Proposta de uso da Lógica Paraconsistente Anotada na análise do poder de competição O estudo do fator Dificuldades à entrada de concorrentes.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Proposta de uso da Lógica Paraconsistente Anotada na análise do poder de competição O estudo do fator Dificuldades à entrada de concorrentes."

Transcrição

1 Proposta de uso da Lógica Paraconsistente Anotada na análise do poder de competição O estudo do fator Dificuldades à entrada de concorrentes. Prof. MSc. Marco Antonio Domingues (UNIP) prof.domingues@uol.com.br Prof. Dr. Israel Brunstein (USP) brunstei@usp.br Prof. Dr. Jair Minoro Abe (UNIP) jairabe@uol.com.br Resumo Este trabalho apresenta uma proposta de uso da Lógica Proposicional Paraconsistente Anotada - LPA2v, na solução de problemas ligados à análise do poder de competição, ou riscos decorrentes do fator dificuldades à entrada de concorrentes. Analisa alguns fatores ligados ao poder de competição e sugere um modelo onde as avaliações dos dados pesquisados, com especialistas, em cenários definidos, são complexas e podem apresentar contradições. Nesse caso é considerado o grau de crença que as premissas conferem à conclusão, podendo desta forma deixar claro tanto o resultado obtido como a validade de sua aplicação no processo de tomada de decisão de investimento em função da análise do risco decorrente do fator estudado. Palavras chave: Lógica Paraconsistente Anotada, competitividade, análise de risco. 1. Introdução O objetivo deste trabalho é apresentar a Lógica Paraconsistente Anotada com anotação bivalorada (LPA2v), c.f. Da Costa (1999), como ferramenta de análise do risco decorrente do poder de competição em relação aos atuais e futuros concorrentes. Uma das formas de classificação das técnicas estratégicas e de análise de posição competitiva, considera as técnicas padronizadas (globais e especificas) e as técnicas não padronizadas. (OLIVEIRA, 2001). As técnicas padronizadas globais, que podem ser aplicadas em qualquer tipo de empresa, são apresentadas, em Oliveira (2001), de sete formas: matriz de portfólio de negócios ou de produtos proposta pelo Boston Consulting Group; impacto das estratégias de marketing no lucro PIMS; matriz de atratividade de mercado; matriz do posicionamento competitivo; modelo de Abell; modelo de Porter; e modelo integrado de análise de posição competitiva MIP. Segundo o modelo de Porter (1986) as raízes da competitividade de um negócio estão relacionadas com a sua estrutura econômica, com a forma como atuam os elementos que constituem o empreendimento. A taxa de retorno sobre o capital investido, no longo prazo, e a lucratividade são determinados por esses elementos. Particularmente um dos elementos que influenciam a tomada de decisão sobre o investimento, na fase inicial da criação de uma empresa é a dificuldade à entrada de concorrentes. 2. O problema O poder de competição é um dos fatores de sucesso ou fracasso que envolvem um novo negócio, calcular o risco, ou ter um instrumento de análise que viabilize o desenvolvimento de uma estratégia para minimizá-lo aumentam as chances de acertar na escolha das oportunidades em uma economia de mercado. ENEGEP 2004 ABEPRO 4573

2 A avaliação da capacidade de competir e vencer, de uma nova organização, pode ser testada em relação as suas vantagens e desvantagens competitivas medindo os elementos que atuam contra ou a favor na fase inicial de sua criação. Entre os elementos relacionados com o poder de competição da empresa, de acordo com Porter (1986), estão: A. Dificuldades à entrada de concorrentes. B. Rivalidade entre empresas do ramo. C. Poder de negociação do cliente. D. Poder de negociação do fornecedor. E. Ameaça de produtos substitutos. Todos eles podem ser classificados de acordo com Da Costa (1999), como conhecimento incerto, sendo aquele que é discutível e ao qual, normalmente, associamos uma medida de incerteza que descreva de algum modo crenças para as quais existem certas evidências de apoio. O problema consiste em mostrar que uma ferramenta com o uso da LPA2v pode fornecer instrumentos para análise e tomada de decisão em relação à decisão de investimento em relação ao elemento A. Dificuldades à entrada de concorrentes, tratado como conhecimento incerto. 3. O método Em Da Costa (1999) tem se que Nessa Lógica, as anotações são representativas de graus de crença e descrença atribuídos à proposição, dando-lhe conotações de valoração. O método consiste em estabelecer as proposições e parametrizá-las de forma a poder isolar os fatores de maior influência nas decisões e, por meio de especialistas, obter anotações para esses fatores, atribuindo-lhes um grau de crença (µ 1 ) e um grau de descrença (µ 2 ), é importante observar que esses valores são independentes e podem variam de 0 a 1. (CARVALHO, 2002) O método implica em aplicar as técnicas de maximização (OR) e de minimização (AND) da Lógica Paraconsistente Anotada, figura 3.1, e chegar a um resultado final, que, analisado a luz do quadrado unitário do plano cartesiano real (QUPC), figura 3.2, com um determinado grau de exigência, constitui um valioso subsídio para a decisão final.(carvalho, 2002) O grau de exigência determina o tamanho das regiões do QUPC, figura 3.2, é um valor entre 0% e 100%, podendo variar de acordo com a análise do engenheiro do conhecimento. A adoção do grau de exigência pode variar em função da metodologia na determinação estratégica de cenários apresentadas em Oliveira (2001). Pode variar também em função: dos fatores a serem avaliados, do levantamento da base de dados, dos grupos de especialistas consultados. Para ilustrar a exposição foi adotado um grau de exigência de 0,5 (50%) e a fixação de 12 regiões, figura 3.2, como uma adaptação de Da Costa (1999). Este método foi chamado por Carvalho (2002) de Método da Análise Individualizada de es (MFI). ENEGEP 2004 ABEPRO 4574

3 GRUPO A Especialista 1 Especialista 2 GRUPO B Especialista 1 Especialista 2 OR OR C (µ 1C ; µ 2C ) D (µ 1D ; µ 2D ) AND (µ 1R ; µ 2R ) PARA-ANALISADOR Figura 3.1 Esquema da Aplicação dos operadores OR e AND fonte: Adaptado de CARVALHO, 2002 µ (0, 1) (1/2, 1) (1, 1) C E I A (0,1/2) F K J H (1,1/2) B L G D (0, 0) (1/2, 0) (1, 0) µ Figura 3.2 Divisão do QUPC em 12 regiões. fonte: Adaptado de DA COSTA, 1999 ENEGEP 2004 ABEPRO 4575

4 4. A escolha dos fatores Para demonstração neste trabalho, foi escolhido a parametrização do elemento A. Dificuldades à entrada de concorrentes., citado em 2. A escolha das proposições, chamados aqui de fatores, foi feita com base em Porter (1986), e são descritas a seguir: a1. É necessário produzir em larga escala para entrar no negócio. a2. Empresas concorrentes tem marcas conhecidas e clientes fiéis. a3. Alto investimento em infra - estrutura, crédito a clientes e produtos. a4. Os cliente terão altos custos para trocarem seus atuais fornecedores. a5. Dificuldade em conseguir canais de distribuição para os produtos. a6. Tecnologia dos concorrentes é patenteada. Exige custos para pesquisa a7. Empresas estabelecidas controlam fontes de matérias - primas. a8. O ponto, compatível com a concorrência exigirá grande investimento. 5. A fixação de faixas para os fatores Cada fator pode ser analisado pelos especialistas de acordo com faixas previamente definidas, estas faixas irão nortear a avaliação do grau crença (µ 1 ) e do grau de descrença (µ 2 ), do especialista (En), em relação ao fator. As faixas devem representar situações que expressem a realidade levando em consideração a definição de valores onde o fator possa variar, como mostrado em Carvalho (2002). As faixas podem ser adotadas pela definição de cenários estratégicos, amplamente discutida em Oliveira (2001), podendo levar em consideração à região, o período, a postura do governo, legislação vigente, etc. Desta forma, o método permite a livre fixação dos fatores em faixas de acordo com o MFI de Carvalho (2002), o que significa que pode ser estabelecido um número diferente de faixas para cada fator ou o estabelecimento de cenários para os fatores, que poderia ser chamado de Método de Análise dos es por s, MFC, como uma simplificação do MFI de Carvalho (2002). 6. Os dados Para ilustrar a exposição foram fixados três faixas, cenários (Cn i ), e supondo-se que os especialistas, atribuíram anotações com um grau de crença (µ 1 ) e um grau de descrença (µ 2 ) para cada fator de a 1 a a 8, descritas a seguir: -Cn 1 1º Dentro de um programa de substituições de importações o governo impõe reserva de mercado, nos próximos 10 anos, para o produto ou família de produtos do negócio. -Cn2 2º A entrada do produto ou família de produtos do negócio é controlada, pelo uso tarifas ou cotas de importações. -Cn3 3º Não existem restrições à entrada de produtos importados para a entrada do produto ou família de produtos do negócio. Como exemplo, os dados, expressos no quadro 6.1, irão representar a anotação que os especialistas atribuíram com um grau de crença (µ 1 ) e um grau de descrença (µ 2 ) a cada fator de a 1 a a 8, em relação aos cenários Cn 1, Cn 2 e Cn 3, neste caso fixamos as faixas, através de cenários pré-determinados. ENEGEP 2004 ABEPRO 4576

