NEFROLOGIA PRINCIPAIS TEMAS PARA PROVAS DE RESIDÊNCIA MÉDICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "NEFROLOGIA PRINCIPAIS TEMAS PARA PROVAS DE RESIDÊNCIA MÉDICA"

Transcrição

1 NEFROLOGIA PRINCIPAIS TEMAS PARA PROVAS DE RESIDÊNCIA MÉDICA

2 AUTORIA E COLABORAÇÃO Natália Corrêa Vieira de Melo Graduada em medicina pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Especialista em Clínica Médica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e em Nefrologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Doutoranda em Nefrologia pela FMUSP. Rodrigo Antônio Brandão Neto Graduado pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). Especialista em Clínica Médica, em Emergências Clínicas e em Endocrinologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), onde é médico assistente da disciplina de Emergências Clínicas. Ana Cristina Martins Del Santo Graduada pela Faculdade de Medicina de Alfenas. Especialista em Clínica Médica pela Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ) e em Nefrologia pela Real e Benemérita Sociedade de Beneficência Portuguesa de São Paulo. Mestre em Nefrologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Médica do corpo clínico dos Hospitais A. C. Camargo e São Camilo. Médica nefrologista do Hospital São Luiz.

3 APRESENTAÇÃO Após anos de dedicação intensa, numa árdua rotina de aulas teóricas e plantões nos mais diversos blocos, o estudante de Medicina depara com mais um desafio, o qual determinará toda a sua carreira: a busca por uma especialização bem fundamentada e que lhe traga a garantia de uma preparação a mais abrangente possível. Talvez a maior dificuldade enfrentada pelo futuro médico nessa etapa seja o ingresso nos principais centros e programas de Residência Médica, devido ao número expressivo de formandos, a cada ano, superior ao de vagas disponíveis. Contudo, essa barreira pode ser vencida quando se conta com o apoio de um material didático direcionado e que transmita total confiança ao candidato. Considerando essa realidade, foi desenvolvida a Coleção SIC Principais Temas para Provas de Residência Médica 2013, com capítulos baseados nos temas cobrados nas provas dos principais concursos do Brasil, casos clínicos e questões, dessas mesmas instituições, selecionadas e comentadas de maneira a oferecer uma compreensão mais completa das respostas. São 31 volumes preparados para que o candidato obtenha êxito no processo seletivo e, consequentemente, em sua carreira. Bons estudos! Direção Medcel A medicina evoluiu, sua preparação para residência médica também.

4 ÍNDICE Capítulo 1 - Anatomia e fi siologia renal Introdução Néfrons Vascularização Glomérulo Membrana basal glomerular Aparelho justaglomerular Túbulo proximal Alça de Henle Túbulo contorcido distal Túbulo conector ou segmento conector Ducto coletor Resumo Capítulo 2 - Métodos complementares diagnósticos em Nefrologia Introdução Análise da urina Avaliação da função renal Métodos de imagem Biópsia renal Resumo Capítulo 3 - Distúrbios hidroeletrolíticos: potássio, sódio e cálcio Introdução Distúrbios do potássio Distúrbios do sódio Distúrbios do cálcio Resumo Capítulo 4 - Insufi ciência renal aguda Definição Avaliação do risco Etiologia Achados clínicos Diagnóstico Exames complementares Exames de imagem Achados de doenças específicas Biópsia renal Princípios do tratamento Diálise Tratamento da doença de base Profilaxia Resumo Capítulo 5 - Complicações graves da IRA e emergências dialíticas Introdução Hipervolemia Hipercalemia Acidose metabólica Outras complicações graves da IRA Princípios da terapia dialítica na IRA Indicação de diálise na IRA Escolha da técnica de diálise Resumo Capítulo 6 - Doença renal crônica e terapia de substituição renal Introdução Etiologia Fisiopatologia Estágios Manifestações e tratamento não dialítico Exames de imagem Terapia de substituição renal Outras medidas importantes no portador de doença renal crônica Resumo Capítulo 7 - Doenças glomerulares Introdução Definições e nomenclaturas Alterações sugestivas de que a doença renal é de origem glomerular

5 4. Síndrome nefrótica Síndrome nefrítica Glomerulonefrite rapidamente progressiva Hematúria Proteinúria isolada Microangiopatias trombóticas renais Doenças glomerulares de depósito Doenças sistêmicas associadas a glomerulopatias Resumo Capítulo 8 - Doenças tubulointersticiais Introdução Etiologia Achados clínicos Nefrite tubulointersticial aguda Nefrite tubulointersticial crônica Distúrbios tubulares específicos Resumo Capítulo 9 - Doença renovascular isquêmica Introdução Etiologia Diagnóstico clínico Exames complementares Diagnóstico diferencial Tratamento Resumo Capítulo 8 - Doenças tubulointersticiais Capítulo 9 - Doença renovascular isquêmica Outros temas COMENTÁRIOS Capítulo 1 - Anatomia e fisiologia renal Capítulo 2 - Métodos complementares diagnósticos em Nefrologia Capítulo 3 - Distúrbios hidroeletrolíticos: potássio, sódio e cálcio Capítulo 4 - Insuficiência renal aguda Capítulo 5 - Complicações graves da IRA e emergências dialíticas Capítulo 6 - Doença renal crônica e terapia de substituição renal Capítulo 7 - Doenças glomerulares Capítulo 8 - Doenças tubulointersticiais Capítulo 9 - Doença renovascular isquêmica Outros temas Referências bibliográfi cas Casos clínicos QUESTÕES Capítulo 1 - Anatomia e fisiologia renal Capítulo 2 - Métodos complementares diagnósticos em Nefrologia Capítulo 3 - Distúrbios hidroeletrolíticos: potássio, sódio e cálcio Capítulo 4 - Insuficiência renal aguda Capítulo 5 - Complicações graves da IRA e emergências dialíticas Capítulo 6 - Doença renal crônica e terapia de substituição renal Capítulo 7 - Doenças glomerulares

6 NEFROLOGIA CAPÍTULO 1 Anatomia e fisiologia renal Rodrigo Antônio Brandão Neto / Natália Corrêa Vieira de Melo 1. Introdução Normalmente, uma pessoa tem 2 rins. Cada rim adulto tem, em média, de 11 a 12cm e pesa aproximadamente 150g. O parênquima renal, responsável pela formação da urina, é constituído por 2 camadas: a cortical, mais externa, e a medular, mais interna. Após ser formada no parênquima renal, a urina drena para uma rede de cavidades: os cálices renais menores, os cálices renais maiores e a pelve renal (Figura 1). Envolvendo o rim, encontra-se a cápsula renal, a qual é envolvida pela gordura perirrenal denominada fáscia de Gerota. Os rins estão localizados no retroperitônio; o rim direito costuma ser mais caudal e um pouco menor que o esquerdo, devido ao espaço ocupado pelo fígado no hipocôndrio direito (Figura 2). Na porção central do rim, chegam os nervos e vasos renais. Essa área é conhecida como hilo renal. A camada cortical renal contém glomérulos e é responsável pela depuração sanguínea e formação do filtrado, precursor da urina. A camada medular renal é formada macroscopicamente por 10 a 18 estruturas cônicas denominadas pirâmides de Malpighi. Nas regiões laterais, as pirâmides fazem contato com extensões de tecido cortical para a medula, denominadas colunas de Bertin. As bases das pirâmides têm início na junção corticomedular, e os vértices fazem saliência nos cálices renais e são conhecidos como papilas renais. Estas possuem de 10 a 25 aberturas para drenagem da urina formada em um cálice menor. Do cálice renal menor, a urina passa para o cálice renal maior e do cálice renal maior para a pelve renal. Desta, a urina é drenada para o ureter e dos ureteres para a bexiga. Da bexiga, a urina é drenada através da uretra e eliminada do organismo (através do pênis nos homens e da vulva nas mulheres). Figura 1 - Anatomia renal Figura 2 - Rins in situ (vista anterior) 19

