EDITORIAL CONSOLIDAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EDITORIAL CONSOLIDAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA"

Transcrição

1 EDITORIAL CONSOLIDAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Ao longo dos anos, mais propriamente das duas últimas décadas, a Fisioterapia Respiratória venceu muitas etapas importantes para firmar-se como uma respeitada especialidade na área da saúde. Atualmente. a consolidação dessa especialidade impulsiona e embasa seu crescente desenvolvimento científico, seja por intermédio das pesquisas e da constante busca de novos conhecimentos tecnológicos, seja pela própria divulgação das evidências em respeitados veículos de publicações, ou, ainda. pela realização de eventos científicos em que se oportuniza a discussão e maior reflexão de todo esse processo evolutivo, cada vez mais voltado ao principal objeto de estudo e de trabalho, o paciente respiratório. Assim, ao publicar os Anais do XI Simpósio Internacional de Fisioterapia Respiratória, a ser realizado em São Pedro, SP. a Revista Brasileira de Fisioterapia oferece a seu leitor uma amostra desse desenvolvimento científico, por intermédio dos 246 trabalhos. que após rigorosa análise, foram aceitos para apresentações orais e pôstcres. Cabe ressaltar que esse número vem crescendo ano a ano. atingindo nesta oportunidade seu recorde. Todos os trabalhos apresentados foram avaliados, julgados e serão submetidos à premiações. Esse evento também oferece aos participantes expressivo número de palestras c conferências com temas atuais e de grande interesse para os fisioterapeutas respiratórios, as quais serão proferidas por pesquisadores nacionais e internacionais de renome e respeito científico na área. O tema central do XI Simpósio Internacional de Fisioterapia Respiratória trata da "Qualidade de Vida: Evidência e Arte''. buscando explorar e colocar em discussão a importância de se complementar as evidências científicas com o verdadeiro estado de arte da própria ciência, assim como o bem-estar do ser humano. exatamente numa época em que a humanidade vem, cada vez mais, se preocupando com a qualidade de vida. O desenvolvimento científico e a consolidação da Fisioterapia Respiratória devem-se ao intenso trabalho de congregação e incentivo a seus membros, que a Sociedade Brasileira de Fisioterapia Respiratória (SOBRAFIR) vem proporcionando antes mesmo de sua existência oficial em 1986, pois o I Simpósio Internacional de Fisioterapia Respiratória ocorreu em 1982 na cidade do Rio de Janeiro. Esses eventos caracterizam-se como um dos mais importantes.fómns de debate e de divulgação científica da Fisioterapia Respiratória. Os avanços científicos c tecnológicos produzidos na Fisioterapia Respiratória têm sido amplamente discutidos nesses eventos, e os profissionais fisioterapeutas dessa área, tanto os brasileiros como os de outros países, têm aproveitado esse espaço para estabelecer rico intercâmbio científico e cultural, alavancando o progresso da Fisioterapia Respiratória. A SOBRAFIR tem exercido importante e eficaz papel na organização dos trabalhos dos fisioterapeutas respiratórios, nos âmbitos científico. cultural político e social, sobretudo como um órgão de classe que procura incentivar a consolidação e o crescimento científico da especialidade. Um exemplo é a atribuição do título de especialista em Fisioterapia Respiratória, que representa um reconhecin;ento de mérito pelos pares. concedido a cada simpósio para aqueles fisioterapeutas que. após reunirem requisitos, se submetem e são aprovados numa prova de conhecimentos específicos sobre a especialidade. Diante do processo ele crescimento dessa especialidade, a Revisw Brosileiro de Fisioterapia, juntamente com a SOBRAFIR. espera poder continuar contando com o empenho dos profissionais dessa área na consolidação do desenvolvimento científico da Fisioterapia Respiratória. Dirceu Costa Presidente do XI Simpósio Internacional de Fisioterapia Respiratória

2 29/08/02 OMUNICAÇÃO ORAL MANHÃ S. IMPERIAL APLICAÇÃO DA FISIOTERAPIA REsPIRATÓRIA POR INTERMÉDIO DO QQV EM PACIENTES ASMÁTICOS Sampaio, L. M. M., Jamami, M., Silva, A. B., Oishi, J. e Costa, D. Laboratório de Espirometria e Fisioterapia Respiratória, UFSCar, São Carlos, SP INTRODUÇÃO: Os questionários de qualidade de vida (QQV) específicos para asmáticos atentam para os aspectos da vida dos pacientes não detectados pelos testes clínicos convencionais. OBJETivos: Avaliar os efeitos da fisioterapia respiratória (FR) em pacientes asmáticos por meio do QQV -UNIFESP. MATERIAIS E MÉTODos: Foram estudados 20 pacientes asmáticos, divididos em 2 grupos com 10 pacientes cada: grupo 1 (G1) realizou FR (21,4 ± 7 anos) e Grupo 2 (G2) foi o controle (23,2 ± 5 anos). Todos foram submetidos à avaliação e à reavaliação, que constou de um QQV-UNIFESP. O programa de FR consistiu em reeducação funcional respiratória, associada à respiração diafragmática, em treinamento muscular respiratório com o Threshold, utilizando carga de 40% da Plmáx e em relaxamento, 3 vezes por semana, durante 6 semanas consecutivas, com duração de 1 hora cada seção. RESULTADOS: Por meio do teste de Wilcoxon (p < 0,05), constatou-se diminuição significativa nas respostas do QQV UNIFESP em todos os domínios, nos pacientes do G 1, e quando os grupos foram comparados (Mann-Whitney p < 0,05) apresentaram valores reduzidos, exceto a freqüência de sintomas. CoNCLUSÕES: A FR proporcionou diminuição significativa em vários domínios, indicando melhora na qualidade de vida dos pacientes. Apoio financeiro: Capes. Aprovado pela Comissão de Ética, Resolução 196/96 do CNS. INFLUÊNCIA DA ENDURANCE E DA FoRÇA MusCULAR REsPIRATóRIA NA QuALIDADE DE VIDA DE PACIENTES PORTADORES DE DPOC Brunetto, A. F.Y Paulin, E., 3 Zampieri, C. F., 1 Manaia, J. B. 1 e Jorge, F. de 1 1 Universidade Estadual de Londrina, Londrina, PR; 2 Universidade do Norte do Paraná, Londrina, PR; 3 Universidade Paranaense, Umuarama, PR INTRODUÇÃO: Pacientes com baixa endurance e baixa força muscular respiratória apresentam dispnéia, a qual prejudica a qualidade de vida. OBJETivo: Verificar se a endurance e a força muscular interferem na qualidade de vida de pacientes portadores de DPOC. MATERIAIS E MÉTODos: Foram estudados 82 pacientes (52 homens), com diagnóstico prévio de DPOC leve (VEF 1 % = 67,52 ± 5,60), moderado (VEF 1 % = 49,74 ± 6,21) e grave (VEF 1 % = 27,94 ± 7,89). A qualidade de vida foi avaliada pelo Chronic Respiratory Questionnaire modificado, empregando os valores dispnéia, fadiga, estado emocional, autocontrole e média final. Estes foram correlacionados (Pearson) à força muscular respiratória medida pelas pressões inspiratória (Pimáx) e expiratória (PEmáx) máximas e à endurance medida pela ventilação voluntária máxima (VVM% ). RESULTADOS: Nos leves houve correlação entre dispnéia-pemáx (r= 0,4812; p = 0,043), emocional-pemáx (r= 0,6202; p = 0,006), média-pemáx (r= 0,5169; p = 0,028); nos moderados entre dispnéia-pemáx (r= 0,4162; p = 0,022), fadiga VVM% (r= 0,03738; p = 0,042), média-pemáx (r= 0,3897; p = 0,033); e nos graves entre dispnéia-vvm% (r= 0,424; p = 0,012), emocional-vvm% (r= 0,6074; p < 0,001), média-vvm% (r= 0,5471; p = 0,001). CoNcLUsÃo: Nos DPOC leves/moderados, a qualidade de vida é influenciada pela força muscular respiratória e, nos graves, pela endurance.

3 20 REVISTA BRASILEIRA DE FISIOTERAPIA EVIDÊNCIAS DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA EM PACIENTES COM DPOC A V ALIADOS POR INTERMÉDIO DO QQV: UM ESTADO DE ARTE Pereira, N. D., Santoro, A. R., Jamami, M. e Costa, D. Laboratório de Espirometria e Fisioterapia Respiratória, UFSCar, São Carlos, SP INTRODUÇÃO: O emprego do questionário de qualidade de vida (QQV) tem sido muito explorado atualmente. Por tratarse de avaliação subjetiva, deve ser confrontado com variáveis objetivas. ÜBJETivo: Verificar se a fisioterapia respiratória (FR) apresenta evidências científicas na qualidade de vida. METODOLOGIA: Foram estudados 7 pacientes com DPOC, na faixa etária de 59 a 77 anos (67,4 ± 7,6). A avaliação constou do QQV SF36 EPM, com 8 domínios: capacidade funcional (CF), aspecto físico (AF), dor (D), estado geral (EG), vitalidade (V), aspecto social (AS), aspecto emocional (AE) e saúde mental (SM); de força muscular respiratória (FMR) por meio das pressões respiratórias máximas (Pimáx e PEmáx); e de dispnéia pela escala de Borg (EB ). Essa avaliação foi realizada antes e após FR de 2 meses, composta de cinesioterapia respiratória e treinamento da musculatura inspiratória. RESULTADOS: Analisados pelo teste de Wilcoxon (p ~ 0,05), os resultados apresentaram aumentos significativos de Plmáx e PEmáx e diminuição da EB. Detectou-se ainda correlação positiva entre EB e QQV nos domínios V e AF e entre a Pimáx e QQV no domínio de AF. CoNCLUSÃO: Com base nesses resultados conclui-se que houve evidências dos efeitos da FR em pacientes com DPOC, avaliados por intermédio do QQV, da FMR e da EB. Apoio: PIBIC/CNPq, Comissão de Ética, Resolução 196/96CNS. VALIDAÇÃO DO QuESTIONÁRIO DE VIAs AÉREAS 20 (AIRWAYS QuESTIONNAIRE 20- AQ20) EM PACIENTES com DoENÇA PuLMONAR OnsTRUTIVA CRôNICA (DPOC) NO BRASIL Rosa, F., Camelier, A., Jones, P. e Jardim, J. Disciplina de Pneumologia e Centro de Reabilitação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), São Paulo, SP INTRODUÇÃO: A mensuração e a análise da qualidade de vida relacionadas ao estado de saúde nos pacientes com DPOC têm grande espaço na literatura, em razão ele não haver tratamento definitivo para essa doença. As intervenções disponíveis visam melhorar os sintomas, a sensação de bem-estar e o desempenho físico e social e diminuir a mortalidade. ÜB.JETivo: Adaptar para a língua e a cultura brasileiras um novo (e pequeno) questionário de estado de saúde doençaespecífico para DPOC: AQ20. MÉTODos: Para a validação, realizou-se o processo de tradução e adaptação cultural para a língua e a cultura brasileiras. A versão final foi aplicada em dias diferentes em 30 pacientes estáveis, por dois diferentes entrevistadores. RESULTADOS: O coeficiente de correlação intraclasse foi utilizado para testar a reprodutibilidade do AQ20. Para a pontuação total, a correlação foi a= 0,90 para a variabilidade intraobservador e a= 0,93 para a variabilidade interobservador (p < 0,05). A correlação com a pontuação total do SGRQ foi 0,76 (p < 0,001 ). O tempo médio de resposta foi 4 minutos. CoNCLUSÃO: A versão brasileira do AQ20 é reprodutível, de rápida aplicação e com excelente correlação com o SGRQ, tornando-se um instrumento válido para medir o estado de saúde em pacientes com DPOC no Brasil. Apoio: Capes. QuALIDADE DE VIDA EM CRIANÇAS AsMÁTICAS: AvALIAÇÃo PRÉ E Pós-FisiOTERAPIA REsPIRATóRIA Chaves, T. C., Silva, T. L. P., Sampaio, L. M. M. e Costa, D. Laboratório de Espirometria e Fisioterapia Respiratória, UFSCar, São Carlos, SP INTRODUÇÃO: Questionários de qualidade de vida (QQV), aplicados antes e após um programa de fisioterapia respiratória (FR), podem ser empregados para detectar alterações não percebidas pelas variáveis clínicas convencionais.

4 Resumos - XI Simpósio Internacional de Fisioterapia Respiratória 21 ÜB.JETivo: Avaliar a qualidade de vida em crianças asmáticas pré e pós-fr. METODOLOGIA: Deste estudo participaram 7 crianças (5 do sexo feminino e 2 do masculino), na faixa etária de 5 a 16 anos (9,0 ± 3,3). O QQV-Asma (modificado a partir do SF-36, SGRQ e QQV-Asma Unifesp) englobou 5 domínios, sintoma (S), comprometimento nasal (CN) e limitações física (LF), psicológica (LP) e social (LS), e foi aplicado para avaliar o programa de FR. Também foram coletadas: Pimáx, PEmáx e cirtometria tóraco-abdominal. RESULTADos: Por intermédio do teste de Wilcoxon (p::; 0,05) detectaram-se diminuições significativas na pontuação dos domínios LF e LP. Foram observados aumentos significativos na Pimáx e cirtometria abdominal, com aplicação do teste I (p $; 0,05). CoNCLUSÃO: O aumento da Pimáx e cirtometria abdominal alterou o padrão respiratório, que associado às alterações do QQV-Asma indicam melhorias no desempenho da mecânica respiratória e conseqüentes contribuições para a qualidade de vida de crianças asmáticas. Apoio: PIBIC/CNPq Estudo realizado com anuência dos pacientes conforme a Resolução 196/96 CNS. S. MEDIEVAL EFEITOS DA POSIÇÃO PRONA SOBRE O ÍNDICE DE ÜXIGENAÇÃO E MECÂNICA PULMONAR EM PACIENTES COM LESÃO PULMONAR AGUDA Oliveira, I. M. de, Silveira, F. R., Darwich, R. N. e Machado, M. da G. R. Hospital Prontocor, Centro Universitário de Belo Horizonte (UNI-BH), Belo Horizonte, MG INTRODUÇÃO: A posição prona é uma das estratégias utilizadas para melhorar as trocas gasosas em pacientes com lesão pulmonar aguda. ÜBJETivos: Avaliar os efeitos da posição prema sobre o índice de oxigenação (Pa0/Fi0 2 ) e complacência estática do sistema respiratório (Crs). MATERIAIS E MitTODOS: Foram estudados 9 pacientes (65,67 ± 5,00 anos) com lesão pulmonar aguda (escore de Murray: 2,60 ±O, 16). A Crs e a relação Pa0/Fi0 2 eram 38,73 ± 4,06 ml/cmhp e 88,61 ± 8,03 ml/cmh 2 0, respectivamente. As medidas da Crs e do índice de oxigenação foram inicialmente coletadas na posição supina, após I hora de posição prona e I hora após o retorno à posição supina. RESULTADOS: Foram coletadas 28 medidas da relação Pa0/Fi0 2 e 22 de Crs. As medidas do índice de oxigenação na posição supina inicial, na posição prona e após o retorno à posição supina foram 118,50 ± 57,00, 137,70 ± 47,40 e 157,60 ± 62,00 (p = 0,009), respectivamente. As medidas de Crs foram 42,90 ± ml/cmhp, 47,80 ± 16,10 ml/cmh 2 0 e 46,60 ± 15,70 ml/cmh 1 0 (p = 0,541 ), respectivamente. Foi observada correlação positiva entre a Crs e o índice de oxigenação quando os pacientes retornaram à posição inicial (r= 0,47). CoNCLUSÃo: A posição prona aumentou significativamente a relação Pa0/Fi0 2, refletindo melhora significativa nas trocas gasosas. VENTILAÇÃO E DESMAME EM PREssÃo SuPORTE Lima, D. F. e Boueri, C. A. V. Hospital e Maternidade São Camilo, Pompéia, São Paulo, SP INTRODUÇÃO: O crescente interesse pelas aplicações da pressão de suporte (PS) se deve ao reconhecimento dos resultados na melhoria do conforto e da sincronia do paciente ao ventilador mecânico. OBJETIVO: Avaliar se a modalidade PS acelera o desmame ventilatório. MATERIAIS E MÉTODos: Foram avaliadss 35 indivíduos, ventilando no SERV0-900C e utilizando oxímetro DIXTAL e manovacuômetro da GERARD. O protocolo foi desenvolvido em pacientes estáveis e não infectados. Assim que possível