5 BASE DE DADOS Grupo B E1 E2 E3 E4 Grupo B E1 E2 E3 E4 a 1 a 2 a 3 a 4 u 11 u 21 u 12 u 22 u 13 u 23 u 14 u 24 u 11 u 21 u 12 u 22 u 13 u 23 u 14 u 24 Cn 1 1,0 0,0 0,9 0,1 1,0 0,2 0,8 0,3 Cn 1 0,9 0,1 0,8 0,3 1,0 0,1 0,7 0,3 Cn 2 0,9 0,2 0,6 0,3 0,8 0,4 0,5 0,6 a 5 Cn 2 0,7 0,2 0,6 0,5 0,7 0,3 0,5 0,5 Cn 3 0,7 0,4 0,3 0,8 0,6 0,5 0,2 0,9 Cn 3 0,1 0,9 0,5 0,7 0,5 0,6 0,1 0,9 Cn 1 0,9 0,2 0,8 0,2 1,0 0,3 0,8 0,1 Cn 1 0,8 0,1 0,8 0,1 1,0 0,3 0,8 0,1 Cn 2 0,8 0,3 0,6 0,4 0,8 0,4 0,6 0,4 a 6 Cn 2 0,6 0,3 0,6 0,4 0,8 0,4 0,6 0,4 Cn 3 0,2 0,7 0,1 0,9 0,5 0,7 0,0 0,9 Cn 3 0,3 0,7 0,1 0,9 0,5 0,7 0,0 0,9 Cn 1 0,6 0,1 0,7 0,2 1,0 0,1 0,7 0,3 Cn 1 1,0 0,0 1,0 0,0 0,8 0,3 0,7 0,4 Cn 2 0,6 0,4 0,6 0,5 0,7 0,3 0,5 0,5 a 7 Cn 2 0,8 0,3 0,7 0,3 0,7 0,6 0,5 0,6 Cn 3 0,3 0,6 0,5 0,8 0,4 0,7 0,1 0,9 Cn 3 0,5 0,8 0,3 0,7 0,2 0,8 0,0 0,9 Cn 1 0,9 0,2 1,0 0,1 0,8 0,3 0,7 0,4 Cn 1 1,0 0,0 0,9 0,0 1,0 0,2 0,8 0,3 Cn 2 0,6 0,3 0,7 0,4 0,7 0,6 0,5 0,6 a 8 Cn 2 0,8 0,3 0,6 0,3 0,8 0,4 0,5 0,6 Cn 3 0,2 0,8 0,3 0,7 0,1 0,8 0,0 0,9 Cn 3 0,5 0,8 0,3 0,8 0,3 0,5 0,2 0,9 7. Resultados Quadro 6.1 Base de dados formada pelos graus de crença e de descrença atribuidos pelos especialistas a cada um dos cenários estabelecidos para os fatores. Considerando que os fatores tenham o mesmo grau de influência na decisão quanto à viabilidade de investimento, em função da capacidade de competir em relação ao elemento A. Dificuldades à entrada de concorrentes. Quando os fatores têm o mesmo peso, O Baricentro é o centro geométrico dos pontos que representam os fatores de influencia no QUPC e traduz, de certa forma, a influência resultante de todos os fatores considerados na análise da viabilidade (CARVALHO, 2002). Quando se atribui peso diferente aos fatores, dando mais precisão ao processo, o Baricentro deixa de ser o centro geométrico dos pontos que representam os fatores de influência. Para análise dos resultados, após a aplicação das regras de maximização e de minimização do método MFI, figura 3.1, é usado o dispositivo para-analisador, figura 3.2. Os resultados são apresentados de acordo com cada cenário: Cn 1 no quadro 7.1, Cn 2 no quadro 7.2, Cn 3 no quadro 7.3. A análise feita a partir da avaliação da influência conjunta dos fatores, plotando no QUPC um ponto chamado de Baricentro, obtido pela média dos graus de crença e descrença resultantes para cada cenário: Cn 1 na figura 7.1, Cn 2 na figura 7.2, Cn 3 na figura 7.3. Como critério de análise, utilizou-se a posição do baricentro em relação às 12 Regiões do QUPC, figura 3.2, onde a posição do baricentro na região do QUPC determina os resultados: como viável em A (totalmente verdadeiro), como inviável em C (totalmente falso), e como não conclusivas nas demais regiões. ENEGEP 2004 ABEPRO 4577

6 7.1. 1º - O governo impõe reserva de mercado, nos próximos 10 anos. RESULTADOS DA PESQUISA E DA APLICAÇÃO DO MÉTODO PARA 0 CENÁRIO Cn 1 E1 E2 Grupo B E3 E4 C D E1 O R E2 E3 O R E4 C AND D DECISÃO u11 u21 u12 u22 u13 u23 u14 u24 u1c u2c u1d u2d u1r u2r a1 Cn1 1,0 0,0 0,9 0,1 1,0 0,2 0,8 0,3 1,0 0,1 1,0 0,3 1,0 0,1 VIÁVEL a2 Cn1 0,9 0,2 0,8 0,2 1,0 0,3 0,8 0,1 0,9 0,2 1,0 0,3 0,9 0,2 VIÁVEL a3 Cn1 0,6 0,1 0,7 0,2 1,0 0,1 0,7 0,3 0,7 0,2 1,0 0,3 0,7 0,2 VIÁVEL a4 Cn1 0,9 0,2 1,0 0,1 0,8 0,3 0,7 0,4 1,0 0,2 0,8 0,4 0,8 0,2 VIÁVEL a5 Cn1 0,9 0,1 0,8 0,3 1,0 0,1 0,7 0,3 0,9 0,3 1,0 0,3 0,9 0,3 VIÁVEL a6 Cn1 0,8 0,1 0,8 0,1 1,0 0,3 0,8 0,1 0,8 0,1 1,0 0,3 0,8 0,1 VIÁVEL a7 Cn1 1,0 0,0 1,0 0,0 0,8 0,3 0,7 0,4 1,0 0,0 0,8 0,4 0,8 0,0 VIÁVEL a8 Cn1 1,0 0,0 0,9 0,0 1,0 0,2 0,8 0,3 1,0 0,0 1,0 0,3 1,0 0,0 VIÁVEL Baricentro W: médias dos graus resultantes 0,86 0,14 VIÁVEL Quadro 7.1 Graus de crença e descrença e resultado na decisão de investimento em realção aos fatores de a 1 até a 8, para o cenário Cn 1. QUPC Grau de descrença - µ 2 1,0 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 a 5 an Baricentro Contorno Div Centrais Div Diagonais 0,2 a 4 a 2 a 3 Baricentro a 1 0,1 a 6 0,0 a 7 a 8 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 Grau de crença - µ 1 Figura 7.1 Dispositivo para-analisador utilisado na decisão de investimento em realção aos fatores de a 1 até a 8, para o cenário Cn º - A entrada do produto ou família de produtos do negócio é controlada. RESULTADOS DA PESQUISA E DA APLICAÇÃO DO MÉTODO PARA 0 CENÁRIO Cn 2 E1 E2 Grupo B E3 E4 C D E1 O R E2 E3 O R E4 C AND D u11 u21 u12 u22 u13 u23 u14 u24 u1c u2c u1d u2d u1r u2r DECISÃO a1 Cn2 0,9 0,2 0,6 0,3 0,8 0,4 0,5 0,6 0,9 0,3 0,8 0,6 0,8 0,3 VIÁVEL a2 Cn2 0,8 0,3 0,6 0,4 0,8 0,4 0,6 0,4 0,8 0,4 0,8 0,4 0,8 0,4 NÃO CONCLUSIVO a3 Cn2 0,6 0,4 0,6 0,5 0,7 0,3 0,5 0,5 0,6 0,5 0,7 0,5 0,6 0,5 NÃO CONCLUSIVO a4 Cn2 0,6 0,3 0,7 0,4 0,7 0,6 0,5 0,6 0,7 0,4 0,7 0,6 0,7 0,4 NÃO CONCLUSIVO a5 Cn2 0,7 0,2 0,6 0,5 0,7 0,3 0,5 0,5 0,7 0,5 0,7 0,5 0,7 0,5 NÃO CONCLUSIVO a6 Cn2 0,6 0,3 0,6 0,4 0,8 0,4 0,6 0,4 0,6 0,4 0,8 0,4 0,6 0,4 NÃO CONCLUSIVO a7 Cn2 0,8 0,3 0,7 0,3 0,7 0,6 0,5 0,6 0,8 0,3 0,7 0,6 0,7 0,3 NÃO CONCLUSIVO a8 Cn2 0,8 0,3 0,6 0,3 0,8 0,4 0,5 0,6 0,8 0,3 0,8 0,6 0,8 0,3 VIÁVEL Baricentro W: médias dos graus resultantes 0,71 0,39 NÃO CONCLUSIVO Quadro 7.2 Graus de crença e descrença e resultado na decisão de investimento em realação aos fatores de a 1 até a 8, para o cenário Cn 2. ENEGEP 2004 ABEPRO 4578

