NCE/17/00065 Decisão de apresentação de pronúncia - Novo ciclo de estudos

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1 NCE/17/00065 Decisão de apresentação de pronúncia - Novo ciclo de estudos NCE/17/00065 Decisão de apresentação de pronúncia - Novo ciclo de estudos Decisão de Apresentação de Pronúncia ao Relatório da Comissão de Avaliação Externa 1. Tendo recebido o Relatório de Avaliação/Acreditação elaborado pela Comissão de Avaliação Externa relativamente ao novo ciclo de estudos 2. conferente do grau de Mestre 3. a ser lecionado na(s) Unidade(s) Orgânica(s) (faculdade, escola, instituto, etc.) Escola de Enfermagem (UCP Lisboa) Escola de Enfermagem (UCP Porto) 4. a(s) Instituição(ões) de Ensino Superior Universidade Católica Portuguesa 5. decide: Apresentar pronúncia 6. Pronúncia (Português): Ver anexo sff 7. Pronúncia (Português e Inglês, PDF, máx. 150kB): (impresso na página seguinte) pág. 1 de 1

2 Anexos

3 UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA INSTITUTO DE CIÊNCIAS DAS SAÚDE ESCOLA DE ENFERMAGEM (Lisboa e Porto) Pronúncia do Relatório Preliminar da CAE do Novo Ciclo de Estudos Mestrado em Enfermagem de Reabilitação NCE/17/00065 Nos termos do artigo 16º do Regulamento dos procedimentos de avaliação e de acreditação da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior, Regulamento nº 392/2013 PRONÚNCIA Agradecemos à CAE a apreciação global que fez da nossa proposta de um novo ciclo de estudos mestrado em -, e o reconhecimento de que: - As docentes indicadas para a coordenação do Ciclo de Estudos em Lisboa e no Porto preenchem os requisitos de acordo com o legalmente exigido: Ambas possuem o título de s em Enfermagem (seja pelo DL 206/2009, seja pelo CTC da organização) e detentoras do título de especialista em Enfermagem de Reabilitação, atribuído pela Ordem dos s. Apresentam investigação relacionada com as temáticas do Curso. Ambas apresentam vínculo a tempo integral com a instituição. - A Estrutura Curricular e Plano de Estudos são adequados e cumprem os requisitos legais, destacando como pontos fortes a clareza dos objetivos gerais e de aprendizagem definidos (3.1.5) e a clareza do Projeto educativo, científico e cultural próprio apresentado e coerência do curso proposto com o mesmo (3.2.4), reconhecendo que as UCs são coerentes e dão contributos para o Estágio com Relatório e desenvolvimento de competências (3.3.4). - É um ponto forte da proposta a utilização de publicações dos docentes nas referências bibliográficas das UC e a existência de projetos nacionais e internacionais na área do ciclo de estudos (6.5) assim como a existência do Centro de Enfermagem da Católica em Lisboa e no Porto e suas atividades (7.3), uma unidade de extensão e serviço à comunidade, onde se alicerçarão também projetos de curso. - Se trata de uma oferta formativa - - que corresponde às necessidades do Sistema de Saúde, em carência nas áreas geográficas de abrangência das escolas (8.5). Apesar disto, a CAE recomenda a não acreditação do ciclo de estudos, fundamentando-se em três pontos sobre os quais nos pronunciamos agora: 1- A IES não cumpre o estipulado pela Lei 62/2007, de 10 de Setembro, art.º 61.º, n.º 2, al. b), pois não estão presentes as atas dos Conselhos Técnico-Científicos de cada uma das escolas (Lisboa e Porto); 1

