ANAIS ELETRÔNICOS ISSN

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1 UMA LEITURA DE EMENTAS E OBJETIVOS DE PLANOS DE ENSINO DA LINGUAGEM NOS CURSOS DE DIREITO À LUZ DA TEORIA BAKHTINIANA Rivaldete SILVA 1 Centro Universitário de João Pessoa/UNIPÊ RESUMO A comunicação apresenta algumas reflexões sobre a concepção de ensino da linguagem para alunos de graduação em Direito, tendo como objetivo verificar as abordagens sobre gêneros discursivos nas ementas e objetivos dos planos de curso oferecidos pelas disciplinas que visam a suprir as deficiências de uso da língua no ensino médio. Para isto, fundamenta-se a pesquisa na linha teórica de Bakhtin (2010), dada a importância do conhecimento dos gêneros em uma perspectiva dialógica para os diversos campos da atividade humana. Por essa dimensão, os falantes utilizam a língua de acordo com gêneros específicos do discurso, caracterizados pelos seus conteúdos temáticos, suas estruturas composicionais e seus recursos linguísticos. O material para objeto de estudo limita-se à seleção de alguns programas de ensino ministrados pelas instituições de ensino superior do estado da Paraíba, uma vez que se observa a preocupação dessas instituições com a formação de profissionais que apresentem um efetivo domínio da língua em uso, privilegiando-se o ensino de um português técnico, que favoreça a elaboração de textos padronizados e, consequentemente, a sua correção, em detrimento de uma aprendizagem da linguagem, vivenciada no processo interativo da comunicação. Assim, apontam-se lacunas nesse espaço de aprendizagem e suscitam-se os questionamentos sobre os conteúdos de língua necessários ao profissional da área jurídica. Palavras-chave: Ensino da língua. Plano de curso. Gênero discursivo. Direito. 1 Professora do Centro Universitário de João Pessoa, pesquisadora do Grupo de Pesquisa Linguagem, Enunciação e Interação GPLEI, do Programa de Pós-Graduação em Linguística PROLING da UFPB. Coordenadora do Projeto Dialogismo e Enunciação em Redação Forense DELF, vinculado ao GPLEI e ao Projeto Pedagógico do UNIPÊ. Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 1

2 1 INTRODUÇÃO O Direito é uma prática social da linguagem, que tem como objeto o uso da palavra em suas possíveis dimensões de funcionamento no discurso, principalmente, nos domínios dos gêneros pelos quais essa prática é constituída. Nessa perspectiva, a pesquisa investiga as abordagens sobre gêneros discursivos nas ementas e objetivos dos planos de curso oferecidos pelas disciplinas que contemplam a aprendizagem da língua nos Cursos de Direito oferecidos na Paraíba com a intenção superar deficiências do ensino médio e preparar o aluno para o exercício da profissão. Observa-se que essa preocupação visa a um efetivo trabalho de aprendizagem da língua, que busca a sua correção, ou enfatiza os âmbitos da argumentação, tomando por base os pressupostos teóricos da lógica tradicional persuasiva, ou, ainda, os métodos da hermenêutica jurídica, em detrimento de uma aprendizagem da linguagem vivenciada no processo interativo da comunicação. Salvo algumas instituições que exploram linhas de estudo vinculadas a teorias analítico-discursivas e caminham para uma mudança na forma de refletir a construção e a compreensão de sentido do texto, percebe-se, ainda, que este aspecto é tratado de forma moderada em instituições de ensino superior da área jurídica. Algumas sequer oferecem a disciplina como suporte para os propósitos comunicativos do curso. Desse ponto de vista, privilegiar os gêneros discursivos no ensino da língua é formar um aluno capaz de mobilizar diversas formas de conhecimento, de ter habilidade para se aventurar pelos caminhos enunciativos do texto, ao percorrer gêneros que façam parte da esfera de circulação de sua vida profissional como peças processuais, doutrinas e leis. Faz-se necessário a presença de leituras específicas, como textos doutrinários e normativos, nos planos de ensino da língua ministrados nestes cursos, a fim de que o aluno mantenha seus primeiros contatos com o objeto principal de sua vida de Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 2

