AGROECOLOGIA E ETNOECOLOGIA: OS SABERES DO AGRICULTOR FAMILIAR CAMPONÊS E SUA IMPORTÂNCIA NA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS

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1 AGROECOLOGIA E ETNOECOLOGIA: OS SABERES DO AGRICULTOR FAMILIAR CAMPONÊS E SUA IMPORTÂNCIA NA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS SOUZA, Diego da Silva Universidade Federal de Pelotas - UFPel dieguito.eco@gmail.com SALAMONI, Giancarla Universidade Federal de Pelotas UFPel gi.salamoni@yahoo.com.br COSTA, Adão José Vital da Universidade Federal de Pelotas UFPel vital.costa@yahoo.com.br INTRODUÇÃO Nas ciências humanas e naturais, algumas das maiores discussões da atualidade, em nível mundial, estão voltadas às questões do uso e conservação dos recursos naturais e dos importantes impactos causados pela ação humana sobre o ambiente natural e os problemas socioambientais que derivam destes. A partir dessa problemática, ao ser analisada a questão da relação Homem-Natureza, apresenta-se a agricultura e suas relações com os agroecossistemas, onde a partir da Revolução Verde, após a segunda-guerra mundial, deu-se a introdução de um novo padrão produtivo guiado pelos interesses das grandes corporações empresariais. A adoção de pacotes tecnológicos configurados a partir da combinação de maquinários, agroquímicos e os resultados da engenharia genética sobre a produção vegetal e animal causaram expressivas mudanças nos sistemas de produção agrícola, uma das mais importantes foi a expansão das monoculturas empresariais. Em contrapartida, os camponeses foram expulsos do campo e sua cultura e seus saberes deixaram de ter uma representatividade para a sociedade como um todo. 1

2 Este modelo, como é possível avaliar atualmente, em nenhum momento contemplou sua maior justificativa que era a de que aumentando a produção, acabaria com a fome e as injustiças sociais no mundo. Pelo contrário, mostrou-se um modelo que provocou problemas tanto de ordem social quanto de ordem ambiental. Para Petersen et al. A disjunção entre as ciências agrárias e as especificidades ambientais e socioculturais que compõem os territórios rurais se deu à medida que, na modernidade, os mercados assumiram papel preponderante como componente de regulação da sociedade. A modernização da agricultura retirou do agricultor o controle do conhecimento associado ao seu próprio trabalho, criando um mecanismo que ao mesmo tempo expropriou o saber-fazer das comunidades rurais e transferiu esse poder para as corporações do agronegócio transnacional. Dessa forma, a dependência tecnológica converteu-se em invasão cultural, imobilizando as capacidades autônomas de inovação local e promovendo a desconexão da agricultura com relação aos ecossistemas, às comunidades e ao consumo de alimentos. (PETERSEN, DAL SOGLIO e CAPORAL, 2009, p. 87) Na tentativa de reverter esta realidade, torna-se necessário o debate que busque perspectivas de mudança para a agricultura familiar camponesa. Uma dessas mudanças trata de viabilizar a territorialização do camponês, ou seja, o retorno ou permanência no espaço rural, criando condições para que estes possam trabalhar de forma digna na busca da segurança alimentar, da igualdade social e da sustentabilidade dos ecossistemas. Entende-se, assim, que esta é uma das principais soluções para a crise ambiental e para a produção de alimentos. Diante disso, apresenta-se neste trabalho um panorama do atual momento da agricultura e argumentos que mostrem a importância da agricultura familiar camponesa para a soberania e segurança alimentar, ainda, como o paradigma agroecológico surge em contraponto ao atual modelo de produção moderno ou convencional e apresenta por meio de vivência em um assentamento rural como é a relação do camponês com a terra, seus relatos, suas práticas e seus saberes. METODOLOGIA Este tema é parte de um projeto de monografia de conclusão de curso, que está em andamento, e pretende demonstrar a visão diferenciada que o camponês tem de seu espaço natural, o respeito pela natureza, pelas culturas e pelos saberes tradicionais, confirmando a necessidade de 2

