Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro 26ª Câmara Cível

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro 26ª Câmara Cível"

Transcrição

1 Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro 26ª Câmara Cível APELAÇÃO CÍVEL Nº APELANTE: ANTONIO CARLOS MASCARENHAS ARRUDA APELADO: UNIMED RIO COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO DO RIO DE JANEIRO LTDA. RELATOR: DES. JUAREZ FERNANDES FOLHES APELAÇÃO CÍVEL. PLANO DE SAÚDE. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C PEDIDO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO E ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA PELO RITO ORDINÁRIO. CONTRATO DE TRABALHO COLETIVO. ALEGAÇÃO DO AUTOR DE REAJUSTES EXPRESSIVOS DE MENSALIDADE POR MUDANÇA DE FAIXA ETÁRIA AOS 59 ANOS E 11 MESES. CONTRATO COLETIVO ESTABELECIDO ENTRE A UNIMED E O CREA/RJ CELEBRADO EM PEDIDO DE REDUÇÃO DA QUANTIA PAGA EM SEDE DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA, ALÉM DE ABSTENÇÃO DE QUALQUER REAJUSTE POR IDADE E RESTITUIÇÃO EM DOBRO DAS PARCELAS PAGAS A MAIOR, EM RAZÃO DO INDEVIDO AUMENTO. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. APELAÇÃO DO AUTOR. PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO. 1. Segundo o entendimento do Juízo a quo não houve ilicitude no reajuste de 63,19% na mensalidade, pois a majoração se deu quando o autor tinha 59 anos e 11 meses. 2. Em verdade, tratou-se, sim, de reajuste por mudança de faixa etária, vez que o autor contava com 59 anos e 11 meses, recebendo comumente o boleto com reajuste anual em outubro, porém, em maio de 2007, um mês antes de completar os 60 anos, recebeu o boleto com desproporcional reajuste de 63,19%. 3. Genericamente falando, é válida a cláusula que prevê majoração de valor em havendo mudança de faixa etária, desde que: (a) haja previsão expressa no contrato inicial com indicação dos percentuais de reajuste para cada faixa etária; (b) que desta cláusula se dê ciência prévia ao usuário do plano, sendo ônus da operadora comprovála; (c) que a cláusula esteja grafada com o devido destaque e em termos que facilitem sua compreensão, tornando-a de fácil visualização para o consumidor; (d) que os percentuais fixados atendam a critérios de razoabilidade, de modo a evitar que a prestação do consumidor seja desproporcional, colocando o fornecedor em vantagem excessiva, hipótese em que incidirá o disposto no artigo 6º, V, do CDC; (e) que não esteja caracterizada a exceção prevista no parágrafo único do art. 15 da Lei 9656/98 (consumidor com mais de 60 anos de idade e mais de 10 anos de contrato). 4. No caso em tela embora não tenha sido apresentado o contrato efetuado entre as partes, restou comprovado que se trata de modalidade de contratação coletiva através de convênio com o CREA/RJ, com reajustes anuais no mês de outubro. 5. Reajuste aplicado por mudança de faixa etária de 63,19% que se revelou abusivo. Reajustes que eram efetuados sempre em 15 de outubro de acordo com os índices oficiais da ANS, mas um mês antes do autor completar 60 anos (o que ocorreria em 13/06/2007) foi gerado boleto com reajuste de 63,19%. Aplicação do Código de Defesa do Consumidor para invalidação de cláusulas que causem desequilíbrio contratual entre as partes, com notório prejuízo ao consumidor. Possibilidade de reajuste do contrato para equacioná-lo. Evidente e excessiva onerosidade do contrato, em afronta ao art. 51, IV e X do Código de Defesa do Consumidor. 6. Não se ignora que os reajustes por mudança de faixa etária são necessários à preservação da equivalência das prestações devidas pela operadora dos planos de saúde e pelo consumidor, na medida em que há efetivo aumento do risco assumido pelo fornecedor, já que os problemas de saúde são proporcionais ao aumento da idade, abstratamente considerado. No entanto tais reajustes devem se manter em limites de periodicidade e de percentuais que não inviabilizem a manutenção do vínculo contratual, sob pena de grave violação do equilíbrio contratual imposto pelos princípios estabelecidos no CDC. (RO) Apelação Cível nº

2 7. PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO PARA QUE (1) SEJA OBSERVADO NO REAJUSTE DOS VALORES DE SEU PLANO DE SAÚDE OS PERCENTUAIS PERMITIDOS PELA ANS, TOMANDO COMO BASE O VALOR COBRADO ANTERIORMENTE À FATURA DE OUTUBRO DE 2007, (2) SEJA A RÉ CONDENADA À DEVOLUÇÃO DOS VALORES COBRADOS A MAIOR, CALCULADOS TAMBÉM A PARTIR DA COBRANÇA INDEVIDA DA FATURA DE OUTUBRO DE 2007, NA FORMA SIMPLES, COM JUROS A CONTAR DA CITAÇÃO E ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA DO DÉBITO A CONTAR DE CADA DESEMBOLSO. CUSTAS PROCESSUAIS E OS HONORÁRIOS DE ADVOGADO A CARGO DE CADA PARTE. Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº , entre as partes acima assinaladas, ACORDAM os Desembargadores da Décima Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, por unanimidade de votos, em conhecer da apelação e dar-lhe parcial provimento, nos termos do voto do Desembargador Relator, como segue. V O T O Apelação interposta contra sentença de IMPROCEDÊNCIA proferida pelo juízo da 2ª Vara Cível Regional da Ilha do Governador em ação de obrigação de fazer com pedido de tutela antecipada, pelo rito ordinário, ajuizada por ANTONIO CARLOS MAGALHÃES ARRUDA em face de UNIMED RIO- COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO DO RIO DE JANEIRO, no seguinte teor: No presente caso, a majoração do valor se deu quando o autor ainda tinha 59 anos e 11 meses, inexistindo, pois, qualquer ilicitude no atuar da ré, eis que a vedação legal ocorre apenas após o usuário completar sessenta anos. Neste particular, observa-se que o autor completou sessenta anos no dia 13 de junho de 2007, sendo que o boleto para pagamento com o aumento foi gerado no fim do mês de maio de prática esta reiterada da empresa quando da emissão dos boletos, tal como se observa às fls. 22 e seguintes -, e, portanto, anterior ao aniversário do autor. (...) Desta forma e por todo o exposto, conclui-se pela licitude do aumento das mensalidades, não merecendo, portanto, prosperar os pedidos autorais. Isto posto, JULGO IMPROCEDENTE todos os pedidos formulados pelo autor. Face à sua sucumbência, condeno a parte autora ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios que fixo em R$ 1.000,00 (mil reais), a teor do parágrafo 4 do artigo 20 do Código de Processo Civil, devendo ser observado o disposto no artigo 12 da Lei 1.060/50, face à gratuidade de Justiça outrora deferida. Após certificado o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquive-se. Alega o autor, na inicial, em síntese: 1) que é cliente do plano de saúde da ré desde 2000; 2) que a mensalidade vem sofrendo reajustes anuais, sempre no mês de outubro, todo o dia 15 de cada mês mediante a aplicação dos índices fixados pela ANS; 3) que nasceu em 13/06/1947, e que no ano de 2007 o valor do seu plano de saúde, em razão da mudança da sua idade conforme o comando da cláusula 15a e seguintes, (De 60 a 65 anos) teve majoração de 63,19 %, indo de R$ 307,44 (trezentos e sete reais e quarenta e quatro centavos) para R$ 501,74 (quinhentos e um reais e setenta e quatro centavos), sem qualquer aviso prévio para tanto e existência comprovada de aumento de custos médicos, de exames e métodos complementares e hospitalares por determinação governamental ou de órgão de classe ou para que seja assegurado o equilíbrio entre a receita e a despesa; 4) que apesar de todos os esforços no sentido de bloquear o aumento, através da central de atendimento da Ré, apenas teve a informação de que aquele aumento era legal, e que deveria continuar a pagar a mensalidade com os novos valores, sob pena de ter seu plano cancelado. Requer: Seja concedida a ANTECIPAÇÃO DA TUTELA para que o autor passe a pagar a quantia de R$ 525,35 (quinhentos e vinte e cinco reais e trinta e cinco centavos) já atualizado com os reajustes anuais, ou o valor atualizado da faixa etária anterior, menos de 60 anos, do mesmo plano de saúde e da mesma especificidade; b. Que qualquer reajuste aplicado após os sessenta anos do Autor, deverá ser tornado nulo de pleno Direito, devendo manter-se o valor da última mensalidade cobrada antes do referido reajuste, qual seja, R$ 525,35 (quinhentos e vinte e cinco reais e trinta e cinco (RO) Apelação Cível nº

