PENSAAR Trabalhos de elaboração do. Uma nova Estratégia para o Setor de Abastecimento de Água e Saneamento de Águas Residuais

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1 Trabalhos de elaboração do Uma nova Estratégia para o Setor de Abastecimento de Água e Saneamento de Águas Residuais AO SERVIÇO DA POPULAÇÃO : SERVIÇOS DE QUALIDADE A UM PREÇO SUSTENTÁVEL RESUMO DA FASE 1 Reunião do CNA, 17 de Dezembro de 2013

2 ESTRUTURA E FASES FASE 1: SITUAÇÃO DE REFERÊNCIA (CONCLUÍDO) BALANÇO DO PEAASAR II E DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL FASE 2: QUADRO ESTRATÉGICO (EM CURSO) OBJETIVOS (ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS), INDICADORES, METAS FASE 3: QUADRO DE AÇÃO (EM CURSO) SOLUÇÕES, MEDIDAS E AÇÕES, INVESTIMENTOS, CENÁRIOS, AÇÕES URGENTES, FINANCIAMENTO FASE 4: PLANO DE MONITORIZAÇÃO (INICIADO) MONITORIZAÇÃO (INDICADORES DE DESEMPENHO DAS MEDIDAS), ATUALIZAÇÃO (BASE DE DADOS) E AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO RESUMO NÃO-TÉCNICO, SUMÁRIO EXECUTIVO, PLANOS DE AÇÃO E DE MONITORIZAÇÃO 2 Conselho Nacional da Água, 17 de Dezembro de 2013

3 Balanço do PEAASAR II. Objetivos operacionais e medidas ANÁLISE DO PROGRESSO ATINGIDO, CAUSAS, LIÇÕES E RELEVÂNCIA PARA O OBJETIVOS OPERACIONAIS Servir cerca de 95% da população total do País com sistemas públicos de abastecimento de água e servir cerca de 90% da população total do País com sistemas públicos de saneamento de águas residuais urbanas, sendo que em cada sistema integrado de saneamento o nível de atendimento desejável deve ser de pelo menos 70% da população Obter níveis adequados de qualidade do serviço, mensuráveis pela conformidade dos indicadores de qualidade do serviço definidos pela entidade reguladora Estabelecer orientações para a definição das tarifas ao consumidor final, evoluindo tendencialmente para um intervalo razoável e compatível com a capacidade económica das populações Garantir a recuperação integral do custo dos serviços Otimizar a gestão operacional e eliminar custos de ineficiência Contribuir para a dinamização do tecido empresarial privado nacional e local. Cumprir os objetivos decorrentes do normativo nacional e comunitário Garantir uma abordagem integrada na prevenção e controlo da poluição provocada pela atividade humana e pelos sectores produtivos Aumentar a produtividade e a competitividade do sector através de soluções que promovam a eco-eficiência MEDIDAS Realizar investimentos necessários à conclusão e expansão dos sistemas em alta e à continuação em baixa, com especial enfoque na articulação entre ambas as vertentes Definir critérios de elegibilidade e de prioridade no acesso aos fundos comunitários dos investimentos, não descriminando entre soluções institucionais desde que ajustados aos objetivos traçados na Estratégia Rever os princípios de enquadramento legal, técnico, económico e financeiro aplicáveis aos sistemas multimunicipais e alargar o leque de soluções institucionais de gestão empresarial Potenciar economias de escala e de gama e mais-valias ambientais, através de uma maior integração territorial e funcional de sistemas plurimunicipais vizinhos Promover na baixa a criação de sistemas integrados articulados com as soluções existentes na alta, e com um regime tarifário uniformizado na área de intervenção de cada sistema, regulamentar a gestão dos sistemas municipais, criar Lei de Bases de Concessões em "baixa Implementar as disposições da Lei n.º 58/2005, de 29 de Dezembro, Lei-Quadro da Água, directamente relacionadas com o abastecimento de água e o saneamento de águas residuais e incentivar o uso eficiente da água e o controlo e a prevenção da poluição Estimular a implementação de modelos de financiamento que potenciem o investimento privado e promover a concorrência, com destaque para um alargamento e dinamização significativos do mercado dos contratos de exploração e de prestação de serviços Reforçar e alargar o âmbito dos mecanismos de regulação de serviços e de regulação ambiental e de inspeção 3 Conselho Nacional da Água, 17 de Dezembro de 2013