3 uma política de reforma agrária, onde os assentados recebam as condições de levarem para a prática os princípios agroecológicos. Para tal, está sendo realizado levantamento bibliográfico de temas ligados à questão agrária no Brasil, Agroecologia e Etnoecologia, sendo esta última a metodologia que norteia a pesquisa. A Etnoecologia estuda como a natureza é percebida pelos grupos humanos, seus conhecimentos sobre os componentes dos ecossistemas e a forma como estes manejam os recursos naturais. Sobre os saberes tradicionais e o papel dos cientistas na afirmação dos mesmos, Posey diz que: O saber das comunidades tradicionais foi por muito tempo subestimado pelos cientistas, que negligenciavam outras formas ou sistemas de conhecimento. A valorização do saber tradicional, por parte dos etnobiólogos e etnoecólogos, tem produzido alternativas para os paradigmas correntes, com efeitos benéficos para o conhecimento científico-acadêmico. (POSEY, 1987, p.15) Paralelamente, ocorrem vivências com as famílias associadas à COOPAVA Cooperativa Agrícola Vista Alegre Ltda. - no assentamento Conquista da Liberdade, no município de Piratini/RS, onde as atividades das famílias e da Cooperativa quintais das casas, hortas, pomares, lavouras, manejo com animais e processamento de leite são acompanhadas em atividades de campo periódicas. Durante as observações participantes ocorrem diálogos com os agricultores, onde os mesmos relatam suas experiências dentro dos movimentos sociais e suas experiências com a Agroecologia, afim de que se tenha um conhecimento prévio sobre a forma como estes pensam o (agro)ecossistema em que estão inseridos. Estes diálogos estão sendo anotados em um diário de campo para, posteriormente, serem anexados ao material da pesquisa. Essas vivências, acompanhadas de entrevistas serão realizadas durante todo o ano a fim de que sejam observadas as práticas em todos os momentos, pois cada época do ano tem seus produtos característicos e atividades relacionadas ao manejo dos agroecossistemas diferenciadas. A AGRICULTURA MODERNA E SEUS EFEITOS SOBRE OS AGRICULTORES FAMILIARES CAMPONESES Os novos rumos tomados pela agricultura após a segunda guerra mundial trouxeram uma série de problemas tanto de ordem social quanto de ordem ambiental para a sociedade, em especial para 3

4 os camponeses e sua cultura. Essas transformações foram impulsionados pela chamada Revolução Verde, que apresentou uma nova forma de produção, dependente do uso de maquinários pesados, produtos químicos em larga escala e expansão das lavouras empresariais e,alguns anos mais tarde, teve sequência pelo que podemos chamar de Segunda Revolução Verde, onde as pesquisas da engenharia genética desenvolveu melhorias dos materiais genéticos das plantas, produzindo organismos geneticamente modificados - OGM e os transgênicos - OTM. Sob a justificativa de que as plantas se tornam tolerantes a agrotóxicos e resistentes a ação das chamadas pragas, os OGM S trazem ao agricultor melhorias na qualidade de seus produtos e, conseqüentemente, uma maior renda para este produtor. Entretanto, como esclarece Gliessman, um dos precursores da ciência agroecológica: Esses agentes químicos tinham o atrativo de oferecer aos produtores uma maneira de livrar suas lavouras, de uma vez por todas, de organismos que, continuamente, ameaçavam seus cultivos e, literalmente, consumiam seus lucros. Mas essa promessa provou ser falsa. Agrotóxicos podem baixar dramaticamente a população de pragas a curto prazo, mas, como também matam seus predadores naturais, essas populações podem, recuperar-se e alcançar números ainda maiores do que antes. O agricultor é, então, forçado a usar mais agentes químicos. (GLIESSMAN, 2005, p. 37) Como podemos observar empiricamente, este discurso não se confirma, pois os agricultores cada vez perdem mais sua autonomia e, conseqüentemente, modificam a forma de manejar a terra, perdendo também a identidade cultural que possuem com a mesma, no momento que se tornam dependentes dos pacotes impostos pelas empresas transnacionais. No entendimento de Stédile (2009,p.160) no agronegócio não há lugar para camponeses nem sequer agricultores, pois trabalhadores desse modelo usam as técnicas do padrão internacional e se transformam em tratoristas, aplicadores de venenos, etc. Citamos o caso das sementes como um exemplo, onde ao criar variedades transgênicas e inserindo essas nas lavouras dos agricultores camponeses, estes acabam perdendo a biodiversidade de sementes crioulas (sementes tradicionais) cultivadas a várias gerações e que fazem parte da cultura e da autonomia dessas famílias. Com o tempo, a variabilidade genética das sementes crioulas se reduz a níveis muito baixos, sendo substituídas por um número pequeno de variedades que estão sob propriedade das empresas transnacionais. 4

