LIVRO DE APURAÇÃO DE LUCRO REAL - LALUR. Prof. Mauricio Pocopetz

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2 LIVRO DE APURAÇÃO DE LUCRO REAL - LALUR Prof. Mauricio Pocopetz

3 LALUR O LALUR - Livro de Apuração do Lucro Real, é um livro fiscal, sendo obrigatório somente para as empresas tributadas pelo imposto de renda na modalidade LUCRO REAL, conforme previsão contida no Regulamento do Imposto de Renda. Sua função é ajustar os demonstrativos contábeis à declaração do imposto de renda com adições e exclusões ao lucro líquido do período-base, apurando-se a base de cálculo do imposto de renda devido e controle de valores que devam influenciar a determinação do lucro real de períodos-base futuros e que não constem da escrituração comercial.

4 LALUR FINALIDADE O livro de Apuração do Lucro Real (LALUR) existe para assegurar a separação entre a escrituração comercial e a fiscal, prevista no 2 do art. 177 da Lei n 6.404/76 (Lei das S/A). OBRIGATORIEDADE DE ESCRITURAÇÃO Estão obrigadas à escrituração do LALUR todas as pessoas jurídicas contribuintes do Imposto de Renda com base no lucro real.

5 LALUR No LALUR, a pessoa jurídica deverá: a) lançar os ajustes do lucro líquido do período-base (apurado na escrituração comercial), necessários para a determinação do lucro real (base de cálculo do Imposto de Renda); b) transcrever a demonstração do lucro real; c) manter os registros de controle dos prejuízos fiscais a compensar em períodos-base subseqüentes, do lucro inflacionário a realizar, da depreciação acelerada incentivada, da exaustão mineral com base na receita bruta, bem como dos demais valores que devam influenciar a determinação do lucro real de períodos-base futuros e não constem da escrituração comercial;

6 LALUR O LALUR deverá ser escriturado: I - por ocasião do encerramento de cada período-base de apuração do lucro real, a saber (art. 1 da Lei n 9.430/96): a) em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário, no caso de apuração trimestral do Imposto de Renda, como base no lucro real; b) em 31 de dezembro, se a empresa optar pelo pagamento mensal do Imposto de Renda por estimativa; c) na data em que ocorrer incorporação, fusão, cisão ou encerramento de atividades de empresa submetida à tributação com base no lucro real; II - por ocasião do levantamento de balanços ou balancetes de suspensão ou redução do pagamento mensal do Imposto de Renda, se a pessoa jurídica, se utilizar dessa faculdade.

7 LALUR CARACTERÍSTICAS Conforme o modelo aprovado pela IN SRF n 28/78, o LALUR, cujas folhas devem ser numeradas tipo-graficamente, é dividido em duas partes distintas (cada uma delas contém 50% das folhas) reunidas em um só volume encadernado, a saber: a) Parte A, destinada aos lançamentos de ajustes do lucro líquido do período-base e à transcrição da demonstração do lucro real; b) Parte B (cuja numeração é seqüencial à da Parte A), destinada ao controle dos valores que devam influenciar a determinação do lucro real de períodos-base futuros e não constem da escrituração comercial.

8 LALUR Quando for completada a utilização das páginas destinadas a uma das partes do livro, a outra parte deve ser encerrada, mediante cancelamento das páginas não utilizadas, prosseguindo a escrituração, integralmente, no livro subseqüente. Este livro não pode ser substituído por fichas mas pode ser escriturado mediante a utilização de sistema eletrônico de processamento de dados.

9 LALUR DISPENSADE AUTENTICAÇÃO O LALUR não precisa ser autenticado por qualquer órgão oficial. ESCRITURAÇÃO MEDIANTE UTILIZAÇÃO DE PROCESSO ELETRÔNICO DE DADOS O RIR (Regulamento do Imposto de Renda) autoriza escriturar o LALUR mediante utilização de sistema de processamento eletrônico de dados, observadas as normas baixadas pela Secretaria da Receita Federal.

