APLICAÇÃO DO CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO: ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DE CALÇADOS
|
|
- Airton Castel-Branco
- 5 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 APLICAÇÃO DO CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO: ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DE CALÇADOS Servulo Teixeira de Barros Junior (UFPE) RAISSA CORREA DE CARVALHO (UFPE) Fagner Jose Coutinho de Melo (UFPE) Larissa de Arruda Xavier (UFPE) Denise Dumke de Medeiros (UFPE) Este trabalho tem como objetivo apresentar o estudo do Controle Estatístico de Processo (CEP) aplicado em um determinado setor de uma indústria de calçados, situada na região Nordeste. O estudo de caso foi feito nesta empresa para verificar a variabilidade da variável peso em um determinado processo de fabricação de calçados de borracha, sendo escolhida uma nova linha, diferente das demais, por se tratar de um produto novo, moderno e revolucionário. Os dados foram coletados e analisados, resultando em planos de ação que culminaram, em alguns casos, com o controle estatístico do processo. Para a fase final de interpretação dos dados, foram aplicados os Gráficos de Controle X e R. O estudo procurou estabelecer os limites
2 de controle, que permitiram analisar o comportamento do processo e monitora-lo, bem como propor e adotar uma série de ações para controlar a variável em questão. Palavras-chave: Gráficos de Controle, Controle Estatístico de Processo, Capabilidade do Processo. 2
3 1. Introdução O mercado competitivo proporciona às empresas um ambiente desafiador de sobrevivência, onde o escopo de melhorias que identificam a presença da qualidade no desempenho estratégico, tático e operacional tende a garantir aos clientes o produto no nível padrão desejado (DOS SANTOS et al., 217). O planejamento estratégico de uma empresa associado à utilização de ferramentas, como as da qualidade, é imprescindível às empresas que desejam o sucesso perante as frequentes mudanças ambientais (ALBUQUERQUE et al., 216). Além disso, são ferramentas como estas que contribuem com o direcionamento dos esforços das empresas para a resolução mais assertiva dos seus problemas mais importantes ou críticos (MIRANDA et al., 215). Desta forma, os gráficos de controle, introduzidos em 1924 por Walter A. Shewhart, têm como objetivo controlar a variabilidade dos processos, possibilitando ajudar aqueles que buscam melhorar seus meios de produção. Estes gráficos são extremamente úteis para verificar se as variações observadas em um processo são decorrentes de causas comuns ou de causas especiais (WOODALL & MONTGOMERY, 1999). Assim, a redução da variabilidade do processo é uma etapa importante do processo de melhoria contínua da qualidade. O Controle Estatístico do Processo (CEP) constitui-se como uma eficiente ferramenta na redução de tal variabilidade, pois, com o auxílio de seus cálculos estatísticos, é possível detectar as causas da variação. Quando essas causas são corrigidas, a variabilidade do processo é reduzida, e o desempenho do processo é melhorado (COSTA, EPPRECHT & CARPINETTI, 24). O objetivo deste trabalho é demonstrar como o CEP pode auxiliar na manutenção de uma variável a ser controlada, proporcionando economia nos custos da produção e garantindo a qualidade na produção de determinado item de uma empresa de fabricação de calçados de borracha, localizada na região Nordeste. As empresas localizadas nesta região são, predominantemente, voltadas à produção de calçados de plástico/borracha (ABICALÇADOS, 216). 3
4 Em 214, o volume de produção de calçados no Brasil teve uma queda, e essa tendência de queda passou por um aprofundamento da retração em 215 devido às dificuldades inerentes da crise econômica enfrentada pelo país (ABICALÇADOS, 216). Apesar de a produção industrial brasileira ter fechado com queda de 6,6% no final de 216, a categoria de produtos de borracha e de material plástico teve uma contribuição positiva, com alta de 8,3% (IBGE, 217). Diante do exposto, esta pesquisa será conduzida com um estudo de caso realizado em uma indústria de calçados, a fim de verificar a variabilidade do peso em um determinado processo de fabricação de calçados de borracha através da utilização do CEP. Após o levantamento e a análise dos dados, ações foram propostas e implementadas, visando controlar a variável em questão e melhorar o processo. Este trabalho está organizado em cinco capítulos. O presente capítulo contém a introdução do trabalho, destacando a contextualização do problema e o objetivo da pesquisa. O segundo capítulo apresenta a metodologia, com as características técnicas para elaboração da pesquisa e, no terceiro capítulo, o referencial teórico traz os conceitos de CEP e Capabilidade de Processos. No quarto capítulo, apresenta-se o Estudo de Caso, caracterizando a empresa e a descrição do problema. O quinto capítulo relata a conclusão do trabalho. 2. Metodologia O presente trabalho possui finalidade aplicada, pois possui interesse prático imediato, e caracteriza-se como uma pesquisa descritiva, com objetivo de trabalhar com dados ou fatos coletados da realidade (CERVO et al., 27). Quanto à natureza, a pesquisa combina características quantitativas, sendo possível a mensuração dos dados, e qualitativas, dada a sua necessidade de explicar os resultados da pesquisa quantitativa (MIGUEL et al., 212). A pesquisa será conduzida como um estudo de caso, caracterizado por investigar um fenômeno contemporâneo inserido em algum contexto da vida real (YIN, 25), que, neste caso, será realizado em uma indústria de calçados, localizada na região Nordeste. A técnica de pesquisa utilizada para coleta de dados foi a documentação indireta, através da fundamentação teórica e revisão bibliográfica sobre CEP e Capabilidade de Processo, a fim de 4
5 obter um embasamento teórico para o desenvolvimento do trabalho e recolher informações prévias sobre o campo de interesse (MARCONI & LAKATOS, 23). 3. Referencial teórico Nesta seção, serão abordados os principais conceitos referentes ao Controle Estatístico de Processo (CEP) e Capabilidade de Processo, utilizados para o embasamento teórico da pesquisa Controle Estatístico de Processo (CEP) O Controle Estatístico de Processo, quando corretamente implementado, promove melhorias na qualidade, produtividade e confiabilidade de produtos e processos, além da redução de custos decorrentes da má qualidade e, por conseguinte, do custo total do produto manufaturado, tendo ainda como finalidade promover a prevenção de defeitos, melhoramento da qualidade dos produtos e serviços, e redução de seus custos de fabricação através da aplicação de métodos estatísticos de controle da qualidade (MONTGOMERY, 21). Os Gráficos de Controle são formas de explicitar o CEP, e buscam acompanhar um determinado processo, com o objetivo de identificar se ele está sob controle, ou seja, isento de causas especiais. Essa ferramenta é de fácil utilização e possui baixo custo de aplicação, necessitando apenas de um software para facilitar a tabulação dos dados (SILVA, SOUSA & CAMPOS, 216) e ter uma boa base de dados sobre operações passadas do processo a ser estudado (MACGREGOR & KOURTL, 1995). Diversas são as aplicações do CEP, tanto para bens físicos (SILVA, SOUSA & CAMPOS, 216), como para serviços (OLIVEIRA et al., 216). É necessário atentar que os Gráficos de Controle funcionam como indicadores, ou seja, apenas mostram o estado do processo, sendo assim, eles não resolvem o problema. É preciso diagnosticar e propor ações sistemáticas sobre o processo. O gráfico da média (ou X ) e o gráfico da amplitude (ou R) são os mais usados entre todos os tipos de Gráficos de Controle, e monitoram, respectivamente, a variação da média e da amplitude. A Figura 1 apresenta as fórmulas utilizadas nos dois tipos de gráficos citados anteriormente. 5