5 A modernização da agricultura, primeiramente, provocou o aumento da produtividade da terra e do trabalho, provocando um conseqüente aumento das fronteiras agrícolas e da expropriação dos camponeses que engrossaram as fileiras do êxodo rural. Ainda, este sistema injusto também pode alterar os espaços da produção familiar camponesa, pois o agricultor, na maioria das vezes, perde seus traços culturais e, paralelamente, provoca problemas de ordem ambiental, pelo desgaste e contaminação dos recursos naturais e pela perda da biodiversidade. Dentro deste contexto, torna-se necessária a busca de soluções para estes conflitos sociais e ambientais, e podemos citar duas possibilidades reais e que vêm tomando força nos últimos anos: Primeiro, a luta dos movimentos sociais do campo, buscando a partir da reforma agrária, acesso a terra para os agricultores familiares camponeses, e ainda, por políticas agrárias que possibilitem estes de se manterem nesse espaço. Um fato possível de ser observado é o de que os assentamentos de reforma agrária passam por uma série de problemas após sua instalação, pois os agricultores têm dificuldades de acesso a créditos e a infra-estrutura para se estabelecerem no novo espaço agrário. Isso demonstra que a luta pela terra não se dá apenas até o momento em que o agricultor é assentado, mas que esta luta é contínua. Gonçalves diz que: Nesta dinâmica, os sem-terra dimensionam duas ações concretas distintas e complementares: a luta pela terra e a luta na terra (GONÇALVES, 2008, p. 35). A segunda estratégia é a Agroecologia, uma ciência que vem criando suas bases desde a década de 1960, em contraponto ao modelo imposto pela Revolução Verde, e traz como pressuposto uma dinâmica produtiva que contempla tanto as relações culturais, sociais, econômicas, quanto às naturais. Altieri explica que A agroecologia fornece os princípios ecológicos básicos para o estudo e tratamento de ecossistemas, tanto produtivos quanto preservadores dos recursos naturais, e que sejam culturalmente sensíveis, socialmente justos e economicamente viáveis (ALTIERI, 1987, p.17). Discutindo o paradigma agroecológico relacionado aos movimentos sociais do campo, a partir do IV Congresso nacional do MST, realizado no ano 2000, a Organização dos Assentamentos foi centralizada nas pautas de discussão do movimento, para que sejam valorizadas outras questões além da econômica a partir do momento em que uma família recebe um lote de terra. Dando seguimento a este debate, Stédille explica que: O MST vem debatendo nos últimos anos e, no nosso último Congresso, realizado em 2007, formulamos uma proposta de projeto 5

6 agrícola, que chamamos de reforma agrária popular ou um modelo de agricultura popular. (STÉDILLE, 2009, p.160) A AGROECOLOGIA COMO ESTRATÉGIA DE REPRODUÇÃO CAMPONESA: O exemplo do assentamento Conquista da Liberdade- Piratini-RS O Assentamento Conquista da Liberdade está estabelecido desde 1992, às margens da BR 293, no município de Piratini/RS. O assentamento é dividido em dois grupos, um de assentados individuais, que possuem seu lote de terra e não estão vinculados à cooperativa COOPAVA. O outro grupo, estudado neste trabalho é composto por 17 famílias, organizadas coletivamente na Cooperativa Agrícola Vista Alegre Ltda. O grupo de famílias vive em uma Agrovila e os lotes são utilizados coletivamente pelos integrantes dos grupo familiares, distribuindo o trabalho de acordo as atividades produtivas a que o grupo se propõe. Oriundos do noroeste do estado do Rio Grande do sul, região com forte influência das lavouras empresariais de soja, estes agricultores após serem assentados nesta área no município de Piratini passaram por um processo de reterritorialização. Chegaram a um local onde a dinâmica produtiva se apresenta de uma forma bem diferenciada, pois encontraram um ambiente físico diferente do qual estes estavam acostumados, pois nesta região tanto o relevo quanto o solo são diferentes do antigo local onde eles habitavam. A área do assentamento era destinada, anteriormente, a produção de pêssego de caráter empresarial, e os agricultores assentados tiveram que adaptar suas práticas produtivas a partir destas condições. No início, os assentados procuraram dar continuidade à produção agrícola com cultivos característicos da região de origem, mas, nas primeiras safras não obtiveram sucesso. O coletivo que formou a cooperativa, a partir de um determinado momento, passou a produzir de acordo com a realidade do local e a investir na transição para a agricultura de base ecológica, pois como um dos assentados diz com suas próprias palavras: aplicávamos grandes quantidades de produtos químicos nos pomares e estávamos vendo nossos filhos, nós mesmos e a terra sendo envenenados aos poucos. A partir desse momento, o grupo toma como direcionamento a produção agroecológica e, atualmente, em uma área onde haviam apenas pomares de pêssegos possui uma diversidade produtiva, que serve tanto para o autoconsumo dos assentados como base econômica para as famílias, pois a cooperativa abastece a região de Piratini e programas do governo com produção 6

