Estudo de QSAR aplicado a inibidores de PLK-2 (Polo-Like Kinase- 2) candidatos a antiparkinsonianos. Jéssica Tiemi Fukushima Kimura

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Estudo de QSAR aplicado a inibidores de PLK-2 (Polo-Like Kinase- 2) candidatos a antiparkinsonianos. Jéssica Tiemi Fukushima Kimura"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS Curso de Graduação em Farmácia-Bioquímica Estudo de QSAR aplicado a inibidores de PLK-2 (Polo-Like Kinase- 2) candidatos a antiparkinsonianos Jéssica Tiemi Fukushima Kimura Trabalho de Conclusão do Curso de Farmácia-Bioquímica da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo. Orientador: Prof. Dr Gustavo Henrique Goulart Trossini São Paulo 2017

2 SUMÁRIO Página Lista de Abreviaturas 1 RESUMO 2 1. INTRODUÇÃO 3 2. OBJETIVOS 6 3. MATERIAIS E MÉTODOS 6 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA 20

3 3 LISTA DE ABREVIATURAS PLK-2 DP SBDD Polo-Like Kinase-2 Doença de Parkinson Planejamento de fármacos baseado na estrutura do ligante, do inglês Structure-Based Drug Design LBDD Planejamento de fármaco baseado no ligante, do inglês Ligand-Based Drug Design QSAR Relação quantitativa de estrutura-atividade, do inglês Quantitative Structure Activity Relationship PLS HQSAR Quadrados mínimos parciais, do inglês Partial Least Squares Relação quantitativa de estrutura-atividade por hologramas, do inglês Hologram Quantitative Structure Activity Relationship 2D 3D CRC IC 50 Bidimensional Tridimensional Verificação de redundância cíclica, do inglês Cyclic Redundancy Check Concentração inibitória de 50%, do inglês Half Maximal Inhibitory Concentration A B C H Ch DA Átomos Ligações, do inglês Bond Conectividade Átomos de Hidrogênio Quiralidade, do inglês Chirality Doadores e Aceptores de Hidrogênio

4 4 RESUMO KIMURA, J. T. F. Estudo de QSAR aplicado a inibidores de PLK-2 (Polo-Like Kinase-2) candidatos a antiparksonianos Trabalho de Conclusão de Curso de Farmácia-Bioquímica Faculdade de Ciências Farmacêuticas Universidade de São Paulo, São Paulo, Palavras-chave: Parkinson; PLK-2; Inibidor; HQSAR. INTRODUÇÃO: A proteína pré-sináptica alfa-sinucleína é responsável pela reciclagem das vesículas pré-sinápticas e pelo armazenamento e compartimentalização dos neurotransmissores. Um dos fatores chave para a agregação da alfa-sinucleína, é a fosforilação de sua estrutura, que ocorre, principalmente, pela ação da enzima Polo-Like Kinase-2 (PLK-2), sendo um indicador para o desenvolvimento da Doença de Parkinson. O estudo de HQSAR é aplicado para descrever quantitativamente as relações entre a estrutura química de moléculas e as atividades biológicas por elas desempenhadas através da obtenção de hologramas. OBJETIVO: O projeto teve como objetivo utilizar a técnica de HQSAR, utilizando a meotologia de LBDD, a fim de obter modelos preditivos de atividade biológica e identificar os fragmentos moleculares que desempenham um papel importante para a atividade biológica. MATERIAIS E MÉTODOS: Para realização do estudo, foram analisadas 31 moléculas, que apresentam atividade inibitória sobre a enzima PLK-2, a partir dos valores de IC 50. Foram desenvolvidos modelos de QSAR 2D baseados em hologramas moleculares, bem como a análise estatística dos modelos obtidos. RESULTADOS: Um estudo estatístico, aliado à triagem e análise da atividade biológica das moléculas, permitiu obter resultados de distinção e tamanho do fragmento da molécula com indícios de alta capacidade de predição e robustez, podendo ser utilizado para o desenvolvimento de possíveis candidatos a testes experimentais. O modelo preditivo de melhor resposta biológica apresentou distinção A/B/C/H/Ch e tamanho de fragmento de 2 a 5, com valores de q 2 e R 2 iguais a 0,808 e 0,917, respectivamente. O valor de q 2 mostrou a distinção de fragmento molecular que mais contribuiu para a atividade biológica, bem como o tamanho do fragmento que melhor representa a relação estrutura-atividade. CONCLUSÃO: A associação dos resultados obtidos podem ser relevantes no planejamento de novos fármacos seletivos para a enzima PLK-2 e mais potentes para a Doença de Parkinson. Os modelos de HQSAR apresentaram uma função importante na predição de atividade biológica das moléculas, além de fornecer sugestões de quais fragmentos moleculares desempenham um papel importante para a atividade biológica. Os valores de q 2 e R 2 próximos de 1 indicaram um modelo de alta capacidade de predição de atividade biológica e capaz de predizer as contribuições essenciais na estrutura para desempenhar atividade biológica.

5 5 1. INTRODUÇÃO A Doença de Parkinson (DP) foi descrita pela primeira vez em 1817, por James Parkinson, que nomeou a doença como uma paralisia agitante. Esta doença, é uma desordem neurológica degenerativa e progressiva no Sistema Nervoso Central, afetando o sistema motor e promovendo rigidez muscular, tremor involuntário e dificuldade de iniciar movimentos. A incidência da doença compreende aproximadamente 1% da população com mais de 60 anos, no entanto, em casos genéticos raros, pode acometer pessoas com idade inferior (BRAVO, NASSIF, 2006). Esta doença decorre devido à destruição generalizada de uma região da substância negra, a pars compacta, responsável por enviar fibras nervosas dopaminérgicas, que apresentam papel inibitório, para o núcleo caudado e o putâmen. Desta forma, a destruição destas fibras em pacientes parkinsonianos permite que esses núcleos fiquem ativos, levando a uma saída contínua de sinais excitatórios para o sistema de controle motor corticoespinhal, provocando assim, os principais sintomas da doença (GUYTON, HALL, 2006). A etiologia da doença de Parkinson ainda não está bem esclarecida, entretanto fatores ambientais e genéticos podem ser decisivos para seu entendimento. Com relação aos fatores genéticos, podemos citar a descoberta de diferentes genes associados ao desenvolvimento de formas familiares da doença de Parkinson. Dentre eles, estão os que codificam as seguintes proteínas: α- sinucleina, parkin, DJ-1, PINK-1 e LRRK2. Além disso, recentes descobertas implicam que problemas como disfunção mitocondrial, dano oxidativo, acúmulo anormal de proteínas e fosforilação de proteínas podem ser mecanismos moleculares chave que comprometem a função neuronal de dopamina e, consequentemente, contribuem para o desenvolvimento da doença (THOMAS, BEAL, 2007). A alfa-sinucleína é uma proteína pré-sináptica com papel importante na reciclagem de vesículas sinápticas, armazenamento e compartimentalização de neurotransmissores. Devido sua estrutura química, apresenta uma propensão para formação de agregados, sendo estes, os principais componentes dos corpos

6 6 de Lewy. Isso sugere um papel importante dos agregados de alfa-sinucleína na patogenicidade da doença (GUYTON, HALL, 2006). Um dos fatores chave para a agregação da alfa-sinucleína, é a fosforilação de sua estrutura, que ocorre, principalmente, pela ação da enzima Polo-Like Kinase-2 (PLK-2), sendo um indicador para o desenvolvimento da doença (AUBELE et al., 2013). A enzima Polo-Like Kinase apresenta um papel importante na regulação do ciclo celular e sua inibição, teoricamente, poderia causar toxicidade para as células do indivíduo tratado. Entretanto, estudos mostraram que a inibição seletiva da enzima PLK-2 não causou genotoxicidade em ratos, podendo ser um excelente alvo farmacológico a ser explorado para o tratamento da doença de Parkinson (FITZGERALD et al., 2013). Avaliando esse potencial farmacológico este projeto visou uma nova proposta de tratamento para a doença de Parkinson e, apesar do processo de desenvolvimento de novos fármacos ser um processo dispendioso e demorado, diferentes alternativas se mostram viáveis, sendo as técnicas de planejamento computacionais (in silico) um robusto e potente aliado. De maneira geral, os métodos in silico se baseiam em propriedades físico-químicas e interações entre estrutura e atividade para gerar modelos de triagem a fim de maximizar os recursos e acelerar o desenvolvimento de novos fármacos (MARTINS, FERREIRA, 2013). O planejamento de fármacos pode utilizar duas principais metodologias, o SBDD (Structure-Based Drug Design) ou o LBDD (Ligand-Based Drug Design). O SBDD leva em consideração a estrutura macromolecular do alvo ou do complexo ligante-receptor. Já o LBDD é aplicado quando a estrutura alvo não é conhecida, mas a estrutura do ligante é conhecida, permitindo a exploração de propriedades e séries de ligantes bioativos (GUIDO, ANDRICOPULO, OLIVA, 2010). O estudo de QSAR (Quantitative Structure Activity Relationship) busca estabelecer uma relação matemática, por meio de uma equação de reta, para associar a atividade biológicas com as propriedades físico-químicas de uma determinada classe de compostos (NETO et al., 2006).

