RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO IFSC CÂMPUS FLORIANÓPOLIS

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1 RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO IFSC DADOS DO ESTAGIÁRIO NOME: Rômulo Augusto Blanco de Moura CURSO: Engenharia Civil CÓDIGO CURSO: MATRÍCULA: DEPARTAMENTO: Construção Civil ANO/SEM CONCLUSÃO: 2020/2 TELEFONE: (48) DADOS DO ESTÁGIO EMPRESA: EDG Engenharia Ltda ME PERÍODO DO ESTÁGIO: 20/08/18 a 05/11/18 CARGA HORÁRIA TOTAL: 202 horas DEPARTAMENTO, DIVISÃO OU SETOR EM QUE ATUOU: Projetos de construção civil SUPERVISOR NA EMPRESA: Damiane Luiza Bebber Caporaletti CARGO: Engenheira Civil PROFESSOR ORIENTADOR (IFSC): José Antônio Bourscheid Anexar: 1) Cópia do Termo de Compromisso de Estágio TCE; 2) Termo Aditivo (se houver); 3) Termo de Rescisão (se houver); 4) Termo de Realização de Estágio. INTRODUÇÃO O seguinte relatório é referente à disciplina de Estágio Obrigatório que fiz durante um período de 2,5 meses, com uma carga horária semanal de 20 horas e carga horária total de 202 horas. A área de atuação foi na de Projetos de Construção Civil, mais especificamente projetos Estruturais e Hidrossanitários, utilizando os softwares em BIM, Eberick e QIBuilder, realizando ajustes gráficos finais e detalhamento das pranchas utilizando o software AutoCAD. Além da elaboração dos projetos em si, também foi realizado a compatibilização dos mesmos, Memorial de Cálculo e listas de materiais. INFORMAÇÕES DA EMPRESA A empresa na qual realizei as atividades possui o nome comercial de Planesul Engenharia, sendo identificada como EDG Engenharia Ltda ME. É uma empresa de natureza privada que está no mercado desde janeiro de 2015, formada por 3 engenheiros sócios com mais de 15 anos de experiência no setor da construção civil, além de dois estagiários e uma arquiteta. Os serviços oferecidos pela empresa são: - Elaboração de Projetos: Arquitetônico, Estrutural em Concreto Armado, Hidrossanitário, Elétrico e Preventivo Contra Incêndio. - Construção e reformas, fazendo parte das atividades desse trabalho: Elaboração de Orçamento Prévio da Obra; Cronograma Físico-Financeiro; Relatório financeiro apontando todos os gastos e comparando com o realizado com o orçado previamente; garantia da qualidade dos serviços contratados para execução da obra; orçamentação e compra de todos os insumos e serviços; emissão de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). - Fiscalização de Obras, tendo como metodologia de trabalho as seguintes atividades: Emissão de ART; Conferência e Compatibilização em obra dos projetos; Visitas Técnicas Periódicas à obra. - Avaliação e Perícias, trabalhando da seguinte forma: Visitas Técnicas para avaliação das anomalias; Identificação das Manifestações Patológicas; Estudo dos Aspectos Observados; Emissão do Laudo Técnico; Solução dos Reparos.