7 vegetal, animal de base ecológica, além de uma micro-indústria de processamento de leite, onde o leite é processado, embalado e distribuído na região com a denominação Terra Livre. Nesse sentido, analisando pelo olhar da agroecologia, as palavras de Petersen et al. complementam o pensamento: Segundo a perspectiva agroecológica, essas racionalidades expressam estratégias de produção econômica e reprodução socioambiental, resultantes da capacidade das populações rurais de ajustar seus meios de vida aos ecossistemas em que vivem e produzem. (PETERSEN, DAL SOGLIO e CAPORAL, 2009, p.86) Surge, então, a questão da segurança alimentar, com uma melhoria da alimentação, tanto no que se refere à qualidade quanto à quantidade de produtos agrícolas, de uma vida mais saudável sem o uso de agrotóxicos, acesso a melhores condições de trabalho, além de buscar uma forma de preservar os recursos naturais para as gerações futuras e, a matriz para essa mudança vem da Agroecologia. CONSIDERAÇÕES FINAIS Podemos destacar, a partir deste trabalho, que a Agroecologia representa um importante referencial teórico-empírico para a valorização da lógica produtiva, técnica e social da agricultura camponesa, sendo um importante instrumento na luta pela segurança alimentar das famílias rurais e no fortalecimento das identidades socioambientais e territoriais. A partir do estudo que vem sendo realizado no assentamento Conquista da Liberdade, demonstra-se que é possível o territorialização desses camponeses e que a agricultura familiar camponesa possui as condições para a sustentabilidade e ainda pode produzir alimentos limpos e de qualidade, que alimentem a população rural e urbana. As instituições de pesquisa, as universidades, enfim, todos os órgãos que estão vinculados ao desenvolvimento rural devem ser capazes de construir e difundir as tecnologias proporcionadas pela ciência agroecológica e não deixar enfraquecer nos camponeses a relação simbólica e efetiva com terra, a manutenção da sua cultura e seus saberes empíricos. REFERÊNCIAS 7

8 ALMEIDA, Jalcione. NAVARRO, Zander. (org.) Reconstruindo a agricultura: idéias e ideais na perspectiva do desenvolvimento rural sustentável. Porto Alegre: Editora da UFRGS, p. ALMEIDA, Jalcione. A construção social de uma nova agricultura: tecnologia agrícola e movimentos sociais no sul do Brasil. Porto Alegre: Editora da UFRGS, p. ALTIERI, Miguel. Agroecologia: a dinâmica produtiva da agricultura sustentável. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, p. BROCH, Alberto; TORTELLI, Altemir e STÉDILLE, João Pedro. A agroecologia e os movimentos sociais do campo. In: PETERSEN, Paulo (org). Agricultura familiar camponesa na construção do futuro. Rio de Janeiro: AS-PTA, p. CARSON, Rachel. Primavera Silenciosa. São Paulo: Melhoramentos, p. GLIESSMAN, Stephen R. Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável. Porto Alegre: Editora da UFRGS, p. GONÇALVES, Sérgio. A luta na terra. Os assentamentos do MST e o desenvolvimento do Município de Querência do Norte/PR. Presidente Prudente: (s.n.), p. GUIMARÃES, Alberto Passos. A Crise Agrária. Rio de Janeiro: Paz e Terra, p. Quatro Séculos de Latifúndio. São Paulo: Obelisco, p. PETERSEN, Paulo; DAL SOGLIO, Fábio Kessler e CAPORAL, Francisco Roberto. A construção de uma Ciência a serviço do campesinato. In: PETERSEN, Paulo (org). Agricultura familiar camponesa na construção do futuro. Rio de Janeiro: AS-PTA, p. PRADO JÚNIOR, Caio. A questão agrária no Brasil. São Paulo: Brasiliense, p. Formação do Brasil Contemporâneo: Colônia. São Paulo: Brasiliense, p. POSEY, D. A. Etnobiologia: teoria e prática. In: Ribeiro, B. (ed.). Suma etnológica brasileira - Etnobiologia. Petrópolis: Vozes, STEDILE, João Pedro. (org.) A questão agrária no Brasil: O debate tradicional São Paulo: Expressão Popular, p. TEDESCO, João Carlos. Agricultura Familiar: realidades e perspectivas. (org). Passo Fundo: EDIUPF, p. 8

9 WANDERLEY, Maria Nazareth Baudel. O mundo rural como um espaço de vida: reflexões sobre a propriedade da terra, agricultura familiar e ruralidade. Porto Alegre: Editora da UFRGS, p. 9

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