7 QUPC Grau de descrença - µ 2 1,0 0,9 0,8 0,7 0,6 an Baricentro Contorno Div Centrais Div Diagonais 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 a 3 a 6 a 5 a 4 a 2 Baricentro a 7 a 1 a 8 0,0 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 Grau de crença - µ 1 Figura 7.2 Dispositivo para-analisador utilisado na decisão de investimento em realção aos fatores de a 1 até a 8, para o cenário Cn º Não existem restrições à entrada de produtos importados para a entrada do produto ou família de produtos do negócio. RESULTADOS DA PESQUISA E DA APLICAÇÃO DO MÉTODO PARA 0 CENÁRIO Cn 3 Grupo B C D C AND D E1 E2 E3 E4 E1 O R E2 E3 O R E4 DECISÃO u11 u21 u12 u22 u13 u23 u14 u24 u1c u2c u1d u2d u1r u2r a1 Cn3 0,7 0,4 0,3 0,8 0,6 0,5 0,2 0,9 0,7 0,8 0,6 0,9 0,6 0,8 NÃO CONCLUSIVO a2 Cn3 0,2 0,7 0,1 0,9 0,5 0,7 0,0 0,9 0,2 0,9 0,5 0,9 0,2 0,9 INVIÁVEL a3 Cn3 0,3 0,6 0,5 0,8 0,4 0,7 0,1 0,9 0,5 0,8 0,4 0,9 0,4 0,8 NÃO CONCLUSIVO a4 Cn3 0,2 0,8 0,3 0,7 0,1 0,8 0,0 0,9 0,3 0,8 0,1 0,9 0,1 0,8 INVIÁVEL a5 Cn3 0,1 0,9 0,5 0,7 0,5 0,6 0,1 0,9 0,5 0,9 0,5 0,9 0,5 0,9 NÃO CONCLUSIVO a6 Cn3 0,3 0,7 0,1 0,9 0,5 0,7 0,0 0,9 0,3 0,9 0,5 0,9 0,3 0,9 INVIÁVEL a7 Cn3 0,5 0,8 0,3 0,7 0,2 0,8 0,0 0,9 0,5 0,8 0,2 0,9 0,2 0,8 INVIÁVEL a8 Cn3 0,5 0,8 0,3 0,8 0,3 0,5 0,2 0,9 0,5 0,8 0,3 0,9 0,3 0,8 INVIÁVEL Baricentro W: médias dos graus resultantes 0,33 0,84 INVIÁVEL Quadro 7.3 Graus de crença e descrença e resultado na decisão de investimento em realção aos fatores de a 1 até a 8, para o cenário Cn 3. ENEGEP 2004 ABEPRO 4579

8 QUPC Grau de 1,0 descrença - µ 2 0,9 a 2 a 6 a 5 0,8 a 4 a 7 a 8 Baricentro a 1 a 3 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 an Baricentro Contorno Div Centrais Div Diagonais 0,2 0,1 0,0 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 Grau de crença - µ 1 8. Conclusões Figura 7.3 Dispositivo para-analisador utilisado na decisão de investimento em realção aos fatores de a 1 até a 8, para o cenário Cn 3. Considerando as alternativas encontradas através do para-analisador como resultado da aplicação do Método de Análise dos es por s adaptado do Método da Análise Individualizada de es (MFI) de Carvalho. Conclui-se que este método usando a Lógica Proposicional Paraconsistente Anotada, oferece solução para os problemas ligados ao poder de competição que possibilitam a tomada de decisão de investimento em função da análise dos resultados encontrados. Como exposto, a lógica paraconsistente fornece novas técnicas de análise mais apropriadas, principalmente na presença de dados incertos e contraditórios, permitindo manipular tais dados de modo não-trivial. Acreditamos que as técnicas apresentadas aqui abrem novas formas de tratamento e desenvolvimento ulteriores. 9. Referências ABE, Jair Minoro (1992) Fundamentos da Lógica Anotada Tese apresentada para a obtenção do título de Doutor em Filosofia na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. FFLCH/USP: São Paulo, SP. CARVALHO, Fábio Romeu de (2002) Lógica paraconsistente aplicada em tomadas de decisões: uma abordagem para a administração de universidades. Aleph: São Paulo. DA COSTA, Newton C. A. ; Abe, Jair M.; Murolo, Afrânio C.; da Silva Filho, João I. & Leite, Casemiro F. S. (1999) Lógica paraconsistente aplicada. Atlas: São Paulo. LEITE, Casemiro F.S. (1999) A aplicação da Lógica Paraconsistente em Processos de Tomada de Decisão dissertação apresentada para obtenção do título de Mestre em Engenharia de Produção na Universidade Paulista. UNIP: São Paulo OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de (2001) Estratégia empresarial e vantagem competitiva: como estabelecer, implementar e avaliar Atlas: São Paulo. PORTER, Michael E. (1986) Estratégia Competitiva Técnicas para Análise de Industrias e da Concorrência. Editora Campus: Rio de Janeiro. ENEGEP 2004 ABEPRO 4580

Um estudo de tomada de decisão baseado em lógica paraconsistente anotada Avaliação dos riscos de uma fábrica de software

Um estudo de tomada de decisão baseado em lógica paraconsistente anotada Avaliação dos riscos de uma fábrica de software Um estudo de tomada de decisão baseado em lógica paraconsistente anotada Avaliação dos riscos de uma fábrica de software Resumo: João Roberto do Carmo (PSF) jrcarmo@gmail.com Denis Ávila Montini (PSF)

Leia mais

6.3 Avaliação do Projeto de uma Fábrica 28

6.3 Avaliação do Projeto de uma Fábrica 28 172 6.3 Avaliação do Projeto de uma Fábrica 28 Neste exemplo, o MAB será aplicado na avaliação do projeto P de uma fábrica, problema com o qual, constantemente, se deparam engenheiros, consultores ou os

Leia mais

Capítulo 6 EXEMPLOS DE APLICAÇÃO

Capítulo 6 EXEMPLOS DE APLICAÇÃO Capítulo 6 EXEMPLOS DE APLICAÇÃO 6.1 Decisão Sobre a Abertura de um Novo Curso Superior por uma Instituição de Ensino 26 Como primeiro exemplo, será estudada a aplicação do processo de auxílio às tomadas