5 22 REVISTA BRASILEIRA DE FISIOTERAPIA (PIM <lo, FiO,< 60%), os pacientes estavam ventilando em PS com VC 7 ml/kg e PS inicial dois pontos abaixo elo PPI em volume con-trolado. Reduziu-se a PS 2 a 4 cmh 2 0, conforme a tolerância do paciente e parâmetros adequados. RI~SULTADOS: Foram considerados sucesso os pacientes que permaneceram por mais ele 48 horas extubaclos. A média da fr permaneceu em 16 rpm. a Sat0 2 = 96% e desmame em 4 horas e 51'. CoNcLusÃo: Os pacientes não evoluíram com fadiga ou queda ele Sat0 2 O desmame mostrou-se relativamente rápido. IMPACTO DO TEMPO DE ASPIRAÇÃO ENDOTRAQUEAL NOS GASES ARTERIAIS E FC EM PACIENTES SOB VENTILAÇÃO MECÂNICA Nogueira, L. do C., Gonçalves, A. K., Vega, J. M. e Santos, M. L. dos Hospital Universitário da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Hospital Regional Rosa Pedrossian, Campo Grande, MS INTRODUÇÃO: A aspiração endotraqueal é um procedimento utilizado rotineiramente em centros de terapia intensiva. OBJETivo: Analisar o impacto elo tempo de aspiração endotraqueal nos gases arteriais e na freqüência cardíaca (FC). MATERIAIS E MitTooos: Foram estudados 20 pacientes adultos entubados maiores de 18 anos de ambos os sexos. com pressão positiva no final da expiração (PEEP) menor que I O cmhp, relação Pa0/Fi0 2 > I 00 mmhg e FC entre 60 e 160 bpm. Os pacientes foram randomizados e divididos em dois subgrupos, aspirados uma única vez em circuito aberto, sendo o I aspirado em 15" e o II em 38". Seguiu-se a amostra de gases arteriais c de FC iniciais. hiperoxigenado com uma Fi0 2 ele 100%. Utilizou-se cateter de aspiração 14F, pressão negativa não excedendo 90 mmhg. RESULTADOS g CoNCLUSÃO: Verificada a FC e a amostra de gases arteriais após a aspiração. comparam-se os valores médios inicial e final do subgrupo I e IL individualmente. Utilizando o teste t de Student sendo significativo p < 0,05. concluímos que não houve queda significativa da FC e da Sat0 2,com pequena redução nos gases arteriais do subgrupo I. Já no subgrupo II houve pequeno aumento da FC c da PaC0 2, havendo decréscimo na Pa0 2 e na Sat0 2, porém, sem significância estatística. VENTILAÇÃo MECÂNICA NÃo INVASIVA EM PACIENTE AsMÁTico com DISPNÉIA GRAVE: RELATO DE CASO Hayashi, L. Y., Silva, C. A. da, Gomes, A. P., Vichi, N. S., Silva, P. A. de M. da, Silva, R. M. da e Lima, J. E. S. O. Unifesp, Escola Paulista de Medicina, Hospital São Paulo, Curso ele Especialização em Fisioterapia Respiratória, São Paulo, SP INTRODUÇÃO: A intubação de pacientes asmáticos causa mortalidade e morbidade, além de outras complicações, aumentando o tempo de internação hospitalar. Tem-se proposto que a ventilação mecânica não invasiva (VMNI) pode evitar a intubação endotraq ueal. MATERIAIS E MitT<)J)OS: Paciente elo sexo feminino, com 12 anos, asm<ítica, deu entrada no PS com crise de dispnéia grave. Inicialmente foi tratada com nebulização contínua com beta-2, sendo administrados solumedrol e hricanyl via endovenosa. porém, apresentou piora do quadro. Foi então encaminhada à UTI. Apresentava-se agitada. com sinais de desconforto respiratório. sibilância, taquidispnéia (f: 52 ipm). ph de 7,30, PC0 2 de 53 mmhg e P0 2 de 52 mmhg. Foi iniciada a VMNI com pressão ele suporte de 8 cmh 2 0, PEEP de 5 cmh 2 0 e Fi0 2 de 0,3 com máscara facial. RESULTADos: Após 6 horas de VMNI apresentava freqüência respiratória de 40 ipm, ph de 7,40. PC0 2 de 39 mmhg e P0 2 de I 00 mmhg, sem sinais de desconforto respiratório e melhora do quadro, não sendo necess<íria a intubação endotraqueal. Recebeu alta da UTI após 24 horas da VMNI. CoNCLUSÃO: A VMNL neste caso, foi eficaz e evitou a intubação endotraqueal mesmo na dispnéia grave. Porém, há necessidade de estudos prospectivo, controlado e randomizado para determinar a efidcia nesses tipos de pacientes.

6 Resumos - X I Simpósio Internacional de Fisioterapia Respiratória PREssÃo PosiTIVA CoNTÍNUA NA VIA AÉREA (CPAP) E B2-INALATÓRIO No TRATAMENTo DA AsMA AGUDA Miranda, A. S. de Ambulatório de Pneumologia da Escola Paulista de Medicina, São Paulo, SP lntiwdução: A asma é uma doença bastante estudada e que desperta o interesse da comunidade científica por sua complexidade e necessidade de instituir melhor abordagem terapêutica. Sabe-se que o tratamento de escolha no alívio do broncoespasmo, visto na crise de asma. é realizado por meio de inalação de drogas broncodilatadoras. A ventilação não-invasiva por pressão positiva contínua na via aérea (CPAP) já demonstrou seus efeitos mecânicos no alívio da dispnéia em pacientes com broncoespasmo induzido por metacolina. ÜB.JETivo: Avaliar a melhor resposta broncodilatadora em pacientes com crise aguda de asma, associando o tratamento inalatório de escolha à ventilação mecânica não-invasiva por CPAP. MATERIAL E MÉTODo: O estudo foi realizado em 63 pacientes randomizados em 3 grupos: (a) grupo controle- tratamento convencional; (b) B2-inalatório associado a um sistema de CPAP (lo cmh,o); e (c) B2-inalatório intercalado a um sistema CPAP (I O cmh,o).. - RESULTADOS: Foi avaliada a melhor resposta terapêutica por meio da verificação do pico de nuxo expiratório (PFE). CoNCLUSÃO: O estudo demonstrou que houve melhora significativa do PFE no grupo (c) em relação ao (a) e ao (b), portanto, este método pode ser uma nova abordagem terapêutica no tratamento do broncoespasmo visto na asma aguda. S. MAGISTRAL EFEITO DA MANOBRA DE RECRUTAMENTO ALVEOLAR NA MECÂNICA RESPIRATÓRIA EM MODELO EXPERIMENTAL DE RATOS COM SDRA Teixeira, V. de A., Silva, C. A. M. e, Oliveira, L. V. T. de, Menezes, G., Barros, L., Medeiros, V. e Araújo, C. Laboratório de Fisiologia Respiratória Experimental, Universidade Católica de Brasília, Brasília, DF INTRODUÇÃO: Manobras de recrutamento alveolar (RA) são amplamente utilizadas no tratamento da síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) por restabelecerem a ventilação e a troca gasosa de alvéolos colapsados. ÜBJETIVO: Verificar a repercussão de 30 cmh 2 0 de pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) durante 30 segundos como manobra de RA na mecânica respiratória de ratos com SDRA. MATERIAL E MÉTODo: Induzimos SDRA por Paraquat em dez ratos aleatoriamente divididos em dois grupos, SDRA e recrutamento. A manobra dera foi realizada no grupo recrutamento. Nos dois grupos, a mecânica respiratória foi avaliada por meio do método de oclusão das vias aéreas ao final da inspiração com fluxo constante. As pressões dissipadas nos componentes viscosos e viscoclásticos e as elastâncias dinâmica (Edyn,rs) e estática (Est,rs) foram avaliadas. A análise estatística foi realizada. RESULTADOS: Somente Edyn,rs e Estrs foram diferentes entre os grupos. No grupo SDRA. a média da Edyn,rs foi 3,69 ± 0,29 cmh 2 0; no recrutamento, 3,02 ± 0,38 cmh 2 0 (p = 0,01). A Est,rs no grupo SDRA foi de 3,24 ± 0,21 cmh 2 0; no recrutamento, 2,55 ± 0,30 cmh 2 0 (p = 0,004). CoNCLUSÃo: O uso de 30 cmh 2 0 CPAP durante 30 segundos, como manobra dera, foi eficiente em nosso modelo animal de RA em SDRA. EsTUDO CoMPARATIVO DE CÁLcuLos DE PEEP IDEAL: CuRVA PRESSÃO-VoLUME E MEDIDAS SERIADAS DE MECÂNICA E OXIGENAÇÃO PULMONAR Mazzonetto, M. e Dragosavac, D. Unicamp, Campinas, SP INTRODUÇÃO: A pressão positiva expiratória final (PEEP) é uma forte arma contra a síndrome de angústia respiratória aguda (SARA), porém discute-se como definir seu valor ideal. ÜBJETivos: Comparar os valores de PEEP, Pa0 2 e PaC0 2 obtidos pelos cálculos de PEEP ideal na SARA.

7 24 REVISTA BRASILEIRA DE FISIOTERAPIA METODOLOGIA: Foram avaliados 14 pacientes (Pa0/Fi0 2 < 200, Escala de Murray > 2,5): I. Medidas seriadas de mecânica pulmonar: VC de 4 ml!kg, pausa inspiratória de 0,4 s, fr de I O rpm e Fi0 2 I,0. A PEEP foi aumentada de 2 em 2 cm/h 2 0 a cada lo ciclos respiratórios, monitorando a complacência (Cst) e a saturação de 0 2 Quando houve queda maior que 2 mllcmh 2 0 na Cst, a PEEP ideal foi a que gerou o maior nível de Cst. 2. Curva pressão-volume: são aplicados VC aleatórios, registrando-se as pressões de platô em volume. Os dados foram analisados na curva P-V. A PEEP ideal esteve dois pontos acima do primeiro ponto de inflexão da curva. A avaliação foi realizada por gasometrias arteriais. RESULTADos: Não houve diferença estatisticamente significativa nos valores de PEEP e de Pa0 2 obtidos pelo método da curva P-V comparados com os ela Cst; houve diferença nos valores ele PaC0 2 encontrados após a aplicação dos dois métodos, comparados com os valores iniciais dos pacientes, porém sem diferença dos valores obtidos nos dois métodos. CoNCLUSÃo: Não houve diferença de PEEP, Pa0 2 e PaC0 2 encontrados nos métodos de PEEP ideal. ÁPLICAHILIDADE EM PEDIATRIA DE ÍNDICES PREDITIVOS DE DESMAME DE VENTILAÇÃO MEcÃNICA INVASIVA UTILIZADOS EM PAciENTES ADuuos Machado, M. da G. R., Bolina, I. de C., Ribeiro, C., Alves, A. P., Sena, J. C. A. e Durante, L. O. Hospital Prontocor, Centro Univcrsit<írio de Belo Horizonte (UNI-BH), Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, Centro Geral de Pediatria (CGP), Belo Horizonte, MG INTRODUÇÃo: Os parâmetros de desmame da ventilação mecânica (VM) em pacientes pediátricos não estão bem estabelecidos. OBJETivo: Avaliar a aplicabilidade dos índices preditivos de sucesso de desmame em VM. comumente utilizada para adultos, como preditivos de sucesso de extubação em crianças. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram avaliados dez pacientes ventilados mecanicamente(> 24 horas) e considerados aptos para desmame de acordo com avaliação da equipe médica. Os índices de avaliação foram: respiração rápida c superficial (RS), índice de CROP, razão entre a pressão inspiratória de via aérea (Pl) e pressão inspiratória müxima (Plmüx), troca gasosa (Pa0/Fi0 2 ) e volume corrente (VC) indexado ao peso corporal durante respiração espontânea. RESULTADos: Todas as crianças foram desmamadas com sucesso. Tabela Variúveis ventilatórias obtidas à beira do leito pré-extubação. VMI PI Plmáx PI/Pimáx PaOi RS CROP v c dias cmh 2 0 cmh 2 0 % Fi0 2 bpm.mr 1 kg- 1 mi.mmhg- 1 bpm- 1 kg- 1 mllkg 9,40-18,00-66,00 29,00 222,5 7, ,66 ± ± ± ± ± ± ± ± 5,10 6, ,25 81,72 3,98 1,16 51,91 CoNCLUSÃO: Neste estudo preliminar foi demonstrado que os índices fisiológicos pré-extubação estavam dentro elos valores preditos quando as crianças apresentavam evidência clínica e laboratorial para sustentar a respiração espontânea. Ar;mRAÇÕES ELETROCARDIOGRÁFICAS DuRANTE A DEscoNTINUAÇÃo DA VENTILAÇÃO MECÃNICA DIAGNOSTICADA POR INTERMÉDIO DA MüNITORIZAÇÃO ELETROCARDIOGRÁFICA Souza, A. P. de, Silva, W. G., Rossetti, H. B., Barcelos, G. K., Guimarães, H. P. e Amaral, J. L. G. Universidade Federal de São Paulo, Unifesp, EPM, Disc. Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva, São Paulo, SP INTRODUÇÃO: A descontinuação da ventílação mecânica é uma manobra de intensas alterações cardiovascularés e hemodinâmicas em terapia intensiva. O sistema de monitorização eletrocardiográfica contínua pode fornecer dados referentes à isquemia miocárdica silenciosa e às arritmias.