7 7 Estudos de QSAR são amplamente aplicados no planejamento de fármacos com o intuito de descrever uma relação quantitativa entre as estruturas químicas moleculares e suas respectivas atividades biológicas. Dessa forma, é possível avaliar as propriedades físico-químicas (por exemplo, caráter eletrônico, estereoquímica, lipofilicidade, doação e acepção de ligações de hidrogênio, constante de acidez, entre outros) (ALMEIDA et al., 2010) a fim de obter moléculas com potencial perfil terapêutico (TAVARES, 2004). A regressão por quadrados mínimos parciais PLS (Partial Least Squares) é comumente utilizada no estudo de QSAR, no qual obtém-se modelos matemáticos por meio da regressão linear entre os descritores moleculares e suas respectivas atividades biológicas. Os modelos obtidos devem apresentar um bom valor de predição (q 2 > 0,5) (GOLBRAIKH, TROPSHA, 2002), além de serem validados, dando indícios que não foram obtidos ao acaso e apresentaram valores robustos. (MARTINS, FERREIRA, 2013). A técnica de HQSAR (Hologram Quantitative Structure Activity Relationship) emprega hologramas moleculares gerados pela fragmentação da estrutura 2D da molécula, permitindo definir a quantidade dos tipos de fragmentos que originam seus descritores. A partir da codificação da estrutura 2D, é possível correlacionar a similaridade e as características moleculares - como, eletronegatividade, tamanho de ligação, volume dos substituintes, peso melocular - com a atividade biológica (BROWN, MARTIN 1996). Os fragmentos gerados são correlacionados com os dados de atividade biológica - considerando que a predição de atividade biológica é dada por -log IC 50 = pic 50 -, através do método estatístico dos mínimos quadrados parciais (PLS Partial Least Squares) juntamente com uma validação cruzada (YE, DAWSON, 2009). Os fragmentos são mapeados e codificados por números inteiros a partir de um algoritmo específico (CRC Cyclic Redundancy Check), sendo que cada número é usado para marcar o fragmento alocado no holograma molecular. Para obter a similaridade química das moléculas, foi realizado o mapeamento dos fragmentos (fingerprint), utilizando o princípio da determinação da presença ou não de características estruturais específicas (BROWN, MARTIN

8 8 1996). No HQSAR, apenas as estruturas 2D e a atividade biológica são utilizadas como dados de entrada e, diferente dos métodos 3D, não necessita da geração de conformações bioativas, nem de alinhamento molecular (HURST, HERITAGE, 1997). No entanto, algumas informações 3D são incorporadas na codificação dos hologramas, como a hibridização e a quiralidade. O modelo obtido por HQSAR depende do tamanho do holograma a natureza individual dos fragmentos gerados e, consequentemente, as informações contidas nestes fragmentos que podem diferenciar pelo tamanho do fragmento e distinção do fragmento. O tamanho do fragmento é determinado por valores pré-fixados de número de átomos que um fragmento pode conter. Além disso, a distinção do fragmento descreve as informações presentes nos mesmos, levando em consideração a estrutura molecular original, com relação aos descritores: átomos (A), ligações (B), conectividade (C), átomos de hidrogênio (H), quiralidade (Ch) e DA (doadores e receptores de hidrogênio). Utilizando a técnica de HQSAR, é possível obter um modelo quantitativo da relação estrutura-atividade 2D, por meio da construção de hologramas dos fragmentos moleculares, fornecendo valores preditivos de atividade biológica. Dessa forma, a partir da combinação interativa de, no mínimo, dois parâmetros de distinção, são identificados os grupos ou padrões químicos que contribuem para a atividade da molécula. 2. OBJETIVO O objetivo deste projeto foi desenvolver um modelo de HQSAR para moléculas com ação inibitória da PLK-2 para auxiliar na otimização do planejamento de fármacos antiparkinsonianos. Dessa forma, seria possível relacionar os fragmentos estruturais 2D das moléculas com os valores de predição de atividade biológica. 3. MATERIAIS E MÉTODOS Para realização do estudo, foram selecionadas 31 moléculas, retiradas da literatura (AUBELE et al., 2013), que apresentam atividade inibitória sobre a

9 9 enzima PLK-2. Ao estabelecer o grupo de moléculas foram avaliadas a variedade biológica, distribuição de valores de atividade, e a variedade química, de modo a obter modelos o mais fidedigno possível para representar a inibitória na enzima PLK-2. Figura 01. Estrutura molecular base utilizada nos modelos (5,6,7,8- tetrahidropteridina) Pirimidina Piperazina Os dados de atividade biológica foram demonstrados a partir dos valores de pic 50 (-log IC 50 ), calculados a partir dos valores de IC 50 (Inhibitory Concentration, referente à concentração de uma molécula que induz à metade de sua atividade máxima, ou seja, inibição de 50%), retirados do artigo de referência (AUBELE et al., 2013). Dessa forma, um estudo de QSAR foi utilizado para estabelecer a relação entre estreutura química e atividade biológica do conjunto de dados. Figura 02. Estruturas 2D das moléculas do estudo e seus respectivos valores de IC 50 Molécula 1 Molécula 2 Molécula 3 Molécula 4 IC 50 1,45 µm IC 50 13,2 µm IC 50 0,306 µm IC 50 1,21 µm

10 10 Molécula 5 Molécula 6 Molécula 7 Molécula 8 IC 50 0,253 µm IC 50 0,167 µm IC 50 0,551 µm IC 50 4,24 µm Molécula 9 Molécula 10 Molécula 11 Molécula 12 IC 50 0,195 µm IC 50 0,008 µm IC 50 0,064 µm IC 50 0,085 µm Molécula 13 Molécula 14 Molécula 15 Molécula 16 IC 50 0,194 µm IC 50 0,481 µm IC 50 0,386 µm IC 50 0,390 µm Molécula 17 Molécula 18 Molécula 19 Molécula 20 IC µm IC 50 7,2 µm IC 50 4,22 µm IC 50 3,75 µm

11 11 Molécula 21 Molécula 22 Molécula 23 Molécula 24 IC 50 27,3 µm IC 50 55,9 µm IC 50 7,23 µm IC 50 17,6 µm Molécula 25 Molécula 26 Molécula 27 Molécula 28 IC 50 11,1 µm IC 50 18,2 µm IC µm IC 50 42,9 µm Molécula 29 Molécula 30 Molécula 31 IC 50 8,71 µm IC µm IC µm * Os substituintes das moléculas apresentam-se em azul. Com as moléculas selecionadas, as estruturas dos 31 compostos foram desenhadas em 2D no software ChemDraw 14.0 para, posteriormente, realizar a carga de minimização de energia mecânica no software Spartan, a fim de obter a

12 12 otimização da geometria de todos os átomos das moléculas (distância, rotação e ângulo da ligação) através de parâmetros semiempíricos da metodologia de cálculo quântico PM6. O estudo de HQSAR foi realizado na plataforma Sybyl-X 2.1, e consiste de três passos principais: obtenção de fragmentos estruturais de cada uma das moléculas do grupo teste com maior potencial de atingir o alvo desejado; alocação dos fragmentos no holograma e exclusão de seis moléculas aleatoriamente; e a correlação com os dados biológicos. Após a caracterização dos 31 compostos, foi atribuída uma classificação em quatro grupos clusters de acordo com os valores de pic 50. A partir da sequência obtida, foi possível selecionar 20% de cada grupo de clusters, de modo que houvesse igual representação dos grupos como conjunto teste, a ser utilizado durante as validações externas do modelo. O modelo de HQSAR foi gerado no Sybyl utilizando a metodologia estatística de validação interna leaving one out. Dessa forma, foi possível realizar uma avaliação da capacidade de generalização dos resultados pelo modelo por meio de uma validação cruzada dos resultados. Para que os modelos fossem gerados, foram obtidos hologramas a partir de fragmentos distintos em função de seus átomos (A), ligações (B), conectividade (C), átomos de hidrogênio (H), quiralidade (Ch) e DA (doadores e receptores de hidrogênio). Foi avaliada a combinação de campos que geraria melhor resultado atrelado ao princípio da parcimômia, no qual se confrontam os maiores valores de q 2 obtidos com o menor valor de campos necessários para obter os valores de correlação linear (LOWIS, 19997). Tabela 2. Parâmetros de distinção dos fragmentos no estudo de HQSAR Distinção dos fragmentos Definição Átomos (A) Distinção com base nos tipos de átomos Ligações (B) Distinção com base nos tipos de ligação

13 13 Conectividade (C) Átomos de Hidrogênio (H) Quiralidade (Ch) DA (Doadores e Receptores de Hidrogênio) simples, dupla, tripla ou aromática Diferenciação de acordo com a hibridização atômica dos fragmentos Diferenciação com base na presença e número de átomos de hidrogênio Distinção dos fragmentos de acordo com a presença de centros quirais (assimétricos) Diferenciação de acordo com a presença de átomos aceptores ou doadores de ligações de hidrogênio Para estudos de HQSAR, primeiramente deve-se separar os grupos de moléculas em grupos teste e grupos treino, de modo que esses grupos apresentem características homogêneas, ou seja, ambos os grupos deverão possuir características dos mais ativos e dos de menor atividade, para uma possível validação externa. Dessa forma, foi utilizado dois tipo de divisão análise estatística das atividades biológicas das moléculas com os valores de pic 50, com relação aos valores preditos, e os observados no estudo, previamente calculados no programa Sybyl 2.0 (AUBELE et al., 2013). Tabela 3. Carga residual com relação à atividade biológica (pic 50 ) das moléculas utilizadas no estudo Molécula pic 50 Valor predito Valor Carga observado residual 1 2, ,908-0, , ,713 2,966-1, , ,265 3,176-0, , ,288 3,538-0, , ,598 3,308 0, , ,276 2,98 0, , ,663 3,865 0,496