3 estudante e, consequentemente, de sua profissão. Essa iniciativa significa partir do intenso normativismo cultivado pelos professores da área, no ensino das leis, para uma leitura discursiva, interligando os dispositivos legais a outras fontes do conhecimento e da vida em sociedade. Nesse processo, pressupõe-se que um enfoque dos planos de ensino para os estudos de linguagem, em práticas profissionais de natureza jurídica à luz do dialogismo, pensado por Bakhtin ( ), favorece o caminho para explicitar condições de produção e modos de aplicação do discurso jurídico. Discurso, aqui compreendido, não como um conjunto de normas passíveis de interpretação ou aplicação, mas como um conjunto estrutural e dialógico, permeado de concepções morais, políticas e ideológicas, que tornam o profissional do Direito um sujeito ativo no meio em que atua. Fundamentado nos conceitos de leitura, enunciação e gênero discursivo, este estudo, do ponto de vista teórico, atinge dimensões mais amplas, ao sugerir a noção de língua como uma prática interativa e discursiva, que permite aos sujeitos sociais interagirem com habilidade para informar, persuadir, reclamar ou questionar, porque Viver significa participar do diálogo: interrogar, ouvir, responder, concordar, etc. Nesse diálogo o homem participa inteiro e com toda a vida: com os olhos, os lábios, as mãos, a alma, o espírito, todo o corpo, os atos. Aplica-se totalmente na palavra, e essa palavra entra no tecido dialógico da vida humana, no simpósio universal (BAKHTIN, 2010, p. 348). Nesse plano de responsividade, o jurista, como todo indivíduo situado, constitui-se em um ser de resposta. No universo social dos modos de produção e recepção da língua, ele se constitui em relação ao outro, tornando-se responsável por seus atos, sua lógica, seus argumentos e suas leis. A pesquisa exploratória da investigação, de natureza documental com métodos qualitativo e quantitativo, decorre da seleção do corpus (ementas e objetivos de oito planos de ensino), tido como fonte primária, que ainda não recebeu tratamento Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 3

4 analítico, podendo ser examinado de forma que demonstre uma interpretação nova ou complementar. Aqui, eles não são referenciados pela indicação institucional a fim de não comprometer o mérito, nem correr o risco de uma propaganda indevida. A escolha do material se fundamenta na questão cronológica, dando-se prioridade aos Planos de Ensino sugeridos entre 2013 a 2015, uma vez que se tem observado, ainda que de forma empírica pelas leituras para seleção dos textos, uma preocupação constante das instituições em atualizar suas ementas. Os Planos de Ensino das instituições pesquisadas foram selecionados de processos das transferências de alunos ou acessados pela internet. De modo algum, tem-se a pretensão de afirmar que esta ou aquela ementa é eficiente ou não, apenas se propõe mais um outro olhar para o ensino da língua na área jurídica, privilegiando o estatuto dialógico da linguagem através do gênero. Assim, contribui-se com mais uma proposta para a integração do conhecimento linguístico à vida profissional do estudante, tomando-se a língua como um elemento vivo, constituído por posicionamentos ideológicos na vida social. 2 GÊNERO DISCURSIVO: fundamentos dialógicos Os estudos sobre a concepção dialógica da linguagem, proposta por Bakhtin (2009, 2010) e seu Círculo, tem-se tornado objeto de pesquisa em diversas esferas do conhecimento e suscitado discussões, no meio acadêmico, pelo seu teor filosófico e sua temática vinculada a contextos imediatos, principalmente, nos domínios da Linguística como a Sociolinguística, a Psicolinguística, a Semântica Enunciativa e a Análise do Discurso. Esta dimensão social está presente em todas as esferas e manifestações da atividade humana, comportando o uso da língua na dinâmica da responsividade e das relações dialógicas, que abrangem uma língua concreta, fundamentada na enunciação, pois as particularidades enunciativas de uma dada situação dialógica situam-se no Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 4