2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS As atividades desenvolvidas foram as seguintes: Lançamento de Projeto Hidrossanitário utilizando o software QIBuilder; Detalhamento das pranchas do Projeto Hidrossanitário utilizando o software AutoCAD; Elaboração de Memorial de Cálculo do Projeto Hidrossanitário; Lançamento e concepção de Projeto Estrutural utilizando o software Eberick; Detalhamento das pranchas do Projeto Estrutural utilizando o software AutoCAD; Elaboração de Lista de Materiais dos projetos utilizando as ferramentas dos softwares em BIM; Compatibilização dos projetos. A elaboração do Projeto Hidrossanitário consiste na seguinte sequência de atividades: Após reunião com o cliente e finalização do Projeto Arquitetônico, outra reunião é realizada para discutir os projetos complementares. Na parte hidráulica é discutido o sistema de aquecimento, podendo este ser elétrico, por meio de aquecedor de passagem ou por aquecimento solar, com painéis solares e boiler. Todos os pontos de água fria e quente, o tipo de misturador do chuveiro (dual comando ou monocomando), o tipo de aquecimento da piscina (se houver), e alguma previsão ou espera específica. Na parte sanitária, é discutido o tipo de ralo dos banheiros (linear ou sifonado), e o tipo das lixeiras (contentor ou cesto metálico). O tipo de tratamento utilizado será de acordo com a localização do terreno, sendo verificado com a Vigilância Sanitária de Florianópolis qual o tipo do sistema de tratamento de esgoto a ser adotado. Na parte pluvial, é discutido a forma de descida das tubulações (externas e aparentes ou através de mochetas), o tipo de cisterna para reaproveitamento de águas pluviais (vertical externa ou subterrânea), e o uso pretendido das águas pluviais reaproveitadas, podendo ser para descarga em bacia sanitária, irrigação de jardins ou gramado, lavagem de veículos, limpeza de calçadas e ruas, lavagem de contentores ou lavagem de roupas. Vale lembrar que para cada tipo de uso pretendido das águas pluviais reaproveitadas, um sistema de tratamento específico é utilizado, e para residências acima de 200m² é obrigatório algum sistema de reaproveitamento de águas pluviais no município de Florianópolis. Após a reunião finalizada com o cliente, parte-se para a elaboração do Projeto. O software QIBuilder, por ser uma ferramenta em BIM, otimiza muitas atividades necessárias para um Projeto Hidrossanitário de qualidade. O começo do projeto inicia-se criando uma edificação. Na edificação é especificado o número de habitantes na residência, este baseado pelo número de dormitórios (2 pessoas/dormitório), o consumo diário de água fria e água quente, sendo 200L/dia/pessoa para água fria e 45L/dia/pessoa para água quente, o número de dias de reserva para o reservatório, sendo o valor adotado igual a 1,5 dias. Na parte de esgoto, é necessário especificar a temperatura do mês mais frio, sendo o valor adotado igual a 15ºC, e na parte pluvial a Intensidade de Precipitação, sendo adotado 150,012 mm/h. Esses valores de entrada são a base para os cálculos e dimensionamento posteriores executados pelo programa, portanto devem ser feitos com bastante atenção. Após criada a edificação, parte-se para o lançamento dos sistemas hidráulico, sanitário e pluvial. Na parte hidráulica, cada elemento tem de ser especificado utilizando a biblioteca que o programa oferece. Alimentadores prediais, hidrômetros, registros, tubulações, conexões e reservatórios são oferecidos na biblioteca do programa. O material das tubulações também deve ser escolhido, sendo que sempre foi selecionado na reunião com o cliente o PVC rígido soldável para tubulações de água fria, e o CPVC Aquatherm para tubulações de água quente, pois estes materiais são fáceis de adquirir no mercado e possuem um preço atrativo. Após o encaminhamento de todas as tubulações hidráulicas, a estrutura é processada. No processamento da estrutura, o programa identifica os erros de projeto, sendo estes: as peças pendentes, podendo estas não estarem associadas com nenhum material, terem um uso inadequado por geometria, ou uso inadequado por fluxo. Os diâmetros, podendo estar menor que o calculado ou maior que o calculado. O fluxo, podendo ter uma conexão sem tubo, conexão sem fluxo de entrada ou fluxo de saída. Dimensionamento dos aparelhos, podendo a peça estar subdimensionada ou superdimensionada. Pressão, podendo estar insuficiente na peça de utilização, insuficiente na rede hidráulica, ou excessiva. Todos esses erros devem ser identificados e corrigidos. O programa oferece o simulador e o diagrama de pressões para poder analisar a pressão em cada trecho de tubulação e corrigir os erros apresentados.