14 14 8 2, ,704 3,312 0, , ,685 4,086 0, , ,538 3,987-0, , ,758 3,494 0, , ,987 2,764-1, , ,135 4,14 0, , ,334 3,36 0, , ,334 3,322 0, , ,869 2,675-0, , ,843 3,167 1, ,919 1,72-0, , ,898 1,728 0, , ,637 2,792-0, , ,442 0,997 0, , ,353 1,636-0, , ,829 1,572 0, , ,882 1,93-0, , ,091 1,954 0, , ,451 1,335 0, ,212 1,506-0, , ,642 1,76-0, , ,722 1,483 0, ,154 1,324-0, ,164 1,34-0,176 Gráfico 1. Distribuição da carga residual das moléculas

15 Carga Residual 15 1,500 1,000 0,500 y = -0,0001x + 0,0604 R² = 4E-06 0,000-0, Número da Molécula -1,000-1,500 De acordo com a distribuição da carga residual das moléculas, a linha de tendência obtida apresenta um baixo coeficiente angular, pois as estruturas moleculares são muito semelhantes e apresentam variações de R1 e R2 muito próximas. O gráfico mostra o efeito dos substituintes R1 e R2 na carga residual da molécula, sendo as moléculas analisadas com menor carga residual (tendendo a zero) apresentam maior atividade biológica. No entanto, foram observadas moléculas com alto valor residual, mas com elevada atividade biológica. Dessa forma, foi realizada a divisão dos clusters no grupo treino na qual foi empregada a técnica de QSAR - e no grupo teste - utilizado para a avaliação da capacidade de predição das propriedades biológicas destas moléculas que não foram incluídas na calibração do modelo de QSAR, envolvendo moléculas de diferentes faixas de atividade -, de modo que esta distribuição abrangesse as moléculas. A definição do grupo treino e grupo teste ocorreu de modo que as moléculas foram selecioadas de todas as regiões de distribuição do Gráfico 1 para obter uma representatividade do espaço biológico, ou seja, a distribuição dos valores de resposta biológica das moléculas buscou ser equivalente em ambos os grupos, pois, assim, é possível verificar a consistência destes grupos e a

16 16 capacidade preditiva dos modelos. Em seguida, foi realizada uma inspeção visual, na qual foram analisados os valores de pic 50 a fim de separar as moléculas mais ativas das de menor atividade. Com isso, a separação entre grupo teste e treino foi mais robusta. Para fazer a divisão dos clusters, optou-se por uma divisão em quatro grupos, fazendo uma média entre o menor e o maior valor encontrados de pic 50 para determinar o intervalo a ser utilizado. Cálculo: Maior valor de pic 50 : 5,09691 Menor valor de pic 50 : 1 Número de grupos de clusters: 4 Considerando 1 o menor valor de pic50, sendo o início do intervalor dos clusters Intervalo de clusters = (IC 50 maior + IC 50 menor) 1 Número de grupos de clusters (5, ) 1 Intervalo de clusters = 4 Intervalo de clusters 1,2 Após a divisão, foram selecionados aleatoriamente 6 valores de pic 50 (dados hachurados na Tabela 4), correspondendo a aproximadamente 20% do total de dados a serem testados (grupo teste). Outro grupo teste (equivalente a 20% dos valores) foi gerado utilizando o programa Sybyl, a partir da construção de um Structure Similarity Map. Os seis pontos mais distantes no gráfico, cuja estrutura e valor de pic 50 eram muito diferentes das outras, foram aqueles selecionados para teste. As moléculas restantes (80% dos valores) correspondem ao grupo treinamento, que foi posteriormente utilizado para as análises de HQSAR. Tanto os resultados obtidos pelo mapa Structure Similarity Map, quanto por seleção aleatória foram considerados para dar seguimento às análises. Tabela 4. Divisão das moléculas em clusters utilizando como critério os valores de pic 50

17 17 Molécula Grupos de Clusters Intervalos de Clusters pic , , , ,2 26 1, , , , , , , , , , , , , ,3-3,5 7 3, , , , , , , , ,6-4,8 6 3, , ,9-6,1 5, RESULTADOS E DISCUSSÃO

18 18 Ao todo, 31 moléculas foram submetidas ao estudo de QSAR 2D, a fim de estabelecer relações entre estrutura e atividade. Para a criação do modelo foi utilizada a técnica de QSAR 2D denominada HQSAR. Esta técnica correlaciona as atividade biológicas de cada análogo em relação às diversas características comuns entre todas as moléculas da série analisada, fornecendo, assim, informações com relação a quais grupos ou padrões químicos contribuem mais ou menos para a atividade biológica, sendo capaz de estender as observações encontradas para moléculas que não foram usadas para a calibração do modelo. O parâmetro pic 50 foi utilizado como variável dependente para estabelecer o modelo que melhor representava a relação entre atividade biológica e estrutura molecular. O modelo foi gerado por meio de regressão por mínimos quadrados parciais (PLS). Neste, o conjunto original de dados é comprimido, gerando um número pequeno de variáveis denominadas componentes principal. Estas têm a vantagem de serem independentes (ortogonais) entre si e, portanto, a correlação entre as variáveis não limita sua aplicabilidade. A primeira análise foi realizada por meio de uma combinação interativa de no mínimo dois parâmetros de distinção átomos (A); ligações (B); conectividade (C); átomos de hidrogênio (H); quiralidade (Ch); doador/receptor (DA). Durante a construção dos modelos, foi obtido o valor de correlação por validação cruzada o qual faz referencia a predição biológica (q 2 ), coeficiente de correlação que representa a linearidade dos dados (R 2 ), erro padrão de validação (SEV), número de átomos (N). Para estabelecimento da robustez e poder preditivo do modelo criado foram utilizados os parâmetros q 2 e R 2 ; já o parâmetro SEV foi utilizado para avaliar o erro do modelo gerado. Tabela 5. Valores obtidos com os modelos gerados pelo grupo treinamento (80% dos valores) Número do Modelo Distinção do Fragmento q 2 SEV R 2 SEE HL N 13 A/H/Ch 0,825 0,535 0,973 0,

19 19 22 A/B/C/H/Ch 0,824 0,536 0,971 0, A/B/C/H 0,816 0,548 0,981 0, A/C/H/Ch 0,805 0,523 0,886 0, A/H 0,804 0,538 0,914 0, A/B/H 0,798 0,533 0,879 0, A/C/H 0,798 0,575 0,972 0, A/H/Ch/DA 0,77 0,582 0,891 0, A/B/C/H/Ch/DA 0,759 0,628 0,96 0, A/H/DA 0,755 0,617 0,93 0, A/C/Ch 0,751 0,639 0,981 0, A/C 0, ,973 0, A/C/H/Ch/DA 0,727 0,635 0,873 0, A/B/C/H/DA 0,712 0,651 0,862 0, A/B/C/DA 0,71 0,689 0,958 0, A/C/H/DA 0,705 0,66 0,878 0, A/B/C/Ch 0,699 0,701 0,983 0, A/B/C 0,698 0,667 0,883 0, A/C/DA 0,698 0,704 0,946 0, A/Ch/DA 0,666 0,72 0,884 0, A/Ch 0,646 0,722 0,841 0, A/B/Ch 0,597 0,751 0,777 0, A/B/DA 0,587 0,78 0,829 0, A/B 0,557 0,788 0,772 0, A/DA 0,511 0,849 0,807 0, Parâmetros utilizados para a definição dos fragmentos: A átomos; B ligações; C conectividade; H átomos de hidrogênio; Ch quiralidade; DA receptores e doadores de ligações de hidrogênio. q² coeficiente de validação cruzada interna pelo método de leaving one out SEV Desvio padrão de validação R² Coeficiente de regressão linear SEE Desvio padrão estimado HL Comprimento do Holograma N Principais componentes da análise de mínimos quadrados parciais De acordo com os resultados presentes na Tabela 5, os modelos 13 e 22 apresentaram os maiores valores de q 2, altos valores de linearidade R 2 e baixos valores de desvio padrão de validação SEV, apresentando variações no tamanho do fragmento entre os modelos.

20 20 A distinção do fragmento foi uma característica decisiva na resposta biológica da molécula, pois, apesar de terem o mesmo comprimento de holograma (HL) o valor de q 2 apresentado pelo modelo 10 foi menor do que os valores obtidos pelos modelos 13 e 22 selecionados. Os modelos gerados na Tabela 5 permitiram a predição da atividade biológica das moléculas que não passaram pela validação, representados por 20% das moléculas (grupo teste) contidas no grupo inicial presente na Tabela 3. Dessa forma, a partir dos valores de q 2, foi possível obter a distinção dos fragmentos moleculares que mais contribuíram para a atividade biológica. Tabela 6. Melhores modelos obtidos que apresentaram maiores valores de q 2 Número do Modelo Distinção do Fragmento q 2 SEV R 2 SEE HL N 13 A/H/Ch 0,825 0,535 0,973 0, A/B/C/H/Ch 0,824 0,536 0,971 0, Os modelos 13 e 22 foram validados, sendo avaliados os mesmos parâmetros analisados anteriormente, porém com a adição do item tamanho do fragmento, a fim de estabelecer uma relação de estrutura-atividade. Foram testados fragmentos com distância de quatro ligações em razão do ângulo direto com o átomo de carbono (C). Tabela 7. Testes dos tamanhos de fragmentos dos modelos 13 e 22 com distância de 4 ligações Número do Modelo Distinção 13 A/H/Ch Tamanho do Fragmento q 2 SEV R 2 SEE HL N 1-4 0,685 0,719 0,903 0, ,671 0,696 0,856 0, ,721 0,625 0,852 0, ,651 0,735 0,903 0,

