15/02/2019 FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO. Objetivo da disciplina. Apresentação do professor. Prof. Me. Érico Pagotto
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- Ana Laura Farias
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1 FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO Prof. Me. Érico Pagotto 1 Objetivo da disciplina Competências gerais Conhecer os aspectos técnicos, socioeconômicos e organizacionais da Administração voltados à gestão a partir de uma perspectiva histórico-crítica Competências técnicas: Conhecer as principais abordagens da Administração no contexto tecnológico Conhecer e aplicar as principais ferramentas de gestão administrativas voltadas à área de tecnologia 2 2 Apresentação do professor GRADUAÇÕES: Ecologia (UNESP) Psicologia (UNIP) PÓS-GRADUAÇÕES LATO SENSU: Administração (FAAP) Marketing (FGV) Gestão de Projetos Sociais (Anhanguera) Educação Ambiental (UFOP) PÓS-GRADUAÇÕES STRICTU SENSU: Mestrado em Mudanças Soc. e Part. Política (USP) Doutorando em Sustentabilidade (USP) 3 3 1
2 Apresentação do professor Experiência profissional: 25 anos de mercado coordenador de projetos gerente de marketing e vendas voluntariado em ONG s consultor em projetos socioambientais Linhas de pesquisa e atuação profissional: Projetos socioambientais Meio ambiente e consumo 10 anos como professor de graduação e pós-graduação Administração / Contábeis Logística, RH, Marketing Meio Ambiente 4 4 Apresentação do professor Contatos: - ericopagotto@yahoo.com Online: - Blog do Prof. Pagotto: - Lattes: Contrato pedagógico Telefone celular Uso permitido para fins acadêmicos Se necessário, use o modo vibratório Atenda-o FORA da sala Postura em sala: Horário das aulas: das 18h45 às 20h25 Chegou, entra e senta Lista de presença: responsabilidade do aluno WC, intervalo 6 2
3 Critérios de AVALIAÇÃO 1º. bimestre Avaliação individual, sem consulta (70%) Relatório em grupo (30%) tema: plano de negócios 2º. bimestre Avaliação individual, sem consulta (70%) Relatório em grupo (20%) Seminário em grupo: (10%) tema: orçamentação de projetos 7 7 Bibliografia da disciplina - básica CHIAVENATO, Idalberto. Administração : Teoria, Processos e Prática. 4ª ed. Rio de Janeiro: Campus - Elsevier, TIGRE, Paulo Bastos. Gestão da Inovação: a economia da tecnologia no Brasil. 2ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, Bibliografia da disciplina - complementar BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Zahar, p. ANTUNES, Ricardo. A era da informatização e a época da informalização. IN: ANTUNES, R. Riqueza e miséria do trabalho no Brasil. São Paulo: Boitempo, 2006, 528p. SOUZA, Paulo Roberto Belomo; SALDANHA, Anais Naomi K. Teoria crítica na Administração. Caderno de Pesquisas em Administração vol. 11, no. 3,
4 Ementa da disciplina 1. Apresentação do professor, da disciplina e dos 10. Avaliação 1o. Bim critérios de avaliação 11. Administração pública 2. Teoria geral da administração: histórico, conceitos e métodos 12. Geoprocessamento na gestão pública 3. Empreendedorismo e planejamento estratégico empresarial 13. Compras públicas 14. Cultura organizacional 4. Como elaborar um plano de negocios e canvas 15. Técnicas de análise administrativa 5. Financiamento de projetos 16. Participação democrática, consulta publica 6. A empresa e os sistemas administrativos 17. Seminários discentes: Orçamentação de 7. As estruturas das funções de produção, de projetos marketing, de finanças e de recursos humanos 18. Avaliação 2o. Bim na indústria, comércio e prestação de serviços 19. Exame 8. Marketing, vendas, orçamentação de projetos 9. Seminários discentes: Planos de Negócios 10 Até aqui......dúvidas? 11 Discutindo conceitos básicos de Administração Administrar......o que?...como?...e para quem? 12 4
5 O QUE se pode administrar Organizações PÚBLICAS - prefeituras, Estados, Ministérios, empresas, agências reguladoras, embaixadas... Organizações PRIVADAS - Empresas de produtos, serviços, carreiras de personalidades, etc. Organizações do TERCEIRO SETOR - ONGs, igrejas, fundações, associações, etc. 13 Mas afinal o que é ADMINISTRAÇÃO? Planejamento É o processo de planejar, organizar, liderar e controlar o trabalho dos membros da organização e utilizar todos os recursos organizacionais disponíveis para alcançar objetivos organizacionais definidos Controle ADM Direção Organização 14 Histórico da Administração Recompensa e Castigo Nos primórdios, até o século XVIII, e durante muito tempo, foi a única prática gerencial adotada Adam Smith foi o 1º. a propor o aumento da produtividade através da especialização do trabalho 15 5
6 A contribuição de Adam Smith TEORIA DOS SENTIMENTOS MORAIS (1759) - A consciência surge das relações sociais - Teoria da Simpatia : observar o outro desenvolve a moral e a consciência A RIQUEZA DAS NAÇÕES (1776): - O auto-interesse a prosperidade - Reafirmava o livre comércio - Diminuição do papel do Governo - Mão invisível (liberalismo econômico) 16 Na Europa do final do século XIX......a agricultura já perdia a posição dominante para as primeiras fábricas A questão era: como fazê-las crescer mais ainda? 17 Teoria da Administração Científica 18 Frederick Taylor publicou em 1911 o livro: Princípios da Administração Científica Buscava menos esforço físico e maior produtividade Propunha benefícios e participação nos lucros Ainda assim, houve grande reação por parte dos trabalhadores Via os trabalhadores como uma extensão das máquinas Aumento do desgaste físico em função da nova forma de fazer 6
7 Princípios da Administração Científica O modo certo de trabalhar (taylorismo): 1. Isolar a tarefa 2. Mede os tempos de execução 3. Redesenho do local de trabalho, eliminando movimentos desnecessários 4. Treina o trabalhador no novo método 19 Para discutir: Teria havido abusos no emprego do método taylorista pelos seus adotantes? Os estudos de tempo e movimento do trabalho são ainda hoje importantes? Qual a relação do método de Taylor para os processos de qualidade? 20 Teoria Clássica da Administração Henry Fayol foi um engenheiro francês estudioso da então nascente Administração e também um bemsucedido diretor de uma empresa de mineração Ao contrário de Taylor, Fayol chamava a responsabilidade pela produção à gerência Para ele, administração era planejamento, comando e controle 21 7