7 ANATOMIA E FISIOLOGIA RENAL A função primordial dos rins é filtrar os produtos da degradação metabólica e o excesso de sódio e de água do sangue e auxiliar na sua eliminação do organismo. Os rins também exercem papel na regulação da pressão arterial e na produção de eritrócitos (glóbulos vermelhos). A complexa composição multicelular do rim reflete a imensa importância desse órgão para a homeostase. Isso inclui: - Manutenção da volemia e da osmolalidade do fluido extracelular; - Regulação das concentrações de Na +, K +, Ca ++, Mg ++, Cl -, HCO 3-, fosfato e outros íons; - Excreção de produtos derivados do metabolismo: ureia, creatinina, ácido úrico; - Manutenção do equilíbrio acidobásico; - Eliminação de drogas e toxinas exógenas; - Participação no sistema endócrino: produção de renina, eritropoetina, 1,25-diidroxicolecalciferol (vitamina D3 ativa), prostaglandinas e cininas. 2. Néfrons Cada rim possui cerca de de néfrons (Figura 3). O néfron é a unidade funcional do rim, e a estrutura de cada néfron é constituída pelo glomérulo (contendo o tufo glomerular), o túbulo proximal, a alça de Henle e o túbulo distal, o último com continuidade com os túbulos coletores, formando o sistema coletor. O néfron responde pelos 2 principais processos que envolvem a formação da urina: a produção do filtrado glomerular e o processamento desse filtrado em seu sistema tubular. As principais funções de cada segmento do néfron estão resumidas na Tabela 1. A Tabela 2 sumariza a quantidade filtrada e reabsorvida de diversas substâncias pelos rins, em 24 horas. Tabela 1 - Segmentos do néfron e principais funções Segmentos Funções principais Glomérulo - Forma o ultrafiltrado do plasma a 70% do filtrado absorvidos; Túbulo proximal - Secreção de drogas e toxinas; - Produção de amônia; - Reabsorção de sódio e 90% de bicarbonato. Alça de Henle Túbulo distal Ducto coletor - Reabsorção de 25 a 35% do NaCl filtrado; - Importância na manutenção do sistema de contracorrente (essencial para concentrar a urina). - Reabsorção de 5% do NaCl filtrado; - Impermeabilidade à água; - Importância na regulação do Ca Reabsorção de Na + e excreção de K + sob influência da aldosterona; - Importância no equilíbrio acidobásico (pode secretar H + ou bicarbonato); - Reabsorção de água na presença da vasopressina (ADH); - Local final de modificação da urina. Tabela 2 - Sumário de reabsorção renal em 24 horas Substâncias Filtrações/dia Excreções/dia Reabsorção Água 180L 0,5 a 3L 98 a 99% Sódio mEq 100 a 250mEq >99% Cloro mEq 100 a 250mEq 99% Bicarbonato 4.500mEq zero 100% Potássio 800mEq 40 a 120mEq 80 a 95% Ureia 54g 27 a 32g 40 a 50% 3. Vascularização Os rins recebem cerca de 20 a 25% do débito cardíaco através das artérias renais (ramos da aorta); o córtex renal recebe cerca de 85 a 90% do fluxo total. Uma sequência de subdivisões se segue a partir das artérias renais (artérias segmentares interlobares arqueadas interlobulares) até formar as arteríolas aferentes, que suprirão cada glomérulo (Figura 4). As arteríolas eferentes saem do glomérulo e formarão uma complexa rede microvascular peritubular. Figura 3 - Néfron Figura 4 - Vasculatura renal 20

8 NEFROLOGIA CAPÍTULO 9 Doença renovascular isquêmica Natália Corrêa Vieira de Melo 1. Introdução A doença renovascular isquêmica é uma causa potencialmente reversível de doença renal crônica (nefropatia isquêmica) e de hipertensão renovascular. Dessa forma, o reconhecimento e o tratamento apropriados dessa patologia são imprescindíveis. Estima-se que essa doença seja responsável por 5 a 22% dos casos de insuficiência renal avançada acima dos 50 anos. No entanto, a patologia ainda é subdiagnosticada em nosso meio, não só por desconhecimento quanto aos critérios de suspeição clínica, mas também pela indisponibilidade de exames complementares adequados para o diagnóstico. A hipertensão renovascular é causada pela hiperestimulação do sistema renina-angiotensina-aldosterona, ocasionada pela redução do fluxo sanguíneo renal e, por conseguinte, da pressão de perfusão capilar glomerular, que é determinada pela estenose da artéria renal (Figura 1). Essa hiperestimulação leva ao desenvolvimento do hiperaldosteronismo secundário, com consequente hipertensão arterial e hipocalemia, com altos níveis de renina. Figura 1 - Mecanismo de hiperestimulação do sistema renina-angiotensina-aldosterona e consequente hipertensão arterial secundária à estenose unilateral de artéria renal hipertensão renovascular A nefropatia isquêmica é causada por estenose significativa das artérias renais bilaterais ou por estenose significativa da artéria renal de rim único. A isquemia renal crônica leva à redução da taxa de filtração glomerular, após o esgotamento dos mecanismos de autorregulação do fluxo sanguíneo renal, mediados pelo sistema renina-angiotensina- -aldosterona. Deve-se suspeitar de estenose renal bilateral em portadores de hipertensão aguda, grave e/ou refratária associada à insuficiência renal, sem outra causa aparente; ou em pacientes que desenvolvam insuficiência renal aguda após tratamento com Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (IECA) ou Antagonista do Receptor da Angiotensina II (ARA-II). Quando a estenose da artéria renal é unilateral, geralmente há apenas hipertensão renovascular por isquemia do rim acometido. Como o rim contralateral é poupado, não há insuficiência renal. A seguir, serão discutidas as causas, bem como os métodos diagnósticos e o tratamento da estenose da artéria renal. 2. Etiologia A principal causa de estenose da artéria renal é a aterosclerose, responsável por aproximadamente 2/3 dos casos. A aterosclerose, por sua vez, predomina em pacientes com mais de 50 anos e é mais comum no sexo masculino. O acometimento se dá basicamente na porção proximal da artéria renal, podendo comprometer o óstio desta. É comum a presença de lesões ateroscleróticas em outros vasos além das artérias renais, incluindo as artérias coronárias, cerebrais, periféricas, até a aorta (Figura 2A). É bilateral em 20 a 30% dos casos e pode progredir com o passar do tempo. A 2ª causa mais frequente de estenose da artéria renal é a displasia fibromuscular, responsável pela quase totalidade dos casos restantes de estenose (30%). A displasia fibromuscular é uma doença não inflamatória e não aterosclerótica, que se caracteriza pelo espessamento fibromuscular 141

9 DOENÇA RENOVASCULAR ISQUÊMICA de 1 ou mais camadas da artéria renal ou de seus ramos. Pode ser classificada em 3 tipos: fibroplasias média (mais comum, 95% dos casos), íntima e adventícia. A fibroplasia média é a causa mais comum de estenose da artéria renal em jovens (15 a 40 anos), com predomínio no sexo feminino (5:1). As artérias renais são as mais comumente afetadas, embora possam estar envolvidas artérias intracranianas, hepáticas, carótidas, basilares, ilíacas e axilares. Ao contrário da aterosclerose, o acometimento da artéria renal pela fibrodisplasia se dá, principalmente, na porção distal da artéria renal ou de seus ramos. O aspecto de colar de contas, nos exames de imagem, é o achado mais comum e mais sugestivo de displasia fibromuscular média (Figura 2B). Esse aspecto decorre da presença de áreas de estenose alternadas com pequenos aneurismas. A estenose progride em apenas 30% dos casos, e a oclusão total da artéria é um evento raro. Pode haver bilateralidade em 20 a 30% dos casos. Uma causa rara, porém digna de nota, é a arterite de Takayasu, uma vasculite crônica, de etiologia desconhecida, que ocorre preferencialmente em mulheres jovens, de 10 a 40 anos. Acomete preferencialmente a aorta e seus ramos principais (entre eles, as artérias renais). A inflamação pode estar localizada em uma porção da aorta abdominal ou torácica e seus ramos ou envolver todo o vaso (Figura 2C). Pode haver estreitamento, dilatação ou oclusão dos vasos acometidos pelo processo inflamatório, e os sintomas dependerão da topografia e da extensão da lesão vascular. Se a artéria renal for acometida, poderá surgir hipertensão renovascular (unilateral) ou nefropatia isquêmica (bilateral). Exames laboratoriais refletem o estado inflamatório de maneira inespecífica, com aumento da velocidade de hemossedimentação e da proteína C reativa e hipoalbuminemia. Outras causas raras de doença renovascular são as colagenoses, a dissecção aórtica com envolvimento das artérias renais, a neurofibromatose, o trauma abdominal, a radiação (estenose actínica) e o pós-transplante renal. 3. Diagnóstico clínico Suspeita-se do diagnóstico de doença renovascular pela história clínica. Algumas alterações que sugerem a presença dessa doença: - Hipertensão grave e/ou refratária ao tratamento; - Elevação aguda da pressão arterial; - Assimetria renal; - Episódios recorrentes e abruptos de edema pulmonar; - Aumento na concentração de creatinina após a administração de IECA ou ARA-II (estenose renal bilateral). No entanto, alguns pacientes com doença renovascular isquêmica crônica têm apenas poucos ou nenhum dos achados anteriores, porém tendem a apresentar um conjunto de achados característicos (mas não diagnósticos): - Hipertensão, geralmente de difícil controle; - Raça branca, história de tabagismo e idade abaixo de 30 ou acima de 55 anos; - Hipocalemia devida ao hiperaldosteronismo secundário; - Insuficiência renal progressiva inexplicada, com deterioração aguda ocasional, ou até anúria, se uma artéria funcional única progride para oclusão total; - Sedimento urinário com poucas alterações, apenas algumas células ou cilindros e proteinúria leve a moderada. Alguns pacientes com doença renovascular isquêmica crônica são normotensos, o que pode dever-se, em parte, a uma redução do débito cardíaco. 4. Exames complementares Os exames não invasivos têm seu valor principal em seu poder preditivo negativo, ou seja, um exame negativo permite a finalização da investigação diagnóstica, enquanto um exame positivo não permite o diagnóstico definitivo, mas indica a progressão da investigação. Os exames não invasivos propostos para avaliação inicial são a ultrassonografia com Doppler (se o serviço dispuser de profissional habilitado e experiente) associada à angiotomografia de artérias renais. A necessidade de outros exames não invasivos deve ser avaliada caso a caso. Na Figura 3 está o algoritmo proposto para investigação e seguimento de portadores de doença renovascular isquêmica. Figura 2 - Aspecto angiotomográfico das diversas etiologias da doença renovascular: (A) acometimento da aorta abdominal (seta longa) e do óstio da artéria renal esquerda (seta curta) por placas ateroscleróticas calcificadas; (B) aspecto de colar de contas em ambas as artérias renais (setas) secundário à displasia fibromuscular média e (C) oclusão total da aorta abdominal (seta) secundária à arterite de Takayasu Figura 3 - Investigação e seguimento 142

