O PROCESSO DE INCLUSÃO DA CRIANÇA SURDA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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1 Revista de divulgação 21 O PROCESSO DE INCLUSÃO DA CRIANÇA SURDA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Carla Graciele Nunes Zwang 1 Silvana Nicoloso 2 Resumo Os espaços mediadores para uma efetiva inclusão da criança surda são o seu ambiente familiar e a instituição escolar, os quais promovem a sua interação social com o mundo que a cerca. Entende-se que o contato da criança surda na Educação Infantil seja fundamental para o seu processo de construção de conceitos e visão de mundo. Este artigo discute a língua de sinais na infância e a interação social da criança surda no âmbito escolar, bem como a importância de ambas como elementos facilitadores do seu desenvolvimento na faixa etária em que se encontra. Também salienta as grandes mudanças ocorridas na educação em relação ao verdadeiro significado da palavra inclusão na educação. Palavras-chave : Inclusão. Criança surda. Educação Infantil. 1 INTRODUÇÃO Encontra-se com muita freqüência a falta de conhecimento do educador e da população sobre o desenvolvimento da criança com alguma deficiência. Este artigo tem por objetivo refletir sobre o verdadeiro sentido da inclusão. Para tanto, fornece informações sobre o desenvolvimento da criança surda e relata como é valiosa sua participação regular nas instituições infantis nos dias de hoje. Além disto, este artigo questiona os educadores, a família e a sociedade sobre a importância da inclusão da criança surda no convívio com outras crianças e, conseqüentemente, quanto ao conhecimento de sua real capacidade de aprender e de se relacionar nesse contexto. Atualmente, mesmo com as leis que amparam a inclusão escolar de qualquer criança, percebe-se que o atendimento à criança surda ainda é um grande desafio, uma vez que requer do educador e de toda a instituição conhecimento e entendimento do seu processo de desenvolvimento. A escola tem a finalidade de trabalhar o desenvolvimento integral de todas as crianças, inclusive da criança surda, promovendo o seu crescimento nos aspectos lingüístico, físico, psicológico, social, intelectual e cultural. Considera-se que a inclusão da criança surda seja algo indispensável para o seu amplo desenvolvimento. Espera-se, a partir deste artigo, mostrar que é possível a criança surda freqüentar uma instituição de ensino regular, não só como garantia do seu direito, mas também para o seu desenvolvimento e sua aprendizagem como criança e ser humano que é. 2 A EDUCAÇÃO INCLUSIVA Os conceitos são fundamentais para o entendimento das práticas sociais. Eles moldam as ações dos indivíduos e permitem analisar os seus programas, serviços e políticas sociais, pois os conceitos acompanham a evolução de certos valores éticos, como aqueles em torno da pessoa com deficiência. Portanto, é imprescindível dominar bem os conceitos relacionados à inclusão, para que se possa ser participante e ativo na construção de uma sociedade que seja realmente para todas as pessoas, independente de sua cor, idade, gênero, tipo de necessidade e de qualquer outro atributo pessoal. As raízes históricas e culturais do fenômeno deficiência sempre foram marcadas por rejeição, discriminação e preconceitos. Antigamente, o deficiente era considerado louco e possuído pelo demônio e, por isso, excluído da sociedade. Aos cegos e surdos eram atribuídos dons e poderes sobrenaturais. Essas contradições existentes geravam ambivalência de sentimentos e atitudes que iam de rejeição, passavam por piedade e chegavam à superproteção. Com os estudos e a evolução da própria ciência, se começou a procurar explicações sobre as causas das deficiências, as quais eram consideradas, do ponto de vista médico, doenças de caráter hereditário, males físicos ou mentais. Historicamente, a