8 Resumos - XI Simpósio Internacional de Fisioterapia Respiratória 25 ÜB.JETIVO: Demonstrar a ocorrência de arritmias e de isquemia miocárdica silenciosa durante a descontinuação da ventilação mecânica. CAsuísTicA E MÉTODos: Foram monitorizados 20 pacientes, utilizando o sistema de monitorização eletrocardiográfica contínua de 3 canais, iniciando da retirada da ventilação mecânica até 24 horas do início. independente do sucesso ou falência do mesmo. RESULTADos: Foram monitorizados 13 (65%) pacientes do sexo masculino e 7 (35%) do sexo feminino; a idade variou de 19 a 83 anos. Arritmias estiveram presentes em todos os pacientes, sendo extrassístoles supraventriculares em lo (50%) pacientes, taquicardia paroxíastica supraventricular em 12 (60%) casos. extrassístoles ventriculares em 16 (80%) e taquicardia ventricular em 4 (20%) pacientes; 5 (25%) pacientes apresentaram isquemia miocárdica silenciosa com infradesnivelamento do segmento ST; os pacientes que manifestaram isquemia miocárdica silenciosa não obtiveram sucesso no processo de retirada da ventilação mecânica. CoNCLUSÃO: O uso do sistema de monitorização eletrocardiográfica contínua nos procedimentos de retirada da ventilação mecânica demonstra a manifestação freqüente de arritmias e de isquemia miocárdica silenciosa. ANÁLISE DA PRESSÃO DE ÜCLUSÃO (PO,l) EM CÃES RíGIDOS SuBMETIDos A CARGAS ExPIRATÓRIAS LINEARES (EPAP) Oliveira, L. V. T. de, Silva, C. A. M. e, Teixeira, V. de A. e Araújo, C. Laboratório de Fisiologia Respiratória Experimental, Universidade Católica de Brasília, Brasília, DF INTRODUÇÃo: O uso da pressão positiva ao final da expiração (PEEP) é estratégia comum pãra melhorar a oxigenação e restaurar a capacidade residual funcional. O EPAP é um instrumento simples que possibilita oferecer PEEP a pacientes em venti I ação espontânea. ÜBJETIVO: Verificar se há relação entre os níveis de EPAP e a pressão de oclusão (PO,l ), medida do drive respiratório. MATERIAL E MitTODO: Cinco cães hígidos foram anestesiados e intubados. O fluxo foi medido por um pneumotacógrafo conectado a um transdutor diferencial de pressão, e a pressão na abertura das vias aéreas. por um transdutor absoluto de pressão conectado a uma porta lateral do tubo traqueal. A PO, I foi medida por meio de uma oclusão nas vias aéreas ao final da expiração, após 5 minutos de aplicação de 5, 10, 15 e 20 cmhp de EPAP. Realizou-se regressão linear para avaliar a correlação entre diferentes níveis de EPAP c de POl. RESULTADOS: Encontramos uma relação linear positiva das variáveis, com r 2 = 0,964 e inclinação da reta de 0,049, isto é, para cada aumento de I cmh 2 0 de EPAP, a PO I aumenta 0,049 cmh 2 0. CoNCLUSÃo: O aumento linear de EPAP resulta em aumento linear do drivc de sistemas respiratórios em cães hígidos. TARDE S. IMPERIAL AVALIAÇÃO DAS ALTERAÇÕES PULMONARES EM PACIENTES SUBMETIDOS A CIRURGIAS ABDOMINAIS ALTAS POR VIDEOCOLECISTECTOMIA Barros, C. M. F., Zanellato, L. M. e Dacheux, C. N. Departamento de Fisioterapia, Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), Joaçaba, SC INTRODUÇÃO: A videocolecistectomia apresenta-se como técnica cirúrgica com vantagens na boa evolução pós-operatória. ÜBJETIVO: Analisar a ocorrência de alterações pulmonares em pacientes submetidos a esse tipo de procedimento. MATERIAIS E MÉTODos: Foram analisados 20 pacientes, idade média de 50,7 anos, sendo que 20% (n = 4) apresentavam algum tipo de patologia pulmonar prévia. Na avaliação muscular, 15% (n = 3) apresentavam diafragma grau li e 85% (n = 17), grau III; segundo o índice de massa corpórea, 40% (n = 8) eram normais, 35 %(n = 7) apresentavam sobrepeso

9 26 REVISTA BRASILEIRA DE FISIOTERAPIA e 25% (n = 5) eram obesos. Os pacientes foram avaliados no pré-operatório e 24 horas de pós-operatório e os paràmetros utilizados foram Peak-Fiow (PF), capacidade inspiratória (CI) e radiologia torácica. RESULTADOS: As médias do PF e da CI no pré-operatório foram 420 Llm (± 132,31) e mls (± 558,58) e. no pósoperatório, 264 Llm (± 65,91) e I,400 mls (± 609,3). Radiologicamente, 40% (n = 8) apresentaram alterações pulmonares. 5% (n =!),redução da expansibilidade pulmonar, 5% (n = 1), derranie pleural, 25% (n = 5). atelcctasia de base direita e 5%, (n = I) atelectasia de base esquerda. Houve diferenças estatisticamente significativas para todos os paràmetros avaliados (p<o,o!). CoNCLUSÃO: As alterações pulmonares foram relacionadas em maior número aos pacientes que tinham fatores de risco para desenvolvê-las. Porém, mesmo com a videocolecistectomia, as repercussões pulmonares negativas foram significativas. INCIDÊNCIA DE CoMPLICAÇÃo PULMONAR Pós-oPERATÓRIA NAS CIRURGIAS ToRÁciCAS Saad, I. A. B., Zambon, L. e Toro, I. F. C. Hospital das Clínicas, Serviço de Fisioterapia, Unicamp, Campinas, SP INTRODUÇÃO: A incidência das complicações pulmonares pós-operatórias (CPP) em cirurgia torácica varia de 12% a 50%. principalmente pelas diferenças de definição. As CPP mais comuns são: infecção respiratória aguda. atelectasia, broncoespasmo e ventilação mecânica prolongada. Os fatores de risco associados ao aparecimento das CPP são: doenças respiratórias, tabagismo, estado nutricional, idade e tempo cirúrgico. ÜB.JETivo: Verificar a incidência de CPP nas ressecções torácicas. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo de coorte prospectivo realizado no HC/Unicamp, Campinas. Foram incluídos 145 pacientes adultos, de ambos os sexos, com cirurgia eletiva de tórax e busca das seguintes CPP: infecção respiratória aguda, atelectasia, intubação orotraqueal e/ou ventilação mecânica prolongada e broncoespasmo. A análise estatística foi realizada comparandose proporções com teste de qui-quadrado ou teste exato de Fischer (p < 0.05%) e análise de regressão logística multivariada. RESULTADos: Dos 145 pacientes, 106 (73,1%) foram submetidos a ressecção de parênquima pulmonar: 27 (18,6%) apresentaram CPP. sendo a mais freqüente a traqueobronquite em 29,6% dos pacientes (8/27), seguida pelo broncoespasmo em 14,8% dos pacientes (4/27). CoNCLUSÃO: Nas cirurgias torácicas, a incidência de CPP foi de 18,6% e pela regressão logística as variáveis facilitadoras foram: broncoespasmo, índice de massa corporal, tabagismo e tempo cirúrgico. EFEITO APRENDIZADO NO TESTE DA DISTÂNCIA PERCORRIDA EM SEIS MINUTOS (DP6) Brunetto, A. F., 11 Yamaguti, W. P. dos S., 1 Ferreira, L. F., 1 Silva, B. M. 1 e Suzumura, E. A. 1 1 Laboratório de Pesquisa em Fisioterapia Pulmonar, Universidade Estadual de Londrina. UEL, Londrina, PR; 2 Universidade do Norte do Paraná, Unopar, Londrina, PR INTRODUÇÃO: O teste da DP6 é amplamente utilizado para avaliar a capacidade de exercício de pacientes com doenças cardiopulmonares. Entretanto, é questionável a reprodutibilidade dos resultados em razão da existência do efeito aprendizado em pacientes com DPOC. ÜB.JETivo: Verificar a ocorrência do efeito aprendizado no teste da DP6. METODOLOGIA: I 4 pacientes DPOC (I O homens e 4 mulheres. com idade de 62,86 ± 8,85 anos, peso 62, I O± 12, I O kg, altura I ± 8,28 em, VEF I 45,23 ± 18.0 I% previsto) realizaram dois testes da DP6 no mesmo dia com intervalo de 30 min. Foram analisadas dispnéia, freqüência cardíaca (FC), freqüência respiratória (fr) e saturação de pulso de 0 2 (Sp0 2 ) antes e depois de ambos os testes. A análise estatística foi realizada pelo teste t de Student dependente. considerando diferença significativa para p < 0,05.

10 Resumos- XI Simpósio Internacional de Fisioterapia Respiratória 27 RESULTADOS: fr final FC final Sa0 2 final Dispnéia final DP6 l~dp6 25,71 ±4,82 119,64 ± 16,24 91,71 ± 5,48 5,36 ±I,91 425,92 ± 124,40 l1l 2llDP6 26,28 ± 5,25 116,35 ± 15,97 91,5±5,01 6,09 ± 2, li 415,7R ± 138,89m p 0,52 0,14 0,81 0,05 0,43 Conclusão: Não ocorreu efeito aprendizado no teste da DP6 nos dois testes realizados no mesmo dia com intervalo de 30 min. COMPARAÇÃO ENTRE AS PRESSÕES RESPIRATÓRIAS MÁXIMAS OBTIDAS POR INTERMÉDIO DE MANOVACUÔMETROS ANALÓGICO E DIGITAL Lima, C. F., Kerkoski, E., Panizzi, E. A., Willrich, F. R., Neto, J. R., Alves, N. B. e Drozd, R. G. Universidade do Vale do Itajaí, It~~aí, SC INTRODUÇÃo: Freqüentemente. a manovacuometria é realizada com instrumentos analógicos, porém, com o advento do instrumento digital, questionam-se os resultados das mensurações entre os aparelhos. OBJETivo: Comparar as pressões respiratórias máximas obtidas por intermédio de manovacuômetros analógico e digital. MATERIAL E MitToDo: A amostra contou com I 00 indivíduos saudáveis, de ambos os sexos. na faixa etária de 18 a 25 anos (21,23 ± 2,44). Os instrumentos foram: manovacuômetros analógico, marca Ger-Ar, modelo MV300, faixa operacional de± 300 cmh 2 0 com intervalos de 5 cmh 2 0, e digital, marca Globalmed, modelo Microhard V , faixa operacional de± 500 cmh 2 0 com intervalos de 2 cmh 2 0. Realizaram-se três mensurações da Plmáx e da PEmáx na posição sentada, conforme descrito na literatura. A seguir, procedeu-se análise descritiva e comparativa (teste t de Student, p::::; 0,05) da média das três mensurações realizadas em cada aparelho. RESULTADOS: Houve diferença significativa entre as mensurações analógica (Plmáx = 117 ± 40. PEmáx = 123 ± 42) e digital (Plmáx = 99 ± 36, PEmáx = li O± 41 ), sendo os valores de p = para Pimáx e p = 0,0323 para PEmáx. CoNCLUSÃo: As mensurações com o manovacuômetro analógico são significativamente maiores quando comparadas ao digital. AVALIAÇÃO DA VARIAÇÃO INTEROBSERVADORES DOS RESULTADOS ANGULARES OBTIDOS PELO Uso DA FoTOGRAMETRIA COMPUTADORIZADA APLICADA AO ESTUDO DA MECÂNICA RESPIRATÓRIA Ricieri, D. da V. 1 e Baraúna, M. A. 2 1 Universidade Tuiuti do Paraná. UTP, Curitiba, PR; 2 Centro Universit<írio do Triângulo, Uberlândia, MG INTRODUÇÃO: Tão importante quanto tratar com eficiência é avaliar com precisão. OBJETIVO: Analisar a reprodutibilidade do sistema ALCIMAGEM entre diferentes observadores, sem treinamento específico. MATERIAL E MÉTODO: Dois observadores diferentes e não comunicáveis entre si receberam 428 imagens referentes a movimentos respiratórios e foram instruídos quanto ao funcionamento do sistema ALCIMAGEM para a obtenção de valores angulares em três níveis diferentes da parede torácica, nas vistas anterior e lateral, em modelo previamente estabelecido de estudo da mecânica respiratória. Os ângulos encontrados geraram diferenças angulares, calculadas entre valores das imagens do final da inspiração pelos referentes às imagens do final da expiração. RESULTADOS: Cada observador produziu I 07 diferenças angulares para cada vista, referentes aos ângulos "X", "M" e "U". Não houve diferença entre valores encontrados na vista anterior, nem para ângulo "U" na vista lateral, mas diferença significativa (p < 0,05) foi encontrada nos valores gerados por observador nos ângulos "X" e "M" na vista lateral.

11 REVISTA BRASILEIRA DE FISIOTERAPIA CoNCLUSÃO: A metodologia de análise angular por meio de imagens é um recurso relativamente simples de operar. Não obstante, seu uso por profissionais não familiarizados com as especificidades do sistema pode comprometer os resultados finais, gerando significativa margem de erro na reprodutibilidade dos resultados, comprometendo a emissão de laudos diagnósticos cinesiológicos funcionais. S. MEDIEVAL AvALIAÇÃo Do TREINAMENTO MuscuLAR RESPIRATÓRIO EM CRIANÇAS ASMÁTICAS POR INTERMÉDIO DO NASOMANÔMETRO Silva, T. L. P., Chaves, T. C., Sampaio, L. M. M., Jamami, M. e Costa, D. Laboratório de Espirometria e Fisioterapia Respiratória, UFSCar, São Carlos, SP INTRODUÇÃO: Os aparelhos existentes no mercado para treinamento muscular respiratório (TMR) são, em sua totalidade, de encaixe bucal e, portanto, não atuam na prevenção do padrão respiratório bucal, freqüente em crianças asmáticas. ÜB.JETivo: Explorar alternativas de avaliação e de TMR em crianças asmáticas respiradoras bucais (RB), por intermédio de aparelho de encaixe nasal, o nasomanômetro. METODOLOGIA: Deste estudo participaram 7 crianças na faixa etária de 5 a 16 anos (9,0 ± 3,3). Todas foram submetidas ao TMR, que consistiu em 15 sessões, com repetição de 30 inspirações, na carga pressórica de 80% da PINmáx, obtida no início de cada sessão. As avaliações foram realizadas por meio da Plmáx, PEmáx, pressões inspiratória e expiratória nasais máximas (PINmáx e PENmáx); cirtometria tóraco-abdominal e espirometria, nas fases pré e pós-tmr. RESULTADOS: Submetidos os resultados ao teste-t (p $ 0,05), foram constatados aumentos significativos da Plmáx, da PINmáx. da PENmáx e da cirtometria abdominal. CoNCLUSÃO: O TMR, por intermédio do nasomanômetro, foi eficaz no treinamento de crianças asmáticas RB, tratandose, portanto, de equipamento vi<ível e com fornecimento de parâmetros confiáveis e reprodutíveis. Apoio: PIBIC/CNPq. *Estudo realizado com anuência dos pacientes, conforme a Resolução 196/96 CNS. CoMPARAÇÃO DO VoLUME INSPIRATÓRIO MÁxiMo ALCANÇADO DuRANTE AS TÉcNICAS DE BREATH-STACKING E DE INCENTIVADOR lnspiratório EM CRIANÇAS COM PNEUMONIA Machado, M. da G. R., Viegas, F. C. da S., Decastrobolina, I., Aun, A. A. e Manso, P. C. Hospital Prontocor, Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, Centro Universitário de Belo Horizonte (UNI-BH), Belo Horizonte, MG INTRODUÇÃO: A pneumonia, doença comum na infância, pode reduzir os volumes e as capacidades pulmonares. ÜBJETivos: Comparar o volume inspiratório máximo alcançado (VIMA) durante as técnicas de breath-stacking (BS) e de incentivadores inspiratórios (11); correlacionar os volumes com dados antropométricos e com a pressão inspiratória máxima. MATERIAIS E MÉTODOS: Os dados foram coletados prospectivamente em 8 crianças com pneumonia (8, 13 ± 2,17 anos) e em 14 sem alteração no sistema respiratório (9,57 ± 2,14 anos). O VIMA foi avaliado pelo ventilômetro de Wright de 3 formas diferentes: capacidade inspiratória (CI), BS, em que sucessivas inspirações são acumuladas por uma válvula de sentido unidirecional que impede a exalação, e pelo 11. RESULTADOS: O VIMA foi significativamente superior no grupo controle em relação ao grupo de pneumonia: CI ( 1.419,00 ± 433,00 versus 851,00 ± 418 ml, p < 0,004); BS ( 1.505,00 ± 485,00 versus 989,0 ± 455,00 ml, p < 0,0 12); e 11 ( 1.467,00 ± 426,00 versus I O 15,00 ± 662,00 ml, p < 0,004). Não houve diferença significativa no VIMA entre os diferentes métodos. em ambos os grupos. Demonstrou-se correlação positiva entre o VIMA e os dados antropométricos.

