Resiliência: introdução à compreensão do conceito e suas implicações no campo da psicologia1
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- Elisa de Escobar Amarante
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1 Resiliência: introdução à compreensão do conceito e suas implicações no campo da psicologia1 RESILIENCE: INTRODUCING THE CONCEPT AND ITS IMPLICATIONS FOR PSYCHOLOGICAL FIELD Marilza Terezinha Soares de Souza Departamento de Psicologia da Universidade de Taubaté Ceneide Maria de Oliveira Cerveny Pontifícia Universidade Católica de São Paulo RESUMO Este artigo enfoca a origem e evolução do conceito de resiliência percorrendo seu caminho histórico quando de sua introdução no campo das ciências da saúde e em particular sua utilização na psicologia. Entre as diversas definições estão a resiliência como traços de personalidade e invulnerabilidade; um conjunto de competências e habilidades individuais como resultado de traços de personalidade e influências ambientais, a manifestação de competências diante de circunstâncias adversas e o resultado do equilíbrio entre fatores protetores e de risco tanto individuais quanto sociais. É realizada uma análise reflexiva sobre as implicações dos conceitos apresentados apontando para a necessidade de investigações com populações de diferentes culturas e etnias. PALAVRAS-CHAVE Conceito de resiliência. Enfrentamento. Situações de risco Rev. ciênc. hum, Taubaté, v. 12, n. 2, p , jun./dez INTRODUÇÃO O termo resiliência, originário da Física, significa propriedade pela qual a energia armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão causadora duma deformação elástica, e, no sentido figurado, resistência ao choque. (DICIONÁRIO AU- RÉLIO, 1999) Adaptado ao campo das ciências da saúde, foi inicialmente relacionado à capacidade de regeneração, adaptação e flexibilidade, qualidades estas atribuídas a pessoas que conseguiam se recuperar de doenças, catástrofes, guerras, e outras situações traumáticas abruptas ou duradouras. Tais situações eram consideradas como de alto risco, sendo esperado que as pes soas afetadas desenvolvessem ou acentuassem algum tipo de patologia. (CENTRO LATINO AMERICANO E DO CARIBE DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE: Bireme, 1996). Contudo, foi observado que algumas pessoas, a despeito dos traumas sofridos na infância ou na fase adulta, conseguiram uma adaptação satisfatória na vida afetiva, na vida social e no trabalho (FONAGY et al, 1994). Esses casos, considerados exceções, passaram a ser motivo de estudos e pesquisas, enfocando-se a resiliência na criança, no adolescente e no adulto, em circunstâncias diversas. Os primeiros estudos publicados sobre a resiliência no âmbito da psicologia datam da década de 70. Um deles foi a avaliação do impacto emocional da existência de uma criança portadora de fibrose cística sobre os membros da família (GAYTON et al, 1977). Os achados não demonstraram resultados significativos que comprovassem impacto psicológico negativo sobre as crianças e suas famílias, concluindo-se pela resiliência das mesmas. Uma outra pesquisa, realizada por Heller (1982), investigou a capacidade de adaptação de filhos de sobreviventes do Holocausto Nazista e do Holocausto Atômico de Hiroshima, que teriam imigrado para os Estados Unidos. Embora os resultados tenham sido considerados prematuros, houve evidências da existência de uma resiliência individual e cultural dessa população como resposta à situação de extremo estresse. Desde então, os estudos sobre a resiliência vêm aumentando em número, e seu conceito, evoluindo, ao longo dos anos. 21
2 REVISÃO DA LITERATURA A resiliência como traços de personalidade e a invulnerabilidade Inicialmente, a resiliência era considerada um traço ou um conjunto de traços de personalidade herdados biologicamente, que, supostamente, tornavam invulnerável a criança que os possuía (ANTHONY; COHLER, 1987). Esses traços individuais incluíam o temperamento fácil, nível mais alto de inteligência, nível mais alto de auto-estima e um senso realístico de esperança e controle pessoal. As pessoas dotadas desse privilégio eram identificadas entre aquelas que, mesmo tendo experienciado altos graus de estresse, não adoeciam. Compreendia-se que tais traços de personalidade mediavam os processos fisiológicos e capacitavam alguns indivíduos altamente estressados a permanecerem