4 Na proposta foi enviado extrato da ata da Comissão Coordenadora Nacional do Conselho Científico do Instituto de Ciências da Saúde, que integra as comissões científicas regionais e que é o órgão competente para esta aprovação, nos termos do nº 5 do artigo 6º do Regulamento deste Conselho. Importa clarificar que os Conselhos Técnico-Científicos das Escolas de Enfermagem de Lisboa e do Porto estão integrados no Conselho Científico do ICS, nos termos do nº 1 do artigo 4º do seu Regulamento, uma vez que as Escolas se integram estruturalmente no ICS. 2- O corpo docente não é especializado: embora globalmente atinja 50% de especialistas e doutores na área específica do ciclo de estudos (), tal não acontece nas escolas que se propõe realizar o curso (com um máximo de 25 vagas em cada, perfazendo 40 no total). Parece não ter sido clara a nossa pretensão de apresentar um curso único, para ser ministrado pelas duas Escolas de Enfermagem que integram o ICS da UCP, e que se associam nesta proposta. Por esta razão, o corpo docente também é único, e lecionará em ambas as turmas. E como a CAE reconhece, o corpo docente é não só próprio (90,9% a tempo integral na instituição) e qualificado (72,7% com o grau de doutor) mas também especializado em (50,3 %) e 31,4% são especialistas com doutoramento em enfermagem. Conforme apresentado na proposta, o corpo docente será o mesmo para as duas turmas, ficando assim demonstrada a sinergia das duas escolas na partilha do serviço docente, como se verifica no quadro seguinte (a negrito o docente responsável pela UC). UNIDADES CURRICULARES Metodologias de Investigação em Enfermagem Teorias de Enfermagem de Reabilitação Gestão de Serviços e de Cuidados Especializados Bases da Enfermagem de Reabilitação Neurológica Neuro-traumatológica e Músculoesquelética Qualidade e Segurança na Saúde (opcional) Terapias Complementares (opcional) Cuidados Geriátricos (opcional) Pessoas com Deficiência e Cidadania (opcional) Horas contacto DOCENTES Turma Lisboa Turma do Porto Beatriz Araújo 24T; Beatriz Araújo 24T; 12OT Zaida Charepe ; 8OT Zaida Charepe ; Sérgio Joaquim 8 T; 4OT Sérgio Joaquim 8 T; Zaida Charepe 16T; 8OT Zaida Charepe 16T; Catarina Araújo 8T Catarina Araújo 8T; 4OT Dalila Brito - 8T Dalila Brito - 8T; 4OT Elizabete Nunes ; 8OT Elizabete Nunes ; Élvio de Jesus 16T Élvio de Jesus 16T; 8OT Catarina Araújo 24tp; 12OT Catarina Araújo 24TP Dalila Brito 24TP; Dalila Brito 24TP; 12OT Liliana Augusto 15TP; 12OT Cristina Vieira 9 TP Catarina Araújo 24TP Cristina Vieira 24TP; 12OT Teresa Amaral 12TP Manuel Melo 12 TP Élvio de Jesus 16T; 4OT Paulo Alves 16T; 4OT Patrícia Pontífice 16T; 4OT Teresa Amaral 16T Teresa Amaral 8T Liliana Augusto 8T; 4OT Liliana Augusto 15 TP; Cristina Vieira 9 TP Catarina Araújo 24TP; 12OT Cristina Vieira 24TP; Teresa Amaral 12TP; Manuel Melo 12 TP Élvio de Jesus 16T; 4OT Paulo Alves 16T; 4OT Patrícia Pontífice 16T; Teresa Amaral 16T; 4OT Teresa Amaral 8T; 4OT Liliana Augusto 8T; 2

5 UNIDADES CURRICULARES Projeto de Investigação em Respiratória na Família e Comunidade Formação e Supervisão Clínica em Enfermagem Direito e Ética de Enfermagem Horas contacto DOCENTES Turma Lisboa Turma do Porto Catarina Araújo 24TP; 12OT Dalila Brito 24TP; 12OT Ana Rita Alves 12TP Teresa Amaral 24TP; 12OT Cristina Vieira 12TP Ana Rita Alves 24TP; 12OT Ana Rita Alves 24TP; Manuel Melo 24 TP Manuel Melo 24 TP; 12OT Ana Rita Alves 24TP; 12OT Ana Rita Alves 24TP; Teresa Amaral 12 TP Teresa Amaral 12TP; 6OT Manuel Melo 12 TP Manuel Melo 24 TP; 6OT Beatriz Araújo ; Beatriz Araújo Elizabete Nunes Elizabete Nunes 16T; 8OT Sérgio Deodato 32T; Sérgio Deodato 32T; 3- A CAE considera que a qualidade da formação dos estudantes não está garantida nas condições apresentadas pela IES; i- Os recursos próprios apresentados para orientação dos estudantes em estágio e relatório, são manifestamente insuficientes em qualquer uma das escolas; ii- São indicados 28 orientadores externos às escolas, todos com o grau de Mestre e especializados em ; destes, apenas 6 pertencem à região norte e são todos da mesma instituição, o que se considera manifestamente insuficiente para a escola do Porto. É verdade que na proposta foram indicados apenas 5 docentes na UC estágio e relatório, mas todos os docentes especialistas em enfermagem de reabilitação o poderão fazer, dependendo do número de estudantes. E tendo em conta que esta orientação é feita em parceria, entre professor da Escola e enfermeiro tutor do local de estágio, também mestres e especialistas em enfermagem de reabilitação e todos com experiência na área, não se percebe o critério para a conclusão da CAE de serem manifestamente insuficientes estes recursos, nem quantos orientadores seriam necessários. Relativamente aos orientadores externos do Norte, solicitamos a retificação da lista enviada, que passa a incluir 14 colaboradores, o que supera o rácio de 1 para 2 estudantes no limite, sendo que as vagas tenderão a ser distribuídas equitativamente entre as duas turmas (20 em cada), e se conta assim com 36 orientadores no total. ORIENTADORES EXTERNOS À ESCOLA NO NORTE - NOME Instituição a que pertence Maria João do Mar Pereira Cunha Centro Hospital Domingos António Rodrigues Centro Hospital Malta Patrícia Araújo Centro Hospitalar de Raquel Maria Reis Marques Centro Hospital Margarida M Cardoso Coelho da Centro Hospital Silva Luis Jorge Rodrigues Gaspar Centro Hospitalar de Categoria profissional Habilitação Profissional em em em Anos de serviço