3 centavos) em outubro de 2012, ou, da faixa etária anterior, do mesmo tipo de plano MENOS DE 60 ANOS atualizada a presente data, com os reajustes anuais e governamentais (2008 /2009/2010/2011/2012); c. Seja condenada a Ré a restituir ao Autor, em dobro, todas as parcelas pagas a maior referente ao reajuste abusivo praticado, totalizando hoje R$ ,28 (sessenta e sete mil, vinte e nove reais e vinte e oito centavos), devendo este valor ser atualizado até a data da sentença; Às fls. 39 (índice eletrônico 00039) verifico que a Ré remeteu carta ao autor encaminhando o demonstrativo de pagamentos com vista à declaração do imposto de renda. Nessa carta, consta trata-se de plano privado de assistência à saúde, coletivo por adesão, por meio de contrato coletivo firmado com a Unimed Rio Cooperativa.... Portanto, o contrato é coletivo. Sentença de improcedência do pedido às fls. 104/105 (índice eletrônico 00108) sob os seguintes fundamentos: 1) que no mérito, trata-se de ação de responsabilidade civil em razão de majoração de mensalidade de plano de saúde por mudança de faixa etária; 2) que todavia, razão não assiste ao autor. Isto porque a majoração das mensalidades ocorre a fim de equilibrar o contrato, eis que, quanto maior a faixa etária, maior é o risco do plano de saúde; 3) que no presente caso, a majoração do valor se deu quando o autor ainda tinha 59 anos e 11 meses, inexistindo, pois, qualquer ilicitude no atuar da ré, eis que a vedação legal ocorre apenas após o usuário completar sessenta anos; 4) que neste particular, observa-se que o autor completou sessenta anos no dia 13 de junho de 2007, sendo que o boleto para pagamento com o aumento foi gerado no fim do mês de maio de prática esta reiterada da empresa quando da emissão dos boletos, tal como se observa às fls. 22 e seguintes -, e, portanto, anterior ao aniversário do autor; 5) que o contrato celebrado é de plano de saúde coletivo, estando, portanto, submisso às regras contratuais nele previstas. Apelação do autor às fls. 107/115 (índice eletrônico 00111), repetindo os argumentos apresentados na inicial, alegando: 1) que a Sentença, ainda faz crer que o Autor completou 60 anos em 13/6/2007 e o boleto de pagamento fora gerado no final do mês de maio de 2007 ( 59 anos e 11 meses), dando por certo que a idade quando da geração do boleto é que prevaleceu, quando na realidade o boleto fora gerado com novo valor para a sua nova faixa etária, IDOSO. PROIBIDA A DISCRIMINAÇÃO DE VALORES EM RAZÃO DA MUDANÇA DE FAIXA CORRÊNCIA E DO ESTATUTO DO IDOSO; 2) que O Autor, ora Apelante, teve seu valor de plano de saúde aumentado quando completou exatos 60 anos de idade. A Ré não contestou a existência da cobrança por faixa etária, não contestou os valores apresentados e suas datas, disse apenas que era legal, que foi antes de completar 60 anos e que a majoração das mensalidades ocorre a fim de equilibrar o contrato, eis que, quanto maior a faixa etária, maior é o risco do plano de saúde." Não se desincumbiu do seu ônus; 3) que o presente recurso de apelação deverá ser PROVIDO em razão do que determina o 3 do art. 15 da lei 10741/03: '... 3 É vedada a discriminação do idoso nos planos de saúde pela cobrança de valores diferenciados em razão da idade. Vedada a discriminação em razão da idade. - O Estatuto do Idoso veda a discriminação da pessoa idosa com a cobrança de valores diferenciados em razão da idade (art. 15, 3 ); 4) que se o implemento da idade, que confere à pessoa a condição jurídica de idosa, realizou-se sob a égide do Estatuto do Idoso, não estará o consumidor usuário do plano de saúde sujeito ao reajuste estipulado no contrato, por mudança de faixa etária. Diante do exposto acima, requer e espera o autor, ora apelante, que seja dado provimento ao presente recurso de apelação, para reformar a r. sentença em sua totalidade, no tocante: a)tutela antecipada; b) a gratuidade de justiça; c) qualquer reajuste em decorrência da condição de idoso seja considerado ilegal, com retorno ao valor anterior ao reajuste, que somente o reajuste anual seja permitido; d) a restituição em dobro dos valores pagos em virtude da condição de idoso; e) a inversão do ônus da prova; f) a condenação em honorários de sucumbência, em seu percentual máximo. Contrarrazões da UNIMED RIO às fls. 117/161 (índice eletrônico 00122) prestigiando o (RO) Apelação Cível nº

4 julgado. É o relatório. Passo ao voto. A apelação é tempestiva e estão satisfeitos os demais requisitos de admissibilidade. A questão controvertida se dá quanto à legalidade do percentual utilizado para o reajuste da mensalidade do plano de saúde coletivo por adesão do autor, qual seja, 63,19 %, isso um mês antes de o autor completar sessenta anos de idade. Em que pese o entendimento do Juízo a quo de que, pelo fato da majoração do valor ter se dado quando o autor ainda tinha 59 anos e 11 meses, não haveria ilicitude no atuar da ré, o fato é que o autor completou 60 anos em 13 de junho de 2007, o boleto com o reajuste (de 63,19%) foi de maio de 2007, um mês antes do aniversário do autor, o que denota que o reajuste se deu em função da mudança iminente de faixa etária. Sendo assim, assiste parcial razão ao apelante. A rigor se trata de alteração por faixa etária discriminatória de idoso, vedada pelo 3º do art. 15 da Lei nº /2003. A Lei nº 9.961/2000, que criou a Agência Nacional de Saúde ANS, atribuiu à referida autarquia a responsabilidade de controlar os aumentos de mensalidade dos planos de saúde oferecidos no mercado (art. 4º, incisos XVII e XVIII). Não obstante, é cediço que o controle exercido pela ANS varia de acordo com o tipo de contrato de prestação de serviços analisado, devendo ser destacadas duas hipóteses em que o reajuste promovido pela operadora independe de prévia autorização da ANS. A primeira delas refere-se aos chamados planos antigos, que são aqueles firmados antes de e que não foram adaptados à Lei nº 9.656/98. Em casos tais, a ANS entende que os reajustes devem seguir os termos do contrato. A segunda hipótese se dá com os chamados planos coletivos, que são aqueles contratados pelo empregador, sindicato ou associação em prol dos empregados, filiados ou associados. Nesses casos, os reajustes não são definidos pela ANS, que se limita acompanhar os aumentos das mensalidades. No caso em tela verifico às fls. 39 (índice eletrônico 00039) que se trata de modalidade de contrato coletivo, segundo o autor dele desfrutando desde In casu, o Autor em 15/09/2000 celebrou com a Ré, UNIMED RIO, plano de saúde nacional, com reajustes anuais, sempre no mês de outubro de cada ano. A hipótese dos autos versa sobre relação de consumo, incidindo sobre a mesma as normas protetivas contidas no Código de Defesa do Consumidor, em virtude da perfeita adequação aos conceitos de consumidor (art. 2º), fornecedor (art. 3º, caput) e serviço (art. 3º, 2º), contidos na Lei 8.078/90. Igualmente, as normas protetivas do CDC são de ordem pública e de interesse social, razão pela qual qualquer cláusula contratual deve ser interpretada da forma mais favorável ao consumidor, considerando-se abusivas aquelas que limitem ou restrinjam seus direitos. Pelos ditames da Lei 9656/98, a cláusula que prevê variação no valor da contraprestação em contrato de seguro-saúde, em função de idade do segurado, deve estar expressamente prevista no contrato inicial, como prescreve seu artigo 15, in verbis: Art. 15. A variação das contraprestações pecuniárias estabelecidas nos contratos de produtos de que (RO) Apelação Cível nº

5 tratam o inciso I e o 1 o do art. 1 o desta Lei, em razão da idade do consumidor, somente poderá ocorrer caso estejam previstas no contrato inicial as faixas etárias e os percentuais de reajustes incidentes em cada uma delas, conforme normas expedidas pela ANS, ressalvado o disposto no art. 35-E. Tal reajuste não é, portanto, inválido, a priori. Ao contrário, é válido e atende à natureza do contrato, tanto que autorizado pela Lei 9.656/98, em seu art. 15, o qual se aplica prevalecendo sobre o CDC, vez que em relação a este é norma especial, reguladora de uma espécie de contrato de consumo. O CDC incidirá como sobre norma, de forma que seus princípios e regras se aplicam igualmente ao contrato, tanto diretamente, como em conjunto com as normas específicas da Lei 9.656/98 e ainda na interpretação das normas contratuais. Ocorre que no caso em exame não veio aos autos o contrato efetuado entre as partes litigantes, não havendo como examinar as cláusulas contratuais, em especial se o contrato prevê cláusula de reajuste por faixa etária. É sabido que uma das práticas abusivas mais comuns é o reajuste exagerado da mensalidade do contrato (denominado prêmio ), especialmente nos contratos de seguro de saúde coletivo na modalidade adesão, ou seja, nos contratos em que os segurados integram um grupo de caráter profissional, classista ou setorial, como sindicatos, conselhos, associações profissionais, etc. Com efeito, é comum as seguradoras defenderem que as regras da ANS que determinam o limite máximo de reajuste anual dos contratos de seguro de saúde não seriam aplicáveis a este tipo de contrato coletivo por adesão, uma vez que as cláusulas seriam livremente pactuadas entre as partes e, por esse motivo, o valor do prêmio poderia ser reajustado livremente no caso de aumento das despesas médico-hospitalares, administrativas e do próprio índice de sinistralidade. De fato, no próprio site da ANS não há regramento específico para coibir o aumento abusivo da mensalidade dos contratos de seguro coletivo por adesão, sob a fundamentação de que estes contratos seriam livremente pactuados. Contudo, diante da abusividade deste reajuste, cabe ao Poder Judiciário analisar a questão e revisar esta cláusula contratual, consoante autoriza o artigo 51, inciso IV, x, do CDC: Art. 51 São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que: (...) IV estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com (...) X - permitam ao fornecedor, direta ou indiretamente, variação do preço de maneira unilateral; (...).. O Superior Tribunal de Justiça já se posicionou sobre a ilegalidade deste tipo de reajuste anual, conforme se depreende da ementa do Agravo Regimental no Agravo nº /MG, da lavra do Ministro Sidnei Beneti, verbis: AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE REVISÃO CONTRATUAL. PLANO DE SAÚDE. INCIDÊNCIA DO CDC. POSSIBILIDADE. REAJUSTE ABUSIVO CONFIGURADO. MATÉRIA JÁ PACIFICADA NESTA CORTE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 83. I - A variação unilateral de mensalidades, pela transferência dos valores de aumento de custos, enseja o enriquecimento sem causa da empresa prestadora de serviços de saúde, criando uma situação de desequilíbrio na relação contratual, ferindo o princípio da igualdade entre partes. O reajuste da contribuição mensal do plano de saúde em percentual exorbitante e sem respaldo contratual, deixado ao arbítrio exclusivo da parte hipersuficiente, merece ser taxado de abusivo e ilegal. Incidência da Súmula 83/STJ. Agravo improvido.. (STJ, AgRg no Ag /MG, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado em 19/05/2009, DJe 03/06/2009). E ainda: AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. Plano de saúde. REAJUSTE DOS PRÊMIOS (RO) Apelação Cível nº

