14ª CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RJ APELAÇÃO CÍVEL PROCESSO Nº

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1 14ª CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RJ APELAÇÃO CÍVEL PROCESSO Nº APELANTE: MANOEL COELHO MOREIRA E OUTRO APELADO: UNIMED DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FEDERAÇÃO ESTADUAL DAS COOPERATIVAS MÉDICAS RELATOR: DESEMBARGADOR JOSÉ CARLOS PAES APELAÇÃO CÍVEL. PLANO DE SAÚDE. REA- JUSTE EM RAZÃO DA IDADE. ABUSIVIDADE. REPETIÇÃO EM DOBRO. DANO MORAL. INO- CORRÊNCIA. 1. A Constituição da República assegura para todos os cidadãos o direito à dignidade, um dos fundamentos da República Federativa do Brasil, conforme o disposto no inciso III do artigo 1º. Nessa linha, tendo em vista a nova tábua axiomática consolidada na Carta Magna, em nome dos princípios da dignidade da pessoa humana e da solidariedade social, o seu artigo 230 estabelece que as pessoas idosas devem ser amparadas e defendidas pela família, pela sociedade e pelo Estado, sendo assegurado seu bem-estar, tendo por norte o direito fundamental à vida digna. 2. A majoração em virtude da idade do contratante confronta o Estatuto do Idoso, que veda a discriminação de pessoas idosas mediante a cobrança de valores diferenciados, conforme o seu artigo 15, 3º. 3. Ademais, com fulcro no parágrafo único do artigo 15 da Lei 9.656/98, é expressamente vedada a inclusão em contrato de cláusula que impõe mensalidade diferenciada a pessoas maiores de 60 anos, por ser absolutamente abusiva, com respaldo ainda do Código de Defesa do Consumidor, art. 51, IV. Precedentes. 4. In casu, embora o aumento não tenha ocorrido em nenhum dos momentos previstos na cláusula contratual, ou seja, 60 (sessenta) e 70 (setenta) anos de idade, na contestação da segunda ré há

2 2 expressa afirmação de que o acréscimo ocorrido em agosto de 2006 e janeiro de 2007 se deu em razão da mudança de faixa etária para a de 70 (setenta) anos. 5. O reajuste afrontou o parágrafo único do artigo 42 do Código de Proteção e Defesa do Consumidor, cabendo, portanto, a repetição em dobro dos valores indevidamente pagos. Precedentes do TJ/RJ. 6. Entendimento consolidado no sentido de que não ocasionam dano extrapatrimonial aquelas situações que, não obstante desagradáveis, fazem parte do cotidiano da sociedade contemporânea e constituem tão-somente mero aborrecimento. 7. Os encargos da sucumbência devem ser pro rata, pois vencidos também os apelantes em parte substancial de seus pedidos. 8. Provimento parcial do recurso. Trata-se de ação declaratória de nulidade c/c repetição de indébito e indenização por danos morais movida por MANOEL COELHO MOREIRA E OUTRO em face de UNIMED DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FEDERAÇÃO ESTADUAL DAS COOPERATIVAS MÉDICAS, na qual perquire a declaração da nulidade do reajuste aplicado ao valor do plano de saúde contratado junto à ré, em razão da mudança de faixa etária, a devolução em dobro dos valores cobrados e ainda a indenização moral pelos aborrecimentos experimentados. O Juízo a quo, em sentença de folhas , julgou parcialmente procedente a pretensão autoral para declarar a nulidade da cláusula contratual que permite a mudança de faixa etária após os autores atingirem 60 e 70 anos, bem como para condenar a ré a se abster de cobrar dos autores qualquer quantia relativa a tais aumentos por mudança de faixa etária. Por força da sucumbência recíproca, condenou cada parte ao pagamento de metade das custas e dos honorários advocatícios de seu patrono. Inconformados, apelaram os demandantes, às folhas , e requereram a reforma da sentença para: a) determinar que as apeladas restituam, em dobro, todas as quantias cobradas e

