ANÁLISE DA GESTÃO DA QUALIDADE EM UM LATICÍNIO: UM ESTUDO DE CASO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE DA GESTÃO DA QUALIDADE EM UM LATICÍNIO: UM ESTUDO DE CASO"

Transcrição

1 ANÁLISE DA GESTÃO DA QUALIDADE EM UM LATICÍNIO: UM ESTUDO DE CASO Fabio Ferreira Santos (UESC ) binhoffs2007@hotmail.com Priscilla Freire Miranda (UESC ) pri_cte@hotmail.com Rodrigo Guimaraes do Nascimento (UESC ) rguimaraesn@gmail.com Talles Silva Miranda (UESC ) talles_miranda@hotmail.com Vinicius CArdoso da Silva Lopes (UESC ) vcslopes@hotmail.com.br A gestão da qualidade em laticínios é de suma importância devido ao alto risco de contaminação desde a matéria-prima ao produto em prateleira, além de que é um fator de diferencial entre as indústrias do setor. A partir de um referencial teeórico que apresenta a gestão da qualidade nesse mercado e suas principais ferramentas, foi possível, juntamente com a visita técnica realizada, fazer uma análise da gestão da qualidade em um laticínio da região sul da Bahia. Percebeu-se que o setor de qualidade ainda não é uma prioridade na empresa em questão, apesar de planos futuros para implementação de um novo manual BPF e construção do próprio laboratório de microbiologia. Palavras-chaves: Gestão da Qualidade, laticínios, ferramentas da qualidade.

2 1. Introdução A acirrada competição no meio industrial é um fator determinante para a busca de alternativas que mantenham as empresas no mercado. No setor alimentício, o tema qualidade é imprescindível, pois além de tornar a empresa competitiva está diretamente relacionado com a saúde do consumidor. Um produto alimentício que não passa por um processo de análise microbiológica, por exemplo, pode vir a conter micro-organismos que causarão consequências negativas após o consumo. Dessa maneira, a gestão da qualidade no setor de alimentos, vem como forma de atender às necessidades dos clientes através de um produto seguro e responder às exigências do mercado. De acordo com Scalco e Toledo (1999) a qualidade de um produto lácteo pode ser observada pela perspectiva objetiva; características físicas, nutricionais e higiênicas do produto e pela perspectiva subjetiva, ou seja, as preferências do consumidor. Dessa forma, a produção de laticínios é um setor que necessita de atenção em todas as suas etapas da cadeia produtiva - da matéria-prima até a distribuição do produto final. O controle da qualidade de um produto desse tipo envolve desde uma boa estrutura em laboratórios, equipamentos de processo e veículos de transporte a treinamentos da mão-de-obra empregada. Sendo assim, através de programas e ferramentas auxiliadoras do gerenciamento da qualidade, torna-se possível, para os laticínios, atender a normas alimentares como a Instrução Normativa 51, padronizar a produção, evitar riscos através de medidas proativas e corrigir erros a partir de medidas reativas com o objetivo de garantir a qualidade do produto oferecido. O presente trabalho tem como intuito apresentar e analisar a situação da gestão da qualidade em um laticínio da região Sul da Bahia, ressaltando os pontos positivos e negativos encontrados e propor sugestões para o estudo de caso. Estruturou-se o trabalho da seguinte forma: referencial teórico, que contém uma abordagem sobre a gestão da qualidade e seus principais autores, ferramentas da qualidade e gestão da qualidade em laticínios; metodologia; estudo de caso e considerações finais. 2. Referencial Teórico: Gestão da Qualidade em Laticínio Segundo Bateman e Snell (1998), gerenciar ou administrar é um processo de trabalhar com pessoas e recursos para realizar os objetivos; os quais são atingidos por meio de 4 processos 2

3 interligados: planejamento, organização, direção e controle. Por isso, a Gestão da Qualidade em laticínios pode ser entendida como sendo a abordagem que engloba um conjunto de práticas utilizadas pela empresa objetivando a qualidade em todas as etapas do processamento e em todos os setores da empresa (TOLEDO; BATALHA; AMARAL, 2000). O ambiente global de comercialização e a inovação tecnológica também atingiram o setor alimentício, impulsionando as empresas nacionais a investirem na qualidade do desenvolvimento dos seus produtos finais, a fim de atender as exigências do consumidor por alta qualidade. Dessa forma, busca-se uma otimização do processo fabril para alcançar uma posição competitiva no mercado. Outro fator competitivo é o controle efetivo da qualidade industrial, já que é importante para garantir que não ocorrerá o aumento de custos e redução da lucratividade devido às falhas que causam perda de confiabilidade, segurança, e recall de produtos no mercado (BRANDÃO, 2006). Grandes mestres da qualidade definiram alguns conceitos relacionados a gestão da qualidade, que podem ser utilizados na produção industrial: - W.E. Deming afirma que através da qualidade a empresa pode aumentar a produtividade, reduzir custos, aumentar a participação no mercado, e ter estabilidade de longo prazo; - Juran define a qualidade como adequação ao uso, subdividindo-a em três grandes áreas que são planejamento, controle e melhoria constante; e em 4 parâmetros: habilidade para produzir com alta produtividade, além de minimizar trabalho, perdas e paralisações. - Feigenbaum define a gestão da qualidade total como o sistema efetivo para integrar os esforços do desenvolvimento da qualidade, sua manutenção e melhoria; - K. Ishikawa introduziu o ciclo de qualidade para alcançar melhoria na qualidade, o diagrama de causa e efeito e ferramentas estatísticas importantes (gráfico de Pareto, estratificação, lista de verificação, histogramas e gráficos de controle); - Crosby demonstrou que atingir uma margem de zero defeitos contribui para a lucratividade, pois o custo de fazer as coisas erradas é muito maior do que o custo para fazer as coisas certas. 3

4 Diante dos conceitos preconizados pelos gurus (Deming, Crosby, Feigenbaum, Juran e Ishikawa) de gestão da qualidade, percebe-se a necessidade da empresa de analisar a função qualidade, assim como estabelecer a missão, metas e ferramentas para melhoria da qualidade. Para os laticínios são importantes os conhecimentos relacionados à qualidade, uma vez que por se tratar de alimentos, a qualidade será percebida diretamente pelo consumidor, e consequentemente poderá refletir na saúde do mesmo. Muitos desses autores, citados acima, recomendam o uso de métodos quantitativos e estatísticos para alcançar a melhoria da qualidade. E em complemento a eles, existem métodos, ferramentas e sistemas de qualidade que as empresas do setor lácteo podem utilizar em seu processo de gerenciamento da qualidade, representados e descritos no Quadro 1 abaixo. 4

5 Quadro 1 - Definição de Metodologias, Ferramentas e Sistemas da Gestão da Qualidade no setor de Laticínios Fonte: Adaptado de Scalco; Toledo (1999); Duarte (2005), Alvarenga; Toledo (2003) Entre as principais ferramentas da qualidade utilizadas pelas indústrias lácteas destaca-se: BPF, BPH, PPHO, MIP e o APPCC. Além disso, as empresas também podem optar entre diferentes sistemas de controle da qualidade, dependendo de sua estrutura e cultura organizacional, os quais possuem atividades desde a concepção dos novos produtos à distribuição e consumo. 5

