Resiliência: introdução à compreensão do conceito e suas implicações no campo da psicologia1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Resiliência: introdução à compreensão do conceito e suas implicações no campo da psicologia1"

Transcrição

1 Resiliência: introdução à compreensão do conceito e suas implicações no campo da psicologia1 RESILIENCE: INTRODUCING THE CONCEPT AND ITS IMPLICATIONS FOR PSYCHOLOGICAL FIELD Marilza Terezinha Soares de Souza Departamento de Psicologia da Universidade de Taubaté Ceneide Maria de Oliveira Cerveny Pontifícia Universidade Católica de São Paulo RESUMO Este artigo enfoca a origem e evolução do conceito de resiliência percorrendo seu caminho histórico quando de sua introdução no campo das ciências da saúde e em particular sua utilização na psicologia. Entre as diversas definições estão a resiliência como traços de personalidade e invulnerabilidade; um conjunto de competências e habilidades individuais como resultado de traços de personalidade e influências ambientais, a manifestação de competências diante de circunstâncias adversas e o resultado do equilíbrio entre fatores protetores e de risco tanto individuais quanto sociais. É realizada uma análise reflexiva sobre as implicações dos conceitos apresentados apontando para a necessidade de investigações com populações de diferentes culturas e etnias. PALAVRAS-CHAVE Conceito de resiliência. Enfrentamento. Situações de risco Rev. ciênc. hum, Taubaté, v. 12, n. 2, p , jun./dez INTRODUÇÃO O termo resiliência, originário da Física, significa propriedade pela qual a energia armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão causadora duma deformação elástica, e, no sentido figurado, resistência ao choque. (DICIONÁRIO AU- RÉLIO, 1999) Adaptado ao campo das ciências da saúde, foi inicialmente relacionado à capacidade de regeneração, adaptação e flexibilidade, qualidades estas atribuídas a pessoas que conseguiam se recuperar de doenças, catástrofes, guerras, e outras situações traumáticas abruptas ou duradouras. Tais situações eram consideradas como de alto risco, sendo esperado que as pes soas afetadas desenvolvessem ou acentuassem algum tipo de patologia. (CENTRO LATINO AMERICANO E DO CARIBE DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE: Bireme, 1996). Contudo, foi observado que algumas pessoas, a despeito dos traumas sofridos na infância ou na fase adulta, conseguiram uma adaptação satisfatória na vida afetiva, na vida social e no trabalho (FONAGY et al, 1994). Esses casos, considerados exceções, passaram a ser motivo de estudos e pesquisas, enfocando-se a resiliência na criança, no adolescente e no adulto, em circunstâncias diversas. Os primeiros estudos publicados sobre a resiliência no âmbito da psicologia datam da década de 70. Um deles foi a avaliação do impacto emocional da existência de uma criança portadora de fibrose cística sobre os membros da família (GAYTON et al, 1977). Os achados não demonstraram resultados significativos que comprovassem impacto psicológico negativo sobre as crianças e suas famílias, concluindo-se pela resiliência das mesmas. Uma outra pesquisa, realizada por Heller (1982), investigou a capacidade de adaptação de filhos de sobreviventes do Holocausto Nazista e do Holocausto Atômico de Hiroshima, que teriam imigrado para os Estados Unidos. Embora os resultados tenham sido considerados prematuros, houve evidências da existência de uma resiliência individual e cultural dessa população como resposta à situação de extremo estresse. Desde então, os estudos sobre a resiliência vêm aumentando em número, e seu conceito, evoluindo, ao longo dos anos. 21

2 REVISÃO DA LITERATURA A resiliência como traços de personalidade e a invulnerabilidade Inicialmente, a resiliência era considerada um traço ou um conjunto de traços de personalidade herdados biologicamente, que, supostamente, tornavam invulnerável a criança que os possuía (ANTHONY; COHLER, 1987). Esses traços individuais incluíam o temperamento fácil, nível mais alto de inteligência, nível mais alto de auto-estima e um senso realístico de esperança e controle pessoal. As pessoas dotadas desse privilégio eram identificadas entre aquelas que, mesmo tendo experienciado altos graus de estresse, não adoeciam. Compreendia-se que tais traços de personalidade mediavam os processos fisiológicos e capacitavam alguns indivíduos altamente estressados a permanecerem saudáveis. Era na realidade uma visão limitadora, já que restringia as qualidades pessoais à herança genética e oferecia um parâmetro a mais de distinção entre as crianças capacitadas e as incapacitadas. As influências ambientais e o vínculo com pessoas significativas O conceito de resiliência foi aplicado com os estudos da influência dos fatores ambientais sobre características psicológicas inatas (potenciais). Neste sentido, Fonagy et al. (1994) definiram a resiliência como sendo o desenvolvimento normal sob condições difíceis. Tais condições difíceis usualmente denominadas como fatores de risco foram exaustivamente estudadas por pesquisadores em psicopatologia do desenvolvimento, tendo sido identificados como aqueles que aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver problemas de comportamento ou emocionais. Entre os fatores de risco, Garmezy (apud Walsh, 1996) classificou aqueles associados à vulnerabilidade e predisposições individuais, e os ambientais, que precipitavam ou potencializavam o estresse, tais como a pobreza, discórdia marital, morte parental, doença mental ou física, entre outros. Entretanto, a existência de fatores denominados protetores (atributos individuais e do ambiente) pareciam proteger a criança dos riscos, funcionando como amortecedores do impacto destes últimos (Garmezy, apud Hawley e DeHann, 1996). Com base numa extensa revisão da literatura, Fonagy et al (1994) descreveram como fatores protetores os seguintes: nível de inteligência mais alto e Rev. ciênc. hum, Taubaté, v. 12, n. 2, p , jun./dez habilidade na resolução de problemas, estilos superiores de enfrentamento, senso de eficácia, autonomia e controle interno, senso de auto-conceito, consciência interpessoal e empatia, boa vontade e capacidade para planejar, senso de humor, a existência de uma parentalização competente, a existência de um bom relacionamento com pelo menos um dos pais ou figuras parentais, a presença de apoio social na maturidade, por parte da esposa, família e outros, a existência de uma boa rede de relacionamentos informais, boas experiências escolares e, envolvimento em atividades religiosas. Wolff (1995) acrescentou a esta lista a aparência física atrativa como sendo um fator protetor e facilitador. A principal contribuição de Fonagy e de seus colegas foi estudar a influência do processo de transmissão multigeracional no desenvolvimento da resiliência, ressaltando que a qualidade de vínculo nos dois primeiros anos de vida poderia predizer os atributos que, na pré-escola, são tidos como características da criança resiliente. Os autores recorreram à teoria do apego, de Bowlby (1989) para explicar esse processo. Segundo essa teoria, a partir do relacionamento com os pais ou cuidadores, a criança desenvolve expectativas relacionadas a si mesmo e aos cuidadores, organizando seus relacionamentos com outras pessoas. O apego seguro, então, é parte do processo em que a resiliência é observada. Segundo Fonagy et al (1994), [...] crianças resilientes são crianças seguramente apegadas [...] (p. 235). Entretanto, como nem todos os pais que enfrentaram, na infância, fatores de riscos relacionados à qualidade do vínculo com seus cuidadores, repetiram o mesmo padrão de apego com seus filhos, a resposta para a não repetição, segundo os autores, estava no processo de transmissão que é específico do cuidador. Explicando, cada cuidador transmite à criança, até os dois anos de idade, seu modelo interno operante de relacionamento, independente do outro cuidador. Assim, a presença de pelo menos um modelo positivo de relacionamento que transmita a segurança é suficiente para favorecer a resiliência na criança, isto é, a criança é capaz de diferenciar e isolar os modelos internos operantes de seus cuidadores primários. A maneira de se organizar nos relacionamentos, de uma forma segura ou não, influencia sobre a auto-imagem da criança servindo como mediadora entre ela e as situações difíceis. Cowen, Wyman e Work (1996), conduziram, durante uma década, estudos longitudinais com um gru- 22