10 LALUR CONCEITO DE LUCRO REAL Lucro real é o lucro líquido apurado na escrituração contábil, com observância das normas da legislação comercial, ajustado no LALUR pelas adições, exclusões e compensações prescritas ou autorizadas pela legislação tributária, a saber: I. adições: a) custos, despesas, encargos, perdas, provisões, participações e quaisquer outros valores deduzidos na apuração do lucro líquido e que, de acordo com a legislação do Imposto de Renda, não sejam dedutíveis na determinação do lucro real; b) resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores não incluídos na apuração do lucro líquido e que, de acordo com a legislação do Imposto de renda, devam ser computados na determinação do lucro real;

11 LALUR II. - exclusões: a) resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores incluídos na apuração do lucro líquido e que, de acordo com a legislação do Imposto de Renda, não sejam computados no lucro real; b) valores cuja dedução seja autorizada pela legislação do Imposto de Renda e que, pela sua natureza exclusivamente fiscal, não tenham sido computados na apuração do lucro líquido. c) compensação de prejuízos fiscais de períodos-base anteriores, respeitados os limites e demais normas pertinentes.

12 LALUR ESCRITURAÇÃO DA PARTE A Ajustes do lucro líquido Os lançamentos de ajustes do lucro líquido do período-base, para determinação do lucro real, devem ser efetuados com individualização e clareza, na Parte A do livro, no curso do período-base ou na data do encerramento deste. ESCRITURAÇÃO DA PARTE B Na parte B do livro de Apuração do Lucro Real, concomitantemente com os lançamentos de ajustes efetuados na Parte A do livro ou no final de cada período-base, serão efetuados os controles dos valores que devam influenciar a determinação do lucro real de períodos-base subseqüentes, utilizando-se uma folha para cada conta ou fato que requeira controle individualizado.

13 LALUR FALTA DE ESCRITURAÇÃO DO LALUR A IN SRF n 28/78 dispõe (subitem 1.3) que se considera não apoiada em escrituração comercial e fiscal a apuração do lucro real, sem que estejam escriturados no LALUR os ajustes ao lucro líquido, a Demonstração do Lucro Real e os registros correspondentes nas contas do controle. Desse modo, a falta de escrituração do LALUR, no encerramento do período-base de apuração do lucro real, poderá justificar o arbitramento do lucro pela autoridade fiscal (art. 40, I, da IN SRF n 93/97).

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16 ADIÇÕES E EXCLUSÕES DO LUCRO REAL 16

17 CONCEITO Adições e exclusões são as receitas, custos, despesas e perdas que devem compor o resultado do período na empresa, porém não devem ser consideradas para apuração da base de cálculo do Imposto de Renda e Contribuição Social.

18 RECEITAS TRIBUTÁVEIS E NÃO TRIBUTÁVEIS O art. 250 do RIR, dispõe que poderão ser excluídos do lucro líquido: a) os valores cuja dedução seja autorizada pela legislação tributária e que não tenham sido computados na apuração do lucro líquido do período de apuração; O Parecer Normativo CST nº. 96 de 1978, dispõe que podem ser excluídos do lucro líquido, a que se refere a letra a, são aqueles que, em virtude de serem dotados de natureza exclusivamente fiscal, não reúnem requisitos para poderem ser registrados na escrituração comercial, tais como os decorrentes de depreciação acelerada incentivada e de exaustão mineral com base na receita bruta, o dispositivo não dispõe sobre os custos ou despesas operacionais, que, necessariamente, devem ser registrados na escrituração comercial.

19 RECEITAS TRIBUTÁVEIS E NÃO TRIBUTÁVEIS b) os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores incluídos na apuração do lucro líquido que, de acordo com a legislação tributária, não sejam computados no lucro real. c) o prejuízo fiscal, total ou parcialmente, à opção do contribuinte, de períodos de apuração anteriores, desde que observado o limite máximo de trinta por cento do lucro líquido ajustado pelas adições e exclusões previstas na legislação tributária. O prejuízo compensável é o apurado na demonstração do lucro real de períodos anteriores e registrado no Lalur (Parte B).

