Angola. Espírito Santo. 1º Trimestre Angola Economic Outlook Recuperação em curso.

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1 Angola 1º Trimestre 2010 Espírito Santo Recuperação em curso.

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3 ndice Director Coordenador Miguel Frasquilho tel.: Recuperação em curso. 5 Direcção Research Económico Carlos Almeida Andrade caandrade@bes.pt Pedro Matos Branco pebranco@bes.pt Maria Amélia Valverde mavalverde@bes.pt Henrique Sanchez hmsanchez@bes.pt Tiago Lavrador tdlavrador@bes.pt Ivo Banaco ijbanaco@bes.pt Paulo Talhão Paulino pmpaulino@bes.pt João Pereira Miguel jpmiguel@bes.pt Direcção Research Sectorial Francisco Mendes Palma fmpalma@bes.pt Susana Barros msbarros@bes.pt Luís Ribeiro Rosa luis.r.rosa@bes.pt Conceição Leitão mcleitao@bes.pt Patrícia Agostinho patricia.agostinho@bes.pt Cristina Marques cristina.marques@bes.pt Este documento foi redigido com informação disponível até Março 05, 2010 Angola Research Económico e Sectorial na Internet Este documento é elaborado pelos Research Económico e Sectorial do Espírito Santo Research e utiliza informação económica e financeira disponível ao público e considerada fidedigna. No entanto, a sua precisão não pode ser totalmente garantida. As opiniões expressas reflectem o ponto de vista dos autores na data da publicação, sujeitas a correcções caso se verifiquem alterações das circunstâncias. A reprodução de parte ou totalidade desta publicação é permitida, desde que a fonte seja mencionada. 1À Trimestre 2010 ANGOLA 3

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5 Recuperação em curso. No seu conjunto, 2010 deverá ser um ano de recuperação da actividade económica global, com a China a liderar este processo, ajudando a que seja um ano de consolidação das economias emergentes como fontes do crescimento económico global. No caso do continente africano, a recente melhoria nas condições financeiras da economia internacional e a recuperação dos preços das commodities vieram permitir a estabilização das principais economias. Assim, de acordo com o Fundo Monetário Internacional, o continente africano deverá recuperar de um crescimento de 1.7% em 2009 para um valor próximo de 4% este ano. No caso da economia angolana, a recuperação do sector petrolífero, a vontade que tem sido demonstrada pelas autoridades governamentais no sentido de promover investimentos em diversos sectores económicos e sociais e as oportunidades de investimento apercebidas pelos investidores internacionais, permitem perspectivar uma recuperação do ritmo de crescimento da actividade para um valor próximo de 10%, ainda assim abaixo da evolução sentida entre 2004 e Recuperação da economia mundial em 2010 liderada a Oriente. Com o fim de 2009, fica para trás a Grande Recessão despoletada pela crise do crédito subprime e pela falência do banco de investimento Lehman Brothers (e causada, nos seus fundamentos, por diversos desequilíbrios económicos alimentados desde o início da década). Já 2010 deverá ser, no seu conjunto, um ano de recuperação da actividade económica global, embora com ritmos divergentes entre diferentes áreas. O crescimento deverá continuar a beneficiar, sobretudo na primeira metade do ano, do ciclo favorável no investimento em stocks, dos efeitos dos estímulos monetários e orçamentais, da estabilização do sector financeiro e da aceleração da produtividade. A China deverá liderar este processo, ajudando a que 2010 seja um ano de consolidação das economias emergentes como fontes do crescimento económico global (sobretudo a partir do fortalecimento do respectivo consumo privado, uma das tendências mais marcantes dos próximos anos). Os EUA deverão apresentar também um forte crescimento entre o final de 2009 e o início de 2010, embora desacelerando, muito provavelmente, no 2º semestre. A Zona Euro, embora também em recuperação, tenderá a exibir um crescimento relativamente mais moderado. O prolongamento de um processo de deleverage (i.e., uma menor alavancagem da actividade no endividamento) e a preocupação com o previsível aperto da regulação no sector financeiro deverão restringir o crescimento nas economias desenvolvidas. A inflação deverá subir nos primeiros meses do ano, mas isto sobretudo em resultado de efeitos estatísticos de base desfavoráveis, relacionados com a descida dos preços das matérias-primas há um ano atrás (em particular, da energia). Este efeito deverá ser temporário e, em função dos níveis elevados do desemprego, a inflação tenderá a manter-se contida no conjunto de Crescimento do PIB (q-o-q, anualizado, %). % Fonte: FMI. World Advanced economies Emerging and developing economies 2006Q1 2007Q1 2008Q1 2009Q1 2010Q1 2011Q1 O ano deverá ser marcado pelas estratégias de saída das autoridades no que respeita aos fortes estímulos da política monetária. O Fed e o BCE anunciaram já a retirada progressiva de algumas medidas extraordinárias de injecção de liquidez, a qual deverá implicar uma tendência gradual de subida dos juros de mercado, mais visível nos prazos curtos. Esta tendência poderá ser acentuada por uma expectativa crescente de subida das taxas directoras, a ter lugar na 2ª metade do ano ou no início de Em todo o caso, mesmo com uma 1À Trimestre 2010 ANGOLA 5

