuição de custos, de internações sucessivas, melhorando assim o estado psicosocial do paciente, a integração com a família, a qualidade de vida fazendo com que o paciente diminua o tempo de recuperação e ainda contribua para a redução de pacientes no setor hospitalar. Palavras-chave: Home care. Benefícios. Fisioterapia.

6 6 ABSTRACT Home care, is a health domiciliary assistance is a way to give help assistance to people in their residences and it has the same quality of a hospital internment. This kind of service in Brazil is based on services given by the nursing team at the time of the Visiting Nursing Association which started around the XIX century by the American Red Cross. Nowadays these services have been adequate due to advanced technology and government concerns which helps to spread out the home care services. Besides, it becomes viable and gets a larger demand of modalities to be fulfilled by the program, decreasing this way the risk of hospital reinternment, infections and still the relation cost/benefits. The assistance to pathologies is given individually, depending on the treatment need and this may be simple visits, execution of curatives or a complete domiciliary UTI. The research was carried out through the INTERMED HOME CARE in the houses of the eight patients and members of the multidisciplinary team were interviewed. The goal of this study is describe the home care performance, its benefits and the formation of the multidisciplinary team. According to the results observed, the conclusion was that domiciliary assistance decreases the successive internments improving this way the patient`s psychosocial condition, his life quality decreasing family, his life quality decreasing recovery time and even contributes to the reduction of patients in the hospital sector. Keywords: Home care.benefits.fisioteraphy.

7 7 LISTA DE ABREVIATURAS AD atendimento domiciliar AVD s atividades de vida diária AVE Acidente vascular encefáfico DPOC doença pulmonar obstrutiva crônica EM equipe multidisciplinar HC home care ID internação domiciliar QV qualidade de vida

8 8 SUMÁRIO INTRODUÇÃO CAPITULO I NOÇÕES BÁSICAS SOBRE HOME CARE CONCEITOS Histórico Objetivos CAPITULO II PARTICULARIDADES DO HOME CARE CONCEITOS ATUAIS Equipe multidisciplinar O papel da família O cuidador Código de ética para serviços de HC Fisioterapia domiciliar CAPITULO III PESQUISA INTRODUÇÃO Métodos Técnicas Encaminhamento e admissão do paciente Alta do programa de HC Apresentação dos resultados Caso Caso Caso Caso Caso Caso

9 Caso Caso Descrição de alguns membros da EM da INTERMED HOME CARE e suas devidas funções Terapeuta Ocupacional Médico coordenador Fonoaudiologa Administradora Nutricionista Enfermeira Fisioterapeuta Discussão Parecer final sobre a pesquisa PROPOSTA DE INTERVENÇÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS APÊNDICES ANEXOS... 42

10 10 INTRODUÇÃO O serviço de Home care teve origem nos Estados Unidos, no Memorial Hospital Nova York, com o professor Bluestone como alternativa aos elevados custos das internações hospitalares, por iniciativa dos próprios hospitais em virtude de pressões do governo e dos seguros de saúde. ( / História do home care, 2007) No Brasil, adaptando-se a nossa realidade o projeto de Home Care proporciona a monitorização e acompanhamento de pacientes que exigem cuidados específicos durante determinado tempo, obtendo redução dos custos com a internação hospitalar e melhora na qualidade de vida do paciente e de sua família. O trabalho da unidade de HC é desenvolvido por uma equipe multidisciplinar da área da saúde. O intuito é viabilizar realizações de procedimentos que dispensam internações, como curativos, terapias medicamentosas, retirada de pontos, cuidado com ostomias, traqueostomias, suporte nutricional e fisioterapia, entre outros proporcionando maior comodidade ao paciente e a família. Além disso, o envolvimento dos familiares no cuidado do paciente torna o tratamento individualizado e melhora a qualidade de vida ou ainda pode ser desenvolvido um serviço a nível preventivo. O trabalho do fisioterapeuta na assistência domiciliar visa desenvolver atividades promovendo o tratamento de doença ou seqüelas de traumatismo do sistema esquelético, do sistema locomotor, do sistema respiratório, do sistema cardíaco entre outros. Reabilitando, reeducando, prevenindo deformidades ósseas e articulares para que esses pacientes voltem o mais rápido possível às suas atividades de vida diária. Justificatica-se HC, também pelo fato de que embora disponível o serviço de saúde, muitas vezes, não possui o paciente doente nem a família condições de locomoção ao local do atendimento, pelas mais variadas razões, especialmente quando o doente é portador de deficiência física e/ou pelas precárias condições fisiológicas decorrentes da própria doença de que é acometido, bem como pela própria limitação física etária, situação que por si só