20 RECEITAS TRIBUTÁVEIS E NÃO TRIBUTÁVEIS d) recuperações de créditos que não representem ingressos de novas receitas, e cujas perdas não tenham sido deduzidas na apuração do lucro real em períodos anteriores; e) a reversão de saldo de provisões anteriormente constituídas, desde que: o valor provisionado não tenha sido deduzido na apuração do lucro real dos períodos anteriores, ou que não se referirem ao período no qual a pessoa jurídica tenha se submetido ao regime de tributação com base no lucro presumido ou arbitrado;

21 RECEITAS TRIBUTÁVEIS E NÃO TRIBUTÁVEIS c) os lucros e dividendos recebidos decorrentes de participações societárias, caso refiram-se a períodos em que os mesmos sejam isentos de imposto de renda.

22 LALUR Todas as adições e exclusões devem ser lançadas na Parte A do Lalur. Devem ser lançadas: individualmente; em ordem cronológica; com lançamentos claros e intelegíveis; discriminando as contas contábeis a que se referem.

23 RECEITAS TRIBUTÁVEIS E NÃO TRIBUTÁVEIS 23

24 RECEITAS TRIBUTÁVEIS E NÃO TRIBUTÁVEIS INDENIZAÇÃO DE SEGURO O resultado líquido apurado em conta transitória que registra o valor de indenização por seguro pela perda de bens do ativo é TRIBUTÁVEL. Indenização recebida pela empresa por morte de homens-chave (diretor, gerente, empregado não-sócio) é TRIBUTÁVEL. Indenização das apólices de seguros em favor da pessoa jurídica, pago por morte dos sócios segurado é NÃO TRIBUTÁVEL.

25 RECEITAS TRIBUTÁVEIS E NÃO TRIBUTÁVEIS INDENIZAÇÕES REPARATÓRIAS DE DANOS PATRIMONIAIS As indenizações reparatórias são consideradas como NÃO TRIBUTÁVEIS. Indenizações não são consideradas rendas ou receitas tributáveis; A indenização não pode ultrapassar o valor de interesse segurado no momento do sinistro; No caso de lucro real a baixa do custo contábil não é considerada dedutível.

26 RECEITAS TRIBUTÁVEIS E NÃO TRIBUTÁVEIS RECUPERAÇÃO DE TRIBUTOS, CUSTOS E DESPESAS Os tributos, custos e despesas deverão ser considerados: Como TRIBUTÁVEIS se na contabilização original o tributo, custo ou despesa foi considerado dedutível; Como NÃO TRIBUTÁVEIS se na contabilização original o tributo, custo ou despesa foi considerado indedutível.

27 RECEITAS TRIBUTÁVEIS E NÃO TRIBUTÁVEIS VALORES RECEBIDOS POR EXIGIR NOTA FISCAL Receitas decorrentes de valores em espécie pagos ou creditados pelos Estados, DF e Municípios por programas de estímulo à solicitação de notas fiscais devem ser consideradas NÃO TRIBUTÁVEIS, pois: tratam-se de devolução de parte do ICMS ou ISS contido na aquisição de mercadorias ou serviços; tratam-se de recuperação de custo e não constituindo receita.

28 RECEITAS TRIBUTÁVEIS E NÃO TRIBUTÁVEIS DOAÇÕES E SUBVENÇÕES As doações e subvenções recebidos de pessoas físicas ou jurídicas devem ser consideradas como: TRIBUTÁVEIS - caso sejam para custeio das operações; NÃO TRIBUTÁVEIS - quando são recebidas para investimento, inclusive como redução de impostos concedidas como estímulo à implantação ou expansão de empreendimentos econômicos.

29 RECEITAS TRIBUTÁVEIS E NÃO TRIBUTÁVEIS PERDÃO DE DÍVIDA Valores relativos a perdão de dívida são considerados receitas TRIBUTÁVEIS por ter caráter de mera liberalidade.