8 Teoria Clássica da Administração Fayol foi pioneiro em enxergar a empresa departamentalizada em funções: técnicas, relacionadas à produção comerciais, relacionadas à venda financeiras, relacionadas à gestão de capitais segurança, relacionadas com a proteção e preservação dos bens e das pessoas contábeis, relacionadas aos balanços administrativas, relacionadas com a integração das outras cinco funções 22 Organização linear em Fayol Organização linear (vertical) - Supervisão única - Direção - Autoridade centralizada - Escala hierárquica - Organogramas 23 Críticas ao modelo de Fayol Ênfase exagerada na autoridade excessiva Prioriza o ambiente interno em detrimento ao externo Opressiva aos trabalhadores 24 8
9 Max Weber ( ) Economista, advogado, filósofo, cientista político, historiador, um dos fundadores da Sociologia Alemão Princípios: racionalidade burocrática, neutralidade axiológica Escreveu dezenas de estudos, principalmente: - A ética protestante e o espírito do capitalismo (1904) - A política como vocação (1917) 25 Teoria da Burocracia Administração Clássica era insuficiente para resolver os problemas empresariais (maiores, mais complexas) Estudos de Sociologia da Burocracia de Weber foram retomados 20 anos após sua morte Bureau : escritório, repartição pública Burocracia: a gestão do escritório ou da repartição de forma: - Racional (inteligente) - Otimizada (eficiente) - Disciplinada (regrada) 26 Teoria da Burocracia Tipo ideal de burocracia, segundo Weber: 1. Formalização: tudo deve estar escrito. Regras para tudo. 2. Divisão do trabalho (cargos). 3. Hierarquia clara e piramidal. 4. Impessoalidade: foco nas atribuições de cada cargo, e não no favorecimento pessoal. (cont.) 27 9
10 Teoria da Burocracia Tipo ideal de burocracia, segundo Weber: 5. Competência técnica: foco na seleção e capacitação. Uso de testes para admissão e promoção. Meritocracia. Visão de carreira. Supervisor é o avalista 6. Separação entre propriedade e administração: separa o capitalista da gestão de seu negócio. Burocrata é o gestor. 7. Profissionalização do funcionário: especialização em áreas. 28 Teoria da Burocracia Diferentes níveis de burocracia para cada dimensão Quanto mais burocratizada, mais perfeita seria a administração de uma empresa Para Weber: Burocracia = racionalidade = eficiência 29 Críticas à Burocracia Desumanização do profissional Internalização de diretrizes: o que importa é o processo, não o objetivo A decisão é hierárquica, não necessariamente técnica Excesso de formalismo e papelório Autoritarismo e sua simbologia (cont.) 30 10
11 Críticas à Burocracia Obsessão em relação às regras e procedimentos Funcionário torna-se reativo às mudanças externas Prejuízo no atendimento ao público externo Não leva em conta a variabilidade intrínseca do ser humano Adequado à Era Industrial, mas não à Era Informacional 31 Até aqui......dúvidas? 32 Novas teorias administrativas: contexto histórico Período entre guerras ( ) - Depressão econômica mundial - Economia keynesiana substitui o liberalismo econômico - Totalitarismo: nazismo alemão e fascismo italiano - Organização militar, política e empresarial influenciadas pelo modelo da administração burocrática weberiana 33 11
12 Contexto histórico Pós-guerra (1945) - Fortalecimento dos EUA e do american way of life - Desenvolvimento tecnológico bélico deslocado à produção - Início da Guerra Fria ( ) - Plano Marshall e o Plano de Recuperação Europeia (1947) 34 Administração Neoclássica visão geral ADM Neoclássica ou por Objetivos (APO) Surge a partir de meados da década de 50, como alternativa à Burocracia, - Ganha força principalmente a partir da década de 70 Principal contribuidor: Peter Drucker ( ) 35 Conceitos-chave em Drucker A privatização reduz a burocracia A APO promove o ganho de produtividade A descentralização das empresas - Organogramas mais horizontais - Distribuição geográfica em UEN s - O trabalho em equipe Expectativa de mobilidade social por meio da educação 36 12
13 Os objetivos da APO Aumentar a Rentabilidade; Melhorar a Posição da empresa no mercado; Permitir a Inovação empresarial e tecnológica; Aumentar a Produtividade; Gerenciar Recursos físicos e financeiros; Melhorar o desempenho e desenvolvimento dos gerentes; Melhorar o desempenho e atitude dos trabalhadores; Oferecer responsabilidade pública. Pilares da Administração NEOCLÁSSICA 37 A APO e o Toyotismo Fordismo: produzir para consumir Toyotismo: produção enxuta ( lean ) Principais ferramentas do Toyotismo: - Just in time - Ciclos de controle de qualidade (PDCA) - Kaizen: melhorias contínuas e incrementais - Diagramas Ishikawa Clicentrismo : orientação da produção para o cliente (interno e externo) 38 Contexto histórico Pós-guerra ( ) - Estado de bem estar social, laissez faire e liberalização da economia - Anos dourados (1960) - Crise do petróleo (1970) - Neoliberalismo Chile (1970) EUA e Inglaterra (1980) 39 13
14 O Neoliberalismo nos EUA Anos dourados 1980: Corte de impostos Privatizações Neoliberalismo E ENTÃO O QUE ACONTECEU...? 40 PRODUTIVIDADE ENDIVIDAMENTO DAS PESSOAS LUCROS DOS PLANOS DE SAÚDE SALÁRIO MÍNIMO ENCARCERAMENTO INADIMPLÊNCIA VENDA DE ANTIDEPRESSIVOS BOLSA DE VALORES SALÁRIOS DE EXECUTIVOS 41 Contexto histórico O contraste social - As riquezas de Roma no séc. I, da China no séc. XI e da Índia no séc. XVII não eram muito diferentes da Europa pré-industrial - Já no séc. XIX a renda da Europa era 11 vezes maior que a dos países pobres - Em 1995 era 50x maior - Nos anos 70 o salário de um executivo era 40x superior ao de um trabalhador médio - No final da década de 90 este número pulou para 600x 42 14