6 Como meio de garantir a qualidade de produtos alimentícios é necessário atender dois requisitos principais: a segurança do alimento e as especificações requisitadas pelo consumidor. O primeiro se refere àquele alimento livre de contaminantes ou de qualquer outro problema que possa acarretar riscos à saúde do consumidor (SPERS, 2000). Já o segundo pode ser exemplificado como sabor, custo, aparência, cor, valor nutritivo, conservação do prazo de validade, embalagem, conveniência, odor, textura, informações do rótulo e também serviços associados ao atendimento do consumidor, ao ponto de venda e responsabilidade com o cliente (BRANDÃO, 2006). Quanto às atividades relacionadas ao sistema de gestão da qualidade em uma agroindústria de laticínio são, segundo Scalco e Toledo (1999), controle da qualidade da matéria-prima, do processo, do produto final, do transporte e distribuição e do produto no ponto de venda. Essas atividades integram as informações em busca da melhoria e manutenção da qualidade no produto. Em relação ao controle da qualidade da matéria-prima, o leite deve passar por inspeções microbiológicas e físico-químicas que verificam a acidez do produto e se o mesmo foi adulterado e/ou contaminado durante o transporte e armazenamento. A EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) recomenda o transporte do leite à granel refrigerado, que consiste na instalação de tanques nos veículos para manter a temperatura do leite baixa (até no máximo 10 C) inibindo a proliferação de micro-organismos. Além de que, com esse processo, a análise do leite deve ser feita na fazenda, o que permite que a qualidade da matéria-prima seja mantida durante o transporte. Quanto ao controle da qualidade do processo, os laticínios dependem diretamente da mão-deobra empregada, pois a limpeza e higienização dos equipamentos devem ser constantes, além da utilização de equipamentos de produção individual. Deve-se, portanto, definir padrões técnicos de trabalho e treinar os funcionários para que o controle da qualidade do processo seja mantido. A qualidade do produto final ocorre a partir de novas análises laboratoriais e devem ser feitas análises microbiológicas, físico-químicas, sensorial, visual e nutricional. Já a qualidade na distribuição do produto está relacionada ao acondicionamento e manuseio do produto pelos funcionários. Dessa forma, é comum em Laticínios a contratação de terceirizadas para a distribuição do produto final. O controle da qualidade do ponto de venda pode ser feito 6

7 através da orientação ao cliente em relação ao acondicionamento do produto, vistoria e disposição do produto nas prateleiras pela própria empresa. 3. Metodologia: Neste artigo formulou-se um embasamento teórico com o intuito de auxiliar na compreensão dos conceitos abordados e proporcionar uma análise teórica e prática da gestão da qualidade em um laticínio. Também foi desenvolvida uma pesquisa de campo descritiva e qualitativa. Pesquisa de Campo porque a coleta de dados foi realizada por meio de visita técnica; descritiva porque descreveu as características do objeto de estudo e qualitativa porque se preocupa com a interpretação de fenômenos que não se pode quantificar. Para nortear as informações requeridas sobre o uso da gestão da qualidade foi utilizado um roteiro para levantamentos dos dados mediante entrevistas e observações realizadas na visita técnica. O roteiro foi dividido em seis tópicos, a saber: apresentação da empresa, organização da qualidade existente, descrição do sistema da qualidade, ações metodológicas e ferramentas, principais problemas e dificuldades enfrentadas e por fim, principais tendências em relação à gestão da qualidade. A próxima etapa desse artigo é a dissertação do estudo de caso, em que a fim de preservar a imagem da empresa, escolheu-se não citar o nome da mesma. 4. Estudo de Caso: 4.1 Apresentação da empresa A empresa de lacticínios visitada situa-se no Sul da Bahia, possui uma capacidade de captação de litros e um processamento de leite diário de litros. Com um corpo de 20 funcionários distribuídos em uma linha de produção que contempla os seguintes produtos: leite tipo C pasteurizado, leite tipo C light, manteiga, queijo, iogurte e requeijão. A empresa adota como estratégia uma política de estoque mínimo, sendo que a quantidade a ser produzida depende da quantidade de pedidos, evitando a formação de estoques e consequentemente investimento parado. Em relação ao seu planejamento logístico de captação, a empresa encontra-se em implantação do processo de transporte à granel. 4.2 Organização da qualidade existente 7

8 No organograma geral e interno da empresa não há área específica voltada para a qualidade. No entanto, o controle da qualidade está inserido dentro do processo de produção. A desvantagem de não existir um departamento específico é o aumento da dificuldade de manter uma ação coordenada de controle, pois é importante que um setor receba essas informações, a fim de tomar ações corretivas para resolução de problemas. Percebeu-se que todos os funcionários são responsáveis por, mesmo que visualmente, fazer o controle da qualidade dos produtos da sua linha de produção (empowerment). Além disso, os colaboradores são polivalentes, pois conhecem todas as etapas de produção, já que a empresa realiza um regime de rotatividade entre eles e em virtude da dificuldade em captar mão-deobra, mesmo não se exigindo nível técnico ou superior para realização de atividades de chão de fábrica. Para um nível de escolaridade mais especificado, existe uma urgência de um técnico em laticínio para realizar os testes no laboratório, pois estes atualmente são feitos por estudantes estagiários. Quanto às certificações, a empresa utiliza como modelo de referência alguns pontos do programa das ISO 9001 (que pode ajudar a alavancar o melhor da organização ao permitir entender os processos de entrega de seus produtos/serviços aos clientes); ISO (a qual atesta a responsabilidade ambiental no desenvolvimento das atividades de uma organização) e ISO (que define os requisitos de um sistema de gestão de segurança alimentar). 4.3 Descrições do sistema da qualidade O departamento operacional se divide em três setores: recebimento da matéria-prima principal, produção e estoque. No primeiro setor, chamado de área suja, ocorre o recebimento do leite-cru, vindo por meio de galões de 50 litros sem refrigeração. Nesta etapa realiza-se o controle de qualidade da matéria-prima a partir dos testes de acidez através do alizarol. Para a simulação da pasteurização se utiliza a alizarina e para verificar fraudes (acréscimo de água no leite) é utilizado um medidor de densidade, o Termolácteo-densímetro. Ainda na área suja, após colocar o leite nos tanques de refrigeração, os galões são higienizados com vapor de água em alta pressão e sabão para evitar contaminação do produto, posteriormente são enviados para os fornecedores. Entretanto, estes não possuem um controle 8

