RELAÇÃO RACIAL: O PRECONCEITO E A DISCRIMINAÇÃO NO ESPAÇO ESCOLAR. Palavras-chave: Crianças Negras, Discriminação, Racismo e Preconceito.

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1 RELAÇÃO RACIAL: O PRECONCEITO E A DISCRIMINAÇÃO NO ESPAÇO ESCOLAR RAMOS, Edna Catarina Jardim UNEMAT JESUS, Lori Hack de UNEMAT RESUMO Esse trabalho teve como objetivo analisar a relação entre alunos e professores de uma Escola do Município de Novo Horizonte do Norte - MT, no que se refere às questões raciais no espaço escolar. Justifico o interesse em pesquisar sobre o tema pelo fato de ter sofrido discriminação em sala de aula, pela origem racial. Baseada na metodologia de pesquisa qualitativa, a pesquisa foi realizada através do levantamento bibliográfico para a elaboração da fundamentação teórica, onde se utilizou como suporte teórico, principalmente, os seguintes autores, Bento, Cavalleiro, Munanga, Santos, Tatagiba. Foi desenvolvida uma pesquisa de campo através da aplicação de questionário para quatro professores e dezoito alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental, levantando as suas opiniões sobre as relações que se estabelecem entre professores e alunos e entre os próprios alunos. Foi desenvolvido ainda, a observação em uma das salas de aula e nos momentos de intervalos, estabelecendo assim, uma comparação entre as observações efetuadas e as respostas dos mesmos. Na seqüência, foi elaborada a análise dos dados, pela se percebeu que hoje ainda existem muitos problemas de preconceito e discriminação no âmbito escolar, tanto da parte de professores para com alunos e entre os próprios alunos, pois observamos situações em que crianças recebem adjetivos pejorativos, causando-lhes traumas e fazendo com que estas crianças se sintam excluídas do processo educativo. Palavras-chave: Crianças Negras, Discriminação, Racismo e Preconceito. Vivemos em uma sociedade em que as exclusões sociais e culturais estão cada vez mais evidentes, o racismo, as discriminações e o preconceito estão muito explícitos, que até mesmo dentro das salas de aulas, as crianças não estão livres de sofrerem as conseqüências dessas concepções negativas. Desde pequeno ouvimos falar em raça. É uma palavra comum, falada nas escolas, igrejas e pela sociedade. Ao ouvirmos esta palavra, o primeiro conceito que nos vem a cabeça é de divisão, ou seja, classificação de alguma coisa. Para Munanga, (2000, p.17) Etmologicamente, o conceito de raça veio do italiano razza, que, por sua vez veio do latim ratio, que significa sorte, categoria, espécie. Na história das ciências naturais, o conceito de raça foi primeiramente usado na zoologia e na botânica para classificar as espécies animais e vegetais [...]

2 Apesar deste conceito não ter sido criado para classificar seres humanos, ao longo do tempo vem sendo usado para tais fins, tem trazido graves conseqüências à humanidade, principalmente à classe menos favorecidas, ou seja, aos pobres e negros. Segundo Munanga, (2000, p.17) o conceito de raça passou a ser usado para designar descendência, ou seja, grupos de pessoas que possuem alguma característica física em comum. Este autor ainda diz que é um conceito carregado de ideologia, pois como todas as ideologias, ela esconde uma coisa não proclamada: A relação de poder e de dominação. Munanga, (2000, p.27) diz que: Estamos entrando no terceiro milênio carregando o saldo negativo de um racismo elaborado no fim do século XVIII aos meados do século XIX.[...] Estamos também entrando no novo milênio com a nova forma de racismo: o racismo construído com base nas diferenças culturais e identitárias. A criança nasce pura, sem maldade, sem ideologias, ela não chega ao racismo sozinha, há vários caminhos que a leva a isso. Vemos em Santos (1980, p ) que as idéias de racismo vêm da sociedade para dentro das cabeças, através das palavras, dos exemplos, da imitação, das crenças religiosas, de uma infinidade de grandes e pequenos canais. Segundo os autores são vários os canais que levam a criança ao racismo e, infelizmente, a escola não está fora. O racismo, o preconceito e a discriminação não são herdados geneticamente, as pessoas se tornam racistas, preconceituosas e discriminadoras no convívio social, quer em grupos, quer na família. Segundo Cavalleiro (2005, p. 20). A despreocupação com a questão da convivência multiétnica quer na família quer na escola, pode colaborar para a formação de indivíduos preconceituosos e discriminadores. A ausência de questionamento pode levar inúmeras crianças e adolescentes a cristalizarem aprendizagens baseadas muitas vezes, no comportamento acrítico dos adultos a sua volta. O preconceito é individual e resulta em graves conseqüências, as pessoas por acharem que são melhores começam a desmerecer os outros, o indivíduo que é discriminado as poucos vai se excluindo dos grupos, se sente incapaz, e muitas vezes, até entra em depressão, ou ainda, pode ocorrer em alguns casos, do indivíduo se tornar agressivo.