3 po de crianças urbanas altamente estressadas por circunstâncias tais como exposição à violência, provenientes de famílias sem condições de prover as necessidades básicas, entre outras, tendo encontrado como fatores protetores qualidades dos pais tais como o senso de eficácia e saúde mental e a visão positiva de futuro, bem como a existência do bom relacionamento entre pais e filhos. RESILIÊNCIA ASSOCIADA AO CONCEITO DE ADAP- TAÇÃO Masten e Coatsworth (1998) acrescentaram à resiliência uma dimensão interacional num contexto sociocultural ao definir o conceito como a manifestação da competência num contexto de desafios significativos visando a adaptação ou desenvolvimento. Segundo Simon (1989) a adaptação é [...] um conjunto de respostas de um organismo vivo, em vários momentos, a situações que o modificam, permitindo a manutenção de sua organização (por mínima que seja) compatível com a vida (p. 77). O comportamento possui um significado e visa a um fim, e a adequação da adaptação é coerente com esse fim. Ainda segundo este último autor, A adaptação é o resultado da interação entre o sujeito e o ambiente, alcançando um grau de equilíbrio que permite a manutenção da vida. (p. 78). Assim, o sujeito não é um mero receptor de influências positivas ou negativas, possui uma atuação efetiva em seu ambiente. Masten e Coatsworth (1998) definiram a competência como [...] um padrão de adaptação efetiva no ambiente[...] (p. 206), o que significa obter um sucesso razoável nas tarefas relativas ao desenvolvimento psicomotor esperadas para uma pessoa numa determinada idade, de acordo com o contexto cultural e social. Como exemplo dessas tarefas durante o desenvolvimento humano, inclui-se o engatinhar, depois o andar e o falar, as tarefas acadêmicas e a socialização. Os aspectos destacados como referências de sucesso na infância média e na adolescência são: a competência social com os iguais (amigos), a aceitação social, a existência de condutas socialmente apropriadas, tais como obediência a regras de conduta em casa e na escola, e o sucesso acadêmico, incluindo habilidades cognitivas, motivação e crenças reais sobre as próprias habilidades. A competência é resultado das interações da criança com o meio ambiente, portanto se modifica de acordo com as fases do desenvolvimento e do contexto em que ela vive. Por outro lado, considerando as facilidades e adversidades, o ambiente pode estimular ou dificultar essa competência. O contexto, por sua vez, interfere no julgamento que se faz de competência, ou seja, uma mesma criança pode ser julgada como competente num contexto e incompetente em outro, levando-se em conta as diferenças culturais, étnicas e religiosas. Isso interfere na forma como a criança é avaliada sobre sua competência, envolvendo expectativas de pais, professores e da sociedade em geral. Assim, qualquer avaliação sobre o que é considerado como competência deve levar em consideração o contexto familiar, escolar e social no seu próprio desenvolvimento, enquanto os amigos desempenham um papel facilitador ou de risco, no desenvolvimento. Ao referirem-se a desafios significativos Masten e Coatsworth (1998) afirmaram que a resiliência é identificada no indivíduo que tenha vivido num contexto de alto risco ou tenha sido exposto a traumas severos, e, apesar disso tenha uma adaptação atual considerada boa. O contexto de alto risco é entendido como a existência de eventos estressantes mais duradouros, tais como separação de pais, pobreza ou falta de instrução, enquanto os traumas severos referem-se a situações abruptas de violência, guerra ou perda de parentes. Ao pesquisar sobre o assunto, os últimos autores compararam o desenvolvimento da competência pessoal em ambientes favoráveis e desfavoráveis. Consideraram como ambientes desfavoráveis à criança, a convivência com fatores de riscos, tais como: pais divorciados, pais solteiros, a gravidez na adolescência, ser vítima de abuso, a pobreza e condição de estar desabrigado. Partindo do princípio de que esses fatores de risco poderiam ter como resultado o suicídio, abuso de drogas e a violência, as crianças que sobreviviam sem sofrer qualquer tipo dessas conseqüências eram consideradas competentes e, portanto, resilientes. Assim, os pioneiros nos estudos com crianças que sobreviviam às adversidades reconheceram que essas crianças poderiam nos ensinar como diminuir os fatores de risco, promover a competência e alterar o curso do desenvolvimento para um caminho mais saudável, por meio de intervenções preventivas. Os autores apontaram também para fatores indi- Rev. ciênc. hum, Taubaté, v. 12, n. 2, p , jun/dez

4 viduais e ambientais relacionados ao desenvolvimento dessas competências na criança, tais como a autoregulação, o funcionamento cognitivo e a parentalização. A auto-regulação refere-se ao conjunto de habilidades necessárias ao controle sobre a atenção, as emoções e o comportamento. O controle da atenção é necessário para o desempenho das tarefas escolares, facilitando também o relacionamento nas brincadeiras. O controle e expressão adequados das emoções têm sido associados ao bom relacionamento social e à competência nessa área. O funcionamento cognitivo, por sua vez, é associado ao bom nível de inteligência e à auto-regulação da atenção e a parentalização tem papel primordial na auto-regulação e no funcionamento cognitivo através do vínculo entre a criança e seus responsáveis, os cuidados físicos, a estimulação e controle das emoções e o provimento de segurança para a exploração ambiental, confirmando as idéias de Fonagy et al (1994). O desenvolvimento da auto-regulação é facilitado por cuidados calorosos dos pais e estilos firmes de disciplina e parentalização. O estabelecimento de regras disciplinares consistentes também favorece o comportamento social e o desempenho acadêmico, o que foi confirmado por Berne (1988) e Souza (1998), ao concluir que diretivas parentais claras facilitam o processo de adaptação. O comportamento dos pais e suas crenças e expectativas de sucesso, em relação à criança, também exercem sua influência positiva. A competência social e acadêmica, o bom relacionamento com os colegas e o sentimento de ser aceito pelo grupo são apontados também como fatores protetores para o enfrentamento de outras situações. Bernard (1995) acrescentou como fator de importância ao desenvolvimento da resiliência, a interação da criança com a rede de relacionamentos fora da família, em especial com os educadores. Os cuidados e apoio, altas e positivas expectativas dos professores para com a criança e oportunidades para participação significativa no ambiente escolar são fatores protetores que facilitam o desenvolvimento das habilidades da criança, incluindo a competência social, habilidades para resolver problemas, consciência crítica, autonomia e senso de propósito. RESILIÊNCIA COMO RESULTADO DO EQUILÍBRIO ENTRE FATORES DE RISCO, PROTETORES E MODE- RADORES Wolff (1995) discutiu o conceito de resiliência baseando-se no desenvolvimento de transtornos psiquiátricos e destacando a importância do conhecimento profundo da multiplicidade dos fatores protetores e de risco aos quais as pessoas estão expostas. Em seu trabalho, adotou a definição de resiliência proposta por Masten e Garmezy (apud Wolff, 1995): [...] o processo de, a capacidade para, ou o resultado da adaptação bem sucedida a despeito de circunstâncias desafiadoras ou ameaçadoras (p. 566). Como fatores de risco, cita os eventos de vida traumáticos e adversidades crônicas, aos quais denominou desafios. Entre estes últimos, a desvantagem socioeconômica é vista como preditora do desenvolvimento cognitivo de forma indireta, fator que pode ser transmitido pela herança genética e/ou pelo ambiente, como nos casos da falta de estimulação e oportunidades. Com base em minha experiência profissional, acrescento o estado de subnutrição ou desnutrição, conseqüência de problemas socioeconômicos, que compromete o desenvolvimento humano. Além disso, a desvantagem socioeconômica conduz a diversos eventos de estresse, aos quais principalmente as famílias pobres têm sido submetidas, tais como: problemas na parentalização coexistindo com depressão maternal, a violência, o abuso, o desmantelamento familiar, o desemprego e a moradia em local de alto nível de delinqüência. De acordo com Wolff (1995), situações de abuso para com as crianças geralmente ocorriam num conjunto onde coexistem a pobreza, a desarmonia marital e a violência. Entretanto, como outras pesquisas demostraram que nenhuma combinação de fatores de risco, independentemente de sua severidade, causava transtornos em mais da metade das crianças a eles expostas, tornou-se necessário um estudo mais aprofundado sobre o assunto. Neste estudo em particular, Wolff (1995) relatou casos de pessoas provenientes de ambientes de risco que conduziram sua vida para uma trajetória mais positiva. Como exemplo, foram citados casos de mulheres que passaram a infância em instituições e que, apesar disso, fizeram escolhas positivas de casamento e tornaram-se boas mães. Essas escolhas foram associadas ao bom desempenho acadêmico ou esportivo e a boas experiências nos relacionamentos sociais, fatores estes que funcionaram como mecanismos protetores ou fatores moderadores. Rev. ciênc. hum, Taubaté, v. 12, n. 2, p , jun/dez