9 de qualidade atuante, tornando assim imprescindível a inspeção do leite na área suja e no laboratório próprio. Este laboratório próprio realiza as análises físico-químicas do leite-cru e do leite já pasteurizado, onde existe uma análise mais apurada do grau de acidez (ácido láctico) e da composição do leite (proteínas, gorduras e agente contaminantes) através de um aparelho de ultrassom. O nível de contaminantes deve estar de acordo com a Instrução Normativa 51, caso não seja respeitado o leite-cru é devolvido ao produtor. Ainda é possível fazer a análise da quantidade de gordura, que é separada por centrifugação, o que permite classificar o leite como integral e desnatado, sendo que o primeiro possui 3% de gordura e o segundo com 0.5% de gordura. Para as análises microbiológicas existe um controle externo, no qual as amostras são enviadas para um laboratório da região, depois do produto acabado. Após se obter resultados satisfatórios da microbiologia, o produto é estocado e distribuído. Caso os resultados sejam inadequados, o processo pelo qual o produto rejeitado passou será investigado, buscando identificar os possíveis erros. A Microbiologia também é aplicada para verificar a validade do produto, permitindo um maior controle do mesmo. No segundo setor, o leite pasteurizado é direcionado a quatro linhas de produção, são elas: leite barriga-mole, iogurte, manteiga e queijo. O leite barriga mole é inspecionado por amostragem, onde se pesa e separa uma amostra a cada quatro caixas, sendo que cada caixa cabem oito embalagens. O empacotamento deste produto utiliza um sistema de bombardeamento de raios UV poucos segundos antes de ser preenchida com o leite, o qual consegue matar os agentes contaminantes presentes nas embalagens. Na manteiga o controle da qualidade está na pesagem de cada pote e o controle de viscosidade do requeijão cremoso é empírico, no qual, um funcionário faz a inspeção somente visual confiando em sua experiência e habilidade. E no iogurte a preocupação está nos insumos que darão início ao preparo como: as polpas utilizadas, os coagulantes, fermentos e estabilizantes; e na esterilização das embalagens. Quanto à estocagem, pode-se dividi-la em um estoque para embalagens, polpas e utensílios administrativos e um segundo estoque refrigerado para os produtos acabados. No primeiro, as embalagens são empilhadas organizadamente em pallets, todas vedadas tentando preservar os potes de contaminação. As polpas são colocadas em tonéis medianos e existem placas que 9

10 identificam o sabor de cada polpa. O segundo, mantém em boas condições os produtos perecíveis. Nesse ponto a empresa possui duas preocupações, a primeira é com a retirada do produto controlado por sua validade, atualmente foi implantado o sistema PEPS (primeiro que entra é o primeiro que sai). A outra preocupação é manter o estoque necessário para atender a programação de produção enxuta, produzindo e armazenando os pedidos em carteira. 4.4 Ações e metodologias/ferramentas A Indústria estudada utiliza o manual BPF, que atualmente está sendo revisado para uma nova implementação após serem feitos os devidos treinamentos. Esta prática é uma das mais eficazes de se obter um alto padrão de qualidade, as normas que o estabelece envolvem requisitos fundamentais que vão desde as instalações da indústria, passando por rigorosas regras de higiene pessoal e limpeza do local de trabalho (tais como lavagem correta e frequente das mãos, utilização adequada dos uniformes, disposição correta de todo o material utilizado nos banheiros, entre outros) até a descrição, por escrito, dos procedimentos envolvidos no processamento do produto. Em suma, o BPF tem como principal objetivo garantir a integridade do alimento e a saúde do consumidor. Além disso, atrelado ao BPF utiliza as ferramentas POP s e PPHO, as quais garantem o bom funcionamento do processo de produção e busca evitar a contaminação direta ou cruzada assim como a adulteração da matéria-prima e do produto, respectivamente. 4.5 Principais problemas e dificuldades enfrentadas O produto mais reprovado nos testes laboratoriais microbiológicos é o iogurte, sendo considerado pela própria empresa como o produto mais desafiador. Isso devido a grande quantidade de ingredientes necessários para sua produção. Dentre esses ingredientes o açúcar é o mais problemático, pois seu método de produção favorece a contaminação. 4.6 Principais tendências em relação à gestão da qualidade A empresa pretende investir em um laboratório de microbiologia próprio, permitindo que a organização realize análises das amostras com acuracidade, validade e velocidade na obtenção dos resultados. Também para melhoria da qualidade, ela pretende implantar o Manual BPF revisado, realizando um treinamento mais completo a todos os funcionários. 10

11 Outra mudança que afetará diretamente a qualidade é a implementação de um sistema ERP (Enterprise Resource Planning), que irá permitir uma integração entre as áreas operacionais e administrativas, favorecendo a gestão e controle da qualidade. 4.7 Propostas para a Gestão da Qualidade em laticínios Diante das abordagens adotadas para identificação da gestão da qualidade na indústria escolhida, foi possível considerar que há uma organização nesse segmento, mas melhorias podem ser implantadas e/ou implementadas para maximizar a qualidade dos produtos e processos. É importante a busca da qualidade do produto não só no elo do processamento como também nas demais atividades que são de sua responsabilidade e estão fora do limite da planta produtiva, englobando todos os processos internos. Assim, recomenda-se à empresa a divisão as atividades em captação do leite, processamento e distribuição dos produtos finais. A captação do leite é uma atividade crítica para a qualidade do produto. Deve-se conscientizar o produtor rural e o responsável pela captação e recepção do leite sobre a importância da qualidade em agregar valor na matéria-prima. Para isto, deve-se adotar tecnologias aplicadas ao setor leiteiro e métodos que contribuam para qualidade, tais como a captação à granel, procedimentos de manejo e ordenha que atendam as recomendações do Ministério da Agricultura e Abastecimento, o 5S e as BPH. A adesão desses procedimentos além de reduzir perdas e aumentar a produtividade, pode resultar em um maior valor de mercado. Outra proposta é a capacitação dos fornecedores do leite-cru quanto às normas da Instrução Normativa 51, através de reuniões com o objetivo de transmitir as exigências da norma. Em uma etapa subsequente, pode-se desenvolver uma cartilha na linguagem do produtor indicando as formas de se adaptar aos procedimentos de gestão da qualidade (SCALCO; TOLEDO, 2007). Quanto as atividades do processo, a indústria pode implementar outras ferramentas de gestão de qualidade relacionadas ao setor leiteiro que complementam o BPF, como APPCC e o MIP. Com isso, estaria contemplando a parte de higiene e limpeza. Também poderia investir no treinamento e capacitação de seus recursos humanos no sentido de promover um processo de qualidade assegurada (SCALCO; TOLEDO, 1999). 11