3 3 recebidas indevidamente e em excesso, com juros e correção monetária, na forma do artigo 42, parágrafo único do CDC, mês a mês, a partir da data em que foram implementadas por ela as cobranças diferenciadas pelo critério etário; b) compensação de danos morais; e, c) inversão dos ônus sucumbenciais. Contrarrazões da demandada, às folhas , em prestígio à sentença. RELATADOS. DECIDE-SE. Conhece-se o apelo, pois tempestivo, presentes os demais requisitos para a sua admissibilidade. O tema ora tratado aborda reajuste de plano de saúde em razão de mudança de faixa etária. Ab initio, ressalte-se que o caso em tela versa sobre relação de consumo, pois os autores enquadram-se no conceito de consumidor descrito no artigo 2º do Código de Proteção e Defesa do Consumidor e a apelada no de fornecedora, nos termos do artigo 3º do mesmo diploma legal. Além disso, os apelantes são os destinatários finais dos serviços prestados pelo recorrente. É cediço que a Constituição da República assegura para todos os cidadãos o direito à dignidade, um dos fundamentos da República Federativa do Brasil, conforme o disposto no inciso III do artigo 1º, in verbis: Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela u- nião indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: (...) III - a dignidade da pessoa humana; Nessa linha, tendo em vista a nova tábua axiomática consolidada na Carta Magna, em nome dos princípios da dignidade da pessoa humana e da solidariedade social, o seu artigo 230 estabelece que as pessoas idosas devem ser amparadas e defendidas

4 4 pela família, pela sociedade e pelo Estado, sendo assegurado o seu bem-estar e o direito fundamental à vida digna. Veja-se: Art A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bemestar e garantindo-lhes o direito à vida. Diante da proteção constitucionalmente assegurada aos idosos e a fim de garantir-lhes a prestação da tutela jurisdicional de forma efetiva, foi editada a Lei de 01/10/2003, denominada Estatuto do Idoso, buscando dar eficácia aos direitos fundamentais inerentes a essas pessoas, tal como disposto nos artigos 2º e 3º. Vejam-se: Art. 2 o O idoso goza de todos os direitos fundamentais i- nerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhe, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde física e mental e seu a- perfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade. Art. 3 o É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à a- limentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. Resta evidente, portanto, que ao idoso devem ser garantidos todos os direitos fundamentais previstos na Constituição da República, não podendo qualquer ato atentar contra a sua dignidade. Noutro ponto, a majoração em virtude da idade do contratante afronta o Estatuto do Idoso, que veda a discriminação de pessoas idosas mediante a cobrança de valores diferenciados, conforme o seu artigo 15, 3º. Ademais, com fulcro no parágrafo único do artigo 15 da Lei 9.656/98, é expressamente vedada a inclusão em contrato

5 5 de cláusula que impõe mensalidade diferenciada a pessoas maiores de 60 anos, por ser absolutamente abusiva, nos moldes, ainda, do Código de Proteção e Defesa do Consumidor, em seu art. 51, IV. Confira-se: Art. 15. A variação das contraprestações pecuniárias estabelecidas nos contratos de produtos de que tratam o inciso I e o 1 o do art. 1 o desta Lei, em razão da idade do consumidor, somente poderá ocorrer caso estejam previstas no contrato inicial as faixas etárias e os percentuais de reajustes incidentes em cada uma delas, conforme normas expedidas pela ANS, ressalvado o disposto no art. 35-E. (Redação dada pela Medida Provisória nº , de 2001) Parágrafo único. É vedada a variação a que alude o caput para consumidores com mais de sessenta anos de idade, que participarem dos produtos de que tratam o inciso I e o 1 o do art. 1 o, ou sucessores, há mais de dez anos. (Redação dada pela Medida Provisória nº , de 2001). Veja-se o precedente do Superior Tribunal de Justiça: AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. PLANO DE SAÚDE. REAJUSTE DE MENSALIDADES EM RA- ZÃO DE MUDANÇA DE FAIXA ETÁRIA. VEDAÇÃO. PRECEDENTES. DECISÃO AGRAVADA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. 1. Deve ser declarada a abusividade e consequente nulidade de cláusula contratual que prevê reajuste de mensalidade de plano de saúde calcada exclusivamente na mudança de faixa etária. Veda-se a discriminação do idoso em razão da idade, nos termos do art. 15, 3º, do Estatuto do Idoso, o que impede especificamente o reajuste das mensalidades dos planos de saúde que se derem por mudança de faixa etária. Precedentes do Superior Tribunal de Justiça. 2. Da leitura das razões expendidas na petição de agravo regimental não se extrai argumentação relevante apta a afastar os fundamentos do julgado ora recorrido. Destarte, deve a decisão ser mantida por seus próprios e jurídicos fundamentos. 3. Agravo regimental desprovido. 1 1 BRASIL. STJ. AgRg no AgRg no REsp / RS. Ministro FERNANDO GONÇALVES. QUARTA TURMA Julgamento: 23/02/2010.