3 Preconceito e discriminação racial no espaço escolar Fala-se muito sobre democracia e direitos humanos, dizem até que os direitos são iguais, independentemente de cor, raça e religião, percebe-se porém, que isto só ocorre na teoria, pois a prática é bem diferente. A falta de respeito à cultura e às diferenças do outro geram sofrimento e marcas profundas, que nem mesmo o tempo pode apagar. Neste sentido encontramos apoio em Freire (1996, p. 36): A prática preconceituosa de raça, de classe, de gênero ofende a substantividade do ser humano e nega radicalmente a democracia. Quão longe dela nos achamos quando vivemos a impunidade dos que mataram meninos nas ruas, dos que assassinam camponeses que lutam por seus direitos, dos que discriminam os negros, dos inferiorizam as mulheres. Quão ausente da democracia se acham os que queimam igreja de negros porque certamente negros não tem alma. Negros não rezam. Com sua negritude, os negros sujam a branquitude das orações... Não só no passado, mas ainda hoje podemos observar flagrantes de atitudes preconceituosas contra o negro. A escola, por ser uma instituição educacional, cabe a ela a responsabilidade de trabalhar estas questões, o professor jamais poderá se calar ou contribuir para o aumento da discriminação. Para Cavalleiro, (2005, p ) O silêncio dos professores perante as situações de discriminação imposta pelos próprios livros escolares acaba por vitimar os estudantes negros. Esse ritual pedagógico, que ignora as relações étnicas estabelecidas no espaço escolar, pode estar comprometendo o desempenho e o desenvolvimento da personalidade de crianças e de adolescentes negros, bem como estar contribuindo para a formação de crianças e de adolescentes brancos com um sentimento de superioridade. Vemos nesta mesma autora que o racismo é um problema que está presente no cotidiano escolar, que fere e marca, profundamente, crianças e adolescentes negros. Na maioria das vezes, a criança e o adolescente que sofrem algum tipo de discriminação, procuram ficar isolados, dificilmente eles procuram participar de um grupo, pois já sofreram tanta rejeição, que ficam sempre à espera de um grupo que os chame, convide para brincar, convide para as atividades lúdicas e para os trabalhos escolares. Segundo Cavalleiro, (2005, p. 59), o silêncio da criança diante dos outros demonstra a sua

4 fragilidade em situação tão humilhante, imposta pelo amigo. Sinaliza o quanto ela não domina o seu direito de defesa. De acordo com Tatagiba, (2002, p. 31). Sempre que um novo grupo se forma cada membro desse grupo precisa se sentir aceito, integrado e valorizado por aqueles aos quais se junta. Cada um procura seu lugar tentando encontrar e estabelecer os limites de sua participação no grupo: o que vai dar de si, como se mostrará, o seu papel. Podemos observar que hoje há uma preocupação da parte dos educadores em trabalhar às relações étnico-raciais nos espaços escolares. Acreditamos que isso esteja acontecendo pela alteração na LDB, em que a Lei 10639/03, torna obrigatório o ensino da História e da Cultura Africana e Afro-Brasileira na Educação Básica. Objetivando combater o racismo e a discriminação no espaço escolar, oportunizando a reconstrução da história do nosso povo negro. Uma escola de qualidade deve constituir-se em espaço de inclusão, onde as relações preconceituosas e discriminadoras são combatidas. Bento (2005, p. 62) compreende e vem nos dizer que: Desde suas primeiras constituições, o Brasil adota princípios constitucionais e legislações que proíbem a discriminação racial. A pratica discriminatória não ofende somente a dignidade da pessoa humana, mas fere também uma das bases da democracia: o direito à igualdade. Apesar disso, ainda vemos problemas de relacionamentos no espaço escolar, que ficam claras atitudes de discriminação. Por tudo isso, a sinceridade, a segurança, o respeito e o amor por si mesmos e pelos demais são valores que sempre devem estar presentes no espaço escolar, na família, na igreja e na sociedade como um todo. As nossas escolas têm vivido momentos de desafios perante alguns comportamentos humanos. As discriminações, preconceitos e a falta de respeito às diferenças, sempre têm estado presente no âmbito escolar, sendo que às vezes, aparecem de forma explícita ou implícita. Cavalleiro (2005, p. 98) vem nos dizer que, de modo silencioso ocorrem situações, no espaço escolar, que podem influenciar a socialização das crianças mostrando-lhes diferentes lugares para pessoas brancas e negras. Cavalleiro (2005, p ) ainda completa, dizendo que:

5 No espaço escolar há toda uma linguagem não-verbal expressa por meio de comportamentos sociais e disposições-formas de tratamento, atitudes, gestos, tons de voz e outras-, que transmite valores marcadamente preconceituosos e discriminatórios, comprometendo, assim, o conhecimento a respeito do grupo negro. Como ao negro estão reservados, na sociedade, papel e lugar inferiores, pode-se afirmar que essa linguagem o condiciona ao fracasso, à submissão e ao medo, visto que parte das experiências vividas na escola è marcada por humilhações. As dificuldades que as crianças negras encontram não são diferentes, apenas mudam de endereço e, nas escolas, alguns profissionais que não estão preparados para ensinar e aceitar as diferenças culturais têm contribuído para perpetuar a ideologia de que as crianças brancas tem mais capacidade de aprender, que uma criança negra. Dentro desta perspectiva, concordamos com as acepções de Cavalleiro (2005, p.98), especialmente, quando argumenta que, as escolas oferecem aos alunos, brancos e negros, oportunidades diferentes para se sentirem aceitos, respeitados e, possivelmente, participantes da sociedade brasileira. Não há como negar que muitas crianças passam pela escola, estudam durante um ano com um professor, e esse não tira sequer um minuto para conhecer o aluno, saber um pouco de sua história, para a partir daí entender as causas de suas limitações, angústias e dificuldades. Para que isso ocorra, se faz necessário destruir os mitos que durante muito tempo vem condicionando a sociedade em um modelo e padrão social em que uma boa parte dos seres humanos não se encaixa, conforme nos diz Candau (2003, p.15) que: Na sociedade brasileira, exclusão, preconceito e discriminação caminham juntos. A diferença se transforma em desigualdade através de processos sutis e complexos, presentes em nosso cotidiano nos âmbitos privado e público, assim como em diferentes espaços sociais. Para que ocorram mudanças temos que lutar em defesa de uma idéia, pois quanto mais pessoas lutarem, melhor será o resultado, a luta contra a discriminação racial não é diferente, uma vez que é uma luta de todos os cidadãos brasileiros, porque é uma luta pelo resgate da cultura brasileira e valorização do povo negro. No decorrer do trabalho de observação, foi possível constatar, no espaço escolar, tanto nos corredores como na sala de aula a ausência de cartazes que mostrassem a existência de crianças negras na sociedade brasileira. Havia sim, vários

6 cartazes, mais todos eram com recortes de livros e revistas com fotos de crianças brancas, quase sempre de olhos claros. Por falta de olhares críticos ou por acomodação dos profissionais da educação, estes problemas vêm se acumulando e outros vão surgindo. Em um dos momentos de observação algo chamou-me atenção, é referente a chegada das crianças à escola. As crianças que moram na cidade chegam na sala de aula cheirozinhos, são abraçados pela professora e elogiados, como segue no exemplo da fala da professora, nossa como você está linda, você está uma gatinha, está parecendo uma princesa. Enquanto que as crianças que vêm do sítio, que ficam horas dentro de um ônibus com superlotação, em meio à poeira ou lama, chegam na escola suados, a estes, quando muito, a professora mal toca a mão na cabeça da criança e pergunta, tudo bem com você? E, na maioria das vezes, estas crianças são pobres e negros. Elas só recebem um pouco mais de atenção quando chegam acompanhadas pelos pais, Cavalleiro (2001, p.147) por sua vez ressalta que: Outro aspecto bastante comprometedor é a existência de um tratamento diferenciado e mais afetivo dirigido às crianças brancas. A análise do comportamento não-verbal evidencia que as interações professor/aluno branco são caracterizados pelo natural contato físico acompanhado de beijos, de abraços e olhares, comprovando um maior grau de afeto. Algumas crianças são muito protegidas pelos professores, outras não. Pude perceber este fato observando uma aula recreativa, onde uma das alunas não participava e estava sentada no muro da quadra escrevendo, enquanto as outras crianças brincavam, ao perguntar a ela se não gostava de brincar, ela com os olhos cheios de lágrimas disse que sim, mas que a professora havia mandado que ela fizesse um texto, pedi licença e comecei a ler, as primeiras linhas estava escrito assim: Eu não tive culpa, eu só queria brincar, eu não vi que o braço da (CL) estava machucado, mas a professora não acreditou em mim e por isso estou de castigo [...] sou uma menina má porque machuquei a colega... A professora havia mandado escrever várias vazes as mesmas coisas, já tinha duas páginas escritas, ao falar com a menina que, supostamente, a outra havia machucado, ela disse meu braço já estava machucado, que era uma ferida e saiu a casquinha, completou dizendo eu falei para a prof., mas... a criança que estava sendo