4 Objetivos operacionais. Progresso e Relevância Média das opiniões dos membros da Comissão de Acompanhamento (Máximo = 5, Mínimo = 1) Progresso no período Relevância para o 4 Conselho Nacional da Água, 17 de Dezembro de 2013

5 Medidas propostas. Progresso e Relevância Progresso Relevância 5 CNA, 17 de Dezembro de 2013

6 Acessibilidade e qualidade da água Fonte: ERSAR CNA, 17 Dezembro de 2013

7 Acessibilidade física a AA Baixa (por EG, Continente) Tipologia da área de intervenção Dimensão da entidade gestora Fonte: ERSAR Qualidade do Serviço CNA, 17 de Dezembro de 2013

8 Acessibilidade física a SAR (rede) Baixa (por EG, Continente) Tipologia da área de intervenção Dimensão da entidade gestora Fonte: ERSAR Qualidade do Serviço CNA, 17 de Dezembro de 2013

9 Acessibilidade física por modelo de gestão Modelo de gestão- Abastecimento de água Fonte: ERSAR Qualidade do Serviço 2011 Modelo de gestão - Saneamento de águas residuais Fonte: ERSAR 9 CNA, 17 de Dezembro de 2013

10 Qualidade do serviço. Evolução Abastecimento de água Alta Saneamento de águas residuais Alta Em 2011: 15 EG Em 2011: 19 EG Abastecimento de água Baixa Saneamento de águas residuais Baixa Em 2011: 261 EG Em 2011: 265 EG Fonte: ERSAR 10 CNA, 17 de Dezembro de 2013

11 Utilização dos ativos. Tratamento Adequação da capacidade de tratamento (%) Abastecimento Saneamento Serviço em alta (para 85% de entidades) AA09a - Adequação da capacidade de tratamento 37% Serviço em baixa (para 54% de entidades) AA09b - Adequação da capacidade de tratamento 64% Serviço em alta (para 89% de entidades) AR07a - Adequação da capacidade de tratamento 44% Serviço em baixa (para 64% de entidades) AR07b - Adequação da capacidade de tratamento 36% Este indicador pode ser interpretado como a percentagem de dias em que as infraestruturas operaram num intervalo de 70 a 90% da sua capacidade, corrigido de um fator de sazonalidade (caso exista) Fonte: ERSAR Qualidade do Serviço CNA, 17 de Dezembro de 2013

12 Utilização dos ativos. Adesão Adesão ao serviço em alta Abastecimento de água 20% 10% AdP AA - 2ªgeração - Indicadores de variação do caudal CC vs real (2012) -24% Q Industrial/Outros População 0% Capitação Saneamento de águas residuais -10% -20% -30% 10% 5% AdP AR - 2ª geração - Indicadores de variação do caudal CC vs real (2012) Perdas em "baixa" Cobertura em "baixa" Adesão em "baixa" -12% Q Industrial/Outros População Capitação ERSAR 0% -5% -10% Afluências Indevidas em "baixa" Cobertura em "baixa" Adesão em "baixa" Ligação Alta - Baixa 12 CNA, 17 de Dezembro de 2013

13 Qualidade dos recursos hídricos. Evolução QUALIDADE DAS MASSAS DE ÁGUAS Fonte: APA 13 CNA, 17 de Dezembro de 2013

14 Qualidade dos recursos hídricos. Evolução EVOLUÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS BALNEARES Fonte: Bathing Water Results Portugal, publicado pela European Environment Agency Águas balneares costeiras Águas balneares interiores Ano Total de águas Qualidade Qualidade Qualidade Qualidade Amostragem Encerradas balneares Excelente Boa Aceitável Má insuficiente Novas Mudanças número número % número % número % número % número % número % número % número % ,2 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0, ,8 0 0,0 0 0, ,2 35 8,1 3 0,7 2 0,5 0 0,0 0 0,0 10 2,3 1 0, ,8 21 4,8 5 1,1 1 0,2 0 0,0 0 0,0 9 2,1 0 0, ,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0, ,0 0 0,0 0 0, , ,5 5 6,0 4 4,8 0 0,0 0 0,0 4 4,8 1 1, , ,1 7 7,9 3 3,4 0 0,0 1 1,1 6 6,7 0 0,0 Fonte: APA 14 CNA, 17 de Dezembro de 2013