saudáveis. Era na realidade uma visão limitadora, já que restringia as qualidades pessoais à herança genética e oferecia um parâmetro a mais de distinção entre as crianças capacitadas e as incapacitadas. As influências ambientais e o vínculo com pessoas significativas O conceito de resiliência foi aplicado com os estudos da influência dos fatores ambientais sobre características psicológicas inatas (potenciais). Neste sentido, Fonagy et al. (1994) definiram a resiliência como sendo o desenvolvimento normal sob condições difíceis. Tais condições difíceis usualmente denominadas como fatores de risco foram exaustivamente estudadas por pesquisadores em psicopatologia do desenvolvimento, tendo sido identificados como aqueles que aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver problemas de comportamento ou emocionais. Entre os fatores de risco, Garmezy (apud Walsh, 1996) classificou aqueles associados à vulnerabilidade e predisposições individuais, e os ambientais, que precipitavam ou potencializavam o estresse, tais como a pobreza, discórdia marital, morte parental, doença mental ou física, entre outros. Entretanto, a existência de fatores denominados protetores (atributos individuais e do ambiente) pareciam proteger a criança dos riscos, funcionando como amortecedores do impacto destes últimos (Garmezy, apud Hawley e DeHann, 1996). Com base numa extensa revisão da literatura, Fonagy et al (1994) descreveram como fatores protetores os seguintes: nível de inteligência mais alto e Rev. ciênc. hum, Taubaté, v. 12, n. 2, p , jun./dez habilidade na resolução de problemas, estilos superiores de enfrentamento, senso de eficácia, autonomia e controle interno, senso de auto-conceito, consciência interpessoal e empatia, boa vontade e capacidade para planejar, senso de humor, a existência de uma parentalização competente, a existência de um bom relacionamento com pelo menos um dos pais ou figuras parentais, a presença de apoio social na maturidade, por parte da esposa, família e outros, a existência de uma boa rede de relacionamentos informais, boas experiências escolares e, envolvimento em atividades religiosas. Wolff (1995) acrescentou a esta lista a aparência física atrativa como sendo um fator protetor e facilitador. A principal contribuição de Fonagy e de seus colegas foi estudar a influência do processo de transmissão multigeracional no desenvolvimento da resiliência, ressaltando que a qualidade de vínculo nos dois primeiros anos de vida poderia predizer os atributos que, na pré-escola, são tidos como características da criança resiliente. Os autores recorreram à teoria do apego, de Bowlby (1989) para explicar esse processo. Segundo essa teoria, a partir do relacionamento com os pais ou cuidadores, a criança desenvolve expectativas relacionadas a si mesmo e aos cuidadores, organizando seus relacionamentos com outras pessoas. O apego seguro, então, é parte do processo em que a resiliência é observada. Segundo Fonagy et al (1994), [...] crianças resilientes são crianças seguramente apegadas [...] (p. 235). Entretanto, como nem todos os pais que enfrentaram, na infância, fatores de riscos relacionados à qualidade do vínculo com seus cuidadores, repetiram o mesmo padrão de apego com seus filhos, a resposta para a não repetição, segundo os autores, estava no processo de transmissão que é específico do cuidador. Explicando, cada cuidador transmite à criança, até os dois anos de idade, seu modelo interno operante de relacionamento, independente do outro cuidador. Assim, a presença de pelo menos um modelo positivo de relacionamento que transmita a segurança é suficiente para favorecer a resiliência na criança, isto é, a criança é capaz de diferenciar e isolar os modelos internos operantes de seus cuidadores primários. A maneira de se organizar nos relacionamentos, de uma forma segura ou não, influencia sobre a auto-imagem da criança servindo como mediadora entre ela e as situações difíceis. Cowen, Wyman e Work (1996), conduziram, durante uma década, estudos longitudinais com um gru- 22