educação das pessoas com deficiência iniciou de forma solitária, segregada e excludente. Vários educadores viram as possibilidades existentes na integração e na participação do indivíduo com deficiência no âmbito escolar. Perceberam que eles também apresentavam condições humanas de se expressarem com diversidade, de maneira específica, com condições de participarem do ensino regular de acordo com adaptações necessárias e viáveis para sua aprendizagem. Diante da busca incontrolável pela inclusão da pessoa com deficiência na sociedade e, principalmente na educação, realizou-se, em 1994, uma conferência na cidade de Salamanca, Espanha, com representantes do mundo todo, da qual resultou um documento denominado Declaração de Salamanca. A tendência da política social durante as duas últimas décadas foi de fomentar a integração e a participação e de lutar 1 Especialista em Educação Inclusiva. carlazwang@ig.com.br 2 Especialista em Educação Especial. sil.nic@ibest.com.br

2 22 Revista de divulgação contra a exclusão. A integração e a participação fazem parte essencial da dignidade humana e do gozo e exercício dos direitos humanos. No campo da educação, essa situação se reflete no desenvolvimento de estratégias que possibilitem uma autêntica igualdade de oportunidades. A experiência de muitos países demonstra que a integração de jovens e adultos com necessidades pode progredir no terreno educativo e no da integração social. As escolas integradoras constituem um meio favorável à construção da igualdade de oportunidades e da completa participação; mas, para ter êxito, requerem um esforço comum, não somente dos professores e do pessoal restante da escola, mas também dos colegas, pais, famílias e voluntários. As necessidades educativas especiais incorporam os princípios já comprovados de uma pedagogia equilibrada que beneficia todas as crianças. [...] (BRASIL, 1994, p. 23). A Declaração de Salamanca permite perceber a real importância da inclusão da pessoa com deficiência na educação, pois seu convívio e aprendizado com outras pessoas só lhe trará benefícios e crescimentos, tanto em âmbito educacional como social. Inclusão significa responsabilidade governamental, bem como reestruturação da instituição que receberá o indivíduo com necessidades especiais, tornando-se apta a dar resposta às necessidades extremas de todos os seus alunos. Para que se possa realmente efetivar uma inclusão satisfatória da criança surda na Educação Infantil, é indispensável se ter esta criança dentro do âmbito escolar infantil, como também se faz necessária a capacitação dos educadores em língua de sinais. É fundamental ter clareza de que o que faz a diferença na educação do surdo não é se a escola é especial ou se é comum, mas sim como são proporcionadas a atividades a este aluno. As escolas devem ter um programa que atenda às necessidades do aluno surdo. Portanto, o mais importante é que a escola consiga todos os elementos essenciais para o desenvolvimento do trabalho de forma a educar o indivíduo para que se torne socialmente ajustado, pessoalmente completo, autônomo e competente, ou seja, um cidadão. Diante de tantos conceitos, é importante salientar que, para haver inclusão, é necessária uma mudança nos paradigmas, na percepção do que é educação, sendo que a formação de novos valores deve partir do respeito às diferenças e do aprender a conviver com o diferente. A igualdade não é o normal, ou seja, todos somos diferentes. Deve-se, sim, ver as pessoas como um todo, respeitar as suas diferenças e utilizá-las para a construção de uma sociedade mais harmoniosa e feliz. Assim sendo, todos devem contribuir para a construção de uma nova sociedade. A educação inclusiva deve ter como ponto de partida o cotidiano, o coletivo, a escola e, principalmente, uma sala em comum, onde todos os alunos, com necessidades educacionais especiais ou não, possam aprender, ter acesso ao conhecimento e à cultura e progredir no aspecto pessoal e social. Assim, no processo de inclusão, a criança com necessidades educacionais especiais não pode ser vista apenas por suas dificuldades, limitações ou deficiências. Deve ser vista na sua dimensão humana, como pessoa com possibilidades e desafios a vencer, de forma que os laços de solidariedade e afetividade não sejam quebrados. 