3 Figura 01 Simulador de pressões Fonte: Autor Após os erros apontados serem corrigidos, os detalhes isométricos e cortes frontais com cotas e comprimento das tubulações são gerados, sendo esses uma ferramenta também oferecida pelo programa. Na parte sanitária, cada elemento também deve ser especificado de acordo com a biblioteca oferecida pelo software do programa, sendo eles: caixa sifonada, caixa de passagem, caixa de gordura, aparelho sanitário e ramal de ventilação. As tubulações também devem ser especificadas, o material utilizado, e a inclinação escolhida. Após o lançamento de todas as tubulações e elementos, processa-se o projeto sanitário. Em seguida, o programa aponta os erros relacionados à: peças pendentes, apontando erros de peça não associada, possível uso inadequado por geometria e possível uso inadequado por fluxo. Diâmetros, sendo estes menores que o calculado, ou maiores que o calculado. Fluxo conexão sem tubo, conexão sem fluxo de entrada, conexão sem fluxo de saída. Ventilação Distância superior ao limite permitido, distância inferior ao limite permitido. Unidades de tratamento peça subdimensionada. Conduto inclinação negativa. Os erros apontados devem ser analisados e se necessário corrigidos. Os tipos de sistema de tratamento de esgoto podem ser os seguintes: Tanque Séptico + Sumidouro; Tanque Séptico + Tanque Anaeróbio + Sumidouro; Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) particular, ocorrendo geralmente em condomínios, e Tratamento de Esgoto da CASAN. O tipo de tratamento escolhido será de acordo com a localização da residência, sendo obrigatório, por exemplo, ligar a tubulação de esgoto da edificação no sistema público de esgoto da CASAN, caso este exista na rua do empreendimento. Após o lançamento e os erros corrigidos, parte-se para a parte pluvial. Na parte pluvial, primeiro se analisa o tipo de condutor na cobertura para encaminhar a água pluvial. Se a cobertura for composta por uma ou mais lajes, sem platibanda, são utilizados ralos pluviais do tipo abacaxi. Se a cobertura for com telhas, ou laje com platibanda, se utiliza calhas metálicas para a captação pluvial. Deve-se especificar qual o tipo de material utilizado, sendo que em todas as vezes foi utilizado tubulações em PVC, iguais às de esgoto. Após o lançamento das colunas de captação e o encaminhamento das tubulações com destino final a rede pública pluvial, se faz o cálculo da área de cobertura para cada condutor de captação, recurso esse oferecido também pelo programa. Na área de cobertura, se define a porcentagem de inclinação de uma certa área em planta, sendo então calculado a área total de captação, clicando nos vértices do telhado/laje representado em planta, de certo condutor pluvial. Após o processamento na parte pluvial, o programa irá apontar se aqueles condutores lançados estão ou subdimensionados ou superdimensionados, de acordo com a área especificada anteriormente. Os erros apontados devem ser corrigidos. Na região de Florianópolis, a Vigilância Sanitária exige que para residências acima de 200m², seja obrigatório um sistema de reaproveitamento das águas pluviais, portanto, para todas as casas com a metragem quadrada acima da especificada, é obrigatório o lançamento de cisternas de reaproveitamento