6 subida dos juros, as condições monetárias deverão manter-se expansionistas. A recessão de 2008/2009 deixou marcas nas contas públicas em diversas economias, pelo que as preocupações com o risco soberano deverão manterse activas em A pressão tem sido particularmente exercida sobre a Grécia e sobre as outras economias da periferia da Zona Euro (Irlanda, Espanha, Itália e Portugal), forçando a adopção de medidas restritivas ao nível da política orçamental. Para além de uma possível pressão em alta sobre os juros, os desequilíbrios das contas públicas deverão resultar num comportamento divergente das economias da Zona Euro, podendo gerar alguma percepção de menor robustez da UEM e uma eventual penalização do euro. Mas o risco soberano não se esgota na Zona Euro e alguma atenção deve ser dada, neste respeito, ao Leste Europeu. Em 2010, outros riscos para a economia mundial incluem uma subida maior que a esperada dos preços das matérias-primas, uma retirada demasiado rápida dos estímulos de política, uma deterioração inesperada da confiança (ex. associada ao risco soberano, à ausência de tracção no investimento ou no consumo, ou à persistência do desemprego em níveis elevados) e tensões geopolíticas (ex. entre o Ocidente e o Irão). China Exportações e importações (%, y-o-y). excedente da balança comercial de USD mil milhões em Dezembro para USD mil milhões em Janeiro. Com esta evolução das exportações, a China ultrapassa a Alemanha como a maior exportadora mundial. Em 2009, aquele país asiático acumulou USD 1.2 biliões em exportações face aos esperados 1.17 biliões da Alemanha, um resultado muito significativo, sobretudo na actual conjuntura e na fase de industrialização em que a China se encontra. É de realçar a capacidade que a economia chinesa teve em se adaptar ao ciclo recessivo da actividade global e reorientar o padrão de crescimento em torno da procura interna. O crescimento económico continua assente essencialmente na forte aceleração do volume de crédito bancário que tem, por sua vez, sustentado a robustez do investimento, o qual registou um peso significativo de 88% no crescimento do PIB na primeira parte do ano. A rapidez com que a economia recuperou do abrandamento económico, regressando aos fortes ritmos de crescimento pré-crise mundial, é fruto de um profundo processo de industrialização e de uma consequente (e muito significativa) expansão da sua capacidade instalada, suportada por uma política económica e monetária agressivas de apoio ao crescimento. Crescimento do PIB China, Hong-Kong, Taiwan, Tailândia (%, y-o-y). Fonte: Reuters EcoWin Pro. Por último, realce para a economia chinesa, parceiro comercial privilegiado de Angola, que continua a dar sinais de grande dinamismo em praticamente todos os domínios da actividade. Os últimos números relativos ao sector externo são bem ilustrativos do actual momento: as exportações cresceram 21%, em termos homólogos, em Janeiro o primeiro registo positivo em 14 meses, e as importações cresceram 85.5% y-o-y, fazendo estreitar o Fonte: Reuters EcoWin Pro. O forte crescimento económico chinês, que deverá acelerar novamente para registos em torno de 10% ao longo de 2010, é cada vez mais um dos principais motores da economia global, promovendo não só o dinamismo intra-asiático, como também, com a sua crescente capacidade importadora, a procura dirigida às economias americana, europeia e africana. A crescente importância da China como um player capaz de ditar as dinâmicas económicas e financeiras 6 ANGOLA 1À Trimestre 2010