10 NEFROLOGIA CASOS CLÍNICOS

11 UNICAMP 1. Você atende um menino de 10 anos na Unidade Básica de Saúde e faz a hipótese diagnóstica de glomerulonefrite difusa aguda. a) Cite 3 dados de história, exame físico e/ou laboratorial que possibilitaram a formulação da hipótese diagnóstica sindrômica: a) Qual a etiologia dos achados eletrocardiográficos? b) Cite 2 classes de medicações anti-hipertensivas que poderiam desencadear o quadro: CASOS CLÍNICOS b) Ao final da consulta, o paciente apresenta crise convulsiva tônico-clônica generalizada. Você muda a hipótese diagnóstica? Explique: UNICAMP 2. Um homem de 72 anos, tabagista há 50 anos, iniciou há 4 tratamento com medicação anti-hipertensiva e, desde então, refere diminuição abrupta e significativa de volume urinário associado a edema dos membros inferiores, progressivo e vespertino. Exame físico: PA = 172x88mmHg; sopro sistólico em flancos. O eletrocardiograma mostra: MEDCEL 3. D.M.J., 4 anos, sexo masculino, apresenta história de início súbito de dor abdominal e náuseas, seguida de edema generalizado (anasarca) e urina cor de coca-cola há 2 dias, além de redução do volume urinário. Nega dor lombar, artrite ou outros sintomas associados, e não apresenta história familiar de doenças renais, hipertensão ou diabetes mellitus. Além disso, não apresenta antecedentes patológicos relevantes. Ao exame, encontra-se em bom estado geral, eupneico, corado, anictérico, edema (++/4+) nos membros inferiores e na face. E mais: orofaringe sem alterações; PA = 150x90mmHg; FC = 88bpm; aparelhos cardiovascular e respiratório sem alterações ao exame; abdome sem alterações; pulsos periféricos distais palpáveis e simétricos; à inspeção da pele, apresenta a seguinte alteração: 149

12 d) Esses resultados reforçam a hipótese de doença ateroembólica, pela presença de eosinofilúria, dislipidemia e consumo de complemento. Embora existam casos de vasculites pauci-imunes com ANCA negativo, não consomem complemento, e também não há consumo de complemento em casos de nefrite intersticial aguda. Para a confirmação diagnóstica, a próxima conduta seria solicitar biópsia renal. Microscopia óptica de tecido de biópsia renal mostrando luz arteriolar obstruída por material fendiforme, com características de cristais de colesterol, compatível com o diagnóstico de doença renal ateroembólica por cristais de colesterol. - Necrose tubular aguda: esta hipótese é pouco provável, uma vez que a paciente não apresentou qualquer instabilidade hemodinâmica ou sepse, e ainda apresentou sedimento urinário com leucocitúria e hipocomplementemia, achados incompatíveis com o diagnóstico de necrose tubular aguda; - Embolia por colesterol: foi a principal hipótese diagnóstica, pois a paciente apresentava antecedente de manipulação vascular (cateterismo) que, assim como o uso de anticoagulantes, é um importante fator de risco para o desenvolvimento da Embolia por Colesterol (EC). Associadas a esse fato, a paciente apresentou manifestações clínicas e laboratoriais presentes na EC (livedo reticular, manifestações gastrintestinais, eosinófilos na urina e hipocomplementenemia). a) A principal alteração observada no ultrassom é um aumento de ecogenicidade da medula renal (a medula é geralmente hipoecoica em relação ao córtex). Essa aparência é típica da nefrocalcinose, uma deposição difusa de cálcio no tecido renal e, geralmente, secundária a acidoses tubulares renais, hiperparatireoidismo, glomerulonefrite crônica, entre outras. - Tratamento: não existe tratamento específico para doença ateroembólica. Assim, a paciente deve receber suporte clínico e dialítico conforme necessário. Pacientes com hipertensão de longa data e com insuficiência renal crônica prévia evoluem com maior frequência para insuficiência renal crônica terminal. O uso de estatinas parece ter um efeito protetor; - Discussão: a Nefrite Intersticial Aguda (NIA) é uma patologia mais frequentemente desencadeada por drogas. Outras causas, menos comuns, podem estar relacionadas a doenças autoimunes e infecções variadas (Legionella, leptospirose ou estreptococos). Neste caso, a paciente não apresentava antecedente de uso de medicações que estão frequentemente relacionadas à NIA (anti-inflamatório não hormonal, cefalosporinas ou penicilinas, rifampicina, cimetidina, alopurinol, entre outras). Associado a isso, a paciente ainda não apresentava os sinais e sintomas comumente vistos nestes casos, como febre, rash cutâneo e eosinofilia; - Vasculite pauci-imune: foi o principal diagnóstico diferencial, justificando a biópsia renal para avaliar a extensão da lesão e, consequentemente, o risco de iniciar tratamento imunossupressor em uma paciente idosa com comorbidades. Seu quadro clínico era bastante compatível com a hipótese de glomerulonefrite rapidamente progressiva pauci-imune com ANCA negativo, que pode ocorrer em até 20% dos casos, mas que não cursa com hipocomplementenemia; b) Para a investigação diagnóstica inicial deste paciente, devem ser solicitados hemograma, ureia, creatinina, sódio, potássio, cálcio, fósforo, cloro, gasometria, glicemia de jejum, urina I, urocultura, sódio urinário, potássio urinário e cloro urinário. c) - Ânion-gap plasmático = Na - (Cl + HCO3) = ( ) = = 5 (normal); - Ânion-gap urinário = NaU + KU - ClU = = = 8 (positivo). d) O caso é de um paciente jovem, com nefrocalcinose ao ultrassom, poliúria, acidose hiperclorêmica e hipocalêmica, ph urinário alcalino, com ânion-gap urinário positivo e ânion-gap plasmático normal. O diagnóstico mais provável é acidose tubular renal tipo I ou distal. A acidose tubular renal tipo I caracteriza-se pela incapacidade do túbulo coletor em secretar íons hidrogênio (devido a um defeito na H+-ATPase das células intercaladas), com consequente prejuízo da acidificação urinária. Desse modo, o ph urinário não consegue atingir níveis menores de 5,3, mesmo na vigência de acidose metabólica grave, o caso do paciente em questão. A acidose crônica reduz a absorção tubular de cálcio, causando hipercalciúria. A excreção urinária de citrato é baixa, pois a acidose e a hipocalemia estimulam a reabsorção tubular de citrato. A hipercalciúria, a urina alcalina e os baixos níveis urinários de citrato predispõem à formação de cálculos de fosfato de cálcio e à nefrocalcinose. 157 CASOS CLÍNICOS Caso 6

13 NEFROLOGIA QUESTÕES

14 Anatomia e fisiologia renal UNIFESP 1. O Gráfico mostra 4 situações de excreção renal de sódio em relação à pressão arterial renal: PM-MG 4. Os anti-inflamatórios não esteroidais causam disfunção renal por inibirem: a) prostaglandinas vasoconstritoras b) prostaglandinas vasodilatadoras c) angiotensina II d) eritropoetina Tenho domínio do assunto Refazer essa questão Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder Métodos complementares diagnósticos em Nefrologia As curvas que representam uma expansão de volume extracelular e uma baixa ingestão de sódio são, respectivamente: a) 2 e 3 b) 1 e 4 c) 1 e 3 d) 2 e 4 e) 3 e 4 Tenho domínio do assunto Refazer essa questão Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder HSPE-SP 2. A poliúria noturna no idoso apresenta vários componentes fisiopatológicos, exceto: a) redução da secreção renina-angiotensina-aldosterona b) redução da secreção do hormônio antidiurético c) diminuição da habilidade em conservar o sódio d) perda da capacidade de concentração renal e) perda do ritmo circadiano de secreção do hormônio antidiurético Tenho domínio do assunto Refazer essa questão Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder HSPE-SP 3. Em relação à ação renal dos seguintes hormônios, assinale a alternativa incorreta: a) endotelinas levam à vasoconstrição b) cininas aumentam a natriurese c) o óxido nítrico leva à vasodilatação d) a 1,25-diidroxivitamina D aumenta a reabsorção de cálcio e) a angiotensina II dilata a célula mesangial Tenho domínio do assunto Refazer essa questão Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder UFF 5. A presença de gás na urina sugere uma fístula entre os tratos urinário e gastrintestinal, situação em que a estrutura do trato urinário mais acometida é a seguinte: a) pelve renal b) bexiga c) ureter proximal d) ureter médio e) ureter distal Tenho domínio do assunto Refazer essa questão Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder HC-ICC 6. Um homem de 40 anos, de 72kg, apresenta volume urinário total de 100mL nas últimas 24 horas, e a creatinina sérica atual é de 2mg/dL. Considerando que a função renal era normal até há 2 dias, qual é o clearance de creatinina (em ml/min/1,73m 2 ) desse paciente? a) <30 b) 42,5 c) 50 d) 75 e) 100 Tenho domínio do assunto Refazer essa questão Reler o comentário Encontrei dificuldade para responder HSPE-SP (BASEADA NA PROVA) 7. Uma mulher negra, de 63 anos, 68kg e 1,62m, hipertensa e diabética de longa data, dá entrada no pronto-socorro de Ximboquinha da Serra com quadro de dispneia franca, edema dos membros inferiores, PA = 230x120mmHg, confusão mental, náuseas e vômitos incoercíveis. Foram coletados exames com os seguintes resultados: hemoglobina = 9,1g/dL, ureia = 215mg/dL, creatinina = 4,5mg/dL, K = 3,8mEq/L e Na = 135mEq/L, gasometria arterial com ph = 7,18 e Bic Na = 16. Por sorte, o nefrologista estava de plantão no pronto-socorro e calculou o clearance de creatinina, que estava >15. Para estimá-lo, segundo a fórmula de Cockcroft-Gault, quais são os parâmetros usados? QUESTÕES 163

