Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional
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- Victor Gabriel Braga Conceição
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1 Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional Atualização: FEV/2009
2 GESTÃO DE RISCOS Com as constantes mudanças no cenário financeiro mundial mercado globalizado, diversidade de produtos e serviços financeiros cada vez mais complexos, número crescente de transações e grandes montantes de recursos envolvidos, o aumento da sofisticação tecnológica, negócios virtuais a tarefa de identificar, medir, controlar e administrar os riscos tornou-se fundamental para a sobrevivência das instituições financeiras. Visando o fortalecimento do sistema financeiro e a saúde financeira dos bancos, os órgãos reguladores estão implementando regulamentações, em consonância com o Novo Acordo de Basiléia, Basiléia II. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E DE GERENCIAMENTO DE RISCO O Banco de Brasília S.A., em cumprimento à Resolução CMN n 3380, emitida pelo BACEN em 29/06/06, e às recomendações do Novo Acordo de Basiléia, alterou sua estrutura organizacional criando um departamento específico Departamento de Controle do Risco Institutional - DERIN - para o gerenciamento dos riscos corporativos subordinado à Diretoria de Controle DICON. O gerenciamento do risco operacional do conglomerado BRB é executado por uma unidade específica Gerência de Risco Operacional - GERIS independente da área negocial e de auditoria interna, de forma a evitar conflito de interesses. A definição de procedimentos internos de controle do risco operacional, formulação e proposição de políticas e diretrizes para a adequada gestão dos riscos, produção e emissão de relatórios anuais e dinâmicos, consolidação e monitoramento dos planos de contingência elaborados pelas dependências para limitar graves perdas decorrentes de risco operacional são atribuições da área. Página 2 de 8
3 composta: A estrutura organizacional para o gerenciamento do risco operacional do BRB é CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DIRETORIA COLEGIADA PRESIDÊNCIA DIRETORIA DE CONTROLE COMITÊ DE CONTROLE DO RISCO INSTITUCIONAL COMITÊ DE CONTROLES INTERNOS DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO RISCO INSTITUCIONAL GERÊNCIA DO RISCO OPERACIONAL De acordo com a Resolução CMN nº 3.380/06, o conceito de risco operacional é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. A essa definição inclui-se o risco legal associado à inadequação ou deficiência em contratos firmados pela Instituição, bem como as sanções em razão de descumprimento de dispositivos legais e a indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas pelo Banco. Entre os eventos de risco operacional, incluem-se: - fraudes externas; - fraudes internas; Página 3 de 8
4 - falhas em processos ( falhas na execução, cumprimento de prazos e gerenciamento das atividades); - falhas em sistemas de tecnologia da informação; - danos ao patrimônio físico; - falhas nos negócios (práticas inadequadas relativas a clientes, produtos e clientes); - demandas trabalhistas e segurança deficiente no local de trabalho; - interrupção do negócio. POLÍTICA DE RISCO OPERACIONAL Para proporcionar um adequado ambiente de identificação e avaliação dos riscos, o BRB dispõe de uma Política de Risco Operacional, aprovada pela Diretoria e pelo Conselho de Administração, a qual estabelece diretrizes e estratégias, define um sistema de regras, objetivos, princípios e responsabilidades delineados para garantir a adequada gestão e controle do risco operacional. Os procedimentos operacionais e a metodologia de identificação, avaliação, mensuração, controle/mitigação e monitoramento dos riscos, bem como os principais conceitos, estão documentados no Manual de Risco Operacional, publicado e divulgado internamente para acesso de todos os empregados do Conglomerado. A Política de Risco Operacional foi revisada e aprovada pela Diretoria Colegiada e pelo Conselho de Administração em 2008, conforme disposto na Resolução Tem a finalidade também de divulgar as diretrizes para os serviços terceirizados e a necessidade de planos de contingência para garantir a continuidade do negócio, observando as boas práticas de gestão de riscos e as regulamentações vigentes no mercado financeiro. METODOLOGIA O processo para o gerenciamento do risco operacional do BRB prevê uma abordagem qualitativa, identificando e analisando riscos, avaliando controles, objetivando à Página 4 de 8
