A INFLUÊNCIA DE GÊNERO NAS DIFICULDADES DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

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1 A INFLUÊNCIA DE GÊNERO NAS DIFICULDADES DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO OLIVEIRA, A. A. (UFCG) 1 ARRUDA, S. F. A. (UFCG) 2 INTRODUÇÃO As mulheres pouco a pouco vêm ampliando seu espaço na economia nacional. O fenômeno ainda é lento, mas constante e progressivo. Entretanto, as pesquisas demonstram a persistência de algum preconceito, que dificulta o progresso na carreira e mantém os holerites femininos mais magros que os masculinos, não só no que tange à qualidade das ocupações que têm sido criadas tanto no setor formal como no informal do mercado de trabalho, mas principalmente no que se refere à desigualdade salarial (PROBST, 2007). As mulheres brancas são tão bem ou mais qualificadas que os homens brancos e trabalham em setores industriais e regiões cuja remuneração é idêntica, mas, na hora de decidir o tamanho do contracheque, o delas é muito menor que o deles. As mulheres negras arcam com todo o ônus da discriminação de cor e de gênero e ainda mais um pouco, sofrendo a discriminação setorial-regional-ocupacional mais que os homens da mesma cor e as mulheres brancas (SOARES, 2000). As mulheres têm sido especialmente atingidas pelo desemprego. Desde meados dos anos 90, têm-se verificado maiores taxas de desemprego entre elas do que entre os homens. A precariedade da força de trabalho feminina também é maior do que a masculina. (BRUSCHINI, 2007). A violência de gênero impacta negativamente na saúde mental, física, sexual e reprodutiva da mulher. As vítimas da agressão tendem a sub-informar a violência pelo medo do agressor, vergonha social, dependência econômica, impunidade, carência de serviços especializados e pelo não reconhecimento da situação vivida como violenta. As mulheres permanecem como as principais responsáveis pelas atividades domésticas e cuidados com os filhos e demais familiares, o que representa uma sobrecarga para aquelas que também realizam atividades econômicas (OLIVEIRA e OLIVEIRA, 2008). 1 Acadêmica do curso Bacharelado em Enfermagem, Universidade Federal de Capina Grande Centro de Educação e Saúde. alinearaujo00@hotmail.com 2 Acadêmica do curso Bacharelado em Enfermagem, Universidade Federal de Capina Grande Centro de Educação e Saúde. sabrinehelen@hotmail.com

2 2 Considerar a perspectiva de gênero e incorporá-la aos acordos comerciais, às relações de trabalho e à vida cotidiana, assim como aos direitos humanos, às migrações, aos direitos de propriedade intelectual, aos aspectos trabalhistas e sindicais, permitiria garantir a igualdade de oportunidades para as mulheres e homens como condição para uma eqüidade social e de eficiência na distribuição da riqueza. Ainda tem se feito pouco para que se garanta a aplicação de políticas públicas que assegurem às mulheres proteção total de seus direitos civis, sexuais, reprodutivos, trabalhistas, enfim, os direitos humanos (LIMA, 2004). RESULTADOS E DISCURSÕES A partir da década de 1970, intensificou-se a participação das mulheres na atividade econômica em um contexto de expansão da economia com acelerado processo de industrialização e urbanização (HOFFMANN e LEONE 2004). No final dos anos 1980, em cada 100 mulheres 45 ou era ocupada ou era desempregada; em 2003 temos 55 em cada 100 mulheres no mercado de trabalho, porém a proporção de ocupadas que era de 42 em cada 100, atingiu apenas 46 em cada 100, enquanto o restante delas está no desemprego (MONTAGNER, 2004). No Brasil, as mulheres são 41% da força de trabalho, mas ocupam somente 24% dos cargos de gerência. No geral, entretanto, as mulheres brasileiras recebem, em média, o correspondente a 71% do salário dos homens. Essa diferença é mais patente nas funções menos qualificadas. No topo, elas quase alcançam os homens (PROBST, 2007). De acordo com SOARES, a discriminação salarial contra mulheres, tanto brancas como negras, vem caindo a uma taxa lenta mas constante. Os indicadores sociais, qualquer que seja o Instituto de Pesquisa, não deixam dúvidas de que a ética capitalista do trabalho utiliza-se do gênero e da raça para satisfazer as necessidades da produção (FONSECA, 2004). A predominância da exclusão social, o crescimento do desemprego e os ataques permanentes aos direitos sociais têm atingido profundamente e de forma cada vez mais desigual a vida das mulheres que têm visto queda de seus salários, o aumento de sua carga de trabalho e sua presença cada vez maior na economia informal, além do acúmulo de