15 NEFROLOGIA COMENTÁRIOS

16 NEFROLOGIA - COMENTÁRIOS Questão 226. Trata-se de um quadro clássico de síndrome de Alport, com história familiar e demais comemorativos. Para responder corretamente à questão, é preciso conhecer a doença. A síndrome de Alport é uma doença genética caracterizada por provocar a perda progressiva da função renal e auditiva e ter a possibilidade de afetar o sistema visual. Sangue na urina (hematúria) é quase sempre encontrado nessa condição. Identificada pela 1ª vez numa família inglesa, por Cecil Alport, em 1927, geralmente é mais agressiva em homens, levando à IRC. A síndrome é causada por mutações nos genes COL4A3, CO- L4A4 e COL4A5, responsáveis pela síntese do colágeno. Mutações em quaisquer desses genes impedem que a rede de colágeno tipo IV seja produzida. As membranas basais são finas estruturas laminares que separam e suportam as células. Quando mutações prejudicam a formação das fibras de colágeno tipo IV, as membranas basais das células renais não são capazes de filtrar corretamente o sangue, permitindo que ele e as proteínas passem para a urina. Gabarito = B Questão 227. Trata-se de um quadro de síndrome nefrótica em paciente jovem, em que a incidência de glomeru lopatia por lesões mínimas é baixa (30%), diferentemente de pacientes <15 anos, em que esse padrão de lesão glomerular é muito frequente (80%). O curso dessa lesão em jovens é benigno e responde de forma sustentada a corticoides e diuréticos, o que não acontece no caso, sugerindo outro perfil histológico de lesão renal. Na faixa etária do paciente, a possibilidade de glomerulopatia membranosa é baixa (5%); a proliferação endovascular, a glomeruloesclerose focal e segmentar e a mesangial apresentam praticamente a mesma incidência (20% cada). Assim, a biópsia renal é necessária para melhor caracterização do tipo da lesão. A possibilidade de lesões crescênticas é muito baixa em decorrência do quadro clínico leve e da melhora clínica ao 1º tratamento. Gabarito = B Questão 228. Hipocomplementenemia é um achado relativamente comum em casos de glomerulonefrite difusa, incluindo glomerulonefrite pós-infecciosa (caso do rapaz de 19 anos), nefrite lúpica (caso da paciente de 25 anos e possível SAAF), glomerulonefrite membranoproliferativa, crioglobulinemia e doença do soro. Gabarito = A Questão 229. Esta é uma questão muito interessante e inteligente, que cobra conhecimentos mais aprofundados do aluno, excelente para provas de candidatos à residência de especialidades clínicas. O paciente apresenta manifestações de síndrome nefrítica (hipertensão e hematúria), mas também proteinúria em níveis próximos dos observados em pacientes com síndrome nefrótica, caracterizando uma síndrome mista nefrítico-nefrótica. Em paciente já com 35 anos, a principal hipótese é a glomerulonefrite membranoproliferativa. Outra síndrome que pode cursar com essas manifestações é a glomeruloesclerose segmentar e focal, mas um achado cardinal para o diagnóstico é a presença de hipocomplementenemia que acompanha os pacientes com glomerulonefrite membranoproliferativa. A nefrite aguda pós-estreptocócica não costuma ocorrer nessa faixa etária e não apresenta níveis tão altos de proteinúria. A nefrite por lesões mínimas não costuma cursar com hematúria e hipertensão, e a nefropatia por IgA mais comumente cursa com hematúria macroscópica e não evolui com diminuição do complemento. Por fim, a glomerulopatia mesangial também não cursa com hipocomplementenemia. Gabarito = C Questão 230. Todos os pacientes devem receber drogas anti-hipertensivas quando são indicadas e drogas protetoras de proteinúria (IECA, ARA II) e estatinas quando é necessário estabelecer controle lipídico. Doença mesangial (I e II) não precisa de tratamento específico. Doença membranosa (V) recebe prednisona e ciclosporina se há síndrome nefrótica ou só prednisona, se há proteinúria não nefrótica. Doença proliferativa leve pode receber corticosteroides, se os sintomas extrarrenais são importantes. Nas doenças proliferativas severas, usar imunossupressão na ordem de preferência (segundo efetividade): ciclofosfamida, azatioprina e prednisona. Gabarito = D Questão 231. O quadro é de uma IRA em um doente jovem, sem comorbidades e de evolução de 1 semana. Laboratorialmente, há hematúria de origem glomerular (devido à presença de cilindros hemáticos), insuficiência renal e ultrassonografia de rins normais (fala contra obstrução). IRC é improvável (alternativas a e e incorretas). Se houvesse um item IRA, glomerulonefrite pós-estreptocócica seria o mais correto. A glomerulonefrite membranosa não costuma evoluir tão rápido, sendo improvável. A resposta é a alternativa b, embora glomerulonefrite rapidamente progressiva se caracterize por evolução em semanas a poucos meses. Gabarito = B Questão 232. O diagnóstico de glomerulonefrite difusa aguda é sugerido pela presença de edema, hipertensão, oligúria, proteinúria de início agudo (dias a poucas semanas). Em laboratório, há aumento de ureia e creatinina, consumo do complemento sérico e presença de anticorpos contra o Streptococcus (antiestreptolisina O, anti-dnase, anti-hialuronidase etc.). Entretanto, o que é característico de acometimento glomerular é a presença de hematúria com dismorfismo e/ou cilindros hemáticos. Gabarito = E Questão 233. A ultrassonografia de rins é essencial não só para delinear a anatomia do rim, mas também para mensurar, a ele e suas camadas cortical e medular, se realmente está presente (há pessoas normais com rim único), e, sobre- 230

Fluxo sanguíneo - 21% do débito cardíaco.

Fluxo sanguíneo - 21% do débito cardíaco. Função renal: excreção, controle do volume e composição dos líquidos corporais. Composto por um par de rins, um par de ureteres, pela bexiga urinária e pela uretra. Os rins situam-se na parte dorsal do

Leia mais

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto ANATOMIA HUMANA Faculdade Anísio Teixeira Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto Sistema Urinário Conceito As atividades metabólicas resultam na decomposição de proteínas, lipídeos e carboidratos.

Leia mais

HISTOFISIOLOGIA SISTEMA URINÁRIO

HISTOFISIOLOGIA SISTEMA URINÁRIO HISTOFISIOLOGIA SISTEMA URINÁRIO Daniela Brum Anatomia do Sistema Urinário Rins Ureteres Bexiga Uretra Sistema Urinário - Funções Filtrar o sangue removem, armazenam e transportam produtos residuais meio

Leia mais

APARELHO EXCRETOR HUMANO

APARELHO EXCRETOR HUMANO Disciplina: Biologia Série: 2ª série EM - 1º TRIM Professora: Ivone Azevedo da Fonseca Assunto: Aparelho Excretor Humano APARELHO EXCRETOR HUMANO O descarte dos produtos indesejáveis e a regulação hidrossalina

Leia mais

Ateroembolismo renal

Ateroembolismo renal Ateroembolismo renal Samuel Shiraishi Rollemberg Albuquerque 1 Introdução O ateroembolismo é uma condição clínica muito comum em pacientes idosos com ateroesclerose erosiva difusa. Ocorre após a ruptura

Leia mais

Estudo Morfofuncional do Sistema Urinário Unidade III Material de Apoio

Estudo Morfofuncional do Sistema Urinário Unidade III Material de Apoio Estudo Morfofuncional do Sistema Urinário Unidade III Material de Apoio 1 Generalidades As células corporais quando desempenham suas funções: Consome O 2 e nutrientes, Bem como produzem substâncias como