4 pluvial. O sistema de tratamento da água é de acordo com o uso pretendido do sistema. Para o uso de descarga em bacia sanitária, é necessário um tratamento com dispositivo para remoção de detritos, dispositivo para o descarte das primeiras águas e dispositivo para desinfecção. Para uso de irrigação de jardins, é necessário apenas um dispositivo para remoção de detritos. Para lavagem de veículos dispositivo para remoção de detritos; dispositivo para o descarte das primeiras águas; dispositivo para desinfecção. Limpeza de calçadas e ruas Dispositivo para a remoção de detritos; dispositivo para o descarte das primeiras águas; dispositivo para desinfecção. Lavagem de contentores Dispositivo para remoção de detritos; dispositivo para o descarte das primeiras águas; dispositivo para desinfecção. Espelhos d água Dispositivo para a remoção de detritos; dispositivo para o descarte das primeiras águas; dispositivo para a desinfecção. Lavagem de roupas Dispositivo para a remoção de detritos; dispositivo para o descarte das primeiras águas; dispositivo para a desinfecção. Piscinas Dispositivo para a remoção de detritos; dispositivo para o descarte das primeiras águas. A desinfecção e demais tratamentos da água da piscina devem seguir a NBR 10818/1989. Nos projetos que realizei, foi utilizado somente o reaproveitamento com uso pretendido para irrigação de jardins, sendo que o dispositivo para remoção de detritos é destinado para a remoção dos sólidos grosseiros, como galhos, folhas e materiais particulados de dimensões maiores. Como o uso pretendido era o mais simples em questão de tratamento, era adicionado no projeto cisternas modulares, da marca Tecnotri, de 600L, pois esse volume já supre uma demanda de 30 dias, mais do que o mínimo recomendado pelas orientações técnicas da vigilância, que é de 10 dias e além disso, ele possui um filtro Smart Tecnotri, que já possui um dispositivo para remoção de detritos. Após o processamento de toda a edificação, e correção de todos os erros apresentados, os arquivos são convertidos em DWG para organização e detalhamento das pranchas utilizando o software AutoCAD. Nessa etapa do processo, são elaborados dois tipos de prancha: pranchas destinadas à execução da obra, e pranchas destinadas à Vigilância Sanitária. Nas pranchas do executivo, elas são destinadas à obra, portanto, é necessário dar ênfase em certos aspectos executivos de interesse, como detalhamento isométrico, corte frontal, cotas de afastamento da fossa e do sumidouro, e outras observações pertinentes. As pranchas destinadas à Vigilância Sanitária seguem um padrão, determinado no site da própria Vigilância, denominado Projeto Hidrossanitário Simplificado (PHS), que é dividido em 4 tipos: 1 - Pavimento único Baixo Risco sanitário, quando a residência possui apenas um pavimento e rede coletora de esgoto, podendo ser privada ou pública. 2 - Dois ou mais Pavimentos Baixo Risco sanitário, quando a residência possui dois ou mais pavimentos e rede coletora de esgoto. 3 - Pavimento Único Alto Risco sanitário, quando a residência possui um pavimento e sistema de tratamento de esgoto na própria residência. 4 - Dois ou mais Pavimentos Alto Risco sanitário, quando a residência possui dois ou mais pavimentos e sistema de tratamento de esgoto na própria residência. Nas residências de pavimento único, baixo risco sanitário, são necessárias a apresentação de 04 pranchas: - Planta baixa do único pavimento, implantada no terreno, contendo o abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, drenagem pluvial e depósito de resíduos sólidos (externo e interno); - Detalhes de água potável, esgoto e drenagem pluvial (reservatório, caixas de gordura e inspeção, caixa de areia, etc.); - Implantação referente ao sistema de aproveitamento de água pluvial (se houver); - Detalhes referente ao sistema de aproveitamento de água pluvial (se houver); Nas residências de dois ou mais pavimentos, baixo risco sanitário, são necessárias a apresentação de 07 pranchas: - Planta baixa do único pavimento, implantada no terreno, contendo o abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, drenagem pluvial e depósito de resíduos sólidos (externo e interno); - Esquema Vertical de Água Potável, contendo todos os pontos específicos de água fria e quente; - Esquema Vertical de Esgoto, contendo todos os pontos específicos de esgotamento sanitário; - Detalhes de água potável, esgoto e drenagem pluvial (reservatório, caixas de gordura e inspeção, caixa de areia, etc.); - Implantação referente ao sistema de aproveitamento de água pluvial (se houver); - Esquema Vertical de Água pluvial, contendo todos os pontos pluviais, inclusive os de reaproveitamento (se houver); - Detalhes referente ao sistema de aproveitamento de água pluvial (se houver); Nas residências de pavimento único, alto risco sanitário, são necessárias a apresentação de 04 pranchas: - Planta baixa do único pavimento, implantada no terreno, contendo o abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, drenagem pluvial e depósito de resíduos sólidos (externo e interno);