Leia mais

6.2 Análise da Viabilidade do Lançamento de um Produto 27

6.2 Análise da Viabilidade do Lançamento de um Produto 27 159 6.2 Análise da Viabilidade do Lançamento de um Produto 27 Neste caso, o MAB será aplicado em um problema com o qual, constantemente, se deparam os profissionais de marketing: estudar a viabilidade

Leia mais

Nos parágrafos seguintes serão definidos os operadores NOT, OR e AND sobre o

Nos parágrafos seguintes serão definidos os operadores NOT, OR e AND sobre o 112 3.5.5 Os operadores NOT, OR e AND Nos parágrafos seguintes serão definidos os operadores NOT, OR e AND sobre o reticulado τ = < [0, 1] [0, 1], >, associado à lógica paraconsistente anotada evidencial

Leia mais

USANDO A LÓGICA PARACONSISTENTE COMO FERRAMENTA AUXILIAR AO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DE CURSOS EM EAD. Londrina PR Maio 2009

USANDO A LÓGICA PARACONSISTENTE COMO FERRAMENTA AUXILIAR AO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DE CURSOS EM EAD. Londrina PR Maio 2009 1 USANDO A LÓGICA PARACONSISTENTE COMO FERRAMENTA AUXILIAR AO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DE CURSOS EM EAD Londrina PR Maio 2009 Pedro Paulo da Silva Ayrosa NEAD Universidade Estadual de Londrina - ayrosa@uel.br

Leia mais

As Estratégias de Competição consistem nas intenções de uma empresa, divisão ou unidade estratégica de negócios (UEN) para competir nos domínios de

As Estratégias de Competição consistem nas intenções de uma empresa, divisão ou unidade estratégica de negócios (UEN) para competir nos domínios de As Estratégias de Competição consistem nas intenções de uma empresa, divisão ou unidade estratégica de negócios (UEN) para competir nos domínios de seus produtos ou serviços. A Intenção Estratégica consiste

Leia mais

A CONSTRUÇÃO DE CENÁRIOS ATRAVÉS DA LÓGICA PARACONSISTENTE ANOTADO EVIDENCIAL Eτ

A CONSTRUÇÃO DE CENÁRIOS ATRAVÉS DA LÓGICA PARACONSISTENTE ANOTADO EVIDENCIAL Eτ A CONSTRUÇÃO DE CENÁRIOS ATRAVÉS DA LÓGICA PARACONSISTENTE ANOTADO EVIDENCIAL Eτ ANUÁRIO DA PRODUÇÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DISCENTE Vol. XII, Nº. 15, Ano 2009 Maycon Luíz Andrade RESUMO Professor Orientador:

Leia mais

AMBIENTE COMPETITIVO

AMBIENTE COMPETITIVO Objetivo AMBIENTE COMPETITIVO Entender como as forças ambientais influenciam a competitividade das empresas. Ser capaz de analisar o ambiente competitivo e formular estratégias empresariais Sumário Ambiente

Leia mais

PROPOSTA DE APLICAÇÃO DA LÓGICA PARACONSISTENTE ANOTADA EM TEORIA DOS JOGOS

PROPOSTA DE APLICAÇÃO DA LÓGICA PARACONSISTENTE ANOTADA EM TEORIA DOS JOGOS PROPOSTA DE APLICAÇÃO DA LÓGICA PARACONSISTENTE ANOTADA EM TEORIA DOS JOGOS Luiz Paulo de Morais 1 luizpaulomorais@hotmail.com Resumo O presente estudo busca estabelecer uma aplicação da Lógica Paraconsistente

Leia mais

ASI - Administração de Sistemas de Informação. Sistemas de Informações e Processos Decisórios

ASI - Administração de Sistemas de Informação. Sistemas de Informações e Processos Decisórios ASI - Administração de Sistemas de Informação Sistemas de Informações e Processos Decisórios Aula 1 Conceitos Fundamentais de Sistemas Sistemas de Informações Gerenciais Introdução à Tecnologia da Informação

Leia mais

Manual de Ecodesign InEDIC

Manual de Ecodesign InEDIC Manual de Ecodesign InEDIC Ferramenta 4: A ferramenta da análise do mercado fornece uma abordagem prática aos conceitos teóricos explicados no capítulo 5. Com o objetivo de determinar o potencial do mercado

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico SWOT Porter Roberto César 1 17:09 Análise SWOT Esta análise mostra a situação de uma empresa em um determinado momento, ela é feita de forma integrada levando em consideração os

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL. Gestão Estratégica. Estratégias Competitivas de Porter Parte 1. Prof.ª Karen Estefan Dutra

ADMINISTRAÇÃO GERAL. Gestão Estratégica. Estratégias Competitivas de Porter Parte 1. Prof.ª Karen Estefan Dutra ADMINISTRAÇÃO GERAL Gestão Estratégica Parte 1 Prof.ª Karen Estefan Dutra Segundo Porter, qualquer setor, seja nacional ou internacional, que produz um serviço ou um produto, é "manipulado" por cinco forças

Leia mais

Resumo Aula-tema 08: O Panorama Econômico e Social e Indicadores Quantitativos e Qualitativos

Resumo Aula-tema 08: O Panorama Econômico e Social e Indicadores Quantitativos e Qualitativos Resumo Aula-tema 08: O Panorama Econômico e Social e Indicadores Quantitativos e Qualitativos É preciso que o pequeno empreendedor reflita sobre a importância das declarações estratégicas e de algumas

Leia mais

Capítulo 5 O PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO MÉTODO DE ANÁLISE PELO BARICENTRO (MAB)

Capítulo 5 O PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO MÉTODO DE ANÁLISE PELO BARICENTRO (MAB) Capítulo 5 O PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO MÉTODO DE ANÁLISE PELO BARICENTRO (MAB) 5.1 Considerações iniciais Muitos são os fatores que podem influenciar em uma tomada de decisão. Destes, cada um vai influenciar

Leia mais

Estudo da concorrência: Análise das 5 forças de PORTER

Estudo da concorrência: Análise das 5 forças de PORTER Estudo da concorrência: Análise das 5 forças de PORTER UNIBAN Instituto de Comunicação Curso de Tecnologia em Marketing Unidade Tatuapé SP Disciplina Estratégias de Marketing Prof. Me. Francisco Leite

Leia mais

6.4 Análise de Viabilidade da Implantação de um Sistema de Manufatura

6.4 Análise de Viabilidade da Implantação de um Sistema de Manufatura 6.4 Análise de Viabilidade da Implantação de um Sistema de Manufatura que Utiliza Tecnologias Avançadas 29 182 Um problema com o qual se deparam os empresários ou os administradores, no momento em que

Leia mais

Gestão Estratégica. Aula 5 Estratégia Competitiva. Prof. Dr. Marco Antonio Pereira

Gestão Estratégica. Aula 5 Estratégia Competitiva. Prof. Dr. Marco Antonio Pereira Gestão Estratégica Aula 5 Estratégia Competitiva Prof. Dr. Marco Antonio Pereira marcopereira@usp.br Leitura INDISPENSÁVEL para Próxima Aula MODELO ADAPTADO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO APLICADO À MICROEMPRESAS:

Leia mais

Prof.º Marcelo Mora

Prof.º Marcelo Mora ANÁLISE DAS 5 FORÇAS COMPETITIVAS NA INDÚSTRIA Análise Estrutural da Indústria ENTRANTES POTENCIAIS Ameaças de novos entrantes Poder de negociação dos fornecedores FORNECEDORES Concorrentes na Indústria

Leia mais

ESTRATÉGIA COMPETITIVA APLICADA EM INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR DE BELÉM: UM ESTUDO DE CASO A PARTIR DAS PERCEPÇÕES DOS PDIs

ESTRATÉGIA COMPETITIVA APLICADA EM INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR DE BELÉM: UM ESTUDO DE CASO A PARTIR DAS PERCEPÇÕES DOS PDIs ESTRATÉGIA COMPETITIVA APLICADA EM INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR DE BELÉM: UM ESTUDO DE CASO A PARTIR DAS PERCEPÇÕES DOS PDIs Rinaldo Ribeiro MORAES MORAES, Rinaldo Ribeiro. Estratégia competitiva aplicada

Leia mais

Métodos de Aplicações da Lógica Paraconsistente Anotada de anotação com dois

Métodos de Aplicações da Lógica Paraconsistente Anotada de anotação com dois Métodos de Aplicações da Lógica Paraconsistente Anotada de anotação com dois valores-lpa2v João Inácio da Silva Filho Email: Da Silva Filho, J.I. inacio@unisanta.br ou jinacsf@yahoo.com.br IEA- Instituto

Leia mais

Aula 7 Questões Estratégicas; Estratégias e Ações Estratégicas; Planejamento Estratégico na Tecnologia da Informação Prof.