15 Qualidade dos recursos hídricos. Evolução QUALIDADE DAS ÁGUAS BALNEARES 7º lugar Fonte: Bathing Water Results Portugal, publicado pela European Environment Agency 15 CNA, 17 de Dezembro de 2013

16 Sustentabilidade ambiental. Monitorização, modelação, informação Classificação do estado provável em 2015 para as massas de água superficiais na RH8 Sustentabilidade da rede de monitorização de RH necessidade do reforço da rede Prioridade de investigação em ambiente a nível comunitário Desenvolvimento de redes de monitorização global, integrando tecnologias ambientais, da informação e espaciais Modelação matemática da qualidade da água em sub-bacias de massas de água como ferramenta de apoio à decisão, por ex. para a priorização de investimentos estabelecimento de relações causaefeito a partir de modelos calibrados Constrangimentos ao desenvolvimento económico 16 CNA, 17 de Dezembro de 2013

17 Cumprimento do normativo Diretiva 91/271/CEE. Casos de incumprimento < Zonas sensíveis: Nº de aglomerações que infringem o artigo 3.º (Data-limite para cumprimento ) Zonas sensíveis: N.º de aglomerações que infringem o artigo 5.º (Data-limite para cumprimento para e.p.>10 000) Zonas normais: Nº de aglomerações que infringem o artigo 3.º 6 0 Zonas normais: Nº de aglomerações que infringem o artigo 4.º (Data-limite para cumprimento para e.p. > 15000) Pequenas Aglomerações < e.p.; Nº de aglomerações que infringem o artigo 3.º 0 Pequenas Aglomerações < e.p.; Nº de aglomerações que infringem o artigo 4.º: Zonas sensíveis Pequenas Aglomerações < e.p.; Nº de aglomerações que infringem o artigo 4.º: Zonas normais e menos sensíveis = casos por resolver Fonte: APA 17 CNA, 17 de Dezembro de 2013

18 Integração territorial, articulação alta-baixa Integração horizontal (economias de escala) Integração vertical (economias de processo) Fonte: AdP Percentagem de municípios e de população de Portugal continental integrados em sistemas abrangendo mais de um município Fonte: ERSAR 18 CNA, 17 de Dezembro de 2013

19 Dinamização do setor empresarial privado Evolução das entidades gestoras municipais de cariz empresarial de serviços de águas Subcontratação serviços ao setor privado em O&M nos SMM Fonte: ERSAR Fonte: AdP 19 CNA, 17 de Dezembro de 2013

20 Eco- eficiência ADOÇÃO DE SOLUÇÕES QUE PROMOVEM A ECO-EFICIÊNCIA E A REUTILIZAÇÃO DE ÁGUAS RESIDUAIS TRATADAS 13% Reutilização de águas residuais tratadas >10% 45% 6% Eco-eficiência energética 36% Reutilização de águas residuais tratadas >10% e Eco-eficiência energética Restante investimento Fonte: POVT, APA (agosto 2013) 20 CNA, 17 de Dezembro de 2013

21 Produção e consumo energia Sistemas Multimunicipais 21 CNA, 17 de Dezembro de 2013

22 Reutilização de águas residuais Reutilização de águas residuais tratadas Fonte: ERSAR Qualidade do Serviço CNA, 17 de Dezembro de 2013

23 Eficiência no uso. Consumos/capitações Fonte: ERSAR Qualidade do Serviço 2011 Fonte: ERSAR 23 CNA, 17 de Dezembro de 2013

24 PEAASAR II. Investimentos em alta e baixa Estimativa preliminar dos investimentos realizados no período (referentes ao PEAASAR II) Fonte: AdP e APA, outubro de 2013 Resultados atingidos com os projectos candidatados Fonte: APA, outubro de CNA, 17 de Dezembro de 2013

25 ALGUNS DADOS RELEVANTES DO DIAGNÓSTICO 1. A qualidade do serviço prestado aos utilizadores e clientes dos sistemas em baixa pode ainda ser melhorado. Há pouca informação dos sistemas em zonas rurais, de menor dimensão e serviços municipais (barras a cinzento) 25 Conselho Nacional da Água, 17 de Dezembro de 2013