21 21 22 A/B/C/H/Ch 1-4 0,695 0,671 0,87 0, ,808 0,532 0,917 0, ,763 0,591 0,885 0, ,68 0,704 0,89 0, Analisando os valores obtidos na Tabela 7, o modelo 22, com distinção A/B/C/H/Ch e tamanho do fragmento de 2 a 5 obteve os melhores resultados. Os valores elevados de q 2 e R 2 (0,808 e 0,917, respectivamente) e o menor valor de SEV (0,532) demonstraram que o modelo para fragmentos de tamanho 2-5 possui alta capacidade de predição e robustez, podendo ser utilizado para o desenvolvimento de possíveis candidatos a testes experimentais, sendo realizada, assim, uma triagem e um direcionamento para moléculas com maior probabilidade de atividade biológica considerável. Observou-se que os parâmetros dos fragmentos influenciaram na qualidade do modelo, como o comprimento do holograma (HL), variando com os números de posições que os fragmentos são alocados no holograma; tamanho dos fragmentos, de acordo com o número de átomos que compõem o fragmento; e a distinção do fragmento, que incluem as características moleculares que distinguem um fragmento do outro. Baseada na análise pela técnica de HQSAR, os parâmetros de distinção e tamanho do fragmento foram os que mais contribuíram para os melhores resultados. O tamanho do fragmento de 2 a 5 indica a variação de átomos que o fragmento deve conter para compor o holograma, sendo preditivo para o encaixe no sítio inibitório da enzima PLK-2. Ao considerar a estrutura molecular original, a distinção do fragmento em átomos (A), ligações (B), conectividade (C), átomos de hidrogênio (H) e quiralidade (Ch) indicam a composição estrutual da molécula que estabelecem determinadas propriedades físico-químicas da molécula. Tabela 9. Modelo com melhor resposta biológica Número do Modelo Distinção Tamanho do Fragmento q 2 SEV R 2 SEE HL N

22 22 22 A/B/C/H/Ch 2-5 0,808 0,532 0,917 0, Imagem 1. Estrutura 2D da estrutura que melhor representa o modelo de HQSAR Imagem 2. Mapa de contribuição da estrutura que melhor representa o modelo de HQSAR

23 23 A estrutura que melhor representa o modelo de HQSAR foi representada graficamente na forma de um mapa de contribuição atômica, no qual a representação da contribuição atômica para a atividade biológica foi indicada por cores. As cores verde e amarelo no mapa de contribuição indica a contribuição positiva destes grupos para a resposta biológica, e as regiões em cinza indicam uma contribuição neutra (SALUM, 2009). 6. CONCLUSÃO A técnica de HQSAR mostrou resultados estatísticos significativos, possibilitando a criação de modelos capazes de predizer quais as características estruturais mais adequadas para a construção de moléculas que atuem como inibidores da enzima PLK-2. O modelo quantitativo da relação estrutura-atividade 2D por construção de hologramas (HQSAR) gerou resultados representativos, considerando que a validação interna, externa e os testes adicionais apresentaram valores de acordo com os parâmetros aceitáveis. Os modelos de HQSAR apresentaram uma função importante na predição de atividade biológica das moléculas, além de fornecer sugestões de quais fragmentos moleculares desempenham um papel importante para a atividade biológica. Esta informação pode ser obtida por meio do cálculo individual de cada átomo ou fragmento das moléculas, podendo ser avaliadas através de mapas de contribuição para a atividade do composto. Os valores de q 2 e R 2 resultaram em valores próximos de 1 e indicaram uma alta capacidade de predição, aliada a um baixo potencial de erro. Os resultados obtidos mostram potenciais candidatos a fármacos e com possível ligação ao sítio inibitório da enzima PLK BIBLIOGRAFIA 1. AUBELE, D. L.; HOM, R. K.; ADLER, M.; GALEMMO, R. A.; BOWERS, S.; et al. Selective and Brain-Permeable Polo-like Kinase-2 (Plk-2) Inhibitors That Reduce

24 24 α-synuclein Phosphorylation in Rat Brain. ChemMedChem, v. 8, n. 8, p , ALMEIDA, V. L.; et al. Estudos de relações estrutura-atividade quantitativas (QSAR) de bis-benzamidinas com atividade antifúngica. Quim. Nova, v. 33, n. 7, p , BRAVO, P. A. F.; NASSIF, M. C. Doença de Parkinson: Terapêutica atual e avançada. Infarma, Santiago, v.18, n. 9/10, BROWN, R. D.; MARTIN, Y. C. Use of structure-activity data to compare structure-based clustering methods and descriptors for use in compound selection. J. Chem. Inf. Comput. Sci, v. 36, p , FITZGERALD, K.; BERGERON, M; WILLITS, C.; BOWERS, S; AUBELE, D. L.; GOLDBACH, E.; TONN, G.; NESS, D.; OLAHARSKI, A. Pharmacological inhibition of polo like kinase 2 (PLK2) does not cause chromosomal damage or result in the formation of micronuclei. Toxicol Appl Pharmacol, v. 269, n. 1, p. 1-7, GOLBRAIKH, A.; TROPSHA, A. Beware of q2! J Mol Graph Model, v. 20, n. 4, p , GUIDO, R. V. C.; ANDRICOPULO, A. D.; OLIVA, G. Planejamento de fármacos, biotecnologia e química medicinal: aplicações em doenças infecciosas e estudos avançados. Revista Estudos Avançados, v. 24, n. 70, p , GUYTON, A.; HALL, J. Tratado de Fisiologia Médica, 11ª ed. Elsevier, HURST, T.; HERITAGE, T. HQSAR - A Highly Predictive QSAR Technique Based on Molecular Holograms,. 213th ACS Natl. Meeting. San Francisco, CA: CINF 019, LOWIS, D. R. HQSAR: A new, highly predictive QSAR technique. Tripos Technical Notes, v. 1, n. 5, MARTINS, J. P. A.; FERREIRA, M. M. C. QSAR modeling: um novo pacote computacional open source para gerar e validar modelos QSAR. Quim. Nova, v. 36, n. 4, p , NETO, Q. A. L.; NOGUEIRA, M. A.; REIS, R. R.; MELO, E. B. Estudo da relação estrutura-atividade quantitativa de dibenzoilmetanos α-substituídos quanto

25 25 à atividade anticâncer da mama (linhagem celular MCF7), Revista Brasileira de Cancerologia, v. 52, n. 4, p , TAVARES, L. C. QSAR: A ABORDAGEM DE HANSCH, Quim. Nova, v. 27, n. 4, p , SALUM, L. B.; ANDRICOPULO, A. D. Fragment-based QSAR: perspectives in drug design. Mol Drive, v. 13, p , 2009; 15. THOMAS, B.; BEAL, M. F. Parkinson s disease. Human Molecular Genetics, New York, v. 16, Review Issue 2, YE, M.; DAWSON, M. I. Studies of cannabinoid-1 receptor antagonists for the treatment of obesity: hologram QSAR model for biarylpyrazolyl oxadiazole ligands. Bioorg Med Chem Lett, v. 19, n. 12, p , 2009.

26 26 São Paulo, 29 de setembro de Data e assinatura do aluno(a) Data e assinatura do orientador(a)

HQSAR HQSAR. Panorama Atual. Holograma QSAR

HQSAR HQSAR. Panorama Atual. Holograma QSAR QSAR 2D Panorama Atual AULA 65 Métodos de QSAR 2D ressurgiram com muita força devido às mudanças da indústria farmacêutica Elevada demanda atual em P&D dirigida pela inovação Técnicas em larga escala na

Leia mais

QSAR 3D Planejamento de NCEs QSAR 3D. O processo de reconhecimento molecular é um processo tridimensional. Conformação bioativa.

QSAR 3D Planejamento de NCEs QSAR 3D. O processo de reconhecimento molecular é um processo tridimensional. Conformação bioativa. QSAR 3D Interação Fármaco-Receptor AULA 5 a maioria dos casos, a ação dos fármacos está ligada a interação fármaco-receptor, receptor, através de uma associação do tipo reversível e não- covalente Agonistas

Leia mais

AULA 7. Cálculo das energias de interação estereoquímicas e eletrostáticas entre as moléculas do conjunto de

AULA 7. Cálculo das energias de interação estereoquímicas e eletrostáticas entre as moléculas do conjunto de Análise Comparativa dos Campos Moleculares AULA 7 Análise Comparativa dos Campos Moleculares A contribuição devido às forças de dispersão entre moléculas é descrita pelo potencial de Lennard-Jones e as

Leia mais

OBJETIVOS AULA 10 DESENVOLVIMENTO DESCOBERTA. ¾ Otimização de Moléculas Bioativas. ¾ Integração com o processo de HTS

OBJETIVOS AULA 10 DESENVOLVIMENTO DESCOBERTA. ¾ Otimização de Moléculas Bioativas. ¾ Integração com o processo de HTS AULA 10 2 DESCOBERTA DESENVOLVIMENTO Pesquisa Básica (Pré-clínica) (Fases Clínicas I IV) Identificação do alvo molecular Triagens clínicas conduzidas em humanos: avaliação da segurança, impacto no estado

Leia mais

RELAÇÕES ENTRE A ESTRUTURA E ATIVIDADE. Relações entre a estrutura e atividade (SAR) Requerimentos para estudos de QSAR

RELAÇÕES ENTRE A ESTRUTURA E ATIVIDADE.  Relações entre a estrutura e atividade (SAR) Requerimentos para estudos de QSAR BJETIVS AULA 3 Relações entre a estrutura e atividade (SAR) Requerimentos para estudos de QSAR Propriedade biológica Descritores moleculares Conjunto de dados Parâmetros estatísticos RELAÇÕES ETRE A ESTRUTURA