3 EDUCAÇÃO INFANTIL A Educação Infantil tem como objetivo auxiliar o desenvolvimento da criança em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, comprometendo a ação da família e da comunidade e cumprindo duas funções indispensáveis, como cuidar e educar. A criança passa por diversas etapas e diferentes formas de pensar e de agir que caracterizam suas relações com o mundo físico e social. Por meio das relações com o outro, a personalidade é construída gradativamente. Portanto, a Educação Infantil exerce grande e definitiva influência na formação pessoal e social da criança sob uma perspectiva de educação para a cidadania, que se reflete na qualidade da formação do ser humano que interage ativamente com o meio em que vive. É certo que, desde que vem ao mundo, o bebê interage de diferentes maneiras no ambiente físico e social que o cerca. Entretanto, seu ingresso em uma instituição de caráter educativo fará experimentar, forçosamente e de forma sistemática, situações de interação distintas das que vive com sua família. Ao separar-se de sua mãe/pai, para interagir com outras crianças e compartilhar espaço e brinquedos com outras crianças, vai conviver com ritmos nem sempre compatíveis com o seu e participar de um universo de objetos, ações e relações cujo significado lhe é desconhecido. (OLIVIERA, 2000, p. 26). Ao observar o convívio da criança com outras crianças no âmbito escolar, percebe-se que o desenvolvimento da mesma não se processa de forma linear. Ela experimenta avanços gradativos vivenciados de forma singular em todas as fases desse processo, diante de todas as diversidades que está a sua volta e de suas interações, nas quais viverá conflitos e negociações de sentimentos e idéias. Neste convívio, também sua relação com os adultos será importante para que ela possa construir pouco a pouco sua identidade. Se a educação é tão importante para qualquer criança, para a criança surda ela é essencial, pois esta não poderá ser privada de estimulação em seus primeiros anos de vida, pois isso comprometerá seu ritmo. Seu desenvolvimento dentro de uma escola resultará em um maior crescimento nas áreas psicomotora, socioafetiva, cognitiva e, principalmente, da linguagem. Porém, para que esta estimulação realmente ocorra, a criança deve ser entendida como alguém que faz parte do grupo. Além disso, deve estar presente em um lugar repleto de atividades e de recursos humanos e ambientais incentivadores destinados a proporcionar-lhe, nos seus primeiros anos de vida, experiências significativas para que possa alcançar um pleno desenvolvimento no seu processo evolutivo. Mesmo assim, a Educação Infantil vem enfrentando ainda um grande desafio: a inclusão das crianças com deficiência, pois muitas pessoas ainda consideram a Educação Infantil como um mero lugar onde a criança deva ficar enquanto os pais trabalham. Então não seria diferente para todos aqueles que não compreendem o verdadeiro sentido da inclusão. Assim, o maior desafio do educador é a construção do conhecimento da criança a partir de suas possibilidades, mesmo sendo estas consideradas diferentes. No entanto, de algum modo, alcançará os objetivo desejados. O Projeto Político-Pedagógico de cada instituição deve visar à diversidade, devendo pensar a aprendizagem não apenas na dimensão individual, mas de forma coletiva. Diante das interações entre as pessoas no espaço escolar, familiar e na comunidade, a inclusão poderá ser efetiva e concreta.