6 EM RAZÃO EXCLUSIVA DE MUDANÇA DE FAIXA ETÁRIA. 60 ANOS. INCIDÊNCIA DO CDC E DO ESTATUTO DO IDOSO. ABUSIVIDADE.REPETIÇÃO DE VALORES EM DOBRO. INVIABILIDADE NO CASO CONCRETO.RECURSO DESPROVIDO. 1. A iniciativa da empresa recorrida de reajustar as prestações do plano de saúde, com base na mudança da faixa etária, encontra-se amparada em cláusula contratual e presumidamente aceita pelas partes. Desse modo, não há razão para concluir que a conduta da administradora do plano de saúde foi motivada por má-fé, de forma a possibilitar a repetição em dobro de valores. Precedentes. 2. Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp /RJ, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 11/02/2014, DJe 14/02/2014) AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. REAJUSTE DE MENSALIDADE POR FAIXA ETÁRIA. SOBRESTAMENTO. DESNECESSIDADE. RECURSO ESPECIAL. PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS NºS 282/STF E 211/STJ. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. NÃO OCORRÊNCIA. LEI Nº 9.656/98. APLICABILIDADE. REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. SÚMULA Nº 7/STJ. 1. O recurso especial cuja apreciação esbarre em óbices relativos à sua admissibilidade não merece ter seu julgamento sobrestado em virtude do reconhecimento da repercussão geral pelo Supremo Tribunal Federal. 2. Ausente o prequestionamento de dispositivos apontados como violados no recurso especial, incidem as Súmulas nºs 282/STF e 211/STJ. 3. Não há falar em negativa de prestação jurisdicional se o tribunal de origem motiva adequadamente sua decisão, solucionando a controvérsia com a aplicação do direito que entende cabível à hipótese. 4. A reforma do julgado demandaria o reexame do contexto fático-probatório dos autos, procedimento vedado na estreita via do recurso especial, a teor da Súmula nº 7/STJ. 5. A orientação jurisprudencial desta Corte é firme no sentido de que é abusiva a cláusula contratual que prevê o reajuste da mensalidade de plano de saúde com base exclusivamente em mudança de faixa etária, sendo irrelevante que o contrato tenha sido celebrado antes da vigência do Estatuto do Idoso, da Lei nº 9.656/98 ou do Código de Defesa do Consumidor. 6. Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp /PR, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 07/11/2013, DJe 25/11/2013) DIREITO DO CONSUMIDOR. ESTATUTO DO IDOSO. PLANOS DE SAÚDE. RESCISÃO DE PLANO DE SAÚDE EM RAZÃO DA ALTA SINISTRALIDADE DO CONTRATO, CARACTERIZADA PELA IDADE AVANÇADA DOS SEGURADOS. VEDAÇÃO. 1. Nos contrato de seguro em grupo, o estipulante é mandatário dos segurados, sendo parte ilegítima para figurar no polo passivo da ação de cobrança. Precedentes. 2. Veda-se a discriminação do idoso em razão da idade, nos termos do art. 15, 3º, do Estatuto do Idoso, o que impede especificamente o reajuste das mensalidades dos planos de saúde sob alegação de alta sinistralidade do grupo, decorrente da maior concentração dos segurados nas faixas etárias mais avançadas; essa vedação não envolve, todavia, os demais reajustes permitidos em lei, os quais ficam garantidos às empresas prestadoras de planos de saúde, sempre ressalvada a abusividade. 3. Recurso especial conhecido e provido. (REsp /SP, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 16/09/2010, DJe 21/10/2010) Frise-se que tanto o Estatuto do Idoso como a Lei 9.656/98 são perfeitamente aplicáveis à hipótese. Pois bem. A Lei /03, em seu art. 15, 3º, dispõe que é vedada a discriminação do idoso nos planos de saúde pela cobrança de valores diferenciados em razão da idade. E mesmo se assim não fosse a ré ainda estaria impedida de praticar o aumento abusivo em razão do que o constituinte originário estabeleceu, no art. 3º, IV, da Constituição Federal, como um dos objetivos fundamentais da República: Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras (RO) Apelação Cível nº

7 formas de discriminação. A conduta da ré de aumentar 63,19% da mensalidade nas vésperas do autor completar 60 anos configura, portanto, abuso do direito, sendo nula, mormente se considerado que a ré fez a cobrança sem comprovar estar amparada em cláusula contratual. Não diverge desse entendimento a jurisprudência deste e. Tribunal de Justiça: Apelação. Contrato de plano de saúde. Pretensão de anulação de cláusula de reajuste por mudança de faixa etária. Idoso. Sentença de procedência do pedido. Mensalidades do plano de saúde do autor que somente podem sofrer o reajuste autorizado pela ANS. Vedação introduzida pelo artigo 15 3º, da Lei nº /2003 (Estatuto do Idoso), de discriminação do idoso nos planos de saúde, em razão da cobrança de reajustes diferenciados em decorrência da idade. Devolução dos valores pagos a maior. Precedentes. Recurso com seguimento negado autorizado pelo caput do art.557, do CPC. ( APELACAO - DES. KATYA MONNERAT - Julgamento: 08/08/ SETIMA CAMARA CIVEL APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULI-DADE DE CLÁUSULA CONTRATUAL C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PLANO DE SAÚDE. REAJUSTE DA MEN-SALIDADE POR MUDANÇA DE FAIXA ETÁRIA. CONTRATO ANTERIOR AO ESTATUTO DO IDOSO. PROCEDÊNCIA DO PEDIDO. IRRESIGNAÇÃO DA EMPRESA RÉ. CLÁUSULA CONTRATUAL QUE SE AFIGURA NULA POR VIOLAÇÃO AO DISPOSTO NO ART. 15, 3º DO ESTATUTO DO IDOSO E SUBSIDIARIAMENTE AO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR.DEVOLUÇÃO EM DOBRO DOS VALORES PAGOS A MAIOR QUE SE IMPÕE, NOS TERMOS DO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 42 DO CDC.RECURSO A QUE SE NEGA SEGUIMENTO, NA FORMA DO ART. 557, CAPUT, CPC. ( APELACAO - DES. FERNANDO CERQUEIRA - Julgamento: 08/08/ DECIMA PRIMEIRA CAMARA CIVEL) CIVIL E CONSUMIDOR. PLANO DE SAUDE. AUMENTO POR FAIXA ETÁRIA. IMPOSSIBILIDADE. Reajuste de mensalidade em decorrência da mudança de faixa etária. Estatuto do idoso vigente ao tempo dos fatos. Proibição de cobrança de valores diferenciados em razão da idade (art. 15, 3º). Devolução dos valores indevidamente cobrados. Meros transtornos e aborrecimentos. Inocorrência de dano moral. Sentença que nesse sentido apontou incensurável, recurso manifestamente improcedente, negativa de seguimento. CPC, art. 557, caput. ( APELACAO - DES. MARILIA DE CAS-TRO NEVES - Julgamento: 03/08/ VIGESIMA CÂMARA CIVEL) APELAÇÃO 1ª Ementa DES. MARCOS ALCINO A TORRES - Julgamento: 05/02/ VIGESIMA SETIMA CAMARA CIVEL CONSUMIDOR Apelação Cível. Reajuste de plano de saúde. Desnecessidade de prévia autorização da ANS, que não afasta a verificação de abusividade da cláusula contratual, com base no CDC. Vedação ao reajuste por faixa etária que se extrai do art. 15, 3º da Lei nº /03 e do art. 3º, IV, da CF. Nulidade da cláusula contratual que assim prevê. Pacífica jurisprudência do TJ/RJ sobre o tema. Condenação da seguradora a promover a devolução em dobro dos valores indevidamente pagos pela segurada, nos termos do art. 42, parágrafo único, do CDC. 1. O Estatuto do Idoso encerra matéria de ordem pública, sendo perfeitamente aplicável aos efeitos futuros dos atos e negócios jurídicos formados anteriormente à sua vigência. Aplicação da Súmula nº 214 desta Corte: "A vedação do reajuste de seguro saúde, em razão de alteração de faixa etária, aplica se aos contratos anteriores ao Estatuto do Idoso". 2. Prevalência das normas constitucionais (art. 3º, IV, CF), legais (art. 15, 3º, da Lei nº /03) e dos deveres anexos, colaterais ou fiduciários inerentes a todo e qualquer contrato sobre o vetusto princípio da obrigatoriedade, de modo a melhor proteger a parte que teve a sua legítima confiança frustrada por ato da outra. 3. Restituição em dobro dos valores pagos indevidamente pelos segurados, por comando expresso do parágrafo único do art. 42 do CDC, não havendo como considerar justificável o "engano" da ré, diante da vedação de reajuste abusivo por mudança de faixa etária decorre de expresso texto de lei federal. 4. Desprovimento do recurso. Registre-se que a questão também está pacificada neste E. Tribunal de Justiça consoante verbete sumular nº 214, in verbis: A vedação do reajuste de seguro saúde, em razão de alteração de faixa etária, aplica-se aos contratos anteriores ao Estatuto do Idoso. (RO) Apelação Cível nº