15 CONSENSO DE WASHINGTON (1989) Política Economia NEOLIBERALISMO À BRASILEIRA (1994) Privatizações Investidores internacionais Toyotismono Brasil NOVA MORFOLOGIA DA ADMINISTRAÇÃO APO Desenvolvimento organizacional Emprego líquido 43 Até aqui......dúvidas? 44 Modernidade Líquida (ou pós-modernidade): anos 90 A solução para o bem estar social não está mais no governo, mas no esforço (e no bolso) dos indivíduos. - Saúde, educação, transporte, etc. O governo, antes pesado, agora é leve, pois terceirizou suas responsabilidades - Bancos, concessionárias de serviços, etc
16 Modernidade Sólida x Líquida A modernidade sólida: - Produção, acumulação e regulação - Procedimentos rígidos (os meios) - Realidade projetada - Obsessão por tamanho e volume - Líder sabia fazer e ensinar A modernidade liquida: - Consumo - Resultados, e não processos - O que importa é o momento - Obsessão por valores - Líder é quem agrada e seduz 46 O novo papel social dos Sindicatos Recriar a impotência dos trabalhadores individuais As negociações sindicais transformam-se em barganhas coletivas Luta contra regulamentos e reformulações trabalhistas incapacitantes Emprego líquido: um jovem americano com nível médio deve mudar de emprego cerca de 11x em 30 anos 47 O novo papel social do Estado O avião sem piloto Preservar os direitos humanos : - O de que cada um siga o seu caminho em paz - Guarda dos bens e preservação da ordem e do progresso Regulamentar a colonização do público pelo privado: - Reduzir o público à curiosidade sobre as vidas privadas - Produzir alienação travestida de direito à informação (ou à tv/redes) e aos noticiários que são espelhos da realidade (?) 48 16
17 49 O novo papel social do Estado Mesmo se quisesse, o Estado não tem meios de negociar com o capital privado A única opção é criar melhores condições para a livre empresa Usar o poder regulatório do Estado a serviço das empresas: - Baixos impostos - Menos regras - Mercado de trabalho mais flexível 50 O novo papel social da Administração O trabalho ficou mais leve, pois não depende do corpo. Assim também o capital fica mais livre e volátil O objetivo da ADM é livrar-se do lastro das equipes e das obrigações: A ADM Clássica tinha que manter os trabalhadores. A ADM Líquida, expulsá-los de forma unilateral para contratos breves
18 O novo papel social da Administração A ADM Líquida busca: - Fazer uma lipoaspiração corporativa : enxugar, emagrecer, reduzir (downsizing) - Eliminar supervisões gerenciais, pois são caras e demoradas (achatamento de organogramas) - Fundir-se para depois enxugar-se - Privar o trabalho de poder de barganha tornando as concorrências globais - O objetivo não é crescer, mas ser absorvida Quais caminhos? Não é possível resolver crises sistêmicas com soluções individuais Importância das políticas públicas Pensamento crítico Resgate da cidadania e do sentimento de coletividade Rever os conceitos de público e privado Emancipação humana, e não individualismo obrigatório 54 18
19 O mundo em 2050 (Sessa, Ricci, 2013) Novas tecnologias serão importantes, mas insuficientes para a escassez de recursos Mudanças importantes no padrão de comportamento atual Fim do PIB como indicador socioeconômico e surgimento de novas métricas para medir: Aceitação pública Impactos tecnológicos Mudanças sociais Abandono das fontes fósseis Economia de baixo carbono Queda drástica no consumo energético Smart grids: produção descentralizada e baseada na demanda ativa Autorregulação na utilização de recursos (Cont.) Alta prioridade ambiental Alto nível de cooperação internacional NOVO ESTADO DE BEM ESTAR SOCIAL Aumento do consumo imaterial 55 O mundo em 2050 (Sessa, Ricci, 2013) Reconceitualização da produção: Fim da obsolescência Bens comuns serão compartilhados, e não privatizados Aumento da reciclagem e lixo zero Valorização do capital social em relação ao capital financeiro Interdependência entre as nações: Alto nível de cooperação internacional NOVO ESTADO DE BEM ESTAR SOCIAL Surgimento de novas redes e agências internacionais Democracia global na regulação e acesso a bens naturais Dos direitos humanos aos direito da natureza Renda associada às obrigações sociais e à governança participativa Alta prioridade ambiental Aumento do consumo imaterial 56 Até aqui......dúvidas? 57 19
20 58 Empreendedorismo Identificando oportunidades Onde estão as oportunidades? Métodos e técnicas para criação e avaliação de oportunidades 59 Fontes de novas ideias Ser curioso e questionador Ter mente aberta para o novo Estar bem informado Brainstorming Conversar com pessoas de diferentes formações, classes sociais, culturas, etc. Viajar Visitar institutos de pesquisas, universidades, feiras de negócios, empresas, etc. Participar de conferências e congressos 60 20
21 Diferenciando ideias de oportunidades O que importa não é o ineditismo de uma ideia, mas como se trabalha a oportunidade Ideias revolucionárias são raras Produtos exclusivos não existem Concorrentes sempre existirão 61 Diferenciando ideias de oportunidades Uma ideia sozinha não vale nada O que importa é implementá-la: Quem comprará? Qual o número de clientes potenciais? Tem mercado? Quem atende este mercado atualmente e como (ou seja, quem são seus concorrentes atuais)? 62 STICKERS BEACONS 63 21
22 64 Causas de insucesso dos pequenos empreendimentos (Sebrae, 2011) 1. Saque de dinheiro para despesas pessoais. 2. Ausência de um plano de negócios compatível com a realidade do mercado. 3. Falta de capital de giro para as operações. 4. Concorrência mais ágil e preços melhores. 5. Desconhecimento técnico, principalmente dos sócios. 6. Modismo. 7. Baixos investimentos em comunicação com subordinados e sócios. 8. Vender a prazo sem levar em conta o capital de giro. 9. Baixa qualificação da mão-de-obra 10. Acumular dívidas e utilizar recursos emprestados, a uma alta taxa de juros, para suportar os gastos da empresa. 65 Importância do Plano de Negócios É o caminho lógico e racional que se espera de um bom administrador Plano de negócios não é preencher modelos Precisa ter: - Fundamento - Estudo - Pesquisa 66 22