5 Outros estudos de natureza longitudinal revelaram, ainda, que crianças que viviam em famílias com alto risco e que, mesmo assim, tiveram uma adaptação positiva, possuíam qualidades especiais, físicas ou psicológicas, tais como a curiosidade e a inteligência, que foram valorizadas pela família, tendo, dessa forma, recebido mais atenção positiva e privilégios, nos cuidados. Esses achados podem ser associados à pesquisa de Souza (1998) sobre o script de vida em três gerações familiares, cujos resultados demonstraram que as influências ascendentes e descendentes são mútuas, e que alguns filhos são escolhidos para exercerem determinados papéis que atendam aos desejos dos pais. Outro dado constatado foi a influência que a primeira geração tem sobre a terceira, e vice versa, em virtude dos vínculos estabelecidos entre avós e netos. Na verdade, a contribuição singular oferecida por Wolff (1995) foi sobre a existência de fatores moderadores, isto é, a variação de respostas a adversidades, de acordo com o gênero, idade, momento da vida e circunstâncias, explicando que essas variáveis podem funcionar como fatores de risco ou protetores, no processo de adaptação. Ainda com respeito à particularidade dos fatores de risco, Rutter (1999) realizou um extenso estudo sobre a resiliência em crianças, abordando o conceito e os diversos aspectos que envolvem sua manifestação. Descreveu a resiliência como [...] um termo usado para descrever a resistência relativa às experiências psicossociais de risco (p.119). Considerou que existem variáveis que interferem nas respostas das crianças a essas experiências, tais como: a vulnerabilidade ao tipo de estresse psicológico e adversidade, em decorrência de influências genéticas e ambientais, e os múltiplos fatores de risco e protetores envolvidos e as influências da família sobre as crianças, de diferentes formas. Acrescentou ainda que a diminuição de eventos negativos em série e o aumento dos positivos influenciam a duração dos efeitos da adversidade, ao longo do tempo, bem como a oportunidade para novas experiências positivas podem neutralizar os fatores de risco. Finalmente, destacou que existe grande probabilidade de que o processamento cognitivo e afetivo das experiências influencie no desenvolvimento da resiliência. O que o autor salienta nesta colocação é a importância das crenças pessoais como fatores moderadores na avaliação das experiências adversas, o que também foi confirmado Rev. ciênc. hum, Taubaté, v. 12, n. 2, p jun/dez por (MCCUBBIN; THOMPSON; MCCUBBIN, 1996; SOU- ZA, 1998; WALSH, ) nos estudos sobre a resiliência familiar. Estes últimos autores apresentam uma visão ecológica e sistêmica da resiliência familiar, sendo um processo relacional compartilhado, abordando a família em sua totalidade na superação de situações de estresse e desafios oriundos do micro, meso e macrosistema social. McCubbin, Thompson e McCubbin (1996) em seus estudos com famílias e comunidades ressaltaram a importância dos significados atribuídos aos eventos estressores e na escolha dos recursos disponíveis, entre eles a rede social e a espiritualidade. Walsh (1998) diferenciou resiliência de resistência ao afirmar que a primeira é um processo que se desenvolve através da superação de desafios, e não apesar destes últimos, ressaltando a transformação pessoal que ocorre em decorrência dessa experiência. A resistência por sua vez manifesta-se como um conjunto de forças em oposição ao movimento de um sistema ou que impedem que um organismo seja afetado por ataques exteriores. DISCUSSÃO Dentre as diversas definições apresentadas para o conceito de resiliência, observamos que cada uma aborda o conceito sob diferentes aspectos tais como: a presença de traços de personalidade; o desenvolvimento normal sob condições difíceis; a manifestação de competência apesar das condições difíceis; o desenvolvimento da capacidade de adaptação bem sucedida, salientando a competência manifestada na vida adulta; a condição de resistência e o resultado do equilíbrio entre fatores protetores e de risco. A primeira definição desconsidera a influência do meio ambiente e traz a idéia de resiliência como um traço imutável. A segunda parece considerar que a resiliência é um processo, já que se desenvolve juntamente com as condições difíceis. A terceira considera resiliência como uma manifestação comportamental, resultado de uma interação do indivíduo com meio ambiente. A penúltima envolve uma atitude ou capacidade que impede que a pessoa seja afetada pela adversidade. Por último são salientadas variáveis moderadoras e mediadoras entre os fatores protetores e de risco que resultam no equilí- 25

6 brio e na manifestação de respostas adequadas à demanda. Uma outra forma de se interpretar as diversas definições é pela ótica da contextualização. O desenvolvimento normal sob condições difíceis implica que tais condições devam existir e que o desenvolvimento a que se refere resiliência deva ser considerado na presença dessas condições. A manifestação de competência apesar de condições difíceis transmite a idéia de que tal manifestação é independente das condições em que ocorre. Ou seja, esteja difícil ou não, a competência é a mesma. Entretanto, para existir manifestação de competência, de qualquer forma deve existir uma necessidade, ou estímulo, seja interno ou externo ao sujeito, e deve-se considerar que muitas competências não são somente desenvolvidas com o treino, mas também por meio da aprendizagem, enfrentando-se situações difíceis. Podemos exemplificar citando a fase de desenvolvimento em que a criança explora o ambiente, subindo em móveis, caindo, levantando novamente, adequando sua coordenação e movimentos às dificuldades encontradas. Já quando se fala no desenvolvimento e competência manifestada na vida adulta, pode-se imaginar que a resiliência só possa se desenvolver ao longo do tempo, podendo ser avaliada somente após um certo período. Por fim, fazendo uma analogia com os princípios da imunologia, a resistência é resultado, tanto da herança genética, quanto do contato com microorganismos ou elementos microestressores se assim pode-se denominá-los o que torna o organismo resistente e/ou imune a determinadas enfermidades. Supõe-se, então, que a resiliência definida como resistência também só possa ser desenvolvida por meio do contato das pessoas com estressores os quais ela consegue superar. De qualquer forma, podemos encontrar pontos comuns entre os estudos apresentados até então. Os achados têm enfatizado a importância da interação entre capacidades e ambiente, para o desenvolvimento da resiliência. Nesse contexto atuam os fatores de risco internos e externos à estrutura familiar, que põem em cheque a estabilidade e a saúde física e mental das pessoas; os fatores protetores, tais como as capacidades individuais; o suporte emocional, afetivo, dado pelas figuras parentais, os irmãos mais velhos e avós com estrutura e limites claros, e por figuras protetoras fora da família (WALSH, 1998). Outras variáveis próprias do ciclo vital e de gênero Rev. ciênc. hum, Taubaté, v. 12, n. 2, p , jun./dez atuam como moderadoras, podendo acentuar ou atenuar os fatores de risco. Todos esses aspectos contribuíram para a compreensão da resiliência num contexto relacional com um caráter de descontinuidade. Embora a evolução das pesquisas tenha acrescentado a dimensão relacional e social em seus achados, a maior parte das investigações concentraram-se no indivíduo, priorizando a criança e o adolescente submetidos a situações adversas. Ao mesmo tempo em que os membros da família foram considerados como um fator protetor, foram também considerados como um fator de risco, dirigindo suas influências individualmente. Tomando como exemplo o estudo feito por Conrad (1998), sobre a influência da depressão maternal em crianças de famílias sem teto, as idéias de Rutter (1999), sobre os múltiplos estressores, e de Fonagy et al (1994), sobre o a transmissão intergeracional da resiliência, as crianças não podem ser olhadas unicamente como vítimas da condição de enfermidade dessas mães, sem que estas últimas sejam também vistas como sujeitas ao estresse produzido pela falta de teto, e sem considerar ainda a presença de outras figuras significativas em contato com essas famílias. As pesquisas sobre a resiliência familiar e comunitária em que família e comunidade passam a ser vistas em sua totalidade, submetidas a desafios internos e externos e igualmente dotadas de recursos, coincide com transformações nas idéias sobre os critérios de saúde e doença associados anteriormente às diferentes configurações familiares (SOUZA, 2004). Essas transformações mostram o quanto o conceito de resiliência está impregnado no contexto sócio-históriocultural, visto que o tipo de configuração familiar diferente da família intacta e tradicional, era considerado um fator de risco, com a possibilidade de conseqüências graves para o desenvolvimento da criança. Não podemos deixar de salientar entretanto, a importância recentemente atribuída à interpretação e avaliação que as pessoas fazem dos eventos e situações estressoras pautadas em suas crenças pessoais, familiares e culturais e com as quais constróem suas expectativas de futuro. (PINHEIRO, 2004; DE ANTONi; KOLLER, 2000) Conforme afirmaram Junqueira e Deslandes (2003) [...]o conceito de resiliência traduz conceitualmente a possibilidade de superação num sentido dialético, isto é, representando um novo olhar, uma re-significação do problema mas que não o elimina, pois constitui 26