5 redução das perdas operacionais e à melhoria operacional, e uma abordagem quantitativa, visando mensurar os riscos operacionais para efeito de gestão e futuramente, para alocação de capital. Considerando a abordagem quantitativa, o BRB Banco de Brasília S.A. - consolida as perdas do Conglomerado em uma base de dados interna, classificada conforme a taxonomia adotada para os eventos de riscos/perdas e suas respectivas causas. Essa base de dados permite o monitoramento das perdas incorridas, possibilitando a utilização efetiva das informações para gestão. Destacamos as ações que compõem a estrutura de gerenciamento de risco operacional do Banco conforme modelo abaixo: MODELO DE GESTÃO DO RISCO OPERACIONAL Página 5 de 8
6 Identificação dos riscos operacionais Refere-se à primeira fase da gestão de riscos, que consiste em analisar os processos das áreas, visando identificar riscos operacionais e potenciais, internos e externos, os quais podem impactar os objetivos do Banco. Avaliação dos riscos operacionais identificados Refere-se à fase de análise qualitativa e quantitativa do risco operacional, da qual formamse subsídios para tomada de decisão, estratégias de controle e mitigação, e planos de ação. Mensuração dos riscos operacionais Trata-se do uso de métodos, abordagens, modelos e padrões matemáticos para o cálculo do risco operacional, do capital econômico e regulamentar exigidos, da parcela do risco operacional para compor o Patrimônio de Referência Exigido (PRE), e de outras medidas necessárias para ações pró-ativas e reativas de administração do risco operacional. Controle / Mitigação os riscos operacionais Ações que tratam da execução de planos e medidas de correção e adequação, quando verificados desvios das práticas e processos em relação ao arcabouço normativo e organizacional que rege a gestão do risco operacional. É a fase de implementação das estratégias de melhoria dos processos visando diminuição dos riscos operacionais, com ênfase naqueles cujo impacto financeiro no Conglomerado BRB seja relevante. Monitoramento dos riscos operacionais Consiste na execução de um sistema ou processo de vigilância, com o objetivo de verificar se as práticas e processos existentes e mapeados estão aderentes ao regulamento interno e externo. É a fase que confirma se os riscos e perdas operacionais estão dentro dos limites aprovados pelas alçadas competentes e se a ação de controle e mitigação do risco operacional está implementada de acordo com a estratégia da gestão de risco operacional. Página 6 de 8
7 Documentação e armazenamento É o processo de registro, comunicação e formação de banco de dados sobre perdas operacionais. Essas informações permitirão ao Conglomerado BRB adotar abordagens e métodos mais adequados para administração do Risco e consequentemente, proteção e garantia da solvabilidade. A Auditoria Interna é a área que possui a responsabilidade de verificar se os processos e sistemas de gestão do risco operacional estão aderentes ao arcabouço de normas internas e externas referentes ao risco operacional além de ter a responsabilidade de realização de testes de avaliação dos sistemas, processos e modelos de controle de risco operacionais. CONCLUSÃO O risco operacional está presente nas atividades bancárias e pode trazer consequências negativas graves, relacionadas às perdas decorrentes de causas diversas. Identificar qual exposição ao risco e determinar em que nível esta é tolerada na condução dos negócios, é componente importante na cultura de gestão de riscos da instituição. O BRB - Banco de Brasília S.A., atento às melhores práticas de gestão do risco operacional, investe continuamente na gestão promovendo a redução dos riscos e consequentemente das perdas operacionais, melhoria dos processos internos, aumento da credibilidade, resultando em maior competividade, solidez e estabilidade. Este relatório procura apresentar de forma resumida os principais aspectos relacionados a gestão de risco operacional no Conglomerado BRB, descrevendo a estrutura e o modelo de gestão e atendendo aos requisitos de transparência. Página 7 de 8
8 APROVAÇÃO Aprovado na 2733 ª Reunião de Diretoria, em 03/03/2009. Aprovado na 402ª Reunião do CONSAD, em 08/04/2009. Adendo inserido em 01/09/2009: *Devido a reestruturação no organograma do BRB em 01/07/2009 as unidades que compõem a estrutura de gerenciamento de risco operacional passaram a ter as seguintes denominações: 1. Departamento de Controle do Risco Institucional DERIN: Departamento e Controles Internos e Risco Institucional - DERIS 2. Gerência de Risco Operacional - Geris e Gerência de Controles Internos - Gecir: houve a junção dessas duas unidades e a criação da Gerência de Controles Internos e Risco Operacional Gecir Página 8 de 8
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