Prof. Me. Victor de Barros Deantoni
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1 Prof. Me. Victor de Barros Deantoni 2S/2016
2 Sistema predial de Esgotamento Sanitário Como todo projeto,em engenharia civil, deve seguir a Norma Técnica do assunto NBR 8160 Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução 1999
3 1 - Projeto 1 Concepção Arquitetônica 2 Compatibilização estrutural 3 Compatibilização com Instalações 4 Projeto Executivo 5 Liberação para obra
4 2 - Objetivos Todo o esgoto produzido em uma residência deve ser destinado a rede coletora de esgoto, ou a uma estação de tratamento, de maneira direta e rápida. Evitar que gases presentes no SPES atinjam o ambiente Evitar contaminações (Saúde pública) Permitir conforto ao usuário Evitar contaminação de água potável
5 Em casos especiais é necessário um pré-tratamento dos efluentes em uma edificação antes do despejo em rede pública
6 Conceitos básicos
7 FechoHídrico Toda a rede de esgoto deve estar protegida da saída de gases presentes na rede de esgoto. O sifão é um dispositivo que permite essa vedação Funcionamento: Possibilidade de problemas (Sifonagem): Tipos de Sifão:
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11 Aparelho Sanitário: Origem do esgoto Ramal de descarga: Tubulação de esgoto que recebe contribuição de apenas um aparelho. Ramal de esgoto: Tubulação que recebe o esgoto de mais de um aparelho Tubo de queda: Tubulação que faz a ligação vertical de um edifício, coletando o esgoto de diferentes pavimentos em uma única coluna.
12 Coluna de ventilação: Coluna que faz a ligação com o ramal de ventilação de cada pavimento (tubulação na vertical) Coletor predial: Tubulação que origina no tubo de queda e entrega o esgoto na rede pública.
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14 Procedimento de projeto O Projeto de Esgotamento é realizado acima do projeto arquitetônico em escala de1:50. Destaque dos elementos estruturais Localização do ponto de ligação com o coletor público: Frente do lote Servidão Outra solução
15 Tubulações Ramal de descarga: Tubulação que recebe diretamente o efluente dos aparelhos sanitários Ramal de Esgoto: Tubulação horizontal, que recebe os efluentes dos ramais de descarga, diretamente ou através de um desconector. Tubo de Queda: Tubulação vertical para a qual se dirigem os efluentes dos ramais de esgoto e descarga. Subcoletor: Tubulação horizontal que recebe efluentes de tubos de queda ou de ramais de esgoto. Coletor: É a tubulação horizontal que inicia a partir da última inserção do subcoletor, estendendo-se até o coletor público.
16 Conexões Componentes cuja função é interligar tubos:
17 Curvar
18 Caixa de gordura Trata-se de um componente complementar, cuja finalidade é a retenção de substâncias gordurosas contidas no esgoto.
19 Evita entupimento Facilita manutenção Aumenta a vida útil Pode ser em PVC ou concreto Deve ser projetada em função do número de unidades contribuintes. Deve ser realizada limpeza periodicamente Em cidades litorâneas em função da baixa declividade, é um item indispensável.
20 Caixa de inspeção São componentes complementares por meio dos quais se tem acesso ao interior do sistema, de maneira a possibilitar inspeções e desobstruções eventuais.
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22 Sistema de ventilação O subsistema de ventilação pode ser composto apenas de ventilação primária ou pelo conjunto de ventilação primária e secundária. A ventilação primária constitui-se no prolongamento do tubo de queda além da cobertura do prédio, denominado tubo ventilador primário, enquanto que a ventilação secundária consiste de ramais e colunas de ventilação ou apenas de colunas de ventilação
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26 Entrega de projeto A entrega do projeto de instalações hidráulicas (ES) deve apresentar a modulação das peças, para isso deve-se utilizar um software integrado de desenho. Para utilizar essa ferramenta é importante a definição dos eixos das tubulações.
27 Atividades Definição dos pontos de recepção dos esgotos; Definição do coletor predial; Definição da localização das tubulações (EIXOS); Definição das tubulações de ventilação; Se necessário, localização e definição de instalação elevatória; Dimensionamento de todas as tubulações utilizando o método de Hunter; Especificar os materiais; Definição do memorial descritivo e lista de materiais; Apresentação do projeto com detalhes pertinentes.
