INTERCOM Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação XXVI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação BH/MG 2 a 6 Set 2003
|
|
- Jorge Monsanto Mascarenhas
- 2 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 RELAÇÕES PÚBLICAS NO ADVENTO DO TERCEIRO SETOR Uma gestâo ética e estética na perspectiva do relato veraz em contribuição ao desenvolvimento sustentável Roberto Fonseca Vieira Mestre em Ciências da Comunicação - ECA - USP Centro Universitário da Cidade - UniverCIDADE, Rio de Janeiro INTRODUÇÃO Tempo de mudança. As ciências, as artes, a política, os modos de compreender os processos de vida social e de trabalho se transformam. A constatação é oportuna, pois segundo, José Antônio de Souza Veiga (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro), na construção da cidadania, nos diz: No contexto de profundas mudanças, é importante cada passo para a transformação da maneira como vivemos, trabalhamos, divertimos-nos e pensamos na construção de um mundo sadio, desejável, em busca de condições para que se realize a espécie humana e cada um de seus membros de forma solidária. 1 Essas transformações têm levado governantes e empresários a um estado de preocupação, em face de tendência do crescimento da pobreza em todo o mundo e da concentração de renda, pois, reunidos em Amsterdã Holanda (1998): O Desenvolvimento Sustentável, e em Florença Itália (1999): A Terceira Via, discutiram os caminhos que dão prioridade aos valores da igualdade de oportunidades e da justiça social e busca de maneiras de realizá-los nas condições de transformação acelerada da economia internacional, sob o impacto das mudanças tecnológicas e da globalização, (O Globo) 2. Não podemos esquecer os grandes temas sobre o Desenvolvimento Sustentável discutidos durante à Rio/92, realizado na cidade do Rio de Janeiro Brasil (1992), e 1. NETO & FROES. Responsabilidade Social & Cidadania Empresarial. RJ: Qualitymark, 1999, p Jornal O Globo. 1º cad., p. 13, novembro/1999.
2 recentemente à Rio+10, em Joanesburgo África do Sul (2002), e que merecem ser avaliados. As mudanças e competitividade do mundo globalizado têm exigido das empresas modernização constante, e que do ponto de vista dessa transformação, um dos desafios a serem enfrentados pelas as organizações, principalmente as participantes do século XXI, é o da adaptação do homem às exigências do meio ambiente, em todos os níveis, pois o direcionamento no cumprimento da sua missão maior é o serviço à sociedade. Foi-se o tempo em que o social era promessa de governo e slogan de campanhas políticas. Estamos definitivamente diante de um novo paradigma que engloba a busca de solução dos problemas sociais, o empenho na melhoria da qualidade de vida e a crença nas conquistas significativas de cidadania. Para as empresas, o social emerge como um novo campo de oportunidades onde elas poderão obter mais competitividade através da agregação de valor social aos seus negócios. Para a comunidade e entidades representativas e beneficentes, o social surge como um espaço institucional de afirmação da sua capacidade de mobilização e de eficiência operacional. A essa nova ordem social surge o Terceiro Setor, que segundo Mario Aquino Alves, pesquisador da Fundação Getulio Vargas, a expressão Terceiro Setor nasceu da idéia de que a atividade humana é dividida em três setores: um primeiro setor (estado) em que agentes públicos executam ações de caráter público; um segundo setor (mercado) no qual agentes privados agem visando fins particulares; e um terceiro setor relacionado às atividades que são simultaneamente não - governamentais e não lucrativas, (as organizações a serviço de interesses corporativos, a exemplo de sindicatos e clubes, não fazem parte do terceiro setor, apesar de estarem incluídas no rol de empresas sem fins lucrativos). 3 Aquino Alves define o Terceiro Setor como o espaço institucional que abriga ações de caráter privado, associativo e voluntarista que são voltadas para a geração de bens de consumo coletivo, sem que haja qualquer tipo de apropriação particular de excedentes econômicos que sejam gerados nesse processo J.R. Wood, Tomaz. ABC da terceira via. Carta Capital, 12/05/99, p Op. Cit. p. 69.
3 Do ponto de vista operacional muitas organizações já vêm atuando de forma inovadora através de ações sociais de grande impacto na sociedade, e que diante de uma gestão competente de Relações Públicas fortalecem suas idéias e imagens institucionais, legitimando as suas relações múltiplas e recíprocas com a sociedade. Entretanto, devemos considerar que a única base que pode sustentar o processo interativo entre a organização e a comunidade é veracidade de suas informações e o seu interesse pela melhoria social, ou seja, ter valor agregado à sociedade é o desafio para construção de uma imagem competitiva e, obviamente, sustentada pela credibilidade. E que a base de divulgação do processo é a comunicação que, num gerenciamento de competência ética e de relato veraz, será tão igualmente responsável pelo processo de interatividade, atendendo as várias fases que contemplarão as mudanças organizacionais exigidas pela globalização. A BUSCA Demagogia ou realidade? Um jogo de retórica ou realmente agregação de valores para a sociedade? A legitimidade dessas ações voltada para o desenvolvimento sustentável coaduna-se com as práticas de Relações Públicas? Responder a esses questionamentos na sustentação do processo interativo entre a organização e a comunidade na perspectiva do relato veraz é nosso desafio e expectativa. OS PRESSUPOSTOS Acreditamos que a essa nova ordem, as Relações Públicas, numa política de duas mãos, e efeitos sinergéticos, buscam conscientizar a empresa da importância de uma participação mais ativa na vida comunitária, estabelecendo nova postura empresarial, dialógico-transformadora. As Relações Públicas como processo de interação entre a organização e a sociedade, nos remete a um caráter eminente de uma atividade dialogal, até porque, o diálogo teve sempre caráter fundamental na vida dos homens. Por meio dele podemos estabelecer, nos mais diversos momentos históricos da sociedade, o entendimento e a obtenção do consenso. A
4 atitude dialógica, portanto, foi e continua a ser à base da legitimidade da ordem social. Entretanto, se o sistema de comunicação estabelecido pela empresa tiver por finalidade apenas agir retoricamente sobre a opinião pública, para persuadi-la e conquistar seu apoio, não se terão verdadeiras Relações Públicas. A retórica, que é um instrumento de poder, pode ser usada de forma positiva ou não. Se o convencimento estiver baseado em fatos verídicos, será benéfico, pois terá vencido a Razão. Se, ao contrário, partir de argumentos falsos consistirá num sofisma A LEGITIMAÇÃO NAS AÇÕES SOCIAIS Nas últimas décadas, as empresas começaram a perceber e preocupar-se mais com suas obrigações sociais. Isso se deve, principalmente, segundo Montana & Charnov (1998) ao grande crescimento de movimentos de políticas ambientais e de defesa do consumidor, entre outros, que focalizam o relacionamento da empresa com a sociedade. 5 Pela abordagem tradicional, supõe-se que as principais metas de uma empresa sejam de natureza econômica e que ela tenha por objetivo a otimização dos lucros e do patrimônio. Entretanto, sabemos que as organizações são sistemas abertos e que estão em constante interação com os meio que as cerca, sofrendo influências de forças endógenas e exógenas. Portanto, não resta dúvida de que as empresas têm um importante papel social a desempenhar. Os gestores que assumem esta posição têm a concepção de que as decisões tomadas não redundarão apenas em ganhos econômicos, mas também trarão conseqüências sociais. Por outro lado, a sociedade manifesta-se através de vários movimentos, cobrando cada vez mais das empresas sua responsabilidade social, fazendo com que estas demonstrem à sociedade seu papel social, seja investindo nos funcionários, na educação, no meio ambiente, na cultura, na saúde, etc, consagrando-a como Entidade Social, face as suas relações de reciprocidade com a sociedade. O fato é, segundo Kunsch (1986), não podemos considerar uma organização social somente na sua forma interna, mas em relação com o ambiente em que ela vive, incluindo aspectos ecológicos, sociais, culturais, econômicos, entre 5. MONTANA & CHARNOV. Administração. Saraiva, SP, 1998, p. 32.