3 po de crianças urbanas altamente estressadas por circunstâncias tais como exposição à violência, provenientes de famílias sem condições de prover as necessidades básicas, entre outras, tendo encontrado como fatores protetores qualidades dos pais tais como o senso de eficácia e saúde mental e a visão positiva de futuro, bem como a existência do bom relacionamento entre pais e filhos. RESILIÊNCIA ASSOCIADA AO CONCEITO DE ADAP- TAÇÃO Masten e Coatsworth (1998) acrescentaram à resiliência uma dimensão interacional num contexto sociocultural ao definir o conceito como a manifestação da competência num contexto de desafios significativos visando a adaptação ou desenvolvimento. Segundo Simon (1989) a adaptação é [...] um conjunto de respostas de um organismo vivo, em vários momentos, a situações que o modificam, permitindo a manutenção de sua organização (por mínima que seja) compatível com a vida (p. 77). O comportamento possui um significado e visa a um fim, e a adequação da adaptação é coerente com esse fim. Ainda segundo este último autor, A adaptação é o resultado da interação entre o sujeito e o ambiente, alcançando um grau de equilíbrio que permite a manutenção da vida. (p. 78). Assim, o sujeito não é um mero receptor de influências positivas ou negativas, possui uma atuação efetiva em seu ambiente. Masten e Coatsworth (1998) definiram a competência como [...] um padrão de adaptação efetiva no ambiente[...] (p. 206), o que significa obter um sucesso razoável nas tarefas relativas ao desenvolvimento psicomotor esperadas para uma pessoa numa determinada idade, de acordo com o contexto cultural e social. Como exemplo dessas tarefas durante o desenvolvimento humano, inclui-se o engatinhar, depois o andar e o falar, as tarefas acadêmicas e a socialização. Os aspectos destacados como referências de sucesso na infância média e na adolescência são: a competência social com os iguais (amigos), a aceitação social, a existência de condutas socialmente apropriadas, tais como obediência a regras de conduta em casa e na escola, e o sucesso acadêmico, incluindo habilidades cognitivas, motivação e crenças reais sobre as próprias habilidades. A competência é resultado das interações da criança com o meio ambiente, portanto se modifica de acordo com as fases do desenvolvimento e do contexto em que ela vive. Por outro lado, considerando as facilidades e adversidades, o ambiente pode estimular ou dificultar essa competência. O contexto, por sua vez, interfere no julgamento que se faz de competência, ou seja, uma mesma criança pode ser julgada como competente num contexto e incompetente em outro, levando-se em conta as diferenças culturais, étnicas e religiosas. Isso interfere na forma como a criança é avaliada sobre sua competência, envolvendo expectativas de pais, professores e da sociedade em geral. Assim, qualquer avaliação sobre o que é considerado como competência deve levar em consideração o contexto familiar, escolar e social no seu próprio desenvolvimento, enquanto os amigos desempenham um papel facilitador ou de risco, no desenvolvimento. Ao referirem-se a desafios significativos Masten e Coatsworth (1998) afirmaram que a resiliência é identificada no indivíduo que tenha vivido num contexto de alto risco ou tenha sido exposto a traumas severos, e, apesar disso tenha uma adaptação atual considerada boa. O contexto de alto risco é entendido como a existência de eventos estressantes mais duradouros, tais como separação de pais, pobreza ou falta de instrução, enquanto os traumas severos referem-se a situações abruptas de violência, guerra ou perda de parentes. Ao pesquisar sobre o assunto, os últimos autores compararam o desenvolvimento da competência pessoal em ambientes favoráveis e desfavoráveis. Consideraram como ambientes desfavoráveis à criança, a convivência com fatores de riscos, tais como: pais divorciados, pais solteiros, a gravidez na adolescência, ser vítima de abuso, a pobreza e condição de estar desabrigado. Partindo do princípio de que esses fatores de risco poderiam ter como resultado o suicídio, abuso de drogas e a violência, as crianças que sobreviviam sem sofrer qualquer tipo dessas conseqüências eram consideradas competentes e, portanto, resilientes. Assim, os pioneiros nos estudos com crianças que sobreviviam às adversidades reconheceram que essas crianças poderiam nos ensinar como diminuir os fatores de risco, promover a competência e alterar o curso do desenvolvimento para um caminho mais saudável, por meio de intervenções preventivas. Os autores apontaram também para fatores indi- Rev. ciênc. hum, Taubaté, v. 12, n. 2, p , jun/dez