12 Resumos - XI Simpósio Internacional de Fisioterapia Respiratória 29 CoNCLUSÃO: O VIMA foi similar durante as duas técnicas realizadas, sugerindo que a técnica de BS pode ser empregada como método alternativo ao II em crianças com redução de volumes pulmonares. EFEITO DO AUMENTO DO FLUXO ExPIRATÓRIO (AFE) NA SATURAÇÃO DE ÜXIGÊNIO E NAS FREQÜÊNCIAS RESPIRATÓRIA E CARDÍACA DE CRIANÇAS COM PNEUMONIA, SEGUNDO A FAIXA ETÁRIA E A ENFERMIDADE AssociADA Santos, C. I. da S., Ribeiro, M. A. G. de 0., Nogueira, K. A. A., Kfouri, L. M., Zambon, M. e Morcillo, A. M. Departamento de Pediatria da FCM, HC, Unicamp, Campinas, SP INTRODUÇÃO: A pneumonia é freqüente e muitas vezes letal nas crianças, em razão da imaturidade das estruturas anátomofisiológicas do sistema respiratório infantil. A idade e a enfermidade associadas ao quadro pneumônico podem alterar a evolução clínica da doença, assim como a repercussão das técnicas de fisioterapia respiratória. OBJETivos: Analisar o efeito do AFE na freqüência respiratória (FR), na freqüência cardíaca (FC) e na saturação de oxigênio (Sat0 2 ) em crianças com pneumonia, analisadas segundo a faixa etária c a doença respiratória associada. MATERIAL E MÉTODO: 94 crianças com pneumonia foram submetidas à técnica de AFE e tiveram seus valores de FC, FR e SatO" registrados em 3 momentos: antes da aplicação da técnica, imediatamente após e depois de 20 minutos de repouso. Os res~ltados obtidos foram analisados em 2 grupos: de acordo com a faixa etária (0-6 meses; 6-12; 12-24; > 24) e com a presença ou não de enfermidade respiratória associada. RESULTADO: A Sat0 2 aumentou significativamente após a aplicação da técnica e se manteve elevada nas crianças com mais de 24 meses e naquelas com doença respiratória de base. CoNcLusÃo: Crianças com mais de 2 anos e com antecedente de enfermidade respiratória foram beneficiadas com o AFE, em comparação aos lactentes e às crianças sem história prévia de acometimento pulmonar. FISIOTERAPIA REsPIRATÓRIA EM CRIANÇAS AsMÁTICAS Murohashi, A., Miyabara, E. H., Jamami, M. e Costa, D. Unidade Especial de Fisioterapia Respiratória, UFSCar, São Carlos, SP INTRODUÇÃO: A dificuldade de prescrever e de administrar uma terapia e propor estratégias de prevenção tem relevante impacto no prognóstico da criança asmática. Portanto, torna-se necessária maior atenção às crianças asmáticas, englobando medidas terapêuticas que visam preservar, restaurar ou desenvolver a capacidade pulmonar. OBJETivo: Avaliar os efeitos da risioterapia respiratória (FR) em crianças asmáticas e analisar. de forma adicional às medidas fisiológicas e mecânicas, a eficácia de um questionário de qualidade de vida específico (QQV-Asma UFSCar). MATERIAL E MitTODO: Participaram deste estudo 19 crianças asmáticas (8,8 ± 2,.8 anos, 5 do sexo feminino e 14 do masculino), submetidas a 15 sessões de FR compostas de treinamento muscular respiratório (TMR) e de reeducação funcional respiratória (RFR). RESULTADos: Constatou-se aumento (teste t, p s; 0,05) da Pimáx (39,5%), da PEmáx (42,5%), da mobilidade tóracoabdominal nas amplitudes axilar (30,9% ), xifoidiana ( 16, I%) e abdominal (61 %) e da distância percorrida no teste de caminhada de 6 minutos (7,3%). Na análise do QQV-Asma (Leste de Wilcoxon, p s; 0,05 e p s; O, 1), houve melhora em duas questões, indicando diminuição das crises dispnéicas e da perturbação do sono. CoNCLUSÃo: A FR, por intermédio da RFR e TMR, é capaz de aliviar a dispnéia e melhorar a condição física e funcional e, conseqüentemente, a qualidade de vida dos asmáticos. Bolsa: PIBIC/CNPq.

13 30 REVISTA BRASILEIRA DE FISIOTERAPIA Uso DO CPAP com MÁSCARA FACIAL NA CRIANÇA COMO AUXÍLIO TERAPÊUTICO NO BRONCOESPASMO Monteleone, D., Giovanetti, E. e Turquetto, A. Hospital e Maternidade São Camilo, Pompéia, São Paulo, SP On.mnvo: Verificar a eficácia do CPAP com máscara facial na criança como coadjuvante no tratamento do broncoespasmo. Material e Método: Foram estudadas I O crianças entre 6 e I O anos. sendo analisadas freqüência respiratória (fr), freqüência cardíaca (FC) e saturação de oxigênio (SatO) inicial e final. Para realização deste trabalho foram utilizados máscara Gibeck apropriada para a idade da criança, ventilador mecânico Inter III e Inter V e monitor da DIXTAL. A aplicação de CPAP durou 20 minutos, com intervalo de 6 horas, durante 48 horas. Foram comparadas fr, FC e Sat0 2 inicial e final de 9 crianças: uma não aceitou o método. RESULTADOS: Para estudos estatísticos foram calculadas as médias de cada variável, em que a fr teve redução estatisticamente significativa, p = 0,000; em relação à FC não houve diminuição significativa, p = 0,638; e em relação á Sat0 2 houve aumento significativo, p = 0,027. CONCLUSÃO: O método CPAP com tmíscara facial aplicada em pacientes pediátricos tem boa aceitação e melhora o broncoespasmo. reduzindo o tempo de internação. S. MAGISTRAL MEDIDAS DA FUNÇÃO PULMONAR ANTES E APóS A TÉCNICA DO AUMENTO DO FLUXO EXPIRATÓRIO EM LACTENTES EM VENTILAÇÃO MECÂNICA Almeida, C. C. B., Júnior, A. A. A., Ribeiro, J. D. e Zeferino, A. M. B. Departamento de Pediatria, FCM, Unicamp, Campinas, SP INTRODUÇÃO: A fisioterapia respiratória tem sido utilizada em pacientes em UTIPediátrica, embora com poucas evidências científicas. ÜB.JETIVO: Avaliar o efeito da técnica fisioterapêutica "aumento do fluxo expiratório (AFE)" na função pulmonar de lactentes. MATERIAIS E MÉTODos: Foram estudados 8 lactentes (2 a 6 meses de vida) com insuficiência respiratória aguda (IRA) obstrutiva, em ventilação mecânica (VM). Foram realizadas medidas de Pa0 2 e Sat0 2 e diferença alvéolo-arterial de P0 2 (PA-a0 1 ) pela gasometria e medidas de espaço morto (VD) fisiológico e alveolar, relação volume espaço morto/volume corrente (VDIVT) e VT alveolar por meio de monitor COSMOS Plus (Dixtal), antes e 30 minutos após o AFE. RESULTADOS: As médias de Pa0 1, de Sat0 7 e de PA-aOo foram de 127,7 para 134,3 mmhg, 97,2 para 98,2% e para 93,7 mmhg, respectivamente. As médias de VD fisiológico, VD alveolar. VD/VT e VT alveolar aumentaram de 15,4 para 18,8 ml, 7,2 para 9,7 ml, 0,35 para 0,38 e 39,0 para 41,7 ml, respectivamente. Houve diferença significativa no VD fisiológico (p < 0,05). CoNCLUSÃO: Não houve diferença significativa na oxigenação. O aumento do VD fisiológico pode ser explicado pelo aumento do VD alveolar, com o recrutamento de alvéolos não perfundidos, mas expandidos com o AFE. O VD/VT não aumentou significativamente, pois houve aumento do VT alveolar. Apoio: Fapesp.

14 Resumos - XI Simpósio Internacional de Fisioterapia Respiratória 31 CoMPARAÇÂo DA MoRTALIDADE E Do NúMERo DE INTERNAÇõEs/ANo EM IIIPOXÊMicos CRôNICOS COM Uso DE ÜXIGENOTERAPIA DOMICILIAR (ÜD) VERSUS GRUPO CONTROLE Machado, M. C. L., Zancanari, G. V., Salmi, C. M. de S. e Jardim, J. R. Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), São Paulo. SP INTRODUÇÃO: A OD tem-se mostrado como terapêutica efetiva para pacientes com DPOC e hipoxemia crônica. Entretanto. a eficácia da OD em pacientes com hipoxemia crônica e sem DPOC é menos conhecida. ÜB.JETivo: Comparar os benefícios da OD no grupo DPOC e não DPOC hipoxêmicos com OD versus grupo similar sem OD. MATERIAL E MitTODo: De janeiro/98 a janeiro/o I, o programa de OD da Uni fesp atendeu a 149 pacientes hipoxêmicos estáveis que recebiam OD do Sistema Único de Saúde (SUS) do bairro onde moravam na cidade de São Paulo. No mesmo período, foram acompanhados 58 pacientes com as mesmas características (60% DPOC e 40% não DPOC), que moravam em regiões onde não era oferecido oxigênio pelo SUS e que não podiam pagar pelo serviço de OD (grupo controle). RESULTADOS: Com oxigênio Sem oxigênio Idade (anos) 60,0 ± 12, ± 9,2 Pa0 2 (mmhg) 52,0 ± 2,8 54,0 ± 1,3 PaC0 2 44,3 ± 3,8 44,4 ± 2,5 (mmhg) VEFtiL (%prev.) 0,89 ± 0,5 (30%) I,09 ± 0,3 (32%) IMC (kgm) 22,5 ± 2,1 24,01 ±I,8 Mortalidade) Total = 67%, DPOC =52%, Total = 35%, DPOC = 26%, não DPOC = 32% 3 anos não DPOC = 100% Hospitalização e freqüência de Total = 0,5%, DPOC = 0,5%, não DPOC = 0,4% internação/ano Total= 3,4%, DPOC = 3,2%, não DPOC = 2,5% Valores de p NS NS NS NS NS *p < 0,001 *p < 0,001 CoNCLUSÃO: A mortalidade e o número de internações/ano foram maiores no grupo sem OD. PRoGRAMA DE AssiSTÊNCIA DoMICILIAR INTERDISCIPLINAR- PADI-IFF Mendes, R. Instituto Fernandes Figueira, Fiocruz, Rio de Janeiro, RJ INTRODUÇÃO: Assistência domiciliar é o ramo da medicina que mais vem crescendo nos últimos 20 anos, sendo classificado como modelo assistencial do futuro. Em julho de 2000 iniciou-se um projeto de assistência fisioterapêutica domiciliar e, a partir de abril de 200 I, em razão do sucesso da proposta inicial, implementou-se o PADL que conta com 7quipe interdisciplinar composta por assistente social, enfermeiro, fisioterapeutas, fonoaudiólogo, médico, nutricionista e psicólogo. OBJETivo: Prestar assistência domiciliar interdisciplinar a pacientes pediátricos tecnologicamente dependentes. MATERIAL E MÉTODO: De julho de 2000 até o momento foram acompanhadas 13 crianças: 5 portadores de doença pulmonar crônica, 4 encefalopatas congênitos com doença pulmonar crônica secundária, 3 com síndromes genéticas com repercussão neuropsicomotora e pulmonar e I pós-operatório de neurocirurgia. Os profissionais realizam visitas cuja freqüência é estipulada de acordo com a necessidade de cada caso, à exceção da fisioterapia, da enfermagem e do médico, cuja freqüência e regularidade são fixas.

15 32 REVISTA BRASILEIRA DE FISIOTERAPIA RESULTADOS: Diminuição/manutenção da dependência de oxigênio, diminuição das intervenções medicamentosas e procedimentos, maior resistência humoral, ganho no desenvolvimento ncuropsicomotor, pulmonar e nutricional e inserção social. CoNCLUSÃO: As crianças, de forma geral, apresentam estabilização clínica e físico-funcional, reduzindo as intercorrências e reinternações. aumentando progressivamente a estada domiciliar c, conseqüentemente, melhorando a qualidade de vida. QuALIDADE DE V ma NA ToRACOTOMIA PARA REssEcçÃo DE SEQÜESTRAçAo PuLMONAR: ESTUDO DE CASO Saad, L A. B., Botega, N. J. e Toro, I. F. C. Hospital das Clínicas, Serviço de Fisioterapia, Unicamp, Campinas, SP INTRODUÇÃO: A seqüestração pulmonar é uma afecção rara, definida como a substituição, em uma região pulmonar, da vasculatura pulmonar por uma artéria sistêmica. Em seu tratamento há indicação de cirurgia de ressecção e fisioterapia respiratória coadjuvante para prevenção de infecção e hemoptise. Acreditamos que essa assistência proporciona benefícios à qualidade de vida dos pacientes. Atualmente, em programas de saúde comunitária tem-se recorrido ao uso de instrumentos para estimar a percepção de saúde pelo paciente, dentre eles o Short Forrn 36 (SF 36). OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida pós-operatória. METODOLOGIA: Acompanhamos uma paciente de 20 anos, do sexo feminino, com diagnóstico de seqücstração pulmonar, internada no Hospital de Clínicas da Unicamp. No pré-operatório e no primeiro e no terceiro mês pós-operatório, coletamos os seguintes dados: teste de caminhada de seis minutos (DP6), escala de Borg. espirometria e SF 36. RESULTADOS: Observamos piora dos valores no primeiro mês pós-operatório em relação aos pré-operatórios, entretanto, no terceiro mês pós-operatório os valores voltaram à normalidade ou até melhoram. CoNCLUSÃo: No pós-operatório. à medida que se restabeleçam a capacidade funcional c a redução da dor e do stress emocional, há melhora da qualidade de vida. ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA NO FOLLOW-UP DE UMA CRIANÇA PoRTADORA DE LINFANGIECTASIA PuLMONAR CoNGÊNITA Mendes, R. e Castro, M. de Instituto Fernandes Figueira, Fiocruz, Rio de Janeiro INTRODUÇÃO: Linfangiectasia pulmonar congênita (LPC) é uma rara e pobremente documentada doença, caracterizada por dilatação excessiva dos duetos linfáticos por todo o pulmão. Manifesta quadro clínico de angústia respiratória com cianose logo após o nascimento, progredindo com piora do quadro em geral e taxa de mortalidade próxima de l 00%, com diagnóstico realizado por biópsia pulmonar. MATERIAIS E MÉTODos: A.S.O., 3 anos de idade c portador de LPC, é acompanhado pela fisioterapia desde os 12 dias de vida, quando deu entrada em nossa instituição, permanecendo internado até 7 meses. Desde então é acompanhado domiciliannente pelo PADI-IFF (Programa de Assistência Domiciliar Interdisciplinar), realizando sessões de fisioterapia duas vezes por semana. Inicialmente apresentava dependência de oxigenioterapia 24 horas/dia c uso de BiPAP noturno, fr média de 50 irpm, AP com MV diminuído e broncoespasmo persistente, esforço respiratório moderado com tiragem intercostal e uso excessivo dos músculos acessórios. com conseqüente abaulamento torácico. RESULTADOS: Atualmente apresenta melhora progressiva no quadro de dependência de oxigênio, sendo necessário o uso apenas no período noturno. diminuição na fr média para 35 irpm, AP com entrada e distribuição aérea facilitadas, eliminação do broncoespasmo e melhora na mecânica respiratória com diminuição do esforço e da deformidade torácica. Também apresenta melhora progressiva nos estudos tomogrúficos. O método fisioterapêutico de escolha foi Reequilíhrio Tóracoabdominal.