Leia mais

FISIOLOGIA RENAL DAS AVES

FISIOLOGIA RENAL DAS AVES Disciplina de Fisiologia Veterinária FISIOLOGIA RENAL DAS AVES Prof. Fabio Otero Ascoli OBJETIVOS DA AULA Identificar principais semelhanças e diferenças com a fisiologia dos mamíferos Aprender sobre os

Leia mais

Questionário - Proficiência Clínica

Questionário - Proficiência Clínica Tema PROTEINÚRIA, HEMATÚRIA E GLOMERULOPATIAS Elaboradora Texto Introdutório Questão 1 Luciene Alves Silva, Biomédica, Gestora de Qualidade, Laboratório Central do Hospital do Rim e Hipertensão-Fundação

Leia mais

Órgãos responsáveis pela manutenção do meio interno

Órgãos responsáveis pela manutenção do meio interno ntrodução à Anatomia e Fisiologia do Sistema Urinário Profa. Dra. Janaína Duarte Conceito Sistema responsável pela formação (rins) e eliminação (ureteres, bexiga urinária e uretra) a urina. Funções Órgãos

Leia mais

FISIOLOGIA RENAL Função Renal Estrutura do Rim Macrosestrutura

FISIOLOGIA RENAL Função Renal Estrutura do Rim Macrosestrutura FISIOLOGIA RENAL Função Renal Excreção de subprodutos metabólicos Regulação do volume e composição do Líquido extra celular (LEC) Manutenção do equilíbrio ácido-básico e da pressão sanguínea Estímulo para

Leia mais

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS UROLOGIA 21. Dentre os cristais urinários relacionados a seguir, aquele que tem significado patológico, quando visto na microscopia de pequeno aumento, durante um exame

Leia mais

Introdução. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira

Introdução. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira Introdução O sistema urinário é constituído pelos órgãos uropoéticos, isto é, incumbidos de elaborar a urina e armazená- la temporariamente até a oportunidade de ser eliminada para o exterior. Na urina

Leia mais

SISTEMA URINÁRIO. Prof. Me. Leandro Parussolo

SISTEMA URINÁRIO. Prof. Me. Leandro Parussolo SISTEMA URINÁRIO Prof. Me. Leandro Parussolo SISTEMA URINÁRIO Conjunto de órgãos e estruturas responsáveis pela filtração do sangue e consequente formação da urina; É o principal responsável pela eliminação

Leia mais

Mecanismos renais de absorção e equilíbrio ácido-básico

Mecanismos renais de absorção e equilíbrio ácido-básico Mecanismos renais de absorção e equilíbrio ácido-básico A absorção no túbulo contornado proximal A característica base do túbulo contornado proximal é reabsorção ativa de sódio, com gasto energético, na

Leia mais

CONTROLE FISIOLÓGICO DA FILTRAÇÃO GLOMERULAR E DO FLUXO SANGUÍNEO RENAL

CONTROLE FISIOLÓGICO DA FILTRAÇÃO GLOMERULAR E DO FLUXO SANGUÍNEO RENAL Prof. Hélder Mauad CONTROLE FISIOLÓGICO DA FILTRAÇÃO GLOMERULAR E DO FLUXO SANGUÍNEO RENAL São variáveis e sujeitas a controle fisiológico São variáveis e sujeitas a controle fisiológico 1. Sistema Nervoso

Leia mais

SISTEMA EXCRETOR P R O F E S S O R A N A I A N E

SISTEMA EXCRETOR P R O F E S S O R A N A I A N E SISTEMA EXCRETOR P R O F E S S O R A N A I A N E O que não é assimilado pelo organismo O que o organismo não assimila, isto é, os materiais inúteis ou prejudiciais ao seu funcionamento, deve ser eliminado.

Leia mais

Anatomia e Fisiologia Humana SISTEMA URINÁRIO. DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais)

Anatomia e Fisiologia Humana SISTEMA URINÁRIO. DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais) Anatomia e Fisiologia Humana SISTEMA URINÁRIO DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais) 1ª edição janeiro/2007 SISTEMA URINÁRIO SUMÁRIO Sobre a Bio Aulas... 03 Rins... 04 Localização... 04 Anatomia macroscópica...

Leia mais

SISTEMAS RENAL E URINÁRIO. Enf. Juliana de S. Alencar HC/UFTM Dezembro de 2011

SISTEMAS RENAL E URINÁRIO. Enf. Juliana de S. Alencar HC/UFTM Dezembro de 2011 SISTEMAS RENAL E URINÁRIO Enf. Juliana de S. Alencar HC/UFTM Dezembro de 2011 CONSIDERAÇÕES GERAIS É de extrema importância para a vida a função adequada dos sistemas renal e urinário. A principal função

Leia mais

Regulação dos níveis iônicos do sangue (Na +, K +, Ca 2+, Cl -, HPO 4. , K +, Mg 2+, etc...)

Regulação dos níveis iônicos do sangue (Na +, K +, Ca 2+, Cl -, HPO 4. , K +, Mg 2+, etc...) Regulação dos níveis iônicos do sangue (Na +, K +, Ca 2+, Cl -, HPO 4 2-, K +, Mg 2+, etc...) Regulação do equilíbrio hidrossalino e da pressão arterial; Regulação do ph sanguíneo (H +, HCO 3- ); Síntese

Leia mais

INTRODUÇÃO. Diabetes & você

INTRODUÇÃO. Diabetes & você INTRODUÇÃO Diabetes & você Uma das coisas mais importantes na vida de uma pessoa com diabetes é a educação sobre a doença. Conhecer e saber lidar diariamente com o diabetes é fundamental para levar uma

Leia mais

Patologia por imagem Abdome. ProfºClaudio Souza

Patologia por imagem Abdome. ProfºClaudio Souza Patologia por imagem Abdome ProfºClaudio Souza Esplenomegalia Esplenomegalia ou megalosplenia é o aumento do volume do baço. O baço possui duas polpas que são constituídas por tecido mole, polpa branca

Leia mais

Sistema urinário. Sistema urinário. Rins localização. urinário

Sistema urinário. Sistema urinário. Rins localização. urinário Sistema urinário Sistema urinário urinário Rins remoção de produtos residuais, regula composição do plasma, função hormonal (renina, eritropoietina). Rins localização Ureteres -condução da urina Bexiga

Leia mais

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MÉDICO ANGIOLOGISTA

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MÉDICO ANGIOLOGISTA 12 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS MÉDICO ANGIOLOGISTA QUESTÃO 21 Um paciente de 75 anos, ex-garçom, tem há três anos o diagnóstico já confirmado de síndrome isquêmica crônica dos membros inferiores.

Leia mais

INSUFICIÊNCIA RENAL. Profa. Dra.Monica Akemi Sato

INSUFICIÊNCIA RENAL. Profa. Dra.Monica Akemi Sato INSUFICIÊNCIA RENAL Profa. Dra.Monica Akemi Sato REVISÃO DE FISIOLOGIA RENAL FILTRAÇÃO GLOMERULAR TÚBULO PROXIMAL ALÇA DE HENLE CAPILAR GLOMERULAR ARTERÍOLA EFERENTE TUBULO PROXIMAL TUBULO DISTAL ESPAÇO

Leia mais

FIBROSE PULMONAR. O que é a fibrose pulmonar?

FIBROSE PULMONAR. O que é a fibrose pulmonar? O que é a fibrose pulmonar? FIBROSE PULMONAR Fibrose pulmonar envolve a cicatrização do pulmão. Gradualmente, os sacos de ar (alvéolos) dos pulmões tornam-se substituídos por fibrose. Quando a cicatriz

Leia mais

Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data!

Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data! Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data! Use canetas coloridas ou escreva palavras destacadas, para facilitar na hora de estudar. E capriche! Não se esqueça

Leia mais

BIOLOGIA SISTEMA EXCRETOR

BIOLOGIA SISTEMA EXCRETOR BIOLOGIA Prof. Helder SISTEMA EXCRETOR ANATOMIA O sistema excretor é formado por um conjunto de órgãos que filtram o sangue, produzem e excretam a urina - o principal líquido de excreção do organismo.

Leia mais

Apnéia do Sono e Ronco Guia Rápido

Apnéia do Sono e Ronco Guia Rápido Homehealth provider Apnéia do Sono e Ronco Guia Rápido Ronco: atrás do barulho, um problema de saúde mais sério www.airliquide.com.br O que é Apnéia do Sono? Apnéia do sono é uma síndrome que pode levar

Leia mais

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL Nº 05/2007 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL Nº 05/2007 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS FAURGS HCPA Edital 05/2007 1 HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL Nº 05/2007 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS PROCESSO SELETIVO 22 MÉDICO (Urologia) 01. A 11. B 02. C 12. A 03. B 13.

Leia mais

Reologia e Mecanismos de Edema

Reologia e Mecanismos de Edema Conceitos Reologia é o estudo do fluxo. Um aspecto importante a ser considerado é a viscosidade sanguínea, que diz respeito à maior ou menor facilidade de fluxo, maior ou menor atrito durante o fluxo sanguíneo.