Leia mais

Quiminformática e o planejamento de fármacos

Quiminformática e o planejamento de fármacos Quiminformática e o planejamento de fármacos Banco de Dados Otimização do Matriz Análise e Modelagem Estatística Quiminformática Carlos Montanari NEQUIMED/DQFM/IQSC/USP montana@iqsc.usp.br Evolução do

Leia mais

Triagem Virtual em Larga Escala. Profa. Dra. Rafaela Ferreira Dept. de Bioquímica e Imunologia 10 de outubro de 2014

Triagem Virtual em Larga Escala. Profa. Dra. Rafaela Ferreira Dept. de Bioquímica e Imunologia 10 de outubro de 2014 Triagem Virtual em Larga Escala Profa. Dra. Rafaela Ferreira Dept. de Bioquímica e Imunologia rafaelasf@gmail.com 10 de outubro de 2014 1 O que é triagem virtual? Grande conjunto de compostos Estratégia

Leia mais

Mecanismo de Inibição de Enzimas Preparação de Micro e Macromoléculas Docagem Molecular Exemplo de Aplicação

Mecanismo de Inibição de Enzimas Preparação de Micro e Macromoléculas Docagem Molecular Exemplo de Aplicação bjetivos FFI0776 Modelagem e Engenharia de Proteínas Mecanismo de Inibição de Enzimas Preparação de Micro e Macromoléculas M l Docagem Molecular Exemplo de Aplicação Prof. Rafael V. C. Guido rvcguido@ifsc.usp.br

Leia mais

Métodos de Química Computacional

Métodos de Química Computacional Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Departamento de Química Métodos de Química Computacional Professora: Melissa Soares Caetano Dinâmica molecular Conhecendo posições

Leia mais

Descritores moleculares para aprendizagem automática ( Machine learning ) João Aires de Sousa

Descritores moleculares para aprendizagem automática ( Machine learning ) João Aires de Sousa Descritores moleculares para aprendizagem automática ( Machine learning ) 1 Pode um computador aprender Química? 2 Aprender o quê? Por ex., aprender a prever propriedades a partir da estrutura molecular

Leia mais

OBJETIVOS PLANEJAMENTO DE FÁRMACOS MÉTODOS EM QUÍMICA MEDICINAL FFI0763. Propriedades

OBJETIVOS PLANEJAMENTO DE FÁRMACOS MÉTODOS EM QUÍMICA MEDICINAL FFI0763. Propriedades MÉTODOS EM QUÍMICA MEDICINAL FFI0763 aandrico@ifsc.usp.br PLANEJAMENTO DE FÁRMACOS OBJETIVOS 1. Potência, Afinidade, Seletividade 2. Absorção, Permeabilidade Propriedades Relações entre a Estrutura e Atividade

Leia mais

OBJETIVOS PLANEJAMENTO DE FÁRMACOS MÉTODOS EM QUÍMICA MEDICINAL FFI0763. Propriedades

OBJETIVOS PLANEJAMENTO DE FÁRMACOS MÉTODOS EM QUÍMICA MEDICINAL FFI0763. Propriedades MÉTODOS EM QUÍMICA MEDICINAL FFI0763 aandrico@ifsc.usp.br PLANEJAMENTO DE FÁRMACOS OBJETIVOS 1. Potência, Afinidade, Seletividade 2. Absorção, Permeabilidade Propriedades Relações entre a Estrutura e Atividade

Leia mais

Características AULA 11. Características e Propriedades. drug-like (fármaco-similar) Bioativo-similar

Características AULA 11. Características e Propriedades. drug-like (fármaco-similar) Bioativo-similar AULA 11 rganização e gerenciamento de bases de dados padrões Emprego de pré-filtros: otimização das bases de dados (e.g., seleção por tipo de átomo: C,,,, S, F, Cl, Br, P) Características e Propriedades

Leia mais

Métodos de Química Computacional

Métodos de Química Computacional Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Departamento de Química Métodos de Química Computacional Professora: Melissa Soares Caetano Mecânica Molecular Mecânica Molecular

Leia mais

3. Cite e explique cada uma das etapas envolvidas no processo de planejamento e desenvolvimento de fármacos.

3. Cite e explique cada uma das etapas envolvidas no processo de planejamento e desenvolvimento de fármacos. ESTUD DIRIGID 1 o BIMESTRE QUÍMICA FARMACÊUTICA Profa. Andrea e-mail:andreamasunari@yahoo.com.br BSERVAÇÃ: estudo dirigido em questão, apresenta a finalidade de AUXILIAR os alunos na organização e estudo

Leia mais

CAPÍTULO 5 RESULTADOS. São apresentados neste Capítulo os resultados obtidos através do programa Classific, para

CAPÍTULO 5 RESULTADOS. São apresentados neste Capítulo os resultados obtidos através do programa Classific, para CAPÍTULO 5 RESULTADOS São apresentados neste Capítulo os resultados obtidos através do programa Classific, para as imagens coletadas no verão II, período iniciado em 18/01 e finalizado em 01/03 de 1999,

Leia mais

INTRODUÇÃO À CALIBRAÇÃO MULTIVARIADA

INTRODUÇÃO À CALIBRAÇÃO MULTIVARIADA INTRODUÇÃO À CALIBRAÇÃO MULTIVARIADA APLICAÇÃO NO CONTROLE DE QUALIDADE DE FÁRMACOS MÓDULO 05 Unidade Universitária de Ciências Exatas e Tecnológicas UnUCET Anápolis 1 2 MÓDULO 05 CALIBRAÇÃO MULTIVARIADA

Leia mais

FÁRMACO TECNOLOGIAS PARA A SAÚDE OBJETIVOS.

FÁRMACO TECNOLOGIAS PARA A SAÚDE OBJETIVOS. OBJETIVOS aandrico@ifsc.usp.br Fármacos Química Medicinal: Princípios e Fundamentos Química dos Fármacos Fármacos, Medicamentos e Remédios FÁRMACO CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO TECNOLOGIAS PARA A SAÚDE

Leia mais

Doença neurodegenerativa caracterizada por um distúrbio crónico e progressivo do sistema nervoso central e tem inicio com a morte das células responsá

Doença neurodegenerativa caracterizada por um distúrbio crónico e progressivo do sistema nervoso central e tem inicio com a morte das células responsá Doença neurodegenerativa caracterizada por um distúrbio crónico e progressivo do sistema nervoso central e tem inicio com a morte das células responsáveis pela produção de dopamina; Sintomas Tremores Bradicinesia

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE FÍSICA DE SÃO CARLOS CÉSAR MASCHIO FIORAVANTI

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE FÍSICA DE SÃO CARLOS CÉSAR MASCHIO FIORAVANTI UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE FÍSICA DE SÃO CARLOS CÉSAR MASCHIO FIORAVANTI Estudos de modelagem molecular para uma série de derivados piridínicos com ação antichagásica São Carlos 2015 CÉSAR

Leia mais

2.1 Princípios gerais da ligação química. Ligações químicas

2.1 Princípios gerais da ligação química. Ligações químicas 2.1 Princípios gerais da ligação química Ligações químicas A associação de átomos formando moléculas, ou em agregados de maiores dimensões como, por exemplo, nos metais, é possível pelo estabelecimento

Leia mais

aula ANÁLISE DO DESEMPENHO DO MODELO EM REGRESSÕES

aula ANÁLISE DO DESEMPENHO DO MODELO EM REGRESSÕES ANÁLISE DO DESEMPENHO DO MODELO EM REGRESSÕES 18 aula META Fazer com que o aluno seja capaz de realizar os procedimentos existentes para a avaliação da qualidade dos ajustes aos modelos. OBJETIVOS Ao final

Leia mais

Uso de Algoritmo Genético para a otimização do ponto de corte da probabilidade de sucesso estimada do modelo de Regressão Logística

Uso de Algoritmo Genético para a otimização do ponto de corte da probabilidade de sucesso estimada do modelo de Regressão Logística Uso de Algoritmo Genético para a otimização do ponto de corte da probabilidade de sucesso estimada do modelo de Regressão Logística José Edson Rodrigues Guedes Gondim 1 Joab de Oliveira Lima 2 1 Introdução

Leia mais

Gabriela Sehnem Heck 1,2, Prof. Dr. Walter F. de Azevedo Jr 2. (orientador)

Gabriela Sehnem Heck 1,2, Prof. Dr. Walter F. de Azevedo Jr 2. (orientador) Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Gabriela Sehnem Heck 1,2, Prof. Dr. Walter F. de Azevedo Jr 2. (orientador) 1 Acadêmica de Curso de Ciêncas Biológicas da PUCRS, 2 Laboratório de Bioquímica

Leia mais

Ligações covalentes múltiplas

Ligações covalentes múltiplas Formação de ligações covalentes por sobreposição de orbitais atômicos Sobreposição frontal de orbitais Ligação covalente σ (sigma) Sobreposição lateral de orbitais Ligação covalente π (pi) A molécula do

Leia mais

Assim, no algoritmo BIOCLIM, qualquer ponto do espaço pode ser classificado como:

Assim, no algoritmo BIOCLIM, qualquer ponto do espaço pode ser classificado como: ANEXO A ALGORITMOS BIOCLIM E GARP A.1 Algoritmo BIOCLIM O algoritmo BIOCLIM implementa o conceito de envelope bioclimático (Nix, 1986). O algoritmo calcula a média e o desvio-padrão para cada variável

Leia mais

Princípios básicos da modelagem molecular e sua aplicação no desenvolvimento de novos fármacos

Princípios básicos da modelagem molecular e sua aplicação no desenvolvimento de novos fármacos II JRADA DE IVER DA QUÍMICA Princípios básicos da modelagem molecular e sua aplicação no desenvolvimento de novos fármacos Ana Carolina de liveira Introdução MDELAGEM MLECULAR DEFIIÇÃ: Trata da investigação

Leia mais

Docking (ou atracamento) Molecular. Profa. Dra. Rafaela Ferreira Dept. de Bioquímica e Imunologia 9 de outubro de 2014

Docking (ou atracamento) Molecular. Profa. Dra. Rafaela Ferreira Dept. de Bioquímica e Imunologia 9 de outubro de 2014 Docking (ou atracamento) Molecular Profa. Dra. Rafaela Ferreira Dept. de Bioquímica e Imunologia rafaelasf@gmail.com 9 de outubro de 2014 O ATRACAMENTO MOLECULAR PERMITE ESTIMAR COMO DUAS MOLÉCULAS INTERAGEM

Leia mais

Métodos de Química Computacional

Métodos de Química Computacional Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Departamento de Química Métodos de Química Computacional Professora: Melissa Soares Caetano Química Medicinal Matemática Química

Leia mais

Ligações químicas. 1. Ligações Iônicas vs. Ligações covalentes 2. Modelo RPECV ou VSEPR 3. Teoria da Ligação de Valência.

