21º Semestre de Debates GVsaúde. Adriano Londres Novembro 2015
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1 21º Semestre de Debates GVsaúde Adriano Londres Novembro 2015
2 Qualicorp
3 Categorias profissionais e estudantes Administração de benefícios coletivos por adesão para profissionais e estudantes, em parceria com entidades de classe. Empresas Consultoria e gestão de benefícios. Unidades de Negócio Qualicorp Seguros massificados Desenvolvimento, implantação e gestão de seguros massificados em canais de varejo, serviços públicos, afinidades e novos negócios. Consultoria em saúde e gestão do risco Programas de prevenção e monitoramento contínuo em saúde. Gerenciamento do risco e controle de sinistralidade. TPA Third-Party Administration Terceirização de serviços administrativos e de tecnologia da informação. Conectividade Gestão de transações eletrônicas de planos de saúde.
4 Acesso à saúde de qualidade para milhões de brasileiros 5,2milhões de beneficiários representados. 32 operadoras parceiras 530entidades de classe clientes. 3,5 mil empresas clientes. 1,6 bilhão de faturamento bruto.* 6,6 bilhões em prêmios.* *Em reais indicadores de junho/2015
5 Acesso à saúde em grande escala 15,5milhões de consultas/ano. 555 mil internações hospitalares/ano. 28 mil partos/ano. 57,6 milhões de exames/ano. 5,2milhões de atendimentos via call center próprio/ano. 485 milpacientes ativos sob gestão de saúde. Indicadores de atendimento e de gestão dos planos de saúde contratados e/ou administrados pela Qualicorp, considerando-se todos os segmentos de atuação indicadores de 2014.
6 Contextualizando o tema
7 Transições fundamentais na Saúde
8 ...enquanto isto mantemos modelos equivocados na Saúde Suplementar Modelo Assistencial Inexistente ->
9 ...enquanto isto mantemos modelos equivocados na Saúde Suplementar Modelo Assistencial Inexistente -> Modelo de remuneração desalinhado ->
10 A inercia dos atores: os 3 Cs
11 ...e a crise chegou sem que tenhamos feito mudanças estruturantes Modelo Assistencial Inexistente -> Modelo de remuneração desalinhado -> Crise econômica ->
12 Inflação médica ACUMULADO Preço geral ao consumidor Inflação Médica INPC 6,48% 4,11% 6,47% 6,08% 6,20% 5,56% 6,23% 49,1% IPC-FIPE 6,17% 3,65% 6,41% 5,80% 5,11% 3,89% 5,20% 42,3% IPCA 5,90% 4,31% 5,91% 6,50% 5,83% 5,91% 6,41% 48,6% FIPE-SAÚDE 6,42% 6,82% 5,85% 7,29% 5,93% 7,07% 7,02% 56,7% ANS-INDIV 5,48% 6,76% 6,73% 7,69% 7,93% 9,04% 9,65% 67,0% IESS-VCMH 10,80% 12,00% 7,60% 12,90% 15,40% 16,00% 16,00% 134,1% O índice do IESS de até o momento não foi divulgado. Ao compararmos os principais indicadores de inflação geral de preços versos a inflação médica, percebemos o alto custo da saúde.
13 Margem Operacional Operadoras Planos de Saúde (R$ bi) * Revenue 66,6 73,4 85,3 97,2 112,8 130,4 134,4 Total Expenses - 68,3-75,2-86,0-98,5-112,7-131,0-134,8 Medical Expenses - 54,1-60,0-68,9-79,9-91,6-107,1-110,5 Administrative Expenses - 13,0-13,9-15,5-16,7-18,8-21,1-21,5 Taxes - 1,1-1,3-1,6-1,9-2,3-2,8-2,8 Operational Results - 1,7-1,8-0,7-1,3 0,1-0,6-0,4 * previous 12 months ending in March 2015 obs.: Periodi c Hea lthpla n Informa ti on Documento (DIOPS-ANS): june 11th, 2015
14 Impacto sobre o patrocinador
15 Modalidades de operação 2/3 do mercado de saúde suplementar corresponde a modalidade coletivo empresarial. Beneficiários de planos privados de saúde, por cobertura e segmentação assistencial do plano, segundo época e tipo de contratação do plano (Brasil - setembro/2014) Época e tipo de contratação do plano Assistência médica com ou sem odontologia Hospitalar (1) e Total Ambulatorial Hospitalar (1) Referência ambulatorial informado Total Coletivo empresarial Coletivo por adesão Coletivo não identificado Individual Não informado Novos Coletivo empresarial Coletivo por adesão Coletivo não identificado Individual Antigos Coletivo empresarial Coletivo por adesão Individual Não informado Fonte: SIB/ANS/MS - 09/2014 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - dezembro/2014 Nota: O termo benefi ciário refere-se a vínculos aos planos de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo. (1) Inclui planos hospitalares com ou sem obstetrícia. Não Exclusivamente odontológico