6 6 Justiça: Nesse sentido, os seguintes acórdãos desta Corte de Agravo Interno. Decisão monocrática em Apelação Cível que negou provimento ao recurso da agravante. Direito do consumidor. Estatuto do Idoso. Demanda indenizatória. Seguro saúde. Cláusula contratual prevendo o reajuste em função de alteração de faixa etária. Autora que sofreu grandes aumentos na mensalidade por ter completado sessenta e seis anos de idade. O Estatuto do Idoso é claro em vedar a discriminação nos planos de saúde de cobrança de valores diferenciados em razão da idade. Matéria pacificada na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça e deste Tribunal de Justiça. Ainda que o contrato tenha sido firmado antes da entrada em vigor da Lei nº /2003 Estatuto do I- doso, é evidente a incidência da lei protetiva ao idoso no presente caso, em virtude da natureza continuada da relação jurídica. Correta a condenação de devolução em dobro dos valores pagos indevidamente. Aplicação da multa prevista no 2º do artigo 557 do CPC, no percentual de 10% (dez por cento) do valor corrigido da causa. Recurso desprovido. 2 Ação visando declaração de nulidade de cláusula contratual - Relação de consumo - Plano de Saúde - Migração anterior para plano de maior cobertura - Mudança de faixa etária - Reajuste da mensalidade em 144,97% - Sentença de improcedência, parcialmente reformada, por maioria, por Acórdão em Apelação Cível, reconhecendo a onerosidade excessiva, afastando, porém, a incidência do dano moral - Embargos Infringentes visando o reexame da matéria no tocante à legalidade do reajuste da mensalidade, restabelecendo-se a Sentença. É nula, por abusiva, a cláusula contratual que estabelece a majoração de mensalidade de plano de saúde em virtude de mudança de faixa etária, mesmo em se tratando de contrato anterior à Lei 9.656/98 Aplicação das regras do Código de Defesa do Consumidor e do Estatuto do Idoso, embora o último Diploma seja posterior ao aumento impugnado Artigos 39, incisos IV, V e XI e 51, incisos IV, X e XV da Lei nº 8.078/90 - Artigo 15, parágrafo 3º da Lei nº / Artigo 421 do Código Civil - Desprovimento dos Embargos Infringentes 3. 2 BRASIL. TJ/RJ. APELAÇÃO CÍVEL. Processo DES. ALEXAN- DRE CAMARA. SEGUNDA CAMARA CIVEL - Julgamento: 28/04/ BRASIL. TJ/RJ. EMBARGOS INFRINGENTES. Processo DES. CAMILO RIBEIRO RULIERE. DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL - Julgamento: 19/1/2007.

7 7 REAJUSTE DE MENSALIDADES DE PLANO DE SAÚ- DE EM RAZÃO DE MODIFICAÇÃO DE FAIXA ETÁRIA DO SEGURADO. CONTRATO DE SEGURO FIRMADO ANTES DA VIGÊNCIA DO ESTATUTO DO IDOSO E DA LEI N /98. MAJORAÇÃO EXCESSIVAMENTE ONEROSA. APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. NEGÓCIO JURÍDICO SUJEITO AO E- FEITO IMEDIATO DA LEI /03. SENTENÇA QUE SE MANTÉM. DESPROVIMENTO DO RECURSO 4 Pois bem. Compulsando os autos, constata-se que o 1º (primeiro) autor completou 60 (sessenta) anos em dezembro de 1995 e 70 (setenta) anos em dezembro de Já a 2ª (segunda) autora alcançou as referidas idades respectivamente em junho de 1990 e Com base nos registros de fls , infere-se que os reajustes realizados dentro do prazo prescricional de 05 (cinco) anos contados da propositura da ação (19/12/08), se deram baseados na atualização anual, tendo em vista que o percentual aplicado não foi o previsto na cláusula contratual 7.3 (fls. 22): - 15/09/04-15/10/04 R$ 212,52 para R$ 237,38 - reajuste aproximado de 11,7% - 15/09/05-15/10/05 R$ 237,38 para R$ 245,64 - reajuste aproximado de 3,5% - 15/09/07-15/10/07 R$ 527,38 para R$ 557,74 - reajuste aproximado de 5,7% - 15/09/08 15/10/08 R$ 557,74 reajuste aproximado de 5,7% Diferentemente, é notório que a mudança ocorrida no ano de 2006 (fls. 131) não foi mero reajuste anual, tendo em vista que a mensalidade de R$ 245,64, referente ao mês julho de 2006, passou a ser de R$ 527,38 em janeiro de Desse modo, embora esse aumento não tenha ocorrido em nenhum dos momentos previstos na cláusula contratual citada acima, ou seja, 60 (sessenta) e 70 (setenta) anos de idade, na 4 BRASIL. TJ/RJ. APELAÇÃO CÍVEL. Processo DES. VERA MARIA SOARES VAN HOMBEECK. PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL - Julgamento: 04/04/2006.