12 As causas da instabilidade que ocorre na produção de iogurte são empiricamente indicadas. Sugere-se a utilização do método MASP para encontrar as principais causas e propor soluções para os problemas que interferem na produção, seja por gerar retrabalho, desperdícios, paralisações na produção, entre outros. Na atividade de distribuição dos produtos finais é importante a escolha de uma transportadora terceirizada que priorize práticas na qualidade do seu serviço ou que invista na formação de sua própria frota de distribuição. Esta etapa é crítica porque problemas de qualidade no produto final afetam diretamente a imagem da empresa no mercado, como também é interessante que a empresa fiscalize frequentemente os pontos de vendas dos produtos a fim de identificar possíveis falhas. Além de se pensar a qualidade em atividades individuais é necessária trazê-la sob a ótica da cadeia produtiva, para isto pode-se adotar um instrumento de gestão que a coordene, por exemplo, o modelo baseado numa concepção sistêmica da qualidade orientada para solução de problemas e ações de melhoria (TOLEDO, 2004). Uma vez postas em práticas, essas ferramentas e métodos auxiliarão numa redução da frequência das inspeções do produto final buscando focar numa maior satisfação total do cliente, atendendo seus gostos e necessidades. 5. Considerações Finais Apesar de a indústria visitada ser de pequeno porte a grande variedade de produtos, tanto quanto aos tipos de leites e aos seus derivados, torna o controle da qualidade consideravelmente complexo. Além disso, o estado da matéria-prima principal e das secundárias (açúcar, polpas, sal, entre outras) também influenciam nesta complexidade. Frente a essa grande variedade de produtos, deve-se garantir a segurança do consumidor mediante a segurança de seus produtos e controle dos seus processos. Entretanto, percebeu-se que não é evidente o controle da qualidade da matéria-prima e nem do produto em prateleira tornando o insumo susceptível a contaminações, principalmente fora da empresa. Também se pode concluir que a empresa não possui um setor de gestão da qualidade, isso é confirmado pela falta de um departamento para a avaliação da qualidade do produto e do processo que poderia tomar decisões e criar soluções de maneira acurada, eficiente e eficaz. 12

13 Mesmo assim, ela não deixa de se preocupar com as boas condições de produção, evidenciado pelo BPF. O BPF assegura boas instalações da indústria, preconiza regras de higiene pessoal e da limpeza do local de trabalho, assim como descreve sucintamente todos os procedimentos envolvidos nas transformações dos inputs em outputs. Entretanto, essa ferramenta não consegue atender a todos os derivados produzidos, pois o iogurte, por exemplo, é o produto mais rejeitado pelo teste microbiológico devido à mistura de vários insumos ou de outro motivo que o BPF não consegue identificar. Diante deste cenário, torna-se necessário a implantação de novas ferramentas e ações que auxiliem o gerenciamento da qualidade na indústria em questão, dentre essas ferramentas destacam-se a BHP, APPCC e MIP. Dessa forma, percebe-se que existem grandes disponibilidades de ferramentas da qualidade que podem ser usadas no setor de laticínios, entretanto, o estudo de caso evidenciou que poucas foram aplicadas. Referências Bibliográficas: ALVARENGA, A. L. B.; TOLEDO, J. C. Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) como sistema para garantia da qualidade e segurança de alimentos: estudo de caso em uma pequena empresa processadora de bebidas. Grupo de Pesquisa em Qualidade (GEPEQ), BATEMAN, T. S.; SNELL, S. A. ADMINISTRAÇÃO: Construindo Vantagem Competitiva Tradução por Celso A. Rimoli ; Rev. José Ernesto Lima Gonçalves, Patrícia da Cunha Tavares. São Paulo: Atlas, pgs. BRANDÃO, S.C.C. Fundamentos da Busca pela Qualidade na indústria. In: MESQUITA, A.J., DÜRR, J.W., COELHO, K.O. (Org.) Perspectivas e Avanços da Qualidade do Leite do Brasil. 1 ed. Goiânia: Talento, 2006, v. 1, p DUARTE, R. L. Procedimento Operacional Padrão A Importância de se padronizar tarefas nas BPLC. Curso de BPLC Rondônia/2005. SCALCO, A. R. et. al. Gestão da Qualidade em propriedades Leiteiras. Anais... XLV CONGRESSO DA SOBER "Conhecimentos para Agricultura do Futuro" Londrina, 22 a 25 de julho de SCALCO, A.R.; TOLEDO, J.C. Gestão da Qualidade na Agroindústria de Laticínios do Estado de São Paulo. Anais... II Workshop Brasileiro de Gestão de Sistemas Agroalimentares PENSA/FEA/USP Ribeirão Preto, SPERS, E. E. Qualidade e Segurança em Alimentos. In: ZYLBERSZTAJN, D.; NEVES, M.F (cords.). Economia & Gestão dos Negócios Agroalimentares. São Paulo: Pioneira, TOLEDO, J. C. et. al. Coordenação da Qualidade em cadeias de produção: estrutura e método para cadeias agroalimentares. Anais... Gestão & Produção, v.11, n.3, p , set-dez TOLEDO, J. C.; BATALHA, M. O; AMARAL, D. C. Qualidade na indústria agroalimentar: situação atual e perspectivas. Revista de Administração de Empresas, v. 40, n. 2,

PLANEJAMENTO COMO PROCESSO ADMINISTRATIVO

PLANEJAMENTO COMO PROCESSO ADMINISTRATIVO 1 PLANEJAMENTO COMO PROCESSO ADMINISTRATIVO Aline Silva SANTOS 1 RGM 088607 Andressa Faustino da SILVA¹ RGM 089712 Diego Dias dos SANTOS¹ RGM 087266 Tatiane Gomes dos SANTOS¹ RGM 089204 Viviane Regina

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE Questionamento a alta direção: 1. Quais os objetivos e metas da organização? 2. quais os principais Produtos e/ou serviços da organização? 3. Qual o escopo da certificação? 4. qual é a Visão e Missão?

Leia mais

Qualidade é o grau no qual um conjunto de características inerentes satisfaz a requisitos. ISO 9001:2008

Qualidade é o grau no qual um conjunto de características inerentes satisfaz a requisitos. ISO 9001:2008 1 Sumário 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Introdução...3 Ferramentas da Qualidade...4 Fluxograma...5 Cartas de Controle...7 Diagrama de Ishikawa...9 Folha de Verificação...11 Histograma...13 8. 9. 10. Gráfico de

Leia mais

ASPECTOS CONCEITUAIS OBJETIVOS planejamento tomada de decisão

ASPECTOS CONCEITUAIS OBJETIVOS planejamento tomada de decisão FACULDADES INTEGRADAS DO TAPAJÓS DISCIPLINA: CONTABILIDADE GERENCIAL PROFESSOR: JOSÉ DE JESUS PINHEIRO NETO ASSUNTO: REVISÃO CONCEITUAL EM CONTABILIDADE DE CUSTOS ASPECTOS CONCEITUAIS A Contabilidade de

Leia mais

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia de Custos e Orçamentos Turma 01 10 de outubro de 2012 A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma

Leia mais

QUALIDADE DE SOFTWARE

QUALIDADE DE SOFTWARE QUALIDADE DE SOFTWARE - 02 Luiz Leão luizleao@gmail.com http://www.luizleao.com Questão 1 A ISO 9000-3 é um guia para a aplicação da ISO 9001 para o desenvolvimento, fornecimento e manutenção de software.