16 Resumos - XI Simpósio Internacional de Fisioterapia Respiratória 33 IPôSTERESI SALÃOROYAL ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA EM UTI NO LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO Rodrigues, C. C., Silva, J. R. e, Silva, M. T. da e Cavalheiro, L. V. Fundação Oswaldo Ramos, Hospital do Rim e Hipertensão, São Paulo, SP INTRODUÇÃO: Paciente S. R., 11 anos, cor branca, sexo feminino, internada no Hospital do Rim e Hipertensão com quadro de glomerulonefrite lúpica e hipertensão arterial. Após internação foi diagnosticado Lúpus Eritematoso Sistêmico e iniciado tratamento com pulsoterapia. Evoluiu com poliserosite, derrame pericárdico, pneumonite, crise hipertensiva e convulsão tônico clônica. Posteriormente, apresentou insuficiência respiratória aguda e ausculta pulmonar, evidenciando estertores e sibilos expiratórios, e o radiograma de tórax apresentou infiltração bilateral, sendo necessária a realização de intubação orotraqueal e ventilação com estratégia protetora. MATERIAIS E MÉTODos: A conduta fisioterapêutica baseou-se nos parâmetros radiológicos, ausculta pulmonar e gasimetria arterial. Foram realizadas manobras de higiene brônquica, manobras de reexpansão pulmonar e recrutamento alveolar, respeitando pressão de platô. REsULTADos: Após a realização dos atendimentos fisioterapêuticos, pudemos observar pela gasimetrià arterial e pelo radiograma de tórax melhora do índice de oxigenação e do padrão radiológico. CoNCLUSÃO: Concluímos que a evolução favorável da paciente ocorreu em razão do suporte clínico e da conduta fisioterapêutica realizada. ESTUDO DA PIMÁX E DA PEMÁX DE UM PACIENTE SUBMETIDO À CoRREçÃo CIRÚRGICA DE EscouosE IDIOPÁTICA GRAVE Oliveira, E. M., Rabello, E., Matte, D. L., Mazzali, R. R. e Pietruza, T. Universidade do Estado de Santa Catarina/Respirar Centro de Medicina Respiratória, Clínica de Fisioterapia, Florianópolis, SC A escoliose, curvatura lateral da coluna associada à rotação dos corpos vertebrais, determina importantes anormalidades respiratórias causadas pela alteração na configuração do gradil costal. O estudo descreve o comportamento da Plmáx (pressão inspiratória máxima) e da PEmáx (pressão expiratória máxima) em um adolescente com escoliose idiopática grave que foi submetido à correção cirúrgica da deformidade. No pré-operatório foram analisados P07 e P030, observando-se Plmáx de 16 cmhp (12,64% do esperado) e PEmáx de 24 cmhp (14,42% do esperado). No P07, o valor da Plmáx se manteve (12,64% do esperado), porém a PEmáx caiu para 20 cmh 2 0 (12,02% do esperado). Os valores obtiveram aumento no P030, subindo para 28 cmh 2 0 (22,12% do esperado) a Plmáx e para 32 cmhp a PEmáx (19,23% do esperado). Apesar do considerável acréscimo, os resultados ainda estão abaixo do normal, correspondendo a 22,12% do valor esperado para Plmáx e a 19,23% para PEmáx. O acréscimo deve ser atribuído tanto às sessões de fisioterapia respiratória realizadas desde o período pré-operatório até o PO tardio quanto à própria correção cirúrgica. Outras sessões de fisioterapia devem ser realizadas com o intuito de aproximar os números de Plmáx e PEmáx dos valores esperados.

17 REVISTA BRASILEIRA DE FISIOTERAPIA EsTUDO EsPIROMÉTRICO DE UM PACIENTE SuBMETIDo À CoRREÇÃO CIRúRGICA DE EscouosE ImoPÁTICA GRAVE Oliveira, E. M., Rabello, E., Matte, D. L., Mazzali, R. R. e Pietruza, T. Universidade do Estado de Santa Catarina/Respirar Centro de Medicina Respiratória, Clínica de Fisioterapia, Florianópolis. SC Escoliose designa uma curvatura lateral da coluna, sendo um dos principais distúrbios ventilatórios restritivos. Os pacientes portadores dessa deformidade torácica geralmente apresentam alterações em suas medidas espirométricas, com considerável diminuição da capacidade vital forçada (CVF) e do volume expiratório forçado no I'" segundo (FEV 1 ). Este estudo descreveo comportamento desses paramêtros em um adolescente com escoliose idiopática grave submetido à correção cirúrgica. Os resultados obtidos no pré-operatório: CVF- 2,4 L (68%), FEV 1-2,0 I L (61 %); no P07: CVF- I,61 L (45%), FEV 1-1,55 L (47%); e no P030: CVF- 2,32 L (62%), FEV 1-2,19 L (63%). Assim, apesar da correção cirúrgica e da fisioterapia respiratória, os valores encontrados não sofreram alterações significativas. observando-se queda de 80 ml na CVF e aumento de 180 ml no FEV 1 Outros estudos devem ser realizados para analisar o comportamento espirométrico do paciente e chegar a uma conclusão definitiva. Caso persistam os parâmetros. deverá ser aplicado tratamento curativo e preventivo a longo prazo, buscando melhorar a qualidade de vida do paciente. TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTos (TC6) EM CRIANÇAS com FmROSE CísncA Cunha, M. T., Rozov, T. e Jardim, J. R. B. Centro de Reabilitação Pulmonar, Unifesp, São Paulo INTRODUÇÃO: TC6 é um método simples, rápido e de baixo custo e avalia a tolerância ao exercício de pacientes com problemas pulmonares (asma/fibrose cística). ÜB.JETivo: Avaliar a reprodutibilidadc do TC6 em crianças com fibrose cística. MATERIAL E MÉTODos: Foram avaliados 16 pacientes (li do sexo feminino e 5 do sexo masculino). de 8 a 16 anos, VEF 1 > 30%, encorajados a andar a maior distância possível por 2 vezes. Oxigênio era suplementado quando SpO~ < 91%. RESULTADOS: 5 crianças usaram oxigênio. - Caminhada 1 Caminhada 2 X ±DP Mediana X ±DP - Mediana PFE (L/min) 211,3±75,5 200,0 212,2 ± 73,3 195,0 NS Distância (m) 582,3 ± 60,0 589,0 598,2 ± 56,8 592,0 NS FC (bpm) 159,3 ± 17,2 157,0 157,9±10,1 158,0 NS SpOz(%) 94,0 ± 3,2 95,0 95,0 ± 2,4 94,0 NS f (rpm) 34,9±7,1 34,0 35,9 ± 10,4 33,0 NS PA sistólica (mmhg) 11,0 ± 1,2 11,0 11,0 ± 1, NS P A diastólica (mmhg) 7,5 ± 1,0 7,5 7,3 ± 1,0 7,5 NS Bm g dispnéia 2,3 ± 2,7 2,0 1,7±2,4 1,0 NS Borg MMII 3,4±2,7 3,0 3,0 ± 2,6 3,0 NS p CoNCLUSÃO: TC6 é reprodutível e de fácil realização em crianças com fibrose cística.

18 Rcsutnos - XI Simpósio Internacional de Fisioterapia Respiratória ESTUDO DAS PRESSÕES INSPIRATÓRIA E EXPIRATÓRIA MÁXIMAS, CAPACIDADE VITAL E VENTILOMETRIA NO PóS-OPERATÓRIO DE LAMINECTOMIA Di Pietro, T. L., Sogame, L. C. M. e Jardim, J. R. B. Unifesp, Escola Paulista de Medicina, São Paulo, SP INTRODUÇÃO: No pós-operatório de cirurgia geral ocorrem alterações fisiopatológicas da função pulmonar, como a diminuição dos volumes e das capacidades pulmonares. As cirurgias que envolvem as cavidades abdominal e torácica estão mais relacionadas a essas alterações, porém há controvérsias sobre a existência de tais alterações em cirurgias periféricas. ÜB.JETIVos: Verificar e quantificar a evolução da pressão inspiratória máxima (Plmáx), da pressão expiratória máxima (PEmáx), da capacidade vital (CV) e do volume corrente (VC) em pacientes submetidos à laminectomia por via posterior. MATERIAL E Mltnmos: Foi realizado estudo observacional prospectivo de 35 pacientes submetidos à laminectomia por via posterior; destes, 14 apresentavam, diagnóstico de tumor medular e 21, de hérnia de disco. No pré-operatório, os pacientes foram avaliados em relação aos seguintes parâmetros: Plmáx, PEmáx (por manovacuômetro), CV e VC (por ventilômetro), e reavaliados no ]"e no 2" pós-operatórios (PO). RESULTADOS: Em relação à CV houve diminuição de 16% (p = 0,004) no I u PO e de 8,5% (p =O, 15) no 2" PO. O VC diminuiu 15% (p = 0,05) no I" PO e 13% (p = 0,11) no 2'-'PO. A Plmáx diminuiu 17% (p = 0,01) no JD PO e li% (p = 0,11) no 2" PO, e a PEmáx diminuiu li% (p = O, 12) no I" PO e 6% (p = 0.17) no 2u PO. CoNCLUSÃO: Concluímos pelos resultados que houve redução de todos os parâmetros no Jl 1 e no 2D PO em relação ao préoperatório. Essa diminuição foi significativa no JD PO para a CV, a VC e a Plmáx, porém essas alterações não são estatisticamente significativas (p > 0,05) no 2D PO. Portanto, a cirurgia de coluna altera a função respiratória no Jll pós-operatório. FISIOTERAPIA RESPffiATÓRIA E RPPI NO TRATAMENTO DE DERRAME PLEURAL SEM DRENO TORÁCICO: RELATO DE CASO Moraes, M. P. de, Yamaguti, W. P. dos S. e Pitta, F. de O. Departamento de Fisioterapia, Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, PR INTRODUÇÃO: O paciente com derrame pleural, doença caracterizada por distúrbio ventilatório restritivo, pode ser beneficiado pela fisioterapia respiratória associada ao tratamento médico. Entretanto, os efeitos da fisioterapia respiratória e do uso da pressão positiva no tratamento do derrame pleural não estão totalmente esclarecidos. ÜB.JETivo: Avaliar a eficácia da fisioterapia respiratória associada à respiração por pressão positiva intermitente (RPPI) em um caso de derrame pleural sem colocação de dreno torácico. METODOLOGIA: Foi estudado paciente do sexo masculino, 71 anos, com diagnóstico de pneumonia e derrame plelll al em hemitórax esquerdo. O tratamento médico consistiu em terapia medicamentosa. optando-se pela não colocação de dreno torácico para sanar derrame pleural. No tratamento fisioterapêutico utilizaram-se manobras reexpansivas manuais associadas à RPPI (25 cmh,o), manobras desobstrutivas quando necessário. direcionamento de fluxo, posicionamento e tosse. RESULTADOS: Após 15 dias de evolução, com sessões diárias de fisioterapia respiratória e de RPPI, ocorreu a resolução total do derrame plem al e a reexpansão da região acometida, comprovada por meio de controle radiológico. CoNCLUSÃO: Verificou-se que as técnicas convencionais de fisioterapia respiratória associadas à RPPI foram eficazes na resolução do derrame pleural sem a necessidade de colocação de dreno torácico. melhorando a ventilação e restaurando a mecânica pulmonar normal.