3 3 tarefas com a dupla jornada, devido à necessidade de conciliar o trabalho remunerado com o trabalho doméstico, cuidado com crianças, idosos e doentes (LIMA, 2004). A feminilidade e a masculinidade, como marcas culturais, são parte de um conjunto de referências que são móveis porque são elaboradas pelas capacidades da coletividade e dos indivíduos de construir e atribuir significados às suas ações. As representações de quem oferece o trabalho e os valores de quem demanda o trabalho nem sempre coincidem. Mais ainda, há diferenças nas concepções de valores para os que oferecem emprego para homens ou para as mulheres (CAPPELLIN, 2004). A violência de gênero contra mulher tem sido considerada uma importante questão social e de saúde pública, por fundamentar-se em relações assimétricas de poder entre homens e mulheres, nas quais a mulher freqüentemente encontra-se em situação de subordinação (OLIVEIRA E OLIVEIRA, 2008). Ainda no trabalho, elas são alvos de abuso de poder por parte de chefias como o assédio sexual, assédio moral, punições por atrasos e faltas quando necessitam cuidar da saúde dos filhos (LIMA, 2004). Trabalhar fora de casa é uma conquista relativamente recente das mulheres. Ganhar seu próprio dinheiro, ser independente e ainda ter sua competência reconhecida é motivo de orgulho para todas (PROBST, 2007). A consolidação da participação da mulher no mercado de trabalho não se reflete somente na aproximação por sexo das taxas de participação, mas também na diminuição do hiato salarial entre homens e mulheres (HOFFMANN e LEONE 2004). Recebem os salários mais baixos, mesmo quando o seu grau de escolaridade é mais alto que o dos homens e têm dificuldade de oportunidade para a ascensão profissional, qualificação, formação política e profissional. Tais questões se acentuam ainda mais, quando se trata das mulheres negras (LIMA, 2004). Em relação a rendimentos, diminuiu a diferença entre homens e mulheres. Isso se deve ao fato de o rendimento médio masculino haver caído, e não necessariamente porque aumentou o rendimento das mulheres. Este é um aspecto muito complicado porque mantém mulheres trabalhando mais horas, até porque existe um diferencial de jornada entre homens e mulheres (MONTAGNER, 2004). No que diz respeito à inter-relação entre os papéis exercidos pelas mulheres no trabalho e em casa, o primeiro aspecto a ser destacado é a superposição de responsabilidades a que a mulher se submete, permanecendo sob sua responsabilidade o

4 4 cuidado com a casa e a família, paralelamente à participação no mercado de trabalho (ROCHA E DEBERT-RIBEIRO, 2001). No caso dos homens, a estrutura de ocupação é diferente da feminina. Mais da metade dos ocupados trabalha como assalariado e sua presença no serviço doméstico é pouco significativa. É maior, também, a parcela de homens que trabalha como autônomo (SANCHES e GEBRIM, 2003). Observa-se que permanecem as responsabilidades das mulheres pelas atividades domésticas e cuidados com os filhos e outros familiares o que indica a continuidade de modelos familiares tradicionais, que sobrecarregam as novas trabalhadoras, principalmente as que são mães de filhos pequenos, em virtude do tempo consumido em seus cuidados (BRUSCHINI, 2007). Além disso, um grande contingente de mulheres reproduz, no mercado de trabalho, atividades semelhantes àquelas realizadas no âmbito doméstico, educando crianças ou cuidando de idosos e doentes, trabalhando, sobretudo, em setores ligados à educação e à saúde (SANCHES e GEBRIM, 2003). Vários estudos e pesquisas já apontaram que as relações entre homens e mulheres são relações que atravessam a sociedade e se articulam com o conjunto das relações sociais; implicam antagonismo ou conflito ligado a relações de dominação e opressão; e podem ser modificadas historicamente. LIMA, 2004 expõe: O modo como as mulheres estão inseridas como trabalhadoras, produtoras, reprodutoras da força de trabalho e, principalmente, pela condição de classe, gênero, raça/etnia, orientação sexual, idade, religião e outros aspectos de identidade e nacionalidade têm tornado cada vez mais visível a difícil realidade das trabalhadoras. Pode-se observar no debate da divisão sexual do trabalho, que estas relações hierárquicas constituem um dos mecanismos para a manutenção de subordinação da mulher, atribuindo a elas e aos homens lugares diferenciados e desiguais no mercado de trabalho, ampliando-se para outros setores da vida social As mulheres sofrem mais do que os homens com o estresse de uma carreira, pois as pressões do trabalho fora de casa se duplicaram. As mulheres dedicam-se tanto ao trabalho quanto o homem e, quando voltam para casa, instintivamente dedicam-se com a mesma intensidade ao trabalho doméstico (PROBST, 2007). As ocupações menos valorizadas e tradicionalmente femininas do mercado de trabalho continuam se reproduzindo,