11 11 o tornam totalmente dependente. A visita domiciliar proporcionará ao paciente realizar o tratamento adequado, ensinando-o a lidar com sua enfermidade. O fisioterapeuta pode desenvolver atividades efetivas em todos os níveis de atenção à saúde, dentro da equipe multidisciplinar. Porém, devido a aspectos de ordem políticoeconômicas e organizacionais, sua função é pouco divulgada e subutilizada, contudo, a inserção da fisioterapia no Programa de Atendimento Domiciliar poderá enriquecer e desenvolver ainda mais os cuidados de saúde da população. O objetivo do trabalho é descrever a estrutura de funcionamento do home care, os benefícios aos assistidos e a formação da equipe multidisciplinar. A fisioterapia somada aos recursos de um home care, tendo em vista o paciente como um todo e utilizando uma equipe multidisciplinar proporciona diversos benefícios em vários aspectos. Para demonstrar a veracidade dos fatos foi realizada uma pesquisa bibliográfica e de campo, cujos métodos e técnicas estão descritos no capítulo III. Sendo assim, o trabalho se subdivide da seguinte maneira: Capítulo I: Descreve conceito, história e objetivos do programa de HC. Capítulo II: Descreve algumas particularidades do assunto, bem como as vantagens e os conceitos atuais. Capítulo III: Descreve a pesquisa realizada no atendimento de HOME CARE através da INTERMED HOME CARE Araçatuba SP Encerrando seguem a proposta de intervenção e a conclusão.

12 12 CAPÍTULO I NOÇÕES BÁSICAS SOBRE HOME CARE 1 CONCEITOS Segundo a definição da ANVISA (2003), o termo genérico assistência domiciliar representa diversas modalidades de atenção a saúde desenvolvidas no domicílio, entre elas o atendimento e a internação domiciliar. Já o termo compreendido como atenção domiciliar quer dizer um desenvolvimento de ações à saúde, prevenção de doenças abrangendo assistências domiciliares desenvolvidas no domicílio. Define-se atendimento domiciliar como um conjunto de atividades de caráter ambulatorial, programadas e continuadas por meio de ações preventivas e/ou assistenciais com participação de equipe multidisciplinar (LIMA et al, 2005). A internação domiciliária é uma opção segura e eficiente para o atendimento a determinados tipos de pacientes que, mesmo após a estabilização do quadro clínico continuam necessitando de cuidados especializados de profissionais de saúde no dia a dia e outros recursos.tem como objetivo a promoção, manutenção e/ou restauração da saúde do paciente e o desenvolvimento e adaptação de suas funções de maneira a favorecer o restabelecimento de sua independência e a preservação de sua autonomia.(duarte et al, 2000,p 6 ) 1.1 Histórico No ano de 1976 o serviço de Home care organizado foi praticado pela primeira vez na região de Boston Dispensary, nos Estados Unidos. Eram prestados serviços aos pobres e enfermos, dando-lhes a dignidade de serem tratados em seus lares ao invés de hospitalizá-los, já que naquela época, os hospitais ainda eram considerados como casas infestadas pela peste, aonde