3 Revista de divulgação 23 4 DEFICIÊNCIA AUDITIVA OU SURDEZ A deficiência auditiva consiste na perda total ou parcial da capacidade de percepção normal dos sons através do ouvido. Existem vários graus de surdez: leve-moderada, severa e profunda. A surdez em si não deveria ser considerada uma deficiência, já que não incapacita o indivíduo para uma vida sadia e normal. A criança que é surda consegue adquirir uma linguagem da mesma maneira que as crianças ouvintes, desde que em contato direto com outros surdos. Ser surda não a torna um ser com possibilidades a menos, mas sim com possibilidades diferentes. A linguagem da criança ficará comprometida se não tiver um acompanhamento familiar e educacional, podendo retrair-se, isolando-se muitas vezes. Segundo Souza (1996, p. 34), na lógica do pensamento de Vygotsky, A surdez por si mesma poderia não ser um obstáculo tão penoso para o desenvolvimento intelectual da criança surda, mas a mudez provocada pela surdez, a falta de linguagem é um obstáculo muito grande nesta via. Por isso, é na linguagem como núcleo do problema onde se encontram todas as particularidades do desenvolvimento da criança surda. Sob essa perspectiva, a surdez não deve ser concebida como uma falta ou fraqueza, já que o indivíduo pode encontrar, a partir das relações sociais, outras formas de desenvolvimento. A partir de planejamentos educacionais elaborados, é possível auxiliar potenciais da criança e não reforçar suas dificuldades e diferenças. A criança surda tem pouco ou nenhum contato com a língua de sinais desde pequena e, como não consegue adquirir a língua oral no ritmo semelhante ao das crianças ouvintes, na maioria das vezes, sofre atraso na linguagem. Em decorrência do atraso na linguagem, encontra-se, principalmente na educação, o verdadeiro problema que prejudica as crianças com surdez, ou seja, sua relação sociocultural. A criança surda não se sente diferente das demais diante de suas interações comunicativas com aqueles que ouvem. Para ela, esta relação é normal, pois é o padrão que conhece. Deve-se, então, valorizar a criança surda em um ambiente propício à aprendizagem da língua oral, como também incorporá-la, desde cedo, em uma comunidade surda, que a levará a adquirir e a conhecer a língua de sinais, a qual lhe proporcionará conhecimento de mundo, aumentando suas relações interpessoais. O surdo poderá apresentar atraso em seu desenvolvimento em virtude da pobreza de experiências e de trocas comunicativas no meio social, da falta ou limitações na linguagem ou de um diagnóstico tardio, e não por ser uma característica da surdez. Wrigley (1996) nos propõe pensar a surdez não como uma questão de audiologia, mas a um nível epistemológico. Esta definição não excluiu seu próprio contraste, quer dizer, a existência de representações nas quais a surdez possa ser entendida como privação sensorial, como um mundo e uma vida marcados por uma ausência. (SKLI- AR, 1998, p. 10) Nos últimos anos, houve uma alteração significativa nos paradigmas da escola. Lentamente, as concepções sobre o sujeito surdo estão mudando. Ele já não é mais considerado um ser incapaz de aprender, embora apresente limitações como qualquer outro ser humano. Essas limitações, ao serem trabalhadas, vão ficando cada vez menores, sem prejudicar a interação social e o aprendizado deste indivíduo que tem muito a aprender e a ensinar também. 5 A AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM 5.1 LINGUAGEM É a linguagem que permite ao ser humano estruturar seu pensamento, demonstrar o que sente, comunicar-se com os que o rodeiam, podendo-se dizer, simplesmente, que a linguagem é a forma que o ser humano utiliza para transmitir conceitos e sentimentos vividos por ele. Afirma-se, então, que a linguagem não depende da natureza do meio material que utiliza; o que importa é o uso efetivo de signos, de quaisquer formas de realização que possam assumir papel correspondente ao da fala. A linguagem não está necessariamente ligada ao som, pois não é encontrado só nas formas vocais. (VYGOTSKY, 1984, p. 129). No processo de desenvolvimento do sujeito, a linguagem tem um lugar central, como mediadora das interações e como instância de significação por excelência, ou seja, ela não pode ser reduzida meramente a um instrumento de comunicação. A linguagem pode ou não ter raízes identificáveis na experiência nãolingüística, porém, uma vez que a