Ligações químicas. 1. Ligações Iônicas vs. Ligações covalentes 2. Modelo RPECV ou VSEPR 3. Teoria da Ligação de Valência. Ligações químicas 1. Ligações Iônicas vs. Ligações covalentes 2. Modelo RPECV ou VSEPR 3. Teoria da Ligação de Valência. Iônica X Covalente As ligações iônicas e covalentes são dois modelos extremos de

Leia mais

2.1.2 Ligação covalente

2.1.2 Ligação covalente 2.1.2 Ligação covalente Adaptado pelo Prof. Luís Perna Ligações covalentes Quando a partilha de eletrões é significativa e localizada entre átomos denomina-se de ligação covalente. Nem todos os átomos

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Unidade Universitária: CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE Curso: Farmácia Disciplina: Desenvolvimento e Síntese de Fármacos Professor(es): João Paulo dos Santos Fernandes Carga horária: 108 Ementa:

Leia mais

PPGQTA. Prof. MGM D Oca

PPGQTA. Prof. MGM D Oca PPGQTA Prof. Polarizabilidade: Dureza e Moleza A polarizabilidade está relacionada ao tamanho do átomo e da capacidade deste estabilizar elétrons na nuvem eletrônica, esta matematicamente correlacionada

Leia mais

Introdução à Química Farmacêutica Medicinal

Introdução à Química Farmacêutica Medicinal Introdução à Química Farmacêutica Medicinal Eliezer J. Barreiro Parte 2 Laboratório de Avaliação e Síntese de Substâncias Bioativas http://www.lassbio.icb.ufrj.br/ eliezer 2016 Introdução a Química Farmacêutica

Leia mais

Ciência que estuda a química da vida

Ciência que estuda a química da vida Ciência que estuda a química da vida Mostra como o conjunto de moléculas inanimadas que constituem os seres vivos interagem para manter e perpetuar a vida seguindo as leis da química e da física e conferindo

Leia mais

Disciplina: SQM0455. Prof. Dr. Andrei Leitão Prof. Dr. Carlos Montanari. Propriedades Físico-químicas

Disciplina: SQM0455. Prof. Dr. Andrei Leitão Prof. Dr. Carlos Montanari. Propriedades Físico-químicas Disciplina: SQM0455 Prof. Dr. Andrei Leitão Prof. Dr. Carlos Montanari Propriedades Físico-químicas Reação de desprotonação de ácidos benzoicos: Hammett Constante de equilíbrio (K a ) Constante de velocidade

Leia mais

LIPOFILIA LIPOFILIA COEFICIENTE DE PARTIÇÃO.

LIPOFILIA LIPOFILIA COEFICIENTE DE PARTIÇÃO. LIPOFILIA A lipofilia de um composto é comumente estimada usando Log P a partir da partição de um sistema octanol/água aandrico@ifsc.usp.br A lipofilia é uma das propriedades mais importantes relacionadas

Leia mais

Introdução. Teste e avaliação de modelos. Teste e avaliação de modelos. Teste de modelos. Avaliação de modelos

Introdução. Teste e avaliação de modelos. Teste e avaliação de modelos. Teste de modelos. Avaliação de modelos Universidade Federal do Paraná Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias AZ 7 Tópicos em Produção Animal Introdução Qual o interesse em desenvolver modelos? Comparação de valores medidos e simulados

Leia mais

Modelagem Comparativa de Proteínas

Modelagem Comparativa de Proteínas Modelagem Comparativa de Proteínas Bioinformática Estrutural Aula 3 3 de Junho de 2013 Paula Kuser Falcão Laboratório de Bioinformática Aplicada Embrapa Informática Agropecuária Por que predizer a estrutura?

Leia mais

Procedimento Complementar para Validação de Métodos Analíticos e Bioanalíticos usando Análise de Regressão Linear

Procedimento Complementar para Validação de Métodos Analíticos e Bioanalíticos usando Análise de Regressão Linear Procedimento Complementar para Validação de Métodos Analíticos e Bioanalíticos usando Análise de Regressão Linear Rogério Antonio de Oliveira 1 Chang Chiann 2 1 Introdução Atualmente, para obter o registro

Leia mais

2COP229 Inteligência Computacional. Aula 3. Clusterização.

2COP229 Inteligência Computacional. Aula 3. Clusterização. Aula 3 Clusterização Sumário (Clusterização) - Introdução - Aprendizado Não Supervisionado - Aprendizado Supervisionado - Introdução: Clusterização - Etapas para o processo de Clusterização - Distância

Leia mais

Princípios em Planejamento e Análise de Dados Ecológicos. Regressão linear. Camila de Toledo Castanho

Princípios em Planejamento e Análise de Dados Ecológicos. Regressão linear. Camila de Toledo Castanho Princípios em Planejamento e Análise de Dados Ecológicos Regressão linear Camila de Toledo Castanho 217 Conteúdo da aula 1. Regressão linear simples: quando usar 2. A reta de regressão linear 3. Teste

Leia mais

PROGRAMA IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA

PROGRAMA IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA 1 PROGRAMA IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA CARACTERÍSTICA: curso de pós-graduação condensado CURSO: Pós-graduação em Química PRÉ-REQUISITOS: não há CARGA DIDÁTICA: 24 hr DURAÇÃO EM SEMANAS: 1 semana (11/11/2013

Leia mais

Estudo do átomo de carbono (Hibridização), Estrutura de Lewis, Carga formal. Aula 2

Estudo do átomo de carbono (Hibridização), Estrutura de Lewis, Carga formal. Aula 2 Universidade Federal de Ouro Preto Estudo do átomo de carbono (Hibridização), Estrutura de Lewis, Carga formal Aula 2 Flaviane Francisco Hilário 1 1 Estudo do átomo de carbono 1.1 - Configuração eletrônica

Leia mais

1. Reconhecer o átomo de hidrogénio como o Átomo mais simples.

1. Reconhecer o átomo de hidrogénio como o Átomo mais simples. PROVA DE INGRESSO ANO LECTIVO 2016/2017 QUÍMICA 1. Reconhecer o átomo de hidrogénio como o Átomo mais simples. 2. Conhecer o espectro de emissão de hidrogénio. 3. Compreender como os resultados do estudo

Leia mais

5 Agregação das Reservas das Entidades

5 Agregação das Reservas das Entidades 5 Agregação das Reservas das Entidades Neste capítulo é apresentado o procedimento de agregação das reservas das entidades. É importante ressaltar que as entidades probabilísticas sofrem agregação probabilística,

Leia mais

MATRIZ DE EXAME DE QUÍMICA

MATRIZ DE EXAME DE QUÍMICA MATRIZ DE EXAME DE QUÍMICA Módulo Q1 Estrutura Atómica. Tabela Periódica. Ligação Química Formação: Científica Duração: 90 minutos Tipo de prova: escrita Ano Letivo 2015 16 1. ESTRUTURA DA PROVA Alguns

Leia mais

5 Estudo de Caso e Resultados

5 Estudo de Caso e Resultados 5 Estudo de Caso e Resultados 5.1. Introdução Finalizado o desenvolvimento da ferramenta, é indispensável testar suas funcionalidades e a eficácia da aplicação conjunta dos seus módulos de geração de experimentos

Leia mais

Aspectos moleculares

Aspectos moleculares FARMACOLOGIA I DOCENTE: Msc. ROSALINA COELHO JÁCOME Aspectos moleculares FARMACOLOGIA O que o organismo faz com o fármaco? O que o fármaco faz no organismo? FARMACOCINÉTICA FARMACODINÂMICA CORRELAÇÃO FARMACOCINÉTICA/FARMACODINÂMICA

Leia mais

5.COMUNICAÇÃO CELULAR

5.COMUNICAÇÃO CELULAR DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS-DFS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FISIOLOGIA HUMANA 5.COMUNICAÇÃO CELULAR PROF. DRA. MARIA IDA B.R. SPEZIALI UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ-UEM Comunicação célula-célula

Leia mais

USO DA INCERTEZA DE MEDIÇÃO NA AVALIAÇÃO DE CONFORMIDADE DE MEDICAMENTOS. Noh Ah Jeong

USO DA INCERTEZA DE MEDIÇÃO NA AVALIAÇÃO DE CONFORMIDADE DE MEDICAMENTOS. Noh Ah Jeong UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS Curso de Graduação em Farmácia-Bioquímica USO DA INCERTEZA DE MEDIÇÃO NA AVALIAÇÃO DE CONFORMIDADE DE MEDICAMENTOS Noh Ah Jeong Trabalho de