28 Projeto Todos os aparelhos sanitários devem ser protegidos por desconectores, os quais podem atender apenas um aparelho ou a um conjunto de aparelhos de um mesmo ambiente. Devem ser previstos dispositivos de inspeção nos ramais de descarga de pias de cozinha e máquina de lavar louças
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30 São consideradas regiões de sobrepressão O trecho, de comprimento igual a 40 diâmetros, imediatamente a montante de desvio para horizontal, o trecho de comprimento igual a 10 diâmetros imediatamente a jusante do mesmo desvio e o trecho horizontal de comprimento igual a 40 diâmetros imediatamente a montante do próximo desvio;
31 O trecho, de comprimento igual a 40 diâmetros, imediatamente a montante da base do tubo de queda e o trecho do coletor ou subcoletor imediatamente a jusante da mesma base; Os trechos a montante e a jusante o primeiro desvio na horizontal do coletor ou subcoletor, com comprimento igual a 40 diâmetros e a 10 diâmetros, respectivamente; O trecho da coluna de ventilação, para o caso de sistemas com ventilação secundária, com comprimento igual a 40 diâmetros, a partir da ligação da base da coluna com o tubo de queda ou ramal de esgoto.
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35 Situações especiais
36 Instalação de Recalque Esta instalação é utilizada para recalcar os esgotos acumulados em caixas coletoras situadas abaixo do nível da rede pública de esgoto, provenientes de aparelhos sanitários e de dispositivos instalados nesse nível
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38 A caixa coletora é disposta de modo a receber todo o esgoto por gravidade, sendo que, a partir dela, recalca-se o esgoto para o coletor predial ou dispositivo de tratamento de esgotos por meio de bombas. O dimensionamento da instalação de recalque deverá considerar aspectos como a capacidade da bomba, que deverá atender à vazão máxima provável de contribuição dos aparelhos e dispositivos instalados que possam estar em funcionamento simultâneo, o tempo de detenção do esgoto na caixa e o intervalo de tempo entre duas partidas consecutivas do motor.
39 Quanto ao dimensionamento da caixa coletora, a mesma deve ter a sua capacidade calculada de modo a evitar a frequência exagerada de partidas e paradas das bombas por um volume insuficiente, bem como a ocorrência de estado séptico por um volume exagerado. O volume útil da caixa coletora (Vu), ou seja, o volume compreendido entre o nível máximo e o nível mínimo de operação da caixa (faixa de operação da bomba), pode ser determinado através da seguinte expressão:
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41 O tempo de detenção do esgoto na caixa não deve ultrapassar 30 minutos. A caixa coletora também deve ser ventilada por um tubo ventilador primário, independente de qualquer outra ventilação utilizada no edifício. As tubulações de sucção devem ser uma para cada bomba e possuir diâmetro uniforme e nunca inferior aos das tubulações de recalque. Já as tubulações de recalque devem atingir um nível superior ao da rede de maneira que impossibilite o refluxo dos esgotos, devendo ser providas de dispositivos para este fim.
42 É recomendável que a capacidade da bomba seja considerada como sendo igual a duas vezes a vazão afluente de esgotos sanitários e que o intervalo entre duas partidas consecutivas do motor não seja inferior a 10 minutos, no sentido de se preservar os equipamentos eletromecânicos de frequentes esforços de partida.
43 Viela Sanitária Quando o terreno apresenta declividade positiva, geralmente é utilizado uma viela sanitária para a ligação do esgoto e também da água pluvial. Em situações onde isso não ocorre deve-se projetar uma estação de recalque, ou tentar acordo com a unidade vizinha, permitindo que o esgoto percorra o outro lote.
44 Dimensionamento Método das Unidades de Hunter de Contribuição (UHC)
45 Este método baseia-se na atribuição de um certo número de Unidades de Hunter de Contribuição (UHC) para cada aparelho sanitário integrante do SPES em questão. Tais unidades constam na NBR 8160:1999
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48 Ramais de Descarga Para os ramais de descarga devem ser adotados, no mínimo, os diâmetros apresentados na Tabela 2. Para aparelhos não relacionados nesta tabela, devem ser estimadas as UHC correspondentes e o dimensionamento deve ser feito pela Tabela 3.
49 Ramais de esgoto Neste caso, deve ser utilizada a Tabela 4. Recomenda-se ainda, com relação às declividades mínimas: - 2% para tubulações com diâmetro nominal (DN) igual ou inferior a 75, e - 1% para tubulações com diâmetro nominal (DN) igual ou superior a 100.
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51 Tubos de Queda Os tubos de queda devem ser dimensionados pela somatória das UHC conforme a Tabela 5. Todavia, quando apresentarem desvios da vertical, os tubos de queda devem ser dimensionados da seguinte forma
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53 Subcoletores e Coletores
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55 Subsistema de Ventilação
56 Tubo Ventilador Secundário (Ramal de Ventilação):
57 Coluna de Ventilação:
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