4 viduais e ambientais relacionados ao desenvolvimento dessas competências na criança, tais como a autoregulação, o funcionamento cognitivo e a parentalização. A auto-regulação refere-se ao conjunto de habilidades necessárias ao controle sobre a atenção, as emoções e o comportamento. O controle da atenção é necessário para o desempenho das tarefas escolares, facilitando também o relacionamento nas brincadeiras. O controle e expressão adequados das emoções têm sido associados ao bom relacionamento social e à competência nessa área. O funcionamento cognitivo, por sua vez, é associado ao bom nível de inteligência e à auto-regulação da atenção e a parentalização tem papel primordial na auto-regulação e no funcionamento cognitivo através do vínculo entre a criança e seus responsáveis, os cuidados físicos, a estimulação e controle das emoções e o provimento de segurança para a exploração ambiental, confirmando as idéias de Fonagy et al (1994). O desenvolvimento da auto-regulação é facilitado por cuidados calorosos dos pais e estilos firmes de disciplina e parentalização. O estabelecimento de regras disciplinares consistentes também favorece o comportamento social e o desempenho acadêmico, o que foi confirmado por Berne (1988) e Souza (1998), ao concluir que diretivas parentais claras facilitam o processo de adaptação. O comportamento dos pais e suas crenças e expectativas de sucesso, em relação à criança, também exercem sua influência positiva. A competência social e acadêmica, o bom relacionamento com os colegas e o sentimento de ser aceito pelo grupo são apontados também como fatores protetores para o enfrentamento de outras situações. Bernard (1995) acrescentou como fator de importância ao desenvolvimento da resiliência, a interação da criança com a rede de relacionamentos fora da família, em especial com os educadores. Os cuidados e apoio, altas e positivas expectativas dos professores para com a criança e oportunidades para participação significativa no ambiente escolar são fatores protetores que facilitam o desenvolvimento das habilidades da criança, incluindo a competência social, habilidades para resolver problemas, consciência crítica, autonomia e senso de propósito. RESILIÊNCIA COMO RESULTADO DO EQUILÍBRIO ENTRE FATORES DE RISCO, PROTETORES E MODE- RADORES Wolff (1995) discutiu o conceito de resiliência baseando-se no desenvolvimento de transtornos psiquiátricos e destacando a importância do conhecimento profundo da multiplicidade dos fatores protetores e de risco aos quais as pessoas estão expostas. Em seu trabalho, adotou a definição de resiliência proposta por Masten e Garmezy (apud Wolff, 1995): [...] o processo de, a capacidade para, ou o resultado da adaptação bem sucedida a despeito de circunstâncias desafiadoras ou ameaçadoras (p. 566). Como fatores de risco, cita os eventos de vida traumáticos e adversidades crônicas, aos quais denominou desafios. Entre estes últimos, a desvantagem socioeconômica é vista como preditora do desenvolvimento cognitivo de forma indireta, fator que pode ser transmitido pela herança genética e/ou pelo ambiente, como nos casos da falta de estimulação e oportunidades. Com base em minha experiência profissional, acrescento o estado de subnutrição ou desnutrição, conseqüência de problemas socioeconômicos, que compromete o desenvolvimento humano. Além disso, a desvantagem socioeconômica conduz a diversos eventos de estresse, aos quais principalmente as famílias pobres têm sido submetidas, tais como: problemas na parentalização coexistindo com depressão maternal, a violência, o abuso, o desmantelamento familiar, o desemprego e a moradia em local de alto nível de delinqüência. De acordo com Wolff (1995), situações de abuso para com as crianças geralmente ocorriam num conjunto onde coexistem a pobreza, a desarmonia marital e a violência. Entretanto, como outras pesquisas demostraram que nenhuma combinação de fatores de risco, independentemente de sua severidade, causava transtornos em mais da metade das crianças a eles expostas, tornou-se necessário um estudo mais aprofundado sobre o assunto. Neste estudo em particular, Wolff (1995) relatou casos de pessoas provenientes de ambientes de risco que conduziram sua vida para uma trajetória mais positiva. Como exemplo, foram citados casos de mulheres que passaram a infância em instituições e que, apesar disso, fizeram escolhas positivas de casamento e tornaram-se boas mães. Essas escolhas foram associadas ao bom desempenho acadêmico ou esportivo e a boas experiências nos relacionamentos sociais, fatores estes que funcionaram como mecanismos protetores ou fatores moderadores. Rev. ciênc. hum, Taubaté, v. 12, n. 2, p , jun/dez