criança começa a aprender a falar, é ainda possível que isto modifique o restante de suas aptidões intelectuais e sociais, de modo a aproximar muito mais a linguagem e o pensamento num período posterior. É por meio da linguagem que o ser humano organiza e estrutura as informações que lhe são passadas na aquisição e desenvolvimento de conceitos e na resolução de problemas. Por isso, a criança, durante o processo de desenvolvimento e aquisição da linguagem, necessita muito mais de interações comunicativas. É desde o nascimento que o bebê adquire sua linguagem, que inicia pela ligação informal com sua mãe. Os indivíduos que ouvem utilizarão dois processos em sua linguagem: o verbal e o não-verbal. A surdez pode bloquear o desenvolvimento da linguagem verbal, mas não impedirá o desenvolvimento dos processos não-verbais. 5.2 LÍNGUA A língua é um tipo de linguagem que se define como um grande sistema de regras gramaticais. Ela vai permitir ao ser humano fazer leituras de tudo que o cerca no mundo, ampliar seus conhecimentos, relacionado-o com o universo. A língua tem um papel de destaque na formação dos processos mentais. A criança adquire a língua por meio do contato informal com as pessoas com quem convive, do uso contínuo e ativo desta, e não porque lhe é ensinado. O primeiro lugar no qual o ser humano tem esta experiência é em sua casa, com seus pais e familiares que serão facilitadores de comunicação, permitindo que adquira sua cultura naturalmente. A criança a utilizará para expressar seus sentimentos e estruturar pensamentos, embora nem todo o pensamento seja

4 24 Revista de divulgação expresso por meio de línguas. Luria (1987, p. 17 ) afirma que: A língua é um fator fundamental na formação da consciência. Permite, pelo menos, três mudanças essenciais: atividade consciente de o homem ser capaz de duplicar o mundo perceptível, de assegurar o processo de abstração e generalização e de ser veículo fundamental de informação. É por meio da língua que o indivíduo mantém relações com outras pessoas de sua comunidade e também atua nessa comunidade interagindo e expondo suas idéias. A comunicação é, sem dúvida, o eixo da vida do ser humano em todas as suas manifestações como ser social. Desenvolve-se e não depende exclusivamente do domínio de uma língua, mas dominar uma língua garante os melhores recursos para seu desenvolvimento nos processos cognitivos. Conforme o pensamento de Goldfeld (1997), no decorrer do processo infantil, a criança passa por diversas mudanças, sendo a língua um dos principais instrumentos utilizados nesse processo. Para a criança surda, esse processo de desenvolvimento pode ficar fragmentado, pois ela não conseguirá aprender a língua oral de forma totalmente espontânea como a criança ouvinte. Nesse sentido, a aquisição da língua de sinais permite à criança, mediante suas interações sociais, o acesso aos conceitos de sua comunidade, os quais ela passará a utilizar como seus, formando, assim, uma maneira de pensar, de agir e de ver o mundo característico de sua comunidade. 5.3 LÍNGUA DE SINAIS A língua de sinais é comparável, em complexidade e expressividade, a qualquer língua oral: expressa idéias sutis, complexas e abstratas. Os surdos que utilizam a língua de sinais podem discutir desde filosofia até literatura, política, esporte, trabalho e moda e utilizá-la com função estética para fazer poesias, histórias e teatro. Segundo Quadros e Karnopp (2004, p. 30), As línguas de sinais são, portanto, consideradas pela lingüística como línguas naturais ou como um sistema lingüístico legítimo, e não como um problema do surdo como patologia da linguagem. A língua de sinais apresenta-se em uma modalidade diferente das línguas orais auditivas. São línguas espaço-visuais, ou seja, a realização dessas línguas não é estabelecida por meio do canal oral auditivo, mas por meio da visão e da utilização do espaço pelos movimentos das mãos. Não sendo universais, são sistemas lingüísticos independentes dos sistemas das línguas orais. Considerando que, pela falta da audição, a criança desenvolve uma capacidade visual bem mais aguçada, ela é capaz de adquirir a língua de sinais de forma espontânea e natural. Língua natural aqui, deve ser entendida como uma língua que foi criada e é utilizada por uma comunidade específica de usuários que se transmite de geração em geração e que muda tanto estrutural como funcionalmente com o passar do tempo.