13 13 os cidadãos pobres e enfermos eram enviados para morrer. Em meados de 1885 na cidade de Buffalo, em Nova York foi fundada a primeira agência de voluntários para prestar serviços de assistência domiciliar. Entre um projeto governamental dos Estados Unidos, chamado de Enfermeira Visitante chamou a atenção de reformistas que tinham como preocupações a imigração, a industrialização e as doenças infectocontagiosas que acometiam os cidadãos de baixa renda. Muitos consideravam a enfermeira visitante uma possível solução para as ameaças da época. A visita era breve e realizada pelas enfermeiras nas residências das pessoas que precisavam de cuidados, ensinando a família como cuidar do caso e como evitar o alastramento da enfermidade. Elas também cuidavam das suas pacientes durante as fases de pré e pós-parto. Ainda seguindo os mesmos hábitos, Enfermeiras Visitantes foram enviadas também a escolas para ensinar um estilo de vida mais saudável. Durante esse período, Lillian Wald, considerada a Mãe da Enfermagem e Saúde Comunitária, pediu ao Plano de Saúde Metropolitan Life Insurance Company, que empregasse enfermeiras visitantes para cuidar de seus usuários durante os períodos de enfermidade. Cobrando uma taxa de aproximadamente $2 por usuário, ela acreditava que o Plano de Saúde poderia reduzir o número de benefícios pagos por morte, e divulgasse os serviços domiciliares para mais pessoas. O Metropolitan aceitou testar a proposta. Logo após a I Guerra Mundial, a Cruz Vermelha Americana iniciou um trabalho intensivo para tentar ajudar suas filiais a iniciar serviços de Enfermeiras Visitantes em suas comunidades e na zona rural. A resposta foi muito positiva e com isso a Cruz Vermelha Americana não conseguiu suprir a demanda de suas filiais para este serviço. As primeiras atividades domiciliares desenvolvidas no Brasil aconteceram no século XX, mais precisamente em 1919, com a criação do Serviço de Enfermeiras Visitadoras no Rio de Janeiro seguindo o modelo americano, estas profissionais visitavam seus pacientes. Na década de 30 os cuidados médicos em domicílio começaram a ruir nos EUA devido à drástica diminuição do número de doenças infectocontagiosas, que por sua vez, começaram a ser substituídas por doenças crônicas, degenerativas que passaram a ser o maior foco da mortalidade

14 14 populacional. Cuidados baseados em hospital começaram a ser mais procurados pelos pacientes, clínicos, cirurgiões e obstetras de todos os níveis econômicos. Já nesta época notou se um aumento progressivo do número de internações hospitalares. No ano de 1947 a Visiting Nurse Association celebra 25 anos, e mesmo com as dificuldades que a classe ainda enfrentava na área domiciliar a empresa apresenta um novo serviço; o de ortopedia, contratando o primeiro fisioterapeuta para o atendimento domiciliar e conquistando o primeiro cliente de grande porte: O Hospital Delaware. Na década de 60 o renascimento dos serviços de HC nos Estados Unidos iniciou-se gradualmente, movido pelo questionamento sobre onde os pacientes deveriam receber seus cuidados médicos, considerando que o tratamento hospitalar havia se tornado muito caro para os Planos de Saúde. Paralelamente com este aumento alongado de custos houve também uma progressão na taxa de patologias crônicas e uma população rapidamente atingindo a terceira idade. Nesta época, no Brasil, o serviço ficou restrito à vigilância epidemiológica e materno-infantil. O Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo, iniciou atividades de visitação em domicílio. Em 1986 foi fundada a primeira agência de HC do Brasil na cidade do Rio de Janeiro, idealizado pelo Dr. Ricardo Rodrigues com o objetivo de atender com exclusividade o plano de saúde Amil, foi inaugurado o Geriatric s Home Care. A partir da década de 90, várias outras implantações de serviços de assistência domiciliar surgiram, como, por exemplo, na Volkswagen do Brasil. Ainda houve implantações em prefeituras, hospitais públicos e privados, cooperativas médicas, entre outros. Em 2003 o Conselho Federal de Medicina aprovou a resolução número /2003 que dispõe sobre normas técnicas necessárias à assistência domiciliar de paciente, definindo as responsabilidades; e a interface multidisciplinar neste tipo de assistência. A idéia difundida inicialmente nos EUA trouxe a população mais uma chance de escolha. Alguns projetos de lei ainda têm de ser aprovados para a lapidação desta prática trazendo futuros maiores benefícios.