7 parte da história do sujeito. O caráter contextual e histórico da resiliência se expressa seja do ponto de vista biográfico, seja do conjunto de interações dadas numa cultura determinada.(p.234) Estas afirmações fazem eco à pesquisa sobre resiliência familiar realizada por Souza (1998) em que chegou-se à definição do conceito como um processo de construção, compartilhamento e ressignificação de experiências tendo como eixo o sentido de vida. CONCLUSÃO Os resultados produzidos pelas investigações iniciais atingiram os objetivos propostos naquela época, que eram identificar e estudar as exceções à regra, no desenvolvimento de patologias. A focalização nas exceções, e mais na saúde do que na doença, foi o embrião que deu origem às demais pesquisas e à mudança de paradigma na visão do ser humano na tênue linha que separa saúde de doença. Embora a evolução nas pesquisas sobre o assunto seja promissora, trazendo uma idéia mais otimista ao estudar a saúde do ser humano, nos alerta sobre um fator de risco que está presente sempre que uma nova descoberta é apresentada, devido aos usos e abusos a que está sujeita. Concordamos com Yunes (2003) de que se corre o risco por exemplo, de que se utilize o conceito de resiliência como um novo instrumento ou critério de avaliação com a finalidade de se classificar as pessoas em grupos resilientes e não resilientes, o que seria apenas uma substituição do rótulo de normalidade/anormalidade. A consideração sobre a multiplicidade de fatores de risco e protetores, bem como de fatores moderadores, problematiza ainda mais o conceito de resiliência, no sentido de que lhe atribui propriedades sociais, histórico culturais, culminando com as dimensões subjetiva e sistêmica Pela própria complexidade associada à definição do conceito, avaliar as pessoas quanto à sua resiliência não é uma tarefa fácil. Neste sentido dois aspectos que devem necessariamente ser considerados são as dimensões longitudinal e transversal. Longitudinal no que se refere ao processo de desenvolvimento humano e transversal considerando o contexto histórico, social e cultural que acompanha este processo, do qual o indivíduo é simultaneamente ator e autor. Neste contexto entendemos que a realização de pesquisas sobre o conceito e avaliação da resiliência Rev. ciênc. hum, Taubaté, v. 12, n. 2, p , jun./dez associado ao sentido de vida, considerando as diferentes culturas e etnias, nos parece ser um caminho profícuo. RESILIENCE: INTRODUCING THE CONCEPT AND ITS IMPLICATIONS FOR PSYCHOLOGICAL FIELD ABSTRACT This paper paper focus on the origin and evolution of resilience concept, its introduction historical on health sciences particularly on psychology field. Among the several concepts about resilience, it is presented the personality traits associated with invulnerability; the set of competencies and individual abilities; the result of both, personality traits and environmental influences; the competencies showed in adverse circumstances and resilience as a result of the balance between protective and risk factors, considering its individual and social aspects as well. It is presented a reflexive analysis about the concepts implications, pointing the need of investigations about people from different cultural and ethnic groups. KEY WORDS Resilience concept. Copping. Risk situations. NOTAS EXPLICATIVAS 1 Texto extraído em sua maior parte da Tese de Doutorado da autora, intitulada A Resiliência na Terapia Familiar: construindo, compartilhando e ressignificando experiências, orientada pela Dra. Ceneide Maria de Oliveira Cerveny. REFERÊNCIAS ANTHONY, E.J; COHLER, B.J. (Eds) The invulnerable child. New York: Guilford Press, BERNARD, B. Fostering resilience in children. USA, Disponível em: <http: //ericeece.org/pubs.digests/ 1995>. Acesso em 15 de ago. de BERNE, E. O que você diz depois de dizer olá? : a psicologia do destino. São Paulo: Nobel, p. BOWLBY, J. Base segura: aplicações clínicas da teoria do apego. Porto Alegre: Artes Médicas, p. CENTRO LATINO-AMERICANO E DO CARIBE DE INFOR- 27

8 MAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE: BIREME. Sistema Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde: descrição do sistema. São Paulo, Disponível em: < Acesso em: 15 de jul. de CONRAD, S. Maternal depressive symptoms and homeless children s mental health: risk and resiliency. Arch. Psychiat. Nurs., v.12, n.1, p , COWEN, E.L.; WYMAN, P. A.; WORK, W.C. Resilience in highly stressed urban children: concepts and findings. Bull. New York Ac. Med., v.73, n.2, p , DE ANTONI, C. ; KOLLER, S.H. A visão de família entre as adolescentes que sofreram violência intrafamiliar. Estud. psicol., Natal, v.5, n.2, p DICIONÁRIO AURÉLIO ELETRÔNICO SÉCULO XXI VERSÃO 3.0. LEXICON INFORMÁTICA, CD-ROOM FONAGY, P. et al The Emanuel Miller Lecture 1992: the theory and practice of resilience. J. Child. Psychol. Psychiat., v. 35, n.2, p GAYTON, W.F.et al - Children with cystic fibrosis: I. Psychological test findings of patients, siblings, and parents. Pediatrics, v.59, n.6, p HALLEY, D. ; DEHAAN, L. Toward a definition of family resilience: integrating life-span and family perspectives. Family Proc., v.35, n.3, p , HALLEY, D. Clinical implications of family resilience. The American J. of Family Therapy, v.28, n.2, p , HELLER, D. Themes of culture and ancestry among children of concentration camp survivors. Psychiatry, v.45, n.3, p , JUNQUEIRA, M.F.P.; DESLANDES, S.F. Resiliência e maus-tratos à criança. Cad. Saúde Pública, v.9, n.1, p , of competence in favorable and unfavorable environments : lessons from research on successful children. American Psychologist, v.53, n.2, p , MCCUBBIN, H.I.; THOMPSON, A. I.; MCCUBBIN, M.A. Family Assessment: Resiliency, Coping and Adaptation. Madison-WI: University of Wisconsin Publishers, 1996, 911 p. PINHEIRO, D.P.N. A resiliência em discussão. Psicol. estud., v.9, n.1, p , RUTTER, M. Resilience concepts and findings: Implications for family therapy. Journal of Family Therapy, v.21, n.2, p , SIMON, R. Psicologia clínica preventiva : novos fundamentos. São Paulo: E.P.U., p. SOUZA, M.T.S. Script de vida : histórias entrelaçadas. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SOUZA, M.T.S. Família e resiliência. In: Família e...(cerveny, C.M.O.) org São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.pág YUNES, M.A.M. A Questão Triplamente Controvertida da Resilência em Famílias de Baixa Renda..Tese (Doutorado) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2001 YUNES, M. A. M. Psicologia positiva e resiliência: o foco no indivíduo e na família.psicol. estud., v.8, p , WALSH, F. The concept of family resilience: crisis and challenge. - Family Proc. v.35, n.3, p , WALSH, F. Strengthening family resilience. New York: The Guilford Press, WOLFF, S. The concept of resilience. Australian and New Zealand J. Psychiat., v.29, n.4, p , MASTEN, A.S; COATSWORTH, D.J. The development Rev. ciênc. hum, Taubaté, v. 12, n. 2, p , jun/dez

9 Marilza Terezinha Soares de Souza 1 Doutora em Psicologia Clínica pela PUC - SP e Terapeuta Familiar pelo Chicago Center for Family Health - USA. Docente do Departamento de Psicologia da Universidade de Taubaté. Av. Tiradentes, 500 Jardim das Nações - Taubaté - SP CEP: de_souzamarilza@hotmail.com e marilza@unitau.br TRAMITAÇÃO Artigo recebido em: 09/06/05 Artigo para publicação: 22/06/06 Ceneide Maria de Oliveira Cerveny Doutora em Psicologia Clínica pela PUC-SP, Terapeuta Familiar, Membro do Núcleo da Família e Comunidade da PUC-SP. Docente do Curso de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Clínica da PUC- SP. ceneide@uol.com.br Rev. ciênc. hum, Taubaté, v. 12, n. 2, p , jun/dez

10

Este caderno é parte integrante da Revista APM Edição n 561 -Outubro de 2005

Este caderno é parte integrante da Revista APM Edição n 561 -Outubro de 2005 Este caderno é parte integrante da Revista APM Edição n 561 -Outubro de 2005 Cartilha Informativa sobre Drogas (Publicação em fascículos nas edições 557, 558, 559, 560, 561, 562, 563 e 564 da Revista A

Leia mais

A NECESSIDADE DA PESQUISA DO DOCENTE PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA, PRINCIPALMENTE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL E NO TRABALHO COM AUTISTAS

A NECESSIDADE DA PESQUISA DO DOCENTE PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA, PRINCIPALMENTE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL E NO TRABALHO COM AUTISTAS XXII Semana de Educação da Universidade Estadual do Ceará 31 de agosto a 04 de setembro de 2015 A NECESSIDADE DA PESQUISA DO DOCENTE PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA, PRINCIPALMENTE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Leia mais

COMO AS CRIANÇAS ENFRENTAM SUAS ALTERAÇÕES DE FALA OU FLUÊNCIA?