5 Outros estudos de natureza longitudinal revelaram, ainda, que crianças que viviam em famílias com alto risco e que, mesmo assim, tiveram uma adaptação positiva, possuíam qualidades especiais, físicas ou psicológicas, tais como a curiosidade e a inteligência, que foram valorizadas pela família, tendo, dessa forma, recebido mais atenção positiva e privilégios, nos cuidados. Esses achados podem ser associados à pesquisa de Souza (1998) sobre o script de vida em três gerações familiares, cujos resultados demonstraram que as influências ascendentes e descendentes são mútuas, e que alguns filhos são escolhidos para exercerem determinados papéis que atendam aos desejos dos pais. Outro dado constatado foi a influência que a primeira geração tem sobre a terceira, e vice versa, em virtude dos vínculos estabelecidos entre avós e netos. Na verdade, a contribuição singular oferecida por Wolff (1995) foi sobre a existência de fatores moderadores, isto é, a variação de respostas a adversidades, de acordo com o gênero, idade, momento da vida e circunstâncias, explicando que essas variáveis podem funcionar como fatores de risco ou protetores, no processo de adaptação. Ainda com respeito à particularidade dos fatores de risco, Rutter (1999) realizou um extenso estudo sobre a resiliência em crianças, abordando o conceito e os diversos aspectos que envolvem sua manifestação. Descreveu a resiliência como [...] um termo usado para descrever a resistência relativa às experiências psicossociais de risco (p.119). Considerou que existem variáveis que interferem nas respostas das crianças a essas experiências, tais como: a vulnerabilidade ao tipo de estresse psicológico e adversidade, em decorrência de influências genéticas e ambientais, e os múltiplos fatores de risco e protetores envolvidos e as influências da família sobre as crianças, de diferentes formas. Acrescentou ainda que a diminuição de eventos negativos em série e o aumento dos positivos influenciam a duração dos efeitos da adversidade, ao longo do tempo, bem como a oportunidade para novas experiências positivas podem neutralizar os fatores de risco. Finalmente, destacou que existe grande probabilidade de que o processamento cognitivo e afetivo das experiências influencie no desenvolvimento da resiliência. O que o autor salienta nesta colocação é a importância das crenças pessoais como fatores moderadores na avaliação das experiências adversas, o que também foi confirmado Rev. ciênc. hum, Taubaté, v. 12, n. 2, p jun/dez por (MCCUBBIN; THOMPSON; MCCUBBIN, 1996; SOU- ZA, 1998; WALSH, ) nos estudos sobre a resiliência familiar. Estes últimos autores apresentam uma visão ecológica e sistêmica da resiliência familiar, sendo um processo relacional compartilhado, abordando a família em sua totalidade na superação de situações de estresse e desafios oriundos do micro, meso e macrosistema social. McCubbin, Thompson e McCubbin (1996) em seus estudos com famílias e comunidades ressaltaram a importância dos significados atribuídos aos eventos estressores e na escolha dos recursos disponíveis, entre eles a rede social e a espiritualidade. Walsh (1998) diferenciou resiliência de resistência ao afirmar que a primeira é um processo que se desenvolve através da superação de desafios, e não apesar destes últimos, ressaltando a transformação pessoal que ocorre em decorrência dessa experiência. A resistência por sua vez manifesta-se como um conjunto de forças em oposição ao movimento de um sistema ou que impedem que um organismo seja afetado por ataques exteriores. DISCUSSÃO Dentre as diversas definições apresentadas para o conceito de resiliência, observamos que cada uma aborda o conceito sob diferentes aspectos tais como: a presença de traços de personalidade; o desenvolvimento normal sob condições difíceis; a manifestação de competência apesar das condições difíceis; o desenvolvimento da capacidade de adaptação bem sucedida, salientando a competência manifestada na vida adulta; a condição de resistência e o resultado do equilíbrio entre fatores protetores e de risco. A primeira definição desconsidera a influência do meio ambiente e traz a idéia de resiliência como um traço imutável. A segunda parece considerar que a resiliência é um processo, já que se desenvolve juntamente com as condições difíceis. A terceira considera resiliência como uma manifestação comportamental, resultado de uma interação do indivíduo com meio ambiente. A penúltima envolve uma atitude ou capacidade que impede que a pessoa seja afetada pela adversidade. Por último são salientadas variáveis moderadoras e mediadoras entre os fatores protetores e de risco que resultam no equilí- 25