30 RECEITAS TRIBUTÁVEIS E NÃO TRIBUTÁVEIS RENDIMENTOS E GANHOS DE CAPITAL Rendimentos e ganhos de capital nas transferências de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária, quando auferidos pelo desapropriado (CF, art. 184, 5º) são receitas NÃO TRIBUTÁVEIS. DIVIDENDOS ANUAIS MÍNIMOS Dividendo anuais mínimos distribuídos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento (Decreto-Lei nº 2.288, de 1986, art. 5º, e Decreto-Lei nº 2.383, de 1987, art. 1º) são receitas NÃO TRIBUTÁVEIS.

31 RECEITAS TRIBUTÁVEIS E NÃO TRIBUTÁVEIS RESULTADO POSITIVO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL Resultado positivo na participação societária avaliada pelo método da equivalência patrimonial são receitas NÃO TRIBUTÁVEIS. DIVIDENDOS RECEBIDOS Dividendos recebidos de outras empresas, referente a participações societárias pelo método do custo são receitas NÃO TRIBUTÁVEIS.

32 DESPESAS OU PERDAS DEDUTÍVEIS E NÃO DEDUTÍVEIS 32

33 DESPESAS E PERDAS DEDUTÍVEIS E NÃO DEDUTÍVEIS A despesa é dedutível pelo regime de competência, ou seja, no momento em que a despesa é considerada incorrida; As despesas dedutíveis são aquelas que se encaixam nas condições fixadas no art. 299 do RIR/99: despesas necessárias à atividade da empresa e à manutenção da respectiva fonte produtora de receitas. as despesas necessárias são as despesas pagas ou incorridas e que sejam usuais e normais no tipo de transações, operações ou atividade da empresa.

34 DESPESAS E PERDAS DEDUTÍVEIS E NÃO DEDUTÍVEIS DESPESAS DE SERVIÇOS PRESTADOS As despesas de serviços prestados somente serão consideradas como DEDUTÍVEIS se: houver elementos convincentes da efetiva prestação dos serviços; deverá informar a natureza da prestação dos serviços prestados;

35 DESPESAS E PERDAS DEDUTÍVEIS E NÃO DEDUTÍVEIS COMISSÕES DE VENDAS Para que as despesas com comissões sejam DEDUTÍVEIS deverá ser possível identificar a intermediação com as vendas realizadas.

36 DESPESAS E PERDAS DEDUTÍVEIS E NÃO DEDUTÍVEIS DESPESAS COM VEÍCULOS Despesas com combustíveis e manutenção de veículos registrados no ativo imobilizado da empresa são despesas DEDUTÍVEIS. Veículos de funcionários, administradores ou sócios, somente serão DEDUTÍVEIS caso fique comprovada a necessidade da utilização do veículo para a atividade da empresa e que apresentem os seguintes requisitos: uso efetivo do veículo; desembolso do preço; adequação do preço.

37 DESPESAS E PERDAS DEDUTÍVEIS E NÃO DEDUTÍVEIS CONTRAPRESTAÇÃO DE LEASING A contraprestação de leasing de carros de luxo somente serão DEDUTÍVEIS caso a empresa comprove a utilização e necessidade por parte da empresa.

38 DESPESAS E PERDAS DEDUTÍVEIS E NÃO DEDUTÍVEIS DESPESAS COM TRANSPORTE Despesas com transporte de profissional contratado, e de seus familiares, entre seu domicílio de origem, no país ou exterior, e seu local de trabalho, no país quer no início ou no término do contrato de trabalho é considerado despesa DEDUTÍVEL. Gastos com o transporte do pessoal no percurso casatrabalho-casa são considerados despesas DEDUTÍVEIS.

39 DESPESAS E PERDAS DEDUTÍVEIS E NÃO DEDUTÍVEIS DESPESAS COM VIAGENS As despesas com alimentação e pousada são consideradas DEDUTÍVEIS desde que os valores guardem critérios de razoabilidade com relação ao: preço; local da prestação de serviços; estrutura de cargos e salários.