23 O que é o Plano de Negócios? Documento que serve para esclarecer: Em que negócio você está? O que você realmente vende? Qual é o seu mercado-alvo? Como atingir as metas? 67 Estrutura básica de um Plano 1. Capa 2. Resumo ou sumário executivo 3. Descrição da empresa 4. Produtos e serviços 5. Análises: estratégica, de mercado, etc. 6. Planos de ações específicos: 1.RH 2.Operações 3.Marketing 4. Financeiro Capa Nome da empresa Endereço Telefone com DDD e website Logotipo (se houver) Nome e cargo dos autores do plano Data 69 23
24 2. Sumário executivo ou resumo Deve responder às questões: O quê: qual o objetivo, e quem e o que se apresenta Quem: perfil dos gestores responsáveis Onde: onde está localizada a empresa e qual seu mercado Por quê: porque vai abrir a empresa (missão e visão) Como: como pretende gerar caixa Quanto: quanto necessita, quanto vai gerar e como vai remunerar Quando: prazos gerais do plano 5W2H: what, where, why, when, who, how, how much Descrição geral da empresa Nome Equipe gerencial Infraestrutura Localização Fornecedores Parceiros Portfolio de produtos e serviços De que tipo de empresa estamos falando? Produtor Fabricante Atacadista Varejista Serviços Já há um portfolio de produtos/serviços? 72 24
25 5. Análises 5.1. Mercado competidor Quem são os concorrentes? O que eles vendem? Como atuam? Quais seus mercados? Comparar, ponto a ponto, suas forças e fraquezas Mercado consumidor Descrever seus clientes Quem são? Pessoas físicas ou jurídicas? Onde moram? País, estado, município, região, área urbana ou rural, etc. Como eles são? Faixa etária, gênero, escolaridade, etc. Como vivem, e o que fazem? Trabalham, estudam, divertem-se... Como e onde? Como consomem seus produtos ou serviços? Compram ou alugam? Diariamente? Frequentemente? Raramente? Análise estratégica Matriz SWOT : Streghts: forças Weakness: fraquezas Oportunities: oportunidades Threats: ameaças 75 25
26 6. Planos de Ação 6.1 Plano de ação de Marketing e vendas Definir e gerenciar os 4 P s: Produto Preço (posicionamento) Praça (logística) Promoção (comunicação) Plano financeiro - Balanço patrimonial Ativos - passivos = patrimônio líquido - Fluxo de caixa - Ponto de equilíbrio Receita Custo Plano de Gestão de RH A gestão de RH pode ser subdividida em quatro etapas: a) Planejar a gestão de RH: organograma, CHA, políticas de remuneração b) Mobilizar a equipe do projeto: recrutamento e seleção c) Desenvolver a equipe do projeto: necessidades de treinamento d) Gerenciar a equipe do projeto: acompanhamento de resultados, indicadores, gestão de conflitos e de mudanças 78 26
27 6.4. Plano de Operações O que vai ser feito? Qual o ESCOPO do projeto? Como será feito? Qual o método, o passo-a-passo? Quem o fará? Qual a divisão de tarefas, recursos e responsabilidades? Quanto tempo demorará cada etapa? E o projeto todo? Quanto custará cada etapa? Quais são os riscos envolvidos? Há plano B? Plano-base Também chamado master plan, ou plano-mestre do projeto 79 Até aqui......dúvidas? 80 Plano de negócios ou Canvas? Planos de negócios são ferramentas essenciais no planejamento de um novo empreendimento Planos de negócios e canvas não se excluem Podem existir juntos 81 27
28 O que é um Canvas? É uma simplificação do Plano de Negócios É menos formal É mais rápido, porém NÃO deve ser subestimado! Um plano de negócios leva semanas ou meses Um canvas pode ser desenhado em dias ou horas Objetivo do canvas é permitir enxergar todo o plano de negócios em UMA PÁGINA 82 O que compõe um Canvas? 1. Segmentos de Cliente 2. Propostas de Valor 3. Canais de Distribuição 4. Relacionamentos com o Cliente 5. Atividades Chave 6. Recursos Chave 7. Parcerias Chave 8. Estrutura de Custo 9. Fluxos de Receita 83 Modelo de Canvas Projeto: Criado por: Data: Versão: Parceiros e fornecedores Atividades chaves Proposta de valor Relacionamento com o cliente Segmentos de clientes Recursos chaves Canais de distribuição Estimativa de custo Fluxo de receita 84 28
29 Como preencher um Canvas? Não há regra! Não há certo ou errado! Dicas: - Comece pelos Segmentos do Cliente - Depois pule para Proposta de Valor 85 Conceitos do Canvas 1. Segmentos de Cliente: Quem você pretende atender? 2. Propostas de Valor: O que você agrega de diferencial, de valor para estes clientes? 86 Conceitos do Canvas 3. Canais de Distribuição É a logística do negócio. Como acessa e entrega seus produtos ao mercado? 4. Relacionamentos com o Cliente Como você adquire, mantém e aumenta seus clientes? 87 29
30 Conceitos do Canvas 5. Atividades Chave Que atividades você precisa desenvolver para que seu negócio prospere? 6. Recursos Chave Qual a infraestrutura e equipe necessárias para que o seu negócio funcione? Prof. Érico Pagotto - ericopagotto@yahoo.com 88 Conceitos do Canvas 7. Parceiros e fornecedores Quem vai lhe auxiliar a obter recursos chaves, minimizar ou evitar custos? Trabalhará com parceiros? Quem serão seus fornecedores? Prof. Érico Pagotto - ericopagotto@yahoo.com 89 Conceitos do Canvas 8. Estrutura de Custo (por ano) Quais são os principais custos do seu negócio? Quais os mais caros? 9. Fluxos de Receita (por ano) Quais suas fontes de receita? Como e com que frequência sesu clientes pagam por seus produtos ou serviços? Prof. Érico Pagotto - ericopagotto@yahoo.com 90 30
31 91 92 A busca por financiamento Questões importante em Empreendedorismo: 1. Idealizar um negócio viável 2. Escrever um bom plano de negócios 3. Buscar financiamento para a sua ideia 4. Administrar sua empresa Hoje falaremos do terceiro ponto
32 De onde vem o dinheiro? Pode vir de DUAS fontes: 1. Endividamento - Empréstimo: simples e rápido - Mantem o controle acionário - Cobram juros altos (risco alto) - Há o risco de não conseguir pagar 2. Equidade - Venda de ações por dinheiro ou ativos - Empresa adquire novos sócios 94 Empresas em estágio inicial......geralmente buscam dinheiro por endividamento: Empréstimos Economias pessoais (família, amigos) Anjos Entrada em incubadoras Programas governamentais 95 Empresas mais maduras......recém-saídas de incubadoras, ou já ativas no mercado: São mais atraentes aos investidores Oferecem, teoricamente, menos risco que as iniciantes Em ambos os casos o plano de negócios é a ferramenta mais básica 96 32