19 36 REVISTA BRASILEIRA DE FISIOTERAPIA CAPACIDADE DE EXERCÍCIO, DEPRESSÃO E ANSIEDADE EM PORTADORES DE DOENÇA PULMONAR ÜBSTRUTIVA CRôNICA (DPOC) Brunetto, A. F./ 2 Paulin, E., 3 Zampieri, C. F., 1 Manaia, J. B. 1 e Jorge, F. de 1 1 Universidade Estadual de Londrina, Londrina, PR; 2 Universidade do Norte do Paran<í, Londrina, PR; )Universidade Paranaense, Umuarama, PR INTRODUÇÃO: Há controvérsias na literatura quanto à influência da depressão e da ansiedade na capacidade ele exercício em portadores ele DPOC. ÜB.JETIVO: Verificar se a depressão e a ansiedade influenciam a capacidade ele exercício de pacientes portadores de DPOC. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram estudados 27 pacientes (20 H) portadores de DPOC (VEF 1 23,00 ± 28,69% do previsto) e sem doenças associadas. A média de idade foi 63,19 ± 8,97 anos; peso 70,14 ± li,42 kg; e altura I,62 ± 0,08 m. A capacidade de exercício foi avaliada pelo teste ele distância percorrida em seis minutos (DP6). A depressão foi avaliada pela escala de Beck (EB) e a ansiedade, pela escala de Spielberger (ES), indicando freqüência ele eventos ele ansiedade por idate-traço (IT) e intensidade de ansiedade por idate-estaclo (IE) em determinado tempo. RESULTADOS: Média (n = 27) Correlação com a DP6 r p EB 12,04±9,76 -o,2s 0,21 IE 43,48 ± 8,13-0,21" 0.29 IT 45,89 ± 7,93-0,32" O, I DP6 479,74 ± 100, correlaçao s1mples de Pearson; "correlaçao de Spearman. CoNCLUSÃO: Neste estudo, a depressão e a ansiedade não influenciaram a capacidade ele exercício dos pacientes portadores de DPOC. RELAÇÃO ENTRE A MoBILIDADE DA CAIXA ToRÁCICA E os VALORES EsPIRO MÉTRicos EM PORTADORES DE DPOC Brunetto, A. F./ 2 Cury, J. L., 1 Morales, D. 1 e Vilbert, D. 1 1 Laboratório ele Pesquisa em Fisioterapia Pulmonar, HURNP/UEL, Londrina, PR; 2 Curso de Fisioterapia, Unopar, Londrina, PR INTRODUÇÃo: A DPOC caracteriza-se pela obstrução ao fluxo aéreo, levando à hiperinsuflação pulmonar e conseqüente alteração mecânica elo complexo tóraco-pulmonar. OBJETIVO: Avaliar a relação entre a mobilidade da caixa torácica e os parâmetros espirométricos indicativos de obstrução na DPOC. MATERIAIS E MÉTODOS: O estudo envolveu 21 pacientes ( 16 homens, 5 mulheres) portadores de DPOC moderada-grave. Foram realizadas espirometria (VEF 1, CVF, PEF e VVM) e cirtometria de tórax (índice inspiratório-expiratório) nos níveis infraxilar, xifoícleo, basal e umbilical. sendo considerada restrição torácica quando menores que 4 em. Os índices foram correlacionados com as variáveis espirométricas analisadas. RESULTADOS: As médias (com desvio-padrão) obtidas: VEF 1 (45,85 ± 19,87% previsto); CVF (67,42 ± 23,03); PEF (39,83 ± 23,39); VVM (45,11 ± 23,37); dos níveis: infraxilar (3,13 ± 1,73 em), xifoídeo (1,52 ± 2,34), basal (3,76 ± 2,03) e umbilical (2,14 ± 2,54). As correlações significativas (R> 0,5) encontram-se nos gráficos:

20 Resurnos - XI Simpósio Internacional de Fisioterapia Respiratória 37 c. 7 6 ~ 5 ~ 4,s; Ql 3 (.) 'õ 2. E 0~ , , o PEF (obtido) c. 7 6 iij 5 ~ 4,s; Ql 3 (.) 'õ 2.E 0~--~ ~--~----~ o 0,5 1 1,5 2 2,5 VEF 1 (obtido) CoNCLUSÃO: Os portadores de DPOC com valores espirométricos menores apresentaram menor mobilidade torácica. ANÁLISE DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO NA PosiçÃo SuPINA POR INTERMÉDIO DA PROVA DE FuNçÃo PuLMONAR EM PAciENTES PoRTADORES DE DPOC Brunetto, A. F., 1 Cury, J. L.,Z Morales, D. 2 e Vilbert, D. 2 'Curso de Fisioterapia, Unopar, Londrina, PR; "Laboratório de Pesquisa em Fisioterapia Pulmonar (LFIP), HURNP/UEL, Londrina, PR INTRODUÇÃO: Os portadores de DPOC possuem desvantagem da mecânica respiratória. Essa desvantagem é acentuada quando o paciente está em posição supina, levando ao desconforto respiratório. ÜB.JETIVO: Analisar as possíveis causas do desconforto respiratório na posição supina em portadores de DPOC por intermédio da espirometria e das pressões respiratórias máximas. MATERIAIS E Mr~TODos: Foram estudados I O portadores de DPOC moderada-grave (5 homens, 5 mulheres) (VEF 1 46,95 ± 17,84%), os quais realizaram espirometria e pressões respiratórias máximas (Pimáx e PEmáx) nas posições sentada e supina. Os dados obtidos nas duas posições foram comparados utilizando teste t de Student (p < 0,05). RESULTADOS: Sentado Supino Teste t VEF 1 (L) 1,07 ± 0,50 0,93 ± 0,39 0,068 CV (L) I,89 ± 0,69 1,78 ± 0,85 0,2094 VM (L/min) 10,06 ±4,70 8,55 ± 3,71 0,02* VC (L) 0,60 ± 0,19 0,53 ± 0,24 0,042* Pimáx (cmh 2 0) 49,8 ± 19,36 43 ± 24,64 0,02* PEmáx (cmh 2 0) 85,20 ± 22,26 76,20 ± 25,78 0,059 CoNCLUSÃO: A redução do volume corrente, volume minuto e da pressão inspiratória máxima na posição supina pode ser a causa do desconforto respiratório nos pacientes com DPOC.

CAPACIDADE PULMONAR E FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM OBESOS

CAPACIDADE PULMONAR E FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM OBESOS 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 CAPACIDADE PULMONAR E FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM OBESOS Diego de Faria Sato 1 ; Sonia Maria Marques Gomes Bertolini 2 RESUMO: A obesidade é considerada

Leia mais

VENTILAÇÃO MECÂNICA NA DPOC

VENTILAÇÃO MECÂNICA NA DPOC VENTILAÇÃO MECÂNICA NA DPOC Unidade de Terapia Intensiva Adulto Versão eletrônica atualizada em Março 2009 CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS: Tabagismo importante Tosse crônica, dispnéia e ou broncoespasmo Gasometria

Leia mais

Jose Roberto Fioretto

Jose Roberto Fioretto Jose Roberto Fioretto jrf@fmb.unesp.br Professor Adjunto-Livre Docente Disciplina de Medicina Intensiva Pediátrica Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP 1988 Para começar... Ventilação mecânica é ventilação

Leia mais

02/05/2016. Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica. Metodologia. Revisão MEDLINE e na Cochrane 2003 a 2013

02/05/2016. Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica. Metodologia. Revisão MEDLINE e na Cochrane 2003 a 2013 Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica Marco Antônio Soares Reis Hospital Madre Teresa - Belo Horizonte Professor FCMMG Jornal Brasileiro de Pneumologia Revista Brasileira de Terapia Intensiva Agosto

Leia mais

Comparação da força da musculatura respiratória em pacientes acometidos por acidente vascular encefálico (AVE) com os esperados para a idade e sexo

Comparação da força da musculatura respiratória em pacientes acometidos por acidente vascular encefálico (AVE) com os esperados para a idade e sexo Comparação da força da musculatura respiratória em pacientes acometidos por acidente vascular encefálico (AVE) com os esperados para a idade e sexo Camila Viana Benzoni 1, Paulo Eduardo Gomes Ferreira

Leia mais

PNEUMONIA. Internações por Pneumonia segundo regiões no Brasil, 2003

PNEUMONIA. Internações por Pneumonia segundo regiões no Brasil, 2003 PNEUMONIA Este termo refere-se à inflamação do parênquima pulmonar associada com enchimento alveolar por exudato. São infecções das vias respiratórias inferiores gerando um processo inflamatório que compromete

Leia mais

Data: 25/11/2013. Nota Técnica: 234/2013 Solicitante: Juiz Eduardo Monção Nascimento Numeração: 0209.13.009508-3

Data: 25/11/2013. Nota Técnica: 234/2013 Solicitante: Juiz Eduardo Monção Nascimento Numeração: 0209.13.009508-3 Nota Técnica: 234/2013 Solicitante: Juiz Eduardo Monção Nascimento Numeração: 0209.13.009508-3 Data: 25/11/2013 Medicamento x Material x Procedimento Cobertura TEMA: Anlodipina, losartana,hidroclorotiazida,

Leia mais

Nursing Activities Score

Nursing Activities Score Guia de Orientação para a Aplicação Prática do Nursing Activities Score Etapa 1 Padronização dos Cuidados de Enfermagem, nas seguintes categorias: Monitorização e Controles; Procedimentos de Higiene; Suporte

Leia mais

M.Sc. Prof.ª Viviane Marques Fonoaudióloga, Neurofisiologista e Mestre em Fonoaudiologia Coordenadora da Pós-graduação em Fonoaudiologia Hospitalar

M.Sc. Prof.ª Viviane Marques Fonoaudióloga, Neurofisiologista e Mestre em Fonoaudiologia Coordenadora da Pós-graduação em Fonoaudiologia Hospitalar M.Sc. Prof.ª Viviane Marques Fonoaudióloga, Neurofisiologista e Mestre em Fonoaudiologia Coordenadora da Pós-graduação em Fonoaudiologia Hospitalar Chefe da Equipe de Fonoaudiologia do Hospital Espanhol

Leia mais

Apnéia do Sono e Ronco Guia Rápido

Apnéia do Sono e Ronco Guia Rápido Homehealth provider Apnéia do Sono e Ronco Guia Rápido Ronco: atrás do barulho, um problema de saúde mais sério www.airliquide.com.br O que é Apnéia do Sono? Apnéia do sono é uma síndrome que pode levar

Leia mais

DPOC e Oxigenoterapia Guia Rápido

DPOC e Oxigenoterapia Guia Rápido Homehealth provider DPOC e Oxigenoterapia Guia Rápido www.airliquide.com.br O que é DPOC? O paciente com DPOC doença pulmonar obstrutiva crônica possui falta de ar e tosse porque seus pulmões e suas vias

Leia mais

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Autor(a): Alessandra Barbara Santos de Almeida Coautor(es): Alessandra Barbara Santos de Almeida, Gliner Dias Alencar,

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2013 Nome: PARTE 1 BIOESTATÍSTICA, BIOÉTICA E METODOLOGIA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2013 Nome: PARTE 1 BIOESTATÍSTICA, BIOÉTICA E METODOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2013 Nome: PARTE 1 BIOESTATÍSTICA, BIOÉTICA E METODOLOGIA 1) Um histograma construído a partir de informações amostrais de uma variável

Leia mais

Anexo III. Alterações a incluir nas secções relevantes do Resumo das Características do Medicamento e do Folheto Informativo

Anexo III. Alterações a incluir nas secções relevantes do Resumo das Características do Medicamento e do Folheto Informativo Anexo III Alterações a incluir nas secções relevantes do Resumo das Características do Medicamento e do Folheto Informativo Nota: Este Resumo das Características do Medicamento, rotulagem e folheto informativo

Leia mais

TÍTULO: REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL COMO ESTRATEGIA DE TRATAMENTO PRA PACIENTES COM DPOC INSERIDOS EM UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO PULMONAR

TÍTULO: REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL COMO ESTRATEGIA DE TRATAMENTO PRA PACIENTES COM DPOC INSERIDOS EM UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO PULMONAR TÍTULO: REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL COMO ESTRATEGIA DE TRATAMENTO PRA PACIENTES COM DPOC INSERIDOS EM UM PROGRAMA DE REABILITAÇÃO PULMONAR CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA:

Leia mais

Indicações e Particularidades da VNI nos Doentes com BQ. Cidália Rodrigues Serviço de Pneumologia - Hospital Geral CHUC

Indicações e Particularidades da VNI nos Doentes com BQ. Cidália Rodrigues Serviço de Pneumologia - Hospital Geral CHUC Indicações e Particularidades da VNI nos Doentes com BQ Cidália Rodrigues Serviço de Pneumologia - Hospital Geral CHUC Indicações e Particularidades da VNI nos Doentes com BQ Desafios Prática clínica:

Leia mais

OS EFEITOS DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA EM PACIENTES PÓS- CIRURGIA CARDÍACA

OS EFEITOS DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA EM PACIENTES PÓS- CIRURGIA CARDÍACA OS EFEITOS DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA EM PACIENTES PÓS- CIRURGIA CARDÍACA Vanessa Mota Lins Eder Rodrigues Machado RESUMO: Introdução: Trata-se de um estudo que sintetizou o conhecimento produzido acerca

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENFERMAGEM SAMANTHA CORREA VASQUES

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENFERMAGEM SAMANTHA CORREA VASQUES 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENFERMAGEM SAMANTHA CORREA VASQUES RELATÓRIO ESTÁGIO CURRICULAR III- SERVIÇOS DA REDE HOSPITALAR: UNIDADE DE RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA PORTO ALEGRE

Leia mais

A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte

A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte Prof. Antonio Carlos Fedato Filho Prof. Guilherme Augusto de Melo Rodrigues Monitorando e conhecendo melhor os trabalhos

Leia mais

A influência da prática de atividade física no estado nutricional de adolescentes

A influência da prática de atividade física no estado nutricional de adolescentes A influência da prática de atividade física no estado nutricional de adolescentes Quelita Araújo Alves Freitas¹*(IC), Paulo Fabrício dos Santos Lima ²(IC), Emanuel Bruno da Silva Cruz³ (IC), Camila Pinheiro

Leia mais

PARECER CREMEB Nº 16/12 (Aprovado em Sessão Plenária de 30/03/2012)

PARECER CREMEB Nº 16/12 (Aprovado em Sessão Plenária de 30/03/2012) PARECER CREMEB Nº 16/12 (Aprovado em Sessão Plenária de 30/03/2012) EXPEDIENTE CONSULTA Nº 214.470/11 ASSUNTOS: - Critérios para indicação e manutenção de ventilação pulmonar mecânica não invasiva (CPAP)

Leia mais

Experiência Do Município De Cascavel PR Na Atenção Domiciliar

Experiência Do Município De Cascavel PR Na Atenção Domiciliar Experiência Do Município De Cascavel PR Na Atenção Domiciliar Histórico 2005: Início dos trabalhos com financiamento da prefeitura municipal de Cascavel. 2008: ampliação dos serviços para 2 equipes de

Leia mais

ANÁLISE DOS INDICADORES DE ASSISTÊNCIA AO PACIENTE CIRÚRGICO

ANÁLISE DOS INDICADORES DE ASSISTÊNCIA AO PACIENTE CIRÚRGICO ANÁLISE DOS INDICADORES DE ASSISTÊNCIA AO PACIENTE CIRÚRGICO Thatianny Tanferri de Brito PARANAGUÁ; Ana Lúcia Queiroz BEZERRA. Faculdade de Enfermagem Universidade Federal de Goiás ttb.paranagua@gmail.com;

Leia mais

Pressão Intracraniana - PIC. Aula 10

Pressão Intracraniana - PIC. Aula 10 Pressão Intracraniana - PIC Aula 10 Definição É a pressão encontrada no interior da caixa craniana. Pressão exercida pelo líquor nas paredes dos ventrículos cerebrais. Quando essa pressão é alterada significa

Leia mais

ASMA ASMA ASMA SINTOMAS. Page 1

ASMA ASMA ASMA SINTOMAS. Page 1 ASMA SUBSTÂNCIAS IRRITANTES: produtos de limpeza, sprays, tintas, inseticida, perfumes, poluição atmosférica REMÉDIOS:aspirina, certos anti-inflamatórios bloqueadores beta adrenérgicos Asma é uma inflamação

Leia mais

PROTOCOLO DE ABORDAGEM E TRATAMENTO DA SEPSE GRAVE E CHOQUE SÉPTICO DAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA)/ ISGH

PROTOCOLO DE ABORDAGEM E TRATAMENTO DA SEPSE GRAVE E CHOQUE SÉPTICO DAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA)/ ISGH PROTOCOLO DE ABORDAGEM E TRATAMENTO DA SEPSE GRAVE E CHOQUE SÉPTICO DAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA)/ ISGH 1. APRESENTAÇÃO A SEPSE TEM ALTA INCIDÊNCIA, ALTA LETALIDADE E CUSTO ELEVADO, SENDO A

Leia mais

Redução de Homicídios no Brasil

Redução de Homicídios no Brasil Ministério da Saúde MS Secretaria de Vigilância em Saúde - SVS Redução de Homicídios no Brasil SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 1 METODOLOGIA DE ANÁLISE... 1 RESULTADOS... 2 Homicídios no Brasil... 2 Óbitos por Arma

Leia mais

REABILITAÇÃO CARDÍACA

REABILITAÇÃO CARDÍACA REABILITAÇÃO CARDÍACA Reabilitação cardíaca Reabilitação de pacientes cardíacos: atividades necessárias para assegurar as melhores condições físicas, sociais e mentais possíveis, de maneira que eles sejam

Leia mais

Provas de Função Pulmonar

Provas de Função Pulmonar Aula Prática Provas de Função Pulmonar Nataniel Gonçalves Rosa 5 de Novembro de 2014 Engenharia Biomédica Ventilação pulmonar Renovação do ar contido nos pulmões de modo espontâneo e por acção dos músculos

Leia mais

Pesquisa sobre Segurança do Paciente em Hospitais (HSOPSC)

Pesquisa sobre Segurança do Paciente em Hospitais (HSOPSC) Pesquisa sobre Segurança do Paciente em Hospitais (HSOPSC) Instruções Esta pesquisa solicita sua opinião sobre segurança do, erros associados ao cuidado de saúde e notificação de eventos em seu hospital

Leia mais

AURICULOTERAPIA NO TRATAMENTO DOS DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO (DORT): UMA AVALIAÇÃO RETROSPECTIVA

AURICULOTERAPIA NO TRATAMENTO DOS DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO (DORT): UMA AVALIAÇÃO RETROSPECTIVA ISBN 978-85-61091-05-7 V EPCC Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 AURICULOTERAPIA NO TRATAMENTO DOS DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO (DORT):

Leia mais

ÍNDICE DE QUALIDADE DE VIDA DO TRABALHADOR DA INDÚSTRIA - SESI/SC

ÍNDICE DE QUALIDADE DE VIDA DO TRABALHADOR DA INDÚSTRIA - SESI/SC ÍNDICE DE QUALIDADE DE VIDA DO TRABALHADOR DA INDÚSTRIA - SESI/SC SUMÁRIO EXECUTIVO 2015 Apresentação Integrando a agenda mundial para a promoção da saúde e produtividade, o SESI Santa Catarina realizou

Leia mais

O que é câncer? Grupo de doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo.