6 brio e na manifestação de respostas adequadas à demanda. Uma outra forma de se interpretar as diversas definições é pela ótica da contextualização. O desenvolvimento normal sob condições difíceis implica que tais condições devam existir e que o desenvolvimento a que se refere resiliência deva ser considerado na presença dessas condições. A manifestação de competência apesar de condições difíceis transmite a idéia de que tal manifestação é independente das condições em que ocorre. Ou seja, esteja difícil ou não, a competência é a mesma. Entretanto, para existir manifestação de competência, de qualquer forma deve existir uma necessidade, ou estímulo, seja interno ou externo ao sujeito, e deve-se considerar que muitas competências não são somente desenvolvidas com o treino, mas também por meio da aprendizagem, enfrentando-se situações difíceis. Podemos exemplificar citando a fase de desenvolvimento em que a criança explora o ambiente, subindo em móveis, caindo, levantando novamente, adequando sua coordenação e movimentos às dificuldades encontradas. Já quando se fala no desenvolvimento e competência manifestada na vida adulta, pode-se imaginar que a resiliência só possa se desenvolver ao longo do tempo, podendo ser avaliada somente após um certo período. Por fim, fazendo uma analogia com os princípios da imunologia, a resistência é resultado, tanto da herança genética, quanto do contato com microorganismos ou elementos microestressores se assim pode-se denominá-los o que torna o organismo resistente e/ou imune a determinadas enfermidades. Supõe-se, então, que a resiliência definida como resistência também só possa ser desenvolvida por meio do contato das pessoas com estressores os quais ela consegue superar. De qualquer forma, podemos encontrar pontos comuns entre os estudos apresentados até então. Os achados têm enfatizado a importância da interação entre capacidades e ambiente, para o desenvolvimento da resiliência. Nesse contexto atuam os fatores de risco internos e externos à estrutura familiar, que põem em cheque a estabilidade e a saúde física e mental das pessoas; os fatores protetores, tais como as capacidades individuais; o suporte emocional, afetivo, dado pelas figuras parentais, os irmãos mais velhos e avós com estrutura e limites claros, e por figuras protetoras fora da família (WALSH, 1998). Outras variáveis próprias do ciclo vital e de gênero Rev. ciênc. hum, Taubaté, v. 12, n. 2, p , jun./dez atuam como moderadoras, podendo acentuar ou atenuar os fatores de risco. Todos esses aspectos contribuíram para a compreensão da resiliência num contexto relacional com um caráter de descontinuidade. Embora a evolução das pesquisas tenha acrescentado a dimensão relacional e social em seus achados, a maior parte das investigações concentraram-se no indivíduo, priorizando a criança e o adolescente submetidos a situações adversas. Ao mesmo tempo em que os membros da família foram considerados como um fator protetor, foram também considerados como um fator de risco, dirigindo suas influências individualmente. Tomando como exemplo o estudo feito por Conrad (1998), sobre a influência da depressão maternal em crianças de famílias sem teto, as idéias de Rutter (1999), sobre os múltiplos estressores, e de Fonagy et al (1994), sobre o a transmissão intergeracional da resiliência, as crianças não podem ser olhadas unicamente como vítimas da condição de enfermidade dessas mães, sem que estas últimas sejam também vistas como sujeitas ao estresse produzido pela falta de teto, e sem considerar ainda a presença de outras figuras significativas em contato com essas famílias. As pesquisas sobre a resiliência familiar e comunitária em que família e comunidade passam a ser vistas em sua totalidade, submetidas a desafios internos e externos e igualmente dotadas de recursos, coincide com transformações nas idéias sobre os critérios de saúde e doença associados anteriormente às diferentes configurações