8 Assim, considerando-se os requisitos do art. 15 c/c 16, IV da Lei 9.656/98 e os princípios do Código de Defesa do Consumidor, pode-se afirmar que a validade da cláusula que estabeleça o reajuste pressupõe: a) Previsão expressa no contrato inicial, com indicação dos percentuais de reajuste para cada faixa etária. b) Que desta(s) cláusula(s) se dê ciência prévia ao usuário do plano, sendo ônus da operadora comprová-la. c) Que a cláusula esteja grafada com o devido destaque e em termos que facilitem sua compreensão, tornando-a de fácil visualização para o consumidor. d) Que os percentuais fixados atendam a critérios de razoabilidade, de modo a evitar que a prestação do consumidor seja desproporcional, colocando o fornecedor em vantagem excessiva, hipótese em que incidirá o disposto no art. 6º, inc. V, do CDC. e) Não esteja caracterizada a exceção prevista no parágrafo único do art. 15 da Lei 9.656/98 (consumidor com mais de 60 anos de idade e mais de 10 anos de contrato). Portanto, irrelevante se o contrato do autor/apelado tenha ou não sido celebrado antes do advento do Estatuto do Idoso. Desta forma, deve ser determinado o restabelecimento do plano de saúde do Autor, originalmente contratado, ante a abusividade do critério de reajuste adotado pela ré, aplicando-se os reajustes na forma estipulada pela Agência Nacional de Saúde ANS. E, por terem sido cobrados e pagos valores excedentes, estes devem ser restituídos. A restituição deverá ser efetuada na forma simples, a fim de se evitar o enriquecimento ilícito por parte da ré, e pelas razões que mais adiante serão expostas. Outrossim, de acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, nas ações em que se discute a abusividade de cláusula contratual em seguro de saúde, considerando-se a subsidiariedade do Código Civil às relações de consumo, deve-se aplicar, na espécie, o prazo prescricional de 10 (dez) anos disposto no art. 205 do Código Civil (REsp /DF. Terceira Turma. Rel. Min. Nancy Andrighi, j ). E mais: RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. ADMISSIBILIDADE. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO. SÚMULA Nº 284/STF. CONSUMIDOR. AÇÃO REVISIONAL DE CLÁUSULA CONTRATUAL ABUSIVA. PLANO DE SAÚDE. ART. 27 DO CDC. NÃO INCIDÊNCIA. APLICAÇÃO DO ART. 205 DO CÓDIGO CIVIL. PRESCRIÇÃO DECENAL. PRINCÍPIO DO NON REFORMATIO IN PEJUS. MANUTENÇÃO DO ACÓRDÃO RECORRIDO. 1. O prazo prescricional de demanda em que se pleiteia a revisão de cláusula abusiva de contrato de plano de saúde é de 10 (dez) anos, nos termos do art. 205 do Código Civil. 2. O art. 27 do Código de Defesa do Consumidor somente se aplica às demandas nas quais se discute a reparação de danos causados por fato do produto ou do serviço, hipótese não configurada nos presentes autos. 3. A aplicação da jurisprudência desta Corte, que considera o prazo decenal da ação revisional de cláusula abusiva de contrato de plano de saúde, implicaria reformatio in pejus, motivo por que deve ser mantido o aresto hostilizado por seus próprios termos. 4. Recurso especial parcialmente conhecido e não provido. (REsp /RJ, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 16/10/2012, DJe 19/10/2012) AGRAVO REGIMENTAL. PLANO DE SAÚDE. AÇÃO DECLARATÓRIA DE RESTABELECIMENTO DE CONTRATO DE SEGURO. PRESCRIÇÃO. APLICAÇÃO DO ART. 205 DO CC/02. DIREITO A MANUTENÇÃO DO CONTRATO NAS MESMAS CONDIÇÕES ANTERIORES A APOSENTADORIA. SÚMULA 7/STJ. RECURSO NÃO PROVIDO. 1.- O prazo prescricional aplicável em hipóteses em que se discute a abusividade de cláusula (RO) Apelação Cível nº

9 contratual, e, considerando-se a subsidiariedade do CC às relações de consumo, deve-se aplicar, na espécie, o prazo prescricional de 10 (dez) anos disposto no art. 205 do CC.(...) (AgRg no AREsp / SP - Relator(a): Ministro SIDNEI BENETI - Órgão Julgador: TERCEIRA TURMA - Data do Julgamento: 19/06/2012) Assim sendo, improcedem as alegações da UNIMED, ora apelada, no sentido de que o reajuste seria devido, por força de expressa pactuação entre as partes, seja porque não trouxe aos autos o contrato, seja porque o que se busca aqui, necessariamente, é o equilíbrio contratual, pelo que incabível o aumento da mensalidade na forma com feita, sendo, portando, devida a repetição do indébito. Quanto à sistemática dessa devolução, averbe-se que não restou comprovada a má-fé da operadora de saúde, tampouco se observou a prática de ato ilícito, haja vista que a cobrança, ainda que indevida, foi respaldada por alegada cláusula contratual, em que pese de existência e validade controvertidas. Assim, na esteira da jurisprudência majoritária, a devolução deve se dar de forma simples, e não em dobro, tal como pretende o autor. Tais valores de devolução deverão ser apurados em liquidação de sentença, com índices de aumento anuais autorizados pela ANS, calculados a partir de outubro de 2007 (considerando que em outubro comumente ocorriam os reajustes) excluindo-se, como já dito, o aumento por faixa etária. Face à parcial sucumbência da Ré, que decaiu do pedido de devolução em dobro, que deverão ser devolvidos na forma simples, determino o rateio das custas, assumindo cada parte os honorários de seu patrono, uma vez que não foi deferida a gratuidade de justiça ao autor. (índice eletrônico 00042). Por todo o exposto, voto em CONHECER do recurso do AUTOR e DAR-LHE PARCIAL PROVIMENTO para que, reconhecendo a invalidade do reajuste por faixa etária, determinar que os reajuste dos valores do plano de saúde da autora obedeçam os percentuais permitidos pela ANS, tomando como base o valor cobrado anteriormente à fatura de outubro/2007, com a devolução dos valores cobrados a maior, na forma simples, com juros a contar da citação e atualização monetária a contar de cada desembolso, a ser apurado em liquidação da sentença, sendo rateadas as custas processuais, arcando cada parte com os honorários de seu advogado. Rio de Janeiro, 20 de março de DESEMBARGADOR JUAREZ FERNANDES FOLHES RELATOR (RO) Apelação Cível nº

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais Número do 1.0024.11.112845-0/003 Númeração 1128450- Relator: Relator do Acordão: Data do Julgamento: Data da Publicação: Des.(a) Wanderley Paiva Des.(a) Wanderley Paiva 04/12/2013 13/12/2013 EMENTA: AÇÃO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.279.961 - MT (2011/0171600-5) RELATOR RECORRENTE ADVOGADO RECORRIDO ADVOGADO : MINISTRO SIDNEI BENETI : RODOBENS ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS LTDA : FLÁVIO LOPES FERRAZ E OUTRO(S)

Leia mais

DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL

DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL APELAÇÃO CÍVEL PROCESSO N.º 0045124-85.2009.8.19.0066 APELANTE: TATIANA PRADO MONTEIRO DA SILVA APELADA: UNIMED VOLTA REDONDA RELATOR: DES. WAGNER CINELLI DE PAULA FREITAS Apelação

Leia mais

D E C I S Ã O. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4ª CÂMARA CÍVEL Relator: Desembargador SIDNEY HARTUNG

D E C I S Ã O. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4ª CÂMARA CÍVEL Relator: Desembargador SIDNEY HARTUNG TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4ª CÂMARA CÍVEL Relator: Desembargador SIDNEY HARTUNG APELAÇÃO CÍVEL Nº 0193026-72.2011.8.19.0001 Apelante (Autor): AMANDA PEIXOTO MARINHO DOS SANTOS Apelado

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA SEGUNDA CÂMARA CÍVEL

TRIBUNAL DE JUSTIÇA SEGUNDA CÂMARA CÍVEL TRIBUNAL DE JUSTIÇA SEGUNDA CÂMARA CÍVEL Apelação Cível nº. 0120754-14.2010.8.19.0002 Apelante: UNIMED SÃO GONÇALO NITERÓI SOCIEDADE COOPERATIVA DE SERVIÇOS MÉDICOS E HOSPITALARES LTDA Apelado: MARIA EMÍLIA

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 206.770 - RS (2012/0152556-0) RELATOR : MINISTRO BENEDITO GONÇALVES EMENTA PROCESSUAL E TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CITAÇÃO POR EDITAL

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 907.718 - ES (2006/0266103-0) RELATORA : MINISTRA NANCY ANDRIGHI RECORRENTE : LUCIANO DA SILVA MAYRINK ADVOGADO : LUCIANA MARQUES DE ABREU JÚDICE E OUTRO(S) RECORRIDO : ASSOCIAÇÃO DE