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo IX Qualidade

Gerenciamento de Projetos Modulo IX Qualidade Gerenciamento de Projetos Modulo IX Qualidade Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento

Leia mais

1. Conceituação e Noções Fundamentais (Parte 03)

1. Conceituação e Noções Fundamentais (Parte 03) 1. Conceituação e Noções Fundamentais (Parte 03) O Enfoque da administração pública: Para você entender o que é Administração de Materiais, precisa saber que material é todo bem que pode ser contado, registrado

Leia mais

ADEQUAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO JUNTO AOS MANIPULADORES DE ALIMENTOS DE UMA ESCOLA MUNICIPAL DE GOIÂNIA - GO.

ADEQUAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO JUNTO AOS MANIPULADORES DE ALIMENTOS DE UMA ESCOLA MUNICIPAL DE GOIÂNIA - GO. ADEQUAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO JUNTO AOS MANIPULADORES DE ALIMENTOS DE UMA ESCOLA MUNICIPAL DE GOIÂNIA - GO. ZAGO, Márcio Fernando Cardoso 1 ; COUTO, Daiane Borges Sousa do 2 ; SILVEIRA, Nusa

Leia mais

Política de Gerenciamento de Risco Operacional

Política de Gerenciamento de Risco Operacional Política de Gerenciamento de Risco Operacional Departamento Controles Internos e Compliance Fevereiro/2011 Versão 4.0 Conteúdo 1. Introdução... 3 2. Definição de Risco Operacional... 3 3. Estrutura de

Leia mais

O Banco Central do Brasil em 29/06/2006 editou a Resolução 3380, com vista a implementação da Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional.

O Banco Central do Brasil em 29/06/2006 editou a Resolução 3380, com vista a implementação da Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional. 1 POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL 1.1 Introdução O Banco Central do Brasil em 29/06/2006 editou a Resolução 3380, com vista a implementação da Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional.

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

Avaliação do uso de técnicas de controle de qualidade no processo de abate de frangos no Instituto Federal de Minas Gerais, campus Bambuí

Avaliação do uso de técnicas de controle de qualidade no processo de abate de frangos no Instituto Federal de Minas Gerais, campus Bambuí V Semana de Ciência e Tecnologia do IFMG campus Bambuí, V Jornada Científica, 19 a 24 de novembro de 2012 Avaliação do uso de técnicas de controle de qualidade no processo de abate de frangos no Instituto

Leia mais

As Organizações e a Teoria Organizacional

As Organizações e a Teoria Organizacional Página 1 de 6 As Organizações e a Teoria Organizacional Autora: Sara Fichman Raskin Este texto é totalmente baseado no primeiro capítulo do livro Organizational theory: text and cases, do autor Jones Gareth,

Leia mais

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas 14.1. Treinamento é investimento O subsistema de desenvolver pessoas é uma das áreas estratégicas do Gerenciamento de Pessoas, entretanto em algumas organizações

Leia mais

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL DO BANCO COOPERATIVO SICREDI E EMPRESAS CONTROLADAS

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL DO BANCO COOPERATIVO SICREDI E EMPRESAS CONTROLADAS ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL DO BANCO COOPERATIVO SICREDI E EMPRESAS CONTROLADAS Versão : 31 de dezembro de 2008 CONTEÚDO 1. INTRODUÇÃO...3 2. ORGANIZAÇÃO DA GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL...3

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 Rogério Carlos Tavares 1, José Luis Gomes da Silva² 1 Universidade de

Leia mais

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos.

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Tatiana Sakuyama Jorge Muniz Faculdade de Engenharia de Guaratingüetá - Unesp

Leia mais

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS 198 Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS Isailma da Silva Araújo; Luanna Nari Freitas de Lima; Juliana Ribeiro dos Reis; Robson

Leia mais

Todos nossos cursos são preparados por mestres e profissionais reconhecidos no mercado, com larga e comprovada experiência em suas áreas de atuação.

Todos nossos cursos são preparados por mestres e profissionais reconhecidos no mercado, com larga e comprovada experiência em suas áreas de atuação. Curso Formação Efetiva de Analístas de Processos Curso Gerenciamento da Qualidade Curso Como implantar um sistema de Gestão de Qualidade ISO 9001 Formação Profissional em Auditoria de Qualidade 24 horas

Leia mais

CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO

CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO José Roberto Santana Alexandre Ripamonti Resumo: Com a globalização da economia, as empresas, enfrentam

Leia mais

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos SENAC Pós-Graduação em Segurança da Informação: Análise de Riscos Parte 2 Leandro Loss, Dr. Eng. loss@gsigma.ufsc.br http://www.gsigma.ufsc.br/~loss Roteiro Introdução Conceitos básicos Riscos Tipos de

Leia mais

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso

7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso 7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa

Leia mais

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens a seguir.

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens a seguir. 1. A administração de recursos humanos, historicamente conhecida como administração de pessoal, lida com sistemas formais para administrar pessoas dentro da organização. A administração de recursos humanos

Leia mais

11/02/2015 CONTROLE DE QUALIDADE GARANTIA DA QUALIDADE. O que é Qualidade? QUALIDADE EVOLUÇÃO DA QUALIDADE. Para o consumidor.

11/02/2015 CONTROLE DE QUALIDADE GARANTIA DA QUALIDADE. O que é Qualidade? QUALIDADE EVOLUÇÃO DA QUALIDADE. Para o consumidor. O que é Qualidade? CONTROLE DE QUALIDADE X GARANTIA DA QUALIDADE Para o consumidor Para o produto Definição difícil e subjetiva. Cada consumidor apresenta preferências pessoais. Qualidade adquire atributo

Leia mais

Proposta de avaliação de desempenho através dos custos da qualidade em sistemas de gestão da qualidade certificados

Proposta de avaliação de desempenho através dos custos da qualidade em sistemas de gestão da qualidade certificados Proposta de avaliação de desempenho através dos custos da qualidade em sistemas de gestão da qualidade certificados Ana Carolina Oliveira Santos Carlos Eduardo Sanches Da Silva Resumo: O sistema de custos

Leia mais

Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS

Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS 3.4 O PROJETO DE MELHORIA DE PROCESSOS 3.4.1 - CONCEITO DE PROJETO

Leia mais

Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional

Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional Atualização: FEV/2009 GESTÃO DE RISCOS Com as constantes mudanças no cenário financeiro mundial mercado globalizado, diversidade de produtos e serviços financeiros

Leia mais

Prof. Fernando Lopes. Unidade II. Administração de Cargos e

Prof. Fernando Lopes. Unidade II. Administração de Cargos e Prof. Fernando Lopes Unidade II Administração de Cargos e Salários Conforme Chiavenato (2004, p. 267), a avaliação de cargos visa a obtenção de dados que permitirão uma conclusão acerca do valor interno

Leia mais

Título: Programa 5S s em uma Empresa Júnior: da melhoria do ambiente físico ao cuidado com as pessoas Categoria: Projeto Interno Temática: Qualidade