( SKLIAR, 1998, p. 27) A aquisição da língua de sinais A aquisição da língua de sinais desde a mais tenra idade possibilitará à criança surda maior rapidez e maturidade na exposição de seus sentimentos, desejos e necessidades e possibilitará a estruturação do pensamento e da cognição, ajudando a sua interação social e ativando, conseqüentemente, o desenvolvimento da linguagem. O contato precoce do surdo com a língua de sinais é fundamental para constituição do intelecto da criança, ampliando suas relações com o mundo e garantindo seu pertencimento ao seu grupo social e o reconhecimento de sua identidade cultural. (SILVA, 2002, p. 52) O processo de aquisição da língua de sinais é igual ao processo de aquisição das línguas orais auditivas, ou seja, obedece à maturação da criança, que vai internalizando a língua a partir do mais simples para o mais complexo. No período inicial, a criança surda produz seqüências de gestos que, articulosamente, se assemelham aos sinais, mas que não são reconhecidos como tais. Destaca-se que as crianças surdas podem produzir suas primeiras palavras em língua de sinais entre os 5 e 7 meses de idade (sendo relativo ao desenvolvimento motor da criança). Nessa fase, a criança dá nome às coisas que aprende e as relaciona com o objeto, produzindo suas primeiras palavras. É nesse momento que a criança surda precisa ser colocada em contato com pessoas fluentes em língua de sinais, seja seus pais, professores ou outras pessoas que possam auxiliá-la na aquisição da mesma. Assim como a criança ouvinte, a criança surda, por exemplo, aos 5 anos de idade apresenta facilidade de comunicação em língua de sinais se, desde o início de seu crescimento, ela tiver contato com esta língua, tendo, então, condições de se desenvolver igual a qualquer ser humano que se utiliza de outro tipo de língua, pois o aprendizado de língua de sinais é semelhante ao processo de aquisição de qualquer língua, como já mencionado. Deve-se ter consciência de que todo ser humano precisa falar para desenvolver seu intelecto. A partir do momento em que se tiver esta consciência, ter-se-ão crianças surdas mais desenvolvidas e felizes, pois elas terão a capacidade de se comunicar facilmente com o mundo. 6 A INCLUSÃO DA CRIANÇA SURDA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Para uma efetiva inclusão da criança surda, além de um Projeto Político-Pedagógico que contemple o atendimento às crianças com necessidades especiais, é indispensável a valorização do desenvolvimento integral. Isto porque o conhecimento é construído pelo indivíduo e o aprendizado é um processo com tempo e ritmo diversificado, determinado pela qualidade de interação, pelo nível de participação e pelas oportunidades de vivenciar experiências, construir e elaborar significados e compartilhar conhecimentos em grupo. Sendo assim, fica clara a importância do contato humano adequado, das brincadeiras, da imitação, do diálogo, da exploração de objetos e espaços, estimulando e enriquecendo o desenvolvimento global da criança. O ideal é que a criança surda freqüente a escola infantil desde

5 Revista de divulgação 25 cedo e conte com a presença de um professor que compreenda suas necessidades e desejos e que, se possível, tenha conhecimento da língua de sinais para poder auxiliá-la no desenvolvimento de sua comunicação com todos que a cercam. A inclusão de uma criança com surdez em uma escola comum objetiva sua socialização e aprendizado, para isso sendo necessário que seja reconhecida e aceita como membro do grupo por todos que fazem parte da comunidade escolar. O papel do professor em relação à criança surda é o mesmo que em relação às outras crianças, destacando-se a função de mediador da comunicação, para que ela interaja no grupo naturalmente. O professor não deve dar tratamento diferenciado a uma criança só porque é surda. Como as demais crianças, ela deve respeitar e aceitar as normas estabelecidas pela escola, e essas devem ser bem definidas. Apesar das limitações na área da comunicação oral, a criança surda apresenta condições de se desenvolver como todas as crianças de sua idade, ou seja, de saber cuidar de sua higiene pessoal e de seu material, de cooperar, de ajudar os colegas e de ter autonomia. Atitudes de superproteção e tratamento diferenciado somente prejudicarão o seu processo de crescimento pessoal e cognitivo. Quando a criança surda