Leia mais

Variável (número da variável) Símbolo para variável (-) (+) Emulsão com Triton X-100 Oxigênio (1) a X 1 sem com Quantidade de amostra (2)

Variável (número da variável) Símbolo para variável (-) (+) Emulsão com Triton X-100 Oxigênio (1) a X 1 sem com Quantidade de amostra (2) 95 5 Resultados e discussão: Comparação entre dois procedimentos de emulsificação para a determinação de Cr, Mo, V e Ti em óleo diesel e óleo combustível por ICP OES utilizando planejamento fatorial Neste

Leia mais

Chemistry 140 Fall 2002

Chemistry 140 Fall 2002 Conteúdo Ligações Químicas: Parte II O Que se Espera de uma Teoria de Ligação Introdução ao método da Ligação de Valência Hibridização de Orbitais Atômicos Ligações Covalentes Múltiplas Teoria de Orbitais

Leia mais

SCREENING IN SILICO DE NAPROXENATOS DE ALQUILA COM POTENCIAL ATIVIDADE ANTIINFLAMATÓRIA

SCREENING IN SILICO DE NAPROXENATOS DE ALQUILA COM POTENCIAL ATIVIDADE ANTIINFLAMATÓRIA SCREENING IN SILICO DE NAPROXENATOS DE ALQUILA COM POTENCIAL ATIVIDADE ANTIINFLAMATÓRIA Karla Karine Beltrame (IC), (Fundação Araucária), UTFPR, karlabeltrame@hotmail.com Rafaelle Bonzanini Romero (CO-OR),

Leia mais

PAULO EDUARDO BRANDÃO, PhD DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA PREVENTIVA E SAÚDE ANIMAL FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA UNIVERSIDADE

PAULO EDUARDO BRANDÃO, PhD DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA PREVENTIVA E SAÚDE ANIMAL FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA UNIVERSIDADE CONCEITOS EM EPIDEMIOLOGIA E FILOGENIA MOLECULARES PAULO EDUARDO BRANDÃO, PhD DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA PREVENTIVA E SAÚDE ANIMAL FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA UNIVERSIDADE DE

Leia mais

1. Avaliação de impacto de programas sociais: por que, para que e quando fazer? (Cap. 1 do livro) 2. Estatística e Planilhas Eletrônicas 3.

1. Avaliação de impacto de programas sociais: por que, para que e quando fazer? (Cap. 1 do livro) 2. Estatística e Planilhas Eletrônicas 3. 1 1. Avaliação de impacto de programas sociais: por que, para que e quando fazer? (Cap. 1 do livro) 2. Estatística e Planilhas Eletrônicas 3. Modelo de Resultados Potenciais e Aleatorização (Cap. 2 e 3

Leia mais

Chemistry 140 Fall 2002

Chemistry 140 Fall 2002 Ligações Químicas: Parte II Conteúdo O Que se Espera de uma Teoria de Ligação Introdução ao método da Ligação de Valência Hibridização de Orbitais Atômicos Ligações Covalentes Múltiplas Teoria de Orbitais

Leia mais

Structure versus Ligand-Based Drug Design

Structure versus Ligand-Based Drug Design Structure versus Ligand-Based Drug Design Known Ligands Unknown Ligands Know protein structure Unknown protein structure Structure-based drug design (SBDD) Protein modelling Docking-guided Chemical optimization

Leia mais

Capítulo 11 - Projeto de Testes e Escolha de Estruturas

Capítulo 11 - Projeto de Testes e Escolha de Estruturas Capítulo 11 - Projeto de Testes e Escolha de Estruturas Prof. Samir Martins UFSJ-CEFET/MG Programa de Pós Graduação em Engenharia Elétrica - PPGEL São João del-rei, 22 de novembro de 2016 1 / 38 Introdução

Leia mais

Fundamentos do planejamento de fármacos

Fundamentos do planejamento de fármacos Fundamentos do planejamento de fármacos Andrei Leitão SQM5811 Um pouco de história: Exemplo - Terapia da epilepsia Século 19: Estudos de compostos bioativos com atividade anticonvulsiva. Perfurações no

Leia mais

AVALIAÇÃO DO MODELO PRIGOGINE-FLORY- PATTERSON NA PREDIÇÃO DO VOLUME PARCIAL MOLAR DE SOLUÇÕES LÍQUIDAS BINÁRIAS

AVALIAÇÃO DO MODELO PRIGOGINE-FLORY- PATTERSON NA PREDIÇÃO DO VOLUME PARCIAL MOLAR DE SOLUÇÕES LÍQUIDAS BINÁRIAS AVALIAÇÃO DO MODELO PRIGOGINE-FLORY- PATTERSON NA PREDIÇÃO DO VOLUME PARCIAL MOLAR DE SOLUÇÕES LÍQUIDAS BINÁRIAS A.C. GALVÃO, W.S. ROBAZZA, A.M. DA LUZ, L.G. FRANZOSI, R.H. SCHNEIDER Universidade do Estado

Leia mais

Agrupamento de Escolas da Senhora da Hora

Agrupamento de Escolas da Senhora da Hora Agrupamento de Escolas da Senhora da Hora Curso Profissional de Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos Informação Prova da Disciplina de Física e Química - Módulo: 1 Estrutura Atómica. Tabela Periódica.

Leia mais

FARMACODINÂMICA. da droga. Componente da célula c. (ou organismo) que interage com a droga e

FARMACODINÂMICA. da droga. Componente da célula c. (ou organismo) que interage com a droga e FARMACODINÂMICA Prof. Carlos Cezar I. S. Ovalle Princípio básicob A droga deve se ligar a um constituinte celular (proteína - alvo) para produzir uma resposta farmacológica. Proteínas alvos para ligação

Leia mais

Avaliação da Capacidade para Frequência do Ensino Superior de Candidatos Maiores de 23 anos

Avaliação da Capacidade para Frequência do Ensino Superior de Candidatos Maiores de 23 anos Avaliação da Capacidade para Frequência do Ensino Superior de Candidatos Maiores de 23 anos 2016 QUÍMICA Conteúdos Programáticos MATERIAIS - Origem - Constituição e composição dos materiais: - Constituição

Leia mais

5. Resultados e Discussão

5. Resultados e Discussão 47 5. Resultados e Discussão 5.1.1. Faixa de trabalho e Faixa linear de trabalho As curvas analíticas obtidas são apresentadas na Figura 14 e Figura 16. Baseado no coeficiente de determinação (R 2 ) encontrado,

Leia mais

Probabilidade e Estatística (Aula Prática - 23/05/16 e 24/05/16)

Probabilidade e Estatística (Aula Prática - 23/05/16 e 24/05/16) Probabilidade e Estatística (Aula Prática - 23/05/16 e 24/05/16) Resumo: Veremos nesta aula tabelas, cálculos de porcentagem e gráficos; amostras e tipo de amostragem; Medidas de tendência central e medidas

Leia mais

Ciência que estuda a química da vida (características dos seres vivos)

Ciência que estuda a química da vida (características dos seres vivos) Ciência que estuda a química da vida (características dos seres vivos) Características dos seres vivos 1 - Complexidade química e organização microscópica Elementos químicos comuns C, O, N, H e P Grande

Leia mais

Química Orgânica. Compostos orgânicos contêm carbono. O carbono não ganha nem cede elétrons

Química Orgânica. Compostos orgânicos contêm carbono. O carbono não ganha nem cede elétrons Organic Chemistry 4 th Edition Paula Yurkanis Bruice Aula 1 Estrutura Eletrônica e Ligação Química Ácidos e Bases Irene Lee Case Western Reserve University Cleveland, OH 2004, Prentice Hall Química Orgânica

Leia mais

Algumas considerações da aula anterior e Interações moleculares

Algumas considerações da aula anterior e Interações moleculares Algumas considerações da aula anterior e Interações moleculares From: lbe et al, at Rev Drug Discovery 2:132, 2003 Effect of route of administration on plasma-concentration-response relationships based

Leia mais

Universidade Federal de Sergipe Departamento de Fisiologia. Professor: Mestre Antônio Santos Dias

Universidade Federal de Sergipe Departamento de Fisiologia. Professor: Mestre Antônio Santos Dias Universidade Federal de Sergipe Departamento de Fisiologia BIOQUÍMICA Professor: Mestre Antônio Santos Dias O que é Bioquímica? Objeto de estudo: Descrever em termos moleculares as estruturas, os mecanismos

Leia mais

ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA ANÁLISES IN SILICO DAS MUTAÇÕES A4V E A4F DA PROTEÍNA SOD1

ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA ANÁLISES IN SILICO DAS MUTAÇÕES A4V E A4F DA PROTEÍNA SOD1 ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA ANÁLISES IN SILICO DAS MUTAÇÕES A4V E A4F DA PROTEÍNA SOD1 Aloma Nogueira Rebello da Silva Bióloga (UNIRIO) Programa de Pós-Graduação em Biologia Molecular e Celular aloma.nogueira@gmail.com

Leia mais

Ciência que estuda a química da vida

Ciência que estuda a química da vida Ciência que estuda a química da vida Mostra como o conjunto de moléculas inanimadas que constituem os seres vivos interagem para manter e perpetuar a vida seguindo as leis da química e da física e conferindo

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Adriane Machado (GRR ), Cinthia Zamin Cavassola(GRR ) e Luiza Hoffelder da Costa(GRR )