8 8 contestação da segunda ré, de fls. 156, há expressa afirmação de que o acréscimo ocorrido em agosto de 2006 e janeiro de 2007 se deu em razão da mudança de faixa etária aos 70 (setenta) anos. Assim, o reajuste operado a tal título está à margem dos microssistemas aludidos, cabendo, portanto, a repetição em dobro dos valores indevidamente pagos, nos termos do mencionado dispositivo do código consumerista. Portando, o valor a ser devolvido será determinado em fase de liquidação de sentença, nos termos do artigo 475-B do Código de Processo Civil, a contar do mês de agosto de 2006, observada a atualização anual do plano de saúde limitada a taxa arbitrada pela Agencia Nacional de Saúde. Confiram-se os precedentes do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro: APELAÇÃO CÍVEL. PLANO DE SAÚDE. REAJUSTES DE MENSALIDADE NO ANO DE MAJORAÇÃO ABUSIVA. APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR E DO ESTATUTO DO IDOSO. Apesar de ser admitido o reajuste por faixa etária, o percentual aplicado deve estar dentro dos parâmetros admitidos pela ANS, o que, para aqueles que firmaram contrato entre 01/01/99 e 31/12/2003, deve obedecer às regras contratuais. Entretanto, ainda que se mostrem, em tese, devidos e legais os reajustes periódicos em contratos de plano de saúde, que envolvem uma prestação de trato sucessivo, com fulcro no art. 15 da Lei nº 9.656/98, um reajuste superior a 100% (cem por cento) da mensalidade contratada denota, sem dúvida, onerosidade excessiva. Devolução em dobro. Recurso parcialmente provido, na forma do art º do CPC. 5 Agravo Interno. Decisão monocrática em Apelação Cível que negou provimento ao recurso da agravante. Direito do consumidor. Estatuto do Idoso. Demanda indenizatória. Seguro saúde. Cláusula contratual prevendo o reajuste em função de alteração de faixa etária. Autora que sofreu grandes aumentos na mensalidade por ter completado sessenta e seis anos de idade. O Estatuto do Idoso é claro em vedar a discriminação nos planos 5 BRASIL. TJ/RJ. APELAÇÃO CÍVEL. Processo DES. CHERUBIN HELCIAS SCHWARTZ. DÉCIMA SEGUNDA CÂMARA CÍVEL - Julgamento: 02/06/2010.

9 9 de saúde de cobrança de valores diferenciados em razão da idade. Matéria pacificada na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça e deste Tribunal de Justiça. Ainda que o contrato tenha sido firmado antes da entrada em vigor da Lei nº /2003 Estatuto do I- doso, é evidente a incidência da lei protetiva ao idoso no presente caso, em virtude da natureza continuada da relação jurídica. Correta a condenação de devolução em dobro dos valores pagos indevidamente. Aplicação da multa prevista no 2º do artigo 557 do CPC, no percentual de 10% (dez por cento) do valor corrigido da causa. Recurso desprovido. 6 Declaratória de Nulidade. Rito Ordinário. Plano de Saúde. Reajuste anual. Prevalência do Estatuto do Idoso Lei /2003 sobre a Lei 9.656/98. Devolução em dobro da cobrança indevida. Inexistência de dano moral à justificar ressarcimento pecuniário. Precedentes do TJ/RJ. PARCIAL PROVIMENTO DE AMBAS AS APE- LAÇÕES PARA A EXCLUSÃO DA CONDENAÇÃO POR DANOS MORAIS, BEM COMO PARA DEFERIR A RES- TITUIÇÃO EM DOBRO A TÍTULO DE REAJUSTE POR FAIXA ETÁRIA. 7 No tocante ao dano moral, a pretensão dos recorrentes não merece ser acolhida, pois, in casu, não se verifica qualquer fato capaz de gerar um dano de ordem psíquica. Os incisos V e X do artigo 5º da Constituição da República asseguraram a indenização por dano moral como forma de compensar a agressão à dignidade humana, entendendo-se esta como dor, vexame, sofrimento ou humilhação, angústias e aflições sofridas por um indivíduo, fora dos parâmetros da normalidade e do equilíbrio. Entretanto, ainda que defeituosa a relação jurídica travada entre as partes, sendo, inclusive, capaz de ocasionar danos materiais e aborrecimentos, não se pode banalizar a previsão constitucional da indenização por danos morais, pretendendo condenar qualquer ato que cause o mínimo de aborrecimento, formando-se uma verdadeira indústria do dano moral. O princípio da dignidade 6 BRASIL. TJ/RJ. APELAÇÃO CÍVEL. Processo DES. ALEXAN- DRE CAMARA. SEGUNDA CÂMARA CÍVEL - Julgamento: 28/04/ BRASIL. TJ/RJ. APELAÇÃO CÍVEL. Processo DES. PEDRO SARAIVA ANDRADE LEMOS. DÉCIMA CÂMARA CÍVEL - Julgamento: 10/03/2010.