33 Fontes pessoais Fontes próprias ( bootstrapping ) ou de amigos Baseia-se na confiança do amigo Pode prejudicar a amizade Por dívida ou por equidade Economias pessoais: - FGTS - Venda de bens (casa, carro) - Cartão de crédito - Etc. 97 Investidores anjos É uma pessoa FÍSICA É um capitalista de risco que possui dinheiro e gosta de empreender Coloca o seed money (dinheiro semente inicial) Surgimento recente no mercado Não se envolvem na gestão do negócio, mas gostam de opinar e ser conselheiros Esperam retorno do investimento em 3 a 5 anos (start ups) 98 Capital de risco (venture capital) Partem geralmente de bancos ou associações de empresas Buscam negócios com alto potencial de retorno: - Software e hardware - TIC s - Tecnologias: bio, nano, geo - Eletrônica etc. Trabalham com carteiras de investimentos Não é para empresas iniciantes Prof. Érico Pagotto - ericopagotto@yahoo.com 99 33
34 RESUMO: Etapas de investimento 100 Programas governamentais Finep (federal) BNDES (federal) CNPq: (federal) Fapesp (estadual) Rede Inova São Paulo (estadual) DesenvolveSP.com.br (estadual) Sebrae (privada) Etc. 101 Até aqui......dúvidas?
35 Boas práticas em Gestão de Projetos Diversos esforços internacionais para criar referências úteis para gestão de projetos: International Project Management Association - IPMA, na Suíça, em 1965 Projects in Controlled Enviroments PRINCE2, Reino Unido, em 1989 Project Management Institute PMI, EUA, em 1969 nos Estados Unidos PMBOK (Project Management Body of Knowledge) PMBOK é um guia que contém diretrizes para o gerenciamento de projetos, focado em processos, conceitos e práticas reconhecidos internacionalmente por profissionais do mundo todo, que também contribuem para sua evolução e atualização. 103 Ciclo de vida de um projeto 104 Fases do Ciclo de Vida de um Projeto 1. Início do projeto (iniciação) 2. Organização e preparação (planejamento) 3. Execução do trabalho (realização) 4. Encerramento do projeto
36 Fase de iniciação (o começo do projeto) Qual a necessidade, problema a ser resolvido ou oportunidade a ser explorada no mercado? Conta com autorização do patrocinador (sponsor)? Há um termo de abertura do projeto? Justificativa Objetivos Benefícios esperados Requisitos e condições 106 Fase de Planejamento (organização e preparação) O que vai ser feito? Qual o ESCOPO do projeto? Como será feito? Qual o método, o passo-a-passo? Quem o fará? Qual a divisão de tarefas, recursos e responsabilidades? Quanto tempo demorará cada etapa? E o projeto todo? Quanto custará cada etapa? Quais são os riscos envolvidos? Há plano B? Plano-base Também chamado master plan, ou plano-mestre do projeto 107 Plano-base para quem vai acampar
37 Outros documentos de planejamento Segundo o PMBOK, os principais instrumentos de planejamento do projeto são os seguintes: Termo de abertura do projeto Registro de stakeholders Declaração de escopo Estrutura analítica do projeto (EAP) Cronograma físico Cronograma financeiro (orçamento) Plano de Qualidade Plano de Recursos Matriz de funções e responsabilidades Plano de comunicações Plano de Gerenciamento de Riscos Plano de Gestão de Compras (aquisições) 109 Fase de execução do trabalho (realização ou implementação ) Ações Produzir Monitorar Controlar Corrigir Entregar Elementos Tempo Custos Pessoas Qualidade Riscos LEMBRE-SE: Quanto mais cedo um problema é corrigido, menos custoso ele será, e mais eficiente será a sua resolução 110 Fase de encerramento Avaliar o projeto executado: o que deu certo, e o que poderia ter sido melhor? Documentar as lições aprendidas para não repetir os erros Organização final do projeto Arquivamento de todos os documentos daquele projeto Pagamentos finais Encerramento do contrato Realocação da equipe em outros projetos
38 Até aqui......dúvidas? 112 Três momentos da gestão pública no Brasil PRIMEIRA GERAÇÃO Até 1990 Estado regulador e provedor Foco no equilíbrio de contas SEGUNDA GERAÇÃO 1990 Desburocratização Tecnologia Foco no Usuáriocidadão Padrão Poupatempo TERCEIRA GERAÇÃO Presente e futuro Ampliação de direitos Foco na justiça social Democracia participativa 113 Nosso déficit de democracia 2016: pior posição brasileira no Índice de Democracia CRITÉRIOS: processo eleitoral e pluralismo, funcionamento do governo, participação política, cultura política e liberdades civis
39 Todos queremos um país: Mais justo Mais ético Mais democrático 115 Que fazer? Aumentar a participação social Política Nacional de Participação Social (Decreto 8.243/14) Conselhos populares Melhorar a qualidade da democracia (direta) plebiscito, referendo moções, petições, iniciativa popular Recall político Empreendedorism o cívico Tecnologias cívicas para: Monitorar Transparência Participação 116 Como fazer? Resgate do senso político Estímulo à participação efetiva Excelência em gestão Nova geração de empreendedores cívicos
40 Já está acontecendo! Até aqui......dúvidas? 119 Alguns dos principais instrumentos de gestão pública apoiados por geoprocessamento 1. Plano Diretor Municipal (PDM) 2. Cadastro Técnico Imobiliário/ Multifinalitário 12. Pagamento por Serviços Ambientais 3. Plano Mun. de Saneamento Básico (PMSB) 4. Plano Diretor de Drenagem Urbana (PDDU) 5. Plano de Arborização Urbana 6. Município Verde-Azul 11. Plano de Regularização Fundiária 13. Plano Municipal de Desenvolvimento Turístico 14. Plano Municipal de Saúde 15. Plano de Ação de Assistência Social 16. Plano Municipal de Educação 7. Plano de Mobilidade Urbana 17. Planos de Modernização Administrativa e 8. Plano de Trab. e Contingência (Defesa Civil) Governo Eletrônico Plano Municipal de Cultura Plano Local de Habitação de Interesse Social 10. Plano de Manejo de Unid. de Conservação 19. Plano de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural
41 1. Plano diretor municipal - PDM CONCEITO: Instrumento básico do planejamento urbano nacional, obrigatório desde 2001 para municípios com mais de 20 mil hab. OBJETIVO: Instrumento legal que propõe uma política de desenvolvimento urbano e orienta o processo de planejamento do Município. DO QUE TRATA: desenvolvimento econômico, reabilitação de zonas centrais e sítios históricos; zoneamento urbano e rural, políticas habitacionais, regularização fundiária, mobilidade, saneamento, estudos de impactos de vizinhança, instrumentos tributários e de indução de desenvolvimento local e regional, entre outras questões de ocupação do solo PDM: como elaborar Quatro etapas: Elaborar leituras técnicas e comunitárias para identificar, mapear e entender a situação do município; Formular e pactuar propostas com perspectiva estratégica; Definir instrumentos de viabilidades dos objetivos e estratégias municipais; e Operacionalizar sistema de gestão e planejamento do município 122 Manual CEPAM 1. PDM: saiba mais Ministério das Cidades: Fundação Joaquim Nabuco (RJ): Instituto Pólis:
42 2. Cadastro técnico imobiliário/ multifinalitário - CTIM CONCEITO: é um sistema de informações, de caráter local, destinado a subsidiar o planejamento, a tributação, o licenciamento de atividades, a fiscalização e outras competências dos Municípios relacionadas à gestão espaço urbano. INSTRUMENTOS: Hardware: computadores, GPS s, estações totais, etc. Software: sistema de PDI e SIG s Peopleware: pessoal capacitado Dados: imagens de satélite, mapas, arquivos gráficos e alfanuméricos Instrumentos de gestão: legislação, política, planejamento estratégico etc CTIM: como elaborar Definir os objetivos Obter as fontes Produzir cadastro Levantamento de campo Atualizar o cadastro Manter a base atualizada Integrar com outros sistemas de gestão: Urbano/ rural Mobilidade urbana Tributário Plano diretor Etc CTIM: saiba mais Livro: LOCH, C.; ERBA, D. A. Cadastro técnico multifinalitário rural e urbano. Cambridge, MA:Lincoln Institute of Land Policy
43 3. Plano municipal de saneamento básico - PMSB CONCEITO: PMSB é um dos instrumentos da Política de Saneamento Básico do município que serve para ordenar os serviços públicos de saneamento para gestão, prestação dos serviços, regulação, fiscalização, controle social e manutenção de sistema de informações. COMPONENTES: abastecimento de água; esgotamento sanitário; limpeza urbana manejo de resíduos sólidos manejo e águas pluviais Municípios com PMSB - Situação em PMSB: situação por região
44 3. PMSB: como elaborar PMSB saiba mais FUNASA: Manual para elaboração de Planos Municipais de Saneamento Estudo de caso: Caçapava Curso online no portal: Plano Diretor de Drenagem Urbana - PDDU CONCEITO: Plano Diretor de Drenagem Urbana é o conjunto de diretrizes que determinam a gestão do sistema de drenagem urbana, minimizando o impacto ambiental devido ao escoamento das águas pluviais. OBJETIVO: Dar diretrizes que auxiliem na regulamentação da implantação de novos empreendimentos TIPOS DE MEDIDAS: Medidas estruturais: obras de engenharia Medidas não-estruturais: legislação municipal
45 5. Drenagem urbana e aquecimento global: agravamento dos problemas C o m o e l a b o r a r u m P D D U Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa PDDU: saiba mais Manual de Drenagem Urbana de Porto Alegre com
46 6. Plano de Arborização urbana OBJETIVOS: Dar diretrizes de planejamento, implantação e manejo da arborização urbana; Implantar e manter a arborização urbana visando à melhoria da qualidade de vida e o equilíbrio ambiental; e Integrar e envolver a população à manutenção e a preservação da arborização urbana Importância da arborização urbana Regulação microclimática: vento, sombra, temperatura, umidade Conservação do asfalto Reduzem a poluição: atmosférica, visual, sonora Paisagem cênica Ajudam no escoamento e infiltração pluvial Manutenção da biodiversidade Estabilidade do solo e controle de erosões Conservação da energia no interior das casas Valorização imobiliária Arborização urbana: saiba mais Curso da Escola Municipal de Jardinagem Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo (UMAPaz) Aspectos jurídicos: artigo Manual para Elaboração de Plano Municipal de Arborização Urbana Referência: Plano de Arb. Urb. de SJC
47 8. Plano de Mobilidade urbana FUNDAMENTO: A Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU) de 2012 propõe o desenvolvimento sustentável das cidades, a equidade no acesso dos cidadãos ao transporte público coletivo e o uso do espaço público de circulação. OBJETIVO: Integrar modais e melhorar a acessibilidade e a mobilidade de pessoas e cargas. Obrigatória para todos os municípios com mais de 20 mil habitantes e demais exigidos por lei a terem Planos Diretores PMU - diretrizes Diretrizes que devem ser buscadas pelo PMU: prioridade dos modos de transporte ativos (bicicletas) sobre os motorizados e dos serviços de transporte público coletivo sobre o transporte individual; a mitigação dos custos ambientais, sociais e econômicos dos deslocamentos urbanos, em especial do tráfego rodoviário; incentivo ao desenvolvimento científico-tecnológico e ao uso de energias renováveis menos poluentes P M U c o m o e l a b o r a r
48 8. Plano de mobilidade urbana saiba mais Guia: Sete passos para construir um Plano de Mobilidade Urbana disponível em Curso online no portal: Planos de Trabalho e de Contingência (Defesa Civil) CONCEITO: Plano elaborado a partir da percepção e análise de um ou mais cenários de risco de desastres e que estabelece os procedimentos para ações de monitoramento (acompanhamento das ameaças), alerta, alarme, fuga, socorro, assistência às vítimas e restabelecimento de serviços essenciais. OBJETIVO: Possibilitar que preparação e resposta sejam eficazes, protegendo a população e reduzindo danos e prejuízos à vida humana, ao patrimônio e ao meio ambiente. BASE LEGAL: Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil SINPDEC: Lei Federal /12 Responsabilidade do município. Aos Estados e União cabe a função de apoiar a execução local P T C : c o m o e l a b o r a r