6 Figura 1 - Tipo de gráfico de controle e suas fórmulas Limites de controle Tipo de Fórmulas gráfico X LSC = LSC = LM = LIC = σˆ μˆ 3 n μˆ ou X σˆ μˆ 3 n μ R 3σ R μ R = d 3d 3. 2 σˆ LM = ou R R LIC = μ R 3σ R = d 2 3d3. σˆ ou (para LIC < ) Fonte: Adaptado de Costa, Epprecht & Carpinetti (24) As Tabelas 1 e 2 apresentam os índices d2 e d3 mais utilizados. Tabela 1 - Constantes mais utilizadas d 2 e d 3 (parte I) N d2 1,128 1,693 2,59 2,326 2,534 2,74 2,847 d3,853,888,88,864,848,833,82 Fonte: Costa, Epprecht & Carpinetti (24, p. 288) Tabela 2 - Constantes mais utilizadas d2 e d3 (parte II) N d2 2,97 3,78 3,173 3,258 3,336 3,47 3,472 d3,88,797,787,778,77,763,756 Fonte: Costa, Epprecht & Carpinetti (24, p. 288) Deming (199) destaca como sendo metas do CEP: melhoria da qualidade, melhor conhecimento do processo e identificação de onde introduzir melhorias; aumento da quantidade de produtos produzidos sob condições ótimas de produção; redução do custo por unidade; economia na redução do nível de produtos defeituosos, refugos e retrabalhos; 6
7 redução dos gargalos de produção e atrasos na entrega; redução no número de reclamações dos consumidores. O mesmo autor aponta algumas causas de insucesso ligadas basicamente à execução de forma ineficiente ou incompleta de etapas: não envolvimento da diretoria e de todos os departamentos, ficando apenas ao chamado departamento de controle de qualidade esta responsabilidade; não dedicação ao programa de maneira consistente e contínua, não sendo executado através de um cronograma preestabelecido; seleção de característicos ou processos não merecedores do CEP e desconhecimento por parte da equipe de conceitos básicos de estatística ou de sua aplicação; não investigação das causas, e ainda confusão com relação a causas comuns e especiais; programas de treinamento ineficientes, não padronização das tarefas operacionais e se imaginar que grandes resultados serão alcançados em curto espaço de tempo Capabilidade de processos Após verificar se um processo está sob controle estatístico ou não, é possível executar a análise de capabilidade do processo. A capabilidade de um processo demonstra, por meio de índices numéricos, quanto um processo é capaz de produzir um produto atendendo a dada especificação. Através do índice de capabilidade de um processo é possível avaliar o grau de satisfação das especificações de uma característica da qualidade (VIEIRA, 1999). Uma forma de analisar a capabilidade de um processo é por meio de seu índice de capabilidade (Cp ou Cpk). O índice potencial do processo Cp, que relaciona a faixa de variação permitida do processo com a faixa de variação real do processo, é determinado pela seguinte relação (COSTA, EPPRECHT & CARPINETTI, 24): LSE LIE Cp (Equação 1) 6σˆ Existem varias fórmulas para determinação do Cpk, uma delas é a seguinte (COSTA, EPPRECHT & CARPINETTI, 24): LSE X LIE X Cpk mín ; (Equação 2) 3σˆ 3σˆ 7
8 Estes índices deverão ser classificados de acordo com os seguintes critérios, conforme a Tabela 3. Tabela 3 - Interpretação do índice Cp ou Cpk Fonte: Adaptado de Costa, Epprecht & Carpinetti (24) Desta forma, é possível por meio de um índice rapidamente saber se um processo está apto a produzir ou prestar um serviço. É importante ressaltar que esses índices somente terão valor se o processo estiver sob controle estatístico. Por isso, deve-se ter cuidado com os cálculos do Cp ou Cpk antes da determinação, construção e verificação dos gráficos de controle para emissão do parecer de estabilidade estatística do processo. 4. Estudo de caso: aplicação do CEP em uma empresa A empresa do estudo de caso em questão será denominada Empresa X, para manter sua confidencialidade. Ela é caracterizada como uma empresa de médio porte, localizada na região Nordeste, especializada na produção de calçados de borracha, possui cerca de 7 funcionários e tem uma produção média diária de 1 mil pares de calçados, atendendo tanto ao mercado nacional como internacional. Para uma melhor compreensão do processo do estudo de caso, faz-se necessário compreender como um calçado de borracha é produzido. A matéria-prima dos calçados tradicionais é a borracha, material este que é muito difícil de estabilizar na produção, pois se faz necessário aplicar correções químicas na preparação do mesmo para atingir o grau desejado de qualidade. 8
9 A fabricação de calçados não é um processo simples de ser controlado, pois, em geral, a fabricação usa uma quantidade de borracha pura misturada aos resíduos de borracha (refugo da produção reciclado), com a finalidade de controlar os custos de produção. Essa mistura dependerá do tipo de calçado que estará sendo produzido. A produção de calçado de borracha consiste basicamente em três etapas distintas: 1) fabricação e laminação do composto de borracha, a partir de uma receita elaborada com diversos produtos químicos entre os quais a própria borracha; 2) vulcanização da borracha em moldes, com o formato e desenho dos calçados; 3) montagem do calçado, com a colocação das tiras, acabamento e embalagem final A descrição do processo Uma nova tecnologia na fabricação de calçados está sendo desenvolvida na Empresa X e, por isso, tornou-se necessário analisar o processo e verificar se as condições de fabricação estavam estáveis e adequadas. O processo de fabricação deste calçado é diferente dos demais por, em sua vulcanização, ele já se moldar de forma semiacabada para a montagem, o que nos outros modelos não acontece. Isso acarreta uma grande diminuição nos resíduos da produção e também a diminuição de algumas etapas de produção. No inicio de sua elaboração, eram preparados cartuchos de borracha para serem postos nos moldes e então serem prensados. Porém foi verificada uma grande variabilidade nos seus pesos, e, mesmo com diversos ajustes, a máquina que os preparava não conseguia estabilizar uma margem de pesos apropriada, gerando alta variabilidade. Era necessário, para garantir um processo economicamente capaz e de qualidade aceitável, que esta variação de peso fosse controlada. Inicialmente foram feitos alguns brainstormings e construídos gráficos de Ishikawa para encontrar os problemas de variação dos cartuchos, onde concluiu-se que a máquina responsável pela sua modelagem não conseguia estabilizar uma margem segura para o peso dos materiais. A Figura 2 mostra a variação de cerca de 35 gramas no peso dos cartuchos. 9