26 Diagnóstico da Fase 1: Qualidade do serviço Colapsos estruturais em coletores - Baixa Avarias em condutas - Baixa Ocorrência de inundações - Baixa Falhas no abastecimento de água - Baixa Fonte: ERSAR Fonte: ERSAR Qualidade do Serviço Conselho Nacional da Água, 17 de Dezembro de 2013

27 ALGUNS DADOS RELEVANTES DO DIAGNÓSTICO 2. A reabilitação dos ativos é ainda insuficiente com taxas de cerca de 1% (vida útil de 100 anos) para as infraestruturas de AA e de 0,5 % (vida útil de 200 anos) para o SAR 27 Conselho Nacional da Água, 17 de Dezembro de 2013

28 Diagnóstico da Fase 1: Reabilitação dos ativos Reabilitação de condutas - Baixa Fonte: ERSAR Qualidade do Serviço 2011 Reabilitação de coletores - Baixa Fonte: ERSAR Qualidade do Serviço 2011 Fonte: ERSAR 28 Conselho Nacional da Água, 17 de Dezembro de 2013

29 Gestão dos ativos. Reabilitação de condutas A maior parte das EG não investem na renovação do património. Existe um nº importante de EG (pequena dimensão) que recupera custos mas não investe em renovação do património 29 Lisboa, 31 de Julho de 2013 Fonte: AdP

30 ALGUNS DADOS RELEVANTES DO DIAGNÓSTICO 3. A água não faturada nos sistemas em baixa é ainda muito elevada com valores superiores a 30% na grande maioria das EGs. O valor das perdas reais de água também não é conhecido da maioria das EGs (barras a cinzento), sendo essa lacuna tanto maior quanto menor a dimensão da EG (medida em nº de clientes) 30 Conselho Nacional da Água, 17 de Dezembro de 2013

31 Diagnóstico da Fase 1: Gestão e Eficiência ÁGUA NÃO FATURADA - Baixa PERDAS REAIS DE ÁGUA - Baixa Fonte: ERSAR Qualidade do Serviço Conselho Nacional da Água, 17 de Dezembro de 2013

32 ALGUNS DADOS RELEVANTES DO DIAGNÓSTICO 4. A maioria das EGs não conhece os seus gastos com os serviços de AA e SAR, sendo essa lacuna mais importante nas áreas predominantemente rurais onde se localizam as EGs de menor dimensão 32 Conselho Nacional da Água, 17 de Dezembro de 2013

33 Diagnóstico da Fase 1: Cobertura de Gastos Abastecimento de água - Baixa Saneamento de águas residuais - Baixa Limites de área SMM Fonte: ERSAR Qualidade do Serviço Conselho Nacional da Água, 17 de Dezembro de 2013

34 ALGUNS DADOS RELEVANTES DO DIAGNÓSTICO 5. Um grande número de EGs não tem sustentabilidade económicofinanceira ao não assegurar a cobertura dos seus gastos 34 Conselho Nacional da Água, 17 de Dezembro de 2013

35 Sustentabilidade económico-financeira. Recuperação de gastos Abastecimento de água - Alta Abastecimento de água - Baixa Fonte: ERSAR Qualidade do Serviço CNA, 17 de Dezembro de 2013

36 Sustentabilidade económico-financeira. Recuperação de gastos Saneamento de águas residuais - Alta Saneamento de águas residuais - Baixa Fonte: ERSAR Qualidade do Serviço CNA, 17 de Dezembro de 2013

37 Sustentabilidade económico-financeira. Dívidas aos SMM Comparação entre a dívida aos SMM vencida a Outubro de 2013 e a facturação anual (2012) Evolução da dívida vencida (superior a 60 dias) (valores em Euros, actualizados a Outubro 2013) (valores em Euros, actualizados a Outubro 2013) 37 CNA, 17 de Dezembro de 2013

38 Sustentabilidade económico-financeira. Custos O&M Gastos totais 2011 / m 3 de água faturada Gastos totais 2011 / m 3 de água residual faturada Fonte: ERSAR Qualidade do Serviço CNA, 17 de Dezembro de 2013