5 outros. Todos esses fatores interferem em muito nas estruturas internas. Porque uma organização considerada em si mesma é um sistema que faz parte de um outro sistema mais amplo, a sociedade. 6 A empresa pode ser representada como um sistema aberto, cujas partes componentes interagem entre si e com o meio ambiente externo na busca de seus objetivos, sofrendo influências sociais e ambientais diversas, mas também exercendo tais influências. O retorno social institucional ocorre quando a maioria dos componentes da sociedade (consumidores) privilegia a atitude da empresa de investir em ações sociais, e o desempenho da empresa obtém o reconhecimento público. Como conseqüência, a empresa vira notícia, potencializa sua marca, reforça sua imagem, assegura a lealdade de seus empregados, fideliza clientes, reforça laços com parceiros, conquista novos clientes, aumenta sua participação no mercado, conquista novos mercados e incrementa suas vendas. Nesse sentido, Sidinéia G. Freitas (1997), enfatiza: O relacionamento da organização no âmbito externo será o reflexo do tratamento da comunicação no âmbito interno, facilitando seus negócios, (...) nesse contexto a comunicação adquire papel estratégico e relações públicas podem ajudar as organizações no seu processo de comunicação estratégica, fazendo com que as organizações conheçam primeiro a si próprias, para, a seguir, melhor se comunicarem com o espaço ambiental externo". 7 A partir dessa política de relacionamento e desempenho surgem os meios de satisfação das demandas sociais da comunidade. O conjunto de todas essas modalidades de retorno dos projetos sociais na ação de Relações Públicas contribui para o fortalecimento da imagem empresarial, que através de programas alinhado ao advento do terceiro setor, promovem o fortalecimento das relações múltiplas e recíprocas com a sociedade. Roberto Vieira (2002), diz: As ações sociais nas suas formas de gerenciamento não só permite às Relações Públicas a busca da legitimação do poder do homem para marcar, manter e ampliar seu espaço na sociedade, como também nos fornece material para avaliação crítica dessas práticas. Propiciando a 6. KUNSCH, Margarida M. K. Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada, Summus, SP, 1986, p FREITAS, Sidinéia. In: KUNSCH, Margarida. Obtendo Resultados com Relações Públicas. São Paulo: Pioneira, 1997, p.42.
6 elaboração de projeto mais adequado às necessidades do homem enquanto ser consciente e politizado. 8 Essa sustentação conduz uma empresa, como toda organização a um processo de ser socialmente responsável, avaliando os efeitos de suas ações sobre a comunidade próxima, preocupando-se com todos os que tenham direito e não apenas com os acionistas. Resumindo, é fazer agir enquanto cidadã, no respeito às regras instituídas pela sociedade. A RESPONSABILIDADE SOCIAL A visão tradicional das empresas, traduzida na utilização de recursos de natureza econômica, que se consubstancia na busca da maximização dos lucros e na minimização dos custos, não é a mais adequada ou única. Novos papéis têm surgido e condicionado as empresas a adequarem suas formas de ação às novas alterações provenientes do ambiente em que operam. Afirma enfaticamente Donaire (1995) que as organizações: Têm-se voltado para problemas que vão além das considerações meramente econômicas, atingindo um aspecto muito mais amplo, envolvendo preocupações de caráter político-social, tais como proteção ao consumidor, controle da poluição, segurança e qualidade dos produto, assistência médica e social, defesa de grupos minoritários, etc. 9 Esta situação é em grande parte resultante de uma nova visão da sociedade, que clama por um posicionamento mais social e até mesmo mais ético das empresas, pressionando-as por meio de movimentos reivindicatórios, que acabam por resultar em novas leis e regulamentações, levando-as a incorporar esse valores aos seus procedimentos administrativos e operacionais. Outro aspecto a ser considerado é a tendência mundial dos mercados globais, que tem atingido a lucratividade e a rentabilidade das empresas frente a sua capacidade de antecipar e reagir às mudanças sociais e políticas provocadas pela globalização da economia. 8. VIEIRA, Roberto Fonseca. Relações Públicas: opção pelo cidadão. Rio de janeiro: Mauad, 2002, p DONAIRE, Denis. Gestão ambiental na empresa, Atlas, SP, 1995, p
7 Donaire (1995) aponta que a natureza da responsabilidade social se fundamenta na liberdade que a sociedade concede à empresa para existir, mediante a instituição de um contrato social. A contrapartida por essa liberdade é a contribuição da empresa para a sociedade. 10 Citando Archie B. Carrol, o autor conceitua responsabilidade social como as expectativas econômicas, legais, éticas e sociais que a sociedade espera que as empresas atendam, num determinado período de tempo. 11 Por esse conceito, fica claro que a concepção da responsabilidade social nasce das mudanças ocorridas nos valores da sociedade, ou seja: a sociedade exige cada vez mais que as empresas assumam determinada posição para atender a suas necessidades. Com o foco no fortalecimento das idéias e imagens institucionais, as demonstrações de sensibilidade social podem ser lucrativas para a empresa, uma vez que sua imagem perante a sociedade será a melhor possível, ou seja, as empresas que possuem um comprometimento social têm uma vantagem estratégica em relação àquelas que não possuem tal imagem perante o público. O exercício da cidadania empresarial pressupõe uma atuação eficaz da empresa em duas dimensões: a gestão da responsabilidade social interna e a gestão da responsabilidade social externa, com o foco no seu público interno e na comunidade, respectivamente. Em ambas as dimensões, a empresa exerce a sua cidadania empresarial e adquire o seu status de empresa-cidadã. Por essa sua característica sistêmica é que a empresa passa a ser importante no contexto social, onde sua relação com a sociedade produz uma Identidade Social. Por meio desta identidade surge o conceito de Empresa-Cidadã. Esta realidade afirma o novo papel da organização, o de Entidade Social. Fernando Almeida (1999): nos afirma: A responsabilidade social no contexto é o comprometimento permanente dos empresários de adotar um comportamento ético e contribuir para o desenvolvimento econômico, melhorando, simultaneamente, a qualidade de 10. Op. Cit. p Op. Cit. p.13-14
8 Kunsch (1997), nos coloca: vida de seus empregados e de suas famílias, da comunidade local e da sociedade como um todo. 12 as empresas só contribuirão para o exercício da cidadania se observarem sua responsabilidade social, respeitando o consumidor como cidadão, por meio de um comportamento ético incontestável. Essa é uma visão moderna, em comparação com a ortodoxia de muitas organizações existentes no Brasil. Temos veteranos e jovens que pensam dessa maneira, sobretudo no grupo do Pensamento Nacional das Bases Empresariais (PNBE), lembra a autora. 13 Razão pela qual a responsabilidade social deve ser assumida de forma ética, consistente e inteligente pela empresa, pois, contribui decisivamente para a sustentação e desempenho empresarial, até porque, o uso da cidadania empresarial como vantagem competitiva, reforço e fortalecimento de sua imagem institucional, diante de seus públicos, são frutos de seu posicionamento enquanto empresa-cidadã. Consagrando a ação das Relações Públicas enquanto mediadora no processo, Kunsch (1997), afirma: as relações públicas devem zelar para que os valores éticos sejam considerados como norteadores na busca do diálogo e da negociação, usando a transparência e a verdade como princípio balizador. O discurso por ela produzido tem de ser regido pela integridade, isto é, pela coerência entre o que se diz e o que se faz no dia-a-dia das organizações. 14 A conduta ética e responsável adotada por uma empresa em toda a sua rede de relações, define como responsabilidade social empresarial, incluindo consumidores, fornecedores, funcionários, acionistas, governo, meio ambiente e comunidade. O conceito de responsabilidade social empresarial passou a ser mais difundido no Brasil em 1998, com a criação do Instituto Ethos de Responsabilidade Social. Esse processo fortaleceu o contexto de cidadania empresarial ganhando força no Brasil no início dos anos 90, com o surgimento do GIFE - Grupos de Institutos, Fundações e Empresas. Exemplo desse investimento é o desenvolvido pelo Instituto C&A de Desenvolvimento Social, em apoio à construção de uma cultura favorável à formação e ao desenvolvimento do 12. ALMEIDA, Fernando. Empresa e responsabilidade social, Gazeta Mercantil, 15/06/99, p. A KUNSCH, Margarida M. K. Relações Públicas e Modernidade, Summus, SP, p Op. Cit. p.145.