COMO AS CRIANÇAS ENFRENTAM SUAS ALTERAÇÕES DE FALA OU FLUÊNCIA? COMO AS CRIANÇAS ENFRENTAM SUAS ALTERAÇÕES DE FALA OU FLUÊNCIA? Autores: ANA BÁRBARA DA CONCEIÇÃO SANTOS, AYSLAN MELO DE OLIVEIRA, SUSANA DE CARVALHO, INTRODUÇÃO No decorrer do desenvolvimento infantil,

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas

Leia mais

TEXTO 7: DELINEAMENTOS PRÉ-EXPERIMENTAIS 1

TEXTO 7: DELINEAMENTOS PRÉ-EXPERIMENTAIS 1 1 Laboratório de Psicologia Experimental Departamento de Psicologia UFSJ Disciplina: Método de Pesquisa Quantitativa Professora: Marina Bandeira TEXTO 7: DELINEAMENTOS PRÉ-EXPERIMENTAIS 1 Autores: Selltiz

Leia mais

ESTRESSE OCUPACIONAL SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO

ESTRESSE OCUPACIONAL SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO ESTRESSE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO Página 1 de 9 1. OBJETIVO... 3 2. ESCOPO... 3 3. DEFINIÇÕES... 4 4. ESTRESSE OCUPACIONAL: CARACTERIZAÇÃO... 4 4.1. Conceitos fundamentais... 4 4.2. Conseqüências

Leia mais

QUALIDADE DE VIDA E BEM-ESTAR SUBJETIVO NA TERCEIRA IDADE QUALITY OF LIFE AND SUBJECTIVE WELL-BEING IN THE THIRD AGE

QUALIDADE DE VIDA E BEM-ESTAR SUBJETIVO NA TERCEIRA IDADE QUALITY OF LIFE AND SUBJECTIVE WELL-BEING IN THE THIRD AGE 624 QUALIDADE DE VIDA E BEM-ESTAR SUBJETIVO NA TERCEIRA IDADE RACHEL SHIMBA CARNEIRO é Doutora em Psicologia Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro UERJ. E-mail: rachelshimba@yahoo.com.br

Leia mais

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ CORRÊA, D. M. W²; SILVEIRA, J. F²; ABAID, J. L. W³ 1 Trabalho de Pesquisa_UNIFRA 2 Psicóloga, graduada no Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria,

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos NOÇÕES DE OHSAS 18001:2007 CONCEITOS ELEMENTARES SISTEMA DE GESTÃO DE SSO OHSAS 18001:2007? FERRAMENTA ELEMENTAR CICLO DE PDCA (OHSAS 18001:2007) 4.6 ANÁLISE CRÍTICA 4.3 PLANEJAMENTO A P C D 4.5 VERIFICAÇÃO

Leia mais

Aula 1 Uma visão geral das comorbidades e a necessidade da equipe multidisciplinar

Aula 1 Uma visão geral das comorbidades e a necessidade da equipe multidisciplinar Aula 1 Uma visão geral das comorbidades e a necessidade da equipe multidisciplinar Nesta aula, apresentaremos o panorama geral das comorbidades envolvidas na dependência química que serão estudadas ao

Leia mais

As crianças adotadas e os atos anti-sociais: uma possibilidade de voltar a confiar na vida em família 1

As crianças adotadas e os atos anti-sociais: uma possibilidade de voltar a confiar na vida em família 1 As crianças adotadas e os atos anti-sociais: uma possibilidade de voltar a confiar na vida em família 1 Resumo: Os atos anti-sociais são para Winnicott, quando ocorrida a perda da confiabilidade no ambiente,

Leia mais

2 Teoria de desastres

2 Teoria de desastres Seção 2 Teoria de desastres Antes que um bom plano comunitário de gestão de desastres possa ser elaborado, é importante compreender o que é um desastre e quais são os riscos de desastres em um determinado

Leia mais

INTRODUÇÃO. Entendemos por risco a probabilidade de ocorrer um dano como resultado à exposição de um agente químico, físico o biológico.

INTRODUÇÃO. Entendemos por risco a probabilidade de ocorrer um dano como resultado à exposição de um agente químico, físico o biológico. INTRODUÇÃO No nosso dia-a-dia enfrentamos diferentes tipos de riscos aos quais atribuímos valor de acordo com a percepção que temos de cada um deles. Estamos tão familiarizados com alguns riscos que chegamos

Leia mais

POSSÍVEL IMPACTO DE UMA EDUCAÇÃO DISCRIMINADORA NAS PERSPECTIVAS DE FUTURO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

POSSÍVEL IMPACTO DE UMA EDUCAÇÃO DISCRIMINADORA NAS PERSPECTIVAS DE FUTURO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES POSSÍVEL IMPACTO DE UMA EDUCAÇÃO DISCRIMINADORA NAS PERSPECTIVAS DE FUTURO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES 2013 Trabalho utilizado como requisito parcial da disciplina Métodos de Pesquisa em Psicologia André

Leia mais

BASES PSICOLÓGICAS DO PACTO SOCIAL

BASES PSICOLÓGICAS DO PACTO SOCIAL BASES PSICOLÓGICAS DO PACTO SOCIAL GESTALT Max WERTHEIMER (1880 1943) Kurt KOFFKA (1886 1941) Wolfgang KÖHLER (1887 1967) Alemanha, 1912 O TERMO ALEMÃO QUER DIZER FORMA OU CONFIGURAÇÃO. Os gestaltistas

Leia mais

IDENTIFICANDO AS DISCIPLINAS DE BAIXO RENDIMENTO NOS CURSOS TÉCNICOS INTEGRADOS AO ENSINO MÉDIO DO IF GOIANO - CÂMPUS URUTAÍ

IDENTIFICANDO AS DISCIPLINAS DE BAIXO RENDIMENTO NOS CURSOS TÉCNICOS INTEGRADOS AO ENSINO MÉDIO DO IF GOIANO - CÂMPUS URUTAÍ IDENTIFICANDO AS DISCIPLINAS DE BAIXO RENDIMENTO NOS CURSOS TÉCNICOS INTEGRADOS AO ENSINO MÉDIO DO IF GOIANO - CÂMPUS URUTAÍ SILVA, Luciana Aparecida Siqueira 1 ; SOUSA NETO, José Alistor 2 1 Professora

Leia mais

Dispõe sobre o atendimento educacional especializado aos alunos identificados com altas habilidades ou superdotados no âmbito do Município de Manaus.

Dispõe sobre o atendimento educacional especializado aos alunos identificados com altas habilidades ou superdotados no âmbito do Município de Manaus. PROJETO DE LEI N º 280/2013 ESTADO DO AMAZONAS Dispõe sobre o atendimento educacional especializado aos alunos identificados com altas habilidades ou superdotados no âmbito do Município de Manaus. Art.

Leia mais

A ENERGIA DO BRINCAR: UMA ABORDAGEM BIOENERGÉTICA

A ENERGIA DO BRINCAR: UMA ABORDAGEM BIOENERGÉTICA 1 A ENERGIA DO BRINCAR: UMA ABORDAGEM BIOENERGÉTICA Dayane Pricila Rausisse Ruon Sandra Mara Volpi* RESUMO O brincar é um tema bastante discutido e de muita importância no desenvolvimento infantil. Esse

Leia mais

Motivação. Robert B. Dilts

Motivação. Robert B. Dilts Motivação Robert B. Dilts A motivação é geralmente definida como a "força, estímulo ou influência" que move uma pessoa ou organismo para agir ou reagir. De acordo com o dicionário Webster, motivação é

Leia mais

PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO

PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO QUESTÃO 4 a) O conteúdo do diálogo a ser completado deve manifestar que as colocações da aluna não constituem aquilo

Leia mais

ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO

ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO no campo do álcool, tabaco e outras drogas - ATOD Geraldo Mendes de Campos ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO no campo do álcool, tabaco e outras drogas - ATOD OBJETIVOS: - impedir ou retardar

Leia mais

A ATUAÇÃO DA PSICOLOGIA NA CIRURGIA BARIÁTRICA

A ATUAÇÃO DA PSICOLOGIA NA CIRURGIA BARIÁTRICA A ATUAÇÃO DA PSICOLOGIA NA CIRURGIA BARIÁTRICA 2012 Nara Saade de Andrade Psicóloga graduada pelo Centro Universitário do Leste de Minas Gerais Charlisson Mendes Gonçalves Mestrando em Psicologia pela

Leia mais

PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA

PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA Naiane Novaes Nogueira 1 Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia UESB n_n_nai@hotmail.com José

Leia mais

Denise Fernandes CARETTA Prefeitura Municipal de Taubaté Denise RAMOS Colégio COTET

Denise Fernandes CARETTA Prefeitura Municipal de Taubaté Denise RAMOS Colégio COTET O DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM INFANTIL NAS PERSPECTIVAS SÓCIO-HISTÓRICA, ANTROPOLÓGICA E PEDAGÓGICA: UM ESTUDO DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL DA EDUCAÇÃO INFANTIL Denise Fernandes CARETTA Prefeitura

Leia mais

Formação e Responsabilidade Profissional do Psicólogo Escolar

Formação e Responsabilidade Profissional do Psicólogo Escolar Formação e Responsabilidade Profissional do Psicólogo Escolar MARIA HELENA NOVAES* A experiência de dez anos, (1958-1968), num serviço de psicologia de escola pública experimental, do Instituto Nacional

Leia mais

Transição para a parentalidade após um diagnóstico de anomalia congénita no bebé: Resultados do estudo

Transição para a parentalidade após um diagnóstico de anomalia congénita no bebé: Resultados do estudo 2013 Transição para a parentalidade após um diagnóstico de anomalia congénita no bebé: Resultados do estudo Ana Fonseca, Bárbara Nazaré e Maria Cristina Canavarro Pontos de interesse especiais: Porque

Leia mais

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 1 OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Leordina Ferreira Tristão Pedagogia UFU littledinap@yahoo.com.br Co

Leia mais

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo.