39 ALGUNS DADOS RELEVANTES DO DIAGNÓSTICO 6. A maioria das EGs aplica tarifas que permitem a acessibilidade económica dos utilizadores aos serviços, nomeadamente no SAR e em zonas do país em que os custos seriam elevados e os rendimentos da população mais baixos. Esta situação é resultado duma prática de tarifas baixas e que não asseguram a cobertura dos custos 39 Conselho Nacional da Água, 17 de Dezembro de 2013

40 Sustentabilidade social. Acessibilidade económica Abastecimento de água - Baixa Saneamento de águas residuais - Baixa Para um consumo de 10 m3/mês Fonte: ERSAR Qualidade do Serviço CNA, 17 de Dezembro de 2013

41 Sustentabilidade social. Acessibilidade econom. a preços atuais AA AR Fonte: ERSAR Qualidade do Serviço CNA, 17 de Dezembro de 2013

42 Sustentabilidade social. Acessibilidade económ. a preços atuais AA Por dimensão da EG AR Por dimensão da EG Por modelo de gestão Por modelo de gestão Fonte: ERSAR Qualidade do Serviço CNA, 17 de Dezembro de 2013

43 Sustentabilidade social. Encargos para o utilizador Por modelo de gestão Por tipologia Fonte: ERSAR Qualidade do Serviço CNA, 17 de Dezembro de 2013

44 Encargo mensal Encargo mensal Sustentabilidade social. Encargos do utilizador (equidade) 30,00 Abastecimento de água - Utilizadores domésticos 30,00 Saneamento de águas residuais urbanas - Utilizadores domésticos 25,00 25,00 20,00 Médias ponderadas (encargo mensal) 20,00 15,00 10,00 15,43 10,26 15,00 10,00 Médias ponderadas (encargo mensal) 8,95 5,00 5,88 5,00 6,32 3,82 0,00 Concelho Entidades Gestoras 0,00 Concelho Entidades Gestoras 5m3 / mês 10m3 / mês 15m3 / mês 5m3 / mês 10m3 / mês 15m3 / mês Fonte: ERSAR (dados 2012) 44 CNA, 17 de Dezembro de 2013

45 Sustentabilidade económico-financeira. Amplitude tarifária em alta A disparidade tarifária do sector na Alta é vincada observando-se tanto no Abastecimento como no Saneamento. (fonte Estudo Roland Berger, 2012) 45 CNA, 17 de Dezembro de 2013

46 Problemática transversal. Disponibilidade informação Índice de conhecimento infraestrutural - Alta Fonte: ERSAR Qualidade do Serviço CNA, 17 de Dezembro de 2013

47 Problemática transversal. Disponibilidade informação Índice de conhecimento infraestrutural - Baixa Fonte: ERSAR Qualidade do Serviço CNA, 17 de Dezembro de 2013

48 Problemática transversal. Disponibilidade informação Indicadores não respondidos - AA Por dimensão da EG Indicadores não respondidos - AR Por dimensão da EG Por modelo de gestão Por modelo de gestão Fonte: ERSAR Qualidade do Serviço CNA, 17 de Dezembro de 2013

49 ALGUNS DADOS RELEVANTES DO DIAGNÓSTICO 7. A adesão ao serviço público da população é um problema que se tem vindo a agravar, nomeadamente nas zonas predominantemente rurais ou medianamente urbanas e localizadas no Centro e Norte litoral onde há fontes alternativas (furos, poços) cuja qualidade de água não é controlada. Este problema reduz o grau de utilização dos ativos e reduz as receitas das EGs 49 Conselho Nacional da Água, 17 de Dezembro de 2013

50 Diagnóstico da Fase 1: Adesão ao serviço Abastecimento de água - Baixa Saneamento de águas residuais - Baixa Fonte: ERSAR Qualidade do Serviço Conselho Nacional da Água, 17 de Dezembro de 2013

51 ALGUNS DADOS RELEVANTES DO DIAGNÓSTICO 8. O slide seguinte apresenta uma estimativa do custo dos investimentos a realizar (em fase de atualização), onde se pretende salientar a importância dos investimentos nos sistemas em baixa da ordem de 60% do total e cerca de 2,5 vezes o investimento em alta 51 Conselho Nacional da Água, 17 de Dezembro de 2013