Aula 7 Questões Estratégicas; Estratégias e Ações Estratégicas; Planejamento Estratégico na Tecnologia da Informação Prof. Aula 7 Questões Estratégicas; Estratégias e Ações Estratégicas; Planejamento Estratégico na Tecnologia da Informação Prof. Marlon Marcon Estratégia A palavra estratégia vem do grego strategos e está intimamente

Leia mais

Gestão Estratégica A BATALHA DE KURSK. Aula 6 Estratégia Competitiva. Prof. Dr. Marco Antonio Pereira

Gestão Estratégica A BATALHA DE KURSK. Aula 6 Estratégia Competitiva. Prof. Dr. Marco Antonio Pereira Gestão Estratégica Aula 6 Estratégia Competitiva Prof. Dr. Marco Antonio Pereira marcopereira@usp.br A BATALHA DE KURSK 1 Modelo de Porter As 5 forças Competitivas Estratégias Genéricas Propósito da Empresa

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DINÂMICA DE ELEVADORES PARA UM CONJUNTO DE ANDARES UTILIZANDO LÓGICA PARACONSISTENTE ANOTADA EVIDENCIAL Eτ

DISTRIBUIÇÃO DINÂMICA DE ELEVADORES PARA UM CONJUNTO DE ANDARES UTILIZANDO LÓGICA PARACONSISTENTE ANOTADA EVIDENCIAL Eτ DISTRIBUIÇÃO DINÂMICA DE ELEVADORES PARA UM CONJUNTO DE ANDARES UTILIZANDO LÓGICA PARACONSISTENTE ANOTADA EVIDENCIAL Eτ Fábio Luís Pereira 1, Amanda Luiza dos Santos Pereira 2, Fábio Vieira do Amaral 3,

Leia mais

Historicamente, há muita contradição sobre a origem da análise S. W. O. T. Alguns

Historicamente, há muita contradição sobre a origem da análise S. W. O. T. Alguns Historicamente, há muita contradição sobre a origem da análise S. W. O. T. Alguns asseguram que foi desenvolvida por Albert Humphrey da Universidade de STANFORD, entre a década de 60 a 70. Outros autores

Leia mais

UM PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO PARACONSISTENTE PARA APERFEIÇOAR CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS

UM PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO PARACONSISTENTE PARA APERFEIÇOAR CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Maturidade e desafios da Engenharia de Produção: competitividade das empresas, condições de trabalho, meio ambiente. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de outubro

Leia mais

Capítulo 1 INTRODUÇÃO

Capítulo 1 INTRODUÇÃO Capítulo 1 INTRODUÇÃO Trabalhando como professor universitário, foi possível verificar que muitas decisões são tomadas diariamente na administração de uma universidade; que seus dirigentes, muitas vezes,

Leia mais

Universidade Cruzeiro do Sul. Campus Virtual Unidade I: Unidade: Estratégias de Competição

Universidade Cruzeiro do Sul. Campus Virtual Unidade I: Unidade: Estratégias de Competição Universidade Cruzeiro do Sul Campus Virtual Unidade I: Unidade: Estratégias de Competição 2010 0 A Intenção Estratégica consiste na alavancagem dos recursos internos, capacidades e competências essenciais

Leia mais

Avaliação de Empresas EAC0570

Avaliação de Empresas EAC0570 Avaliação de Empresas EAC0570 ANÁLISE ESTRATÉGICA O Processo de Avaliação de Empresas Objetivo da avaliação estratégica Por que a análise estratégica é importante? A estratégia direciona as ações de uma

Leia mais

Processos do Projeto 1

Processos do Projeto 1 Processos do Projeto 1 Objetivos da aula de hoje Processo de administrar um projeto. Diferença entre a administração de um projeto e os níveis da administração de projetos. Critérios para selecionar um

Leia mais

Podemos concluir que, em última análise, todas elas se reduzem a dois factores essenciais:

Podemos concluir que, em última análise, todas elas se reduzem a dois factores essenciais: 4. As Estratégias Possíveis 4.1 Introdução Como vimos anteriormente, compete à Estratégia identificar os factoreschave de negócio em que possa estar baseada a vantagem competitiva da empresa, para assim

Leia mais

5.1. Sugestões para pesquisas futuras

5.1. Sugestões para pesquisas futuras 5 Conclusão A presente pesquisa trata o problema de identificação e avaliação de competências organizacionais capazes de alavancar vantagem competitiva sustentada em empresas fabricantes de produtos de

Leia mais

Ambiente das organizações

Ambiente das organizações Ambiente das organizações 1 2 FATORES AMBIENTAIS CENTRAL DE COOPERATIVAS APÍCOLAS DO SEMI-ÁRIDO BRASILEIROS O QUE É A CASA APIS? Central de Cooperativas Apícolas do Semi-Árido Brasileiro; Fundada em 2005,

Leia mais

UNI 2 UNI N ESTRATÉGIAS DE NEGÓCIOS FUNDAMENTOS. Análise das questões críticas. Alternativas de estratégias gerais. Análise das forças competitivas

UNI 2 UNI N ESTRATÉGIAS DE NEGÓCIOS FUNDAMENTOS. Análise das questões críticas. Alternativas de estratégias gerais. Análise das forças competitivas Atingir objetivos vários caminhos estratégias UNI 2 UNI 1 UNI 3 UNI N ESTRATÉGIAS FUNCIONAIS ESTRATÉGIAS DE NEGÓCIOS ESTRATÉGIAS ORGANIZACIONAIS FUNDAMENTOS Fundamentos Análise das questões críticas Estratégias

Leia mais

A Gestão Estratégica para transformação de ações em resultados na administração de materiais.

A Gestão Estratégica para transformação de ações em resultados na administração de materiais. 1 A Gestão Estratégica para transformação de ações em resultados na administração de materiais. Renata Rodrigues de Lima RESUMO Este artigo tem o objetivo abordar a administração de materiais, sua importância

Leia mais

Gestão de Micro e Pequenas Empresas

Gestão de Micro e Pequenas Empresas Gestão de Micro e Pequenas Empresas Planejamento Estratégico Professor: Charles Leite Para que serve o planejamento estratégico? Chance maior sucesso na decisão. Sua aplicação faz com que elabore um portfólio

Leia mais

A Competição Empresarial tem a capacidade de transformar complexidade e especialização em desempenho. A competição permite construir organizações que

A Competição Empresarial tem a capacidade de transformar complexidade e especialização em desempenho. A competição permite construir organizações que A Competição Empresarial tem a capacidade de transformar complexidade e especialização em desempenho. A competição permite construir organizações que funcionem. A essência da competição é escolher o que

Leia mais

TÍTULO: APLICAÇÃO DE PREVISÃO DE DEMANDA EM UMA EMPRESA DE PRODUTOS NATURAIS PARA INSTALAÇÃO DE UMA FILIAL.