7 globais faz também crescer a importância das políticas internas face aos riscos que se apresentam ao actual cenário benigno, nomeadamente os riscos de criação de sobreaquecimentos/bolhas em alguns sectores de actividade. Uma das áreas mais visíveis deste sobreaquecimento é o sector imobiliário, onde o preço das habitações em algumas regiões urbanas como Guangzhou ou Shanghai já subiu em torno de 30%, desde o início do ano. China Rácio de Reservas Obrigatórias (%). Fonte: Reuters EcoWin Pro. Deste modo, um dos desafios das autoridades para 2010 tenderá a ser o estabelecimento de uma estratégia de remoção da elevada liquidez introduzida no sistema. Esta exit strategy poderá passar por restrições sectoriais ao crédito e ao investimento, estratégia que já foi adoptada num passado recente. Os primeiros sinais de natureza restritiva foram dados pelas autoridades chinesas ao fazerem subir a taxa de reservas obrigatórias para 15.5%, podendo esta medida ser interpretada como um primeiro sinal de um novo ciclo de restritividade monetária. Também uma menor intervenção no mercado cambial para garantir a estabilidade do renminbi face ao dólar que tem provocado nos últimos anos uma elevada acumulação de divisas e injecção de liquidez no sistema, permitiria que a moeda chinesa se apreciasse, facilitando assim o processo de redução do excesso de liquidez actualmente existente e também o desanuviar de alguma pressão política internacional que reivindica um renminbi mais forte, em linha com os reais fundamentos de mercado. Continente africano de novo com perspectivas animadoras O recente bom desempenho económico de África diminuiu significativamente em resultado do colapso do comércio mundial e da degradação dos mercados financeiros internacionais. O efeito da recessão mundial foi inicialmente sentido junto dos países cuja integração nos mercados financeiros internacionais é mais visível, como por exemplo a África do Sul. Posteriormente, o impacto da queda dos mercados financeiros propagou-se aos Estados exportadores de petróleo, onde se incluem países como Argélia, Angola, Líbia, e Nigéria, e países eminentemente exportadores de bens industriais, como Marrocos e a Tunísia. Crescimento do PIB mundial e da África Sub- Sahariana (%). % World Economy Sub-Saharan Africa Africa F 2010F Fonte: FMI (P - Previsão). A recente melhoria nas condições financeiras da economia internacional e a recuperação dos preços das commodities permitiram, entretanto, a estabilização de muitas economias africanas. Assim, em 2009, de acordo com o Fundo Monetário Internacional, o continente africano deverá ter crescido cerca de 1.7%, em forte desaceleração face a 2008 (5.2%) e, em 2010, o ritmo de crescimento deverá voltar para valores próximos dos registados no passado recente (4%). Acima de tudo, o dinamismo esperado para 2010 deverá ser atribuído à melhoria da conjuntura nos mercados das commodities, em particular ao nível da energia, aproveitando a tendência de subida dos respectivos preços e da procura (neste caso, sustentada, em parte, pela Ásia Emergente). Para além do contributo das matérias-primas, o crescimento de muitos dos países africanos deverá resultar, também, da manutenção de taxas de investimento elevadas, podendo vir a beneficiar de uma recuperação de fluxos de entradas de capitais do exterior, bem como da intensificação do esforço de investimento público em infra-estruturas. É igualmente de realçar o facto de muitos destes países terem, ao longo dos últimos anos, percorrido um caminho no sentido de dar estabilidade financeira às respectivas economias, suportadas na 1À Trimestre 2010 ANGOLA 7