10 Figura 2 - Variação em gramas dos pesos dos cartuchos na fábrica de calçados de borracha Quantidade g 15g 15g 155g 155g 16g 16g 165g 165g 17g 17g 175g 175g 18g Faixa de pesos Fonte: Os Autores (217) Um dos maiores problemas, era a grande variação do peso. O Laboratório da fábrica, que controla a qualidade do material, estabelece uma variação de cerca de 4 gramas (±2 gramas) como ideal para que a produção se baseie na preparação dos cartuchos. Já a Engenharia considera, para as especificações dos cartuchos, uma variação de até 15 gramas (±7,5 gramas), pois, segundo ela, essa margem é suficiente para garantir o produto e não aumentar demasiadamente a dificuldade da operação. Sendo eles muito leves, ocorre a falta de material, enquanto que cartuchos muito pesados acarretam numa enorme quantidade de rebarba, ou seja, de material excedente Resultados e conclusões A busca pela estabilidade do peso dos cartuchos e a impossibilidade da máquina responsável pela fabricação em padronizar os pesos fizeram com que a empresa buscasse outro método de fabricação. O método inicialmente proposto foi a preparação dos cartuchos mecanicamente, com o auxilio de uma guilhotina. Para a surpresa da alta administração e dos próprios colaboradores do setor, este processo mostrou-se mais estável, mas somente após uma análise 1
11 mensurada das dimensões dos cartuchos, ou seja, a adequação das dimensões dos cartuchos para cada número de pé. O trabalho posterior foi de treinamento dos colaboradores sobre o CEP e métodos de trabalho para que fossem seguidas as dimensões preestabelecidas, a fim de minimizar as possíveis variabilidades na preparação dos cartuchos, pois houve uma grande resistência na adoção do novo método. Após a preparação e a mensuração desta análise inicial, estudos estatísticos foram propostos com a finalidade de monitorar o peso dos cartuchos neste novo processo produtivo, reduzir os índices de refugo e retrabalho e reduzir na variabilidade das características de qualidade do produto produzido. Foram feitos diversos histogramas para mostrar a diminuição significativa da variabilidade do processo, onde resultados expressivos de variações de até 1 gramas (±5 gramas) foram obtidos. No entanto, ainda não se conseguira as metas propostas pelo Laboratório da empresa (apesar das metas já se encontrarem dentro da proposta da Engenharia), mas já se encontrava bem próximo. As amostras baseavam-se em retirar certa quantidade de cartuchos dentro de certo intervalo de tempo. A Figura 3 apresenta a retirada de 32 grupos, de tamanho 4 cada, para um devido turno de trabalho. 11
12 Figura 3 - Amostras (pesos em gramas) retiradas num turno de trabalho Fonte: Os Autores (217) Os limites de controle, calculados a partir dos dados coletados na empresa e apresentados na Figura 3 para a construção das cartas de controle X e R, são apresentados na Figura 4. Figura 4 - Cálculo dos limites de controle d 2 3 d. σˆ LSCR = 3 LSCR = (2,59+ 3,88) 2, LSCR = 1,9 d 2 3 d. σˆ LICR = 3 LICR = (2,59-3,88) 2, LICR = -1,34786 = σˆ LSC X = μˆ 3 n 2,31989 LSC X = 132, LSC X = 135,85 σˆ LSC X = μˆ 3 n 2,31989 LSC X = 132, LSC X = 128,9 Fonte: Os Autores (217) Os gráficos X e R iniciais da amostra estão apresentados nas Figuras 5 e 6 respectivamente. 12
13 Figura 5 - Gráfico X inicial da amostra X barrbarr Número da amostra Fonte: Os Autores (217) Figura 6 - Gráfico R inicial da amostra 12 1 Amplitude R Número da amostra Fonte: Os Autores (217) 13
14 Com o auxílio dos gráficos das Figuras 5 e 6, foi possível analisar que o material apresentava uma série de comportamentos não aleatórios, o que inferia ainda em um descontrole do processo, mesmo ele estando dentro dos limites de controle. Assim, uma série de ações foi adotada para tentar controlar a variável peso: 1) realizar ajustes nas máquinas, que visou aumentar a precisão no corte dos cartuchos de borracha (precisão esta pretendida para melhorar as réguas usadas na medição); 2) melhorar as lâminas para promover um corte melhor; 3) trocar algumas peças por novas, como o acrílico que envolve as lâminas (o envolvimento é feito por questões de segurança) com a finalidade de promover uma melhor visualização do operador no posicionamento das tiras de borracha; 4) promover intensificados debates com os operadores envolvidos sobre como melhorar a maneira de se fazer o serviço. Propôs-se a disponibilização do material adequado para eles; conscientização da importância do trabalho deles no corte do cartucho, pois diminuiria a variação do peso e perda do material, e intensificação das inspeções, para verificar se o peso e as dimensões dos cartuchos estavam sendo mantidas e estabilizadas, visando prover melhorias no processo. Após algumas semanas de testes, obteve-se variações de 7 gramas (±3,5 gramas), sendo os resultados apresentados na Figura 7. Figura 7 - Amostras (pesos em gramas) retiradas num turno de trabalho após as ações de melhorias Fonte: Os Autores (217) 14
15 Os limites de controle, calculados a partir da Figura 7 para a construção das cartas de controle X e R, estão dispostos na Figura 8. Figura 8 - Cálculo dos limites de controle após as ações de melhorias LSCR = (2,59+ 3,88) 1, LSCR = 8,87 LICR = (2,59-3,88) 1, LICR = -1,9688 = LSC X LSC X 1, , = 132,38 3 LSC X = 132, = 135,3 LSC X = 129,64 Fonte: Os Autores (217) Os gráficos X e R da amostra após as ações de melhorias estão apresentados nas Figuras 9 e 1 respectivamente. Figura 9 - Gráfico R da amostra após as ações de melhorias X barrbarr Número da amostra Fonte: Os Autores (217) 15
16 Figura 1 - Gráfico X da amostra após as ações de melhorias Amplitude R Número da amostra Fonte: Os Autores (217) Os gráficos das Figuras 9 e 1 mostram um controle do processo bem mais apurado. Devido à matéria-prima (borracha) já ser bastante difícil de estabilizar, os resultados obtidos já se tornam bastante satisfatórios tanto para a produção quando para o laboratório. Após o estudo das variações do processo, a Capabilidade do Processo pôde ser mensurada. Os índices de especificações definidos pela Engenharia, para o tipo de cartucho analisado, são de 14g (LSE) e 125g (LIE), visto que a Engenharia considera essa faixa bastante satisfatória para a produção neste tipo de cartucho. Assim, tem-se para o cálculo do Cpk: Figura 11 - Cálculo do Cpk LSE X LIE X , ,47 Cpk mín ; ; Cpk mín ; ; 3σˆ 3σˆ 3 1, , Cpk mín 1,32943;-1,31939* ; * = considera-se o módulo. Cpk mín 1,33;1,32 ; 16