TÍTULO: APLICAÇÃO DE PREVISÃO DE DEMANDA EM UMA EMPRESA DE PRODUTOS NATURAIS PARA INSTALAÇÃO DE UMA FILIAL. 16 TÍTULO: APLICAÇÃO DE PREVISÃO DE DEMANDA EM UMA EMPRESA DE PRODUTOS NATURAIS PARA INSTALAÇÃO DE UMA FILIAL. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: FACULDADE

Leia mais

1

1 Unidade 01 Conceitos: Planejamento - Estratégia é uma técnica administrativa que, através da análise do ambiente de uma organização, cria a consciência das suas oportunidades e ameaças, dos seus pontos

Leia mais

LLM Marketing de serviços jurídicos

LLM Marketing de serviços jurídicos LLM Marketing de serviços jurídicos Planejamento estratégico + Posicionamento de Mercado Aula 02 Wolney Pereira Agenda 1) Projeto de marketing 2) Conceituação de estratégia 3) Processo de planejamento

Leia mais

AULA 6 ASSUNTO: VALORES ORGANIZACIONAIS. AMBIENTE ORGANIZACIONAL ANÁLISE SWOT

AULA 6 ASSUNTO: VALORES ORGANIZACIONAIS. AMBIENTE ORGANIZACIONAL ANÁLISE SWOT AULA 6 ASSUNTO: VALORES ORGANIZACIONAIS. AMBIENTE ORGANIZACIONAL ANÁLISE SWOT PROF. Carlos Alberto OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS A NATUREZA DOS OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS Objetivo organizacional é uma meta

Leia mais

Professor: Sergio Enabe. 2o. Semestre Estratégia

Professor: Sergio Enabe. 2o. Semestre Estratégia INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO CURSO: Administração SÉRIE: 6º/5º semestres TURNO: Diurno/ Noturno DISCIPLINA: Planejamento Operacional: RH e Finanças Professor: Sergio Enabe Estratégia 2o.

Leia mais

AULA 2. Analise do ambiente. Planejamento estratégico

AULA 2. Analise do ambiente. Planejamento estratégico Analise do ambiente AULA 2 ASSUNTO: Análise do ambiente é o processo de monitoramento do ambiente organizacional para identificar as oportunidades e os riscos atuais e futuros que podem vir a influenciar

Leia mais

Capítulo 2. Planejamento Estratégico e Processos de Marketing

Capítulo 2. Planejamento Estratégico e Processos de Marketing Capítulo 2 Planejamento Estratégico e Processos de Marketing 1 Plano Formal Muitas empresas operam sem planos formais, ainda assim, estes planos podem fornecer muitos benefícios tais como: Encoraja a administração

Leia mais

Administração Interdisciplinar Aula 04 Gestão/Avaliação do Desempenho Organizacional

Administração Interdisciplinar Aula 04 Gestão/Avaliação do Desempenho Organizacional Administração Interdisciplinar Aula 04 Gestão/Avaliação do Desempenho Organizacional Profa. Cristina Espinheira Relembrando a aula anterior... Muitas organizações criam estratégias e estruturam o planejamento

Leia mais

O Papel do Macroambiente

O Papel do Macroambiente O Papel do Macroambiente Ambiente Político e Legal Competidores Potenciais Ambiente Tecnológico Poder dos Fornecedores Rivalidade entre os os Competidores Poder dos Compradores Ambiente Demográfico Ambiente

Leia mais

1.1. O Problema Objetivos da Pesquisa

1.1. O Problema Objetivos da Pesquisa 1 Introdução Quando uma firma inicia suas atividades numa determinada indústria, ela decide como competir baseada no seu entendimento dos principais processos econômicos dessa indústria e de sua crença

Leia mais

CONSTRUÇÃO LÓGICA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

CONSTRUÇÃO LÓGICA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO REVISTA DE CIÊNCIAS GERENCIAIS CONSTRUÇÃO LÓGICA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO Nelio Fernando Reis Faculdade Anhanguera de Osasco Cristina Correa de Oliveira - Universidade Paulista - UNIP Jair Minoro Abe

Leia mais

5 Agregação das Reservas das Entidades

5 Agregação das Reservas das Entidades 5 Agregação das Reservas das Entidades Neste capítulo é apresentado o procedimento de agregação das reservas das entidades. É importante ressaltar que as entidades probabilísticas sofrem agregação probabilística,

Leia mais

Um Estudo de Tomada de Decisão Baseado em Lógica Paraconsistente Anotada: Avaliação do Projeto de uma Fábrica

Um Estudo de Tomada de Decisão Baseado em Lógica Paraconsistente Anotada: Avaliação do Projeto de uma Fábrica Um Estudo de Tomada de Decisão Baseado em Lógica Paraconsistente Anotada: Avaliação do Projeto de uma Fábrica Fábio Romeu de Carvalho, Mestre e Doutorando em Engenharia de Produção fabioromeu@unip.br,

Leia mais

Modelo de Forças Competitivas de Porter

Modelo de Forças Competitivas de Porter Modelo de Forças Competitivas de Porter O modelo de forças competitivas de Porter pressupõe a existência de cinco forças para a análise da competitividade dos setores da economia. O modelo também pode

Leia mais

Dinâmica Organizacional

Dinâmica Organizacional Dinâmica Organizacional Estratégia, Missão e Visão Estratégia - Conceito Origem da Palavra estratégia: Strategia = Arte do general Envolver a organização como um todo integrado, relacioná-la com o ambiente,

Leia mais

IFPB CAMPUS MONTEIRO - EMPREENDEDORISMO - Profº. Adm. João Moraes Sobrinho CRA/PB 3600

IFPB CAMPUS MONTEIRO - EMPREENDEDORISMO - Profº. Adm. João Moraes Sobrinho CRA/PB 3600 IFPB CAMPUS MONTEIRO - EMPREENDEDORISMO - Profº. Adm. João Moraes Sobrinho CRA/PB 3600 O plano de marketing busca orientar o processo decisório de mercado de uma empresa. Deve identificar as oportunidades

Leia mais

1.1. Objetivos da Pesquisa

1.1. Objetivos da Pesquisa 14 1 Introdução O principal objetivo de uma empresa é a maximização de seu valor de mercado para os acionistas. Nesse contexto, o processo de avaliação de empresas desempenha um papel importante como ferramenta

Leia mais

ANÁLISE ECONÔMICA DE PROJETOS. Prof. Esp. Márcio Matos

ANÁLISE ECONÔMICA DE PROJETOS. Prof. Esp. Márcio Matos ANÁLISE ECONÔMICA DE PROJETOS Prof. Esp. Márcio Matos Ementa: Planejamento, Projetos e Avaliação Social. Conflitos na Avaliação Privada e Social. Introdução à Engenharia Econômica. Alternativas Econômicas.

Leia mais

Formulação da Estratégia

Formulação da Estratégia Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Disciplina Gestão Estratégica e Serviços 7º Período Administração 2013/2 Formulação da Estratégia Agenda: Formulação de Estratégias Organizacionais Alternativas

Leia mais

Treinamento de uma Célula Neural Artificial Paraconsistente de Aprendizagem (CNAPap) utilizando Microsoft Excel

Treinamento de uma Célula Neural Artificial Paraconsistente de Aprendizagem (CNAPap) utilizando Microsoft Excel Treinamento de uma Célula Neural Artificial Paraconsistente de Aprendizagem (CNAPap) utilizando Microsoft Excel Rodney Gomes da Silva 1,2, João Inácio da Silva Filho 1, Dorotéa Vilanova Garcia 1 1 UNISANTA-

Leia mais

PESQUISA CAUSAL: Experimentação

PESQUISA CAUSAL: Experimentação RAD 1404 Pesquisa de Marketing PESQUISA CAUSAL: Experimentação Cap. 7 Pesquisa de Marketing Naresh K. Malhotra Prof. Dirceu Tornavoi de Carvalho Qual o Conceito de Causalidade? Pesquisa Causal Quando a

Leia mais

Ensinando Estratégia utilizando um Estudo de Caso

Ensinando Estratégia utilizando um Estudo de Caso MÓDULO 1 Ensinando Estratégia utilizando um Estudo de Caso Unidade de Ensino: Análise da Estratégia O Modelo de Porter Análise Estratégica Declaração de Visão e Missão do Negócio Análise do Ambiente Externo

Leia mais

UNIVERSIDADE BANDEIRANTE DE SÃO PAULO. Disciplina: Gestão Econômica e Obras Públicas Versão: 2011

UNIVERSIDADE BANDEIRANTE DE SÃO PAULO. Disciplina: Gestão Econômica e Obras Públicas Versão: 2011 UNIVERSIDADE BANDEIRANTE DE SÃO PAULO Curso: Engenharia Civil Campus: Osasco Disciplina: Gestão Econômica e Obras Públicas Versão: 2011 Curva ABC História Notas de Aula 1 do Prof. Samir Tanios Hamzo 2

Leia mais

Aula 2 Estágios de Uso Estratégico dos Sistemas de Informaçã

Aula 2 Estágios de Uso Estratégico dos Sistemas de Informaçã Aula 2 Estágios de Uso Estratégico dos Sistemas de Informaçã ção Grinaldo Lopes de Oliveira (grinaldo@gmail.com) Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Agenda Histórico da

Leia mais

ELE2005: Análise Estratégica de Investimentos e de Decisões com Teoria dos Jogos e Jogos de Opções Reais.

