Reforçando a resposta As Pessoas Idosas na resposta ao HIV e Sida em Moçambique

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1 Reforçando a resposta As Pessoas Idosas na resposta ao HIV e Sida em Moçambique A HelpAge International ajuda as pessoas idosas a reivendicarem os seus direitos, a desafiarem a discriminação e superarem a pobreza, para que possam levar uma vida digna, segura, saudável e activa. Copyright Novembro 2010 HelpAge International Registered charity no Elaborado por: Sally Griffin Arranjos Gráficos: SGL Fotografia: HelpAge HelpAge International Moçambique Rua Valentim Siti, no. 439 R/C Maputo, Moçambique Tel.: haimoz@tvcabo.co.mz HelpAge International - Tete Av. da Independência, Bairro Francisco Manyanga, Caixa Postal 237 Tete, Moçambique Tel.: Fax:

2 Reforçando a resposta 3 1. Introdução VISÃO A nossa visão é de um mundo em que as Pessoas Idosas desenvolvam o seu potencial para levarem uma vida digna, saudável e segura. MISSÃO Nos trabalhamos com os nossos parceiros para assegurar que todas as pessoais entendam o quanto as pessoas idosas contribuem para que a sociedade e que os mesmos devem gozar o seu direito de acesso aos cuidados de saúde, serviços sociais, segurança económica e física. PÁG. ÍNDICE 3 Introdução 4 O trabalho de HIV com pessoas idosas 5 Colocando o PEN III em prática 15 Monitoria e avaliação 18 Questões de advocacia 19 Anexo 1: Acrónimos 20 Anexo 2: Lista de referências às pessoas idosas no PEN III 21 Anexo 3: Contactos e recursos úteis A maioria dos programas de prevenção, tratamento e cuidados do HIV em Moçambique e outros países excluem um grupo chave dos seus trabalhos: pessoas idosas. No entanto, é essencial que a resposta ao HIV inclua pessoas idosas devido ao seguinte: Em primeiro lugar, pessoas idosas são directamente afectadas pelo HIV: Muitas PVHS e COV são cuidadas por pessoas idosas, avós em sua maioria. Uma pesquisa na província de Tete revelou que mais da metade dos lares com órfãos estão sob os cuidados de uma pessoa idosa. 1 Muitas pessoas idosas estão a viver com HIV. Um estudo recente descobriu que 8.5% das pessoas entre 50 e 65 anos em Moçambique são portadoras do HIV. 2 Virgília, 72 anos, do distrito de Changara, Tete, cuidadora de seis órfãos e uma filha doente, nunca acreditou que pessoas idosas poderiam ser portadoras do HIV até que foi levada para fazer o teste em Quando saíram meus resultados e o médico me disse que eu era portadora do HIV, a notícia me deixou chocada, pois imaginava que a doença era só para os mais jovens. O médico me incluiu, imediatamente, no tratamento ARV. Dia após dia havia uma melhora e, até o sexto mês, havia recuperado minhas forças. Em casa tomo conta de minha filha, que também é HIV positiva e está em tratamento. Ambas acreditamos que, apesar de não ser uma cura, nossas vidas se prolongarão. Agora eu aconselho outras pessoas idosas a fazerem o teste e procurarem tratamento. [Os nomes foram modificados]. Em segundo lugar, as pessoas idosas são actores chave na resposta. As pessoas idosas estão, no geral, dentre os indivíduos mais influentes em suas famílias e comunidades, particularmente no seu papel como cuidadores, líderes religiosos e tradicionais, curandeiros, parteiras tradicionais e líderes de ritos de iniciação. Trabalhar com pessoas idosas possibilita a oportunidade de alcançar à comunidade em geral e mudar suas atitudes e práticas. Em 2010, Moçambique finalizou o seu terceiro Plano Estratégico Nacional de Resposta ao HIV e SIDA (PEN III), que constituiu um passo grande para ultrapassar algumas das omissões no combate ao HIV com relação às pessoas idosas, principalmente: Um dos princípios orientadores do plano é o Respeito pelos Direitos Humanos Universais, o que significa que nenhum grupo deve ser excluído das intervenções do combate ao HIV, nem mesmo o grupo das pessoas idosas; O plano inclui muitas acções específicas que envolvem ou cujo alvo é a pessoa idosa; A remoção do limite máximo de idade dos indicadores e acções (no passado estava normalmente restrito dos 15 aos 49 anos). 1 HelpAge International INSIDA 2010