5 - Detalhes de água potável, esgoto e drenagem pluvial (reservatório, caixas de gordura e inspeção, caixa de areia, detalhes dos sistemas de tratamento, como por exemplo fossa, filtro e sumidouro, etc.); - Implantação referente ao sistema de aproveitamento de água pluvial (se houver); - Detalhes referente ao sistema de aproveitamento de água pluvial (se houver); Nas residências de dois ou mais pavimentos, alto risco sanitário, são necessárias a apresentação de 07 pranchas: - Planta baixa do único pavimento, implantada no terreno, contendo o abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, drenagem pluvial e depósito de resíduos sólidos (externo e interno); - Esquema Vertical de Água Potável, contendo todos os pontos específicos de água fria e quente; - Esquema Vertical de Esgoto, contendo todos os pontos específicos de esgotamento sanitário; - Detalhes de água potável, esgoto e drenagem pluvial (reservatório, caixas de gordura e inspeção, caixa de areia, detalhes dos sistemas de tratamento, como por exemplo fossa, filtro e sumidouro, etc.); - Implantação referente ao sistema de aproveitamento de água pluvial (se houver); - Esquema Vertical de Água pluvial, contendo todos os pontos pluviais, inclusive os de reaproveitamento (se houver); - Detalhes referente ao sistema de aproveitamento de água pluvial (se houver); As maiores especificações e detalhamentos podem ser encontrados no site da Vigilância Sanitária de Florianópolis. Figura 02 Detalhe Isométrico do Projeto Executivo - Fonte: Autor

6 Figura 03 Detalhe do Corte Projeto Executivo Fonte - Autor Figura 04 Esquema Vertical Pluvial do PHS Fonte: Autor

7 Após a elaboração das pranchas destinadas à execução de obra e Vigilância Sanitária finalizadas, elas são enviadas em PDF para a plotagem. Como última etapa do Projeto Hidrossanitário, é gerado pelo próprio QIBuilder as Listas de Materiais do projeto, esses catalogados e especificados durante a elaboração do projeto. A elaboração do Projeto Estrutural é utilizando o software em BIM, Eberick. Nesse tipo de software, os elementos estruturais já são definidos e catalogados. Os elementos estruturais são os seguintes: vigas, pilares e lajes, sendo que em cada elemento estrutural é possível especificar inúmeras variáveis, como o tipo de laje, viga ou pilar, largura da base, altura, cobrimento, etc. Após o Projeto Arquitetônico revisado e aprovado pelo cliente, é possível iniciar o Projeto Estrutural. A filosofia de lançamento do projeto se inicia pelo lançamento dos pilares. Os pilares são posicionados procurando a melhor geometria estrutural possível, em busca sempre da menor reação de momentos fletores. A geometria usual que utilizei nos pilares foram pilares retangulares, com b = 14 cm e h = 40 cm, salvo algumas exceções. Após o lançamento dos pilares no pavimento térreo, estes são copiados ao pavimento superior e reposicionados caso sua posição esteja incompatível em relação ao projeto arquitetônico, como por exemplo na mesma posição de alguma janela. Após o lançamento dos pilares, são lançadas as vigas para o travamento da estrutura. É interessante que os pilares estejam sempre travados por vigas nas direções x e y, porém não é algo crucial. As vigas que utilizei no projeto foram vigas retangulares, com b = 14 cm e h = 40 cm, sendo que elas poderiam estar apoiadas sobre pilares, apoiadas em outras vigas, ou vigas em balanço, principalmente quando as residências possuíam varanda. É vantajoso que as vigas estejam totalmente apoiadas nos pilares, para não causar excentricidade na estrutura e consequentemente gerar uma maior taxa de aço para suportar o momento fletor resultante. Para fins estéticos, se busca lançar as vigas sempre alinhadas com a parede, para que estas não fiquem aparente na obra. As dimensões finais das paredes possuíam espessura de 20 cm, portanto as vigas e pilares não ficam aparentes na residência finalizada. Finalizado o lançamento das vigas, parte-se para o lançamento das lajes. As lajes utilizadas em sua maioria foram maciças ou pré-moldadas. Nas lajes é possível inserir as cargas acidentais e de revestimento, sendo que as cargas acidentais são de 150kgf/m² em áreas comuns, 200kgf/m² para banheiros e lavanderia, e 450kgf/m² para garagens. A carga de revestimento é de 80kgf/m². Também é especificado a espessura da laje, esta de acordo com os cortes do projeto arquitetônico. No caso das lajes pré-moldadas, é possível especificar o preenchimento das lajes entre as vigotas, podendo ser de EPS ou tavelas cerâmicas. Após inseridos os dados de entrada, são lançadas as lajes no projeto e o pórtico completo da estrutura é concluído. Figura 05 Pórtico Estrutural Fonte: Autor