52 Fase 1: Investimentos estimados para Fonte: AdP e APA, Conselho Nacional da Água, 17 de Dezembro de 2013

53 ALGUNS DADOS RELEVANTES DO DIAGNÓSTICO 9. O slide seguinte mostra a repartição do investimento em baixa previsto para infraestruturas em AA e em SAR. Em ambos os subsetores os investimentos mais importantes serão na renovação e aumento da fiabilidade das infraestruturas existentes, sendo a expansão dos sistemas inferior a 10% em AA e 25% em SAR 53 Conselho Nacional da Água, 17 de Dezembro de 2013

54 Fase 1: Investimentos estimados para Abastecimento de Água SISTEMAS EM BAIXA (EM ) Saneamento de águas residuais Investimentos futuros nos Sistemas Municipais (Baixas) As estimativas obtidas mostram que a maioria dos investimentos a realizar relacionam-se com o aumento de eficiência operacional e qualidade do serviço: renovação de redes para redução de perdas físicas e controlo de afluências indevidas às redes de drenagem municipais. Fonte: AdP 54 Conselho Nacional da Água, 17 de Dezembro de 2013

55 Síntese do diagnóstico atual. Novo paradigma Progresso substancial na acessibilidade física => AA > 95%. Necessidade de investir em SAR por objetivos específicos, ex: melhoria da qualidade das massas de água, cumprir com o normativo Qualidade da água potável boa, mas níveis de qualidade de serviço ao utilizador a melhorar Necessidade de investir em eficiência dos sistemas e da sua gestão, otimização de ativos Problemas de sustentabilidade económica e financeira. A recuperação de custos em paralelo com a sua redução é necessária para assegurar essa sustentabilidade conjuntamente com a vertente social Novo paradigma (apresentado na reunião do Conselho Consultivo da ERSAR em 31/07/13) A estratégia deve estar menos centrada na realização de infraestruturas para aumento da cobertura e focalizar-se mais na gestão dos ativos, seu funcionamento e na qualidade dos serviços prestados com uma sustentabilidade abrangente. Essa nova estratégia requer uma nova conceção e uso de subsídios 55 Conselho Nacional da Água, 17 de Dezembro de 2013

56 Fase 1: Objetivos em vista para a Fase 2 (1) Proteção do ambiente, melhoria da qualidade das massas de água Impacto relevante na qualidade das massas de água Cumprimento do normativo Tratamento de AR coletadas, melhoria dos parâmetros de descarga e destino das AR recolhidas Tratamento e destino das lamas melhorado Melhoria da qualidade dos serviços prestados aos utentes, proteção da saúde pública Abastecimento de água - ex: redução de falhas no abastecimento e de avarias e reclamações Saneamento de águas residuais - ex: redução dos colapsos em coletores e de inundações Otimização e gestão eficiente dos recursos - ativos, sistemas, rec. hídricos e ambientais Aumento do uso da capacidade instalada e da adesão ao serviço Redução das perdas de água e das infiltrações Gestão eficiente de ativos e aumento da sua reabilitação Gestão eficiente e a menor custo dos sistemas: ex: economias de escala/processo, competitividade e profissionalização através da participação do setor privado Alocação eficiente dos recursos hídricos, reutilização de AR e otimização de usos/consumos 56 Conselho Nacional da Água, 17 de Dezembro de 2013

57 Fase 1: Objetivos em vista para a Fase 2 (2) Sustentabilidade económica, social e financeira Recuperação sustentável dos custos (3 Ts > custos totais otimizados), redução do deficit tarifário Otimização dos custos de exploração Redução da água não faturada Redução do gap de acessibilidade económica (alocação alvo dos 2 Ts: transferências + taxas = subsídios) Transversais Sustentabilidade ambiental: i) minimização do impacto ambiental; ii) ação climática (adaptação, eficiência energética); iii) valorização dos recursos (ex: lamas); iv) biodiversidade; v) economia verde Aumento da disponibilidade de informação fiável: i) recursos hídricos e sua utilização ii) monitorização e modelação da qualidade dos recursos/massas de água; iii) dados sobre a regulação (ex: custeio) Recursos: i) financeiros; ii) humanos; iii) legais; iv) processos de decisão Incentivos: i) conceção, critérios de elegibilidade, uso dos subsídios; ii) certificação de uso Externalidades: i) Emprego; ii) Inovação; iii) Internacionalização 57 Conselho Nacional da Água, 17 de Dezembro de 2013

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