15 Objetivos Baseado em conceitos de que saúde deve ser sempre prioridade de um país, a expansão das empresas de HC é uma das formas de reduzir custos com saúde, admitindo ainda um maior conforto para seus pacientes, que serão atendidos em suas residências. Esse tipo de serviço possibilita uma redução das internações hospitalares permitindo que a infra-estrutura destes locais possa ser transferida para o ambiente no qual o paciente está habituado (FLORIANI; SCHRAMM, 2004). O AD pode ser visto também como um redutor de custos, já que em sua casa o paciente não precisa ter gastos com as despesas de hotelaria, que usualmente são cobradas pelos hospitais, principalmente pacientes que possuem patologias que necessitam de internações prolongadas ou reinternações freqüentes. (OSMO; CASTELLANOS, 2007). A crescente necessidade do cuidador domiciliar vem sendo demonstrada através de pesquisas que norteiam a formação destas equipes, visando um melhor atendimento a diversas camadas sociais. (FLORIANI; SCHRAMM, 2004). Diminuir o tempo de internação hospitalar é um dos grandes desafios do atual sistema de saúde, pois os custos do mesmo são bastantes altos. O AD pode ser a melhor alternativa para este objetivo ser alcançado, já que diminui os custos da internação, desocupa leitos hospitalares, otimiza os meios e os recursos e, ao mesmo tempo evita a infecção hospitalar (SILVA et al, 2005). A hospitalização é vista como uma ruptura do indivíduo com o seu ambiente habitual. Muda seus costumes, hábitos e a capacidade de autorealização e auto-cuidado o que naturalmente causa uma insegurança. A assistência domiciliar permite que o indivíduo retorne ao convívio familiar. A recuperação deste paciente acaba sendo muito mais rápida, sem retornos freqüentes ao hospital, por causa do apoio afetivo de familiares e amigos, uma alimentação melhor preparada, e um risco de infecção hospitalar diminuído comprovadamente (SILVA et al, 2005). Entre outros objetivos, esse serviço tem como meta melhorar a saúde e a qualidade do paciente através de cuidados médicos, e de outros serviços de

16 16 saúde realizados em domicílio, e assim reduzir as visitas aos serviços de emergência. Em poucas palavras a AD tem como metas a precoce desospitalização do pacientes, promoção do auto cuidado, treinamento do paciente e/ ou do cuidador frente às novas necessidades, adaptação e melhor autonomia do paciente e de seus familiares quanto às atividades de vida diária, adequação e redução de custos sem perder qualidade profissional, prevenções precoces de complicações no domicílio além de retomar a vínculo familiar e a rotina domiciliar. (FREITAS; BITTENCOURT; TAVARES, 2000).

17 17 CAPÍTULO II PARTICULARIDADES DO HOME CARE 2 CONCEITOS ATUAIS O envelhecimento da população, os mecanismos de reembolso e mudanças nos valores sociais, contribuíram para a formação do atual, modelo de assistência domiciliar à saúde (FACHIN, WAITMAN 2000, p. 20) Em meio a tantas adversidades, o envelhecimento populacional se mostra com um peso muito grande nesses fatores que contribuem para a popularização do programa de HC. O envelhecimento é conceituado como um processo dinâmico e progressivo, no qual há modificações morfológicas, funcionais, bioquímicas e psicologias que determinam perda da capacidade de adaptação do indivíduo ao ambiente, ocasionando maior vulnerabilidade e maior incidência de processos patológicos que terminam por levá-lo a morte. (PAPALÉO NETTO apud FREITAS et al, 2002, p.10). As doenças crônicas também aumentaram, em virtude disso as vagas em leitos hospitalares passaram a custar mais caro, fazendo assim com que a internação domiciliar fique ainda mais lucrativa já que, além de minimizar custos ainda libera vagas em hospitais. Devido a minimização de custos, alguns convênios e até mesmo o governo federal resolveram filiar este tipo de serviço ás suas listas de benefícios. A desospitalização precoce também é um fator importante já que com uma disponibilidade de assistência domiciliar qualificada, houve um aumento da qualidade de vida de idosos e doentes crônicos que preferem permanecer com seus familiares em suas residências a permanecerem no hospital. Num sentido amplo o home care pode ser definido como atendimento domiciliar, este tipo de atendimento compreende uma variedade de protocolos terapêuticos e médicos, envolvendo uma equipe multidisciplinar no atendimento. (FLORIANI; SCHRAMM, 2004).