5 5 implicando a persistência de nichos ocupacionais, como, por exemplo, o do emprego doméstico (HOFFMANN e LEONE 2004). Destaque-se, no entanto, que todos esses aspectos, mais a crescente dificuldade de filhos e do companheiro de manterem-se empregados induziram um número crescente de mulheres à condição de desempregadas por longo período, aumentando assim as dificuldades associadas ao trabalho e à reprodução da vida familiar, que persiste sob a responsabilidade quase que exclusiva das mulheres (MONTAGNER, 2004). Em muitos casos, as mulheres exercem suas funções em precárias condições ambientais e de saúde, executando trabalhos repetitivos e penosos, constituindo um grave quadro de desigualdade social pela sua condição sexual e expondo-se a doenças do trabalho como no caso de Lesão por Esforço Repetitivo e Distúrbio Osteomolecular Relacionado ao Trabalho (LIMA, 2004). Os estudos mostram que no universo do trabalho as mulheres são ainda preferidas para as funções de rotina. De cada dez pessoas afetadas pelas lesões por esforço repetitivo (LER), oito são mulheres (PROBST, 2007). MONTAGNER, 2004, aborda que: Se, de um lado, a reestruturação ampliou as oportunidades de inserção da mulher, por gerar mais postos de trabalho em atividades em que as mulheres têm vantagens, por combinar maior escolaridade formal e mais experiência caso típico das atividades de serviços de educação, saúde etc. a contrapartida foi a ampliação de ocupações sem vínculo formalizado, que pagam menores rendimentos e tendem a envolver maior rotatividade. Isto amplia a dificuldade de aumentar rendimentos das trabalhadoras, além de reproduzir as dificuldades de atingir postos de comando no processo produtivo. Em relação ao perfil das trabalhadoras, de um lado elas se tornam mais velhas, casadas, mães e mudanças no padrão de escolaridade (HOFFMANN e LEONE 2004), o que revela uma nova identidade feminina, voltada tanto para o trabalho quanto para a família (BRUSCHINI, 2007). A história da mulher no mercado de trabalho, no Brasil, está sendo escrita com base, fundamentalmente, em dois quesitos: a queda da taxa de fecundidade e o aumento no nível de instrução da população feminina (PROBST, 2007). A escolaridade elevada tem impacto considerável sobre o trabalho feminino, pois as taxas de atividade das mais instruídas são muito mais elevadas do que as taxas gerais de atividade, em todos os anos analisados. A parcela formal da ocupação, isto é, os empregos

6 6 nos quais existe algum tipo de contrato entre as partes, é tradicionalmente reduzida no país e menor entre as mulheres (BRUSCHINI, 2007). A divisão sexual do trabalho é considerada como sendo um jogo nas relações sociais entre mulheres e homens. De acordo com NOBRE, 2004: Esta divisão funciona como um princípio de separação entre tarefas e funções consideradas próprias de um e outro sexo, e de hierarquia, sendo as tarefas e funções assignadas aos homens considerados de maior valor e reconhecimento social. Ela se reproduz em uma divisão entre produção, considerada função e território masculino, e a reprodução, a produção dos seres humanos e do sistema que os mantém em relação, função e território feminino. Muitas mulheres brancas e negras desconhecem seus direitos enquanto trabalhadoras, e até mesmo o próprio movimento sindical, muitas vezes, desconhece a força legal e política dos tratados internacionais, que podem levar a uma negociação coletiva mais qualificada (FONSECA, 2004). Aportes sobre as concepções de trabalho, a demanda de igualdade e o direito de igualdade de oportunidades ajudam a vislumbrar como a configuração de referências compartilhadas é uma demorada trajetória que coloca frente a frente diversas formulações de valores, de expectativas de direitos, de definições de princípios (CAPPELLIN, 2004). CONSIDERAÇÕES FINAIS A criação de políticas destinadas a prevenir o uso da força de trabalho feminino em relação a masculina devem ser elaboradas e implantadas frente a todos esses aspectos que ainda são poucos discutidos, pois o prejuízo social estende-se para além da fronteira do mundo do trabalho, atingindo a própria reprodução de nossa sociedade e das condições de vida e de saúde da população. Por fim, é importante lançar ao direito do trabalho um olhar que integre cada vez mais a perspectiva dos direitos humanos, especialmente no que tange à igualdade de gênero e raça. REFERÊNCIAS ARAÚJO, C.; SCALON, C. Gênero e a distância entre a intenção e o gesto. Revista Brasileira De Ciências Sociais - vol. 21 nº Disponível em: Acesso em: 09 jun