9 voluntariado - empresarial ou não, em todo o Brasil. Muito desses projetos são desenvolvidas através de parcerias com fundações, a exemplo da Fundação Odebrecht, e secretarias municipais, a exemplo da Secretaria Municipal de Desenvolvimento do Rio de Janeiro. 15 UM CAMINHO ABERTO Nesse caminho ressaltamos a participação bem tímida das pequenas empresas, quanto à responsabilidade social. É o que aponta a jornalista Solange Marchal, em pesquisa produzida pelo Ipea, descreve Marchal: No Sul, 91% das grandes empresas consultadas pelo Ipea desenvolvem trabalhos para o terceiro setor. Entre as pequenas o número cai para 41% Satisfação pessoal, envolvimento com a comunidade e valorização da imagem da empresa. Seja qual for o motivo, um deles está levando empresários de todo o Brasil a encarar, cada vez com mais seriedade, seu papel social. Doações, investimentos, desenvolvimento de projetos em conjunto com a comunidade, incentivo de trabalho voluntário aos funcionários e prestação gratuita de serviços profissionais são algumas das formas pelas qual boa parte das empresas brasileiras está cumprindo sua responsabilidade social. Aponta, ainda, a jornalísta que um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada Ipea, nas regiões Sudeste, Nordeste, Sul e Centro-Oeste, entre os anos de 1999 e 2001, revela esta característica de empreendedor social no perfil dos empresários modernos. Para chegar aos resultados, o órgão pesquisou cerca de 1,8 mil empresas em cada uma das regiões, para um universo analisado de 758 mil organizações, com um ou mais empregados. Os dados também demonstram que, no Brasil, o envolvimento com ações do terceiro setor cresce conforme o porte da organização. Na região Sul, a segunda maior em registro de empresas, com 165 mil, contra 445 mil da região Sudeste, que concentra o maior número, 91% das grandes empresas consultadas realizam algum tipo de trabalho social. Apesar das micro, pequenas e médias empresas representarem 98% do total de empresas existentes no Brasil, de acordo com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, as atividades de promoção social ainda são tímidas entre elas. Entre as pequenas empresas do Sul, por exemplo, cai para 41% o número de participações com o terceiro setor registrado pelo Ipea. A jornalista retrata que, para Theresa Christina Chaves Schiel, coordenadora do Núcleo de Estudos do Terceiro Setor do Centro Universitário Positivo Unicenp -, a explicação para o pequeno 15. Publicação Interna Instituto C&A de Desenvolvimento Social. Ação & Participação. Nº 50 Outubro 2000.
10 percentual de ações sociais constatadas nas pequenas empresas do Sul pode estar, principalmente, na falta de informação. O terceiro setor ainda é novidade para a sociedade de uma forma geral. As pessoas ainda têm a visão de que, fazer algo por alguém é contribuir financeiramente, explica. Os números do Ipea atestam, ainda, que dois terços das empresas da região Sul colaboram efetuando doações ou apoiando projetos assistenciais. As pequenas empresas, muitas vezes, não dispõe de recursos econômicos para doar ou apoiar projetos com investimento, mas podem contribuir de diversas outras formas, salienta a coordenadora. Prestar serviços contábeis gratuitamente para uma organização não governamental foi à opção feita pela Sprada & Rossetim, empresa de assessoria, consultoria e auditoria contábil de Curitiba. Atuando desde 1952 no mercado da contabilidade, há três anos a empresa começou a desenvolver atividades de responsabilidade social. Marchal aponta que, de acordo com Juarez Rossetim, a oportunidade surgiu por meio de uma conversa com um cliente que participava da Ong a qual a empresa presta serviço atualmente. Descobrimos que poderíamos realizar uma ação social desenvolvendo atividades que fazem parte da nossa rotina de trabalho, simplifica. Para Rossetim, a prestação do serviço contábil facilita a captação de recursos, imprescindíveis à manutenção da Ong. A contabilidade retrata a situação econômico-financeira de uma entidade do terceiro setor. Isto garante ao doador a correta aplicação dos recursos por ele investidos, exemplifica. Destaca a jornalista que, de acordo com Theresa Christina, mesmo com a maior parte da contribuição partindo de grandes empresas, o porte não é regra para a responsabilidade social. Existem casos em que pequenas empresas realizam trabalhos maiores e mais intensivos que os desenvolvidos pelas gigantes, aponta. Na opinião da coordenadora, ainda há muitas, pequenas, médias e, até, grandes empresas a serem mobilizadas. A afirmação pode ser comprovada com a pesquisa do Ipea. Só as regiões Sudeste, Nordeste e Sul somam 143 mil empresas que não prestam nenhum tipo de contribuição social. Apesar de ser a segunda em número de empresas, a região Sul abocanha 34% do total, percentual duas vezes superior ao observado nas outras duas regiões. 16 Esse é um assunto que deixamos em aberto para reflexão, ou seja, a participação de eficácia das pequenas empresas no dimensionamento e contribuição ao desenvolvimento sustentável, um caminho a ser explorado pelas relações públicas, através de ações integradas e compartilhadas com as estratégias de comunicação voltadas para programas de responsabilidade social, com ênfase e opção pelo cidadão. 16. MARCHAL, Solange. Página do Site Comunique-se: Novembro/ 2002.