8 saúde das contas externas e no equilíbrio orçamental. Crescimento real do PIB e dos sectores não petrolíferos (%). % GDP Non-oil sector P 2009P 2010P Fonte: ES Research (P Previsão). Na situação angolana, com o petróleo a ter um peso muito significativo no conjunto da economia, apesar dos esforços de diversificação sectorial que as autoridades têm vindo a implementar, a actividade desacelerou de um modo bastante significativo em 2009, ao recuar para um crescimento próximo de 2%. Em 2010, a actividade económica angolana deverá registar uma forte aceleração (para um patamar próximo de 10%), mas ainda longe dos elevados registos dos últimos anos. Se, em 2009, o menor desempenho do sector petrolífero contribuiu em grande medida para o forte abrandamento da economia, em 2010, o impacto poderá ser precisamente o contrário. Com as exportações angolanas a assentarem essencialmente no petróleo (cerca de 95% do total) e, em termos geográficos, com o peso crescente da China que, como se referiu atrás, deverá manter um ritmo de crescimento elevado a recuperação do preço do petróleo face ao verificado há um ano atrás (atingindo já valores em torno de USD 80/barril) e o aumento esperado da extracção de petróleo (de um valor médio de 1.79 milhões de barris diários em 2009 para milhões em 2010) ajudarão a impulsionar o crescimento da economia angolana. Paralelamente, o acordo firmado com o FMI no sentido de ajudar a corrigir o desequilíbrio que se vinha a fazer sentir em 2009 ao nível da balança corrente (por via da quebra de receita das exportações de petróleo), permitirá fazer face a muitas das necessidades de investimento de muitos dos projectos estruturantes que estão planeados e que visam relançar e desenvolver vários sectores não-petrolíferos. Neste ponto, é de destacar a vontade que tem sido demonstrada pelas autoridades governamentais no sentido de promover investimentos em diversos sectores económicos e sociais que, por um lado, criem um conjunto diversificado de infra-estruturas de grande dimensão em áreas como as estradas, os caminhos de ferro e a habitação e, por outro lado, promovam a recuperação da produção nacional alicerçada numa cadeia de valor nacional com menos consumos intermédios externos. As expectativas de recuperação das chamadas economias desenvolvidas (por exemplo, Estados Unidos, Zona Euro, Reino Unido) e os fundamentos estruturais na base da emergência das economias emergentes favorecem um outlook favorável para Angola. De facto, as principais economias de África e, especificamente, a economia angolana, aparecem cada vez mais integradas no grupo de economias emergentes, ou em desenvolvimento, com melhores perspectivas de evolução do rendimento per capita e do poder de compra ao longo da próxima década. Neste sentido, elas aparecem como fontes de investimento alternativo, uma ideia acentuada pelas próprias dificuldades sentidas pela procura interna nas economias desenvolvidas. Sector petrolífero recupera dinamismo perdido em Depois dos máximos de produção atingidos no primeiro semestre de 2008, registou-se, em 2009 (nomeadamente ao longo do 1º semestre), um claro abrandamento da produção de petróleo, fazendo com que no conjunto do ano o valor médio de extracção se tenha situado em 1.79 milhões de barris diários (mb/dia), que compara com 1.87 verificado em Apesar do abrandamento vivido em 2009 pelo sector petrolífero, Angola cimentou a sua posição como um dos maiores produtores africanos de petróleo e como o segundo exportador desta matéria-prima para a China, logo atrás da Arábia Saudita e já à frente de países como o Irão e a Rússia. Com o preço internacional do crude a estabilizar próximo dos patamares desejados pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), em 2010 não são esperadas medidas no sentido de cortes na oferta, possibilitando que Angola estabilize a sua produção num nível compreendido entre 1.9 e 2.0 mb/dia. 8 ANGOLA 1À Trimestre 2010