Leia mais

Apelante: R W Factoring Fomento Mercantil Ltda Apelado: Beauty Dental Clinic Ltda Apelado: Egberto Jose Hallais França Carneiro Junior

Apelante: R W Factoring Fomento Mercantil Ltda Apelado: Beauty Dental Clinic Ltda Apelado: Egberto Jose Hallais França Carneiro Junior FLS.1/cl Apelante: R W Factoring Fomento Mercantil Ltda Apelado: Beauty Dental Clinic Ltda Apelado: Egberto Jose Hallais França Carneiro Junior RELATOR: DES. VALÉRIA DACHEUX APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À

Leia mais

ACÓRDÃO. ACORDAM os Desembargadores que integram a Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de

ACÓRDÃO. ACORDAM os Desembargadores que integram a Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de TRIBUNAL DE JUSTIÇA SEGUNDA CÂMARA CÍVEL Apelação Cível nº. 0208784-57.2012.8.19.0001 Apelante: SERGIO LUIZ DE LUCAS Apelado: SULAMERICA SEGUROS DE PESSOAS E PREVIDENCIA S.A. Relatora: DES. ELISABETE FILIZZOLA

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.241.305 - RS (2011/0045666-6) RELATORA RECORRENTE RECORRIDO : MINISTRA NANCY ANDRIGHI : MARILENE MARCHETTI : GENÉZIO RAMPON : SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A :

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 905.986 - RJ (2006/0261051-7) RELATOR : MINISTRO ALDIR PASSARINHO JUNIOR RECORRENTE : T B G E OUTROS ADVOGADO : ARMANDO SILVA DE SOUZA E OUTRO(S) RECORRIDO : M K DA S G ADVOGADO : SABRINA

Leia mais

Ação Revisional Bancária

Ação Revisional Bancária Ação Revisional Bancária Em relação as taxas de juros a jurisprudência do STJ fixou que a limitação dos juros a 12% a.a prevista na Lei da Usura não se aplica as instituições financeiras. No entanto aquela

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 707.286 - RJ (2004/0169313-7) RELATOR AGRAVANTE AGRAVADO : MINISTRO SIDNEI BENETI : GOLDEN CROSS ASSISTÊNCIA INTERNACIONAL DE SAÚDE LTDA EMENTA DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL.

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO ACÓRDÃO Registro: 2014.0000671514 Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1005199-16.2014.8.26.0577, da Comarca de São José dos Campos, em que é apelante ENNES DISTRIBUIDORA DE EXTINTORES,

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA GABINETE DO DESEMBARGADOR ROMERO MARCELO DA FONSECA OLIVEIRA APELAÇÃO CÍVEL N. 001.2008.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA GABINETE DO DESEMBARGADOR ROMERO MARCELO DA FONSECA OLIVEIRA APELAÇÃO CÍVEL N. 001.2008. Ntátuald, TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA PARAÍBA GABINETE DO DESEMBARGADOR ROMERO MARCELO DA FONSECA OLIVEIRA - APELAÇÃO CÍVEL N. 001.2008.012051-0/002, ORIGEM :Processo n. 001.2008.012051-0 da 3 a Vara

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 739.747 MINAS GERAIS RELATORA RECTE.(S) ADV.(A/S) RECDO.(A/S) ADV.(A/S) : MIN. CÁRMEN LÚCIA :NET BELO HORIZONTE LTDA : MARLYTON SANTIAGO DUTRA E OUTRO(A/S) :JOAO BATISTA

Leia mais

ENGENHARIA LTDA. E RENATO LUIZ GONÇALVES CABO

ENGENHARIA LTDA. E RENATO LUIZ GONÇALVES CABO Tribunal de Justiça 12ª Câmara Cível Apelação Cível nº 0001159-62.2008.8.19.0011 Apelante 1: CARLOS ÁLVARO FERREIRA VAIRÃO Apelante 2: DEYSE LÚCIA COUTO PEREIRA DOS SANTOS Apelante 3: JOÉCIO PEREIRA DOS

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.072.988 - MG (2008/0153048-9) RELATOR : MINISTRO SIDNEI BENETI RECORRENTE : CATALÃO VEÍCULOS LTDA ADVOGADO : ANALUCIA COUTINHO MALTA E OUTRO(S) RECORRIDO : CLEUZA MARIA BORGES ADVOGADO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 809.962 - RS (2006/0007992-0) RELATOR : MINISTRO LUIZ FUX RECORRENTE : COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO - CORSAN ADVOGADO : OSVALDO ANSELMO REGINATO E OUTROS RECORRIDO : JARBAS

Leia mais

RECURSOS IMPROVIDOS.

RECURSOS IMPROVIDOS. 1 APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA. COMPRA E VENDA DE IMÓVEL NA PLANTA. ENTREGUE DA UNIDADE DENTRO DO PRAZO PREVISTO. DANO MORAL. ALTERAÇÃO DA PLANTA DO IMÓVEL, SEM O CONSENTIMENTO DOS COMPRADORES. MODIFICAÇÃO

Leia mais

DESENVOLVIMENTO VÁLIDO E REGULAR DO PROCESSO - QUESTÃO DE ORDEM PÚBLICA - EXTINÇÃO DO FEITO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO - ART. 557, DO CPC.

DESENVOLVIMENTO VÁLIDO E REGULAR DO PROCESSO - QUESTÃO DE ORDEM PÚBLICA - EXTINÇÃO DO FEITO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO - ART. 557, DO CPC. AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 929977-6, DO FORO REGIONAL DE FAZENDA RIO GRANDE DA COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA - VARA CÍVEL E ANEXOS AGRAVANTE : ROBERTO GOMES DA SILVA AGRAVADO : BANCO SANTANDER

Leia mais

LUIZ ANTONIO SOARES DESEMBARGADOR FEDERAL RELATOR

LUIZ ANTONIO SOARES DESEMBARGADOR FEDERAL RELATOR Apelação Cível - Turma Espec. II - Tributário Nº CNJ : 0100686-34.2014.4.02.5006 (2014.50.06.100686-0) RELATOR : LUIZ ANTONIO SOARES APELANTE : PARANÁ GRANITOS LTDA ADVOGADO : EDGAR LENZI E OUTROS APELADO

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL TRIBUNAL DE JUSTIÇA DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL Apelação Cível nº. 0096526-41.2011.8.19.0001 Apelante: Amil Assistência Médica Internacional S/A Apelado: Raul Ricardo Raposo Filho Relator: Des. Elton M.

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATOR S : MINISTRO PAULO DE TARSO SANSEVERINO : LEONARDO LOREA MATTAR - DEFENSOR PÚBLICO SOLANGE DINIZ JUNQUEIRA CUNHA - DEFENSORA PÚBLICA E OUTROS EMENTA AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.

Leia mais

V I S T O S, relatados e discutidos estes autos de

V I S T O S, relatados e discutidos estes autos de EMENTA RECURSO ORDINÁRIO, provenientes da CURITIBA - PR, sendo Recorrentes ADVOGADO ASSOCIADO - VÍNCULO DE EMPREGO - NÃO CONFIGURADO - Comprovado que a parte autora firmou "contrato de associação com advogado"

Leia mais

QUINTA CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

QUINTA CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO QUINTA CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO APELAÇÃO CÍVEL Nº 0004150-49.2007.8.19.0042 APELANTE: MERCADOLIVRE.COM ATIVIDADES DE INTERNET LTDA. APELADA: LÍVIA SANTUX ANDRADE

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL Agravo de Instrumento nº 0052654-08.2013.8.19.0000 Agravante: Município de Armação de Búzios Agravado: Lidiany da Silva Mello

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATÓRIO O EXMO. SR. MINISTRO RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA (Relator): Trata-se de recurso especial interposto contra acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo assim ementado: "Exceção

Leia mais

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Desembargadores ALVARO PASSOS (Presidente) e JOSÉ JOAQUIM DOS SANTOS.

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Desembargadores ALVARO PASSOS (Presidente) e JOSÉ JOAQUIM DOS SANTOS. fls. 530 Registro: 2014.0000586182 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 4002913-20.2013.8.26.0554, da Comarca de Santo André, em que são apelantes LUÍS ALBERTO DE ARAUJO LIMA

Leia mais

357 VIGÉSIMA SEXTA CÂMARA CÍVEL/CONSUMIDOR APELAÇÃO CÍVEL PROCESSO Nº 0005263-56.2012.8.19. ANA MARIA PEREIRA DE OLIVEIRA

357 VIGÉSIMA SEXTA CÂMARA CÍVEL/CONSUMIDOR APELAÇÃO CÍVEL PROCESSO Nº 0005263-56.2012.8.19. ANA MARIA PEREIRA DE OLIVEIRA VIGÉSIMA SEXTA CÂMARA CÍVEL/CONSUMIDOR APELAÇÃO CÍVEL APELANTE: BANCO DO BRASIL S/A APELANTE: CLAUDIO FELIPE CUSTODIO LESSA APELADO: OS MESMOS RELATOR: DES. ANA MARIA PEREIRA DE OLIVEIRA Relação de consumo.