17 Cpk 1,32. Fonte: Os Autores (217) Este resultado indica um processo relativamente confiável, onde os operadores do processo exercem controle sobre as operações, mas o controle da qualidade monitora e fornece informações para evitar a deterioração do processo. Para o cálculo do Cp, tem-se: Figura 12 - Cálculo do Cp LSE LIE Cp ; 6σˆ Cp ; Cp 1, , Cp 1,32. Fonte: Os Autores (217) Este resultado, da comparação entre Cpk e Cp serem praticamente iguais, indica que o processo está centrado no valor nominal, o que mostra ser bastante satisfatório para os resultados, pois levando em conta que o índice Cp mede a dispersão do processo com relação aos limites de especificação sem levar em conta a localização da média do processo, é possível que se tenha uma porcentagem de itens fora das especificações, mesmo com um Cp alto, devido a uma localização da média do processo suficientemente próxima ao limite de especificação. Já o índice Cpk, determina a distância entre a média do processo e o limite de especificação mais próximo. Então, se o processo possui um baixo Cpk,, o índice Cp deve ser verificado para determinar se a variabilidade é demasiadamente alta. Se Cp é próximo ao valor de Cpk, então a locação do processo não representa um problema. Com relação à economia obtida, o nível de material prensado com os novos cartuchos que apresentaram problemas diminuiu de 35% para cerca de 12% (calçados com problemas após a prensagem), sendo este dado fornecido após estudos do Laboratório comparando os resultados antes e após o desenvolvimento do trabalho. 17
18 Com relação aos operadores, os treinamentos oferecidos partiram desde conceitos mais simples, como os conceitos de processo, controle, qualidade, etc., até o próprio estudo do CEP, que foram apresentados a eles pelos colaboradores dos setores de Engenharia Industrial, Laboratório, PCP e Produção. Os treinamentos partiram do aval da alta gerência com o intuito de promover a instrução e capacitação adequada dos funcionários do setor que participavam da fabricação das calçados de borracha. Estes treinamentos duraram cerca de 8 semanas, com aulas de uma a duas vezes por semana. Essas aulas mostraram tanto na teoria quanto na prática como os assuntos abordados podiam ser aplicados no contexto da Empresa X, sendo fundamentais ao desenvolvimento dos operadores. Foi notória a percepção deles de como era importante a sua dedicação para que o trabalho fosse realizado com sucesso. 5. Conclusão Neste trabalho, buscou-se apresentar uma visão geral da qualidade e da utilização do Controle Estatístico do Processo (CEP) como ferramenta de análise do comportamento de processo e sua melhoria. Foram apresentadas as características principais dos Gráficos de Controle mais utilizados, os índices de capacidade de um processo, cuidados que devem ser tomados na sua aplicação e um estudo de caso demonstrando a aplicação do CEP. Selecionou-se para o estudo uma empresa na área de calçados, fabricante de calçados de borracha. Sendo a linha de produção escolhida, uma linha nova, diferente das demais, por se tratar de um produto novo, moderno e revolucionário. Para que houvesse sucesso na produção deste novo material, foi necessário o empenho de todos envolvidos, pois, inicialmente, a produção acarretava em grandes custos relacionados a materiais retrabalhados e desperdícios. A introdução do CEP na linha de produção promoveu um grau de controle e análise bastante satisfatório para a empresa, como pode ser observado através dos resultados do estudo. Os resultados apresentaram significância para a empresa em questão, pois se mostraram economicamente, quando se relaciona a economia obtida durante a aplicação do CEP, e culturalmente, quando se relaciona aos cooperadores e a própria empresa, importantes para o desenvolvimento do trabalho. 18
19 REFERÊNCIAS ABICALÇADOS (Associação Brasileira das Indústrias de Calçados). Relatório Setorial Indústria de Calçados Brasil 216. Disponível em < >. Acessado em: 7 de abril de 217. ALBUQUERQUE, M. C. B.; XAVIER, L. A.; DE MELO, F. J. C.; JERONIMO, T. B.; DE MEDEIROS, D. D. Mapeamento de processos e uso da cadeia de valor como ferramenta para melhoria dos serviços em uma próreitoria da Universidade Federal de Pernambuco. XXXVI ENEGEP. Proceedings. João Pessoa, PB, Brasil, 216. CERVO, A.; BERVIAN, P.; DA SILVA, R. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Pearson Pretince Hall, 27. COSTA, A. F. B.; EPPRECHT, E. K..; CARPINETTI, L. C. R. Controle Estatístico de Qualidade. São Paulo: Atlas, 24. DEMING W. E. Qualidade: a revolução da administração. Rio de Janeiro: Saraiva, 199. DOS SANTOS, R. R.; DE MELO, F. J. C.; CLAUDINO, C. N. Q.; DE MEDEIROS, D. D. Model for formulating competitive strategy: the supplementary health sector case. Benchmarking: An International Journal, Vol. 24 No. 1, pp , 217. IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: < Acessado em: 7 de abril de 217. MACGREGOR, J. F.; KOURTL, T. Statistical process control of multivariate processes. Control Fag. Practice. VoL 3, No. 3, pp , MARCONI, M.A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 23. MIGUEL, P. A. C.; FLEURY, A.; MELLO, C. H. P. Metodologia de pesquisa em engenharia de produção e gestão de operações. 2. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier: ABEPRO, 212. MIRANDA, M. H. U.; CLAUDINO, C. N. Q.; DE MELO, F. J. C.; JERONIMO, T. B.; DE MEDEIROS, D. D. Uso das ferramentas da qualidade em uma indústria de alimentos para a redução das reclamações dos consumidores. XXXV ENEGEP. Proceedings. Fortaleza, CE, Brasil, 215. MONTGOMERY, D. C. Introdução ao Controle Estatístico da Qualidade. 4ª. ed. Rio de Janeiro: LTC, 21. OLIVEIRA, R. P.; MENEZES, G. E.; SANTOS, R. P.; SOARES, J. C. V.; MIRANDA, M. R. S. Aplicação do controle estatístico de processo no tempo gasto nas filas de atendimento numa agência de correios. XXXVI ENEGEP. Proceedings. João Pessoa, PB, Brasil, 216. SILVA, J. P.; SOUSA, A. A.; CAMPOS, B. N. Análise da aplicação de ferramentas básicas da qualidade para o monitoramento do processo em uma indústria do setor cerâmico. XXXVI ENEGEP. Proceedings. João Pessoa, PB, Brasil, 216. VIEIRA, S. Estatística para a qualidade. Rio de Janeiro: Ed. Campus, WOODALL, W. H.; MONTGOMERY, D. C. Research issues and ideas in statistical process control. Journal of Quality Technology. Technology Collection Vol. 31. No. 4. Pg. 376, YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 3. Ed. Porto Alegre: Bookman,
Módulo 5 Capacidade do processo, etapas para implantação do CEP e as ferramentas utilizadas em conjunto com o CEP
Módulo 5 Capacidade do processo, etapas para implantação do CEP e as ferramentas utilizadas em conjunto com o CEP Capacidade do processo Após verificar se um processo está estável, sob controle estatístico
Controle Estatístico do Processo (CEP)
Controle Estatístico do Processo (CEP) CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO É UM MÉTODO QUE PERMITE CONTROLAR CONTÍNUAMENTE AS CARACTERÍSTICAS CHAVES DE UM PRODUTO E PROCESSO, VISANDO A SUA MELHORIA. ORIGEM
4 Capabilidade de Processos
4 Capabilidade de Processos Cp, Cpk 4.1. INTRODUÇÃO AO CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO (CEP) Na natureza não existem dois exemplares exatamente iguais da mesma coisa. Há alguma variabilidade em toda parte,
PADRÃO DE GESTÃO. Aplica-se aos colaboradores do IHEF Medicina Laboratorial contemplados no SGQ.
Versão: 2016.00 Pag.: 1 de 8 1. OBJETIVO Este Padrão de Gestão normatiza a gestão da Fase Analítica que estejam contemplados no SGQ, conforme as definições expressas pela Norma de Acreditação PALC, na
Engenharia da Qualidade II. Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL
Engenharia da Qualidade II Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL Objetivo de um Processo Produzir um produto que satisfaça totalmente ao cliente.