11 A PARTICIPAÇÃO E O DESAFIO Diante do exposto os desafios a serem enfrentados pelas organizações participantes do século XXI é o da adaptação do homem às exigências do meio ambiente. O elenco de valores resultantes vinculará o sucesso das organizações à capacidade de sensorear e provocar transformações no meio ambiente, permitindo-se permear por este, com a perfeita consciência da importância do mercado como parâmetro de seus direcionamentos no cumprimento da sua missão maior que é servir à sociedade. As organizações não podem esquecer o papel social para com a comunidade interna e externa, pois, contribuindo para o aumento da qualidade de vida dessas comunidades não só faz parte de um compromisso com o desenvolvimento da Nação, como possibilita um maior êxito mercadológico. "Investir em projetos sociais deixou de ser uma ação de filantropia adotada por algumas empresas para se tornar um grande e lucrativo negócio ( ) um estudo feito pela Universidade de Harvard mostrou que as empresas que mais investem na área social são as que têm suas ações mais valorizadas no mercado". 17 Essa prática que se dissemina rapidamente entre as companhias brasileiras, os programas de responsabilidade social começam a se tornar referência tanto para consumidores na hora de comprar como para investidores ao decidir o destino de suas aplicações. Pesquisa realizada em junho deste ano (2000) pelo Instituto Ethos de Responsabilidade Social Empresarial revelou que 53% dos mais de mil entrevistados no país deixaram de comprar produtos de uma empresa se soubessem que ela utiliza mão-de-obra infantil. Mais: 31% das pessoas disseram ter prestigiado, ou punido, uma empresa no último ano por considerá-la socialmente responsável ou irresponsável. (O Globo). As empresas que adotam políticas de participação no terceiro setor fortalecem não só a imagem empresarial, como também, dimensiona sua marca e identidade corporativa. E que, através das ações de Relações Públicas com foco operacional numa comunicação simétrica de duas mãos, ou seja, numa política de portas-abertas e efeitos sinergéticos, buscam 17. Jornal "O Globo". Cad. Economia, p. 30, 2ª ed., 15/out/2000.
12 conscientizar a empresa da importância de uma participação mais ativa na vida comunitária, estabelecendo uma nova postura empresarial dialógico transformadora. Propor um modelo de competências de transição e de ponta nas formas de gerenciamento dessas ações sócias, incorporando as Relações Públicas ao modelo holístico de desenvolvimento, modelo este que abre um espaço promissor para inserção e dimensão humana na organização, com foco operacional voltado para a Responsabilidade Social Interna, ou seja, no público-interno e na comunidade é nosso objetivo mais amplo. CONSIDERAÇÕES FINAIS A transformação organizacional já esta acontecendo e seus prenúncios podem ser percebidos em vários aspectos. O velho modelo burocrático ainda resiste tenazmente enquanto novas formas são esboçadas e testadas. O elemento principal e decisivo na transformação organizacional é a forma de gerenciamento, em qualquer nível, elemento multiplicador de influências mutantes na cultura da organização. Por outro lado, a mediada que funcionários da organização participam do processo de mudança, estarão fazendo parte de um contexto e fazendo parte terão possibilidade de interagir ativamente no processo de mudança das empresas, essa ação estará sempre se dirigindo para obtenção de melhores resultados, gerando melhores condições de trabalho e formando alianças positivas em prol de objetivos comuns, é a interação - forma sinérgica e participativa de agir pessoas em grupos cujos interesses tenham um mesmo objetivo. Essa é uma abordagem moderna de desenvolvimento no gerenciamento da comunicação, que incorporamos as Relações Públicas, ressaltando o papel de cada indivíduo em relação aos outros indivíduos, funções dentro da empresa e demais formas de relacionamento, reforçando atitudes favoráveis e habilidades de comunicação, e promovendo um gerenciamento de competências de transição e de ponta. O desafio será gerenciá-la em todos os níveis e de forma integrada, definindo sua filosofia global e tendo este conceito maior valorizado e adequado às ações específicas, promovendo confiança e credibilidade nas formas de relacionamento organizacional alinhados a pluralidade dos sistemas de informações. Nesse aspecto, Bahia (1995) nos coloca:
13 Um sistema de informação não é apenas aquele que se destina a comunicar interna e externamente o que a empresa tem para tornar público. No nível organizacional, o sistema de informações ganha pluralidade e adquire importância tão grande, que, sem ele, não há eficiência ou operacionalidade, suportes decisórios ou integração, de modo a assegurar à administração um processo decisório correto. 18 É nesse gerenciamento de informações fidedignas que a atividade de relações públicas, quanto mais configurada como profissional, contribui para tornar consistentes os contatos com a sociedade. E também passar à opinião pública a correta imagem da empresa, tendo por base: a) dados e fatos reais que esclareçam a identidade da organização, se está em jogo a sua idoneidade; b) comprovação de atitudes e procedimentos compatíveis com a ética e com os deveres sociais da organização, refletindo o âmbito próprio da empresa numa atmosfera de liberdade econômica, política e social, exercendo funções que conduzam ao conhecimento, competência, produtividade, eficácia, qualidade, rentabilidade e responsabilidade social. Nessa perspectiva afirmamos: novas formas de gerenciamento da comunicação na organização indicam aprimoramento contínuo e constante na cultura organizacional, em todas as dimensões, como valor filosófico em aberto e não como tecnicismo restrito. E que o exercício da cidadania empresarial assegura a qualquer empresa ganhos e benefícios diversos, valorizando suas idéias e imagem agregada à sociedade, desde de que, embasada no relato veraz na sua consagração Ética e Estética (idéia e imagem verdadeira), ou seja, o ser e o fazer intencional. Na ação do relato veraz fazemos um paralelo entre a ação intencional da organização e a comunicação na difusão da informação verdadeira. Nesse sentido, Chaparro (1995) nos diz: Só com Ética fundida (pela liga da intenção) à técnica do fazer será possível alcançar a Estética do relato verdadeiro, reelaborando-a permanentemente. A Estética do jornalismo, assim como deve ser a informação organizacional, é a estética do relato veraz. 19 Chaparro 18.BAHIA, Juarez. Introdução à Comunicação Empresarial. Rio de Janeiro: Mauad, 1995, p CHAPARRO, Manuel Carlos. Pragmática do Jornalismo. São Paulo: Summus, 1995, p. 25.
14 cita Marcuse na sua crítica à ortodoxia marxista, que diz: a renúncia à forma estética é a abdicação da responsabilidade. 20 É o que se espera das organizações diante de sua responsabilidade social, se assim não for, ficamos com a afirmação de Castro Neves (2001), que diz: a imagem das instituições, em geral, é um lixo Ibidem 21. CASTRO NEVES, Roberto. Comunicação Empresarial Integrada. Rio de Janeiro: Mauad, 2001, p. 13.