familiares (SOUZA, 2004). Essas transformações mostram o quanto o conceito de resiliência está impregnado no contexto sócio-históriocultural, visto que o tipo de configuração familiar diferente da família intacta e tradicional, era considerado um fator de risco, com a possibilidade de conseqüências graves para o desenvolvimento da criança. Não podemos deixar de salientar entretanto, a importância recentemente atribuída à interpretação e avaliação que as pessoas fazem dos eventos e situações estressoras pautadas em suas crenças pessoais, familiares e culturais e com as quais constróem suas expectativas de futuro. (PINHEIRO, 2004; DE ANTONi; KOLLER, 2000) Conforme afirmaram Junqueira e Deslandes (2003) [...]o conceito de resiliência traduz conceitualmente a possibilidade de superação num sentido dialético, isto é, representando um novo olhar, uma re-significação do problema mas que não o elimina, pois constitui 26
7 parte da história do sujeito. O caráter contextual e histórico da resiliência se expressa seja do ponto de vista biográfico, seja do conjunto de interações dadas numa cultura determinada.(p.234) Estas afirmações fazem eco à pesquisa sobre resiliência familiar realizada por Souza (1998) em que chegou-se à definição do conceito como um processo de construção, compartilhamento e ressignificação de experiências tendo como eixo o sentido de vida. CONCLUSÃO Os resultados produzidos pelas investigações iniciais atingiram os objetivos propostos naquela época, que eram identificar e estudar as exceções à regra, no desenvolvimento de patologias. A focalização nas exceções, e mais na saúde do que na doença, foi o embrião que deu origem às demais pesquisas e à mudança de paradigma na visão do ser humano na tênue linha que separa saúde de doença. Embora a evolução nas pesquisas sobre o assunto seja promissora, trazendo uma idéia mais otimista ao estudar a saúde do ser humano, nos alerta sobre um fator de risco que está presente sempre que uma nova descoberta é apresentada, devido aos usos e abusos a que está sujeita. Concordamos com Yunes (2003) de que se corre o risco por exemplo, de que se utilize o conceito de resiliência como um novo instrumento ou critério de avaliação com a finalidade de se classificar as pessoas em grupos resilientes e não resilientes, o que seria apenas uma substituição do rótulo de normalidade/anormalidade. A consideração sobre a multiplicidade de fatores de risco e protetores, bem como de fatores moderadores, problematiza ainda mais o conceito de resiliência, no sentido de que lhe atribui propriedades sociais, histórico culturais, culminando com as dimensões subjetiva e sistêmica Pela própria complexidade associada à definição do conceito, avaliar as pessoas quanto à sua resiliência não é uma tarefa fácil. Neste sentido dois aspectos que devem necessariamente ser considerados são as dimensões longitudinal e transversal. Longitudinal no que se refere ao processo de desenvolvimento humano e transversal considerando o contexto histórico, social e cultural que acompanha este processo, do qual o indivíduo é simultaneamente ator e autor. Neste contexto entendemos que a realização de pesquisas sobre o conceito e avaliação da resiliência Rev. ciênc. hum, Taubaté, v. 12, n. 2, p , jun./dez associado ao sentido de vida, considerando as diferentes culturas e etnias, nos parece ser um caminho profícuo. RESILIENCE: INTRODUCING THE CONCEPT AND ITS IMPLICATIONS FOR PSYCHOLOGICAL FIELD ABSTRACT This paper paper focus on the origin and evolution of resilience concept, its introduction historical on health sciences particularly on psychology field. Among the several concepts about resilience, it is presented the personality traits associated with invulnerability; the set of competencies and individual abilities; the result of both, personality traits and environmental influences; the competencies showed in adverse circumstances and resilience as a result of the balance between protective and risk factors, considering its individual and social aspects as well. It is presented a reflexive analysis about the concepts implications, pointing the need of investigations about people from different cultural and ethnic groups. KEY WORDS Resilience concept. Copping. Risk situations. NOTAS EXPLICATIVAS 1 Texto extraído em sua maior parte da Tese de Doutorado da autora, intitulada A Resiliência na Terapia Familiar: construindo, compartilhando e ressignificando experiências, orientada pela Dra. Ceneide Maria de Oliveira Cerveny. REFERÊNCIAS ANTHONY, E.J; COHLER, B.J. (Eds) The invulnerable child. New York: Guilford Press, BERNARD, B. Fostering resilience in children. USA, Disponível em: <http: //ericeece.org/pubs.digests/ 1995>. Acesso em 15 de ago. de BERNE, E. O que você diz depois de dizer olá? : a psicologia do destino. São Paulo: Nobel, p. BOWLBY, J. Base segura: aplicações clínicas da teoria do apego. Porto Alegre: Artes Médicas, p. CENTRO LATINO-AMERICANO E DO CARIBE DE INFOR- 27