5 processo interativo verbal e não verbal, fazendo parte de um contexto maior que antecede à situação imediata ou as projeta para tempos futuros. Por meio dessa relação, interage-se com o outro, atua-se sobre ele, leva-o a aceitar o dito, ou interpretar o não dito e a realizar aquilo a que se propõe. A partir desse propósito, procura-se, na posição de locutor, seleção de critérios e cuidados com a elaboração do discurso. Esta dimensão constitutiva da língua faz-se presente na compreensão ativa responsiva, como numa réplica, suscitando sempre uma reação, uma resposta do interlocutor. Essa relação contínua leva em conta como se assimilam as palavras alheia, como são criadas constitutivamente as respostas contextuais e como as práticas sociais influenciam nossos modos de interação. No Direito, o domínio discursivo se manifesta predominantemente pelo gênero selecionado e pela seleção do vocabulário, buscando explicar os institutos jurídicos, as peças processuais, as doutrinas e as jurisprudências. Tudo que o sujeito operador do direito escreve, nesse contexto, tem como base uma situação de conflito da vida em sociedade. O gênero discursivo, ao organizar o dizer do sujeito, efetua também a organização das formas linguísticas que compõem o enunciado. Essas formas, por sua vez, não são de ninguém, não possuem valoração, mas, ao entrarem na cadeia constitutiva do enunciado, adquirem carga valorativa, ou já vêm valoradas de outros enunciados e entram no discurso como palavras alheias, cheias de enunciações individuais. Uma investigação científica que tome como base este aspecto de linguagem em uso só pode alcançar seus propósitos, considerando-se a situação dialógica. Esta posição tem fundamento na apreciação de Bakhtin (2010, p. 401) em a Metodologia das ciências humanas : Só no ponto desse contato de textos eclode a luz que ilumina retrospectiva e prospectivamente, iniciando dado texto no diálogo. [...] Por trás desse contato está o contato entre indivíduos e não entre coisas (no limite). Se transformarmos o diálogo em um texto Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 5

6 contínuo, [...] o sentido profundo (infinito) desaparecerá (bateremos contra o fundo, poremos um ponto morto). As vozes que proliferam, nesse contato, mantêm relações de controle, negociação, compreensão, concordância, desacordos e discussões pela palavra. É de se evidenciar o papel ativo do outro nessa interação. Esta atividade complexa, de relacionamento interdependente, produz enunciados-respostas dentro da cadeia da comunicação verbal. Tal procedimento representa uma atividade constitutiva de sujeitos interagentes no mundo jurídico, que aprimoram a noção de língua e estabelecem relações com outras formas de discurso. Nesse movimento, esse sujeito seleciona as unidades discursivas pertinentes às esferas de suas atividades, os gêneros, que, nas postulações de Bakhtin (2010, p. 262), funcionam como [...] tipos relativamente estáveis de enunciados, os quais denominamos gêneros do discurso. Este é o desafio. Não bastam os cuidados com o caráter normativo da língua, com as interpretações dos dispositivos da lei, faz-se útil a familiaridade com o gênero lido para que haja integração, no ato de ler, entre norma, produção, leitura, escrita e suas relações na dialogicidade. O Direito, entendido como uma ciência da linguagem, está impregnado de atividades linguísticas, de outros textos, de forma que não se cogita a possibilidade de textos, isolados de outros contextos, sejam eles políticos, sociais, culturais ou históricos. O leitor iniciante, nesse campo, deve preparar-se para realizar este movimento cooperativo de leitura. Nessa perspectiva, Brandão (2005, p. 272) afirma que: Ler torna-se uma atividade de co-enunciação, o diálogo que o autor trava com leitor possível, cujos movimentos ele antecipa no processo de geração do texto e também como atividade de atribuição de sentido ao texto promovido pelo leitor no ato da leitura. Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 6