15 BIBLIOGRAFIA BAHIA, Juarez. Introdução à Comunicação Empresarial. Rio de Janeiro: Mauad, 1995 CAPARRO, Manuel Carlos. Pragmática do Jornalismo. São Paulo: Summus, CHANLAT, Jean-François. Ciências Sociais e Management: reconciliando o econômico e o social. São Paulo: Atlas, DONAIRE, Denis. Gestão Ambiental na Empresa. São Paulo: Atlas, FIGUEIREDO, José Carlos. O Ativo Humano na Era da Globalização. São Paulo: Negócio, IANNI, Octavio. Teorias da Globalização. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, KUNSCH, M. M. K. Obtendo resultados com Relações Públicas. São Paulo: Pioneira, Relações Públicas e Modernidade. São Paulo: Summus Editorial, LÉVY, Pierre. As Tecnologias da Inteligência. Rio de Janeiro: Editora 34, MARCHAL, Solange. Página do Site Comunique-se: Novembro/ MATTELART, Armand. Comunicação-Mundo: história das idéias e estratégias. Petrópolis-Rio de Janeiro: Vozes, MONTANA, Patrick J.. e CHARNOV, Bruce H.. Administração. São Paulo: Saraiva, MOSCOVICI, Fela. Renascença Organizacional. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, NETO, Francisco P. de Melo & FROES, César. Responsabilidade Social & Cidadania Empresarial: A Administração do Terceiro Setor. Rio de Janeiro: Qualitymark, WEIL, P.. Nova linguagem holística. Rio de Janeiro: Editora Espaço e Tempo, VIEIRA, Roberto Fonseca. Relações Públicas: opção pelo cidadão. Rio de Janeiro: Mauad, 2002.
A atividade de Relações Públicas como suporte para a gestão socialmente responsável
A atividade de Relações Públicas como suporte para a gestão socialmente responsável Felipe de Oliveira Fernandes Vivemos em um mundo que está constantemente se modificando. O desenvolvimento de novas tecnologias
RESPONSABILIDADE SOCIAL
RESPONSABILIDADE SOCIAL Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares TODO COMPORTAMENTO TEM SUAS RAZÕES. A ÉTICA É SIMPLESMENTE A RAZÃO MAIOR DAVID HUME DEFINIÇÕES
POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO E ENGAJAMENTO COM PÚBLICOS DE INTERESSE DAS EMPRESAS ELETROBRAS
POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO E ENGAJAMENTO COM PÚBLICOS DE INTERESSE DAS Versão 2.0 09/02/2015 Sumário 1 Objetivo... 3 1.1 Objetivos Específicos... 3 2 Conceitos... 4 3 Princípios... 5 4 Diretrizes... 5 4.1
Planejamento Estratégico PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO. Histórico de elaboração Julho 2014
Planejamento Estratégico PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Histórico de elaboração Julho 2014 Motivações Boa prática de gestão Orientação para objetivos da Direção Executiva Adaptação à mudança de cenários na sociedade
RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004
RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004 1. Palestras informativas O que é ser voluntário Objetivo: O voluntariado hoje, mais do que nunca, pressupõe responsabilidade e comprometimento e para que se alcancem os resultados
OS PRINCÍPIOS DA ESSILOR
OS PRINCÍPIOS DA ESSILOR Cada um de nós, na vida profissional, divide com a Essilor a sua responsabilidade e a sua reputação. Portanto, devemos conhecer e respeitar os princípios que se aplicam a todos.
O Papel Estratégico da Gestão de Pessoas para a Competitividade das Organizações
Projeto Saber Contábil O Papel Estratégico da Gestão de Pessoas para a Competitividade das Organizações Alessandra Mercante Programa Apresentar a relação da Gestão de pessoas com as estratégias organizacionais,
CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA
CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar
RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ²
RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ² A Responsabilidade Social tem sido considerada, entre muitos autores, como tema de relevância crescente na formulação de estratégias empresarias
A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE GERENCIAL NA GESTÃO EMPRESARIAL
A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE GERENCIAL NA GESTÃO EMPRESARIAL Aldemar Dias de Almeida Filho Discente do 4º ano do Curso de Ciências Contábeis Faculdades Integradas de Três Lagoas AEMS Élica Cristina da
O gerenciamento da Comunicação Organizacional
O gerenciamento da Comunicação Organizacional Hilbert Reis Comunicação Social Jornalismo UFOP Pesquisador PIP/UFOP Índice 1 Otimização da comunicação integrada 1 2 Estratégias, planejamentos e a gestão
Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras
Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e
RESPONSABILIDADE SOCIAL: a solidariedade humana para o desenvolvimento local
RESPONSABILIDADE SOCIAL: a solidariedade humana para o desenvolvimento local 1 Por: Evandro Prestes Guerreiro 1 A questão da Responsabilidade Social se tornou o ponto de partida para o estabelecimento
Planejamento Estratégico PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO. Formação dos grupos de trabalho e Detalhamento das estratégias do Plano de Ação Julho 2014
Planejamento Estratégico PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Formação dos grupos de trabalho e Detalhamento das estratégias do Plano de Ação Julho 2014 Grupos de trabalho: formação Objetivo: elaborar atividades e
Programas de. Andrea Goldschmidt andrea@apoenasustentavel.com.br
Programas de Voluntariado Empresarial Andrea Goldschmidt andrea@apoenasustentavel.com.br POSICIONAMENTO APOENA Visão Ser a mais completa empresa de consultoria em Gestão Sustentável do Brasil. Missão Disseminar,
PROTEÇÃO INTEGRAL EM REDES SOCIAIS
PROTEÇÃO INTEGRAL EM REDES SOCIAIS ENCONTRO DE GRUPOS REGIONAIS DE ARTICULAÇÃO- ABRIGOS - SÃO PAULO O QUE É UMA REDE DE PROTEÇÃO SOCIAL? sistemas organizacionais capazes de reunir indivíduos e instituições,
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE SECRETARIA EXECUTIVA DOS CONSELHOS
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE SECRETARIA EXECUTIVA DOS CONSELHOS RESOLUÇÃO Nº xx/xxxx CONSELHO UNIVERSITÁRIO EM dd de mês de aaaa Dispõe sobre a criação
A INFLUÊNCIA DA COMUNICAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES DE RESPONSABILIDADE SOCIAL NO BRASIL
A INFLUÊNCIA DA COMUNICAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES DE RESPONSABILIDADE SOCIAL NO BRASIL Introdução A partir da década de 90 as transformações ocorridas nos aspectos: econômico, político, social, cultural,
CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL
CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Somos especializados na identificação e facilitação de soluções na medida em que você e sua empresa necessitam para o desenvolvimento pessoal, profissional,
RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2003
RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2003 1. Palestras informativas O que é ser voluntário Objetivo: O voluntariado hoje, mais do que nunca, pressupõe responsabilidade e comprometimento e para que se alcancem os resultados
PROGRAMA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL PRS-FACIIP
PROGRAMA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL PRS-FACIIP Aprovado na Reunião do CONASU em 21/01/2015. O Programa de Responsabilidade Social das Faculdades Integradas Ipitanga (PRS- FACIIP) é construído a partir
RESPONSABILIDADE SOCIAL. Roberta Dalvo
RESPONSABILIDADE SOCIAL Roberta Dalvo Objetivo: Histórico e definições Panorama Social Oportunidades para as empresas (Vantagem Competitiva) Pesquisa realizada pelo Instituto Ethos/Valor Casos de sucesso
Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras
Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Setembro de 2010 Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente
FACULDADE REDENTOR NUCLEO DE APOIO EMPRESARIAL CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
FACULDADE REDENTOR NUCLEO DE APOIO EMPRESARIAL CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Justificativa: As transformações ocorridas nos últimos anos têm obrigado as organizações a se modificarem constantemente e de forma
Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;
POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações
POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE
POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente
ANEXO B CONTEXTUALIZAÇÃO DA PROMOÇÃO DA SAÚDE EM MODELO DE GESTÃO ORGANIZACIONAL DE ALTO DESEMPENHO
ANEXO B CONTEXTUALIZAÇÃO DA PROMOÇÃO DA SAÚDE EM MODELO DE GESTÃO ORGANIZACIONAL DE ALTO DESEMPENHO Autoria: Elaine Emar Ribeiro César Fonte: Critérios Compromisso com a Excelência e Rumo à Excelência
Introdução da Responsabilidade Social na Empresa
Introdução da Responsabilidade Social na Empresa Vitor Seravalli Diretoria Responsabilidade Social do CIESP Sorocaba 26 de Maio de 2009 Responsabilidade Social Empresarial (RSE) é uma forma de conduzir
Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas.