Título: Programa 5S s em uma Empresa Júnior: da melhoria do ambiente físico ao cuidado com as pessoas Categoria: Projeto Interno Temática: Qualidade Título: Programa 5S s em uma Empresa Júnior: da melhoria do ambiente físico ao cuidado com as pessoas Categoria: Projeto Interno Temática: Qualidade Resumo Manter um ambiente de trabalho adequado à realização

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos NOÇÕES DE OHSAS 18001:2007 CONCEITOS ELEMENTARES SISTEMA DE GESTÃO DE SSO OHSAS 18001:2007? FERRAMENTA ELEMENTAR CICLO DE PDCA (OHSAS 18001:2007) 4.6 ANÁLISE CRÍTICA 4.3 PLANEJAMENTO A P C D 4.5 VERIFICAÇÃO

Leia mais

SIMULADO TURMA 1414 TUTORA TACIANE DISCIPLINA: LOGÍSTICA

SIMULADO TURMA 1414 TUTORA TACIANE DISCIPLINA: LOGÍSTICA SIMULADO TURMA 1414 TUTORA TACIANE DISCIPLINA: LOGÍSTICA 1) ASSINALE A ALTERNATIVA QUE CORRESPONDE A UMA ATIVIDADE DE DISTRIBUIÇÃO. A) Recebimento de matérias-primas. B) Alimentação de sistemas produtivos.

Leia mais

O termo compliance é originário do verbo, em inglês, to comply, e significa estar em conformidade com regras, normas e procedimentos.

O termo compliance é originário do verbo, em inglês, to comply, e significa estar em conformidade com regras, normas e procedimentos. POLÍTICA DE COMPLIANCE INTRODUÇÃO O termo compliance é originário do verbo, em inglês, to comply, e significa estar em conformidade com regras, normas e procedimentos. Visto isso, a REAG INVESTIMENTOS

Leia mais

7º Simpósio de Ensino de Graduação PLANO APPCC PARA O PROCESSO DE OBTENÇÃO DO RAVIÓLI DE CARNE CONGELADO

7º Simpósio de Ensino de Graduação PLANO APPCC PARA O PROCESSO DE OBTENÇÃO DO RAVIÓLI DE CARNE CONGELADO 7º Simpósio de Ensino de Graduação PLANO APPCC PARA O PROCESSO DE OBTENÇÃO DO RAVIÓLI DE CARNE CONGELADO Autor(es) SIMONE RODRIGUES DOS SANTOS Orientador(es) ANGELA DE FÁTIMA K. CORREIA 1. Introdução O

Leia mais

Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação

Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação 2.1 OBJETIVO, FOCO E CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Os Sistemas de Informação, independentemente de seu nível ou classificação,

Leia mais

GESTÃO DE ESTOQUE. Fabiana Carvalho de Oliveira Graduanda em Administração Faculdades Integradas de Três Lagoas FITL/AEMS

GESTÃO DE ESTOQUE. Fabiana Carvalho de Oliveira Graduanda em Administração Faculdades Integradas de Três Lagoas FITL/AEMS GESTÃO DE ESTOQUE Fabiana Carvalho de Oliveira Graduanda em Administração Faculdades Integradas de Três Lagoas FITL/AEMS Higino José Pereira Neto Graduando em Administração Faculdades Integradas de Três

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CONCEITOS SOBRE CUSTOS DA QUALIDADE (APOSTILA) Prof. José Carlos de Toledo GEPEQ Grupo

Leia mais

Gerenciamento da Qualidade

Gerenciamento da Qualidade Gerenciamento da Qualidade Processos da Qualidade (JURAN) Planejamento Execução Monitoramento e Controle Planejar a qualidade Realizar a garantia da qualidade Realizar o controle da qualidade Inclui os

Leia mais

PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS

PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS Elvis Fabio Roman (Bolsista programa universidade sem fronteiras/projeto associativismo apícola no município de Prudentópolis), e-mail:

Leia mais

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Organizações Nenhuma organização existe

Leia mais

PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL. Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03

PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL. Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03 PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL Diretrizes e Estratégias para Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03 RELATÓRIO TÉCNICO CONCLUSIVO

Leia mais

Roteiro de Diagnóstico Descritivo para o ESA I

Roteiro de Diagnóstico Descritivo para o ESA I Roteiro de Diagnóstico Descritivo para o ESA I Seqüência das partes Capa (obrigatório) Lombada (opcional) Folha de rosto (obrigatório) ERRATA (opcional) TERMO DE AROVAÇÃO (obrigatório) Dedicatória(s) (opcional)

Leia mais

TÍTULO: UTILIZAÇÃO DA INTELIGÊNCIA COMPETITIVA NA GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS

TÍTULO: UTILIZAÇÃO DA INTELIGÊNCIA COMPETITIVA NA GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS TÍTULO: UTILIZAÇÃO DA INTELIGÊNCIA COMPETITIVA NA GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: ADMINISTRAÇÃO INSTITUIÇÃO: FACULDADE CENECISTA DE SETE LAGOAS

Leia mais

EXTRATO DA POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS

EXTRATO DA POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS 1 OBJETIVO Fornecer as diretrizes para a Gestão de Riscos da Fibria, assim como conceituar, detalhar e documentar as atividades a ela relacionadas. 2 ABRANGÊNCIA Abrange todas as áreas da Fibria que, direta

Leia mais

NORMA NBR ISO 9001:2008

NORMA NBR ISO 9001:2008 NORMA NBR ISO 9001:2008 Introdução 0.1 Generalidades Convém que a adoção de um sistema de gestão da qualidade seja uma decisão estratégica de uma organização. O projeto e a implementação de um sistema

Leia mais

Organização. Trabalho realizado por: André Palma nº 31093. Daniel Jesus nº 28571. Fábio Bota nº 25874. Stephane Fernandes nº 28591

Organização. Trabalho realizado por: André Palma nº 31093. Daniel Jesus nº 28571. Fábio Bota nº 25874. Stephane Fernandes nº 28591 Organização Trabalho realizado por: André Palma nº 31093 Daniel Jesus nº 28571 Fábio Bota nº 25874 Stephane Fernandes nº 28591 Índice Introdução...3 Conceitos.6 Princípios de uma organização. 7 Posição

Leia mais

; CONSOLI, M. A. ; NEVES,

; CONSOLI, M. A. ; NEVES, ARTIGO EM REVISTA Publicado em: PAIVA, Hélio Afonso Braga de ; CONSOLI, M. A. ; NEVES, Marcos Fava. Oportunidades em Compras. AgroRevenda, São Paulo, v. 11, p. 12-14, 15 nov. 2006. Oportunidades em compras

Leia mais

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3.

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1 Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. 1 Pesquisa realizada no curso de Administração da Unijuí 2 Aluna

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição.

Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição. Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição. De acordo com a Norma NBR 1001, um grande número de fatores influência a freqüência de calibração. Os mais importantes,

Leia mais

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com /

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com / Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com / andre.belini@ifsp.edu.br MATÉRIA: SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO Aula N : 15 Tema:

Leia mais

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA. Projeto Integrado Multidisciplinar I e II

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA. Projeto Integrado Multidisciplinar I e II UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA Projeto Integrado Multidisciplinar I e II Manual de orientações - PIM Cursos superiores de Tecnologia em: Gestão Ambiental, Marketing, Processos Gerenciais

Leia mais

Confederação Nacional da Indústria. - Manual de Sobrevivência na Crise -

Confederação Nacional da Indústria. - Manual de Sobrevivência na Crise - RECOMENDAÇÕES PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS - Manual de Sobrevivência na Crise - Janeiro de 1998 RECOMENDAÇÕES PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS - Manual de Sobrevivência na Crise - As empresas, principalmente

Leia mais

Administração da Produção I

Administração da Produção I Administração da Produção I Manutenção Manutenção Manutenção: Termo usado para abordar a forma pela qual organizações tentam evitar as falhas cuidando de suas instalações físicas. É uma parte importante

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Petrolina - FACAPE Curso: Ciência da Computação Disciplina: Ambiente de Negócios e Marketing

Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Petrolina - FACAPE Curso: Ciência da Computação Disciplina: Ambiente de Negócios e Marketing Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Petrolina - FACAPE Curso: Ciência da Computação Disciplina: Ambiente de Negócios e Marketing Recursos Humanos cynaracarvalho@yahoo.com.br Conceitos A gestão

Leia mais

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS O PAPEL DA FORMAÇÃO ACADÊMICA Segundo diversos autores que dominam e escrevem a respeito do tema,

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO DE MANUTENÇÃO APLICADO NO IFRN CAMPUS MOSSORÓ

SISTEMA DE GESTÃO DE MANUTENÇÃO APLICADO NO IFRN CAMPUS MOSSORÓ SISTEMA DE GESTÃO DE MANUTENÇÃO APLICADO NO IFRN CAMPUS MOSSORÓ Dayse Duarte Tenorio Diretoria Acadêmica de Eletrotécnica IFRN Campus Mossoró E-mail: dayse_tenoro_d@hotmail.com Lucas Duarte Almeida Departamento

Leia mais

O Uso da Inteligência Competitiva e Seus Sete Subprocessos nas Empresas Familiares

O Uso da Inteligência Competitiva e Seus Sete Subprocessos nas Empresas Familiares O Uso da Inteligência Competitiva e Seus Sete Subprocessos nas Empresas Familiares O uso da Inteligência Competitiva como processo para monitorar tecnologias, legislação, ambiente regulatório, concorrência,

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos

Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento

Leia mais

da Qualidade ISO 9001: 2000

da Qualidade ISO 9001: 2000 4 Requisitos Gerais e de Documentação do Sistema da Qualidade ISO 9001: 2000 A implementação, manutenção e melhoria de um sistema da qualidade requer um sistema documental que auxilie no estabelecimento

Leia mais

(MAPAS VIVOS DA UFCG) PPA-UFCG RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA UFCG CICLO 2006-2008 ANEXO (PARTE 2) DIAGNÓSTICOS E RECOMENDAÇÕES

(MAPAS VIVOS DA UFCG) PPA-UFCG RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA UFCG CICLO 2006-2008 ANEXO (PARTE 2) DIAGNÓSTICOS E RECOMENDAÇÕES 1 PPA-UFCG PROGRAMA PERMANENTE DE AVALIAÇÃO RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA UFCG CICLO 2006-2008 ANEXO (PARTE 2) DIAGNÓSTICOS E RECOMENDAÇÕES (MAPAS VIVOS DA UFCG) 2 DIMENSÃO MISSÃO E PDI MAPAS VIVOS DE

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DE PROCESSOS

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DE PROCESSOS ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DE PROCESSOS Atualizado em 21/12/2015 GESTÃO DE PROCESSOS Um processo é um conjunto ou sequência de atividades interligadas, com começo, meio e fim. Por meio de processos, a

Leia mais

4 Avaliação Econômica de Redes Legada e NGN

4 Avaliação Econômica de Redes Legada e NGN 4 Avaliação Econômica de Redes Legada e NGN A Cadeia de Valores é uma representação de uma cadeia industrial que auxilia as empresas a identificarem e a avaliarem suas fontes de vantagens competitivas

Leia mais

MARKETING DE VENDAS. Maiêutica - Curso de Processos Gerenciais

MARKETING DE VENDAS. Maiêutica - Curso de Processos Gerenciais MARKETING DE VENDAS Alcioni João Bernardi Prof. Ivanessa Felicetti Lazzari Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI Processos Gerenciais (EMD0130) Prática do Módulo IV 27/11/12 RESUMO Este trabalho

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA « CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «21. O sistema de intermediação financeira é formado por agentes tomadores e doadores de capital. As transferências de recursos entre esses agentes são

Leia mais

GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS EM SAÚDE. Os custos das instituições

GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS EM SAÚDE. Os custos das instituições GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS EM SAÚDE Os custos das instituições Dra Janice Donelles de Castro - Professora do Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Programa de

Leia mais

4 Metodologia e estratégia de abordagem

4 Metodologia e estratégia de abordagem 50 4 Metodologia e estratégia de abordagem O problema de diagnóstico para melhoria da qualidade percebida pelos clientes é abordado a partir da identificação de diferenças (gaps) significativas entre o

Leia mais

ISO 9001:2000 - Gestão da Qualidade

ISO 9001:2000 - Gestão da Qualidade Publicação Nº 4-13 Janeiro 2010 ISO 9001:2000 - Gestão da Qualidade PONTOS DE INTERESSE: Estrutura Metodologia de Implementação São notórias as crescentes exigências do mercado no que toca a questões de

Leia mais

Planejamento e Gestão Estratégica

Planejamento e Gestão Estratégica Planejamento e Gestão Estratégica O Governo de Minas estabeleceu como um dos eixos norteadores da suas políticas públicas a eficiência na utilização dos recursos e a oferta de serviços com qualidade cada

Leia mais

MELHORIA DA QUALIDADE e MASP (Prof. José Carlos de Toledo GEPEQ/DEP-UFSCar) 1. Introdução

MELHORIA DA QUALIDADE e MASP (Prof. José Carlos de Toledo GEPEQ/DEP-UFSCar) 1. Introdução MELHORIA DA QUALIDADE e MASP (Prof. José Carlos de Toledo GEPEQ/DEP-UFSCar) 1. Introdução A Melhoria da Qualidade é uma atividade que deve estar presente nas rotinas de toda a empresa. Isto significa que

Leia mais

ANÁLISE DAS MELHORIAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS NA NOVA ONDA EM ARACATI CE

ANÁLISE DAS MELHORIAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS NA NOVA ONDA EM ARACATI CE ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 ANÁLISE DAS MELHORIAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO SETOR DE GESTÃO DE PESSOAS NA NOVA ONDA EM ARACATI