3 4 Reforçando a resposta O desafio agora é transformar o plano em acções concretas que reduzirão a vulnerabilidade das pessoas idosas com relação a HIV e SIDA. Melhorar a combatia resposta ao HIV nas pessoas idosas não necessariamente significa começar novos programas com foco nessas pessoas, mas garantir que os programas existentes reconheçam as necessidades específicas das pessoas idosas e as envolvem. O propósito desta brochura é oferecer orientação para agências implementadores sobre como colocar o PEN III em prática com relação às pessoas idosas, incluindo sugestões de actividades e exemplos reais em Moçambique. 2. O trabalho de HIV com pessoas idosas Os seguintes são alguns dos pontos a se considerar no trabalho com pessoas idosas. Uma abordagem do tipo um número calça para todos não funciona algumas pessoas idosas são mais vulneráveis que outras e precisam ser alcançadas por intervenções que as protejam da violência, do abuso e da discriminação. Da mesma maneira, homens e mulheres idosos têm diferentes vulnerabilidades e necessidades. As pessoas idosas vulneráveis deveriam ser envolvidas no desenho, implementação e monitoria das intervenções.3 Prestem atenção às sensibilidades culturais; por exemplo, algumas pessoas idosas não se sentem à vontade recebendo orientação em temas sexuais de pessoas mais jovens. As pessoas idosas podem ser treinadas para se comunicarem com outras pessoas idosas (uma abordagem entre pares ) desenvolvendo mensagens sensíveis e adequadas com a faixa etária. É recomendado envolver os mídia, particularmente a rádio, na educação sobre o HIV e outros temas, dado que as pessoas idosas têm acesso, ouvem e respeitam o que é dito no ar. 3 Os programas deveriam levar em consideração o facto de que muitas pessoas idosas enfrentam barreiras físicas de acesso à informação e aos serviços (tais como perda de visão ou impedimentos auditivos, capacidade locomotora limitada, saúde fragilizada, analfabetismo, ou o não conhecimento da língua portuguesa). Por exemplo, pode ser necessário o uso de línguas locais, língua de sinais, falar alto e claro e provisionar serviços móveis ou porta-a-porta. É importante reconhecer e enfrentar o stresse emocional que as pessoas idosas infectadas e afectadas pelo HIV estão propensas a enfrentar assim como suas dificuldades práticas. Abordagens intergeracionais podem ser muito efectivas: reconhecem a interdependência da pessoa idosa e do jovem, e envolvem e beneficiam ambas gerações. Um aspecto fundamental de todo trabalho com pessoas idosas é que elas sempre devem ser respeitadas, ouvidas e valorizadas pelo seu importante papel nas famílias, comunidades e no combate nacional ao HIV. Apesar dos líderes comunitários estarem freqüentemente envolvidos na planificação de projetos e serem, geralmente eles mesmos, parte da população idosa, não necessariamente representam os pontos de vista das pessoas idosas mais vulneráveis.

4 6 Reforçando a resposta Reforçando a resposta 7 Abordando factores comunitários O comportamento e a vulnerabilidade individuais são influenciados pelas atitudes, crenças e práticas comunitárias, e por outros factores socioculturais como o acesso a serviços, relações de género, pobreza, exclusão social, estigma e discriminação. De acordo com o PEN III, algumas das práticas culturais que fazem das mulheres particularmente vulneráveis a infecções com o HIV incluem o facto de meninas serem forçadas a casamentos prematuros com homens mais velhos (por vezes em contextos poligâmicos); abuso de viúvas e órfãs, incluindo abusos sexuais e de direitos de herança; e os rituais de purificação sexual de viúvas. Actividades sugeridas no nível comunitário incluem: Educação pelos pares para homens e mulheres idosos, e abordagens intergeracionais para promover dinâmicas culturais positivas de equidade de género; Engajar as pessoas idosas que são guardiões de tradições culturais (como líderes comunitários, curandeiros, parteiras tradicionais e líderes de ritos de iniciação) a reduzirem práticas culturais nocivas; Assegurar que pessoas idosas vulneráveis estejam conscientes de seus direitos a serviços (saúde, protecção social) e tenham a documentação necessária para o acesso aos mesmos, e treinar pessoas idosas a monitorar o cumprimento desses serviços com seus pares; Educação cívica e resolução de conflitos por paralegais para