Leia mais

Biologia. Sistema circulatório

Biologia. Sistema circulatório Aluno (a): Série: 3ª Turma: TUTORIAL 10R Ensino Médio Equipe de Biologia Data: Biologia Sistema circulatório O coração e os vasos sanguíneos e o sangue formam o sistema cardiovascular ou circulatório.

Leia mais

Aluno (a): Turma: Data: / / Lista de exercícios de Ciências 8º ano

Aluno (a): Turma: Data: / / Lista de exercícios de Ciências 8º ano Aluno (a): Turma: Data: / / Lista de exercícios de Ciências 8º ano 1. Na pirâmide alimentar, que alimentos precisam ser consumidos em maior quantidade? a) Carboidratos complexos, como alimentos integrais

Leia mais

V e t e r i n a r i a n D o c s www.veterinariandocs.com.br. Fisiologia. -Reabsorção (recuperação de substâncias filtradas)

V e t e r i n a r i a n D o c s www.veterinariandocs.com.br. Fisiologia. -Reabsorção (recuperação de substâncias filtradas) V e t e r i n a r i a n D o c s Fisiologia Fisiologia do Sistema Renal Introdução -Manutenção da homeostase corporal -Filtração do sangue (excreção) -Reabsorção (recuperação de substâncias filtradas) -Manutenção

Leia mais

INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA (IRC) Os Rins e suas funções.

INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA (IRC) Os Rins e suas funções. INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA (IRC) Os Rins e suas funções. Possuímos dois rins que têm cor vermelho-escura, forma de grão de feijão e medem cerca de 12 cm em uma pessoa adulta.localizam-se na parte posterior

Leia mais

Imagem da Semana: Radiografia de tórax

Imagem da Semana: Radiografia de tórax Imagem da Semana: Radiografia de tórax Figura: Radiografia de tórax em PA. Enunciado Paciente masculino, 30 anos, natural e procedente de Belo Horizonte, foi internado no Pronto Atendimento do HC-UFMG

Leia mais

DISTÚRBIO HIDRO- ELETROLÍTICO E ÁCIDO-BÁSICO

DISTÚRBIO HIDRO- ELETROLÍTICO E ÁCIDO-BÁSICO Preparatório Concursos- 2012 DISTÚRBIO HIDRO- ELETROLÍTICO E ÁCIDO-BÁSICO Prof. Fernando Ramos Gonçalves -Msc Distúrbio hidro-eletrolítico e ácido-básico Distúrbios da regulação da água; Disnatremias;

Leia mais

SISTEMA EXCRETOR PROFª CLÁUDIA LOBO

SISTEMA EXCRETOR PROFª CLÁUDIA LOBO SISTEMA EXCRETOR PROFª CLÁUDIA LOBO Excreção Mecanismo pelo qual os seres vivos recolhem seu lixo celular, como a amônia (NH 3 ), CO 2, água e sais. Desta forma, os seres vivos mantém a homeostase, isto

Leia mais

A situação do câncer no Brasil 1

A situação do câncer no Brasil 1 A situação do câncer no Brasil 1 Fisiopatologia do câncer 23 Introdução O câncer é responsável por cerca de 13% de todas as causas de óbito no mundo: mais de 7 milhões de pessoas morrem anualmente da

Leia mais

( ) A concentração intracelular de íons cálcio é o grande determinante da força de contração da musculatura cardíaca.

( ) A concentração intracelular de íons cálcio é o grande determinante da força de contração da musculatura cardíaca. Grupo de Fisiologia Geral da Universidade de Caxias do Sul Exercícios: Fisiologia do Sistema Cardiovascular (parte III) 1. Leia as afirmativas abaixo e julgue-as verdadeiras (V) ou falsas (F): ( ) A concentração

Leia mais

Diário Oficial Estado de São Paulo

Diário Oficial Estado de São Paulo Diário Oficial Estado de São Paulo Poder Executivo Seção I Palácio dos Bandeirantes Av. Morumbi, 4.500 - Morumbi - CEP 05698-900 - Fone: 3745-3344 Nº 206 DOE de 31/10/07 p.25 SAÚDE GABINETE DO SECRETÁRIO

Leia mais

ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA 3º E.M.

ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA 3º E.M. Nome: n.º Barueri, / / 2009 1ª Postagem Disciplina: Educação Física 3ª série E.M ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA 3º E.M. Orientações para desenvolvimento da atividade: Esse será um texto a ser utilizado no

Leia mais

Justificativa Depende dos exames escolhidos. Residência Médica Seleção 2014 Prova Clínica Médica Expectativa de Respostas. Caso Clínico 1 (2 pontos)

Justificativa Depende dos exames escolhidos. Residência Médica Seleção 2014 Prova Clínica Médica Expectativa de Respostas. Caso Clínico 1 (2 pontos) Caso Clínico 1 (2 pontos) Uma mulher de 68 anos, hipertensa, é internada com afasia e hemiparesia direita de início há meia hora. A tomografia de crânio realizada na urgência não evidencia sangramento,

Leia mais

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Batizada pelos médicos de diabetes mellitus, a doença ocorre quando há um aumento do açúcar no sangue. Dependendo dos motivos desse disparo, pode ser de dois tipos.

Leia mais

Tipos de tumores cerebrais

Tipos de tumores cerebrais Tumores Cerebrais: entenda mais sobre os sintomas e tratamentos Os doutores Calil Darzé Neto e Rodrigo Adry explicam sobre os tipos de tumores cerebrais. CONTEÚDO HOMOLOGADO "Os tumores cerebrais, originados

Leia mais

Administração dos riscos cardiovasculares Resumo de diretriz NHG M84 (segunda revisão, janeiro 2012)

Administração dos riscos cardiovasculares Resumo de diretriz NHG M84 (segunda revisão, janeiro 2012) Administração dos riscos cardiovasculares Resumo de diretriz NHG M84 (segunda revisão, janeiro 2012) traduzido do original em holandês por Luiz F.G. Comazzetto 2014 autorização para uso e divulgação sem

Leia mais

41 Por que não bebemos água do mar?

41 Por que não bebemos água do mar? A U A UL LA Por que não bebemos água do mar? Férias no verão! Que maravilha! Ir à praia, tomar um solzinho, nadar e descansar um pouco do trabalho. Enquanto estamos na praia nos divertindo, não devemos

Leia mais

SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA

SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA NORMAS PARA CREDENCIAMENTO E RECREDENCIAMENTO DE SERVIÇOS DE TREINAMENTO EM NEFROLOGIA Curso de Especialização em Nefrologia OBJETIVOS DO PROGRAMA OBJETIVO GERAL Capacitar o profissional médico no conteúdo

Leia mais

Sistema Respiratório Introdução

Sistema Respiratório Introdução Introdução Nesse caso, o termo respiração é empregado incluindo as trocas gasosas através do corpo e as trocas gasosas nas células dos diferentes tecidos. As trocas gasosas são realizadas através da superfície

Leia mais

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS. 21. Essencial para a utilização bem sucedida da prótese para o amputado da extremidade inferior:

2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS. 21. Essencial para a utilização bem sucedida da prótese para o amputado da extremidade inferior: 2ª. PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CIRURGIA VASCULAR 21. Essencial para a utilização bem sucedida da prótese para o amputado da extremidade inferior: I. Reserva cardiopulmonar. II. Coto construído corretamente.

Leia mais

fundação portuguesa de cardiologia Nº. 12 Dr. João Albuquerque e Castro REVISÃO CIENTÍFICA: [CIRURGIA VASCULAR DO CENTRO HOSPITALAR LISBOA CENTRAL]

fundação portuguesa de cardiologia Nº. 12 Dr. João Albuquerque e Castro REVISÃO CIENTÍFICA: [CIRURGIA VASCULAR DO CENTRO HOSPITALAR LISBOA CENTRAL] fundação portuguesa de cardiologia TUDO O QUE DEVE SABER SOBRE ANEURISMAS DA AORTA ABDOMINAL Nº. 12 REVISÃO CIENTÍFICA: Dr. João Albuquerque e Castro [CIRURGIA VASCULAR DO CENTRO HOSPITALAR LISBOA CENTRAL]

Leia mais

DIÁLISE TIPOS E INDICAÇÕES. Dr.Luiz Carlos Pavanetti Instituto do Rim de Marília

DIÁLISE TIPOS E INDICAÇÕES. Dr.Luiz Carlos Pavanetti Instituto do Rim de Marília DIÁLISE TIPOS E INDICAÇÕES Dr.Luiz Carlos Pavanetti Instituto do Rim de Marília SÍNDROME URÊMICA SINTOMAS SINAIS CLEARANCE DE CREATININA INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA Cuidados pré-diálise Controle de pressão

Leia mais

RESIDÊNCIA MÉDICA 2016

RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 NOME INSCRIÇÃO SALA LUGAR DOCUMENTO DATA DE NASC ESPECIALIDADE PROVA DISSERTATIVA ESPECIALIDADES CIRÚRGICAS ASSINATURA DO CANDIDATO UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Faculdade de Ciências Médicas LOTE

Leia mais

3ª Série / Vestibular

3ª Série / Vestibular 3ª Série / Vestibular 01. Uma característica típica de todo o tecido conjuntivo é: (A) apresentar células em camadas unidas; (B) apresentar poucas camadas de células; (C) apresentar muito material intersticial;

Leia mais

BROCHURA para o DOENTE com ARTRITE IDIOPÁTICA JUVENIL POLIARTICULAR (AIJp) em TRATAMENTO com RoACTEMRA

BROCHURA para o DOENTE com ARTRITE IDIOPÁTICA JUVENIL POLIARTICULAR (AIJp) em TRATAMENTO com RoACTEMRA BROCHURA para o DOENTE com ARTRITE IDIOPÁTICA JUVENIL POLIARTICULAR (AIJp) em TRATAMENTO com RoACTEMRA Esta brochura fornece informação de segurança importante para o doente com AIJp e para os seus pais/responsáveis

Leia mais

Em que situações se deve realizar um eco- doppler arterial dos membros inferiores.