8 MAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE: BIREME. Sistema Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde: descrição do sistema. São Paulo, Disponível em: < Acesso em: 15 de jul. de CONRAD, S. Maternal depressive symptoms and homeless children s mental health: risk and resiliency. Arch. Psychiat. Nurs., v.12, n.1, p , COWEN, E.L.; WYMAN, P. A.; WORK, W.C. Resilience in highly stressed urban children: concepts and findings. Bull. New York Ac. Med., v.73, n.2, p , DE ANTONI, C. ; KOLLER, S.H. A visão de família entre as adolescentes que sofreram violência intrafamiliar. Estud. psicol., Natal, v.5, n.2, p DICIONÁRIO AURÉLIO ELETRÔNICO SÉCULO XXI VERSÃO 3.0. LEXICON INFORMÁTICA, CD-ROOM FONAGY, P. et al The Emanuel Miller Lecture 1992: the theory and practice of resilience. J. Child. Psychol. Psychiat., v. 35, n.2, p GAYTON, W.F.et al - Children with cystic fibrosis: I. Psychological test findings of patients, siblings, and parents. Pediatrics, v.59, n.6, p HALLEY, D. ; DEHAAN, L. Toward a definition of family resilience: integrating life-span and family perspectives. Family Proc., v.35, n.3, p , HALLEY, D. Clinical implications of family resilience. The American J. of Family Therapy, v.28, n.2, p , HELLER, D. Themes of culture and ancestry among children of concentration camp survivors. Psychiatry, v.45, n.3, p , JUNQUEIRA, M.F.P.; DESLANDES, S.F. Resiliência e maus-tratos à criança. Cad. Saúde Pública, v.9, n.1, p , of competence in favorable and unfavorable environments : lessons from research on successful children. American Psychologist, v.53, n.2, p , MCCUBBIN, H.I.; THOMPSON, A. I.; MCCUBBIN, M.A. Family Assessment: Resiliency, Coping and Adaptation. Madison-WI: University of Wisconsin Publishers, 1996, 911 p. PINHEIRO, D.P.N. A resiliência em discussão. Psicol. estud., v.9, n.1, p , RUTTER, M. Resilience concepts and findings: Implications for family therapy. Journal of Family Therapy, v.21, n.2, p , SIMON, R. Psicologia clínica preventiva : novos fundamentos. São Paulo: E.P.U., p. SOUZA, M.T.S. Script de vida : histórias entrelaçadas. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SOUZA, M.T.S. Família e resiliência. In: Família e...(cerveny, C.M.O.) org São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.pág YUNES, M.A.M. A Questão Triplamente Controvertida da Resilência em Famílias de Baixa Renda..Tese (Doutorado) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2001 YUNES, M. A. M. Psicologia positiva e resiliência: o foco no indivíduo e na família.psicol. estud., v.8, p , WALSH, F. The concept of family resilience: crisis and challenge. - Family Proc. v.35, n.3, p , WALSH, F. Strengthening family resilience. New York: The Guilford Press, WOLFF, S. The concept of resilience. Australian and New Zealand J. Psychiat., v.29, n.4, p , MASTEN, A.S; COATSWORTH, D.J. The development Rev. ciênc. hum, Taubaté, v. 12, n. 2, p , jun/dez
9 Marilza Terezinha Soares de Souza 1 Doutora em Psicologia Clínica pela PUC - SP e Terapeuta Familiar pelo Chicago Center for Family Health - USA. Docente do Departamento de Psicologia da Universidade de Taubaté. Av. Tiradentes, 500 Jardim das Nações - Taubaté - SP CEP: de_souzamarilza@hotmail.com e marilza@unitau.br TRAMITAÇÃO Artigo recebido em: 09/06/05 Artigo para publicação: 22/06/06 Ceneide Maria de Oliveira Cerveny Doutora em Psicologia Clínica pela PUC-SP, Terapeuta Familiar, Membro do Núcleo da Família e Comunidade da PUC-SP. Docente do Curso de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Clínica da PUC- SP. ceneide@uol.com.br Rev. ciênc. hum, Taubaté, v. 12, n. 2, p , jun/dez
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Este caderno é parte integrante da Revista APM Edição n 561 -Outubro de 2005
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