pessoas idosas; Promover e apoiar aos grupos e às associações de pessoas idosas. Handicap Internacional tem usado a metodologia do Desenvolvimento da Competência Comunitária para trabalhar com comunidades nas províncias de Manica, Sofala e Maputo, colaborando na identificação de soluções locais para o HIV e reduzindo sua vulnerabilidade. Descobriram que pessoas idosas são particularmente receptivas a essa metodologia, já que reconhece e procura o conhecimento e experiência dessas pessoas. Stepping Stones é um pacote de formação sobre género, comunicação e HIV, e é outra metodologia que tem sido empregada em Moçambique para reduzir os riscos a nível comunitário. Utiliza uma abordagem intergeracional, trabalhando com pessoas idosas e jovens, homens e mulheres, de ambas maneiras, por separado e juntos. Grupos e associações de pessoas idosas ajudam a prevenir o isolamento de pessoas idosas já seja que vivam ou não com o HIV ou com aqueles que estão sob seus cuidados, e são um óptimo meio de protecção de pessoas idosas vulneráveis e de seus dependentes, brindando suporte mútuo, mobilizando recursos e apoiando e advogando por mudanças. Um comité de pessoas idosas em Chokwé, apoiado por Vukoxa, decidiu reactivar a tradição esquecida de que migrantes (maiormente mineiros) a seu retorno devem encontrar-se com os mais velhos da família antes de se reunirem com suas esposas. Fizeram sensibilização sobre a necessidade dos mais velhos aconselharem os migrantes de fazer o teste de HIV junto com suas esposas, e das mulheres esperarem pelos resultados antes de reatar relações sexuais com seus maridos, algo que seria difícil de negociar individualmente. Abordando factores estruturais O PEN III declara que a pobreza e a insegurança alimentar são factores estruturais de risco chaves para o HIV, e que a redução da pobreza é fundamental para a diminuição do risco, através da melhoria do acesso a serviços básicos para os mais vulneráveis, incluindo as pessoas idosas. Acesso à informação e aos serviços é, actualmente, desigual, com mulheres e outros grupos vulneráveis com acesso limitado devido a diversos factores, entre eles estigma e discriminação. Algumas estratégias para reduzir a vulnerabilidade das pessoas idosas incluem: Promover actividades geradoras de renda para pessoas idosas, especialmente mulheres; Fornecer apoio agrícola para melhorar a segurança alimentar; Treinar trabalhadores de saúde para reduzir o estigma e a discriminação contra as pessoas idosas; Ajudar às pessoas idosas a terem acesso ao microcrédito, às pensões sociais e ao PSA (Programa de Subsídio Alimentar, uma transferência regular de dinheiro para pessoas idosas e outras pessoas impossibilitadas de trabalhar); Apoiar a implementação da lei de herança para proteger os direitos de mulheres e COV. Pessoas idosas, especialmente chefes de família, precisam da certeza de uma renda fixa para poder sobreviver, à medida que sua capacidade de sustento diminui com a idade. Para enfrentar isso, HelpAge tem apoiado o Governo a alcançar mais pessoas com o PSA assegurando que as pessoas idosas tenham os documentos de identificação necessários para participar no programa, e pilotagem de um mecanismo comunitário de distribuição para ajudar ao Governo a chegar até as áreas rurais. Organizações de base comunitária são treinadas e apoiadas na identificação das pessoas mais vulneráveis dentro da comunidade, e na administração e a distribuição dos recursos do PSA. Na província de Tete, HelpAge estabeleceu fundos comunitários de crédito que são administrados por pessoas idosas e outros membros da comunidade. Os membros da comunidade em geral aplicam aos fundos para realizar pequenos negócios como o comércio de animais, o da pesca ou o de roupas usadas. Os juros arrecadados nos empréstimos são empregados em um fundo social, dirigido a auxiliar pessoas idosas vulneráveis com, por exemplo, gastos médicos, reparos do lar e gastos funerários. HelpAge também apoia sistemas de crédito baseados na distribuição de cabritos, onde as famílias mais vulneráveis recebem cabritos para reprodução e, depois de um ano, entregam parte das crias, algumas das quais são destinadas a outros famílias, e as demais contribuem ao fundo social.