Em que situações se deve realizar um eco- doppler arterial dos membros inferiores. O que é um eco- doppler? O eco- doppler, ultrassonografia vascular ou triplex- scan é um método de imagem que se baseia na emissão e reflecção de de ondas de som (ultra- sons). Através deste exame é possível

Leia mais

MEDICINA PREVENTIVA SAÚDE DO HOMEM

MEDICINA PREVENTIVA SAÚDE DO HOMEM MEDICINA PREVENTIVA SAÚDE DO HOMEM SAÚDE DO HOMEM Por preconceito, muitos homens ainda resistem em procurar orientação médica ou submeter-se a exames preventivos, principalmente os de revenção do câncer

Leia mais

Prevenção Cardio vascular. Dra Patricia Rueda Cardiologista e Arritmologista

Prevenção Cardio vascular. Dra Patricia Rueda Cardiologista e Arritmologista Prevenção Cardio vascular Dra Patricia Rueda Cardiologista e Arritmologista Principal causa de morte em todo o mundo Considerada uma EPIDEMIA pela OMS em 2009 Alta mortalidade Alta morbidade = Muitas

Leia mais

Como abordar um paciente nefropata

Como abordar um paciente nefropata Como abordar um paciente nefropata Filtra o plasma Reduz o volume do filtrado Altera sua composição!! Secreção / Reabsorção Mantem a homeostase corporal Sódio, potássio e ácidos Clearence da água livre

Leia mais

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO MATERNIDADEESCOLAASSISCHATEAUBRIAND Diretrizesassistenciais INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO Gilberto Gomes Ribeiro Francisco Edson de Lucena Feitosa IMPORTÂNCIA A infecção do trato

Leia mais

Forum de Debates INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA EM. Rui Toledo Barros Nefrologia - HCFMUSP rbarros@usp.br

Forum de Debates INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA EM. Rui Toledo Barros Nefrologia - HCFMUSP rbarros@usp.br Forum de Debates Sociedade Paulista de Reumatologia INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA EM PACIENTE COM LES Rui Toledo Barros Nefrologia - HCFMUSP rbarros@usp.br Resumo do Caso Feminino, i 43 anos diagnóstico prévio

Leia mais

Este manual tem como objetivo fornecer informações aos pacientes e seus familiares a respeito da Anemia Hemolítica Auto-Imune.

Este manual tem como objetivo fornecer informações aos pacientes e seus familiares a respeito da Anemia Hemolítica Auto-Imune. MANUAL DO PACIENTE - ANEMIA HEMOLÍTICA AUTO-IMUNE EDIÇÃO REVISADA 02/2004 Este manual tem como objetivo fornecer informações aos pacientes e seus familiares a respeito da Anemia Hemolítica Auto-Imune.

Leia mais

O nitrogênio é um dos elementos constituintes mais abundantes nos animais, junto com o Carbono, Hidrogênio, Oxigênio, Enxofre e Fósforo.

O nitrogênio é um dos elementos constituintes mais abundantes nos animais, junto com o Carbono, Hidrogênio, Oxigênio, Enxofre e Fósforo. SISTEMA EXCRETOR O nitrogênio é um dos elementos constituintes mais abundantes nos animais, junto com o Carbono, Hidrogênio, Oxigênio, Enxofre e Fósforo. O Nitrogênio do ar, não é fixado pelos animais,

Leia mais

Os Rins. Algumas funções dos Rins?

Os Rins. Algumas funções dos Rins? Os Rins Os Rins Algumas funções dos Rins? Elimina água e produtos resultantes do metabolismo como a ureia e a creatinina que, em excesso são tóxicas para o organismo; Permite o equilíbrio corporal de líquidos

Leia mais

APOSTILA AULA 2 ENTENDENDO OS SINTOMAS DO DIABETES

APOSTILA AULA 2 ENTENDENDO OS SINTOMAS DO DIABETES APOSTILA AULA 2 ENTENDENDO OS SINTOMAS DO DIABETES 1 Copyright 2014 por Publicado por: Diabetes & Você Autora: Primeira edição: Maio de 2014 Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta apostila pode

Leia mais

Sistema Endócrino. Introdução. Glândulas e suas secreções. 1. Hipotálamo: 2. Hipófise anterior (adeno-hipófise):

Sistema Endócrino. Introdução. Glândulas e suas secreções. 1. Hipotálamo: 2. Hipófise anterior (adeno-hipófise): Introdução Sistema Endócrino O sistema endócrino é composto por um grupo de tecidos especializados (glândulas) cuja função é produzir e liberar na corrente sanguínea substâncias chamadas Hormônios. Os

Leia mais

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS Leia o código e assista a história de seu Fabrício Agenor. Este é o seu Fabrício Agenor. Ele sempre gostou de comidas pesadas e com muito tempero

Leia mais

PROVA PARA A RESIDÊNCIA MÉDICA EM CARDIOLOGIA, GASTROENTEROLOGIA E MEDICINA INTENSIVA CONCURSO DE SELEÇÃO 2013 PROVA DE CLÍNICA MÉDICA

PROVA PARA A RESIDÊNCIA MÉDICA EM CARDIOLOGIA, GASTROENTEROLOGIA E MEDICINA INTENSIVA CONCURSO DE SELEÇÃO 2013 PROVA DE CLÍNICA MÉDICA PROVA PARA A RESIDÊNCIA MÉDICA EM CARDIOLOGIA, GASTROENTEROLOGIA E MEDICINA INTENSIVA CONCURSO DE SELEÇÃO 2013 PROVA DE CLÍNICA MÉDICA Nome: Dia: 20 de dezembro de 2012. 01 - A conduta inicial em embolia

Leia mais

Drogas Utilizadas em Terapia Intensiva. Prof. Fernando Ramos Gonçalves -Msc

Drogas Utilizadas em Terapia Intensiva. Prof. Fernando Ramos Gonçalves -Msc Drogas Utilizadas em Terapia Intensiva Prof. Fernando Ramos Gonçalves -Msc Tipos de Drogas Utilizadas em UTI Drogas Vasoativas; Sedação e Analgesia: Antibióticos; Medicamentos especiais: Imunoglobulinas,

Leia mais

Sistema Circulatório

Sistema Circulatório Sistema Circulatório O coração Localização: O coração está situado na cavidade torácica, entre a 2ª e 5ª costelas, entre os pulmões, com 2/3 para a esquerda, ápice para baixo e para esquerda e base para

Leia mais

25 de Abril 5ª feira Sessão Televoter Medicina Nuclear: Exames relevantes na Medicina Familiar e Medicina Interna

25 de Abril 5ª feira Sessão Televoter Medicina Nuclear: Exames relevantes na Medicina Familiar e Medicina Interna 2013 25 de Abril 5ª feira Sessão Televoter Medicina Nuclear: Exames relevantes na Medicina Familiar e Medicina Interna Guilhermina Cantinho Pedro Carrilho António Pedro Machado Infecção urinária recurrente

Leia mais

Dia Mundial da Diabetes - 14 Novembro de 2012 Controle a diabetes antes que a diabetes o controle a si

Dia Mundial da Diabetes - 14 Novembro de 2012 Controle a diabetes antes que a diabetes o controle a si Dia Mundial da Diabetes - 14 Novembro de 2012 Controle a diabetes antes que a diabetes o controle a si A função da insulina é fazer com o que o açúcar entre nas células do nosso corpo, para depois poder

Leia mais

Pesquisa revela que um em cada 11 adultos no mundo tem diabetes

Pesquisa revela que um em cada 11 adultos no mundo tem diabetes Pesquisa revela que um em cada 11 adultos no mundo tem diabetes O Dia Mundial da Saúde é celebrado todo 7 de abril, e neste ano, o tema escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conscientização

Leia mais

Seminário Metástases Pulmonares

Seminário Metástases Pulmonares Seminário Metástases Pulmonares Tatiane Cardoso Motta 09/02/2011 CASO CLÍNICO Paciente do sexo feminino, 52 anos, refere que realizou RX de tórax de rotina que evidenciou nódulos pulmonares bilaterais.