O que é câncer? Grupo de doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo. CÂNCER EM CRIANÇAS O que é câncer? Grupo de doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo. O câncer é comum em crianças? Nos

Leia mais

Protocolo de Ventilação Mecânica

Protocolo de Ventilação Mecânica 1 de 6 RESULTADO ESPERADO: Sistematizar a assistência ventilatória e o processo de desmame objetivando na redução do tempo de ventilação mecânica e as complicações associadas. 1554 PROCESSOS RELACIONADOS:

Leia mais

TREINAMENTO FUNCIONAL PARA PORTADORES DE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

TREINAMENTO FUNCIONAL PARA PORTADORES DE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA TREINAMENTO FUNCIONAL PARA PORTADORES DE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA Profª Msc. Clarissa Rios Simoni Graduada em Licenciatura Plena em Educação Física UFSC 2004 Especialista em Personal Trainer UFPR

Leia mais

PROMOVENDO A REEDUCAÇÃO ALIMENTAR EM ESCOLAS NOS MUNICÍPIOS DE UBÁ E TOCANTINS-MG RESUMO

PROMOVENDO A REEDUCAÇÃO ALIMENTAR EM ESCOLAS NOS MUNICÍPIOS DE UBÁ E TOCANTINS-MG RESUMO 1 PROMOVENDO A REEDUCAÇÃO ALIMENTAR EM ESCOLAS NOS MUNICÍPIOS DE UBÁ E TOCANTINS-MG RESUMO Iara de Souza Assunção 1 Josiane Kênia de Freitas 2 Viviane Modesto Arruda 3 Silvana Rodrigues Pires Moreira 4

Leia mais

A situação do câncer no Brasil 1

A situação do câncer no Brasil 1 A situação do câncer no Brasil 1 Fisiopatologia do câncer 23 Introdução O câncer é responsável por cerca de 13% de todas as causas de óbito no mundo: mais de 7 milhões de pessoas morrem anualmente da

Leia mais

ANÁLISE DA PRIMEIRA CONSULTA DE PUERICULTURA EM UNIDADE SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA

ANÁLISE DA PRIMEIRA CONSULTA DE PUERICULTURA EM UNIDADE SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

ERGONOMIA, QUALIDADE e Segurança do Trabalho: Estratégia Competitiva para Produtividade da Empresa.

ERGONOMIA, QUALIDADE e Segurança do Trabalho: Estratégia Competitiva para Produtividade da Empresa. ERGONOMIA, QUALIDADE e Segurança do Trabalho: Estratégia Competitiva para Produtividade da Empresa. 1. INTRODUÇÃO Prof. Carlos Maurício Duque dos Santos Mestre e Doutorando em Ergonomia pela Escola Politécnica

Leia mais

O modelo lógico para um protocolo de atendimento à gestante. Gabriele dos Anjos e Isabel Rückert - FEE

O modelo lógico para um protocolo de atendimento à gestante. Gabriele dos Anjos e Isabel Rückert - FEE O modelo lógico para um protocolo de atendimento à gestante Gabriele dos Anjos e Isabel Rückert - FEE Apresentar os resultados da elaboração do modelo lógico para uma política de saúde. Trata-se da iniciativa

Leia mais

O USO DE MEDICAÇÃO ANTI-HIPERTENSIVA NA GESTAÇÃO

O USO DE MEDICAÇÃO ANTI-HIPERTENSIVA NA GESTAÇÃO O USO DE MEDICAÇÃO ANTI-HIPERTENSIVA NA GESTAÇÃO LUSTOSA, L. S 1 ; MOREIRA, A. S 2 ; ABRANTES, M 3 ; FALCÃO, K. P. M 4 1 Bacharelando em Fisioterapia, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB,

Leia mais

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não

Leia mais

Comorbidade entre depressão e doenças clínicas em um ambulatório de geriatria.

Comorbidade entre depressão e doenças clínicas em um ambulatório de geriatria. Artigo Técnico Saúde Total Novembro / 2007 Comorbidade entre depressão e doenças clínicas em um ambulatório de geriatria. O envelhecimento populacional fará com que os médicos e profissionais de saúde,

Leia mais

Como a palavra mesmo sugere, osteointegração é fazer parte de, ou harmônico com os tecidos biológicos.

Como a palavra mesmo sugere, osteointegração é fazer parte de, ou harmônico com os tecidos biológicos. PRINCIPAIS PERGUNTAS SOBRE IMPLANTES DENTÁRIOS. O que são implantes osseointegrados? É uma nova geração de implantes, introduzidos a partir da década de 60, mas que só agora atingem um grau de aceitabilidade

Leia mais

Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo

Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo Camila Lopes Ferreir a (UTFPR) camila@pg.cefetpr.br Dr. Luiz Alberto Pilatti (UTFPR) lapilatti@pg.cefetpr.br

Leia mais

VERIFICAÇÃO DE SINAIS VITAIS

VERIFICAÇÃO DE SINAIS VITAIS Página Responsáveis Preparado por: Enfermeiros Analisado por: Serviço de Enfermagem Aprovado por: DAS. Objetivos. Aplicação Padronizar as técnicas de avaliação dos Sinais Vitais a fim de otimizar o serviço

Leia mais

CURSO DE PSICOLOGIA. Trabalho de Conclusão de Curso Resumos 2011.2

CURSO DE PSICOLOGIA. Trabalho de Conclusão de Curso Resumos 2011.2 CURSO DE PSICOLOGIA Trabalho de Conclusão de Curso Resumos 2011.2 COORDENADORA DO CURSO: Prof.ª Mônica Ramos Daltro SALVADOR TEMA: Contribuições da Teoria do Pensamento Complexo Para a Área da Psicologia

Leia mais

PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ELETROCARDIOGRAMA

PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ELETROCARDIOGRAMA UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA da REGIÃO DE CHAPECÓ - UNOCHAPECÓ ÁREA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE ENFERMAGEM PROFESSORA: TÂNIA MARIA ASCARI PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ELETROCARDIOGRAMA O eletrocardiograma é o registro

Leia mais

PROTOCOLO DE TERAPIA COM PRESSÃO POSITIVA por máscara FISIOTERAPIA CENTRO DE TRATAMENTO INTENSIVO

PROTOCOLO DE TERAPIA COM PRESSÃO POSITIVA por máscara FISIOTERAPIA CENTRO DE TRATAMENTO INTENSIVO 1- CONSIDERAÇÕES GERAIS A utilização da pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) ou em dois níveis (BiPAP ) tem sido indicada para o tratamento de alguns quadros clínicos, como por exemplo, o edema

Leia mais

PROGRAMA DE PREVENÇÃO E REABILITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA (PROCOR)

PROGRAMA DE PREVENÇÃO E REABILITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA (PROCOR) PROGRAMA DE PREVENÇÃO E REABILITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA (PROCOR) Priscila Bendo Acadêmica do Curso de Educação Física da UFSC Luiza Borges Gentil Acadêmica do Curso de Medicina da UFSC José Henrique Ramos

Leia mais

O comportamento conjunto de duas variáveis quantitativas pode ser observado por meio de um gráfico, denominado diagrama de dispersão.

O comportamento conjunto de duas variáveis quantitativas pode ser observado por meio de um gráfico, denominado diagrama de dispersão. ESTATÍSTICA INDUTIVA 1. CORRELAÇÃO LINEAR 1.1 Diagrama de dispersão O comportamento conjunto de duas variáveis quantitativas pode ser observado por meio de um gráfico, denominado diagrama de dispersão.

Leia mais

Portuguese Summary. Resumo

Portuguese Summary. Resumo Portuguese Summary Resumo 176 Resumo Cerca de 1 em 100 indivíduos não podem comer pão, macarrão ou biscoitos, pois eles têm uma condição chamada de doença celíaca (DC). DC é causada por uma das intolerâncias

Leia mais

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA:

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

Diagnóstico e Metodologia para o estudo dos efeitos das partículas finas na cidade de Lisboa

Diagnóstico e Metodologia para o estudo dos efeitos das partículas finas na cidade de Lisboa Diagnóstico e Metodologia para o estudo dos efeitos das partículas finas na cidade de Lisboa Equipa Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente Faculdade de Ciências e Tecnologia Universidade Nova

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO PARECER COREN-SP CAT Nº 046 / 2010

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO PARECER COREN-SP CAT Nº 046 / 2010 PARECER COREN-SP CAT Nº 046 / 2010 Assunto: Atribuições do enfermeiro e equipe de enfermagem na assistência ao paciente submetido à ventilação pulmonar mecânica 1. Do fato Solicitado parecer sobre autonomia

Leia mais

EXCESSO DE PESO E SUA ASSOCIAÇÃO COM A ALIMENTAÇÃO ESCOLAR ENTRE CRIANÇAS DE UMA ESCOLA MUNICIPAL DE MINAS GERAIS 1

EXCESSO DE PESO E SUA ASSOCIAÇÃO COM A ALIMENTAÇÃO ESCOLAR ENTRE CRIANÇAS DE UMA ESCOLA MUNICIPAL DE MINAS GERAIS 1 393 EXCESSO DE PESO E SUA ASSOCIAÇÃO COM A ALIMENTAÇÃO ESCOLAR ENTRE CRIANÇAS DE UMA ESCOLA MUNICIPAL DE MINAS GERAIS 1 Marceli Almeida Mendonça 1, Mônica de Paula Jorge 1, Simone Angélica Meneses Torres

Leia mais

Ventilação mecânica. Autor(es) Bruno do Valle Pinheiro 1 Fev-2008

Ventilação mecânica. Autor(es) Bruno do Valle Pinheiro 1 Fev-2008 1 - O que é ventilação mecânica? Ventilação mecânica Autor(es) Bruno do Valle Pinheiro 1 Fev-2008 Ventilação mecânica é o suporte oferecido ao paciente por meio de um aparelho, o ventilador, auxiliando-o

Leia mais

Introdução: a homeostase orgânica pode ser alterada pelo exercício físico, através do incremento

Introdução: a homeostase orgânica pode ser alterada pelo exercício físico, através do incremento TCC em Re vista 2009 85 PRADO, Fernanda Peres 13. Análise do estresse oxidativo no plasma sanguíneo através da microscopia óptica em indivíduos submetidos à crioimersão corporal imediata ao esforço físico

Leia mais

Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now.

Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now. Programa de Residência Médica em Alergia e Imunologia Clínica A - Objetivos gerais da ASBAI para o programa de Residência Médica em Alergia e Imunologia Clínica. 1- Aprimorar as habilidades técnicas, o

Leia mais

A Meta-Analytic Review of Psychosocial Interventions for Substance Use Disorders

A Meta-Analytic Review of Psychosocial Interventions for Substance Use Disorders A Meta-Analytic Review of Psychosocial Interventions for Substance Use Disorders REVISÃO META-ANALÍTICA DO USO DE INTERVENÇÕES PSICOSSOCIAIS NO TRATAMENTO DE DEPENDÊNCIA QUÍMICA Publicado: Am J Psychiattry

Leia mais

A Organização da Atenção Nutricional: enfrentando a obesidade

A Organização da Atenção Nutricional: enfrentando a obesidade A Organização da Atenção Nutricional: enfrentando a obesidade Introdução Há cerca de 20 anos, a Secretaria de Saúde de um grande município começou a desenvolver e implantar iniciativas relacionadas à Alimentação

Leia mais

PUBLICO ESCOLAR QUE VISITA OS ESPAÇOS NÃO FORMAIS DE MANAUS DURANTE A SEMANA DO MEIO AMBIENTE

PUBLICO ESCOLAR QUE VISITA OS ESPAÇOS NÃO FORMAIS DE MANAUS DURANTE A SEMANA DO MEIO AMBIENTE PUBLICO ESCOLAR QUE VISITA OS ESPAÇOS NÃO FORMAIS DE MANAUS DURANTE A SEMANA DO MEIO AMBIENTE Marcia Karina Santos Ferreira 1 ; Augusto Fachín Terán 2 ¹Licenciada em Pedagogia. Universidade do Estado do

Leia mais

REGIMENTO INTERNO DO PROGRAMA DE APRIMORAMENTO NA ÁREA DE ARRITMIAS, ELETROFISIOLOGIA E ESTIMULAÇÃO CARDÍACA ARTIFICIAL DO HOSPITAL DO CORAÇÃO

REGIMENTO INTERNO DO PROGRAMA DE APRIMORAMENTO NA ÁREA DE ARRITMIAS, ELETROFISIOLOGIA E ESTIMULAÇÃO CARDÍACA ARTIFICIAL DO HOSPITAL DO CORAÇÃO REGIMENTO INTERNO DO PROGRAMA DE APRIMORAMENTO NA ÁREA DE ARRITMIAS, ELETROFISIOLOGIA E ESTIMULAÇÃO CARDÍACA ARTIFICIAL DO HOSPITAL DO CORAÇÃO CAPÍTULO I Conceito Art. 1º - O Programa de Aprimoramento

Leia mais

CARCINOMA MAMÁRIO COM METÁSTASE PULMONAR EM FELINO RELATO DE CASO

CARCINOMA MAMÁRIO COM METÁSTASE PULMONAR EM FELINO RELATO DE CASO CARCINOMA MAMÁRIO COM METÁSTASE PULMONAR EM FELINO RELATO DE CASO HOFFMANN, Martina L. 1 ; MARTINS, Danieli B. 2 ; FETT, Rochana R. 3 Palavras-chave: Carcinoma. Felino. Quimioterápico. Introdução O tumor

