Da Supervisão à Credenciação das Plataformas Eletrónicas
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1 Da Supervisão à Credenciação das Plataformas Eletrónicas ISCTE 17DEZ2014 Manuel Honorato CMG, Eng.º de Material Naval
2 Sumário Enquadramento legal Experiências positivas Experiências menos positivas Visões e lições aprendidas A evolução a certificação e regulação Conclusões
3 Enquadramento Legal CCP (aprovado pelo DL n.º 18/2008, de 29 de Janeiro) DL n.º 143-A/2008, de 25 de Julho Portaria n.º 701-G/2008, de 29 de Julho Artigos 36.º a 39.º e 41.º Acesso ao exercício de atividade (Art.º 36.º e 38.º) Manutenção anual do exercício de atividade (Art.º 37.º e 38.º) Auditorias extraordinárias (Art.º 39.º) Entidade supervisora (Art.º 41.º) Âmbito do processo de acesso e manutenção do exercício de atividade restringido a aspetos de conformidade técnica e de segurança Despacho n.º A/2008, de 26 Dezembro Atribuição das funções de entidade supervisora das plataformas eletrónicas ao CEGER
4 Experiências Positivas Uniformização de processos e estabelecimento de um patamar de exigência aceitável para a época e maturidade dos sistemas; Comprovação da viabilidade do modelo e da arquitetura para a contratação eletrónica, embora, com aspetos a melhorar; Inovação e dinâmica no mercado das plataformas eletrónicas de contratação pública, derivado da concorrência; Obtenção de um conhecimento e experiência com grande valor para a revisão do quadro legal.
5 Experiências Menos Positivas Âmbito de atuação muito limitado (técnico e segurança); Sem competências para atuar sobre os comportamentos e práticas, decorrentes do exercício da atividade, caso dessas práticas não resultem inconformidades técnicas ou de segurança. Ausência de mecanismos e instrumentos que permitam ações corretivas por parte da entidade supervisora; Pressões ou opções tomadas pelas entidades adjudicantes que levaram a práticas de mercado enviesadas; Exploração das lacunas ou omissões da lei por parte das plataformas, com vista à obtenção de maiores receitas junto dos operadores económicos; Função exógena à natureza e áreas de atuação do CEGER.
6 Visões e lições aprendidas
7 Falta de autoridade para atuação nas relações das PECP com as EA e OE Âmbito de atuação limitado a aspetos técnicos e de segurança Ausência de canais e mecanismos de atuação direta junto das EA e OE
8 Existência de concorrência Inexistência de concorrência
9 Pressões orçamentais para a redução de preços Prática de preços agressiva para ganho de cota de mercado Pressão para a cobrança de serviços (compensação) Descontentamento, aumento dos preços e perda de competitividade
10 Inexistência de oferta no mercado Nacional, até inícios de 2014 Fornecimento no âmbito do contrato Aquisição internacional de grandes quantidades Venda a retalho, sem concorrência e de uso exclusivo Preços
11 Despacho do CEGER n.º 10563/2014, 14AGO TSA s a operarem no mercado Nacional (2 entidades) Utilização em todas as plataformas Limitações nas aposições e novas dificuldades Fornecimento no âmbito do contrato Aquisição de grandes quantidades Possibilidade de venda para uso exclusivo ou interoperável
12 Atual regime Futuro regime Autoridade de credenciação de segurança (pessoal e industrial) Autoridade nacional de credenciação no âmbito da certificação electrónica
13 Conclusões A auto regulação em mercados competitivos e sujeitos a pressões não funciona; A supervisão se não dispuser de instrumentos de atuação graduais e progressivos tem grande dificuldade em atuar de forma eficaz; A concorrência e a livre escolha tem que abranger todas as partes; Não pode haver tolerância para atuações que limitem a concorrência e a livre escolha, bem como a prática de preços injustificados; O principio do livre acesso aos procedimentos por parte dos operadores económicos terá que ser assegurado por atuação forte e com a força da lei; Comprar e vender melhor, é comprar e vender com maior concorrência e transparência.
14 Obrigado
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