encontra-se no contexto da Educação Infantil, facilmente é envolvida nas relações de amizades com os demais alunos. A comunicação entre os colegas poderá ser fácil e espontânea, pois o próprio aluno surdo em contato com essas crianças ensinará a língua de sinais. Isso mostra o quanto é fundamental a observação do professor, pois é a partir dessas observações que ele identificará a dificuldade da turma, já que o maior desafio é em relação à comunicação com essa criança. A interação social é muito importante, e a colaboração dos familiares com os educadores ajudará, e muito, o desenvolvimento e a aprendizagem do aluno surdo, pois a escola procurará subsídios para melhor auxiliá-lo, devendo a família compreender que, na união do trabalho entre família e escola, será amplamente beneficiada em seu desenvolvimento global. A partir do momento em que esta parceria se formar, a linguagem da criança surda se ampliará por meio do uso da língua de sinais e da língua oral, sendo acompanhada com atividades lúdicas, expressivas, bem contextualizadas e muito estímulo visual, respeitando a identidade, a cultura, a diferença e o direito do ser surdo. 6.1 A INTERAÇÃO DA CRIANÇA SURDA POR MEIO DA BRINCADEIRA Por meio do brincar, a criança tem a possibilidade de desenvolver a imaginação, pois ela tende a realizar, no plano simbólico, as ações do mundo adulto. A brincadeira promove determinados valores educacionais, como cooperação, desenvolvimento lingüístico, crescimento social, habilidade de pensar criticamente e, conseqüentemente, desenvolvimento de valores morais. É por meio dessa experiência lúdica que a criança amplia suas possibilidades de compreensão dos objetos e acontecimentos no mundo e encontra momentos, na fantasia, para compreendê-los. O brincar está permeado pelo desejo no preenchimento de necessidades que não podem ser satisfeitas, sendo, portanto, guiado por sua dimensão afetiva, pelos recursos da imaginação. Assim, as dimensões cognitiva e afetiva são fundamentais para compreender a contribuição do brincar no desenvolvimento infantil. A criança atua no faz-de-conta para satisfazer suas necessidades mais imediatas e realizar atividades que ainda não domina. É na atividade lúdica que a criança reconstrói suas vivências com o mundo. Por meio de regras, ela internaliza aspectos do mundo adulto e das relações sociais, reproduzindo e elaborando seus próprios conhecimentos e aprendizagens. A criança surda utiliza intensamente sua gestualidade e, como se encontra em fase de aquisição da língua de sinais e da língua falada, é por meio dos gestos, o seu maior meio de comunicação, que mostrará como sente e percebe o mundo que a cerca. Sabese que o brincar é a atividade principal no desenvolvimento da criança que se encontra na Educação Infantil. Será por meio dessas interações e brincadeiras realizadas nas instituições que se apropriará para interagir com o mundo. A criança surda interage nas brincadeiras utilizando-se de recursos gestuais e de expressão corporal. Ela também utilizará a língua de sinais quando adquirida. Na brincadeira do faz-de-conta, a criança surda se apropria de vários recursos, como gestos, expressão corporal e facial, e também da língua de sinais, os quais permitirão compor aspectos da brincadeira que não se encontram ancorados no brinquedo. É pela língua de sinais que elementos não-tangíveis organizam o jogo, de forma a possibilitar maior elaboração e flexibilização dos significados, pois as personagens compõem a brincadeira com elementos que não estão presentes no campo perceptivo-concreto. A língua de sinais faz a diferença na composição do jogo simbólico, que possibilita uma brincadeira regida pelo real, mas também composta por aspectos da fantasia, ou seja, pela inserção de elementos que não estão dispostos no campo perceptivo imediato. Não se deve tratar a criança surda como aquela que possui uma deficiência de linguagem, mas como um sujeito que constitui a linguagem de forma diferenciada, principalmente se for considerada sua capacidade para usar a língua de sinais. A idéia da deficiência advém, em especial, da dificuldade de haver um processo natural de aquisição da fala. No início da infância, essa criança não teve acesso à língua de sinais; então se integrará ao mundo por processos simbólicos diferentes dos ocorrentes em crianças que compartilharam do mesmo sistema lingüístico que seus pais. A criança