CEP Controle Estatístico de Processo
CEP Controle Estatístico de Processo Publicador: Diogo Piszxzalka Autor: Anônimo Formação: Eng.º Mecânico pela Universidade Luterana do Brasil & Técnico em Gestão da Qualidade (IESE) CEP Controle Estatístico
Contextualização e noções básicas do CEQ
Contextualização e noções básicas do CEQ Conteúdo Programático MÓDULO 1: Previsão e Estimação da Demanda 1.1 Origem nas contribuições de Shewhart 1.2 Evolução e contexto histórico 1.3 A qualidade no contexto
CEP: Controle Estatístico de Processo
CEP: Controle Estatístico de Processo CEP: Controle Estatístico de Processos CEP (SPC Statistical Process Control) é uma técnica estatística para verificar a qualidade de um produto, durante o processo
Aula 14. Controle Total da Qualidade EAD 762
Aula 14 Os consumidores percebem maior risco na compra de serviços do que na compra de produtos Controle Total da Qualidade Os consumidores usam o preço e evidências EAD 762 físicas como as maiores pistas
STATISTICAL QUALITY CONTROL AND PROCESS CAPABILITY ANALYSIS FOR VARIABILITY REDUCTION OF THE TOMATO PASTE FILLING PROCESS
STATISTICAL QUALITY CONTROL AND PROCESS CAPABILITY ANALYSIS FOR VARIABILITY REDUCTION OF THE TOMATO PASTE FILLING PROCESS Grupo 4: André Andrejewski, Gregóryo Pacheco, Jessica Santos e Marina Costa CE219
Controle da Qualidade. Unidade 4 Visão de Processos e Gráficos de Controle Prof. Luciana Rosa Leite
Controle da Qualidade Unidade 4 Visão de Processos e Gráficos de Controle Prof. Luciana Rosa Leite Nesta Unidade: 4.1 Variabilidade de processos 4.2 Características da Qualidade 4.3 Gráficos de Controle
Análise da : -Estabilidade e - Capacidade/Capabilidade de Processos
Análise da : -Estabilidade e - Capacidade/Capabilidade de Processos Prof. Diego Por que medir a estabilidade e capacidade/capabilidade? Principais erros dos gestores SOB CONTROLE 1 Tratar uma causa comum
CE219 - Controle Estatístico de Qualidade
CE219 - Controle Estatístico de Qualidade Cesar Augusto Taconeli 30 de maio, 2017 Cesar Augusto Taconeli CE219 - Controle Estatístico de Qualidade 30 de maio, 2017 1 / 24 Aula 1 - Introdução Cesar Augusto
Eficiência do gráfico de controle EWMA em função de diferentes quantidades e posições de causas especiais
Eficiência do gráfico de controle EWMA em função de diferentes quantidades e posições de causas especiais João Marcos Ramos de Moraes (UFV) jaum_55@hotmail.com José Ivo Ribeiro Júnior (UFV) jivo@ufv.br
Controlo Estatístico do Processo
Controlo Estatístico do Processo Gestão da Produção II LEM-24/25 Paulo Peças CEP Os processos produtivos apresentam sempre um dado nível de variabilidade como resultado apenas da sua aleatoriedade intrínseca.
Engenharia da Qualidade I Aula 5
Engenharia da Qualidade I Aula 5 Ferramentas para o Controle e Melhoria da Qualidade Prof. Geronimo Virginio Tagliaferro 4 Diagrama de causa e efeito (diagrama de Ishikawa) O diagrama de causa e efeito
Ferramentas de gestão da Qualidade parte 2
Departamento de Gestão e Economia - DAGEE Ferramentas de gestão da Qualidade parte 2 Prof. Francisco R. Lima Jr. eng.franciscojunior@gmail.com Roteiro da aula Mais algumas ferramentas da qualidade: Poka
Curso: Eng da Produção Aula 1, 2, 4, 5 Agosto 09. Prof. Eduardo R Luz - MsC
Curso: Eng da Produção Aula 1, 2, 4, 5 Agosto 09 Prof. Eduardo R Luz - MsC AULA 1 SUMÁRIO A Administração da Qualidade O Controle da Qualidade CEP Origem e história Outros conceitos relacionados ao CEP
GERENCIAMENTO DA QUALIDADE DO PROJETO
GERENCIAMENTO DA QUALIDADE DO PROJETO Planejar a Qualidade O gerenciamento da qualidade do projeto inclui os processos e as atividades da organização executora que determinam as políticas de qualidade,
Engenharia da Qualidade I Aula 6
Engenharia da Qualidade I Aula 6 Ferramentas para o Controle e Melhoria da Qualidade Gráfico de Controle Prof. Geronimo Virginio Tagliaferro Os gráficos de controle surgiram devido à necessidade de introduzir
Controle Estatístico de Processo
PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 1 Controle Estatístico de Processo PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 2 O QUE É UM PROCESSO? conjunto de atividades executadas com um certo objetivo ou finalidade conjunto de
CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: FACULDADE ENIAC
16 TÍTULO: ANÁLISE DE CAUSA RAIZ E APLICAÇÃO DE FERRAMENTAS DA QUALIDADE NO GERENCIAMENTO DE PROCESSOS INDUSTRIAIS: UM ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DO RAMO DE CONSTRUÇÃO CIVIL EM GUARULHOS CATEGORIA:
Comunicado Técnico 12
Comunicado Técnico 12 ISSN 2177-854X Maio. 2011 Uberaba - MG Controle Estatístico de Processo Responsáveis: MSc Alessandra Costa Vilaça E-mail: Alessandra@fazu.br Mestre em Engenharia Química, Professora
Disciplina: Gestão da Qualidade
Disciplina: Gestão da Qualidade As Sete Ferramentas da Qualidade: Cartas de Controle Prof. Fernando Porto Introdução As cartas de controle, conhecidas originalmente como gráficos de Shewhart ou gráficos
ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG AULA 1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG 09008 AULA 1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA PROFESSORES: CARLA SCHWENGBER TEN CATEN ROGÉRIO FEROLDI MIORANDO KARINA ROSSINI Objetivos da disciplina Permitir aos alunos o entendimento
Especialização em Métodos Estatísticos Computacionais
Controle de Qualidade II 1. Capacidade de Processo Roteiro 2. Avaliação da Qualidade de Medidas 3. Inspeção por Amostragem 4. Referências Capacidade de Processo Prof. Lupércio F. Bessegato 1 Roteiro 1.
Gráficos de Controle (X, R, S, CUSUM e EWMA)
Gráficos de Controle (X, R, S, CUSUM e EWMA) Alunos: Ahyalla Riceli Anderson Elias Professor: Paulo Maciel Ricardo Massa Roteiro Introdução Gráficos de Controle CEP Controle Estatístico de Processo Gráfico
Qualidade na empresa. Fundamentos de CEP. Gráfico por variáveis. Capacidade do processo. Gráficos por atributos. Inspeção de qualidade
Roteiro da apresentação Controle de Qualidade 1 2 3 Outras técnicas Lupércio França Bessegato UFMG Especialização em Estatística 4 5 Setembro/2008 6 7 do Processo de produzir itens de acordo com as especificações
ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG AULA 7 FUNÇÃO PERDA QUADRÁTICA
ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG 09008 AULA 7 FUNÇÃO PERDA QUADRÁTICA PROFESSORES: CARLA SCHWENGBER TEN CATEN Tópicos desta aula Função de Perda de Taguchi (ou Função Perda Quadrática) Abordagem Tradicional
ISO 9001: Abordagem de processo
ISO 9001:2008 0.2. Abordagem de processo Apesar dos requisitos da ISO 9001 propriamente ditos só começarem no item 4 da norma, o item 0.2 Abordagem de processo, é uma exigência básica para a aplicação
Hinshitsu Consultoria & Treinamento S/C Ltda. CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO C E P
Hinshitsu Consultoria & Treinamento S/C Ltda. CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO C E P Itajubá/MG 20 de Julho de 2000 Objetivo geral Apresentar os conceitos e as ferramentas básicas do CEP, destinadas ao
Métodos Quantitativos
Métodos Quantitativos Prof. Edson Nemer Site: www.professornemer.com Ementa Introdução ao Controle Estatístico de Processos Revisão de Conceitos Básicos de Estatística Distribuição de Frequências e Histogramas
Aplicar as técnicas de controle estatístico dos processos em sistemas produtivos.