9 mb/d Produção de petróleo de Angola (mb/dia) Jan. Apr. Jul. Oct. Jan. Apr. Jul. Oct. Jan. Apr. Jul. Oct. Jan Fonte: OPEP. Alterações de politica monetária dever-se-ão manter em 2010 Em 2009, num contexto de fortes quedas das reservas externas líquidas por via da diminuição das receitas provenientes do sector petrolífero, as autoridades angolanas implementaram um conjunto de medidas com o objectivo de garantir o financiamento regular da economia angolana e, simultaneamente, a estabilidade cambial do Kwanza (AOA). De facto, devido à crescente pressão para a depreciação do Kwanza, as autoridades monetárias tiveram que proceder ao aumento do rácio de reservas obrigatórias exigidas às instituições financeiras para 30% e à limitação dos levantamentos e transferências de capitais para o exterior em moeda estrangeira. Taxa de câmbio do Kwanza vs. USD e EUR. EUR/AOA and USD/AOA EUR/AOA USD/AOA Fonte: Bloomberg Já numa segunda fase, perante o decréscimo acentuado das reservas externas líquidas, as autoridades decidiram abandonar o peg que a moeda angolana tinha face ao dólar norteamericano, tendo o Kwanza desvalorizado e estabilizado num intervalo USD/AOA desde Novembro do ano passado. Em 2010, o Governo 90.4 poderá promover uma desvalorização controlada do Kwanza, bem como intensificar as medidas que privilegiem a utilização do Kwanza por parte dos agentes económicos, em detrimento da moeda norte-americana. com enfoque no acordo celebrado com o FMI. Com o objectivo de ajudar a corrigir o desequilíbrio da balança corrente observado em 2009 (por via da quebra de receita das exportações de petróleo), o FMI acordou com o Governo angolano a concessão de um empréstimo no montante até USD 1.4 mil milhões. Esta ajuda permitirá fazer face às necessidades de investimento de muitos dos projectos estruturantes que estão planeados e que visam relançar e desenvolver vários sectores nãopetrolíferos, representando o segundo maior empréstimo a uma economia sub-sahariana. Reservas líquidas externas (USD mil milhões) e produção de petróleo de Angola (mb/dia). USD billions Jan. Mar. May Jul. Sep. Nov. Jan. Mar. May Jul. Sep. Nov. Jan Fontes: BNA, OPEP. Net external reserves (Lhs) Oil production (Rhs) Neste sentido, em 2010, o Fundo irá realizar visitas trimestrais a Angola com o objectivo de fiscalizar o cumprimento dos termos do acordo, debruçando-se, por um lado, sobre as chamadas metas de desempenho (incluindo o estado das reservas internacionais líquidas, o cumprimento dos limites da dívida interna pública e os pagamentos em atraso) e, por outro lado, sobre as chamadas metas indicativas, que abrangem a evolução da despesa social e o défice público não-petrolífero. Paralelamente, tendo as autoridades angolanas revelado a intenção de realizar a emissão de um empréstimo obrigacionista no montante até USD 4 mil milhões, a ser operacionalizada pelo banco de investimento norte-americano JP Morgan, foi tornado público a vontade do Governo na obtenção de credit rating que facilite a venda de títulos de dívida mb/diay 1À Trimestre 2010 ANGOLA 9