40 DESPESAS E PERDAS DEDUTÍVEIS E NÃO DEDUTÍVEIS DESPESAS COM VIAGENS AO EXTERIOR As despesas com viagens ao exterior feitas por funcionários e diretores de empresas são consideradas como DEDUTÍVEIS desde que comprovadamente voltadas para a: realização de contatos; visitas à ampliação das exportações da empresa; aquisição de Know-how; aquisição de tecnologia mais avançada.

41 DESPESAS E PERDAS DEDUTÍVEIS E NÃO DEDUTÍVEIS CONTRIBUIÇÕES E DOAÇÕES As doações e contribuições destinadas a custear seguros e planos de saúde, de benefícios complementares aos da previdência social, instituído em favor dos dois empregados e dirigentes são considerados DEDUTÍVEIS. Doações a: projetos culturais de que trata a Lei 8.313/91; instituições de ensino e pesquisa cuja criação tenha sido autorizada por lei federal; pessoas jurídicas que prestem serviços gratuitos à: empregados da pessoa jurídica doadora e respectivos dependentes; comunidade onde atuem.

42 DESPESAS E PERDAS DEDUTÍVEIS E NÃO DEDUTÍVEIS PERDÃO DE DÍVIDA Valores relativos a perdão de dívida são considerados despesas INDEDUTÍVEIS por ter caráter de mera liberalidade.

43 DESPESAS E PERDAS DEDUTÍVEIS E NÃO DEDUTÍVEIS DESPESAS DE RELAÇÕES PÚBLICAS Despesas com relações públicas em geral, tais como almoços, recepções, festas e congraçamentos, etc., somente serão DEDUTÍVEIS se: guardarem estrita relação com a realização das transações operações exigidas pela atividade da empresa; ou limitarem-se a valores razoáveis.

44 DESPESAS E PERDAS DEDUTÍVEIS E NÃO DEDUTÍVEIS BRINDES Os gastos com brindes, serão considerados DEDUTÍVEIS, distribuídos por ocasião: das festas de fim de ano; congraçamento entre empregados; congraçamento entre clientes; desde que estejam em níveis razoáveis.

45 DESPESAS E PERDAS DEDUTÍVEIS E NÃO DEDUTÍVEIS NOTA FISCAL SIMPLIFICADA E CUPONS DE MÁQUINAS A nota fiscal simplificada e os cupons de máquinas registradoras são consideradas despesas INDEDUTÍVEIS. Para serem DEDUTÍVEIS as NFs simplificadas e cupons fiscais devem ter no mínimo: identificação do comprador (CNPJ ou CPF); descrição dos bens ou serviços objeto da operação; a data e o valor da operação.

46 DESPESAS E PERDAS DEDUTÍVEIS E NÃO DEDUTÍVEIS COMPROVAÇÃO COM RECIBOS A comprovação das despesas feitas por meio de recibos são consideradas despesas INDEDUTÍVEIS. O 1.CC - decidiu que a comprovação poderá ser por meio de recibos desde que, no conjunto de provas, fique patente a necessidade da aquisição do bem ou serviço.

47 DESPESAS E PERDAS DEDUTÍVEIS E NÃO DEDUTÍVEIS DESPESAS FINANCEIRAS As despesas: financeiras; despesas com comissões; juros; variações cambiais; com financiamentos decorrentes de empréstimos para aquisição de bens do ativo imobilizado são considerados como despesas DEDUTÍVEIS.

48 DESPESAS E PERDAS DEDUTÍVEIS E NÃO DEDUTÍVEIS DESPESAS FINANCEIRAS As diferenças apuradas entre entre os encargos financeiros pagos por financiamentos tomados no mercado e os concomitantemente concedidos à empresa controlada/controladora são despesas INDEDUTÍVEIS. As despesas financeiras correspondentes a empréstimos repassados a empresa interligada sem qualquer encargo financeiro, bem como aqueles referentes a financiamento de bens de terceiros são considerados despesas INDEDUTÍVEIS.

49 DESPESAS E PERDAS DEDUTÍVEIS E NÃO DEDUTÍVEIS RATEIO DE DESPESAS ADMINISTRATIVAS As despesas relativas ao rateio entre as empresas de um grupo econômico são consideradas despesas DEDUTÍVEIS, desde que possuam: contrato escrito com os critérios do rateio.