surda não está alheia aos acontecimentos do universo ouvinte, sendo que todas as experiências vividas são diferenciadas, mostrando-se, porém, fundamentais na constituição da sua identidade. Para Silva (2002, p. 102), O brincar apresenta a possibilidade de subversão, pois é uma atividade que está marcada pela necessidade de a criança compreender o mundo, bem como realizar ações que não podem ser imediatamente satisfeitas por ela. As crianças surdas estão imersas no contexto cultural mais amplo e indicam, pelas encenações de suas brincadeiras, o que percebem. Utilizam-se das mãos como canal de comunicação com o mundo, sendo que, por meio delas, estruturam suas brincadeiras e manipulam objetos requerendo um modo de funcionamento lúdico diferenciado se comparado às crianças ouvintes que possuem sua comunicação independente das mãos. Diante das reflexões apresentadas, pode-se considerar que a interação da criança surda com outras crianças, amparada pelo

6 26 Revista de divulgação conhecimento da língua de sinais, é fundamental para o desenvolvimento da atividade lúdica, sendo que, quando a criança surda consegue apropriar-se de um meio de comunicação, a interação com o seu parceiro de brincadeira ficará mais fácil, e o envolvimento de ambos será muito mais prazeroso neste mundo de faz-de-conta. 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS Antigamente, toda criança com alguma deficiência era isolada do convívio social, pois se pensava que não tivesse condições de aprender e de se relacionar com os outros indivíduos, sendo que o mesmo também acontecia com as crianças surdas, as quais foram o foco das reflexões aqui desenvolvidas. Atualmente, a inclusão destas crianças na sociedade e no ambiente escolar vem sendo cada vez mais valorizada, principalmente pelos educadores que estão vivenciando de perto o desenvolvimento e aprendizagem das mesmas em suas salas regulares. Esses professores estão tendo a oportunidade de perceber que elas têm condições para freqüentar regularmente a escola e que apresentam, às vezes, dificuldades e problemas como qualquer outra criança em seu desenvolvimento infantil. É de grande importância a reflexão sobre a relevância da efetivação da inclusão da criança surda na escola. É na Educação Infantil que a criança cria fantasias em torno do mundo em que vive, cria laços afetivos, desenvolve sua autonomia e adquire a linguagem. A criança surda adquire a língua de sinais ou, até mesmo, a aprimora no contato com outros surdos, do mesmo modo que desenvolve a fala no convívio com as crianças ouvintes. É nesse sentido que se torna importante a sua inclusão na Educação Infantil, que desempenha um relevante papel em sua formação e na sua visão de mundo. Não se pode deixar de mencionar a importância da família exerce na educação da criança surda, auxiliando desde cedo no processo de desenvolvimento da linguagem e favorecendo a introdução da língua de sinais no convívio familiar que será, por sua vez, aprimorado na vida social e educacional. Quando o educador tiver uma criança surda na Educação Infantil, precisa ter consciência de que deverá utilizar estratégias diferenciadas, abordando atividades lúdicas, expressivas e com muito estímulo visual, dando oportunidade para que essa criança possa se desenvolver integralmente como ser humano. Espera-se que este artigo contribua para uma reflexão sobre o verdadeiro sentido pedagógico atribuído à inclusão da criança surda na Educação Infantil. OLIVEIRA, Zilma Moraes Ramos de. (Org). Educação infantil: muitos olhares. 4. ed. São Paulo: Cortez, QUADROS, Ronice Muller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais: estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, SILVA, Daniele N. H. Como brincam as crianças surdas. São Paulo: Plexus, SOUZA, Solange Jobim e. Infância e linguagem: Bakhtin, Vygotsky e Benjamin. 3. ed. Campinas-SP: Papirus, VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, REFERÊNCIAS BRASIL. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. Brasília: CORDE, GOLDFELD, Márcia. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sócio-interacionista. São Paulo: Plexus, SKLIAR, Carlos. (Org). A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação LURIA, A. R. Pensamentos e linguagens: as últimas conferências de Luria. Porto Alegre: Arte e Científicos/EDUSP, 1987.

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