6 ORIENTADORES EXTERNOS À ESCOLA NO NORTE - NOME Instituição a que pertence Maria Teresa Martins da Costa Centro Hospitalar de Silva Rogério Martins Ribeiro ARS Norte, IP ACES Porto Ocidental Maria João Ferreira de Matos Instituto Português de Oncologia - Porto João Miguel Almeida Ventura da Centro Hospitalar de Silva Jorge Miguel de Sousa Carvalho ARS Norte, IP ACES Gaia Eduardo Manuel da Cunha Soares Instituto Português de Oncologia - Porto João Alexandre Mesquita Reis Centro Hospital João Pedro Cunha Meireles Centro Hospital Categoria profissional especialista especialista Habilitação Profissional em em em em em em Anos de serviço Além dos três tipos de fundamentos referidos, a CAE aponta ainda ser de considerar mais quatro aspetos, sobre os quais também nos pronunciamos: 4. Relativamente às condições específicas de ingresso neste ciclo de estudos, a CAE refere que A exigência de dois anos de exercício profissional não se considera adequada, dado não corresponder ao exigido na legislação, art.º 17, n.º 1, DL n.º 63, 13 de Setembro, Reconhecendo que não corresponde, por exigir mais, solicitamos a eliminação do requisito relativo aos 2 anos de exercício profissional prévio, mantendo os restantes. 5. A CAE considera que a Ata de Comissão Pedagógica - Escola de Enfermagem de Lisboa do ICS da UCP não corresponde ao determinado pela Lei 62/2007 de 10 de Setembro, art.º 61.º, n.º 2, al. b). Devemos clarificar que esta é a designação em uso na UCP, nos termos do artigo 42º dos seus Estatutos. Contudo, esta especificidade de designação é apenas de natureza formal, uma vez que, substancialmente, esta Comissão Pedagógica, nos termos do seu Regulamento, cumpre todos os requisitos fixados, quer no referido artigo 42º dos Estatutos da UCP, quer nos artigos 104º e 105º do RJIES, nomeadamente quanto à paridade dos seus membros entre estudantes e professores. 6. A CAE nota ainda que não são referidas bases de dados existentes relativas ao curso, nem os materiais específicos de nos laboratórios de práticas e destinados à aprendizagem de Técnicas especificas do curso proposto. De facto, não se discriminaram na proposta as bases de dados relativas ao curso, porquanto elas são comuns a toda a área de Enfermagem. Em muitas revistas generalistas se encontram também conteúdos de interesse para a. Mas deve referir-se que todas as referências bibliográficas apontadas nas Unidades Curriculares existem nas bibliotecas da UCP, com permuta entre si, e é facilitado o acesso de todos os estudantes aos recursos eletrónicos, contabilizando-se atualmente as 4

7 revistas integradas na CINAHL Plus With full texto; MedicLatina; MEDLINE with full text, Nursing Reference Center; B-on. Relativamente aos materiais específicos de laboratório de, eles têm vindo a ser adquiridos tendo em conta as melhores referências encontradas, lamentando-se que não haja para o efeito padrões definidos como os mais adequados, pelos quais nos possamos avaliar. Mas as escolas proponentes contam, em ambos os campi onde o curso funcionará, com laboratórios específicos da área de enfermagem, que darão resposta também a este curso. 7. Na opinião da CAE há uma UC, Metodologia de Investigação em Enfermagem, que apresenta conteúdo bastante básico. Importa lembrar que os conteúdos previstos pretendem, como é referido, aprofundar conhecimentos e competências face ao aprendido no curso de licenciatura, mas tendo em conta a possibilidade de uma grande diversidade de estudantes quanto às suas aprendizagens anteriores; é neste sentido que se começa pelo princípio, pelo mais básico, sem prejuízo do aprofundamento necessário face aos objetivos. O desenvolvimento de competências de investigação será continuado na UC Projeto de Investigação em Enfermagem. Ainda sobre a tipologia das UC, todas as UC de (Neuro-traumatológica e Músculo-Esquelética, Respiratória, Neurológica, na Família e Comunidade) são TP, assim como as duas UC de Metodologia de Investigação em Enfermagem e Projeto de Investigação em Enfermagem de Reabilitação (portanto, 36 dos 60 ECTS são TP). Corrigimos o lapso no ponto referente à UC Respiratória, em que as horas distribuídas se classificam como T, mas que que deveriam ser referidas como aulas TP e OT, como descrito no quadro 2.5. referente ao Plano de estudos. Em síntese, lamentamos não ter sido claros em alguns aspetos. Esperamos com esta pronúncia ter esclarecido e dado resposta a todos os pontos referidos na fundamentação da recomendação do Relatório Preliminar, sanando assim os tópicos avaliados negativamente. 5