10 10 da pessoa humana, evidentemente aplicável ao caso, não pode ser ilimitadamente posto em cena, para justificar toda e qualquer situação que não atinja os traços previamente designados pelas partes. Em razão disso, há entendimento consolidado no sentido de que não ocasionam dano extrapatrimonial aquelas situações que, não obstante desagradáveis, fazem parte do cotidiano da sociedade contemporânea e constituem tão-somente mero aborrecimento. Destaque-se, ainda, que os demandantes não sofreram qualquer interrupção do serviço ou se viram desamparados pelas apeladas, apenas pagando valor excessivo, o qual será ressarcido. Tal entendimento encontra conforto no seguinte aresto desta Corte de Justiça: DECISÃO MONOCRÁTICA. ART.557, 1º DO CPC. A- GRAVO LEGAL. PLANO DE SÁUDE. REAJUSTE ANU- AL. MUDANÇA DE FAIXA ETÁRIA. ABUSIVIDADE. RE- PETIÇÃO. FALTA CONTRATUAL. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. A autora se insurge contra o reajuste realizado em razão da mudança de faixa etária ao argumento de violação ao Estatuto do Idoso (Lei /03). A aludida lei, em seu art. 15, 3 dispõe que: "É veda da a discriminação do idoso nos planos de saúde pela cobrança de valores diferenciados em razão da idade." Malgrado sejam válidas as cláusulas que prevejam o reajuste das mensalidades contratuais como meio destinado a manter o equilíbrio contratual, no caso sub judice, elas se revelaram abusivas. Noticiou-se nos autos o firmamento de Termo de Ajustamento de Conduta entre a ré e o Ministério Público Estadual âmbito da Ação Civil Pública n no sentido de restringir o reajuste em razão da mudança de faixa etária em 30%, dando efetividade ao estabelecido no Estatuto do Idoso. Assim sendo, por razões de equidade e tomando-se como parâmetro o percentual de 30% ajustado no Termo de Ajustamento de Conduta, o aumento do valor do plano de saúde motivado pela mudança da faixa etária não poderia ultrapassar o percentual firmado no TAC. Dessa forma, correta a condenação da ré na restituição em dobro daquilo que excedeu o valor de R$ 288,85 e não obedeceu aos índices oficiais de reajuste anual e o percentual de 30% relativo à

11 11 mudança de faixa etária. No que se refere ao dano moral pleiteado, embora a situação dos autos evidencie inexoráveis aborrecimentos e transtornos à autora, infere-se que a lide adveio de interpretação de cláusula contratual, o que não gera, prima facie, o dano moral. Nesse ponto, merece reforma a r.sentença. PROVI- MENTO PARCIAL DO RECURSO PRINCIPAL. DES- PROVIMENTO DO AGRAVO LEGAL 8 Os encargos da sucumbência devem ser pro rata, pois vencidos também os apelantes em parte substancial de seus pedidos. Por tais fundamentos, conhece-se o recurso e dá-se parcial provimento, com base no artigo 557, 1º-A, do Código de Processo Civil, para determinar a devolução em dobro dos valores indevidamente pagos pelos autores a título de reajuste por mudança de faixa etária, realizadas a partir do mês de agosto de 2006, a ser determinado em fase de liquidação de sentença, nos termos do artigo 475-B do Código de Processo Civil, observada a atualização anual do plano de saúde, limitada a taxa arbitrada pela Agência Nacional de Saúde. Rio de Janeiro, 17 de fevereiro de DESEMBARGADOR JOSÉ CARLOS PAES RELATOR 8 BRASIL. TJ/RJ. APELAÇÃO CÍVEL. Processo DES. ROBERTO DE ABREU E SILVA. NONA CAMARA CIVEL - Julgamento: 15/12/2009. Certificado por DES. JOSE CARLOS PAES A cópia impressa deste documento poderá ser conferida com o original eletrônico no endereço Data: 17/02/ :34:39Local: Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro - Processo: Tot. Pag.: 11

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