16 Empresas patrocinadoras no limite!
17 Empresas patrocinadoras no limite!
18 Comentários Executivos de Empresas Clientes CEO Cliente A: Temos uma sinistralidade muito próxima do limite técnico, mas somos apresentados a um reajuste de 20%. Nossa capacidade de repassar este aumento está em 5%. Qual o futuro deste mercado? Até quando as empresas conseguirão suportar estes aumentos? Eu posso simplesmente deixar de dar plano de saúde? VP Cliente B: Tivemos um aumento de 25% este ano, muito além de nossa capacidade orçamentária. De coração aberto pergunto: o que podemos fazer para mudar este quadro? Quais os hospitais de melhor resultado em cada especialidade? Como divulgar para o meu público os hospitais de menores custos e melhores resultados?
19 O contexto atual
20 Estaríamos diante de uma tempestade perfeita?
21 O tempo da procrastinação e do adiamento está acabando. Está chegando o tempo das consequências. (Winston Churchill, fim da década de 1930, ao falar sobre a necessidade de enfrentar o nazismo)
22 E qual é a importância do corretor no cenário atual?
23 A evolução do papel do corretor de planos de saúde VA Desafios
24 A evolução do papel do corretor de planos de saúde VA Desafios
25 A evolução do papel do corretor de planos de saúde VA Desafios
26 A evolução do papel do corretor de planos de saúde VA Desafios
27 A evolução do papel do corretor de planos de saúde VA Desafios
28 Caminhos para a Eficiência
29 Transição de custo para valor Primeira onda: tombamento de operadora Segunda onda (do): repasse maior de custo e/ou redução de beneficio Terceira onda: gestão efetiva de benefícios
30 Diagrama conceitual de eficiência Resultados dependentes do contexto, intensidade e totalidade das ações Redesenho Conforme oportunidade Modelagem do risco (custeio) Regulação (recuperação) Gestão de casos (indireto no sinistro) Curto a médio prazo / direto Exemplo: nova regra de contribuição Médio prazo / direto Exemplo: pré X pós Médio prazo / indireto Exemplo: teto de reembolso, coparticipação, ambulatório Longo prazo / indireto Exemplo: gestão de perfil (crônicos, excessos, gestantes)
31 Benchmark Prestadores: ações para ganhos de eficiência
32 Ambulatórios em Empresas Grupo Estatístico Peso ponderado Custo Demanda VCMH Consultas Eletivas 8,36% 12,38% (6,77%) 0,50% Pronto Socorro 5,03% 19,94% 25,64% 2,04% Exames Simples 5,63% 21,22% 19,86% 2,10% Exames Especiais 11,08% 13,41% 12,14% 2,75% Internações 51,85% (1,74%) 11,47% 5,29% Ambulatorial 18,05% 47,83% (5,43%) 6,91% Período 2 - abr/14 a mar/15 12,45% 7,15% 19,60% Grupo pmpy Evento % Sin. Total Consultas Eletivas 2,5 203,18 23,4% Pronto Socorro 1,7 420,33 32,6% Conforme variações anuais no mesmo período (período 2 / período 1) O aumento da frequência do pronto-socorro causa um efeito em cadeia na variação do custo. Variação alinhada com o indicador médio das operadoras. Sem o pronto-socorro, a variação de custos médico-hospitalares seria de 12,49%. Apesar da frequência menor, o custo desdobrado de cada evento de prontosocorro é muito maior do que a consulta eletiva + seus respectivos exames.
33 Para mudar esta realidade, todos precisam se envolver: usuários, corretoras, administradoras de benefícios, empresas patrocinadoras, médicos, laboratórios, hospitais, operadoras de saúde e a agência reguladora.
34 Obrigado.
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