O COOPERATIVISMO E A REFORMA AGRÁRIA POPULAR
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- Lorenzo Cruz Ferrão
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1 O COOPERATIVISMO E A REFORMA AGRÁRIA POPULAR Universidad Nacional Mayor de San Marcos Lima Perú 24 y 25 de junio de 2015 Luis Carlos Costa Eng. Agrônomo MST Paraná/Brasil
2 MST 31 anos de luta!
3 Apresentação do Movimento Criado em 1984 Cascavel/PR 1985 primeiras ocupações Fazenda Anoni Rio Grande do Sul: famílias ser produtores de alimentos, de cultura e conhecimentos. E mais do que isso: queremos ser construtores de um país socialmente justo, democrático, com igualdade e com harmonia com a 1 Congresso Nacional do MST Organizado em 24 estados brasileiros - 1,5 milhão de pessoas - 90 mil famílias acampadas em 875 acampamentos mil famílias assentadas
4 Cenário Brasileiro Atual
5 Cenário Brasileiro Atual Encerramento de um ciclo Desenvolvimentismo, distribuição de renda, redução da pobreza, conciliação de classes O governo não atende as demanda da população Serviços públicos de qualidade, saúde, educação, emprego qualificado Economia ortodoxa: austeridade afeta os mais pobres Educação, saúde, infraestrutura, reforma agrária são afetados Forças conservadoras da sociedade se organizam Congresso conservador, judiciário aparelhado pela direita, imprensa monopolizada e a serviço do capital, classe média despolitizada e manipulável Crise política, de representatividade e escândalos de corrupção Novas investidas do capital internacional e burguesia nacional sobre recursos
6 No campo Aumento da concentração da terra e de áreas improdutivas Propriedades improdutivas (segundo parâmetros de 1975) mil proprietários 133 milhões de hectares mil proprietários 175 milhões de hectares 40% das propriedades = área equivalente ao México Fonte: CNPq/USP 2015 Avanço do agronegócio Aprovação de transgênicos (arbóreas), domínio das sementes por grandes corporações, conglomerados agroindustriais, domínio sobre o governo Aumento da violência Brasil lidera violência no campo: 2014 foram 36 mortes ligadas à luta pela terra e meio ambiente Fonte: CPT 2015
7 REFORMA AGRÁRIA POPULAR VI CONGRESSO NACIONAL 2014
8 A reforma agrária popular 1. A democratização da terra. 2. Água: um bem da natureza em benefício da humanidade. 3. A organização da produção agrícola 4. Uma nova matriz tecnológica que mude o modo de produzir e distribuir a riqueza na agricultura 5. A industrialização 6. Política agrícola 7. A educação do campo 8. O desenvolvimento da infraestrutura social nas comunidades rurais e camponesas 9. Mudanças na natureza do Estado e em sua estrutura administrativa
9 COOPERAÇÃO
10 A produção e a cooperação ECONÔMICO SOCIAL AMBIENTAL
11 A produção e a cooperação Sistema Cooperativista dos Assentados Cooperativas de Produção Agropecuária (CPAs). Reiunem as condições reais de ordenamento da produção (coletiva) e das estratégias de inserção no mercado; Viabilidade econômica dos assentamentos e consolidação da organização coletiva 1992: Confederação das Cooperativas de Reforma Agrária do Brasil CONCRAB Década de 1990: organização de grandes cooperativas; produção convencional
12 Dominar a cadeia produtiva Da produção ao consumidor final - Cooperativas de produção - Cooperativas de crédito - Cooperativas de trabalho - Agroindústrias - Organização da comercialização A produção e a cooperação Anos 2000: necessidade de mudança da matriz de produção: Agroecologia Cooperativas e associações locais
13 A produção e a cooperação Cooperativas nos assentamentos cooperativas estruturadas - Mais de associações - 96 agroindústrias - Cerca de 25 mil famílias organizadas e produzindo
14 A produção e a cooperação Produção e agroindustrialização do leite Santa Catarina e Paraná 9 milhões litros/mês Produção de arroz orgânico Rio Grande do Sul 6 cooperativas famílias 350 mil sacas orgânico 150 mil convencional
15 A produção e a cooperação Dificuldades e desafios: Capital para início das atividades Formação técnica e gerencial Manter os princípios da cooperação Concorrência com o mercado convencional Políticas públicas inexistentes ou insuficientes
16 A produção e a cooperação Desafios e perspectivas: a) Definir linhas de produção por região, em cada do estado, que sejam os eixos articuladores da cooperação e da organização da produção; b) Construir um processo de agroindustrialização a partir das linhas de produção; c) Construir processo de comercialização; seja em feiras livres ou no mercado institucional; d) Construir um processo de Gestão da produção da comercialização e das agroindústrias;
17 A necessária integração dos povos Centralidade dos movimentos sociais, mútua aprendizagem entre diversos povos, com trocas para além da produção de valor mercantil, potencializadoras de outro sentido de vida. Algumas Iniciativas: - Banco de sementes, - Trocas de experiências em produções sustentáveis, - Escolas de agroecologia (formação técnica e política) - Brigadas internacionalistas como as do MST- Via campesina no Haiti, na Venezuela e na Bolívia Roberta Traspadini, pela pg MST
18 Lutar, construir reforma agrária popular!
CASO DE UM ASSENTAMENTO
15. CONEX Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ÁREA TEMÁTICA: ( X ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO CASO DE UM ASSENTAMENTO Patrícia Judith Godoy Gravonski (UEPG, pgravonski@hotmail.com) Carlos Hugo Rocha (UEPG,
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