ELE2005: Análise Estratégica de Investimentos e de Decisões com Teoria dos Jogos e Jogos de Opções Reais. ELE2005: Análise Estratégica de Investimentos e de Decisões com Teoria dos Jogos e Jogos de Opções Reais. Segunda Prova Extra (P2 de segunda chamada) 18/12/2006 OBS: 1) A prova é SEM CONSULTA. A nota da

Leia mais

Vantagem Competitiva com SI

Vantagem Competitiva com SI Vantagem Competitiva com SI CEA145 Teoria e Fundamentos de Sistemas de Informação Universidade Prof. Federal George de H. G. Ouro Fonseca Preto DECEA / João Monlevade Universidade Federal

Leia mais

FORÇAS COMPETITIVAS DE PORTER

FORÇAS COMPETITIVAS DE PORTER FORÇAS COMPETITIVAS DE PORTER Professor Flávio Toledo www.masterjuris.com.br Forças Competitivas Toda empresa está inserida num ambiente composto por um conjunto de forças competitivas que determinam o

Leia mais

Unidade III ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA. Profa. Cláudia Palladino

Unidade III ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA. Profa. Cláudia Palladino Unidade III ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Profa. Cláudia Palladino Ambientes externo e interno Ambiente de marketing Participantes e forças de mercado que afetam a capacidade de uma organização de operar efetivamente

Leia mais

Transformando a informação em inteligência. O sistema de IC GILDA MASSARI COELHO INSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGIA

Transformando a informação em inteligência. O sistema de IC GILDA MASSARI COELHO INSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGIA GILDA MASSARI COELHO INSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGIA 1998 Gilda Massari Coelho - INT 1 Transformando a informação em inteligência 1998 Gilda Massari Coelho - INT 2 1.Identificando os fatores críticos

Leia mais

Professor Fábio Dáquila

Professor Fábio Dáquila Economia Exercícios Prof. Fábio Dáquilla fabiodaquilla@yahoo.com.br Questão 1 (CACD 2010) A análise das demandas individual e de mercado constitui um dos pilares da teoria microeconômica. Acerca desse

Leia mais

MÓDULO 9 Custos e desperdícios de (não) ter Qualidade

MÓDULO 9 Custos e desperdícios de (não) ter Qualidade MÓDULO 9 Custos e desperdícios de (não) ter Qualidade Quando se diz que um produto tem qualidade fica subentendido, muitas vezes, que se trata de um produto com alto valor agregado, ou seja, um produto

Leia mais

Douglas Fabian. Bacharel em Administração. MBA Gestão Estratégica de Pessoas

Douglas Fabian. Bacharel em Administração. MBA Gestão Estratégica de Pessoas Douglas Fabian Bacharel em Administração MBA Gestão Estratégica de Pessoas PLANO DE NEGÓCIOS PLANO DE NEGÓCIOS O que é um plano de negócios? INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO É um documento que especifica, em

Leia mais

Figura 5: Evolução do setor de Petróleo em relação ao PIB no Brasil (Fonte: ANP)

Figura 5: Evolução do setor de Petróleo em relação ao PIB no Brasil (Fonte: ANP) 1 Introdução Como principal fonte energética, o petróleo desempenha papel estratégico na economia do Brasil e dos principais países industrializados do mundo. O setor de petróleo representa quase 10% do

Leia mais

ANÁLISE DO AMBIENTE: METODOLOGIA DE FORMULAÇÃO

ANÁLISE DO AMBIENTE: METODOLOGIA DE FORMULAÇÃO ANÁLISE DO AMBIENTE: METODOLOGIA DE FORMULAÇÃO Nesta ambiente em que mudanças ocorrem com altíssima velocidade, perceber tendências, visualizando as mudanças antes que elas ocorram, passa a ter um valor

Leia mais

Conteúdo Único Por: Marcopolo Marinho

Conteúdo Único Por: Marcopolo Marinho Conteúdo Único Por: Marcopolo Marinho Aula 02 Terias da Administração Aula 02 e 03 Mkt: FACULDADE DOS GUARARAPES ATIVIDADES DISCENTES EFETIVAS Aula 01 Teorias da Administração (Relembrando) Entregar no

Leia mais

Segmentação de marketing Marcos Henrique Fortes

Segmentação de marketing Marcos Henrique Fortes Segmentação de marketing Marcos Henrique Fortes Objetivos da aula-06 A aula 6/16 tem como objetivo apresentar e explorar os seguintes tópicos: 1) Mecanismos de segmentação de mercados. 2) Processo de identificação

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO. Prof. Me. Lucas S. Macoris

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO. Prof. Me. Lucas S. Macoris PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Prof. Me. Lucas S. Macoris PLANO DE AULA PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA SAÚDE Aula 1 Boas Vindas e Introdução à Estratégia Aula 2 Análise de Conjuntura Aula 3 Elaboração e Análise

Leia mais

ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS MICHAEL PORTER. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E EMPRESARIAL AULA 10 Prof. João Maurício G. Boaventura

ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS MICHAEL PORTER. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E EMPRESARIAL AULA 10 Prof. João Maurício G. Boaventura ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS MICHAEL PORTER PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E EMPRESARIAL AULA 10 Prof. João Maurício G. Boaventura ESTRATÉGIA COMPETITVA É a busca de uma posição competitiva favorável e sustentável

Leia mais

JOGOS DE GESTÃO E ESTRATÉGIA VOLTADOS PARA EDUCAÇÃO E APOIADOS EM LÓGICA PARACONSISTENTE ANOTADA EVIDENCIAL E

JOGOS DE GESTÃO E ESTRATÉGIA VOLTADOS PARA EDUCAÇÃO E APOIADOS EM LÓGICA PARACONSISTENTE ANOTADA EVIDENCIAL E JOGOS DE GESTÃO E ESTRATÉGIA VOLTADOS PARA EDUCAÇÃO E APOIADOS EM LÓGICA PARACONSISTENTE ANOTADA EVIDENCIAL Eτ Diego Dias Lopes 1, Alessandro dos Santos 2, Fábio Luís Pereira 3, Marcelo Nogueira 4 Abstract

Leia mais

Medidas para fazer uma gestão eficiente

Medidas para fazer uma gestão eficiente Medidas para fazer uma gestão eficiente Universo das MPEs em Minas Gerais 686,6 mil micro e pequenas empresas representam: 99,2% de empresas formais 20% do PIB 55,8% dos empregados nas empresas formais

Leia mais

E-books. Preço de Venda. SÉRIE E-books. Sebrae

E-books. Preço de Venda. SÉRIE E-books. Sebrae E-books Sebrae Crédito e Finanças Preço de Venda Qual é a importância do cálculo do preço de venda? Quais são as metodologias para cálculo do preço de venda? Por que o cálculo do preço de venda deve ser

Leia mais

UM ESTUDO DE TOMADA DE DECISÃO BASEADO NO MÉTODO PARACONSISTENTE DE DECISÃO: APLICAÇÃO NO PLANEJAMENTO DE TRANSPORTE URBANO

UM ESTUDO DE TOMADA DE DECISÃO BASEADO NO MÉTODO PARACONSISTENTE DE DECISÃO: APLICAÇÃO NO PLANEJAMENTO DE TRANSPORTE URBANO UM ESTUDO DE TOMADA DE DECISÃO BASEADO NO MÉTODO PARACONSISTENTE DE DECISÃO: APLICAÇÃO NO PLANEJAMENTO DE TRANSPORTE URBANO Sandro Gomes Rodrigues Jose Matsuo Shimoishi Universidade de Brasília Programa

Leia mais

Os papéis estratégicos dos sistemas de informação

Os papéis estratégicos dos sistemas de informação Os papéis estratégicos dos Parte 3 Aula 6 Fundamentos de SI Prof. Walteno Martins Parreira Jr Introdução aos sistemas de informação Os podem alterar a forma como as organizações competem em seus mercados,