Página 1 de 8 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO C E P Objetivo geral: Aplicar as técnicas de controle estatístico dos processos em sistemas produtivos. Etapa 1 Para refletir: De acordo com a definição de
FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas. Módulo: Gestão da Qualidade. Profa. Maria do Carmo Calado
FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo: Gestão da Qualidade Profa. Maria do Carmo Calado Aula 2 A Era da Qualidade Total Objetivos: Possibilitar a compreensão das características, princípios
Controle Estatístico de Qualidade. Capítulo 7 (montgomery)
Controle Estatístico de Qualidade Capítulo 7 (montgomery) Capacidade do Processo Introdução Cartas de Controle Instrumento de monitoramento e detecção de desvios na estabilidade do processo Considerando
CEP - CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO. Profª Sheila Oro
CEP - CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO Profª Sheila Oro 1 A Estatística e Deming Willian Edwards Deming (1900 1993) Pai do milagre industrial japonês; Os Estados Unidos só o descobriram na década de 80.
FAILURE MODE AND EFFECT ANALYSIS
Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Departamento de Economia, Administração e Sociologia LES0778 Gestão da Qualidade I FAILURE MODE AND EFFECT ANALYSIS (Análise do
Capacidade de Processo Material Complementar
Capacidade de Processo Material Complementar Exemplo Pistões Anéis de pistão para motores de automóveis produzidos por processo de forja Objetivo: Controle estatístico para diâmetro interno dos anéis por
Controle de Qualidade
Outras técnicas Controle de Qualidade Lupércio França Bessegato Especialização em Estatística Roteiro da apresentação 1 2 3 4 5 6 7 do Processo do Processo de produzir itens de acordo com as especificações
CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS
Ferramentas da Qualidade CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS (3/4) Gráficos de controle Gráfico de controle de variáveis Gráfico de controle de atributos Gráficos de Controle
O DMAIC é um método sistemático, baseado em dados e no uso de ferramentas estatísticas, para o desenvolvimento dos projetos Lean Seis Sigma.
O DMAIC é um método sistemático, baseado em dados e no uso de ferramentas estatísticas, para o desenvolvimento dos projetos Lean Seis Sigma. O Método DMAIC do Lean Seis Sigma Por Cristina Werkema Como
Capacidade de Processo
Roteiro Capacidade de Processo 1. Limites de Especificação 2. Índices de Capacidade do Processo 3. Alarmes vs. Itens Não Conformes 4. Limites de Especificação sobre Componentes 5. Referências Capacidade
APLICAÇÃO DE FERRAMENTAS DO CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO EM UMA EMPRESA DO SETOR DE BEBIDAS
APLICAÇÃO DE FERRAMENTAS DO CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO EM UMA EMPRESA DO SETOR DE BEBIDAS Aline Elias da Silva, Faculdade Anhanguera de Anápolis, alinengelias@gmail.com Aline Gonçalves Santos, Universidade
Engenharia da Qualidade I Aula 4
Engenharia da Qualidade I Aula 4 Ferramentas para o Controle e Melhoria da Qualidade Prof. Geronimo Virginio Tagliaferro O processo de melhoria contínua de produtos e processos envolve basicamente as seguintes
Morgana Pizzolato, Dr a. Aula 04 Introdução ao CEP DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM
Morgana Pizzolato, Dr a. Aula 04 Introdução ao CEP DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM Cronograma parcial DPS1037 Data Aula Conteúdo 10/ago 1 Introdução à Engenharia da Qualidade
Indicadores de Desempenho
Indicadores de Desempenho 1 Conceito Características mensuráveis de processos, produtos ou serviços, utilizadas pela organização para acompanhar, avaliar e melhorar o seu desempenho. OS INDICADORES NECESSITAM
Controle de Qualidade
Controle de Qualidade Lupércio França Bessegato Dep. Estatística/UFJF Roteiro 1. Qualidade na Empresa 2. Gestão da Qualidade 3. Métodos Estatísticos em Controle de Processos 4. Cartas de Controle Univariadas
ELABORAÇÃO DE UM ESTUDO PARA A MELHORIA DO PROCESSO DE AGENDAMENTO DE AUDITORIAS POR MEIO DA PRÁTICA DE GERENCIAMENTO DE PROCESSOS DE NEGÓCIOS (BPM)
ELABORAÇÃO DE UM ESTUDO PARA A MELHORIA DO PROCESSO DE AGENDAMENTO DE AUDITORIAS POR MEIO DA PRÁTICA DE GERENCIAMENTO DE PROCESSOS DE NEGÓCIOS (BPM) Denise Furini de Oliviera 1, Fernanda Cristina Pierre
Um Processo é CEP. Vantagens do CEP CEP 1/4/2013. Processo. Prof. Diego
Um Processo é Influências CEP Prof. Diego Entradas Processo Saídas Observações 2 CEP O CEP, ao contrário da inspeção 100%, prioriza ações sobre as causas especiais, ou seja, sobre a origem do problema.
Qualidade na empresa. Fundamentos de CEP. Gráfico por variáveis. Capacidade do processo. Gráficos por atributos. Inspeção de qualidade
Roteiro da apresentação Controle de Qualidade 2 3 Lupércio França Bessegato UFMG Especialização em Estatística 4 5 Abril/2007 6 7 Exemplo: Sacos de Leite : Volume de cada saco (ml) do Controle Estatístico
Morgana Pizzolato, Dr a. Aula 05 Introdução ao CEP DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM
Morgana Pizzolato, Dr a. Aula 05 Introdução ao CEP DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM TÓPICOS DESTA AULA Teorema do Limite Central (TLC) Introdução ao Controle Estatístico
Plano de melhoria contínua do processo. Ferramentas da Qualidade
Plano de melhoria contínua do processo Ferramentas da Qualidade Quala suautilidade? A Gestão da Qualidade, aplicando técnicas e métodos, também deve servir para concretizar uma melhoria e consolidação
Fundamentos do Controle Estatístico do Processo
Fundamentos do Controle Estatístico do Processo Roteiro 1. Introdução 2. Monitoramento de Processos 3. Etapa Inicial: Estabilização e Ajuste do Processo 4. Estimação da Variabilidade 5. Referências Introdução
Ferramentas da Qualidade UDESC/CCT
Ferramentas da Qualidade UDESC/CCT 1 Ferramentas da Qualidade 1. Diagrama de Pareto 2. Diagrama de causa-efeito (Ishikawa) 3. Histogramas 4. Folhas de verificação 5. Gráficos de dispersão 6. Fluxogramas
Gráfico de Controle por Atributos
Gráfico de Controle por Atributos Roteiro 1. Gráfico de np. Gráfico de p 3. Gráfico de C 4. Gráfico de u 5. Referências Gráficos de Controle por Atributos São usados em processos que: Produz itens defeituosos
CURSO: BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Professor ADERSON Castro, Me. MATERIAL DIDÁTICO 1º.sem/2013.
BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Disciplina: QUALIDADE EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO CURSO: BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Professor ADERSON Castro, Me. MATERIAL DIDÁTICO 1º.sem/2013. Fonte:
Utilização Da Filmagem No Estudo De Tempo E Métodos
Utilização Da Filmagem No Estudo De Tempo E Métodos Isabel C. Moretti, Márcia M. A. Samed, Gilberto Clovis Antonelli, Marcio Fleming, Marcelo H. S. Carvalho Universidade Estadual de Maringá - Engenharia
17/04/ PLANO DE AMOSTRAGEM - CONTROLE DE PROCESSO AMOSTRAGEM OBJETIVOS: PLANO DE AMOSTRAGEM. O que deve ser analisado PARA REALIZAR AMOSTRAGEM
- PLANO DE AMOSTRAGEM - CONTROLE DE PROCESSO Profa. Ms. Priscila Torres AMOSTRA Porção do material separado, seguindo o procedimento de amostragem definido. A quantidade retirada deve ser suficiente para
CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO - CEP. Profª Drª Sheila Regina Oro
CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO - CEP Profª Drª Sheila Regina Oro A Estatística e Deming Willian Edwards Deming (1900 1993) Desenvolveu uma filosofia para a melhoria da produtividade, que é composta por
INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO ISO 9001 ISO /03/2015 QUALIDADE! GERENCIAMENTO DE PROJETOS GESTÃO DE QUALIDADE
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL INTRODUÇÃO 2 GERENCIAMENTO DE PROJETOS Prof.: Heloisa Campos COMPETITIVIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL SATISFAÇÃO DOS CLIENTES! INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO
Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais
Engenharia e Tecnologia Espaciais ETE Engenharia e Gerenciamento de Sistemas Espaciais Planejamento e Gestão da Qualidade 17.10.2011 SUMÁRIO Antes de 1750 1750 1800 1800 1890-1900 1920 1950 1950 1970 A
5ª Jornada Científica e Tecnológica da FATEC de Botucatu 24 a 27 de Outubro de 2016, Botucatu São Paulo, Brasil
APLICAÇÃO DA FERRAMENTA DMAIC DENTRO DO CONCEITO SEIS SIGMA. Vitor Hugo de Arruda 1, Fernanda Cristina Pierre 2 1 Aluno na Graduação de Tecnologia da Produção Industrial pela Faculdade de Tecnologia de
Introdução à Qualidade
Introdução à Qualidade Professor: Leandro Zvirtes UDESC/CCT 1 Introdução A Gerência da Qualidade quando focada na busca pela Qualidade Total possibilita a empresa dirigir seus esforços para: Melhorar de
Gerenciamento Dimensional de Produtos
Formação Avançada em Metrologia 3D Gerenciamento Dimensional de Produtos O Gerenciamento corresponde ao conjunto de operações sistêmicas destinadas a prever, evitar e reduzir a ocorrência de variações
APRENDIZAGEM BASEADA NA PROBLEMATIZAÇÃO, CASO PRÁTICO: J A USINAGEM 1. Bianca Dos Santos Mazurkewiez Aluna Do Curso De Administraçã 2.
APRENDIZAGEM BASEADA NA PROBLEMATIZAÇÃO, CASO PRÁTICO: J A USINAGEM 1 Bianca Dos Santos Mazurkewiez Aluna Do Curso De Administraçã 2. 1 Bianca S. Mazurkewiez2, Cesar de Bairros Freitas3, Gelison Rostirolla4,
Controle Estatístico de Processos - CEP
Faculdade de Tecnologia Senac Go Gestão da Tecnologia da Informação Aluna: Lusana Souza de Oliveira Professor: Itair Pereira Gestão de Processos lll modulo - Matutino Controle Estatístico de Processos
Unidade 2 Controle da Qualidade. Prof. Luciana Leite
Unidade Controle da Qualidade Prof. Luciana Leite Área de Estudo da Disciplina Atividades da Trilogia da Qualidade Planejamento da Qualidade Controle da Qualidade Melhoria da Qualidade Estabelecer os objetivos
Módulo 7 Estrutura da norma ISO 9001:2008 Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos Requisitos 8.1, 8.2 e 8.3
Módulo 7 Estrutura da norma ISO 9001:2008 Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos Requisitos 8.1, 8.2 e 8.3 Estrutura da norma Sistema de Gestão da Qualidade 4 C L I E N R E Q U I S 5 Responsabilidade
Se o planejamento de nossas ações fosse perfeito, só isso seria suficiente para atingir os resultados desejados pela nossa organização.
Sumário 1. Introdução...4 2. O que é a Carta de Controle...6 3. Coleta de Dados...7 4. Criação da Tabela...8 5. Cálculo da Média...9 6. Cálculo do Desvio Padrão...10 7. Cálculo do LIC e LSC...11 8. Criação
Controle - 3. Realizar o Controle da Qualidade Relatório de Desempenho. Mauricio Lyra, PMP
Controle - 3 Realizar o Controle da Qualidade Relatório de Desempenho 1 Realizar o Controle da Qualidade Preocupa-se com o monitoramento dos resultados do trabalho, a fim de verificar se estão sendo cumpridos
CEP CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO
1 Walter Andrew Shewhart 1923 EUA Bell telefones Substituir inspeção de todas as peças Surge controle do processo e inspeção por amostragem gráficos de controle 1954 Indústrias japonesas Sob orientação
Definição / Abordagem de Processos
Definição / Abordagem de Processos Ao longo da história dos processos produtivos e administrativos, as organizações têm crescido em tamanho, complexidade e requisitos. Para assegurar a qualidade, a eficácia
Moagem Fina à Seco e Granulação vs. Moagem à Umido e Atomização na Preparação de Massas de Base Vermelha para Monoqueima Rápida de Pisos Vidrados
Moagem Fina à Seco e Granulação vs. Moagem à Umido e Atomização na Preparação de Massas de Base Vermelha para Monoqueima Rápida de Pisos Vidrados G. Nassetti e C. Palmonari Centro Cerâmico Italiano, Bologna,
Normas ISO:
Universidade Católica de Pelotas Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Disciplina de Qualidade de Software Normas ISO: 12207 15504 Prof. Luthiano Venecian 1 ISO 12207 Conceito Processos Fundamentais
Gráficos de Controle (X, R, S, CUSUM e EWMA) Jean Carlos Teixeira de Araujo
Gráficos de Controle (X, R, S, CUSUM e EWMA) Jean Carlos Teixeira de Araujo jcta@cin.ufpe.br 1 Agenda Introdução; Gráficos X e R; Gráficos X e S; Gráfico CUSUM; Gráfico EWMA; Exemplos utilizando a ferramenta
CAPÍTULO 9: CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO CEP
CAPÍTULO : CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO CEP.1 Considerações Gerais O Controle Estatístico do Processo (CEP) é uma técnica que visa analisar o processo em si, buscando mantê-lo sob controle; isto é,
Aplicar as técnicas de controle estatístico dos processos em sistemas produtivos.