10 pública no mercado internacional, tendo já as principais agências de rating (Standard & Poor s, Moody s e e Fitch) mostrado interesse para o efeito. No entanto, se numa primeira fase tinha sido anunciado que a operação se iria concretizar em duas tranches, a primeira em Dezembro último e a segunda em Junho deste ano, a emissão acabou por ser adiada em resultado da recente turbulência nos mercados de dívida internacionais, despoletada sobretudo por problemas no Dubai e na Grécia. Esforço de investimento irá intensificar-se em Em 2010, o Governo angolano irá intensificar os incentivos à produção de bens essenciais de consumo e, paralelamente, irá promover o desenvolvimento de diversos sectores que viabilizem o funcionamento das actividades privadas (em particular, uma melhoria do ambiente para o respectivo investimento) e a melhoria das condições sociais da população. Sendo um dos grandes problemas da economia angolana os constrangimentos verificados em termos de canais de distribuição e a incapacidade de resposta da oferta interna para fazer face a uma procura crescente, é essencial o aprofundamento de investimentos nas redes de distribuição da energia e de água e a melhoria das redes de comunicação. Ao nível do apoio à indústria, o Governo prevê investir na construção de infra-estruturas no montante de USD 397 milhões, que poderá proporcionar um crescimento do sector de mais de 30%, com um benefício directo na criação de mais de 12 mil postos de trabalho. Este investimento faz parte do Programa Executivo da Indústria Transformadora que se propõe criar 695 fábricas distribuídas por 12 pólos industriais. No ramo agroindustrial, prevê-se a construção de quatro fábricas de açúcar (investimento de USD 22 milhões) e de óleo de palma ( USD 26.7 milhões), uma de álcool (USD 163 milhões) e três de transformação de mandioca (USD 7.5 milhões). Paralelamente, no âmbito do programa apresentado em 2009 com o objectivo de diminuir a dependência do país em relação às importações de cereais, será desenvolvido o investimento de USD 400 milhões, que deverá garantir um crescimento da produção deste cereal na ordem de 40%. Simultaneamente, suportando o esforço desenvolvido pelas autoridades governamentais, em 2010, o Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA) irá apoiar o financiamento de 102 projectos avaliados em USD milhões, o que equivale a um crescimento de mais de 100% em relação a A aposta do BDA irá beneficiar, entre outros, 72 projectos do sector agrícola e pecuário, 24 projectos do sector industrial e 14 projectos para produção de materiais de construção. No sector da construção, é propósito do Governo a construção de um milhão de novas casas de renda controlada até 2012, para além de diversos investimentos na rede escolar, com o objectivo de melhorar as condições de vida da população. No sector dos serviços, em 2010, com o objectivo de dotar o país de uma capacidade hoteleira que suporte o sector turístico, irá iniciar-se a execução de um plano de construção de 165 hotéis espalhados pelo país, que se deverá concretizar ao longo dos próximos anos. Simultaneamente, ao nível do sector do retalho, é intenção do Governo alargar a rede do Programa de Redistribuição do Sistema Logístico e de Distribuição de Produtos Essenciais À População. Sinais de aceleração da actividade já são visíveis. A tendência de desaceleração da concessão de crédito interno evidenciada ao longo dos primeiros meses de 2009, foi invertida na fase final do ano, com do montante de crédito concedido em moeda nacional, a elevar-se a mil milhões de Kwanzas, o que correspondeu a um crescimento de aproximadamente 54% em termos nominais e homólogos no conjunto do ano. Crédito interno* (mil milhões de Kwanzas) Jan- Apr Jul- 06 Oct- 06 Jan- Apr Jul- 07 Oct- 07 Jan- Apr Jul- 08 Oct- 08 Jan- Apr- Jul- Oct * Engloba o crédito ao sector privado e ao sector público. Fonte: BNA. Por sectores de actividade, destacam-se o crédito à construção, com uma variação de 87%, e com um peso de 8% no total, o crédito às indústrias 10 ANGOLA 1À Trimestre 2010