1. OBJETIVOS Estabelecer diretrizes que norteiem as ações das Empresas Eletrobras quanto à promoção do desenvolvimento sustentável, buscando equilibrar oportunidades de negócio com responsabilidade social,
Administração de Pessoas por COMPETÊNCIAS
Administração de Pessoas por COMPETÊNCIAS Adm.Walter Lerner 1.Gestão,Competência e Liderança 1.1.Competências de Gestão Competências Humanas e Empresariais são Essenciais Todas as pessoas estão, indistintamente,
6 Considerações Finais
6 Considerações Finais Este capítulo apresenta as conclusões deste estudo, as recomendações gerenciais e as recomendações para futuras pesquisas, buscadas a partir da análise dos casos das empresas A e
Redes sociais no Terceiro Setor
Redes sociais no Terceiro Setor Prof. Reginaldo Braga Lucas 2º semestre de 2010 Constituição de redes organizacionais Transformações organizacionais Desenvolvimento das organizações articuladas em redes
MENSAGEM CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
MENSAGEM O Código de Ética do Banco do Brasil vem reafirmar a contínua valorização dos preceitos éticos existentes na cultura da Organização, reconhecidos pela comunidade. Nasce da realidade da Empresa,
Especialização em Gestão Estratégica de Projetos Sociais
Especialização em Gestão Estratégica de Apresentação CAMPUS COMÉRCIO Inscrições Abertas Turma 02 --> Início Confirmado: 07/06/2013 últimas vagas até o dia: 05/07/2013 O curso de Especialização em Gestão
O desenvolvimento do Terceiro Setor e a profissionalização
O desenvolvimento do Terceiro Setor e a profissionalização Cristiane dos Santos Schleiniger * Lise Mari Nitsche Ortiz * O Terceiro Setor é o setor da sociedade que emprega aproximadamente 1 milhão de pessoas.
ANEXO 2 Estrutura Modalidade 1 ELIS PMEs PRÊMIO ECO - 2015
ANEXO 2 Estrutura Modalidade 1 ELIS PMEs PRÊMIO ECO - 2015 Critérios Descrições Pesos 1. Perfil da Organização Breve apresentação da empresa, seus principais produtos e atividades, sua estrutura operacional
ANEC PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO UMA ABORDAGEM. Reflexões voltadas para a Gestão
ANEC PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO UMA ABORDAGEM Reflexões voltadas para a Gestão MUDANÇAS EDUCAÇÃO NO BRASIL 1996 Lei 9.934 LDB 1772 Reforma Pombalina 1549 Ensino Educação público no dos Brasil Jesuítas Lei
Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.
A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças
Apresentação Plano de Integridade Institucional da Controladoria-Geral da União (PII)
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO Secretaria-Executiva Diretoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional Plano de Integridade Institucional (PII) 2012-2015 Apresentação Como
Valores Pessoas; Trabalho em Equipe; Conduta Ética; Orientação ao Cliente; Orientação a Resultados; Inovação; e Comunidade e Meio Ambiente.
CÓDIGO DE ÉTICA EMPRESARIAL 1 INTRODUÇÃO O Código de Ética Empresarial da COELCE, apresenta os princípios direcionadores das políticas adotadas pela empresa e que norteiam as ações e relações com suas
Política de Comunicação Integrada
Política de Comunicação Integrada agosto 2009 Política de Comunicação Integrada Política de Comunicação Integrada 5 1. Objetivos Promover a comunicação integrada entre as empresas Eletrobras e dessas
Política de Comunicação Integrada
Política de Comunicação Integrada agosto 2009 Política de Comunicação Integrada 4 1 Objetivos Promover a comunicação integrada entre as empresas Eletrobras e dessas com os seus públicos de relacionamento,
PRS - Programa de Responsabilidade Social do Crea-RS
PRS - Programa de Responsabilidade Social do Crea-RS Gestão de Administração e Finanças Gerência de Desenvolvimento Humano e Responsabilidade Social Junho/2014 Desenvolvimento Sustentável Social Econômico
O PAPEL DO PSICÓLOGO NA GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS DAS ORGANIZAÇÕES
O PAPEL DO PSICÓLOGO NA GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS DAS ORGANIZAÇÕES CHAVES, Natália Azenha Discente do Curso de Psicologia da Faculdade de Ciências da Saúde FASU/ACEG GARÇA/SP BRASIL e-mail: natalya_azenha@hotmail.com
Aula 09 - Remuneração por competências: uma alavanca para o capital intelectual
Aula 09 - Remuneração por competências: uma alavanca para o capital intelectual Objetivos da aula: Estudar a remuneração por habilidades; Sistematizar habilidades e contrato de desenvolvimento contínuo.
NORMAS DE CONDUTA. Apresentação
NORMAS DE CONDUTA Apresentação Adequando-se às melhores práticas de Governança Corporativa, a TITO está definindo e formalizando as suas normas de conduta ( Normas ). Estas estabelecem as relações, comportamentos
ARTIGOS AÇÕES MOTIVACIONAIS
ARTIGOS AÇÕES MOTIVACIONAIS ÍNDICE em ordem alfabética: Artigo 1 - ENDOMARKETING: UMA FERRAMENTA ESTRATÉGICA PARA DESENVOLVER O COMPROMETIMENTO... pág. 2 Artigo 2 - MOTIVANDO-SE... pág. 4 Artigo 3 - RECURSOS
Plano de Comunicação para o Hospital Infantil Varela Santiago¹
Plano de Comunicação para o Hospital Infantil Varela Santiago¹ José Alves de SOUZA² Maria Stella Galvão SANTOS³ Universidade Potiguar (UnP ), Natal, RN RESUMO Este Plano de Comunicação refere-se a um estudo
ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING
ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING CENÁRIO E TENDÊNCIAS DOS NEGÓCIOS 8 h As mudanças do mundo econômico e as tendências da sociedade contemporânea.