Leia mais

Aplicação do Método Paraconsistente de Decisão na Seleção de Tecnologias de Transporte Público Urbano

Aplicação do Método Paraconsistente de Decisão na Seleção de Tecnologias de Transporte Público Urbano Journal of Transport Literature, 9(3), 20-24, Jul. 2015. Aplicação do Método Paraconsistente de Decisão na Seleção de Tecnologias de Transporte Público Urbano Sandro Gomes Rodrigues + ; José Matsuo Shimoishi

Leia mais

Conquistando Vantagem Competitiva com os Sistemas de Informação

Conquistando Vantagem Competitiva com os Sistemas de Informação Capítulo 3 Conquistando Vantagem Competitiva com os Sistemas de Informação 3.1 2007 by Prentice Hall OBJETIVOS DE ESTUDO Demonstrar como o modelo das cinco forças competitivas de Porter ajuda as empresas

Leia mais

Competitividade. Disciplina: Inovação e Estratégia para a Competitividade Prof. Dr. Julio Siluk Mestrandas: Michele Gonçalves e Vanessa Alves

Competitividade. Disciplina: Inovação e Estratégia para a Competitividade Prof. Dr. Julio Siluk Mestrandas: Michele Gonçalves e Vanessa Alves Competitividade Disciplina: Inovação e Estratégia para a Competitividade Prof. Dr. Julio Siluk Mestrandas: Michele Gonçalves e Vanessa Alves Sumário 1. Introdução 2. Competitividade 3. Arranjos Produtivos

Leia mais

Administração e Planejamento Estratégico: Uma introdução

Administração e Planejamento Estratégico: Uma introdução Planejamento Administração e Planejamento Estratégico: Uma introdução Planejamento é a prática que as pessoas e organizações usam para administrar suas relações com o futuro. Maximiano 2000 Situação Estratégica

Leia mais

Plano de Negócios. Como se tornar um empreendedor de sucesso. Prof. Ricardo Suñer Romera Unimódulo Centro Universitário

Plano de Negócios. Como se tornar um empreendedor de sucesso. Prof. Ricardo Suñer Romera Unimódulo Centro Universitário Plano de Negócios Como se tornar um empreendedor de sucesso Prof. Ricardo Suñer Romera rsromera@hotmail.com Unimódulo Centro Universitário O que é um Plano de Negócios? Um instrumento para planejar seu

Leia mais

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA. MANUAL ESPECÍFICO Projeto Integrado Multidisciplinar I PIM I

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA. MANUAL ESPECÍFICO Projeto Integrado Multidisciplinar I PIM I UNIVERSIDADE PAULISTA CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA MANUAL ESPECÍFICO Projeto Integrado Multidisciplinar I PIM I Este manual atende todos os Cursos Superiores de Tecnologia: Gestão e Negócios São Paulo

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO. Processo de planejar, organizar, dirigir e controlar recursos a fim de alcançar os objetivos da organização

ADMINISTRAÇÃO. Processo de planejar, organizar, dirigir e controlar recursos a fim de alcançar os objetivos da organização ADMINISTRAÇÃO Processo de planejar, organizar, dirigir e controlar recursos a fim de alcançar os objetivos da organização Planejamento Organização Direção Controle Definir a missão Formular objetivos Definir

Leia mais

AULA 3 ADMINISTRAÇÃO

AULA 3 ADMINISTRAÇÃO Sistemas de Informações AULA 3 ADMINISTRAÇÃO Prof. Walteno Martins Parreira Jr waltenomartins@yahoo.com waltenomartins@hotmail.com www.waltenomartins.com.br Objetivos da unidade Introduzir o conceitos

Leia mais

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA. MANUAL ESPECÍFICO Projeto Integrado Multidisciplinar I PIM I

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA. MANUAL ESPECÍFICO Projeto Integrado Multidisciplinar I PIM I UNIVERSIDADE PAULISTA CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA MANUAL ESPECÍFICO Projeto Integrado Multidisciplinar I PIM I Este manual atende todos os Cursos Superiores de Tecnologia: Gestão & Negócios São Paulo

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS 1- EMENTA Os novos desafios do mercado decorrentes da globalização e das mudanças tecnológicas; o desenvolvimento do conceito de e seus objetivos; ambiente de ; mercado-alvo; sistema de informações de

Leia mais

Exercício (1): MIX DE MARKETING Aguarde instruções do professor para preenchimento de cada coluna: POLÍTICA

Exercício (1): MIX DE MARKETING Aguarde instruções do professor para preenchimento de cada coluna: POLÍTICA (espaço reservado para o professor) Cidade-UF: Data: Turma: Seu nome: Título profissional, ano de formatura, faculdade/universidade: Atual ocupação: Ramo de negócios da empresa principais produtos: Exercício

Leia mais

Figura 5 Ciclo de vantagem competitiva sustentável no mercado de saúde

Figura 5 Ciclo de vantagem competitiva sustentável no mercado de saúde 5 Conclusão A análise realizada ao longo deste estudo foi voltada para responder a pergunta problema proposta pelo autor: no atual contexto, que práticas de gestão levam as empresas de serviço em Saúde

Leia mais

impossível conclusão falso premissas verdadeiro

impossível conclusão falso premissas verdadeiro Argumento Definição: Um argumento é uma sequência de enunciados(proposições) na qual um dos enunciados é a conclusão e os demais são premissas, as quais servem para provar ou, pelo menos, fornecer alguma

Leia mais

VANTAGEM COMPETITIVA

VANTAGEM COMPETITIVA Universidade Federal de Santa Maria Centro de Tecnologia Programa de Pós-GraduaP Graduação em Engenharia de Produção VANTAGEM COMPETITIVA Disciplina: Inovação e estratégia empresarial para competitividade

Leia mais

PCP Planejamento de Controle da Produção. Aula 04 14/3/2011. Planejamento Estratégico da Produção. Planejamento Estratégico da Produção

PCP Planejamento de Controle da Produção. Aula 04 14/3/2011. Planejamento Estratégico da Produção. Planejamento Estratégico da Produção Para que serve o Planejamento Estratégico? PCP Planejamento de Controle da Aula 04 Profº. Ronaldo Oliveira contato@ronaldooliveira.com.br O planejamento estratégico busca maximizar os resultados das operações

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Capítulos 4, 5, 6 e 7 Estratégias de nível empresarial, da unidade de negócio e funcional - Depois que a organização delineou sua missão, objetivos gerais e específicos, a alta administração pode formular

Leia mais

15/07/2014. Empreendedorismo ASPECTOS LEGAIS: ESTRUTURA DE CAPITALIZAÇÃO PLANO FINANCEIRO PARTE II. Objetivos de Aprendizagem. Atuação Empreendedora

15/07/2014. Empreendedorismo ASPECTOS LEGAIS: ESTRUTURA DE CAPITALIZAÇÃO PLANO FINANCEIRO PARTE II. Objetivos de Aprendizagem. Atuação Empreendedora Empreendedorismo Atuação Empreendedora Professor Mestre Humberto Fernandes Villela ASPECTOS LEGAIS: ESTRUTURA DE CAPITALIZAÇÃO PLANO FINANCEIRO PARTE II Objetivos de Aprendizagem Ao final deste módulo

Leia mais

Ambiente externo e interno. Prof. Doutora Maria José Sousa

Ambiente externo e interno. Prof. Doutora Maria José Sousa Ambiente externo e interno 1 Prof. Doutora Maria José Sousa Ambiente Externo e Interno A estratégia global de uma empresa deve ponderar a interacção entre a envolvente externa (macro-ambiente e ambiente

Leia mais

PLANO DE CURSO. Formação para Profissionais. PORTUGAL ANGOLA MOÇAMBIQUE CABO VERDE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE BRASIL

PLANO DE CURSO. Formação para Profissionais.  PORTUGAL ANGOLA MOÇAMBIQUE CABO VERDE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE BRASIL PLANO DE CURSO PORTUGAL ANGOLA MOÇAMBIQUE CABO VERDE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE BRASIL Formação para Profissionais + 2.000 Cursos Disponíveis A Melhor e Maior Oferta de Formação em Portugal + 1.300 Cursos na

Leia mais