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Material referente ao texto do Módulo 3: Ações Básicas de Mobilização. O conhecimento da realidade é a base fundamental ao desenvolvimento social, que visa

Leia mais

AVALIAÇÃO NA PRÉ-ESCOLA UM OLHAR SENSÍVEL E

AVALIAÇÃO NA PRÉ-ESCOLA UM OLHAR SENSÍVEL E Universidade Federal de Ouro Preto Professor: Daniel Abud Seabra Matos AVALIAÇÃO NA PRÉ-ESCOLA UM OLHAR SENSÍVEL E REFLEXIVO SOBRE A CRIANÇA Capítulo 03: Avaliação e Desenvolvimento Infantil Jussara Hoffmann

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

TUDO O QUE APRENDEMOS É BOM

TUDO O QUE APRENDEMOS É BOM VERDADEIRO? FALSO? TUDO O QUE APRENDEMOS É BOM VERDADEIRO? FALSO? A EDUCAÇÃO PODE ME PREJUDICAR VERDADEIRO? FALSO? APRENDO SEMPRE DE FORMA CONSCIENTE ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM Podemos concordar que aprendemos

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

6. Considerações Finais

6. Considerações Finais 6. Considerações Finais O estudo desenvolvido não permite nenhuma afirmação conclusiva sobre o significado da família para o enfrentamento da doença, a partir da fala das pessoas que têm HIV, pois nenhum

Leia mais

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS Letícia Luana Claudino da Silva Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista do Programa de Saúde. PET/Redes

Leia mais

Primeiros Vínculos: Relação Mãe Filho

Primeiros Vínculos: Relação Mãe Filho Primeiros Vínculos: Relação Mãe Filho NOEMIA KRAICHETE PSICOLOGA TERAPEUTA FAMILIAR nkraichete@hotmail.com Qualquer discussão sobre o desenvolvimento da personalidade e, especialmente, da personalidade

Leia mais

Redes de políticas: novos desafios para a gestão pública

Redes de políticas: novos desafios para a gestão pública Redes de políticas: novos desafios para a gestão pública Disciplina: INSTITUIÇÕES, ORGANIZAÇÕES E DESENVOLVIMENTO Profs.: Luiz Fernando Paulillo e Mauro Rocha Côrtes Doutoranda: Aldara da Silva César Texto:

Leia mais

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Título do artigo: O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Área: Gestão Coordenador Pedagógico Selecionadora: Maria Paula Zurawski 16ª Edição do Prêmio Victor Civita Educador

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1

MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1 MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1 Resumo Claudenici Aparecida Medeiros da Silva Universidade Federal do Pará Campus de Marabá Pólo de Canaã dos Carajás nici_medeiros@hotmail.com

Leia mais

Stress. Saúde Mental. ão.

Stress. Saúde Mental. ão. Saúde Mental Stress Se dura o tempo necessário para proteger o organismo de uma situação de risco, é saudável. Quando passa dias e dias sem controle, vira doença. O Stress, além de ser ele próprio e a

Leia mais

NORMA ISO 14004. Sistemas de Gestão Ambiental, Diretrizes Gerais, Princípios, Sistema e Técnicas de Apoio

NORMA ISO 14004. Sistemas de Gestão Ambiental, Diretrizes Gerais, Princípios, Sistema e Técnicas de Apoio Página 1 NORMA ISO 14004 Sistemas de Gestão Ambiental, Diretrizes Gerais, Princípios, Sistema e Técnicas de Apoio (votação 10/02/96. Rev.1) 0. INTRODUÇÃO 0.1 Resumo geral 0.2 Benefícios de se ter um Sistema

Leia mais

Categorias Temas Significados Propostos

Categorias Temas Significados Propostos 91 5. Conclusão O objetivo do presente trabalho foi descrever a essência do significado da experiência consultiva para profissionais de TI que prestam de serviços de consultoria na área de TI. Para atingir

Leia mais

ENSINO E APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, COM A UTILIZAÇÃO DE JOGOS DIDÁTICOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA.

ENSINO E APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, COM A UTILIZAÇÃO DE JOGOS DIDÁTICOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA. ENSINO E APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, COM A UTILIZAÇÃO DE JOGOS DIDÁTICOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA. Josilene Maria de Almeida 1 ; Rosângela Miranda de Lima 2 ; Maria Sônia Lopes da Silva; Maria Anunciada

Leia mais

O Trabalho Docente: Elementos para uma teoria da docência como profissão de interações humanas

O Trabalho Docente: Elementos para uma teoria da docência como profissão de interações humanas UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO O Trabalho Docente: Elementos para uma teoria da docência como profissão de interações humanas Vitória - ES A Carga de Trabalho dos Professores - Pode ser analisada

Leia mais

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino Wérica Pricylla de Oliveira VALERIANO 1 Mestrado em Educação em Ciências e Matemática wericapricylla@gmail.com

Leia mais

Motivação para o trabalho no contexto dos processos empresariais

Motivação para o trabalho no contexto dos processos empresariais Motivação para o trabalho no contexto dos processos empresariais Carlos Alberto Pereira Soares (UFF) carlos.uff@globo.com Wainer da Silveira e Silva, (UFF) wainer.uff@yahoo.com.br Christine Kowal Chinelli

Leia mais

Conflito de Interesses e Imparcialidade dos Auditores dos Organismos Certificadores

Conflito de Interesses e Imparcialidade dos Auditores dos Organismos Certificadores QSP Informe Reservado Nº 58 Maio/2006 Conflito de Interesses e Imparcialidade dos Auditores dos Organismos Certificadores Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QSP. Este

Leia mais

ANEXO I AÇÃO EDUCATIVA: CURSO CUIDANDO DO CUIDADOR

ANEXO I AÇÃO EDUCATIVA: CURSO CUIDANDO DO CUIDADOR ANEXO I AÇÃO EDUCATIVA: CURSO CUIDANDO DO CUIDADOR SUMÁRIO 1. identificação da atividade 02 2. Caracterização da atividade 02 3. Resumo das ações 04 4. Justificativa 04 5. Objetivos 05 6. Metodologia 05

Leia mais

A MATEMÁTICA ATRÁVES DE JOGOS E BRINCADEIRAS: UMA PROPOSTA PARA ALUNOS DE 5º SÉRIES

A MATEMÁTICA ATRÁVES DE JOGOS E BRINCADEIRAS: UMA PROPOSTA PARA ALUNOS DE 5º SÉRIES A MATEMÁTICA ATRÁVES DE JOGOS E BRINCADEIRAS: UMA PROPOSTA PARA ALUNOS DE 5º SÉRIES Haiane Regina de Paula, PIC(UNESPAR/FECILCAM)) Valdir Alves (OR), FECILCAM RESUMO:A pesquisa A Matemática Através de

Leia mais

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3 3. A transversalidade da saúde Você já ouviu falar em Parâmetros Curriculares Nacionais? Já ouviu? Que bom! Não lembra? Não se preocupe, pois iremos, resumidamente, explicar o que são esses documentos.

