PÁGINA 05 PÁGINA 07 PÁGINA 09 PÁGINA 11 ÍNDICE
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2 ÍNDICE PÁGINA 05 PÁGINA 07 A economia deverá manter uma trajetória de recuperação em 2017 com com um aumento de 1,3% do PIB e uma descida de 1,1 pontos percentuais na taxa de desemprego. A maior incerteza resulta da subida da taxa de juro da dívida pública e de um ainda debilitado sistema financeiro deverá ser mais um ano de elevado investimento em imobiliário comercial. Adicionalmente, o desenvolvimento de projetos de construção de raiz vai estar no radar de alguns investidores. As yields prime poderão ainda registar uma pequena compressão mas a expectativa de retorno deverá, este ano, estar mais assente no crescimento das rendas. PÁGINA 09 PÁGINA 11 A ocupação de escritórios em 2017 vai continuar condicionada pela escassez de oferta. No entanto, é esperado este ano o arranque de projetos de construção de raiz. A reduzida disponibilidade de espaços de qualidade vai pressionar aumentos nas rendas prime, na ordem dos 5% O crescimento do turismo e a escassez de oferta vai provocar subidas nas rendas prime do comércio de rua, em mais de 10%. Em 2017 deverão inaugurar os últimos centros comerciais, de maior dimensão, no país e é esperada a expansão e remodelação de outros. A disponibilidade residual nos centros comercias prime vai induzir novos aumento nas rendas CBRE, Inc. 2
3 ÍNDICE PÁGINA 14 PÁGINA 19 O crescimento da atividade dos grandes grupos de distribuição vai impulsionar o arranque de alguns projetos de construção de armazéns logísticos em 2017, para colmatar a atual indisponibilidade de espaços com qualidade e dimensão. Mas só em 2018, se deverá verificar um verdadeiro incremento nos níveis de ocupação do setor logístico. A procura turística deverá manter uma taxa de crescimento superior à da oferta, com uma consequente melhoria dos indicadores de desempenho hoteleiro. Prevê-se a entrada de novas marcas internacionais atraindo mais investimento para este setor. A esperada alteração na legislação do Alojamento Local deverá refletir-se numa diminuição do ritmo de abertura de novas unidades e saída de algumas do mercado. PÁGINA 16 Em 2017 a oferta residencial irá continuar pouco diversificada e reduzida face à procura. Deverá arrancar este ano pelo menos um dos grandes projetos de desenvolvimento de raiz previstos para Lisboa com produto mais adequado ao mercado local. Prevê-se que os investidores estrangeiros continuem muito ativos. É esperada uma ligeira subida nos preços de venda do produto prime de reabilitação, na medida em que a oferta vai ser cada vez mais escassa CBRE, Inc. 3
4 ECONOMIA RECUPERAÇÃO ECONÓMICA COM ELEVADA DÍVIDA PÚBLICA De acordo com as estimativas da Oxford Economics, em 2016 o PIB deverá ter crescido 1,2% e a taxa de desemprego deverá descer para 11,1%, menos 1,3 pontos percentuais que no ano anterior, confirmando uma gradual recuperação da economia que se prevê que continue ao longo de No entanto, as recentes mudanças políticas verificadas a nível mundial acentuam cada vez mais o nível de incerteza na economia global. Atualmente em Portugal, acresce um défice público ainda muito elevado, o risco derivado da subida das taxas de juros da dívida pública e um setor financeiro ainda fragilizado. P E R S P E C T I V A G L O B A L E E U R O P E I A : O R E G R E S S O D A I N F L A Ç Ã O 2017 CBRE, Inc. 4
5 ECONOMIA 18% 13% 8% 3% -2% (e) 2017 (p) 2018 (p) 2019 (p) -7% PIB Consumo Privado Inflação Taxa de Desemprego R E C U P E R A Ç Ã O E C O N Ó M I C A S O B R E A S O M B R A D E U M A E L E V A D A D Í V I D A P Ú B L I C A 2017 CBRE, Inc. 5
6 INVESTIMENTO MAIS UM ANO DE ELEVADO INVESTIMENTO Após um ano recorde de investimento em imobiliário comercial, 2016 registou uma quebra de 38% com um total de 1,3 mil milhões de euros investidos em ativos de rendimento, mas 64% acima da média da última década. O primeiro semestre foi significativamente mais ativo, denotando-se, claramente, na segunda metade do ano, o impacto do Brexit com um prolongamento das negociações e derrapagem de várias transações para o início de Contudo, o apetite por imobiliário em Portugal mantémse robusto, com um crescente interesse por parte de investidores europeus. A perspetiva de retorno irá assentar muito mais num aumento do rendimento do que na compressão das yields CBRE, Inc. 6
7 (p) INVESTIMENTO A grande novidade este ano será, muito provavelmente, a entrada destes investidores em projetos de construção de raiz 2017 CBRE, Inc. 7
8 ESCRITÓRIOS OFERTA CADA VEZ MAIS ESCASSA VAI PRESSIONAR SUBIDA DAS RENDAS Em 2016 foram ocupados m 2 de escritórios em Lisboa, aproximadamente o mesmo que no ano anterior e apenas 7% abaixo da absorção média observada nos 10 anos que antecederam o período da Troika. Ainda assim, este valor não reflete a atual procura do mercado, a qual continuou condicionada por uma escassez de oferta. Uma situação que irá perdurar ao longo dos próximos dois anos e que se irá refletir numa descida da taxa de disponibilidade e subida das rendas. O setor de BPO foi em 2016 o principal impulsionador da procura e deverá manterse em CBRE, Inc. 8