Página 1 de 5 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO C E P Objetivo geral: Aplicar as técnicas de controle estatístico dos processos em sistemas produtivos. Etapa 5 Cartas de Controle por Atributos Às vezes
O USO DAS SETE FERRAMENTAS BÁSICAS DA QUALIDADE EM UMA EMPRESA MARANHENSE: um estudo de caso. Orientador: Prof. Dr. Ademir da Rosa Martins
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS CURSO DE ADMINISTRAÇÃO JAILSON RIBEIRO DOS ANJOS O USO DAS SETE FERRAMENTAS BÁSICAS DA QUALIDADE EM UMA EMPRESA MARANHENSE: um estudo de caso
22/08/2014. Planejamento e Controle da Produção: Conceito, Finalidades, Funções e Princípios. Conceito de Planejamento. Conceito de Controle
Planejamento e Controle da Produção: Conceito, Finalidades, Funções e Princípios Conceito de Planejamento É a função administrativa que determina antecipadamente quais os objetivos a serem atingidos e
Controle Estatístico de Processo
Prof. Edson Marcos Leal Soares Ramos, Dr. Profa. Silvia dos Santos de Almeida, Dra. Profa. Adrilayne dos Reis Araújo, M.Sc. Belém 2012 Índice 1 Gráficos de Controle Para Variáveis 2 1.1 Gráficos de Controle
METROLOGIA E ENSAIOS
METROLOGIA E ENSAIOS MEDIÇÃO E ERRO Prof. Alexandre Pedott pedott@producao.ufrgs.br Medição É o conjunto de operações que têm por objetivo determinar o valor de uma grandeza. Grandeza é o atributo de um
Gerência de Projetos e Qualidade de Software. Prof. Walter Gima
Gerência de Projetos e Qualidade de Software Prof. Walter Gima 1 OBJETIVOS O que é Qualidade Entender o ciclo PDCA Apresentar técnicas para garantir a qualidade de software Apresentar ferramentas para
Roteiro de Atividades Experimentais para o Laboratório de EPO Controle Estatístico de Processo (CEP)
Roteiro de Atividades Experimentais para o Laboratório de EPO Controle Estatístico de Processo (CEP) Profº Raymundo J. de S. Mançú 2016 1 SUMÁRIO 1 EXPERIÊNCIA Nº 1...3 1.1 TÍTULO...3 1.2 OBJETIVO...3
A direção e as gerências, provavelmente, estarão querendo alterações em alguns indicadores.
Módulo 4 Gestão: Envolvimento da pessoas Monitoramento dos processos Análise do desempenho dos processos usando cartas de controle, Processo de mudança e Desenvolvimento de novos processos Gestão dos processos
AS SETE FERRAMENTAS DA QUALIDADE. Disciplina: GESTÃO DE PROCESSOS E QUALIDADE Prof. Afonso Celso M. Madeira
AS SETE FERRAMENTAS DA QUALIDADE Disciplina: GESTÃO DE PROCESSOS E QUALIDADE Prof. Afonso Celso M. Madeira 3º semestre ISHIKAWA: classificou as técnicas de controle estatístico em três grupos de complexidade
Texto extraído do Livro: Logística Operacional Guia Prático José Antonio de Mattos Castiglioni Editora ética
Base Tecnológica: 3 Habilidade: Etec Horácio 2. Políticas de estoque: embalagens e equipamentos utilizadas no manuseio e na movimentação de materiais. 2.4. Definir procedimentos para embalagem, armazenagem,
O pacote CEPpt na análise de dados de resfriamento de aves
O pacote CEPpt na análise de dados de resfriamento de aves Rafael Lemos Bastos 1 Eric Batista Ferreira 2 1 Introdução A utilização de pacotes computacionais tem sido cada vez mais frequente nas empresas
FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS
FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS 1) IDENTIFICAÇÃO Código do documento PO-LFX-1002 Revisão 07 Data 08/11/2017 Título IDENTIFICAÇÃO DAS FONTES DE INCERTEZA Classificação Restrito n o de páginas 06 n o de
Quebra de Máquinas. 3ª Edição Março/2016
Quebra de Máquinas A Revolução Industrial significou um grande avanço no processo de produção de bens. O trabalho exclusivamente manual foi substituído pelo uso de máquinas, resultando na produção de maior
Monitoramento da qualidade do processo de manutenção de extintores. Carolina Lopes Caroline Selis Mariana Almeida Pedro Henrique Pedro Moraes
Monitoramento da qualidade do processo de manutenção de extintores Carolina Lopes Caroline Selis Mariana Almeida Pedro Henrique Pedro Moraes Índice 1) Resumo; 2) Introdução; 3) Referencial Teórico; 4)
03 Continuação de 02. O papel estratégico e objetivos da Produção
03 Continuação de 02 O papel estratégico e objetivos da Produção Cobertos neste capítulo Objetivos estratégicos das operações Ambiente Estratégia de operações O papel e a posição competitiva das operações
Engenharia da Qualidade. Profa. Luciana Rosa Leite
Engenharia da Qualidade Profa. Luciana Rosa Leite Unidade 1 Introdução à Engenharia Da Qualidade 1.1 Evolução da Gestão da Qualidade 1.2 Revisão de conceitos estatísticos Exercícios Evolução da Gestão
QUALIDADE Grau até o qual um conjunto de características satisfaz as necessidades! Cumprimento dos requisitos pré determinados no Escopo do projeto;
SETOR DE TECNOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL Prof.ª: MSc.: Heloisa Fuganti Campos 2 COMPETITIVIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL INTRODUÇÃO SATISFAÇÃO DOS CLIENTES! INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO
TÍTULO: APLICAÇÃO DO CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS NA PRODUÇÃO DE COPOS PLÁSTICOS DESCARTÁVEIS.
16 TÍTULO: APLICAÇÃO DO CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS NA PRODUÇÃO DE COPOS PLÁSTICOS DESCARTÁVEIS. CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: FACULDADE
Fernando Elemar Vicente dos Anjos 1 Diego Augusto de Jesus Pacheco 2
Análise de estabilidade do processo de wet blue em couros através da aplicação das ferramentas estatísticas Stability analysis of the wet blue process in hides through the application of statistical tools
ELABORAÇÃO DE GRÁFICOS DE CONTROLE NUMA FÁBRICA DO RAMO ALIMENTÍCIO DE DERIVADOS DE MILHO: UM ESTUDO DE CASO
ELABORAÇÃO DE GRÁFICOS DE CONTROLE NUMA FÁBRICA DO RAMO ALIMENTÍCIO DE DERIVADOS DE MILHO: UM ESTUDO DE CASO Raquel Ferreira de Negreiros (UFERSA) raquel-negreiros@hotmail.com O processo produtivo deve
1. SCF TORMAX - SISTEMA CHÃO DE FÁBRICA
1. SCF TORMAX - SISTEMA CHÃO DE FÁBRICA O SCF TORMAX é um aplicativo de apontamento e coleta de informações da produção, identificando cada equipamento para prover rastreabilidade, qualimetria, treinamento
Projeto de pesquisa realizado no curso de Engenharia de Produção da Setrem. 2
ESTUDO DA PERCEPÇÃO DA QUALIDADE POR COLABORADORES DE UMA EMPRESA DO RAMO MOVELEIRO 1 STUDY OF THE PERCEPTION OF QUALITY BY EMPLOYEES OF A COMPANY OF THE FURNITURE SECTOR Tailon Martins 2, Jéssica Cassali
AVALIANDO PROBLEMAS EM PROCESSOS DE MANUFATURA E OS SEUS DESPERDÍCIOS
AVALIANDO PROBLEMAS EM PROCESSOS DE MANUFATURA E OS SEUS DESPERDÍCIOS INDÍCIOS DE UM PROCESSO EFICIENTE PROJETO MECÂNICO FABRICAÇÃO CONTROLE DIMENSIONAL - Referências e Tolerâncias são especificadas de