Leia mais

FACULDADE DE CALDAS NOVAS UNICALDAS SANDRA REGINA SILVA MARTINS NÚCLEO DE ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO CALDAS NOVAS 2013

FACULDADE DE CALDAS NOVAS UNICALDAS SANDRA REGINA SILVA MARTINS NÚCLEO DE ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO CALDAS NOVAS 2013 1 FACULDADE DE CALDAS NOVAS UNICALDAS SANDRA REGINA SILVA MARTINS NÚCLEO DE ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO CALDAS NOVAS 2013 2 FACULDADE DE CALDAS NOVAS UNICALDAS SANDRA REGINA SILVA MARTINS NÚCLEO DE ATENDIMENTO

Leia mais

O COMPORTAMENTO DE CONSUMO VIRTUAL COMO EXPRESSÃO DA SUBJETIVIDADE NA CONTEMPORANEIDADE

O COMPORTAMENTO DE CONSUMO VIRTUAL COMO EXPRESSÃO DA SUBJETIVIDADE NA CONTEMPORANEIDADE 20 a 24 de outubro de 2008 O COMPORTAMENTO DE CONSUMO VIRTUAL COMO EXPRESSÃO DA SUBJETIVIDADE NA CONTEMPORANEIDADE Jaqueline Reinert Godoy 1, Gláucia Valéria Pinheiro de Brida 2 RESUMO: O consumo virtual

Leia mais

TEORIAS DA APRENDIZAGEM: DA TEORIA À PRÁTICA

TEORIAS DA APRENDIZAGEM: DA TEORIA À PRÁTICA TEORIAS DA APRENDIZAGEM: DA TEORIA À PRÁTICA José Edivam Braz Santana UEPB edivamsantana@hotmail.com André Ferreira de Lima UEPB andre_lyma@hotmail.com Gilberto Beserra da Silva Filho UEPB gilbertobeserra.filho@bol.com.br

Leia mais

Tratamento da dependência do uso de drogas

Tratamento da dependência do uso de drogas Tratamento da dependência do uso de drogas Daniela Bentes de Freitas 1 O consumo de substâncias psicoativas está relacionado a vários problemas sociais, de saúde e de segurança pública, sendo necessário

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

Questões de Concurso Público para estudar e se preparar... Prefeitura Olinda - Administrador. 1. Leia as afirmativas a seguir.

Questões de Concurso Público para estudar e se preparar... Prefeitura Olinda - Administrador. 1. Leia as afirmativas a seguir. Questões de Concurso Público para estudar e se preparar... Prefeitura Olinda - Administrador 1. Leia as afirmativas a seguir. I. O comportamento organizacional refere-se ao estudo de indivíduos e grupos

Leia mais

A TUTORIA A DISTÂNCIA NA EaD DA UFGD

A TUTORIA A DISTÂNCIA NA EaD DA UFGD Ednei Nunes de Oliveira A TUTORIA A DISTÂNCIA NA EaD DA UFGD UFGD/Faculdade de Educação a Distância Dourados MS, E-mail: edneioliveira@ufgd.edu.br Professor da FACED, Bolsista PIBID/EaD/UFGD. RESUMO Esta

Leia mais

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 1. Aplicação 1- As instituições

Leia mais

COMUNIDADE AQUÁTICA: EXTENSÃO EM NATAÇÃO E ATENÇÃO AO DESEMPENHO ESCOLAR EM JATAÍ-GO.

COMUNIDADE AQUÁTICA: EXTENSÃO EM NATAÇÃO E ATENÇÃO AO DESEMPENHO ESCOLAR EM JATAÍ-GO. COMUNIDADE AQUÁTICA: EXTENSÃO EM NATAÇÃO E ATENÇÃO AO DESEMPENHO ESCOLAR EM JATAÍ-GO. PEDROZA, Poliana Siqueira 1 LUIZ, Angela Rodrigues 2 SOUZA, Luís César de 3 PALAVRAS-CHAVE: natação, atividades aquáticas,

Leia mais

AS INQUIETAÇÕES OCASIONADAS NA ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN NA REDE REGULAR DE ENSINO

AS INQUIETAÇÕES OCASIONADAS NA ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN NA REDE REGULAR DE ENSINO AS INQUIETAÇÕES OCASIONADAS NA ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN NA REDE REGULAR DE ENSINO MORAES Violeta Porto Resumo KUBASKI Cristiane O presente artigo tem como objetivo colocar em pauta

Leia mais

Desigualdade Entre Escolas Públicas no Brasil: Um Olhar Inicial

Desigualdade Entre Escolas Públicas no Brasil: Um Olhar Inicial 29 Desigualdade Entre Escolas Públicas no Brasil: Um Olhar Inicial Gabriel Barreto Correa (*) Isabel Opice (**) 1 Introdução Não é novidade que o Brasil apresenta, além de índices educacionais muito baixos

Leia mais

TIPOS DE REUNIÕES. Mariangela de Paiva Oliveira. mariangela@fonte.org.br. As pessoas se encontram em diferentes âmbitos:

TIPOS DE REUNIÕES. Mariangela de Paiva Oliveira. mariangela@fonte.org.br. As pessoas se encontram em diferentes âmbitos: TIPOS DE REUNIÕES Mariangela de Paiva Oliveira mariangela@fonte.org.br As pessoas se encontram em diferentes âmbitos: no âmbito do pensar: quando acontece uma troca de idéias, opiniões ou informações;

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

Base Nacional Comum Curricular 2016. Lemann Center at Stanford University

Base Nacional Comum Curricular 2016. Lemann Center at Stanford University Base Nacional Comum Curricular 2016 Lemann Center at Stanford University Parte II: Base Nacional Comum: Análise e Recomendações da Seção de Matemática Phil Daro Dezembro, 2015 BASE NACIONAL COMUM: ANÁLISE

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE Questionamento a alta direção: 1. Quais os objetivos e metas da organização? 2. quais os principais Produtos e/ou serviços da organização? 3. Qual o escopo da certificação? 4. qual é a Visão e Missão?

Leia mais

As Organizações e a Teoria Organizacional

As Organizações e a Teoria Organizacional Página 1 de 6 As Organizações e a Teoria Organizacional Autora: Sara Fichman Raskin Este texto é totalmente baseado no primeiro capítulo do livro Organizational theory: text and cases, do autor Jones Gareth,

Leia mais

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE Diretoria de Pesquisas Coordenação de Trabalho e Rendimento Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

Leia mais

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS, ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISES E PERSPECTIVAS

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS, ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISES E PERSPECTIVAS O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS, ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISES E PERSPECTIVAS Mirian Vieira Batista Dias Universidade Federal de São Carlos/Secretaria

Leia mais

JOGOS MATEMÁTICOS RESUMO INTRODUÇÃO

JOGOS MATEMÁTICOS RESUMO INTRODUÇÃO JOGOS MATEMÁTICOS Patrícia Portella (UFAL) patriciaportella73@hotmail.com Fabíola Gama (UFAL) fabiolagama@hotmail.com RESUMO O presente trabalho tem como objetivo demonstrar que os jogos, podem ser utilizados

Leia mais

Empreendedorismo. Tópico 1 O (a) Empreendedor (a)

Empreendedorismo. Tópico 1 O (a) Empreendedor (a) Empreendedorismo Tópico 1 O (a) Empreendedor (a) Conteúdo 1. Objetivos do Encontro... 3 2. Introdução... 3 3. A formação do empreendedor... 3 4. Empreendedorismo nato ou desenvolvido?... 4 4.1 Características

Leia mais

2- Objetivo 3- Método 4- Resultados 5-Conclusões

2- Objetivo 3- Método 4- Resultados 5-Conclusões AUTISMO E INCLUSÃO: LEVANTAMENTO DAS DIFICULDADES ENCONTRADAS PELO PROFESSOR DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO EM SUA PRÁTICA COM CRIANÇAS COM AUTISMO Angelo Antonio Puzipe PAPIM Universidade Estadual

Leia mais

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br Educação Inclusiva Direito à Diversidade O Ensino comum na perspectiva inclusiva: currículo, ensino, aprendizage m, conheciment o Educação Inclusiva Direito à Diversidade Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Leia mais

A INCLUSÃO DOS DIREITOS HUMANOS NAS TURMAS DO EJA POR MEIO DAS NOVAS TECNOLOGIAS

A INCLUSÃO DOS DIREITOS HUMANOS NAS TURMAS DO EJA POR MEIO DAS NOVAS TECNOLOGIAS A INCLUSÃO DOS DIREITOS HUMANOS NAS TURMAS DO EJA POR MEIO DAS NOVAS TECNOLOGIAS Gisllayne Rufino Souza UFPB gisllayne.souza@gmail.com Profa. Dra. Marlene Helena de Oliveira França UFPB/Centro de Educação/Núcleo

Leia mais

5 CONCLUSÃO. 5.1. Resumo

5 CONCLUSÃO. 5.1. Resumo 70 5 CONCLUSÃO 5.1. Resumo Conforme visto no capítulo anterior, por meio das análises dos resultados da pesquisa de campo, realizadas no software SPSS 17.0 versão Windows, foram obtidas as funções de utilidade;