Leia mais

Capítulo 4 - Gestão do Estoque Inventário Físico de Estoques

Capítulo 4 - Gestão do Estoque Inventário Físico de Estoques Capítulo 4 - Gestão do Estoque Inventário Físico de Estoques Celso Ferreira Alves Júnior eng.alvesjr@gmail.com 1. INVENTÁRIO DO ESTOQUE DE MERCADORIAS Inventário ou Balanço (linguagem comercial) é o processo

Leia mais

Ernâni Teixeira Liberali Rodrigo Oliveira

Ernâni Teixeira Liberali Rodrigo Oliveira Ernâni Teixeira Liberali Rodrigo Oliveira O projeto Nugin (Núcleo de apoio ao planejamento e gestão da inovação) originou-se de um projeto FINEP. Foi proposto pelo IEL/SC, em parceria com a UFSC, com o

Leia mais

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso:

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso: PLANO DE NEGÓCIOS Causas de Fracasso: Falta de experiência profissional Falta de competência gerencial Desconhecimento do mercado Falta de qualidade dos produtos/serviços Localização errada Dificuldades

Leia mais

ECONTEXTO. Auditoria Ambiental e de Regularidade

ECONTEXTO. Auditoria Ambiental e de Regularidade Auditoria Ambiental e de Regularidade Organização Internacional das Entidades Fiscalizadoras Superiores - INTOSAI Grupo de Trabalho sobre Auditoria Ambiental - WGEA ECONTEXTO Este artigo é um resumo do

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Noções de Administração Pública 31. Processo pode ser conceituado como um conjunto de meios articulados de forma organizada para alcançar os resultados pretendidos e, nesse contexto,

Leia mais

ANAIS 2010 ISSN 1808-3579 IMPLANTAÇÃO DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO EM EMPRESAS DO RAMO ALIMENTÍCIO

ANAIS 2010 ISSN 1808-3579 IMPLANTAÇÃO DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO EM EMPRESAS DO RAMO ALIMENTÍCIO IMPLANTAÇÃO DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO EM EMPRESAS DO RAMO ALIMENTÍCIO Mariza F. Rosa Cruz (orientador-uenp-clm) Claudia Y. Tamehiro (co-orientador-uenp-clm) Ana Paula M. E. S Trad (co-orientador-uenp-clm)

Leia mais

7 perguntas para fazer a qualquer fornecedor de automação de força de vendas

7 perguntas para fazer a qualquer fornecedor de automação de força de vendas 7 perguntas para fazer a qualquer fornecedor de automação de força de vendas 1. O fornecedor é totalmente focado no desenvolvimento de soluções móveis? Por que devo perguntar isso? Buscando diversificar

Leia mais

GESTÃO AMBIENTAL NO AGRONEGÓCIO HORTIFRUTÍCOLA

GESTÃO AMBIENTAL NO AGRONEGÓCIO HORTIFRUTÍCOLA GESTÃO AMBIENTAL NO AGRONEGÓCIO HORTIFRUTÍCOLA Mohammad Menhaz Choudhury 1 Elenize Porfírio de Melo 2 Atualmente, o mundo está dando mais ênfase aos fatores de fundo social e econômico. As questões ambientais

Leia mais

MODELO BRASILEIRO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS OPERACIONAIS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

MODELO BRASILEIRO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS OPERACIONAIS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL MODELO BRASILEIRO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS OPERACIONAIS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL Ministério da Previdência Social - MPS Secretaria Executiva - SE Assessoria de Gerenciamento de Riscos - AGR MODELO BRASILEIRO

Leia mais

Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia

Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia Gestão e estratégia de TI Conhecimento do negócio aliado à excelência em serviços de tecnologia Desafios a serem superados Nos últimos anos, executivos de Tecnologia de Informação (TI) esforçaram-se em

Leia mais

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Adriana Botelho Taliarine dritaliarine@hotmail.com Darci de Jesus Ramos Prof. MSc. José Ricardo Favoretto Fatec Itapetininga - SP RESUMO: O aumento da

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS GERENCIAIS EM PEQUENAS PROPRIEDADES RURAIS DO MUNICÍPIO DE DILERMANDO DE AGUIAR/RS

UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS GERENCIAIS EM PEQUENAS PROPRIEDADES RURAIS DO MUNICÍPIO DE DILERMANDO DE AGUIAR/RS UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS GERENCIAIS EM PEQUENAS PROPRIEDADES RURAIS DO MUNICÍPIO DE DILERMANDO DE AGUIAR/RS Vagner Hörz - Universidade Federal de Santa Maria-UFSM. Maiara Talgatti - Universidade Federal

Leia mais

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não

Leia mais

Manual do. Almoxarifado

Manual do. Almoxarifado Manual do Almoxarifado Parnaíba 2013 APRESENTAÇÃO O Almoxarifado é o local destinado à guarda, localização, segurança e preservação do material adquirido, adequado à sua natureza, a fim de suprir as necessidades

Leia mais

O QUE É QUALIDADE. Profa. Flávia Guimarães

O QUE É QUALIDADE. Profa. Flávia Guimarães O QUE É QUALIDADE Profa. Flávia Guimarães Considerações iniciais O que você entende por qualidade? Qual a importância da gestão pela qualidade total e sua influência para a organização? Mas afinal, o que

Leia mais

GESTÃO DA QUALIDADE. Palavras-chave: Qualidade. Gestão da Qualidade. Definições da Qualidade.

GESTÃO DA QUALIDADE. Palavras-chave: Qualidade. Gestão da Qualidade. Definições da Qualidade. GESTÃO DA QUALIDADE Luiz Antonio Bertoli de Oliveira Prof. Pablo Rodrigo Bes Oliveira Centro Universitário Leonardo Da Vinci UNIASSELVI Bacharelado em Administração (ADG 0257)- Módulo I 08/11/2012 RESUMO

Leia mais

Política de Gestão de Riscos das Empresas Eletrobras

Política de Gestão de Riscos das Empresas Eletrobras Política de Gestão de Riscos das Empresas Eletrobras Versão 5.0 dezembro 2010 Política de Gestão de Riscos das Empresas Eletrobras Sumário 1. Objetivos 2. Conceitos 3. Referências 4. Princípios 5. Diretrizes

Leia mais

6. Resultados obtidos

6. Resultados obtidos 6. Resultados obtidos 6.1 O Balanced corecard final Utilizando a metodologia descrita no capítulo 5, foi desenvolvido o Balanced corecard da Calçados yrabel Ltda. Para facilitar o entendimento deste trabalho,

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

Engenharia de Software II

Engenharia de Software II Engenharia de Software II Aula 28 Revisão para a Prova 2 http://www.ic.uff.br/~bianca/engsoft2/ Aula 28-28/07/2006 1 Matéria para a Prova 2 Gestão de projetos de software Conceitos (Cap. 21) Métricas (Cap.

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO EM BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO PARA RESTAURANTES

IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO EM BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO PARA RESTAURANTES IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO EM BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO PARA RESTAURANTES ELISÂNGELA PEREIRA DOS SANTOS, LARISSA RODRIGUES RIBEIRO PEREIRA, TAINARA LOPES DE OLIVEIRA Resumo: O objetivo deste

Leia mais