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6 10 Reforçando a resposta 3.3. Pessoas idosas e tratamento e cuidados Medicus Mundi elaborou um filme (Silêncio da Mulher) cujo objectivo é de servir de estímulo à discussão nas comunidades e em outros ambientes sobre as barreiras socioculturais que devem enfrentar as mulheres para o acesso aos serviços de PTV, incluindo a discussão sobre o papel das sogras. Também desenvolveu pequenos programas de radio para transmissão nas rádios comunitárias que discutem temas similares. A Cruz Vermelha de Moçambique (CVM) tem um programa integrado de cuidado e prevenção do HIV. Além de fazer sensibilização com as COV e outras crianças da comunidade, CVM também desenvolve educação sobre prevenção do HIV para cuidadores, inclusive pessoas idosas cuidadores, tanto em termos de reduzir o risco que as próprias pessoas idosas correm de contraírem o vírus como dos menores que vivem sob seus cuidados; também motivam as pessoas idosas a conversar sobre o assunto com as crianças. HelpAge tem treinado mulheres idosas para aconselharem e orientarem as adolescentes em temas de saúde. Estas madrinhas reúnemse regularmente com grupos locais de meninas, discutindo assuntos como menstruação, tornarse sexualmente activas, e HIV e SIDA. Ao mesmo tempo que beneficia as meninas, o projecto oferece às madrinhas um meio de participar mais activamente da vida da comunidade. Não existe informação disponível sobre o acesso de pessoas idosas que são HIV positivos a tratamento e cuidados em Moçambique, mas é provável que o acesso seja inferior ao da população em geral. Pessoas idosas geralmente vivenciam períodos mais curtos entre o momento do diagnóstico do vírus e a aparição da SIDA, devido à velocidade da progressão da doença, e a não serem diagnosticadas pelos profissionais de saúde que assumem que os sintomas estão relacionados com a avançada idade e não com o HIV. Pessoas idosas são geralmente os principais cuidadores de PVHS, tanto adultos como crianças, e requerem apoio prático e emocional neste papel. Seguimento Pré-TARV e TARV De acordo com o PEN III, os serviços estão enfrentando o desafio de continuar em expansão sem comprometer a qualidade dos mesmos; e superar assuntos dos pacientes como um início tardio ou a pouca adesão ao tratamento. O cuidado de crianças ainda é um desafio, e o plano estipula que a identificação de crianças HIV positivas deve envolver seus cuidadores idosos para além das próprias mães. Algumas maneiras para estimular a participação das pessoas idosas no tratamento incluem: Fornecer informação sobre o tratamento às pessoas idosas que vivem com o HIV ou que cuidam de alguém que vive com HIV; Treinar pessoas idosas como conselheiras de adesão ou pacientes especialistas ; Focar nos cuidadores idosos com mensagens sobre levar crianças sob seus cuidados a fazerem o teste e seu seguimento. Tinhena trabalha de perto com serviços de saúde locais na província de Maputo para desenvolver uma busca activa de pacientes que abandonaram o tratamento, incluindo pessoas idosas, por meio de visitas a domicílio. Descobriram que algumas das causas para a desistência das pessoas idosas com seu tratamento incluem falta de comida e medo de que seus familiares descubram sua condição HIV positiva. Muitas pessoas idosas sofrem também de baixa auto-estima, comentando, por exemplo, sou velho e tenho uma doença fatal, porquê deveria me preocupar com medicamentos que têm estes efeitos secundários?. Os próprios profissionais de saúde manifestam atitudes similares. Em Tete foram estabelecidos grupos de apoio para pessoas vivendo com HIV, inclusive pessoas idosas. Os membros dos grupos de apoio reúnem-se com regularidade para compartilhar experiências e fornecer apoio mútuo, e também se visitam os uns aos outros para monitorar a adesão ao TARV e para prestar assistência em períodos de recaída. Também aplicam um sistema rotativo para a recolhida dos medicamentos anti-retrovirais para que, assim, só uma pessoa por mês deva viajar ao centro de saúde, economizando-lhes a todos tempo e dinheiro. Maria é uma viúva em Tete que cuida de 3 netos órfãos. O mais novo, António, tem 4 anos e vive com HIV, e tem seguido o TARV desde os 2 anos. Maria batalhou para cuidá-los e alimentá-los, especialmente António, e lhe era comum não poder recolher os medicamentos de António devido aos custos de transporte. Quando HelpAge começou a trabalhar na comunidade de Maria, ela foi identificada como uma cuidadora vulnerável com necessidade de assistência. Agora ela recebe visitas regulares dos activistas que fornecem apoio moral e a aconselham em como cuidar de António e preparar refeições nutritivas. Ela recebe uma ajuda financeira para recolher os medicamentos ARV, e os monitores da comunidade a visitam para confirmar de que ela esteja efectivamente recebendo essa ajuda e de que as crianças não tenham abandonado a escola. [Os nomes foram modificados.]