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE RONDÔNIA Porto Velho - Fórum Cível Av Lauro Sodré, 1728, São João Bosco, 76.803-686 e-mail:

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE RONDÔNIA Porto Velho - Fórum Cível Av Lauro Sodré, 1728, São João Bosco, 76.803-686 e-mail: Vara: 1ª Vara Cível Processo: 0023257-48.2012.8.22.0001 Classe: Procedimento Ordinário (Cível) Requerente: Renata Terezinha Souza de Moraes Paschoal Rodrigues Requerido: Banco Bradescard S.A; Makro Atacadista

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 673.231 - SP (2004/0111102-8) RELATOR : MINISTRO HAMILTON CARVALHIDO RECORRENTE : OCTET BRASIL LTDA ADVOGADO : CARLOS HENRIQUE SPESSOTO PERSOLI E OUTROS RECORRIDO : JONH GEORGE DE CARLE

Leia mais

: Município de Cascavel, Prosegur Brasil S.A. Transportadora de Valores e Segurança.

: Município de Cascavel, Prosegur Brasil S.A. Transportadora de Valores e Segurança. APELAÇÃO CIVEL E REEXAME NECESSÁRIO Nº. 917060-5, DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CASCAVEL. APELANTE: MUNICÍPIO DE CASCAVEL APELADO: PROSEGUR BRASIL S.A. TRANSPORTADORA DE VALORES E SEGURANÇA. RELATOR:

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.507.239 - SP (2014/0340784-3) RELATÓRIO O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO BELLIZZE: Trata-se de recurso especial interposto por Santander Leasing S.A. Arrendamento Mercantil, com fundamento

Leia mais

OITAVA CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

OITAVA CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO OITAVA CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO APELAÇÃO CÍVEL Nº 2008.001.56923 APELANTE: BRADESCO SAÚDE S/A APELADA: VÂNIA FERREIRA TAVARES RELATORA: DES. MÔNICA MARIA COSTA APELAÇÃO

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo. Apelação nº 0198645-79.2011.8.26.0100 - São Paulo - VOTO Nº 4/9. fls. 4

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo. Apelação nº 0198645-79.2011.8.26.0100 - São Paulo - VOTO Nº 4/9. fls. 4 fls. 4 da cláusula porque realizado somente por ocasião da apelação, No recurso a autora passou a dizer que o pedido de indenização por danos morais é motivado pela privação da coisa, enquanto na inicial

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 494.366 - PE (2002/0172296-0) RELATOR : MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA RECORRENTE : COOPERATIVA DE SERVIÇOS MÉDICOS GRUPO MATERNO INFANTIL DE PERNAMBUCO ADVOGADO : CARLOS ALBERTO AQUINO

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO AGRAVO LEGAL EM APELAÇÃO CÍVEL Nº 0000720-74.2007.4.03.9999/SP 2007.03.99.000720-4/SP RELATOR : Juiz Federal Convocado Silvio Gemaque APELANTE :

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO Registro: 2014.000079XXXX ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº XXXXXX-XX.2011.8.26.0309, da Comarca de Jundiaí, em que é apelante VASSOURAL EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA.

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DA VICE-PRESIDÊNCIA

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DA VICE-PRESIDÊNCIA GABINETE DA VICE-PRESIDÊNCIA RELATÓRIO O Exmº. Sr. Desembargador Federal EDILSON PEREIRA NOBRE JÚNIOR (Vice-presidente): Trata-se de agravo regimental interposto por CONSTRUTORA TENóRIO FIGUEIREDO LTDA

Leia mais

APELAÇÃO CÍVEL PROCESSO Nº 0094114-74.2010.8.19.0001 VIGÉSIMA CÂMARA CÍVEL

APELAÇÃO CÍVEL PROCESSO Nº 0094114-74.2010.8.19.0001 VIGÉSIMA CÂMARA CÍVEL APELANTE: WANIA CRISTINA DA SILVA (Autora) APELADO: GOLDEN CROSS ASSISTÊNCIA INTERNACIONAL DE SAÚDE LTDA (Ré) RELATORA: DES. INÊS DA TRINDADE CHAVES DE MELO APELAÇÃO CÍVEL AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO ACÓRDÃO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO ACÓRDÃO/DECISÃO MONOCRÁTICA REGISTRADO(A) SOB N 02837697* PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATORA S : MINISTRA NANCY ANDRIGHI EMENTA PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RECURSO DE APELAÇÃO INTERPOSTO APÓS O TÉRMINO DO EXPEDIENTE FORENSE. INTEMPESTIVIDADE. ARTS. 172, 3º,

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA OITAVA CÂMARA CÍVEL

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA OITAVA CÂMARA CÍVEL TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA OITAVA CÂMARA CÍVEL Agravo de Instrumento nº 0005243-32.2014.8.19.0000 5ª Vara de Fazenda Pública da Comarca da Capital Agravante: Fundo Único de

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL Agravo de Instrumento nº 0010478-77.2014.8.19.0000 Agravante: Othelo Fernando Schaefer Agravado: Levinda Fernandes de Souza Pinto

Leia mais

2ª TURMA RECURSAL JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ

2ª TURMA RECURSAL JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ 2ª TURMA RECURSAL JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS SEÇÃO JUDICIÁRIA DO PARANÁ Processo nº 2007.70.50.015769-5 Relatora: Juíza Federal Andréia Castro Dias Recorrente: CLAUDIO LUIZ DA CUNHA Recorrida: UNIÃO FEDERAL

Leia mais

APTE: FLAVIO COELHO BARRETO (Autor) APTE: CONCESSIONÁRIA DA RODOVIA DOS LAGOS S.A. APDO: OS MESMOS

APTE: FLAVIO COELHO BARRETO (Autor) APTE: CONCESSIONÁRIA DA RODOVIA DOS LAGOS S.A. APDO: OS MESMOS APTE: FLAVIO COELHO BARRETO (Autor) APTE: CONCESSIONÁRIA DA RODOVIA DOS LAGOS S.A. APDO: OS MESMOS RELATORA: DESEMBARGADORA MARIA REGINA NOVA APELAÇÕES CÍVEIS. DIREITO ADMINISTRATIVO E DO CONSUMIDOR. ACIDENTE

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 814.808 - DF (2015/0292510-8) RELATOR AGRAVANTE ADVOGADO AGRAVADO AGRAVADO ADVOGADOS : MINISTRO MOURA RIBEIRO : BOULEVARD EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA : LUCIANO ANDRADE

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO 34 a Câmara Seção de Direito Privado Julgamento sem segredo de justiça: 27 de julho de 2009, v.u. Relator: Desembargador Irineu Pedrotti. Apelação Cível nº 968.409-00/3 Comarca de São Paulo Foro Central

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DÉCIMA NONA CÂMARA CÍVEL RELATOR: DES. MARCOS ALCINO DE AZEVEDO TORRES

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DÉCIMA NONA CÂMARA CÍVEL RELATOR: DES. MARCOS ALCINO DE AZEVEDO TORRES TRIBUNAL DE JUSTIÇA DÉCIMA NONA CÂMARA CÍVEL RELATOR: DES. MARCOS ALCINO DE AZEVEDO TORRES APELAÇÃO CÍVEL Nº. 0002183.65.2008.8.19.0001 APTE: CRISTOVÃO JERONIMO SOARES LOPES APDO: ITAU SEGUROS S.A. Apelação

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça EDcl nos EDcl no AgRg no AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 1.165.174 - SP (2009/0048102-0) RELATOR EMBARGANTE EMBARGADO : MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA : TRANSBRASIL S/A LINHAS AÉREAS : CRISTIANO ZANIN MARTINS

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 540.048 - RS (2003/0061038-6) RECORRENTE : VALDA TEREZINHA CARBONE ADVOGADO : MARLON LEANDRO TORRES E OUTRO RECORRIDO : HOSPITAL DE BASE DO DISTRITO FEDERAL RELATORA: MINISTRA NANCY

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 476.551 - RJ (2014/0033135-0) RELATOR : MINISTRO LUIS FELIPE SALOMÃO : ELISA GONÇALVES RIBEIRO LUCAS BRAGA EICHENBERG EMENTA AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO EM RECURSO

Leia mais

(6) Apelação Cível nº 0381210-41.2013.8.19.0001 1

(6) Apelação Cível nº 0381210-41.2013.8.19.0001 1 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO VIGÉSIMA SEXTA CÂMARA CÍVEL CONSUMIDOR APELAÇÃO CÍVEL Nº 0381210-41.2013.8.19.0001 44ª VARA CÍVEL DA COMARCA DA CAPITAL APELANTE: EDMILSON JOSÉ RUSSEL DO

Leia mais

DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS.

DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. Fl. 1 Reclamante: Evandra Schau Marques Reclamado: Lojas Renner S.A. VISTOS, ETC. Evandra Schau Marques ajuíza ação trabalhista contra Lojas Renner S.A. em 11/11/2011. Após exposição fática e fundamentação

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal RECURSO EXTRAORDINÁRIO 684.952 SANTA CATARINA RELATORA RECTE.(S) ADV.(A/S) RECDO.(A/S) ADV.(A/S) : MIN. CÁRMEN LÚCIA :ADMINISTRADORA DE BENS PORTOGALLO LTDA E OUTRO(A/S) : DANIELA GUEDES DE BASSI E OUTRO(A/S)

Leia mais

5Recurso Eleitoral n. 153-81.2012.6.13.0021 Zona Eleitoral: Recorrentes:

5Recurso Eleitoral n. 153-81.2012.6.13.0021 Zona Eleitoral: Recorrentes: 5Recurso Eleitoral n. 153-81.2012.6.13.0021 Zona Eleitoral: 21ª, de Bambuí Recorrentes: Ministério Público Eleitoral Coligação Todos Juntos por Bambuí Recorrido: Lelis Jorge da Silva Relatora: Juíza Alice

Leia mais

devolutivo. Ao apelado. Transcorrido o prazo, com ou sem contrarrazões, subam ao Eg. Tribunal de Justiça..

devolutivo. Ao apelado. Transcorrido o prazo, com ou sem contrarrazões, subam ao Eg. Tribunal de Justiça.. AGRAVO DE INSTRUMENTO 0064220-51.2013.8.19.0000 AGRAVANTE: MERIDIANO FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS MULTISEGMENTOS AGRAVADO: CELMO HITLER DOS SANTOS OLIVEIRA RELATORA: DES. MARIA LUIZA DE

Leia mais

ESTADO DO RIO DE JANEIRO PODER JUDICIÁRIO

ESTADO DO RIO DE JANEIRO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA SEXTA CÂMARA CÍVEL Apelação Cível nº: 0110168-33.2001.8.19.0001 Apelante: Jucimar Alves da Silva Barros Apelado: Banco Itaú Unibanco SA Desembargador

Leia mais

VIGÉSIMA SEGUNDA CÂMARA CÍVEL AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0016968-18.2014.8.19.0000 AGRAVANTE:

VIGÉSIMA SEGUNDA CÂMARA CÍVEL AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0016968-18.2014.8.19.0000 AGRAVANTE: VIGÉSIMA SEGUNDA CÂMARA CÍVEL AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0016968-18.2014.8.19.0000 AGRAVANTE: DIGIAUDIO DO BRASIL LTDA-ME AGRAVADO: CENTRO AUDITIVO TELEX S.A. RELATORA: DES. ODETE KNAACK DE SOUZA AGRAVO

Leia mais

Faço uma síntese da legislação previdenciária e das ações que dela decorreram. 1. A LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA

Faço uma síntese da legislação previdenciária e das ações que dela decorreram. 1. A LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA DECISÃO: O INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL-INSS ajuíza suspensão de segurança em face de decisão da 1ª Turma Recursal do Juizado Especial Federal Cível de São Paulo que antecipou 21.416 (vinte e um

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 1.382.309 - MT (2011/0008510-9) RELATOR AGRAVANTE ADVOGADO AGRAVADO ADVOGADO : MINISTRO SIDNEI BENETI : SIDNEI RAIMUNDO DOMINGUES : WILSON MOLINA PORTO E OUTRO(S) : TOKIO MARINE

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 728.071 GOIÁS RELATORA RECTE.(S) ADV.(A/S) RECDO.(A/S) ADV.(A/S) : MIN. CÁRMEN LÚCIA :BANCO ITAÚ S/A : WANDERLI FERNANDES DE SOUSA E OUTRO(A/S) :REAL DISTRIBUIÇÃO LTDA

Leia mais

ACÓRDÃO. São Caetano do Sul, em que são apelantes GAFISA S/A (E. OUTROS(AS)) e ABYARA BROKERS INTERMEDIAÇÃO

ACÓRDÃO. São Caetano do Sul, em que são apelantes GAFISA S/A (E. OUTROS(AS)) e ABYARA BROKERS INTERMEDIAÇÃO Registro: 2014.0000543XXX ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº XXXXXXX-97.2011.8.26.0565, da Comarca de São Caetano do Sul, em que são apelantes GAFISA S/A (E OUTROS(AS)) e

Leia mais

ESTADO DO RIO DE JANEIRO PODER JUDICIÁRIO

ESTADO DO RIO DE JANEIRO PODER JUDICIÁRIO SEXTA CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Agravo de Instrumento nº 0030022-85.2013.8.19.0000 Agravante: LUCIENE FERREIRA DA SILVA Agravado: LEASING PANAMÁ EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA Relatora: DES.

Leia mais

AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0055626-48.2013.8.19.0000 AGRAVANTE: JAQUELINE MACIEL LOURENÇO DA SILVA

AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0055626-48.2013.8.19.0000 AGRAVANTE: JAQUELINE MACIEL LOURENÇO DA SILVA AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0055626-48.2013.8.19.0000 AGRAVANTE: JAQUELINE MACIEL LOURENÇO DA SILVA AGRAVADO: INSTITUTO ANALICE LTDA RELATOR: DES. AUGUSTO ALVES MOREIRA JUNIOR AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO

Leia mais

Nº 70033564584 COMARCA DE SANTO ÂNGELO CENILDO FERREIRA MARTINS R E L ATÓRIO

Nº 70033564584 COMARCA DE SANTO ÂNGELO CENILDO FERREIRA MARTINS R E L ATÓRIO AGRAVO DE INSTRUMENTO. SEGURO DPVAT. INCLUSÃO DA SEGURADORA LÍDER NO POLO PASSIVO. IMPOSSIBILIDADE. A escolha da seguradora contra quem vai litigar a vítima ou beneficiário do seguro DPVAT pertence a ela

Leia mais

AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5021054-60.2015.4.04.0000/SC CÂNDIDO ALFREDO SILVA LEAL JUNIOR AGRAVANTE : FILIPI BUENO DA SILVA ADVOGADO : ELIANE EMÍLIA

AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5021054-60.2015.4.04.0000/SC CÂNDIDO ALFREDO SILVA LEAL JUNIOR AGRAVANTE : FILIPI BUENO DA SILVA ADVOGADO : ELIANE EMÍLIA AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 5021054-60.2015.4.04.0000/SC RELATOR : CÂNDIDO ALFREDO SILVA LEAL JUNIOR AGRAVANTE : FILIPI BUENO DA SILVA ADVOGADO : ELIANE EMÍLIA MACHADO PACHECO AGRAVADO : UNIÃO - ADVOCACIA

Leia mais

O conflito envolvendo a devolução da comissão de corretagem no estande de vendas da Incorporadora

O conflito envolvendo a devolução da comissão de corretagem no estande de vendas da Incorporadora O conflito envolvendo a devolução da comissão de corretagem no estande de vendas da Incorporadora Por Roberto Santos Silveiro Uma das questões mais atuais e controvertidas do direito processualimobiliário

Leia mais

APELAÇÃO CÍVEL. PROCEDIMENTO ORDINÁRIO. AÇÃO DE COBRANÇA C/C INDENIZAÇÃO SECURITÁRIA. BENEFICIÁRIO DO

APELAÇÃO CÍVEL. PROCEDIMENTO ORDINÁRIO. AÇÃO DE COBRANÇA C/C INDENIZAÇÃO SECURITÁRIA. BENEFICIÁRIO DO (AÇÃO DE COBRANÇA) APELANTE: FERNANDA DE OLIVEIRA PORTO (AUTORA) APELADO: BRADESCO VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. (RÉU) DESEMBARGADORA RELATORA: MARCIA FERREIRA ALVARENGA APELAÇÃO CÍVEL. PROCEDIMENTO ORDINÁRIO.

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 9ª REGIÃO

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 9ª REGIÃO 301 1 Opoente: Opostos: SINDICATO DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE FOZ DO IGUAÇU SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE FOZ DO IGUAÇU E REGIÃO, FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE DE

Leia mais

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores RUBENS RIHL (Presidente) e JARBAS GOMES. São Paulo, 18 de setembro de 2013.

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores RUBENS RIHL (Presidente) e JARBAS GOMES. São Paulo, 18 de setembro de 2013. ACÓRDÃO Registro: 2013.0000562802 Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0000555-80.2010.8.26.0482, da Comarca de Presidente Prudente, em que é apelante PREFEITURA MUNICIPAL DE PRESIDENTE

Leia mais

VOTO Nº : 13821 APEL.Nº : 991.08.054479-8 COMARCA : SÃO JOSÉ DO RIO PRETO : BANCO FININVEST S/A : HILDA SOUZA LOPES (JUST GRAT)

VOTO Nº : 13821 APEL.Nº : 991.08.054479-8 COMARCA : SÃO JOSÉ DO RIO PRETO : BANCO FININVEST S/A : HILDA SOUZA LOPES (JUST GRAT) VOTO Nº : 13821 APEL.Nº : 991.08.054479-8 COMARCA : SÃO JOSÉ DO RIO PRETO APTE. APDO. : BANCO FININVEST S/A : HILDA SOUZA LOPES (JUST GRAT) CRÉDITO - Legalidade da cobrança de juros que englobem o custo

Leia mais

II - AÇÃO RESCISÓRIA 2002.02.01.045087-0

II - AÇÃO RESCISÓRIA 2002.02.01.045087-0 RELATOR AUTOR PROCURADOR REU ADVOGADO ORIGEM : JUIZ FEDERAL CONVOCADO FRANCA NETO : INSTITUTO NACIONAL DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL - INPI : EDSON DA COSTA LOBO E OUTRO : F. HOFFMANN-LAROCHE AG : ROBERTO

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo Registro: 2013.0000211966 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0017429-98.2010.8.26.0011, da Comarca de, em que é apelante ILZA ARAÚJO DOS SANTOS (JUSTIÇA GRATUITA), é apelado

Leia mais

FRAUDE PRATICADA PELA PARTE NO MOMENTO DA IDENTIFICAÇÃO E REPRESENTAÇÃO NA REALIZAÇÃO DOS ATOS NOTARIAIS

FRAUDE PRATICADA PELA PARTE NO MOMENTO DA IDENTIFICAÇÃO E REPRESENTAÇÃO NA REALIZAÇÃO DOS ATOS NOTARIAIS CENÁRIO ATUAL DA RESPONSABILIDADE CIVIL DO NOTÁRIO (LEI 8.935/94) FRAUDE PRATICADA PELA PARTE NO MOMENTO DA IDENTIFICAÇÃO E REPRESENTAÇÃO NA REALIZAÇÃO DOS ATOS NOTARIAIS RODRIGO TOSCANO DE BRITO COMO

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL OAB XIII EXAME DE ORDEM C006 DIREITO TRIBUTÁRIO

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL OAB XIII EXAME DE ORDEM C006 DIREITO TRIBUTÁRIO C006 DIREITO TRIBUTÁRIO PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL C006042 Responsabilidade Tributária. Exceção de pré-executividade. Determinada pessoa jurídica declarou, em formulário próprio estadual, débito de ICMS.