Política de Patrocínio
SUMÁRIO APRESENTAÇÃO...02 1. OBJETIVO INSTITUCIONAL...03 2. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS...04 3. LINHAS DE ATUAÇÃO...05 3.1 Projetos prioritários...05 3.2 Projetos que não podem ser patrocinados...05 4. ABRANGÊNCIA...06
Roteiro para orientar o investimento social privado na comunidade 1
Roteiro para orientar o investimento social privado na comunidade 1 O IDIS Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social é uma organização da sociedade civil de interesse público, que tem como
V Encontro das Agências no Brasil 18 e 19 de março de 2001. Mudanças na Cultura de Gestão
1 V Encontro das Agências no Brasil 18 e 19 de março de 2001. Painel: Desenvolvimento Institucional Mudanças na Cultura de Gestão Roteiro: 1. Perfil das organizações do PAD. 2. Desenvolvimento Institucional:
EMENTAS DAS DISCIPLINAS
EMENTAS DAS DISCIPLINAS CURSO DE GRADUAÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO Nome da disciplina Evolução do Pensamento Administrativo I Estudo da administração, suas áreas e funções, o trabalho do administrador e sua atuação;
Ética e responsabilidade social. Cesar Eduardo Stevens Kroetz cesark@unijui.edu.br
Ética e responsabilidade social Cesar Eduardo Stevens Kroetz cesark@unijui.edu.br Contexto... - Economia e sociedade global - Maior interdependência - Importância da liderança ética nas empresas - Aumento
Política de Comunicação do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) - PCS
Política de Comunicação do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) - PCS POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO DO SERVIÇO FEDERAL DE PROCESSAMENTO DE DADOS (SERPRO) - PCS A Política de Comunicação do Serviço
IV Encontro Nacional de Escolas de Servidores e Gestores de Pessoas do Poder Judiciário Rio de Janeiro set/2012
IV Encontro Nacional de Escolas de Servidores e Gestores de Pessoas do Poder Judiciário Rio de Janeiro set/2012 Rosely Vieira Consultora Organizacional Mestranda em Adm. Pública Presidente do FECJUS Educação
XXXII Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Farmacêutica
XXXII Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Farmacêutica Mesa-Redonda: Responsabilidade Social Empresarial 23-24 de Novembro de 2006 Mário Páscoa (Wyeth/ Painel Febrafarma) E-mail: pascoam@hotmail.com
Empreendedorismo de Negócios com Informática
Empreendedorismo de Negócios com Informática Aula 5 Cultura Organizacional para Inovação Empreendedorismo de Negócios com Informática - Cultura Organizacional para Inovação 1 Conteúdo Intraempreendedorismo
O QUE É? Um programa que visa melhorar a Gestão dos CFCs Gaúchos, tendo como base os Critérios de Excelência da FNQ (Fundação Nacional da Qualidade).
O QUE É? Um programa que visa melhorar a Gestão dos CFCs Gaúchos, tendo como base os Critérios de Excelência da FNQ (Fundação Nacional da Qualidade). Coordenação Sindicato dos Centros de Formação de Condutores
Elétrica montagem e manutenção ltda. AVALIAÇÃO DE COLABORADORES
AVALIAÇÃO DE COLABORADORES RESUMO A preocupação com o desempenho dos colaboradores é um dos fatores que faz parte do dia-a-dia da nossa empresas. A avaliação de desempenho está se tornando parte atuante
O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey
O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey Executivos em todos os níveis consideram que a sustentabilidade tem um papel comercial importante. Porém, quando se trata
A pluralidade das relações públicas
A pluralidade das relações públicas Carolina Frazon Terra Introdução Sétima colocada no ranking "As profissões do futuro" segundo a Revista Exame de 13 de abril de 2004, as relações públicas se destacam
Prefeitura Municipal de Botucatu
I- Identificação: Projeto Empresa Solidária II- Apresentação : O Fundo Social de Solidariedade é um organismo da administração municipal, ligado ao gabinete do prefeito, que atua em diversos segmentos
EMENTAS DAS DISCIPLINAS
EMENTAS DAS DISCIPLINAS CURSO DE GRADUAÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO Evolução de Pensamento Administrativo I Estudo da administração, suas áreas e funções, o trabalho do administrador e sua atuação; a evolução
A Importância de Parcerias Estratégicas para a Transformação Social. Ilda Ribeiro Peliz Setembro 2008
A Importância de Parcerias Estratégicas para a Transformação Social Ilda Ribeiro Peliz Setembro 2008 Responsabilidade Social O conceito da RSA não está mais entre as quatro paredes dos escritórios. A sociedade
Empreendedorismo social Missão social Concebe a riqueza como meio para alcançar determinado fim.
Empreendedorismo privado geração de riquezas Empreendedorismo social Missão social Concebe a riqueza como meio para alcançar determinado fim. 1 Modelo de gestão com mais de 80 anos, originalmente relacionado
biblioteca Cultura de Inovação Dr. José Cláudio C. Terra & Caspar Bart Van Rijnbach, M Gestão da Inovação
O artigo fala sobre os vários aspectos e desafios que devem ser levados em consideração quando se deseja transformar ou fortalecer uma cultura organizacional, visando a implementação de uma cultura duradoura
EMENTAS - MATRIZ CURRICULAR - 2016
EMENTAS - MATRIZ CURRICULAR - 2016 901491 - EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO I Estudo da administração, suas áreas e funções, o trabalho do administrador e sua atuação; a evolução da teoria organizacional
DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS
1 DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES E OBJETIVO DO MOVIMENTO 2 Artigo 1º O Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade/Nós
Código de Conduta Ética
Código de Conduta Ética MENSAGEM DA DIRETORIA A todos os dirigentes e empregados A Companhia de Seguros Aliança do Brasil acredita no Respeito aos princípios éticos e à transparência de conduta com as
Resenha. Inovação: repensando as organizações (BAUTZER, Daise. São Paulo: Atlas, 2009.)
Resenha Inovação: repensando as organizações (BAUTZER, Daise. São Paulo: Atlas, 2009.) Patrícia Morais da Silva 1 Superar as expectativas do mercado atendendo de forma satisfatória as demandas dos clientes
RESPONSABILIDADE SOCIAL E VOLUNTARIADO EMPRESARIAL. A contribuição do trabalho voluntário na Responsabilidade Social
RESPONSABILIDADE SOCIAL E VOLUNTARIADO EMPRESARIAL A contribuição do trabalho voluntário na Responsabilidade Social Ana Paula P. Mohr Universidade do Vale do Rio dos Sinos ana.mohr@gerdau.com.br INTRODUÇÃO
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim - ES PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL Introdução O Programa Municipal de Educação Ambiental estabelece diretrizes, objetivos, potenciais participantes, linhas
22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que
Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até
Câmara Municipal de Barueri. Conheça a Norma SA8000. Você faz parte!