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Adriane Machado (GRR ), Cinthia Zamin Cavassola(GRR ) e Luiza Hoffelder da Costa(GRR ) UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Adriane Machado (GRR20149152), Cinthia Zamin Cavassola(GRR20149075) e Luiza Hoffelder da Costa(GRR20149107) AJUSTE DE MODELO DE REGRESSÃO LOGÍSTICA REFERENTE À PRESENÇA DE

Leia mais

Estudo da velocidade da reação enzimática e como ela se altera em função de diferentes parâmetros

Estudo da velocidade da reação enzimática e como ela se altera em função de diferentes parâmetros Estudo da velocidade da reação enzimática e como ela se altera em função de diferentes parâmetros Importante abordagem para o entendimento do mecanismo de ação de uma enzima. Vários fatores afetam a atividade

Leia mais

Cursos Profissionais-Física e Química 10º ano

Cursos Profissionais-Física e Química 10º ano 3.1.4. Parâmetros da ligação covalente A. O comprimento da ligação nas moléculas diatómicas Como já se referiu, quando os átomos se aproximam formando ligações dão origem a uma nova unidade estrutural-

Leia mais

9 Considerações Finais

9 Considerações Finais 9 Considerações Finais este trabalho, foram estudados dois ligantes hidrazônicos derivados do agente anti-tuberculose isoniazida (IH) que poderiam atuar como MPACs no processo terapêutico da doença de

Leia mais

Capítulo I Introdução 24

Capítulo I Introdução 24 1 Introdução Na última década, a poluição atmosférica tem sido assunto freqüente e de destaque na mídia em geral. Problemas de caráter global como o efeito estufa e a redução da camada de ozônio têm sido

Leia mais

OBJETIVOS BIBLIOGRAFIA ENZIMAS E INIBIDORES ENZIMÁTICOS

OBJETIVOS BIBLIOGRAFIA ENZIMAS E INIBIDORES ENZIMÁTICOS OBJETIVOS Enzimas: Funções, Nomenclatura e Propriedades Fundamentos da Cinética Enzimática Cinética Enzimática: Michaelis-Menten Ensaios Cinéticos: Padronização e Validação Parâmetros Cinéticos: vo, KM,

Leia mais

5 Experimentos Conjunto de Dados

5 Experimentos Conjunto de Dados Experimentos 48 5 Experimentos Este capítulo apresenta o ambiente experimental utilizado para validar o método de predição do CTR proposto neste trabalho. Na seção 5.1, descrevemos a geração do conjunto

Leia mais

AULA 09 Regressão. Ernesto F. L. Amaral. 17 de setembro de 2012

AULA 09 Regressão. Ernesto F. L. Amaral. 17 de setembro de 2012 1 AULA 09 Regressão Ernesto F. L. Amaral 17 de setembro de 2012 Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH) Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Fonte: Triola, Mario F. 2008. Introdução à

Leia mais

PPGQTA. Prof. MGM D Oca

PPGQTA. Prof. MGM D Oca PPGQTA Prof. A Estereoquimica está relacionada ao arranjo tridimensional no espaço dos átomos em uma molécula. Estereoisômeros são moléculas que possuem os átomos com uma mesma conectividade entretanto,

Leia mais

PROVA DE INGRESSO ANO LETIVO 2018/2019 PROVA DE QUÍMICA OBJETIVOS

PROVA DE INGRESSO ANO LETIVO 2018/2019 PROVA DE QUÍMICA OBJETIVOS UNIVERSIDADE DE CABO VERDE PROVA DE INGRESSO ANO LETIVO 2018/2019 PROVA DE QUÍMICA OBJETIVOS OBJETIVOS Reconhecer o átomo de hidrogénio como átomo mais simples. Conhecer o espetro de emissão de hidrogénio.

Leia mais

8 Conclusões e Trabalhos Futuros

8 Conclusões e Trabalhos Futuros 8 Conclusões e Trabalhos Futuros Este trabalho propôs investigar o apoio das técnicas de Inteligência Computacional no desenvolvimento da Nanociência e Nanotecnologia. Tal apoio é aqui denominado de Nanotecnologia

Leia mais

Universidade Federal do Paraná (UFPR) Bacharelado em Informática Biomédica. Regressão. David Menotti.

Universidade Federal do Paraná (UFPR) Bacharelado em Informática Biomédica. Regressão. David Menotti. Universidade Federal do Paraná (UFPR) Bacharelado em Informática Biomédica Regressão David Menotti www.inf.ufpr.br/menotti/ci171-182 Hoje Regressão Linear ( e Múltipla ) Não-Linear ( Exponencial / Logística

Leia mais

Protein Homology detection by HMM-comparation.

Protein Homology detection by HMM-comparation. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Cin Centro de Informática Pós-Graduação em Ciência da Computação Protein Homology detection by HMM-comparation. Johannes Soding Vol. 21 no. 7 2005, BIOINFORMATICS Recife,

Leia mais

Fármacos e Quiralidade: uma abordagem sobre formas puras e racêmicas. Ana Paula Sena Costa Farmácia

Fármacos e Quiralidade: uma abordagem sobre formas puras e racêmicas. Ana Paula Sena Costa Farmácia Fármacos e Quiralidade: uma abordagem sobre formas puras e racêmicas. Ana Paula Sena Costa Farmácia Imagens no espelho uma da outra e não são sobreponíveis, nem por rotação nem por translação; Retirado

Leia mais

Substâncias de origem natural. * Produzir substâncias químicas que irão produzir efeitos terapêuticos específicos. Estudos farmacológicos

Substâncias de origem natural. * Produzir substâncias químicas que irão produzir efeitos terapêuticos específicos. Estudos farmacológicos FARMACODINÂMICA Mecanismo de ação de fármacos AÇÃO DAS DROGAS Substâncias de origem natural 1920 Estudos farmacológicos * Produzir substâncias químicas que irão produzir efeitos terapêuticos específicos

Leia mais

7 Resultados e Discussão

7 Resultados e Discussão 114 7 Resultados e Discussão A fim de avaliar a importância da utilização de imagens polarizadas em medidas de textura, cujo processamento necessita de imagens nos dois modos de captura (campo claro e

Leia mais

Ciência que estuda a química da vida

Ciência que estuda a química da vida Ciência que estuda a química da vida Mostra como o conjunto de moléculas inanimadas que constituem os seres vivos interagem para manter e perpetuar a vida seguindo as leis da química e da física que regem

Leia mais

Aprendizado de Máquina (Machine Learning)

Aprendizado de Máquina (Machine Learning) Ciência da Computação (Machine Learning) Aula 02 Representação dos dados Pré-processamento Max Pereira Tipo de Dados Os atributos usados para descrever objetos de dados podem ser de diferentes tipos: Quantitativos

Leia mais

3 Estimação e Compensação de movimento na codificação de vídeo

3 Estimação e Compensação de movimento na codificação de vídeo Estimação e Compensação de movimento na codificação de vídeo 36 3 Estimação e Compensação de movimento na codificação de vídeo O objetivo do modelo temporal (que engloba as fases de estimação e compensação

Leia mais

Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2016)

Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2016) Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2016) Skoog Capítulo 5: Erros em análises químicas 5-1. Explique a diferença entre: a) erro constante e erro proporcional b) Erro aleatório

Leia mais

NOÇÕES SOBRE EXPERIMENTOS FATORIAIS

NOÇÕES SOBRE EXPERIMENTOS FATORIAIS 3 NOÇÕES SOBRE EXPERIMENTOS FATORIAIS Planejamento de Experimentos Design of Experiments - DOE Em primeiro lugar devemos definir o que é um experimento: Um experimento é um procedimento no qual alterações

Leia mais

MÉTODOS QUANTITATIVOS PARA CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO EXPERIMENTAL

MÉTODOS QUANTITATIVOS PARA CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO EXPERIMENTAL MÉTODOS QUANTITATIVOS PARA CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO EXPERIMENTAL Pedro Henrique Bragioni Las Casas Pedro.lascasas@dcc.ufmg.br Apresentação baseada nos slides originais de Jussara Almeida e Virgílio Almeida

Leia mais

OBJETIVOS INTERAÇÕES INTERMOLECULARES INTERAÇÕES INTERMOLECULARES.

OBJETIVOS INTERAÇÕES INTERMOLECULARES INTERAÇÕES INTERMOLECULARES. OBJETIVOS aandrico@if.sc.usp.br Interações Intermoleculares Mecanismo de Ação Modo de Ligação Complexos Recetor-Ligante Exemplos e Exercícios INTERAÇÕES INTERMOLECULARES INTERAÇÕES INTERMOLECULARES O processo

Leia mais

Estratégias para a identificação de alvos para a quimioterapia antiparasitária

Estratégias para a identificação de alvos para a quimioterapia antiparasitária Estratégias para a identificação de alvos para a quimioterapia antiparasitária Qual é importância do desenvolvimento de quimioterápicos para o controle de doenças parasitárias? Desenvolvimento de novas

Leia mais

PPGQTA. Prof. MGM D Oca

PPGQTA. Prof. MGM D Oca PPGQTA Prof. A Estereoquimica está relacionada ao arranjo tridimensional no espaço dos átomos em uma molécula. Estereoisômeros são moléculas que possuem os átomos com uma mesma conectividade entretanto,

Leia mais

QUI 154/150 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 1 Introdução a Química Analítica Instrumental Parte 2

QUI 154/150 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 1 Introdução a Química Analítica Instrumental Parte 2 Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química QUI 154/150 Química Analítica V Análise Instrumental Aula 1 Introdução a Química Analítica Instrumental Parte

Leia mais