50 DESPESAS E PERDAS DEDUTÍVEIS E NÃO DEDUTÍVEIS CONDENAÇÕES JUDICIAIS As despesas referentes a condenações judiciais, são consideradas despesas DEDUTÍVEIS. Caso a empresa faça os pagamentos sem nenhuma contestação as despesas serão consideradas INDEDUTÍVEIS.

51 DESPESAS E PERDAS DEDUTÍVEIS E NÃO DEDUTÍVEIS DESPESAS MÉDICAS, ODONTOLÓGICAS, FARMACÊUTICAS E SOCIAIS Os gastos realizados pelas empresas com serviços de assistência médica, odontológica, farmacêutica e social são consideradas despesas DEDUTÍVEIS, desde que destinados indistintamente a todos os funcionários da empresa.

52 DESPESAS E PERDAS DEDUTÍVEIS E NÃO DEDUTÍVEIS DESPESAS COM PREVIDÊNCIA PRIVADA As contribuições pagas para as entidades de previdência privada de seus funcionário, desde que atinja no mínimo 50% dos empregados da empresa, são considerados despesas DEDUTÍVEIS.

53 DESPESAS E PERDAS DEDUTÍVEIS E NÃO DEDUTÍVEIS PAGAMENTOS A SOCIEDADE CIVIL VINCULADA Os pagamentos feitos à sociedades civis de prestação de serviços profissionais, quando esta for controlada, direta ou indiretamente, por pessoas físicas que sejam diretoras, gerentes, controladores da pessoa jurídica, que pagar ou creditar os rendimentos, bem como pelo cônjuge ou parente de primeiro grau, serão consideradas despesas INDEDUTÍVEIS.

54 DESPESAS E PERDAS DEDUTÍVEIS E NÃO DEDUTÍVEIS DESPESAS COM SEGUROS O resultado líquido apurado em conta transitória que registra o valor de indenização por seguro pela perda de bens do ativo é DEDUTÍVEL. Seguro pago pela empresa por morte de homens-chave (diretor, gerente, empregado não-sócio) é DEDUTÍVEL. Seguros seguros em favor da pessoa jurídica, pago por morte dos sócios segurado é INDEDUTÍVEL.

55 DESPESAS E PERDAS DEDUTÍVEIS E NÃO DEDUTÍVEIS INDENIZAÇÃO POR ACIDENTE DE TRÂNSITO As despesas com indenizações de acidentes de trânsito são consideradas DEDUTÍVEIS. As despesas com indenizações a terceiros em razão de condenação judicial por ato ilícito, são despesas INDEDUTÍVEIS.

56 DESPESAS E PERDAS DEDUTÍVEIS E NÃO DEDUTÍVEIS DESPESAS EM NOME DE TERCEIROS As despesas em nome de terceiros, serão consideradas DEDUTÍVEIS, desde que comprovada a efetiva utilização pela empresa. Ex: Telefone; Aluguel/condomínios.

57 DESPESAS E PERDAS DEDUTÍVEIS E NÃO DEDUTÍVEIS FURTO E APROPRIAÇÃO INDÉBITA Os prejuízos por desfalque, causados por funcionários, somente serão considerados como DEDUTÍVEIS, quando a empresa houver instaurado inquérito ou apresentado queixa perante a autoridade policial. Os prejuízos por desfalque, causados por diretores ou administradores, por agirem como órgão da sociedade, serão considerados como INDEDUTÍVEIS, ainda que tenha movido uma ação penal contra esse diretor.

58 DESPESAS E PERDAS DEDUTÍVEIS E NÃO DEDUTÍVEIS PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS As gratificações ou participações nos resultados, atribuídas aos dirigentes ou administradores da pessoa jurídica são consideradas como INDEDUTÍVEIS. As participações atribuídas aos funcionários, sem discriminações, a todos que se encontrem na mesma situação, por dispositivo do estatuto ou contrato social, ou por deliberação da assembléia geral, serão consideradas DEDUTÍVEIS.

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