7 Tinhena tem treinado pessoas idosas cuidadoras de PVHS para cultivar e empregar plantas medicinais em seus quintais. Como resultado, estas pessoas requerem cada vez menos visitas aos hospitais já que conseguem lidar melhor com doenças de menor importância em casa, e gastam menos com transporte e compra de medicamentos. Um elemento chave dos programas de cuidados domiciliários da CVM é a transferência de habilidades de voluntários a cuidadores, incluindo pessoas idosas. Os cuidadores são instruídos em cuidados clínicos básicos e técnicas de higiene, e são motivados a cuidarem de si mesmos para evitar o esgotamento.

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10 18 Reforçando a resposta Reforçando a resposta Questões de advocacia As diversas referências às pessoas idosas na estratégia e nos resultados do PEN III marcam um grande passo em direcção à melhora em termos de combate ao HIV com relação às pessoas idosas, assim como no combate em geral através dos novos recursos trazidos e da abordagem de assuntos ocultos anteriormente. Não obstante, advocacia contínua é necessário para garantir que o que está escrito no plano torne-se uma realidade, da mesma maneira como promover novos temas importantes que ainda estejam abordados de maneira insuficiente ou não explícita no PEN III. Um importante princípio fundamental no plano são os Direitos Universais. Isto significa que mesmo quando as pessoas idosas não são especificamente mencionadas, os implementadores do plano devem assegurar que as intervenções e os serviços alcancem as pessoas idosas e abordem suas necessidades específicas. Por exemplo, o plano inclui o tratamento das DTS e a circuncisão masculina como estratégias fundamentais de prevenção; as pessoas idosas deveriam ser alvo dessas intervenções, e envolvidas na sua implementação onde fosse relevante (por exemplo, na promoção da circuncisão masculina segura). A recolha de dados precisa de ser melhorada para fornecer informações sobre como as pessoas idosas são afectadas pelo HIV e se são alcançadas por programas de prevenção e mitigação dos impactos. Em particular, há uma necessidade de dados sobre prevalência, comportamento e tratamento além da faixa etária dos 15 e 49 anos; e de uma actualização de dados mais compreensivos sobre a situação das COV e seus cuidadores. Um Plano de Monitoria e Avaliação para o PEN III ainda está sendo desenvolvido, e deveria incluir indicadores referentes ao acesso das pessoas idosas a serviços, seus conhecimentos, suas atitudes e práticas, e sobre a prevalência do HIV. As pessoas idosas deveriam ser representadas nos grupos de referência que supervisionem a implementação da monitoria e avaliação do PEN III. O PEN III deveria ser implementado conjuntamente com outros planos e políticas nacionais de relevância, particularmente com o Plano Nacional da Pessoa Idosa (PNPI). Este plano convoca uma ampla gama de actores incluindo o CNCS, o MISAU e a sociedade civil para melhorar a recolha de dados sobre o HIV e as pessoas idosas, fornecer informação, habilidades e apoio prático aos cuidadores idosos com crianças órfãs e vulneráveis e PVHS sob seus cuidados e a reconhecer o papel crítico que as pessoas idosas têm na resposta. O PEN III deveria ser implementado com o envolvimento do MMAS e das redes e grupos que representam às pessoas idosas e outros grupos vulneráveis. Todos os programas sobre HIV deveriam abordar os altos níveis de estigma e discriminação enfrentados por pessoas idosas vivendo com HIV, que violam seus direitos e limitam seu acesso aos serviços. A prioridade deveria ser focada em disseminar e implementar os instrumentos legais já existentes para proteger as pessoas afectadas pelo HIV e as pessoas idosas em geral. Todas as estratégias identificadas no PEN III, inclusive as que focam as pessoas idosas, precisam de suficientes recursos para que sua implementação seja empreendida em todos os níveis, desde o nacional até o distrital, alcançando à comunidade. ANEXOS Anexo 1: Acrónimos ATS CNCS COV CVM DTS GAMC HIV IEC INAS MISAU MMAS PEN III PMA PNPI PSA PTV PVHS