Leia mais

Diretrizes Assistenciais. Medicina Psicossomática e Psiquiatria

Diretrizes Assistenciais. Medicina Psicossomática e Psiquiatria Diretrizes Assistenciais Medicina Psicossomática e Psiquiatria Versão eletrônica atualizada em fev/2012 TRATAMENTO DE TABAGISMO Indicação: Pacientes tabagistas atendidos na SBIBAE Contraindicação: Não

Leia mais

Epidemiologia DIABETES MELLITUS

Epidemiologia DIABETES MELLITUS Epidemiologia DIABETES MELLITUS 300 milhões / mundo ( 5,9% população adulta) / Brasil : > 10 milhões Aumento progressivo : Longevidade, Síndrome metabólica Mortalidade anual : 3,8 milhões AVC, IAM... Amputação

Leia mais

PROFISSIONAL(IS) SOLICITANTE(S) Clínico Geral; Clínica Médica; Pediatra; Ginecologista; Geriatra.

PROFISSIONAL(IS) SOLICITANTE(S) Clínico Geral; Clínica Médica; Pediatra; Ginecologista; Geriatra. CONSULTA EM ANGIOLOGIA - GERAL CÓDIGO SIA/SUS: 03.01.01.007-2 Motivos para encaminhamento: 1. Varizes em membros inferiores 2. Úlceras de pernas 3. Insuficiência circulatória arterial/venosa com dor e

Leia mais

Distúrbios do Coração e dos Vasos Sangüíneos Capítulo14 - Biologia do Coração e dos Vasos Sangüíneos (Manual Merck)

Distúrbios do Coração e dos Vasos Sangüíneos Capítulo14 - Biologia do Coração e dos Vasos Sangüíneos (Manual Merck) Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Distúrbios do Coração e dos Vasos Sangüíneos Capítulo14 - Biologia do Coração e dos Vasos Sangüíneos

Leia mais

RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 PROVA OBJETIVA

RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 PROVA OBJETIVA RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 1 Questão 1 A confecção de acessos vasculares definitivos para hemodiálise (FAV) tornou-se um dos principais procedimentos realizados pelos cirurgiões vasculares em todo o mundo.

Leia mais

Faculdade de Medicina do Porto Serviço de Fisiologia FISIOLOGIA RENAL

Faculdade de Medicina do Porto Serviço de Fisiologia FISIOLOGIA RENAL Faculdade de Medicina do Porto Serviço de Fisiologia FISIOLOGIA RENAL Sumário Funções renais Anatomofisiologia renal Princípios da formação de urina Filtração barreira de filtração regulação da GFR Reabsorção

Leia mais

Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica. Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira

Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica. Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira Consulta de Enfermagem para Pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica Ms. Enf. Sandra R. S. Ferreira O QUE É HIPERTENSÃO ARTERIAL? Condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados

Leia mais

PROVA ESPECÍFICA Cargo 51

PROVA ESPECÍFICA Cargo 51 11 PROVA ESPECÍFICA Cargo 51 QUESTÃO 26 A heparina administrada por via endovenosa necessita de um co-fator para interferir no mecanismo da coagulação. Identifique-o: a) antitrombina III. b) plaquetário

Leia mais

CLÍNICA MÉDICA LIGA DE CLÍNICA MÉDICA UNICID DOENÇA RENAL CRÔNICA DOENÇA RENAL CRÔNICA DOENÇA RENAL CRÔNICA

CLÍNICA MÉDICA LIGA DE CLÍNICA MÉDICA UNICID DOENÇA RENAL CRÔNICA DOENÇA RENAL CRÔNICA DOENÇA RENAL CRÔNICA Volume 1 - Fevereiro 2009 CLÍNICA MÉDICA LIGA DE CLÍNICA MÉDICA UNICID Dr. Egidio Lima Dórea DIFERENÇAS ÉTNICAS NA RESPOSTA RENAL À FUROSEMIDA Tae-Yon Chun, Lise Bankir, George J. Eckert, et al. Hypertension

Leia mais

Qual o tamanho da próstata?

Qual o tamanho da próstata? É o aumento benigno do volume da próstata. A próstata é uma glândula situada na parte inferior da bexiga e anterior ao reto. No seu interior passa a uretra (o canal pelo qual a urina é eliminada do corpo).

Leia mais

O TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)

O TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS) O TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS) ANA CLÁUDIA LIMA RODRIGUES, KARINA FEITAL E VANESSA DINIZ DO NASCIMENTO 1. Introdução O tratamento da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) inclui estratégias

Leia mais

Por que a Varicocele causa Infertilidade Masculina?

Por que a Varicocele causa Infertilidade Masculina? O Nosso protocolo assistencial tem como base as diretrizes e normas elaboradas pela Society of Interventional Radiology (SIR) O Que é a Varicocele? Entende-se por varicocele à dilatação anormal (varizes)

Leia mais

Calcium Sandoz F. Calcium Sandoz FF NOVARTIS BIOCIÊNCIAS S.A. Comprimido Efervescente. 500mg de cálcio. 1.000mg de cálcio

Calcium Sandoz F. Calcium Sandoz FF NOVARTIS BIOCIÊNCIAS S.A. Comprimido Efervescente. 500mg de cálcio. 1.000mg de cálcio Calcium Sandoz F Calcium Sandoz FF NOVARTIS BIOCIÊNCIAS S.A. Comprimido Efervescente 500mg de cálcio 1.000mg de cálcio Calcium Sandoz F Calcium Sandoz FF carbonato de cálcio + lactogliconato de cálcio

Leia mais

Hipotireoidismo. O que é Tireóide?

Hipotireoidismo. O que é Tireóide? Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Hipotireoidismo O que é Tireóide? É uma glândula localizada na parte anterior do pescoço, bem abaixo

Leia mais

FACULDADE DE FARMÁCIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA. Bases Fisiológicas da Sede, Fome e Saciedade Fisiologia Humana

FACULDADE DE FARMÁCIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA. Bases Fisiológicas da Sede, Fome e Saciedade Fisiologia Humana FACULDADE DE FARMÁCIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA Bases Fisiológicas da Sede, Fome e Saciedade Fisiologia Humana Enquadramento A alimentação garante a sobrevivência do ser humano Representa uma fonte de

Leia mais

AULA 11: CRISE HIPERTENSIVA

AULA 11: CRISE HIPERTENSIVA AULA 11: CRISE HIPERTENSIVA 1- INTRODUÇÃO No Brasil a doença cardiovascular ocupa o primeiro lugar entre as causas de óbito, isto implica um enorme custo financeiro e social. Assim, a prevenção e o tratamento

Leia mais

Histologia e Genética

Histologia e Genética Histologia e Genética Sangue Tecido Conjuntivo Sanguíneo Sistema ABO Sistema RH Sistema MN Sangue Tecido Conjuntivo Sanguíneo O sangue é o sistema de transporte interno de todos os vertebrados e de vários

Leia mais

GLICOCORTICÓIDES PRINCIPAIS USOS DOS FÁRMACOS INIBIDORES DOS ESTERÓIDES ADRENOCORTICAIS

GLICOCORTICÓIDES PRINCIPAIS USOS DOS FÁRMACOS INIBIDORES DOS ESTERÓIDES ADRENOCORTICAIS GLICOCORTICÓIDES - Hormônios esteroidais: Hormônios sexuais e Hormônios do Córtex da Adrenal. - Hormônios do Córtex da Adrenal: o Adrenocorticosteróides [glicocorticóides e (cortisol) e Mineralocorticóides

Leia mais

DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA (DAP) Prof. Abdo Farret Neto

DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA (DAP) Prof. Abdo Farret Neto DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA (DAP) Prof. Abdo Farret Neto DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA (DAP) OBJETIVOS DO APRENDIZADO SOBRE DAP 1. Aprender a DIANOSTICAR a doença 2. Identificar e tratar adequadamente os FATORES

Leia mais

INSTITUTO LATINO AMERICANO DE SEPSE CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA A SEPSE PROTOCOLO CLÍNICO. Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico

INSTITUTO LATINO AMERICANO DE SEPSE CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA A SEPSE PROTOCOLO CLÍNICO. Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA A SEPSE PROTOCOLO CLÍNICO Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico 1. Importância do protocolo Elevada prevalência Elevada taxa de morbidade Elevada taxa de mortalidade

Leia mais

2. Nesse sistema, ocorre uma relação de protocooperação entre algas e bactérias.

2. Nesse sistema, ocorre uma relação de protocooperação entre algas e bactérias. PROVA DE BIOLOGIA QUESTÃO 01 Entre os vários sistemas de tratamento de esgoto, o mais econômico são as lagoas de oxidação. Essas lagoas são reservatórios especiais de esgoto, que propiciam às bactérias

Leia mais

Áudio. GUIA DO PROFESSOR Síndrome de Down - Parte I

Áudio. GUIA DO PROFESSOR Síndrome de Down - Parte I Síndrome de Down - Parte I Conteúdos: Tempo: Síndrome de Down 5 minutos Objetivos: Auxiliar o aluno na compreensão do que é síndrome de Down Descrição: Produções Relacionadas: Neste programa de Biologia

Leia mais