49 9. Planos de Trabalho e de Contingência: saiba mais Ministério da Integração Nacional: Manual para Elaboração de Plano de Contingência, Plano Local de Habitação de Interesse Social PLHIS CONCEITO: Plano com objetivos, metas, diretrizes e instrumentos para intervenção de agentes municipais e sociais para planejamento habitacional, especialmente à habitação de interesse social OBJETIVO: Nortear a definição das estratégias de intervenção, linhas programáticas e prioridades de investimento em conformidade com o arcabouço jurídico, urbano e ambiental do município
50 10. PLHIS: como elaborar 1. Elaborar proposta metodológica do PLHIS: 1.1. Constituição da equipe coordenadora do PLHIS no Município; 1.2. Levantamento preliminar de dados: a) Levantar atores institucionais (município, estado, fornecedores e parceiros): b) Levantar atores sociais que atuam/ intervêm na questão habitacional. c) Mapeamento da disponibilidade de informações sobre o local Propor método de ação (oficinas de nivelamento) 1.4. Debate da Proposta Metodológica com a sociedade interessada 1.5. Elaboração da Proposta Metodológica final 2. Elaborar diagnóstico: 2.1. Contexto Inserção regional e características do município; Atores sociais e suas capacidades Marcos legais e regulatórios 2.2. Necessidades habitacionais Oferta habitacional: demanda atual (qualiquantitiva) Produção habitacional: alternativas, padrões e custos Condições institucionais e administrativas Programas e ações Recursos para financiamento. 3. Propor as estratégias de ação: 3.1. Diretrizes e objetivos 3.2. Provisão, adequação e urbanização: programas e ações; 3.3. Linhas programáticas normativas e institucionais; 3.4. Prioridades de atendimento; 3.5. Metas, recursos e fontes de financiamento; 3.6. Monitoramento, avaliação e revisão PLHIS: saiba mais Cursos online: 1) Do Ministério das Cidades: 2) Da UFSC: - Manuais: 3) Manual do PLHIS 4) EaD Trabalho Social Plano de regularização fundiária CONCEITO: Conjunto de medidas jurídicas, urbanísticas, ambientais e sociais que visam à regularização de núcleos urbanos informais consolidados no tempo. OBJETIVO: garantir o direito social à moradia, o pleno desenvolvimento das funções sociais da propriedade urbana e o meio ambiente ecologicamente equilibrado. MARCOS LEGAIS: Lei nº /09: Lei Minha Casa Minha Vida Medida Provisória nº 759, de 22/dez/16 ATENÇÃO!
51 11. Plano de regularização fundiária: como elaborar 1. Pesquisa fundiária 2. Atividades de mobilização social 3. Cadastro físico 1. Base Cartográfica 2. Levantamento físico dos lotes e edificações 4. Qualificação e coleta de documentos 5. Projeto de regularização urbanística 1. Elaboração de mapas e estudos do parcelamento 2. Validação do estudo pela comunidade 3. Projeto de Regularização do Parcelamento 4. Licenciamento e aprovação do projeto 5. Elaboração de minuta de certidão e do memorial descritivo 6. Elaboração de plantas de logradouros e de uso e ocupação do solo 6. Projeto de regularização fundiária 1. Definição dos Instrumentos de Regularização Fundiária (leis aplicáveis) 2. Plantas individualizadas dos lotes 3. Registro do imóvel em cartório 7. Elaboração e entrega dos títulos 8. Elaboração de banco de dados: concomitante, ao longo de todo o trabalho Plano de regularização fundiária: saiba mais Observatório de Favelas: Prefeitura de SJC regularização fundiária: Acesse no blog Manual da regularização Fundiária Plena: até 2016 Cartilha da regularização fundiária: pós Plano de manejo de unidades de conservação CONCEITO: Documento técnico e social que estabelece o zoneamento e as normas que devem presidir o uso de uma Unidade de Conservação. OBJETIVO: Aponta as possibilidades de manejo de seus recursos naturais. FUNDAMENTO LEGAL: Lei Federal n 9.985/2000 Uc s podem ser federais, estaduais ou municipais
52 UC S: COMPETÊNCIAS As UC s podem ser Federais, Estaduais, Municipais: Federais: ICMBio - Estaduais: SP: Fundação Florestal: RJ: INEA: MG: IEF-MG: Podem também ser privadas: RPPN - Reserva Particular do Patrimônio Natural Saiba mais: PMUC: como elaborar Unidades de conservação: onde estudar Universidade Federal de MG: Mestrado em Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre Ipê/ESCAS Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade, em Nazaré Paulista:
53 13. Pagamento por Serviços Ambientais PSA CONCEITO: É um instrumento econômico que busca recompensar todo aquele que, em virtude de suas práticas de conservação, proteção, manejo e recuperação de ecossistemas, mantém ou incrementa o fornecimento de um serviço ecossistêmico (benefícios providos pela natureza). Ex: regulação do clima, manutenção da fertilidade e controle da erosão, armazenamento de carbono, ciclagem de nutrientes, produção de água, proteção da biodiversidade, beleza cênica e manutenção de recursos genéticos. MARCO LEGAL: Não há regulamentação federal ainda. Protagonismo de estados e municípios Pagamento por Serviços Ambientais: como elaborar Passo 1: Identificar possíveis serviços ambientais e Pesquisar as organizações existentes de apoio a PSA possíveis compradores Definir e medir os serviços ambientais em determinada área Passo 3: Estruturação de Acordos Determinar valor comercial Avaliar possíveis modelos de contrato Identificar potenciais compradores Estabelecer os critérios de equidade e justiça para os Propor um modelo de venda como indivíduos ou como pagamentos um grupo Definir o tipo de contrato Passo 2: Avaliação Institucional e Capacidade Passo 4: Implementação de Contratos PSA Técnica Finalizar o plano de gestão de PSA Levantamento das leis e políticas do município Verificar prestação de serviços e benefícios de PSA Diagnóstico fundiário (mapeamento e documentação) Monitorar e avaliar o negócio Propor as regras para o PSA Pagamento por Serviços Ambientais: saiba mais Livro: Guia para formulação de políticas públicas estaduais e municipais de Pagamento por Serviços Ambientais (MMA, 2017): diversidade/category/143-economiados-ecossistemas-e-da-biodiversidade Caso de sucesso: Extrema (MG) São José dos Campos (SP)