18 Equipe multidisciplinar Equipe multidisciplinar é o nome dado a um grupo de especialistas, que interagem, cada um na sua área, atuando de modo independente, para a realização de um trabalho de reabilitação ou educação de pessoas com deficiências em prol de um único objetivo. (BARBOZA; FRACOLLI, 2005). Estes profissionais buscam um profissional que não precisa necessariamente trabalhar em um mesmo espaço geográfico, mas para que haja um intercâmbio de conhecimentos entre estes reuniões subseqüentes e a existência de um relatório a ser preenchido torna-se de suma importância. Segundo a Organização Pan americana da Saúde (1996) os trabalhos realizados por equipes de multidisciplinariedade vêm crescendo e ganhando uma aceitação muito satisfatória no modelo biopsicosocial de saúde. Neste modelo saúde é definida pelo bem estar físico, social e psíquico em contraste com o modelo tradicional que acredita que saúde é a ausência de doença. Se tratando de AD, cabe ao profissional, de forma multidisciplinar, avaliar e gerenciar as necessidades individuais dos pacientes. Deve investir tempo e recursos significativos, bem como dar atenção ao desenvolvimento de relações duradouras com a família, para a qual deve dispensar cuidados e tratamentos. Cabe, também, ao profissional, compreender os fatores que estressam e sobrecarregam o cuidador. Como elo principal com o sistema de saúde, o profissional no AD pode fazer recomendações apropriadas para as empresas de saúde, que poderão influenciar positivamente sobre a situação individual de cada cuidador e de cada paciente. (KEMPER, 1988). Médico, Enfermeiro, Fisioterapeuta, Assistente Social, e outros profissionais de saúde são para muitos pacientes o elo-chave de uma variedade de serviços sociais e de saúde. Eles são os únicos profissionais cujo relacionamento com a família e com o paciente se estende através dos anos e inclui todos os sistemas de tratamento (BRASIL, p 1 ) 2.2 O papel da família

19 19 No programa de atendimento domiciliar a família exerce um papel de suma importância. Após receber todas as orientações do grupo de AD, a família tende estar ciente de todas as suas funções (GIACOMIN et al,2005) Pode-se descrever algumas das funções da família no processo de AD, entre as quais: a) A existência de um responsável pelo paciente, inclusive mediante a termos de compromisso, reuniões com equipe multidisciplinar e principalmente como porta voz do bem estar do paciente; b) Manter o paciente em condições adequadas de higiene; c) No caso de não ter enfermagem 24h, fica a critério da família a alimentação correta do admitido, sendo essa de acordo com prescrições, obedecendo a quantidade, variedade e os horários, servindo esta também para os líquidos. d) As adaptações de ambiente também são de responsabilidade da família, por exemplo, disposição de móveis no ambiente, vestuário, ar condicionado, exposição ao sol. e) A marcação de consultas com o médico particular ou exames de especialidades médicas assim como o transporte para as mesmas.discutível através da assistência social. f) O zelo da família pelos materiais deixados pela equipe de HC, assim como dos possíveis danos aos equipamentos deixados na casa. g) Em caso de internação hospitalar ou interrupção da ID a família tem até vinte e quatro horas para relatar informação ao corpo do HC. 2.3 O cuidador O cuidador é a chave de todo o programa de HC, é através dele que as dúvidas e as reclamações chegam até a gerência do programa. (FLORIANI; SCHRAMM, 2004). O mesmo tem acesso a reuniões da EM, as prescrições médicas. Sua função é de colocar o paciente sempre a frente. Ele é quem assume os cuidados preventivos, auto cuidados.

20 20 Este deve estar a par de todo o regulamento do HC para que não cometa nenhuma falta, podendo assim perder a autorização de serviço do HC. O cuidador deve ser treinado para evitar desconforto ao paciente, e para saber ponderar o lado amoroso da família com o lado técnico da EM. (GIACOMIN et al, 2005) 2.4 Código de ética para serviços de HC Os aspectos éticos e morais são um dos cuidados que devemos tomar no AD, visando sempre proporcionar aos pacientes um ambiente aonde o mesmo sinta-se e seguro e em condições de estabelecer condutas éticas e morais dentro do ambiente domiciliar. (FLORIANI; SCHRAMM, 2004). Códigos de ética podem ser adotados visando orientar a EM e todo os envolvidos no processo de AD. (Apêndice 1) 2.5 Fisioterapia domiciliar AD é um serviço diferenciado, que é usualmente contratado por pacientes que tem dificuldade de freqüentar uma clínica para ser atendido por diversos motivos, sejam eles de transporte, tempo, condições físicas, conforto entre outros. O fisioterapeuta atende, trata e reabilita na casa do paciente, de acordo com suas necessidades e condição patológica. O profissional tem direito de cobrara pelos serviços prestados, isso lhe é garantido pelo COFFITO 10, sendo justa a remuneração complemento da autonomia e da dignidade profissional. O fisioterapeuta tem como recurso o Referencial Nacional de Honorários Fisioterapêuticos (RNHF), neste encontra se parâmetros de cobrança que engloba os vários tipos de doenças e o grau de complexidade que se encontra a doença, pois devido a isto valores poderão ser diferentes já que em graus