Leia mais

SÍNDROME DE DOWN E A INCLUSÃO SOCIAL NA ESCOLA

SÍNDROME DE DOWN E A INCLUSÃO SOCIAL NA ESCOLA SÍNDROME DE DOWN E A INCLUSÃO SOCIAL NA ESCOLA Bárbara Lea Guahyba 1 Mara Regina Nieckel da Costa 2 RESUMO O artigo aqui apresentado tem como tema a inclusão social de pessoas portadoras de síndrome de

Leia mais

Douglas Daniel de Amorim A PSICANÁLISE E O SOCIAL

Douglas Daniel de Amorim A PSICANÁLISE E O SOCIAL Douglas Daniel de Amorim A PSICANÁLISE E O SOCIAL Belo Horizonte 1999 INTRODUÇÃO A Psicologia Comunitária tem sido um dos campos onde a Psicologia tem tido um expressivo crescimento. Trabalhar em comunidades

Leia mais

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA. IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA. IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS LICENCIATURA EM MATEMÁTICA IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS O componente curricular denominado Atividades Acadêmico-Científico- Culturais foi introduzido nos currículos

Leia mais

Departamento das Educação Pré-escolar

Departamento das Educação Pré-escolar Departamento das Educação Pré-escolar A melhoria da qualidade das aprendizagens, a avaliação implica, no quadro da relação entre o jardim-de-infância, a família e a escola, uma construção partilhada que

Leia mais

DEPRESSÃO CONHECENDO SEU INIMIGO

DEPRESSÃO CONHECENDO SEU INIMIGO DEPRESSÃO CONHECENDO SEU INIMIGO E- BOOK GRATUITO Olá amigo (a), A depressão é um tema bem complexo, mas que vêm sendo melhor esclarecido à cada dia sobre seu tratamento e alívio. Quase todos os dias novas

Leia mais

Pró- Reitoria de Graduação Curso de Educação Física Trabalho de Conclusão de Curso

Pró- Reitoria de Graduação Curso de Educação Física Trabalho de Conclusão de Curso Pró- Reitoria de Graduação Curso de Educação Física Trabalho de Conclusão de Curso EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA EDUCAÇÃO FÍSICA: ANALISE DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA. Autor: Marcus Vinicius Candido de

Leia mais

Projeto em Capacitação ao Atendimento de Educação Especial

Projeto em Capacitação ao Atendimento de Educação Especial Projeto em Capacitação ao Atendimento de Educação Especial Prof.: Sírio Chies Aluna: Talita Tichz TEMA: Educação Inclusiva. PROBLEMA: Quais são as situações, dificuldades e limitações enfrentadas pelos

Leia mais

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3.

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1 Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. 1 Pesquisa realizada no curso de Administração da Unijuí 2 Aluna

Leia mais

O BRINCAR E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL DENTRO DO PROCESSO GRUPAL (2012) 1

O BRINCAR E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL DENTRO DO PROCESSO GRUPAL (2012) 1 O BRINCAR E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL DENTRO DO PROCESSO GRUPAL (2012) 1 FERREIRA, Marilise 2 ; GRASSI, Marilia G. 3 ; OLIVEIRA, Vânia F. 4 1 Trabalho de Pesquisa _UNIFRA 2 Curso de

Leia mais

Estatística na vida cotidiana: banco de exemplos em Bioestatística

Estatística na vida cotidiana: banco de exemplos em Bioestatística Estatística na vida cotidiana: banco de exemplos em Bioestatística Ana Júlia Câmara, Ana Paula da Silva Prado, Dário Alves da Silva Costa, Michelle Cristiane Silva e Ilka Afonso Reis Departamento de Estatística

Leia mais

Gestão da Informação e do Conhecimento

Gestão da Informação e do Conhecimento Gestão da Informação e do Conhecimento Aula 06 A administração da ambiguidade: as organizações como comunidades criadoras de significado Prof. Dalton Martins dmartins@gmail.com Gestão da Informação Universidade

Leia mais

Resenha / Critial Review Movimentos Sociais e Redes de Mobilizações Civis no Brasil Contemporâneo

Resenha / Critial Review Movimentos Sociais e Redes de Mobilizações Civis no Brasil Contemporâneo 234 Marcos César Alves Siqueira Resenha / Critial Review por Ma r c o s Cé s a r Alv e s Siqueira 1 GOHN, Maria da Glória. Movimentos Sociais e Redes de Mobilizações Civis no Brasil Contemporâneo. Petrópolis,

Leia mais

ITECH Instituto de Terapia e Ensino do Comportamento Humano. Abuso e dependência de álcool e substâncias psicoativas. Cristina Belotto da Silva

ITECH Instituto de Terapia e Ensino do Comportamento Humano. Abuso e dependência de álcool e substâncias psicoativas. Cristina Belotto da Silva ITECH Instituto de Terapia e Ensino do Comportamento Humano Abuso e dependência de álcool e substâncias psicoativas Cristina Belotto da Silva Tainara Claudio Maciel O abuso e a dependência de álcool e

Leia mais

Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta.

Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta. 1 Prezado(a) candidato(a): Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta. Nº de Inscrição Nome PROVA DE CONHECIMENTOS

Leia mais

compreensão ampla do texto, o que se faz necessário para o desenvolvimento das habilidades para as quais essa prática apresentou poder explicativo.

compreensão ampla do texto, o que se faz necessário para o desenvolvimento das habilidades para as quais essa prática apresentou poder explicativo. 9 Conclusão Neste estudo, eu me propus a investigar os efeitos de práticas de Língua Portuguesa no aprendizado de leitura e como esses efeitos se diferenciam conforme o ano de escolaridade dos alunos e

Leia mais

Composição dos PCN 1ª a 4ª

Composição dos PCN 1ª a 4ª Composição dos PCN 1ª a 4ª Compõem os Parâmetros os seguintes módulos: Volume 1 - Introdução - A elaboração dos Parâmetros curriculares Nacionais constituem o primeiro nível de concretização curricular.

Leia mais

3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa

3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa 3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa Escolher o tipo de pesquisa a ser utilizado é um passo fundamental para se chegar a conclusões claras e responder os objetivos do trabalho. Como existem vários tipos

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO. Quem nunca ouviu aquela velha frase O maior capital de nossa empresa é o capital

A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO. Quem nunca ouviu aquela velha frase O maior capital de nossa empresa é o capital A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO humano. Quem nunca ouviu aquela velha frase O maior capital de nossa empresa é o capital Uma pesquisa realizada em 1997 nos Estados Unidos comprovou estatisticamente que essa

Leia mais

Gênero no processo. construindo cidadania

Gênero no processo. construindo cidadania Gênero no processo de educação: construindo cidadania Kátia Souto Jornalista e Executiva Nacional da União Brasileira de Mulheres A educação tem caráter permanente. Não há seres educados e não educados.

Leia mais

TRABALHO LABORATORIAL NO ENSINO DAS CIÊNCIAS: UM ESTUDO SOBRE AS PRÁTICAS DE FUTUROS PROFESSORES DE BIOLOGIA E GEOLOGIA

TRABALHO LABORATORIAL NO ENSINO DAS CIÊNCIAS: UM ESTUDO SOBRE AS PRÁTICAS DE FUTUROS PROFESSORES DE BIOLOGIA E GEOLOGIA TRABALHO LABORATORIAL NO ENSINO DAS CIÊNCIAS: UM ESTUDO SOBRE AS PRÁTICAS DE FUTUROS PROFESSORES DE BIOLOGIA E GEOLOGIA DOURADO, LUÍS Instituto de Educação e Psicologia, Universidade do Minho. Palavras

Leia mais

AVALIAÇÃO DE QUALIDADE DE VIDA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE

AVALIAÇÃO DE QUALIDADE DE VIDA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE WHOQOL-120 HIV AVALIAÇÃO DE QUALIDADE DE VIDA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE Genebra Versão em Português 1 Departamento de Saúde Mental e Dependência Química Organização Mundial da Saúde CH-1211 Genebra

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

PREVENIR PRECOCEMENTE A VIOLÊNCIA E O FRACASSO ESCOLAR. Professor Maurice BERGER (Hospital Universitário Saint Etienne, França)

PREVENIR PRECOCEMENTE A VIOLÊNCIA E O FRACASSO ESCOLAR. Professor Maurice BERGER (Hospital Universitário Saint Etienne, França) PREVENIR PRECOCEMENTE A VIOLÊNCIA E O FRACASSO ESCOLAR Professor Maurice BERGER (Hospital Universitário Saint Etienne, França) 1 Trinta anos de experiência num serviço de psiquiatria infantil especializado

Leia mais