7 7 BRUSCHINI, M. C. A. Trabalho e gênero no Brasil nos últimos dez anos. São Paulo, Cadernos de Pesquisa, v. 37, n. 132, Disponível em: < Acesso em: 09 jun CAPPELLIN, P. Reconfiguração das relações de gênero no trabalho. A Igualdade das Oportunidades nas Relações de Trabalho: a ética da reparação antecede o dever de responsabilidade. [Org.] São Paulo: CUT Brasil, COSTA, A. A.; et al. Reconfiguração das relações de gênero no trabalho. São Paulo, 1 ed. [Org.] São Paulo: CUT Brasil, Disponível em: < guracao_das_relacoes_de_genero_no_mundo_do_trabalho_2004.pdf#page=21>. Acesso em: 09 jun FONSECA, N. A. Reconfiguração das relações de gênero no trabalho. Ética, Direitos e Relações de Gênero no Trabalho - a recriação do sentido do trabalho do ponto de vista dos Direitos Humanos. [Org.] São Paulo: CUT Brasil, HOFFMANN, R..; LEONE, E. T. Participação da mulher no mercado de trabalho e desigualdade da renda domiciliar per capita no Brasil: Belo Horizonte, nova Economia 14 (2)_35-58_maio-agosto de Disponível em: < Acesso em: 09 jun LEONE, E. T.; BALTAR P. A mulher na recuperação recente do mercado de trabalho brasileiro. São Paulo, Rev. bras. estud. popul. vol.25 no Disponível em: < Acesso em: 09 jun LIMA, M. E. B. Reconfiguração das relações de gênero no trabalho. A Dimensão do Trabalho e da Cidadania das Mulheres no Mercado Globalizado. [Org.] São Paulo: CUT Brasil, MELO, H. P.; CONSIDERA, C. M.; SABBATO, A. D. Os afazeres domésticos contam. Campinas, Economia e Sociedade, v. 16, n. 3 (31), p , dez Disponível em: < Acesso em: 09 jun MONTAGNER, P. Reconfiguração das relações de gênero no trabalho. A Reestruturação Produtiva e o Desemprego da Mulher. [Org.] São Paulo: CUT Brasil, OLIVEIRA, A. R.; OLIVEIRA, A. F. P. L. Violência de gênero contra trabalhadoras de enfermagem em hospital geral de São Paulo (SP). São Paulo, Rev. Saúde Pública v.42 n.5 out Disponível em: < Acesso em: 09 jun PROBST, E. R. A evolução da mulher no mercado de trabalho. Santa Catarina, Instituto Catarinense de Pós-Graduação Disponível em: Acesso em: 09 jun ROCHA, L. E.; DEBERT-RIBEIRO, M. Trabalho, saúde e gênero: estudo comparativo sobre analistas de sistemas. São Paulo, Rev. Saúde Pública v.35 n.6 dez Disponível em: Acesso em: 09 jun

8 8 SALIM, C. A. Doenças do trabalho: exclusão, segregação e relações de gênero. São Paulo, Perspec. vol.17 no.1 Jan./Mar Disponível em: Acesso em: 09 jun SCORZAFAVE, L. G.; MENEZES-FILHO, N. A. Participação feminina no mercado de trabalho brasileiro: evolução e determinantes. Rio de Janeiro, Pesq. Plan. Econ., v. 31, n. 3, dez Disponível em: < Acesso em: 09 jun SPINDOLA, T.; SANTOS, R. S. Mulher e trabalho - a história de vida de mães trabalhadoras de enfermagem. Ribeirão Preto, Rev. Latino-Am. Enfermagem v.11 n.5 set./out Disponível em: Acesso em: 09 jun SOARES, S. S. D. O perfil da discriminação no mercado de trabalho homens negros, mulheres brancas e mulheres negras. Brasília, novembro de Disponível em: Acesso em: 09 jun SANCHES, S.; GEBRIM, V. L. M. O trabalho da mulher e as negociações coletivas. São Paulo, Estud. av. vol.17 no.49 Sept./Dec Disponível em: Acesso em: 09 jun

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