21 21 mais complexos o profissional teria que dispor de maior dedicação técnicocientífica e tempo para cuidar do paciente. (Anexo II). O AD será cobrado levando em conta a distância, hora, urgência e transportes utilizados. Em geral pode se ter como base o RNHF. A fisioterapia apresenta uma missão primordial, de cooperação, mediante a nova realidade de saúde que se apresenta, através da aplicação de meios terapêuticos físicos, na prevenção, eliminação ou melhora de estados patológicos do homem, na promoção e na educação e,m saúde. (COFFITO -10, capítulo1, Art.1º). O fisioterapeuta é um membro importante da EM. Como os demais membros dessa equipe têm suas aptidões e competências inerentes a sua formação profissional. (Anexo III).

22 22 CAPÍTULO III PESQUISA 3 INTRODUÇÃO A prática de HC permite que o paciente receba cuidados específicos fora do ambiente hospitala, sem perder a qualidade de atendimento, a competência profissional, reduzindo os custos e sobre tudo melhorando a QV do paciente e de toda a sua família. O objetivo do trabalho é descrever a estrutura de funcionamento do home care, os benefícios aos assistidos e a formação da equipe multidisciplinar. Para demonstrar a eficácia desta prática foi realizada uma pesquisa de campo através da INTERMED HOME CARE localizada na Rua Floriano Peixoto n 452 na cidade de Araçatuba SP, na residência de pacientes elegidos pela empresa, no período de janeiro a outubro de Métodos Foi realizado um acompanhamento de oito casos para uma melhor visualização e compreendimento do trabalho. Também foram entrevistados e descritos o trabalho de alguns membros da EM (médico, enfermeira, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, nutricionista, fonoaudióloga e administradora). 3.2 Técnicas Roteiro de entrevista para EM. ( Apêndice I) Roteiro de entrevista para paciente ou cuidador. (Apêndice II)

23 Encaminhamento e admissão do paciente Os pacientes têm como uma possível admissão, serem encaminhados pelos seus próprios planos de saúde, pelos seguros de saúde e até mesmo por médicos particulares em nenhum vínculo com o serviço de AD, e até mesmo pela própria família, neste último caso a prestação de serviço terá de ser vinculada a prescrição do médico titular do HC. É apto a receber o HC o paciente que segue clinicamente estável, com concordância e colaboração da família que cuja residência ofereça as mínimas condições para a estrutura a ser utilizada. Este tipo de serviço, requer uma avaliação um pouco mais detalhada, já que o diagnóstico nosológico já é fato, então a preocupação é de um diagnóstico funcional, grau de incapacidade, para assim poder recuperar autonomia e readquirir a independência. Após essa fase o coordenador médico do HC em contato com o médico do paciente, trocam informações importantes sobre o estado geral do paciente, para que possa ser estabelecido o planejamento terapêutico, é através desse planejamento que se estabelecerão todas as condutas à serem seguidas. Com base no planejamento é que serão calculados os possíveis gastos, e assim será passado para a família uma previsão de custos. Uma vez aprovada esta previsão o HC colocará na residência todo o material necessário para recebê-lo e dar início a ID. O controle do planejamento terapêutico pelo plano ou seguro de saúde poderá ser realizado pelo médico auditor do mesmo. Nesses casos costuma se deixar os prontuários médicos permanentemente a disposição desses profissionais. A avaliação deste paciente é feita por uma equipe multidisciplinar, de forma que cada um dos profissionais elegidos sejam responsáveis pela sua área, e ao final estabeleçam as trocas de informações e experiências. A família também é avaliada nesta fase da admissão. É realizada uma entrevista detalhada para fornecimento de informações e para os esclarecimentos das dúvidas.

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