11 transformadoras, com uma variação de 45% (representando 4% do total) e o crédito ao comércio grossista e retalhista, com uma variação de 68% (peso de 18% no total de crédito concedido). Já o crédito à Administração Pública subiu para 63 mil milhões de Kwanzas. Paralelamente, o crédito a particulares, equivalente a 42% do total de crédito concedido, subiu 30% para 559 mil milhões de Kwanzas, reflectindo as alterações registadas ao nível do sistema bancário que visam privilegiar a utilização da moeda angolana. EUR million Exportações de Portugal para Angola. Q Q Fonte: Eurostat. y-o-y (RHS) Q Q Q Q Q Q Ao longo de 2009 o ritmo de crescimento das importações desacelerou significativamente face ao forte desempenho registado durante os últimos anos, reflectindo o próprio abrandamento da economia angolana. Sendo as importações uma boa proxy para se aferir o desempenho da actividade económica, a redução do rimo de crescimento de mercadorias importadas coincidiu com o período de maiores incertezas por que passou Angola, nomeadamente no que refere à redução das reservas externas líquidas. % Mantém-se a pressão em alta sobre os preços. Em Dezembro, a inflação voltou a evidenciar uma tendência em alta, tendo-se registado uma variação mensal dos preços de 2.16%, a que correspondeu uma taxa de variação homóloga de 13.99%. Sendo Angola um país eminentemente importador de bens de consumo e de investimento, a desvalorização registada pelo Kwanza face às principais divisas internacionais, levou a uma pressão em alta dos preços dos produtos importados. Paralelamente, os problemas estruturais da economia angolana em termos de capacidade produtiva, logística e de transporte de alguns produtos, nomeadamente de bens alimentares, continuaram e deverão continuar a condicionar a evolução do ritmo de crescimento dos preços. Assim, neste contexto, em 2010, a inflação deverá permanecer num patamar próximo do verificado em 2009 (14%) % Taxa de inflação homóloga (%) Fontes: FMI, ES Research % Assim, em 2009 as importações oriundas de Portugal recuaram 0.6%. Em 2009, as importações provenientes da China recuaram 18.6% em termos homólogos. Simultaneamente, as importações angolanas do Brasil recuaram 32.5%, enquanto as importações oriundas da África do Sul diminuíram 19.3%. A recuperação da actividade em 2010 poderá, no entanto, conduzir a uma reanimação dos fluxos comerciais, e das importações em particular. 1À Trimestre 2010 ANGOLA 11

12 Anexo Estatístico 12 ANGOLA 1À Trimestre 2010

13 ANGOLA Indicadores Económicos Seleccionados Anexo Estatístico P 2009P 2010P População (Milhões) Produto Interno Bruto (PIB) Valores Nominais, KZ mil milhões Valores Nominais, USD mil milhões PIB per capita (USD) Crescimento real (Previsão do ES Research,%) Crescimento real (Previsão do FMI,%) Sector Petrolífero (Previsão do FMI, %) Sector Não Petrolífero (Previsão do FMI, %) Crescimento real (Previsão do Governo,%) PIB por sector (% do total) Agricultura, Floresta e Pescas Petróleo e Gás Diamantes Indústria Transformadora Electricidade e gua Construção Comércio Serviços não Transaccionáveis Taxa de Inflação (IPC, %) Contas Externas Exportações (USD milhões) Importações (USD milhões) Saldo da Balança Corrente (% do PIB) Saldo da Bal. de Mercadorias (% do PIB) Saldo da Bal. de Serviços (% do PIB) Reservas Externas Líquidas (USD milhões) Taxa de Câmbio (Média Anual) USD/AOA EUR/AOA Contas Públicas Receita Total (% do PIB) Despesa Total (% do PIB) Saldo Orçamental (% do PIB) Taxas de Juro Taxa de Redesconto (%) Taxa dos TBCs a 182 dias (%) P Previsão. Fontes: FMI, OCDE, Banco de Portugal, Ministério das Finanças de Angola, BNA, Bloomberg, ES Research. 1À Trimestre 2010 ANGOLA 13

14 Contactos BANCO ESPÍRITO SANTO Av. Liberdade, Lisboa PORTUGAL BANCO ESPÍRITO SANTO ANGOLA Rua do 1º Congresso do MPLA, 29 Bairro Ingombotas - Luanda ANGOLA ESPÍRITO SANTO RESEARCH Rua Alexandre Herculano, 38 5º Lisboa PORTUGAL BES INVESTIMENTO Rua Alexandre Herculano, Lisboa PORTUGAL ESPÍRITO SANTO INVESTMENT, S.V., S.A. Calle Serrano, 88, Madrid ESPANHA BES SECURITIES DO BRASIL Av. Brigadeiro Faria Lima, º São Paulo BRASIL 14 ANGOLA 1À Trimestre 2010

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