SIDA TARV Aconselhamento e Testagem em Saúde Conselho Nacional de Combate ao HIV e SIDA Crianças Órfãs e Vulneráveis Cruz Vermelha de Moçambique Doenças de Transmissão Sexual Gabinete de Atendimento à Mulher e à Criança Human Immunodefiency Virus (Vírus de Imunodeficiência Humana) Informação, Educação e Comunicação Instituto Nacional de Acção Social Ministério de Saúde Ministério da Mulher e Acção Social Plano Estratégico Nacional de Resposta ao HIV e SIDA Programa Mundial de Alimentação Plano Nacional da Pessoa Idosa Programa de Subsídio Alimentar Prevenção da Transmissão Vertical Pessoas que Vivem com HIV e/ou SIDA Síndrome de Imunodeficiência Adquirida Tratamento Anti-retroviral

11 Reforçando a resposta 21 Anexo 2: Lista de referências às pessoas idosas no PEN III As seguintes são as secções chave no PEN III que fazem referência às pessoas idosas. 6 II. Perfil Epidemiológico do País II.2 Magnitude da Epidemia na População Geral III. Análise da Resposta Nacional ao HIV e SIDA, III.5 Mitigação das Consequências IV. Visão Estratégica e Princípios Orientadores do PEN III, Respeito pelos Direitos Humanos Universais IV.1 Componente de Redução de Risco e da Vulnerabilidade ao HIV e SIDA IV.1.1 Factores de Risco e Vulnerabilidade individuais-comportamentais IV.1.2 Factores de Risco e Vulnerabilidade Comunitários IV.1.3 Factores de Risco e Vulnerabilidade Estruturais Prioridades estratégicas IV.1.4 Matriz de Resultados Redução de Risco e Vulnerabilidade (especificamente os produtos 1.2.2, 1.2.7, , e ) IV.2 Componente de Prevenção IV.2.1 Aconselhamento e Testagem em Saúde IV.2.2 Preservativos IV.2.6 Prevenção da Transmissão Vertical IV.2.9 Comunicação para a mudança social e de comportamento IV.2.10 Matriz de Resultados Prevenção (especificamente os produtos 2.1.1, e 9.1.1) IV.3 Componente de tratamento e cuidados IV.3.1 Seguimento pré-tarv e TARV IV.4 Componente de mitigação do impacto IV.4.1 Apoio a crianças órfãs e vulneráveis IV.4.6 Matriz de Resultados Mitigação do impacto (especificamente o resultado 1.3 e os produtos 1.3.5, 3.1.1, e 3.1.3) H) Principais Riscos confrontando o sucesso da implementação Anexo 3: Contactos e recursos úteis Os seguintes recursos e contactos podem ser úteis no apoio ao trabalho sobre HIV com pessoas idosas: Materiais de IEC e de treinamento: HelpAge produziu um poster com mensagens sobre as razoes pelas quais as pessoas idosas precisam de ser envolvidas nos programas sobre o HIV. Handicap desenvolveu cartazes e panfletos com informação sobre o HIV para pessoas surdas, com imagens usando idioma de sinais. Tratam sobre os tópicos: transmissão do HIV e uso de preservativos masculinos e femininos. O filme Silêncio da Mulher está disponível no Medicus Mundi em Maputo. O pacote de formação Stepping Stones está disponível em português no TALC (Teachingaids at Low Cost), Materiais de referência: Crianças do Amanhã Notas Temáticas para Toda a África: Apoio aos Idosos Provedores de Cuidados oferece orientação e sugestões sobre como apoiar aos cuidadores idosos de crianças órfãs e vulneráveis. Está disponível na página web da HelpAge. Mind the gap: HIV and AIDS and older people in África é uma curta dissertação que evidencia os meios pelos quais as pessoas idosas são afectados pelo HIV e SIDA, e expõe a necessidade de fortalecer a resposta. Está disponível na página web da HelpAge. HelpAge desenvolveu um Guia para Activistas Comunitários de Saúde, que inclua uma secção sobre HIV e pessoas idosas. Está disponível na HelpAge Moçambique. Páginas web: HelpAge International: Community competence development: Stepping Stones: Contactos das organizações nos exemplos: 6 Além destas, existem muitas referências a grupos como líderes tradicionais, parteiras tradicionais, curandeiros e viúvas, muitos dos quais costumam ser pessoas idosas. Chigwirizano, Tete. Tel: (Coordenador) CVM, Maputo. Tel: Handicap International, Maputo. Tel: Kubatsirana, Chimoio. Tel: Medicus Mundi, Maputo. Tel: Tinhena, Maputo. Tel: (Coordenador Executivo) Vukoxa, Chokwé. Tel:

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