Leia mais

PROTOCOLOS DE REABILITAÇÃO CARDÍACA FASE II

PROTOCOLOS DE REABILITAÇÃO CARDÍACA FASE II PROTOCOLOS DE REABILITAÇÃO CARDÍACA FASE II III SIMPÓSIO DE FISIOTERAPIA EM CARDIOLOGIA 30 de Outubro a 02 de Novembro de 2004 DAIANA CRISTINE BÜNDCHEN INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DE CRUZ ALTA-CT SERVIÇO

Leia mais

Introdução: a população idosa está aumentando, e com ela existe a necessidade de estudarmos

Introdução: a população idosa está aumentando, e com ela existe a necessidade de estudarmos Fisioterapia TCC em Re-vista 2010 79 BURANELLO, Mariana Colombini 13. Equilíbrio corporal e risco de queda em idosas que praticam atividades físicas e idosas sedentárias. 2010. 19 f. Trabalho de Conclusão

Leia mais

A PERCEPÇÃO DE JOVENS E IDOSOS ACERCA DO CÂNCER

A PERCEPÇÃO DE JOVENS E IDOSOS ACERCA DO CÂNCER A PERCEPÇÃO DE JOVENS E IDOSOS ACERCA DO CÂNCER Levi Ramos Baracho; Jordano da Silva Lourenço, Kay Francis Leal Vieira Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ INTRODUÇÃO O câncer ainda é tido como

Leia mais

DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO EM PROFISSIONAIS DA LIMPEZA

DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO EM PROFISSIONAIS DA LIMPEZA DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO EM PROFISSIONAIS DA LIMPEZA ROSEMARA SANTOS DENIZ AMARILLA (1), BRUNO BORSATTO (2), RODRIGO EDUARDO CATAI (3) (1) Mestrado em Engenharia Civil / UTFPR

Leia mais

TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO - HERNIORRAFIA ABDOMINAL

TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO - HERNIORRAFIA ABDOMINAL TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO - HERNIORRAFIA ABDOMINAL PREZADO PACIENTE: O Termo de Consentimento Informado é um documento no qual sua AUTONOMIA (vontade) em CONSENTIR (autorizar) é manifestada. A intervenção

Leia mais

INSTITUTO LATINO AMERICANO DE SEPSE CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA A SEPSE PROTOCOLO CLÍNICO. Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico

INSTITUTO LATINO AMERICANO DE SEPSE CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA A SEPSE PROTOCOLO CLÍNICO. Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA A SEPSE PROTOCOLO CLÍNICO Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico 1. Importância do protocolo Elevada prevalência Elevada taxa de morbidade Elevada taxa de mortalidade

Leia mais

Experiência: PROGRAMA DE REABILITAÇÃO PROFISSIONAL - GESTÃO DE PESSOAS BUSCANDO RESULTADOS E O DESENVOLVIMENTO DA CIDADANIA

Experiência: PROGRAMA DE REABILITAÇÃO PROFISSIONAL - GESTÃO DE PESSOAS BUSCANDO RESULTADOS E O DESENVOLVIMENTO DA CIDADANIA Experiência: PROGRAMA DE REABILITAÇÃO PROFISSIONAL - GESTÃO DE PESSOAS BUSCANDO RESULTADOS E O DESENVOLVIMENTO DA CIDADANIA Hospital de Clínicas de Porto Alegre Ministério da Educação Responsável: Sérgio

Leia mais

Seguro-Saúde. Guia para Consulta Rápida

Seguro-Saúde. Guia para Consulta Rápida Seguro-Saúde. Guia para Consulta Rápida O que é seguro? 6 O que é Seguro-Saúde? 6 Como são os contratos de Seguro-Saúde? 7 Como ficaram as apólices antigas depois da Lei nº 9656/98? 8 Qual a diferença

Leia mais

IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NA INFÂNCIA

IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NA INFÂNCIA IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NA INFÂNCIA INTRODUÇÃO Taciane Ávila Lazari Flavia Germinari Rodrigues Santos Solange da Silva Iurak Oliveira Laudicéia Soares Urbano A formação dos hábitos alimentares

Leia mais

PERFIL DOS RADIOLOGISTAS NO BRASIL: análise dos dados INTRODUÇÃO

PERFIL DOS RADIOLOGISTAS NO BRASIL: análise dos dados INTRODUÇÃO 1 PERFIL DOS RADIOLOGISTAS NO BRASIL: análise dos dados INTRODUÇÃO O Brasil conta hoje, com 254.886 médicos em atividade profissional (CFM, 2003). O contingente de radiologistas é da ordem de 5388, o que

Leia mais

Diretrizes Assistenciais. Medicina Psicossomática e Psiquiatria

Diretrizes Assistenciais. Medicina Psicossomática e Psiquiatria Diretrizes Assistenciais Medicina Psicossomática e Psiquiatria Versão eletrônica atualizada em fev/2012 TRATAMENTO DE TABAGISMO Indicação: Pacientes tabagistas atendidos na SBIBAE Contraindicação: Não

Leia mais

GUIA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES PARA PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO PÓS-DESASTRE

GUIA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES PARA PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO PÓS-DESASTRE GUIA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES PARA PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO PÓS-DESASTRE Este documento é uma tradução do crioulo haitiano e alguns termos foram adaptados para facilitar sua relevância para um público mais

Leia mais

MONICA AN24. Monitoramento ECG Abdominal Fetal

MONICA AN24. Monitoramento ECG Abdominal Fetal MONICA AN24 Monitoramento ECG Abdominal Fetal A solução de monitoramento fetal-maternal sem fios MONICA AN24 abre as portas a todo um novo mundo de vigilância passiva, gestão flexível e conforto da paciente

Leia mais

Ana Clara de Oliveira¹; Luís Henrique Sales Oliveira²

Ana Clara de Oliveira¹; Luís Henrique Sales Oliveira² COMPARAÇÃO DO EFEITO DO TREINAMENTO MUSCULAR INSPIRATÓRIO E SUA INFLUÊNCIA NA CAPACIDADE FUNCIONAL DE SADIOS SEDENTÁRIOS MENSURADO PELO TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS Ana Clara de Oliveira¹; Luís Henrique

Leia mais

das demais previsões relativas ao estágio previstas no Projeto Pedagógico do Curso, no Regimento Interno e na Legislação.

das demais previsões relativas ao estágio previstas no Projeto Pedagógico do Curso, no Regimento Interno e na Legislação. DIRETRIZES E NORMAS PARA O ESTÁGIO NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA FACULDADE REDENTOR DE PARAÍBA DO SUL DOS OBJETIVOS Art. 1 O Sistema de Estágio da FACULDADE REDENTOR DE PARAÍBA DO SUL terá por objetivos gerais:

Leia mais

Revisão ENEM. Conjuntos

Revisão ENEM. Conjuntos Revisão ENEM Conjuntos CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS N Números naturais são aqueles utilizados na contagem dos elementos de um conjunto. N = {0,1,2,3,...} N* = {1,2,3,4,...} CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS

Leia mais

ANÁLISE DO PROGNÓSTICO DE PACIENTES INFECTADOS COM HIV DE LONDRINA E REGIÃO DE ACORDO COM PERFIL NUTRICIONAL

ANÁLISE DO PROGNÓSTICO DE PACIENTES INFECTADOS COM HIV DE LONDRINA E REGIÃO DE ACORDO COM PERFIL NUTRICIONAL 1 ANÁLISE DO PROGNÓSTICO DE PACIENTES INFECTADOS COM HIV DE LONDRINA E REGIÃO DE ACORDO COM PERFIL NUTRICIONAL Ana Carolina Borghesi Marques Branco Mariah Martins da Silva Josiane Correia Juliana Ferreira

Leia mais

COMUNICAÇÃO ENTRE ENFERMEIROS E IDOSOS SUBMETIDOS À PROSTATECTOMIA

COMUNICAÇÃO ENTRE ENFERMEIROS E IDOSOS SUBMETIDOS À PROSTATECTOMIA COMUNICAÇÃO ENTRE ENFERMEIROS E IDOSOS SUBMETIDOS À PROSTATECTOMIA Kamila Nethielly Souza Leite (UFPB), e-mail: ka_mila.n@hotmail.com Joana D arc Lyra Batista (UEPB), e-mail: jdlb16@hotmail.com Tatiana

Leia mais

Palavras chave: Formação de Professores, Tecnologias Assistivas, Deficiência.

Palavras chave: Formação de Professores, Tecnologias Assistivas, Deficiência. FORMAÇÃO CONTINUADA ONLINE DE PROFESSORES PARA ATUAÇÃO COM ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIAS Gislaine Coimbra Budel PUC PR Elaine Cristina Nascimento PUC PR Agência Financiadora: CAPES Resumo Este artigo apresenta

Leia mais

COBERTURA DE MAMOGRAFIAS REALIZADAS NO MUNICÍPIO DE SOUSA PARAÍBA COM REGISTRO NO SISMAMA

COBERTURA DE MAMOGRAFIAS REALIZADAS NO MUNICÍPIO DE SOUSA PARAÍBA COM REGISTRO NO SISMAMA COBERTURA DE MAMOGRAFIAS REALIZADAS NO MUNICÍPIO DE SOUSA PARAÍBA COM REGISTRO NO SISMAMA 1 Introdução/ Desenvolvimento Alinne Vieira Alves 1 Ana Claudia Moreira Santaba 2 Ana Janielli de Souza 3 Juliana

Leia mais

GRUPO 24 FISIOTERAPIA

GRUPO 24 FISIOTERAPIA Não deixe de preencher as informações a seguir. SECRETARIA DE SAÚDE DE PERNAMBUCO PROCESSO SELETIVO À RESIDÊNCIA DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CANDIDATO Prédio Sala Nome Nº de Identidade Órgão Expedidor UF

Leia mais

EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NA INFÂNCIA: INTRODUÇÃO DOS VEGETAIS NA REFEIÇÃO DAS CRIANÇAS

EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NA INFÂNCIA: INTRODUÇÃO DOS VEGETAIS NA REFEIÇÃO DAS CRIANÇAS EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NA INFÂNCIA: INTRODUÇÃO DOS VEGETAIS NA REFEIÇÃO DAS CRIANÇAS Vanessa dos Santos Ortega Jéssica de Paula Francisco Laudicéia Soares Urbano INTRODUÇÃO As crianças estão entre as populações

Leia mais

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO MANUAL DO AVALIADOR Avaliar é fazer análise e ter a oportunidade de rever, aperfeiçoar, fazer de forma diferente, sempre em busca de eficácia e resultados. Gartner & Sánchez As

Leia mais

INCIDÊNCIA DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO NO PÓS-OPERATÓRIO DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA ORTOPÉDICA DE QUADRIL E JOELHO EM UM HOSPITAL DE GOIÂNIA.

INCIDÊNCIA DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO NO PÓS-OPERATÓRIO DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA ORTOPÉDICA DE QUADRIL E JOELHO EM UM HOSPITAL DE GOIÂNIA. INCIDÊNCIA DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO NO PÓS-OPERATÓRIO DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA ORTOPÉDICA DE QUADRIL E JOELHO EM UM HOSPITAL DE GOIÂNIA. ASSIS, Thaís Rocha¹; SILVA, Mara Nunes da²; SANDOVAL,

Leia mais

PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS

PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS A maior parte dos casos são as chamadas comunitárias ou não nosocomiais Típica Não relacionada à faixa etária. Causada por S. pneumoniae, H. influenzae e S. aureus. Sintomatologia

Leia mais

Estudo de Caso - HB Saúde

Estudo de Caso - HB Saúde Estudo de Caso - HB Saúde Enfª Elisângela Empório Médico Nutricionista Maristela Empório Médico Dra. Vera Sukumine Médica HB Saúde S. J. Rio Preto Enfº Aderson HB Saúde São José do Rio Preto Identificação

Leia mais

Adaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício

Adaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício Desde as décadas de 60 e 70 o exercício promove Aumento do volume sanguíneo Aumento do volume cardíaco e suas câmaras Aumento do volume sistólico Aumento do débito cardíaco que pode ser alcançado Aumento

Leia mais

Manual de Recursos Humanos

Manual de Recursos Humanos Manual de Recursos Humanos 1º Edição 01/2016 SUMÁRIO INTRODUÇÃO CAPÍTULO I - RECRUTAMENTO E SELEÇÃO CAPÍTULO II - TREINAMENTO & DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO III CARGOS & SALÁRIOS CAPÍTULO IV BENEFÍCIOS CAPÍTULO

Leia mais

Planejamento e Gestão Estratégica

Planejamento e Gestão Estratégica Planejamento e Gestão Estratégica O Governo de Minas estabeleceu como um dos eixos norteadores da suas políticas públicas a eficiência na utilização dos recursos e a oferta de serviços com qualidade cada

Leia mais

Survey de Satisfação de Clientes 2009

Survey de Satisfação de Clientes 2009 Survey de Satisfação de Clientes Fevereiro de 2010 Índice 1. Sumário Executivo 4 2. Metodologia 6 3. Estratificação da Amostra 7 4. Classificação das pontuações 8 5. Apresentação de Resultados das Urgências

Leia mais

PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO EM VOLEIBOL

PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO EM VOLEIBOL PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO EM VOLEIBOL Gabriel Weiss Maciel Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil Henrique Cabral Faraco Universidade do Estado de Santa Catarina,

Leia mais

MULHERES NO CLIMATÉRIO: FATORES RELACIONADOS AO SOBREPESO/OBESIDADE

MULHERES NO CLIMATÉRIO: FATORES RELACIONADOS AO SOBREPESO/OBESIDADE MULHERES NO CLIMATÉRIO: FATORES RELACIONADOS AO SOBREPESO/OBESIDADE Maria do Carmo A. Duarte de Farias (E-mail: carmofarias@hotmail.com) 1 Renan Alves Silva 1 Raimunda Andrade Duarte 2 Rosimery Cruz de

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE PROJETO DE LEI N2 1 6 21 /2011

CÂMARA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE PROJETO DE LEI N2 1 6 21 /2011 yl 162iR 1 CÂMARA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE PROJETO DE LEI N2 1 6 21 /2011 Institui o Dia de Conscientização da Cardiopatia Congênita. A Câmara Municipal de Belo Horizonte decreta: Art. 1 2 - Fica instituído

Leia mais

RNHF 2009-2ª EDIÇÃO Referencial Nacional de Honorários Fisioterapêuticos

RNHF 2009-2ª EDIÇÃO Referencial Nacional de Honorários Fisioterapêuticos RNHF 2009-2ª EDIÇÃO Referencial Nacional de Honorários Fisioterapêuticos O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), em seu papel como Tribunal Superior da Ética Profissional, zelando

Leia mais

ANEXO III CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

ANEXO III CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ANEXO III CONTEÚDO PROGRAMÁTICO CONTEÚDO COMUM PARA TODAS AS CATEGORIAS PROFISSIONAIS SAÚDE PÚBLICA E SAÚDE COLETIVA SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE SUS 1. História do sistema de saúde no Brasil; 2. A saúde na

Leia mais