Câmara Municipal de Barueri Conheça a Norma SA8000 Você faz parte! O que é a Norma SA 8000? A SA 8000 é uma norma internacional que visa aprimorar as condições do ambiente de trabalho e das relações da
TEOREMA CONSULTORIA Rua Roma, 620 Sala 81-B,Lapa Capital- SP CEP: 05050-090 www.teoremaconsult.com.br
Cursos para Melhoria do desempenho & Gestão de RH TEOREMA CONSULTORIA Rua Roma, 620 Sala 81-B,Lapa Capital- SP CEP: 05050-090 www.teoremaconsult.com.br Administração do Tempo Ampliar a compreensão da importância
Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da
Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão
1. DIRECIONADORES DAS RELAÇÕES E AÇÕES
1 A Endesa Brasil é uma das principais multinacionais privadas do setor elétrico no País com ativos nas áreas de distribuição, geração, transmissão e comercialização de energia elétrica. A companhia está
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE RESPONSABILIDADE SOCIAL
CENTRO DE ENSINO ATENAS MARANHENSE FACULDADE ATENAS MARANHESE DIRETORIA ACADÊMICA NÚCLEO DE ASSESSORAMENTO E DE DESENVOLVIMENTO PEDAGÓGICO - NADEP PROGRAMA INSTITUCIONAL DE RESPONSABILIDADE SOCIAL SÃO
CURSO FERRAMENTAS DE GESTÃO IN COMPANY
CURSO FERRAMENTAS DE GESTÃO IN COMPANY Instrumental e modular, o Ferramentas de Gestão é uma oportunidade de aperfeiçoamento para quem busca conteúdo de qualidade ao gerenciar ações sociais de empresas
Jorn. Esp. Cris Guimarães
As Relações Institucionais como Estratégia de Fortalecimento das Causas Sociais Jorn. Esp. Cris Guimarães Quem somos Missão: Potencializar o desenvolvimento integral da criança, adolescente e jovem numa
Palavra chave: Capital Humano, Gestão de Pessoas, Recursos Humanos, Vantagem Competitiva.
COMPREENDENDO A GESTÃO DE PESSOAS Karina Fernandes de Miranda Helenir Celme Fernandes de Miranda RESUMO: Este artigo apresenta as principais diferenças e semelhanças entre gestão de pessoas e recursos
Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO
Abril/2014 Porto Velho/Rondônia Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Terceiro Setor É uma terminologia sociológica que
A importância do comprometimento com a Responsabilidade Social e o com a preservação do Meio Ambiente 1
A importância do comprometimento com a Responsabilidade Social e o com a preservação do Meio Ambiente 1 Fernanda Dias Franco 2 Resumo: O presente artigo busca discutir a importância do comprometimento
Comunicação estratégica como diferencial competitivo para as organizações Um estudo sob a ótica de Administradores e Relações Públicas
Comunicação estratégica como diferencial competitivo para as organizações Um estudo sob a ótica de Administradores e Relações Públicas Ana Carolina Trindade e-mail: carolinatrindade93@hotmail.com Karen
Compromissos de Sustentabilidade. Coelce
Compromissos de Sustentabilidade Coelce ÍNDICE 5 5 5 6 6 6 7 8 8 9 INTRODUÇÃO 1. DIRECIONADORES DAS RELAÇÕES E AÇÕES 1.1 Valores 1.2 Política de Sustentabilidade 2. COMPROMISSOS INSTITUCIONAIS 2.1 Pacto
INESUL / FAEC FACULDADE EDUCACIONAL DE COLOMBO. Programa de Responsabilidade Social
INESUL / FAEC FACULDADE EDUCACIONAL DE COLOMBO Programa de Responsabilidade Social APRESENTAÇÃO 2 O equilíbrio de uma sociedade em última instância, é formada pelo tripé: governo, família e empresa. Esperar
O Administrador e a Magnitude de sua Contribuição para a Sociedade. O Administrador na Gestão de Pessoas
O Administrador e a Magnitude de sua Contribuição para a Sociedade Eficácia e Liderança de Performance O Administrador na Gestão de Pessoas Grupo de Estudos em Administração de Pessoas - GEAPE 27 de novembro
estão de Pessoas e Inovação
estão de Pessoas e Inovação Luiz Ildebrando Pierry Secretário Executivo Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade Prosperidade e Qualidade de vida são nossos principais objetivos Qualidade de Vida (dicas)
A RESPONSABILIDADE SOCIAL INTEGRADA ÀS PRÁTICAS DA GESTÃO
A RESPONSABILIDADE SOCIAL INTEGRADA ÀS PRÁTICAS DA GESTÃO O que isto tem a ver com o modelo de gestão da minha Instituição de Ensino? PROF. LÍVIO GIOSA Sócio-Diretor da G, LM Assessoria Empresarial Coordenador
FÓRUM EMPRESARIAL SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE CORPORATIVA: UM PASSO ADIANTE
AMCE NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS www.amce.com.br PROJETOS ESPECIAIS FÓRUM EMPRESARIAL SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE CORPORATIVA: UM PASSO ADIANTE 10º EVENTO TEMA: Investimento Social Privado: é possível
Gestão e Sustentabilidade das Organizações da Sociedade Civil. Alfredo dos Santos Junior Instituto GESC
Gestão e Sustentabilidade das Organizações da Sociedade Civil Alfredo dos Santos Junior Instituto GESC QUEM SOMOS? INSTITUTO GESC - IGESC Fundação da AMBA, pelos alunos do primeiro curso de MBA. Serviços
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1 MISSÃO DO CURSO
SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1 CURSO: ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS MISSÃO DO CURSO Formar profissionais de elevado nível de consciência crítica, competência técnica empreendedora, engajamento ético
GESTÃO ESTRATÉGICA DE NEGÓCIOS NÚCLEO COMUM
GESTÃO ESTRATÉGICA DE NEGÓCIOS NÚCLEO COMUM DISCIPLINA: Gestão de Pessoas EMENTA: O sistema clássico de estruturação da gestão de recursos humanos e suas limitações: recrutamento e seleção, treinamento
visão, missão e visão valores corporativos Ser uma empresa siderúrgica internacional, de classe mundial.
visão, missão e valores corporativos visão Ser uma empresa siderúrgica internacional, de classe mundial. MISSÃO O Grupo Gerdau é uma Organização empresarial focada em siderurgia, com a missão de satisfazer
PROGRAMA EDUCAÇÃO AMBIENTAL DA SAMARCO. Programa de Educação Ambiental Interno
PROGRAMA EDUCAÇÃO AMBIENTAL DA SAMARCO Programa de Educação Ambiental Interno Condicionante 57 LO 417/2010 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO 04 2. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA 05 3. REGULAMENTO APLICÁVEL 06 3.1. FEDERAL
Gestão Por Competências nas IFES
Goiânia 22 de Novembro de 2012 Gestão Por Competências nas IFES Anielson Barbosa da Silva anielson@uol.com.br A G E N D A 1 Desafios da Gestão de Pessoas nas IFES. 2 3 Bases Legais da Gestão de Pessoas
FACULDADE ANHANGUERA DE ITAPECERICA DA SERRA
FACULDADE ANHANGUERA DE ITAPECERICA DA SERRA Profº Paulo Barreto Paulo.santosi9@aedu.com www.paulobarretoi9consultoria.com.br 1 Analista da Divisão de Contratos da PRODESP Diretor de Esporte do Prodesp
Curso de Graduação. Dados do Curso. Administração. Contato. Modalidade a Distância. Ver QSL e Ementas. Universidade Federal do Rio Grande / FURG
Curso de Graduação Administração Modalidade a Distância Dados do Curso Contato Ver QSL e Ementas Universidade Federal do Rio Grande / FURG 1) DADOS DO CURSO: COORDENAÇÃO: Profª MSc. Suzana Malta ENDEREÇO:
CÓDIGO DE ÉTICA DO BANCO DA AMAZÔNIA
CÓDIGO DE ÉTICA DO BANCO DA AMAZÔNIA APRESENTAÇÃO O Banco da Amazônia S.A., consciente da importância da ética nas relações com a comunidade em que atua, divulga este Código de Ética, que contém os padrões