54 DÚVIDAS? 160 Lei Nº 8666/93: Lei das Compras Públicas Define as normas para licitações e contratos da Administração Pública 161 Art. 37, inc. XXI da CF "Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência e, também, ao seguinte:" XXI (...) compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento (...), o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações
55 O que é Licitação então? È a forma pela qual a Administração Pública contrata e realiza negócios com Pessoas Físicas e Jurídicas. O objetivo é atender os princípios da legalidade, moralidade, impessoalidade, publicidade e eficiência. A regra geral é que toda contratação pública seja precedida de procedimento licitatório. 163 Modalidades (art. 22 da Lei 8666/93) CONVITE TOMADA DE PREÇOS CONCORRÊNCIA PÚBLICA CONCURSO LEILÃO PREGÃO a única modalidade que possui legislação própria. Registro de Preços 164 Exceções à obrigatoriedade de licitar Dispensa de Licitação: baixo valor, guerra, calamidade pública, obras de arte, perecíveis, trabalhos sociais com ex-detentos, cooperativas de PCD, remanescente de obras e alguns outros casos (art. 24 da Lei 8666/93) Inexigibilidade de Licitação: bens e serviços de natureza singular (art. 25 da Lei 8666/93)
56 Carta-convite (Art. 22, inc. III e 3º 6º e 7º, da Lei 8666/93) Modalidade entre, no mínimo, três interessados do ramo pertinente a seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados pela unidade administrativa, da qual podem participar também aqueles que, não sendo convidados, estiverem cadastrados na correspondente especialidade e manifestarem seu interesse com antecedência de 24 horas da apresentação das propostas. 166 Convite (Art. 22, inc. III e 3º 6º e 7º, da Lei 8666/93) - compras e serviços até R$ ,00 - obras e serviços de engenharia até R$ R$ , Tomada de Preços (Art. 22, inc. II e 2º, da Lei 8666/93) Modalidade realizada entre interessados devidamente cadastrados ou que preencham os requisitos para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação
57 Tomada de Preços limites de valores - compras e serviços até R$ ,00 - obras e serviços de engenharia até R$ , Concorrência (Art. 22, inc. I e 1º, da Lei 8666/93) Modalidade que se realiza com ampla publicidade para assegurar a participação de quaisquer interessados que preencham os requisitos previstos no edital, que deverá ser publicado ao menos uma vez no Diário Oficial e em jornal de grande circulação no Estado e também em jornal de circulação na Região ou Município onde a obra será realizada. 170 Concorrência - valores - compras e serviços acima de R$ ,00 - obras e serviços de engenharia acima de R$ ,
58 Modalidades e Limites (Decreto n /2018) MODALIDADES COMPRA/SERVIÇO OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA CONVITE Até R$ R$ Até R$ TOMADA PREÇO Até R$ Até R$ CONCORRÊNCIA Acima R$ Acima R$ Concurso (Art. 22, inc. IV e 4º, da Lei 8666/93) Modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmio ou remuneração aos vencedores. 173 Leilão (Art. 22, inc. V e 5º, da Lei 8666/93) Modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a Administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para alienação de bens imóveis prevista no art. 19 da Lei 8.666/93, a quem possa oferecer o maior lance, igual ou superior ao da avaliação
59 Pregão (Lei Federal de 17 de julho de 2002) Modalidade de licitação entre quaisquer interessados para aquisição de bens e serviços comuns, qualquer que seja o valor estimado da contratação, em que a disputa pelo fornecimento é feita por meio de propostas e lances em sessão pública. O art. 1º da Lei /2002 permite que o pregão seja realizado por meio da utilização de recursos de tecnologia de informação, nos termos do Decreto n /2005 (Pregão Eletrônico) Ainda é muito utilizado o Pregão Presencial 175 Registro de Preços Modalidade de licitação entre quaisquer interessados em que a Administração Pública apenas registra o preço de bens ou serviços. O Registro de Preços sempre será feito na modalidade concorrência. A vantagem é que não existe a obrigatoriedade de contratação dos serviços ou de aquisição dos bens que tiverem seus preços registrados e, ainda, de a Administração licitar os mesmos produtos que tiverem seus preços registrados. 176 Dispensa de Licitação (Art. 24, inc. I a XXIV, da Lei 8666/93) Constitui exceção à obrigatoriedade de licitar e encontra previsão no art. 24, da Lei 8666/93. O artigo 24 trás um rol de hipóteses em que é possível dispensar a realização do procedimento licitatório
60 Dispensa de Licitação (Art. 24, inc. I e II da Lei 8666/93) - compras e serviços até R$ obras e serviços de engenharia até R$ Inexigibilidade de Licitação (Art. 25, inc. I, II e III, da Lei 8666/93) Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes; 179 Inexigibilidade de Licitação (Art. 25, inc. I, II e III, da Lei 8666/93) II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação; - O Art. 13. se refere a serviços técnicos profissionais especializados enumerados pelo mencionado art. a saber: estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos; pareceres, perícias e avaliações em geral; assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias; fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços; patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas; treinamento e aperfeiçoamento de pessoal; restauração de obras de arte e bens de valor histórico
61 Inexigibilidade de Licitação (Art. 25, inc. I, II e III, da Lei 8666/93) III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública. 1o Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato. 181 TIPOS LICITAÇAO (Art. 45, 1º da Lei n /93) Menor Preço Melhor Técnica Técnica e Preço Maior Lance ou Oferta (Estes tipos não se aplicam à modalidade de licitação concurso ) 182 Menor Preço (Art. 45, 1º, inc. I) Quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa é a de menor valor. Além de apresentar o menor valor, a proposta tem que atender a todas as especificações do edital ou convite. Aplicada a compras e serviços em geral Mais utilizada para bens e serviços simples
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