7 acusada é negra e a outra, a vítima, é branca. Neste sentido, encontramos apoio em Cavalleiro (2001, p. 146) quando diz que: A ausência de atitude por parte de professores(as) sinaliza à criança discriminada que ela não pode contar com a cooperação de seus/suas educadores/as. Por outro lado, para acriança que discrimina, sinaliza que ela pode repetir a sua ação visto que nada é feito, seu comportamento nem sequer é criticado. A convivência por parte dos profissionais da educação banaliza a discriminação racial. A criança que é discriminada, geralmente se afasta dos demais, durante a observação na hora do recreio, uma menina estava sentada na calçada da área da escola, ao dialogar com ela, perguntando-lhe se não gostava de brincar, ela disse: sim, mas não tenho amigas, as meninas não gostam de mim, completou dizendo aqui está bom tia. Situações como essa acontecem diariamente no espaço escolar, na maioria das vezes, é mais fácil o professor/a rotular a criança como quietinha, comportada, ela é assim mesmo, do que procurar a causa que a tornou assim e ajudá-la. Dentro desta perspectiva, concordamos com as acepções de Cavalleiro (2005, p. 98) quando argumenta que: O silêncio que atravessa os conflitos étnicos na sociedade é o mesmo que sustenta o preconceito e a discriminação no interior da escola. De modo silencioso ocorrem situações, no espaço escolar, que podem influenciar a socialização das crianças, mostrando-lhes diferentes lugares para pessoas brancas e negras. A escola oferece aos alunos, brancos e negros, oportunidades diferentes para se sentirem aceitos, respeitados e positivamente participantes da sociedade brasileira. A origem étnica condiciona um tratamento diferenciado na escola. É importante que o professor esteja atento, de maneira que possa contribuir para uma sociedade mais justa e igualitária. Respeitando cada indivíduo em sua particularidade. Intentando saber como o professor tem reagido mediante casos de discriminação entre as crianças, percebemos que 25% dos professores disse que trabalham com dinâmicas, palestras sobre o assunto, diálogo com o aluno e com pais, 50% disse que procuram fazê-los refletir sobre o assunto, dinamizando as aulas sobre a temática, 25% dos professores não respondeu. Pode-se observar que os professores buscam dialogar com os alunos sobre essas questões de discriminação e preconceito, porem não há prevenção para que isso não

8 aconteça, as atitudes somente são tomadas depois do fato consumado, muitas vezes, porque o professor não está atento a essas coisas, neste sentido, encontramos apoio em Pinsky (2006, p. 25), quando diz que Por todas essas razões, combater a discriminação aos negros (e, por extensão toda e qualquer discriminação ou preconceito) é não apenas uma atitude politicamente correta, mas racionalmente conseqüente e socialmente aconselhável. Ao abordar sobre a importância de se trabalhar este tema no espaço escolar, podemos observar que 75% dos professores disse ser muito importante, tanto para o conhecimento de cada aluno, assim como para a melhoria dos relacionamentos em sala de aula e atividades em grupos, sendo que os demais professores não responderam. Perguntamos para os alunos se eles já foram rejeitados pelos seus colegas ou se já viram algum fato de discriminação na escola e o que sentiram? A metade dos alunos disse que sim, que já foram vítimas e que sentiram rejeições e discriminações, onde lhes foram associados nomes pejorativos, o que feriu sua auto-estima, inclusive houve um caso de agressão. A outra meta disse que nunca sofreram discriminação. Com relação a ver alguma discriminação entre outras pessoas, 72% disse que sim, que já presenciaram e, que ficaram com pena e angustiados, com um aperto no coração quando ouviram apelidos como baleia, preta, feia e feijão queimado. Os demais disseram que não viram e nem ouviram discriminações ocorrendo. Conforme vem nos dizer Loureiro (2004, p.20): Se dessas etapas não forem superadas de forma satisfatória, podem bloquear ou ferir no processo de crescimento humano, trazendo algum tipo de sofrimento para o indivíduo. Acreditamos que o processo de estigmatização a que estão submetidas as pessoas negras, os estereótipos com os quais se deparam, desde pequenos, a respeito de seu grupo de origem, muitas vezes, interfere de forma negativa no processo de elaboração de algumas etapas. No entanto, as experiências vividas podem ser melhor compreendidas e elaboradas no processo saudável, a interação da pessoa com ela mesma e com seu grupo étnico racial. Vemos que o professor precisa estar mais próximo dos sentimentos de seus alunos, buscar a interação e evidenciar a eles a qualidade de cada um, assim, poderia modificar concepções discriminatórias e rejeições de amizade e até mesmo a aceitação de si próprio, assumindo sua identidade. Olhando para lado da relação entre professor e aluno, perguntamos às crianças se elas acreditam que os alunos são tratados da mesma forma afetiva pelos professores,