8 Com o Pórtico Estrutural finalizado e corrigido qualquer incompatibilidade de projeto, são inseridas as cargas de parede nas vigas. Para isso, existe a função cargas lineares. Nela é possível inserir a altura das paredes, a espessura das paredes, e o peso específico do material de vedação, sendo calculado pelo programa a carga resultante em função dos dados de entrada. Caso alguma parede esteja apoiada sobre uma laje, é necessário adicionar essa carga na laje também, seguindo o mesmo princípio das cargas de parede nas vigas. Finalizada a inserção das cargas em vigas e lajes, são definidos os vínculos de ligação entre os elementos, sendo que os vínculos entre as lajes podem ser modelados como sendo engastados ou rotulados, e os vínculos entre as vigas e os pilares podem ser engastado, rotulado ou semi-rígido. A princípio, todos os pilares do pavimento térreo são engastados e do pavimento superior, rotulados. A ligação entre viga-pilar procura ser sempre engastada buscando uma maior rigidez à estrutura. Após o lançamento dos elementos, cargas e vínculos de ligação, se processa a estrutura. Nesse processamento são calculados os seguintes parâmetros: Análise estática linear; Análise dinâmica do pórtico; Análise dinâmica da grelha; Determinação das flechas nas lajes; Determinação das flechas no pórtico; Dimensionamento dos elementos. No processamento é que é calculado e verificado se as dimensões e posicionamento dos elementos estruturais estão de acordo com a NBR 6118/2014. Após o processamento, é possível verificar a estabilidade global de estrutura, visualizar o pórtico deformado e analisar o diagrama de esforços de cada elemento estrutural. Figura 06 Diagrama dos Momentos Fletores de Cálculo Fonte: Autor Os erros estruturais são então corrigidos até o momento que a estrutura como um todo está dentro dos parâmetros de segurança da NBR 6118/2014, e parte-se então para o detalhamento das pranchas. O detalhamento das pranchas é similar ao Projeto Hidrossanitário. Os arquivos do Eberick são exportados para DWG e no AutoCAD são corrigidos alguns erros gráficos, e certas mudanças são realizadas para fins de melhor visualização de projeto, como por exemplo a grossura das penas dos elementos que merecem maior destaque. Após o detalhamento finalizado, as pranchas para execução são enviadas em PDF para plotagem..

9 CONCLUSÃO ANÁLISE DO ESTÁGIO E DO CURSO Minha experiência durante esse período de Estágio me somou muito profissionalmente. Eu tive a chance e a oportunidade de aprender muito dentro da área de projetos, tanto Hidrossanitário como Estrutural. Também tive a oportunidade de ver como funciona uma empresa de Engenharia e de que maneira se consegue um retorno financeiro em cima dos aprendizados concebidos dentro do ambiente acadêmico. Meu relacionamento com a chefia imediata e com os demais funcionários do setor foram prazerosas, sendo possível criar vínculos profissionais ali dentro de futuro. Acredito que meu desempenho como Estagiário foi satisfatório, sendo possível atender todas as demandas do cargo, dentro do prazo solicitado, acreditando assim estar apto e preparado para atuar no mercado de trabalho. REFERÊNCIAS ESPAÇO RESERVADO PARA ASSINATURA DO ESTAGIÁRIO Florianópolis, de de. ASSINATURA DO ESTAGIÁRIO ESPAÇO RESERVADO PARA EMPRESA SUPERVISOR Declaro que li o relatório de estágio obrigatório do estagiário acima identificado e que aprovo o conteúdo apresentado. O estagiário cumpriu todas as atividades constantes do presente relatório, com uma carga horária total de horas. DATA: ASSINATURA E CARIMBO DO SUPERVISOR:

10 ESPAÇO RESERVADO PARA O IFSC - PROFESSOR ORIENTADOR Aprovado em: / / NOTA Pendente: / / Motivos: DATA: NOME E ASSINATURA:

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