9 ESCRITÓRIOS É a procura por parte de empresas de BPO que deverá continuar a impulsionar o setor de escritórios em Portugal Em 2017 a absorção bruta de escritórios não deverá exceder o nível de 2016, uma vez mais, limitada pela escassez de oferta São esperados aumentos nas rendas prime, na ordem dos 5% 2017 CBRE, Inc. 9
10 COMÉRCIO NOVAS SUBIDAS NAS RENDAS PRIME DO COMÉRCIO DE RUA E DOS CENTROS COMERCIAIS O Índice de Volume de Negócios no Comércio a Retalho registou em 2016 os valores mais altos desde 2011, com variações homólogas mensais positivas ao longo de todo o ano. Do mesmo modo, os indicadores de confiança do retalho apresentaram, no final de 2016, os níveis mais elevados da última década. Também o turismo, que tem tido um efeito muito positivo na dinâmica do comércio de rua, atingiu em 2016 um novo recorde no número de dormidas em estabelecimentos hoteleiros CBRE, Inc. 10
11 COMÉRCIO C O M É R C I O D E R U A V A I M A N T E R - S E A T I V O, S E N D O M U I T O A L A V A N C A D O P E L O T U R I S M O 2017 CBRE, Inc. 11
12 COMÉRCIO N U M M E R C A D O J Á M U I T O C O N S O L I D A D O, D E V E M O S O B S E R V A R E S T E A N O A L G U M A S D A S Ú L T I M A S A B E R T U R A S D E C E N T R O S C O M E R C I A I S D E D I M E N S Ã O N O P A Í S Deverão arrancar alguns projetos de expansão e remodelação de centros comerciais Reduzida disponibilidade nos centros comerciais prime, deverá pressionar subida nas rendas 2017 CBRE, Inc. 12
13 INDÚSTRIA E LOGÍSTICA DESENVOLVIMENTO DE GRANDES PROJETOS DE CONSTRUÇÃO À MEDIDA Em 2016, foram ocupados m 2 de espaços de armazenagem e logística na Grande Lisboa, 5% acima de 2015 mas ainda 16% abaixo da média dos últimos 10 anos. Esta ocupação reflete um mercado onde não se verifica construção nova há quatro anos, a entrada de novos operadores não é expressiva e as grandes empresas de distribuição têm vindo a acomodar as suas necessidades de expansão nos espaços que já ocupam, devido à inexistência de armazéns com qualidade disponíveis. Contudo, após cinco anos de promoção residual na área da Grande Lisboa, arrancou em 2016, em Alverca, o primeiro projeto de construção especulativa e face ao crescimento do negócio das empresas de distribuição são esperadas mais movimentações no setor em CBRE, Inc. 13
14 INDÚSTRIA E LOGÍSTICA Para haver promoção é necessário que as rendas subam ou os preços dos terrenos desçam As grandes empresas de distribuição irão posicionar-se em 2017 para garantir a ocupação de espaços em CBRE, Inc. 14
15 HABITAÇÃO ARRANCAM OS PRIMEIROS PROJETOS DE DIMENSÃO DE CONSTRUÇÃO DE RAIZ O mercado residencial nacional tem vindo a recuperar, com um crescimento do número de fogos vendidos ao longo de quatro anos consecutivos, e um aumento substancial, na ordem dos 20%, em 2016 para aproximadamente unidades. Apesar desta evolução, o número de habitações vendidas em 2016, é ainda 30% inferior ao verificado há dez anos atrás, no período pré-crise. Os preços continuam a trajetória de crescimento com uma variação média anual na ordem dos 7%, em Contudo, a oferta e procura residencial, encontram-se muito desfasadas, em termos de quantidade, produto e preço CBRE, Inc. 15
16 HABITAÇÃO (e) Deverá arrancar este ano pelo menos um dos grandes projetos de desenvolvimento de raiz previstos para Lisboa com produto mais adequado ao mercado local O investimento francês poderá vir a ser condicionado pelo resultado das eleições presidenciais este ano 2017 CBRE, Inc. 16
17 HABITAÇÃO Uma parte significativa das compras de habitação é efetuada por estrangeiros ou por investidores que não recorrem ao crédito bancário T U R I S M O R E S I D E N C I A L 2017 CBRE, Inc. 17
18 HOTÉIS INCREMENTO NOS INDICADORES DE DESEMPENHO O setor do turismo em Portugal continua a registar um crescimento assinalável, com aumento sucessivo no número de dormidas ao longo dos últimos sete anos. Em 2016 terá sido atingido um novo recorde, com cerca de 53 milhões de dormidas em estabelecimentos hoteleiros, um acréscimo de cerca de 10% face a A nível dos indicadores de desempenho registou-se uma subida de 17% no RevPar médio do país, que se situou nos 44. Estes indicadores são ainda mais relevantes se considerarmos a oferta e procura adicional em estabelecimentos de Alojamento Local, nomeadamente nos centros históricos de Lisboa e Porto CBRE, Inc. 18
19 HOTÉIS A oferta hoteleira em Lisboa deverá aumentar 5% face a uma estimativa de 10% de crescimento de dormidas 2017 CBRE, Inc. 19
20 HOTÉIS Em Lisboa o RevPar deverá continuar a aumentar, agora mais por via de uma subida do preço médio do que da taxa de ocupação É esperado um aumento do investimento em unidades hoteleiras, com contratos com marcas de origem internacional 2017 CBRE, Inc. 20
21 CONTACTOS P a r a mais informações sobre este relatório, por favor c o n t a c t e : P a r a m a i s i n f o r m a ç ões s o b r e o u t r o s s e r v i ç o s d a C B R E P o r t u g a l, p o r f a v o r c o n t a c t e :
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