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO 1ª CÂMARA DE DIREITO PRIVADO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO 1ª CÂMARA DE DIREITO PRIVADO fls. 1 Registro: 2014.0000358062 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 1064890-68.2013.8.26.0100, da Comarca de São Paulo, em que são apelantes SEBASTIÃO MIGUEL MAÇON e NILZA

Leia mais

14ª CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RJ APELAÇÃO CÍVEL PROCESSO Nº 0122969-08.2008.8.19

14ª CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RJ APELAÇÃO CÍVEL PROCESSO Nº 0122969-08.2008.8.19 14ª CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RJ APELAÇÃO CÍVEL PROCESSO Nº 0122969-08.2008.8.19.0042 APELANTE: MANOEL COELHO MOREIRA E OUTRO APELADO: UNIMED DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FEDERAÇÃO

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 300.953 - SP (2013/0046349-0) RELATOR : MINISTRO SIDNEI BENETI : PAULO ALVES ESTEVES SALO KIBRIT EMENTA AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ALIMENTOS

Leia mais

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 1ª TURMA RECURSAL JUÍZO B

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 1ª TURMA RECURSAL JUÍZO B JUIZADO ESPECIAL (PROCESSO ELETRÔNICO) Nº201070500116485/PR RELATORA : Juíza Narendra Borges Morales RECORRENTE : KANAYO TAKII NITTA E JULIANE NITTA RECORRIDO : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 97.253 - MT (2011/0227337-3) RELATOR : MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES AGRAVANTE : MUNICÍPIO DE CUIABÁ PROCURADOR : JOSÉ ADELAR DAL PISSOL E OUTRO(S) AGRAVADO : VEGA CONTABILIDADE

Leia mais

Desembargador JOSÉ DIVINO DE OLIVEIRA Acórdão Nº 373.518 E M E N T A

Desembargador JOSÉ DIVINO DE OLIVEIRA Acórdão Nº 373.518 E M E N T A Poder Judiciário da União Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios Órgão 6ª Turma Cível Processo N. Agravo de Instrumento 20090020080840AGI Agravante(s) POLIMPORT COMÉRCIO E EXPORTAÇÃO

Leia mais

Relator Desembargador PEDRO SARAIVA DE ANDRADE LEMOS

Relator Desembargador PEDRO SARAIVA DE ANDRADE LEMOS 1 TRIBUNAL DE JUSTIÇA 10ª CÂMARA CÍVEL Agravo de Instrumento n.º 0005250-24.2014.8.19.0000 Agravante: BAR E RESTAURANTE SIRIOCO LTDA. (Autor) Agravado: COMPANHIA ESTADUAL DE ÁGUAS E ESGOTOS - CEDAE (Ré)

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL JUSTIÇA DO TRABALHO - 4ª REGIÃO RIO GRANDE DO SUL Fl. 1. 22ª Vara do Trabalho de Porto Alegre

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL JUSTIÇA DO TRABALHO - 4ª REGIÃO RIO GRANDE DO SUL Fl. 1. 22ª Vara do Trabalho de Porto Alegre Fl. 1 Autor: Ministério Público do Trabalho Réu: Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio Grande do Sul VISTOS, ETC. Ministério Público do Trabalho ajuíza ação trabalhista contra Sindicato

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.094.735 - PR (2008/0223408-4) RELATOR : MINISTRO FRANCISCO FALCÃO RECORRENTE : FAZENDA NACIONAL PROCURADOR : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL RECORRIDO : ADELSON BARBOSA DOS

Leia mais

Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Vigésima Primeira Câmara Cível

Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Vigésima Primeira Câmara Cível M Poder Judiciário Apelação Cível nº. 0312090-42.2012.8.19.0001 Apelante: COMPANHIA ESTADUAL DE ÁGUAS E ESGOTOS CEDAE Advogado: Dr. Luiz Carlos Zveiter Apelado: ASSOCIAÇÃO DE OFICIAIS MILITARES ESTADUAIS

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO JUIZ FRANCISCO CAVALCANTI

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO JUIZ FRANCISCO CAVALCANTI AGRTE : JOSE MENDONCA BEZERRA ADV/PROC : MÁRCIO FAM GONDIM E OUTROS AGRDO : INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL REPTE : PROCURADORIA REPRESENTANTE DA ENTIDADE ORIGEM : 22ª VARA FEDERAL DE PERNAMBUCO

Leia mais

PROCESSO Nº 200351510156367 ORIGEM: SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO REQUERENTE: INSS REQUERIDO:

PROCESSO Nº 200351510156367 ORIGEM: SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO REQUERENTE: INSS REQUERIDO: PROCESSO Nº 200351510156367 ORIGEM: SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO REQUERENTE: INSS REQUERIDO: Paulo Roberto de Abreu RELATOR: HERMES SIEDLER DA CONCEIÇÃO JUNIOR RELATÓRIO O presente incidente de uniformização

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO EMENTA

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO EMENTA nteiro Teor (4842046) de 8 03/03/2016 09:31 PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº 0009189-59.2013.4.03.6100/SP 2013.61.00.009189-0/SP RELATOR APELANTE ADVOGADO APELADO(A)

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.087.601 - GO (2008/0199580-8) RELATOR : MINISTRO MASSAMI UYEDA RECORRENTE : RANDON ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS LTDA ADVOGADO : ROBERTA BASSO CANALE E OUTRO(S) RECORRIDO : ARNO BRUNO

Leia mais

Aduziu a agravante que tem preferência sobre o crédito, uma vez que a hipoteca foi registrada anteriormente à penhora

Aduziu a agravante que tem preferência sobre o crédito, uma vez que a hipoteca foi registrada anteriormente à penhora 14ª CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RJ AGRAVO DE INSTRUMENTO PROCESSO Nº 0042178-76.2011.8.19.0000 AGRAVANTE: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL AGRAVADO: CONDOMÍNIO RESIDENCIAL BANDEIRANTES RELATOR:

Leia mais

Relator: Desembargador CELSO LUIZ DE MATOS PERES

Relator: Desembargador CELSO LUIZ DE MATOS PERES TRIBUNAL DE JUSTIÇA DÉCIMA CÂMARA CÍVEL APELAÇÃO CÍVEL Autos nº 0059083-90.2010.8.19.0001 Apelante: IVAN DE AZEVEDO Apelado: GAFISA S/A Relator: Desembargador CELSO LUIZ DE MATOS PERES Ação Indenizatória.

Leia mais

RELATÓRIO O SR. DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA LIMA (RELATOR):

RELATÓRIO O SR. DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA LIMA (RELATOR): PROCESSO Nº: 0806690-65.2014.4.05.8400 - APELAÇÃO RELATÓRIO O SR. DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA LIMA (RELATOR): Trata-se de apelação interposta pelo Conselho Regional de Corretores de

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 467.343 - PR (2002/0105069-3) RELATOR : MINISTRO RUY ROSADO DE AGUIAR RECORRENTE : ADILSON OTTMAR DE SOUZA ADVOGADO : SANDRO BALDUINO MORAIS E OUTRO RECORRIDO : LUIZ EDMUNDO GALVEZ

Leia mais

DECISÃO. Relatório. 2. A decisão impugnada tem o teor seguinte:

DECISÃO. Relatório. 2. A decisão impugnada tem o teor seguinte: DECISÃO RECLAMAÇÃO. CONSTITUCIONAL. ALEGADO DESCUMPRIMENTO DA SÚMULA VINCULANTE N. 10 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECLAMAÇÃO PROCEDENTE. Relatório 1. Reclamação, com pedido de antecipação de tutela, ajuizada

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.093.501 - MS (2008/0208968-4) RELATOR : MINISTRO JOÃO OTÁVIO DE NORONHA RECORRENTE : BV FINANCEIRA S/A CRÉDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO ADVOGADO : MARIANA DE CÁSSIA GOMES GOULART

Leia mais

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores VITO GUGLIELMI (Presidente) e PAULO ALCIDES. São Paulo, 12 de julho de 2012.

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores VITO GUGLIELMI (Presidente) e PAULO ALCIDES. São Paulo, 12 de julho de 2012. ACÓRDÃO Registro: 2012.0000334706 Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0009544-94.2000.8.26.0007, da Comarca de São Paulo, em que são apelantes LEOBINO COSTA FIGUEREDO (E OUTROS(AS))

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 730.228 MATO GROSSO DO SUL RELATORA ADV.(A/S) RECTE.(S) RECDO.(A/S) ADV.(A/S) : MIN. CÁRMEN LÚCIA :RENATA GONÇALVES PIMENTEL :ITAMAR JOSÉ POTYGUARA PRATA DE PINHO E OUTRO(A/S)

Leia mais

Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro Primeira Câmara Criminal

Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro Primeira Câmara Criminal Juízo de origem: 37ª Vara Criminal da Comarca da Capital Embargante: Pither Honorio Gomes Advogado: Defensoria Pública Embargado: Ministério Público Presidente: Marcus Henrique Pinto Basílio Relatora:

Leia mais