9 sendo que a metade dos alunos respondeu que não, alguns comentaram que os professores tratam melhor as crianças que vem fazer visitas na escola, falta atenção para a classe, segundo estes, os alunos comportados são tratados de forma diferente que os demais, inclusive alunos com melhores condições financeiras, ou seja que tem mais dinheiro são bajulados pelos professores. É preocupante ver crianças desanimadas, sem expectativa de vida, isolando-se e não acreditando nas pessoas que estão a seu lado, cabe a nós, fazermos uma reflexão e procurarmos meios para ir ao encontro com as necessidades destas crianças, pois algo de ruim deve ter ocorrido com ela para tais pensamentos. Conforme nos diz Tatagiba (2002, p. 13) que: O ser humano nasce e vive em grupos durante toda a sua existência. A vida em grupo oportuniza um universo de experiências para o desenvolvimento e crescimento das pessoas a partir do descobrir de si mesmo e dos outros. CONSIDERAÇÕES FINAIS Alguns fatores como preconceitos, discriminações e racismo, têm atormentado a nossa sociedade, uma das causas entre outras destas concepções, tem sido a falta de amor e cooperativismo entre as pessoas, que acabam perdendo as oportunidades de interação e relacionamentos. O resultado da pesquisa nos mostra que há muitos problemas dentro da sala de aula, fatos de discriminação, preconceitos, rejeições e individualismo. A parte pedagógica é bastante carente, os professores trabalham de acordo com o que se dispõem na escola, é fato visível que as instituições precisam dar mais apoio na formação continuada dos professores(as), e estes, precisam se interessar para ampliarem seus horizontes em rumo a uma prática pedagógica que tanto reivindicamos, mais democrática, que respeite a todos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BENTO, Maria Aparecida Silva. Cidadania em Preto e Branco. 3. ed. São Paulo: Editora Ática, p CANDAU, Vera Maria (Org.). Somos Tod@s Iguais? Escola, discriminação e educação em direitos humanos. Rio de Janeiro: DP&A, p CAVALLEIRO, Eliane (Org.). Racismo e Anti-racismo na Educação: repensando nossa escola. São Paulo. Selo Negro, p

10 . Do Silêncio do Lar ao Silêncio Escolar: racismo, preconceito e discriminação na educação infantil. 4. ed. São Paulo: Contexto p FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia, saberes necessários á prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, p LOUREIRO, Stefânie Arca Garrido. Identidade Étnica em Re-Construção: A ressignificação da identidade étnica de adolescentes negros em dinâmica de grupo, na perspectiva existencial humanista. Belo Horizonte: Ed. O Lutador, p MEYER, Dagmar Estermann. O Currículo nos Limiares do Contemporâneo, Etnia, Raça e Nação. Rio de Janeiro: DP&A, p MUNANGA. Kabengele. Uma Abordagem Conceitual das Noções de Raça, Racismo, Identidade e Etnia. In: Programa de Educação Sobre o Negro na Sociedade Brasileira. Niterói: EdUFF, p (Org). Superando o Racismo na Escola. 2. ed. rev. [Brasília]: Ministério da Educação, Secretaria de Educação e Diversidade, p NASCIMENTO, Elisa Larkim. O Sortilégio da Cor: Identidade Raça e Gênero no Brasil. São Paulo: Ed. Selo Negro & Summus, p OLIVEIRA, Ivone Martins de. Preconceito e Autoconceito: Identidade e Interação na Sala de Aula. Campinas, São Paulo: Papirus, p PINSKY, Jaime (org). 12 Faces do Preconceito, 9. ed. São Paulo: Contexto, p SANTOS, Joel Rufino. O Que É Racismo. São Paulo: Brasiliense, p TATAGIBA, Maria Carmem. Vivendo e Aprendendo Com Grupos: uma metodologia construtivista de dinâmica de grupo. Rio de Janeiro: DP&A, p

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