7 Compete ao professor tornar-se parceiro nessa tarefa, percorrendo conceitos, reformulando dizeres e desenvolvendo modos de ensino que ressignifiquem seus objetivos e ampliem suas propostas de leitura, a fim de auxiliar na construção um sujeito jurídico aprimorado na sua capacidade de interlocução, resolvido como intérprete, como participante ativo capaz de interagir nos caminhos da comunicação. 2.1 A QUESTÃO DA PALAVRA NOS GÊNEROS Ao tratar da palavra no contexto do gênero, Bakhtin (2010) enfatiza que toda palavra se organiza dentro de um determinado gênero discursivo numa situação de interação verbal. Nesse processo, o locutor elabora seu enunciado e expõe o que deve ser dito, considerando o interlocutor ou os interlocutores e o contexto do ato de comunicação. Assim, os gêneros se constituem como tipos de enunciado, construídos em cada esfera de uso da língua. Se a palavra adquire peculiaridade própria de enunciado: Quando escolhemos as palavras, no processo de construção de um enunciado, nem de longe as tomamos sempre do sistema da língua, em sua forma neutra lexicográfica. Costumamos tirá-las de outros enunciados, e, antes de tudo, de enunciados congêneres com o nosso, isto é, pelo tema, pela composição, pelo estilo; consequentemente, selecionamos as palavras segundo a sua especificação de gênero (BAKHTIN, 2010, p , grifos do autor). Qualquer mudança, nesse processo, gera também uma mudança de gênero. Por esta razão, deve-se afirmar que os gêneros são formas de enunciado, que funcionam como elos na cadeia complexa, contínua, e infinita da comunicação, estabelecendo relações dialógicas com outros enunciados, mantendo, no seu horizonte, a orientação para uma resposta ativa do outro. Somente o enunciado pressupõe esse outro. Suas particularidades o definem como tal e o distinguem, portanto, da oração pelo acabamento específico, pela expressividade do locutor e sua relação com os outros, ou seja, pela alternância dos Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 7

8 sujeitos falantes. O mais importante critério para o acabamento é a possibilidade de responder. Tal possibilidade está diretamente relacionada à totalidade do enunciado. Estas determinações que admitem a possibilidade de resposta (ou de compreensão responsiva) remetem a três fatores: [...] 1) exauribilidade do objeto e do sentido; 2) projeto de discurso ou vontade de discurso do falante; 3) formas típicas composicionais e de gênero do acabamento. (BAKHTIN, 2010, p. 281). Em outras palavras, asseguram o tratamento exaustivo do objeto de sentido; o intuito, ou seja, o querer-dizer do locutor e; as formas de estruturação do gênero. Com esta mesma posição, Borges (2009, p. 14) afirma que, Para aprender e entender um gênero do discurso, o estudo deve partir dos agrupamentos de atuação e da comunicação humana que estão em permanente interação. Dentro deles, há forma mais ou menos estáveis de enunciar-se, as quais, por sua vez, configuram-se em gêneros do discurso. Estes são característicos de uma esfera social porque possuem uma certa estabilidade e normatividade quanto aos seus enunciados constituintes. Dada essa relativa estabilidade e normatividade dos enunciados, aprende-se a composição dos gêneros do discurso e seleciona-se, na qualidade de sujeito falante, o mais adequado à esfera social a que está submetido esse sujeito. Assim, os falantes utilizam a língua de acordo com gêneros de discurso específicos, caracterizados pelos seus conteúdos temáticos, suas estruturas composicionais e seus recursos linguísticos. No dizer de Bakhtin (2010, p. 283), Se os gêneros discursivos não existissem e nós não os dominássemos, se tivéssemos de criá-los pela primeira vez no processo do discurso, de construir livremente e pela primeira vez cada enunciado, a comunicação discursiva seria quase impossível. Por essa dimensão, o homem aprende a moldar sua fala às formas do gênero e, ao ouvir a fala do outro, pressentindo, de imediato, pelas primeiras palavras, o gênero, Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 8

9 adivinhando-lhe o volume (a extensão aproximada do todo discursivo), a dada estrutura composicional, presumindo-lhe a extensão e a sua importância. O gênero do discurso, ao organizar o dizer do sujeito, efetua também a organização das formas linguísticas que compõem o enunciado. Em situações típicas de comunicação, os elementos constitutivos do gênero devem ser especificados pelo tema (o conteúdo no momento da enunciação), pela forma de organização textual (construção composicional) e pelos recursos linguísticos (o estilo, o próprio gênero). (BAKHTIN, 2010). Enquanto elementos determinados por estas três dimensões, os gêneros se organizam pelo contexto linguístico-textual e pela sua dimensão social, que inclui o tempo e o espaço da ação comunicativa, a sua situação de interação e a sua orientação valorativa. Logo, não se pode analisar um gênero sem a ação totalizante de seus elementos. Nessa direção, o emprego dos gêneros depende habilidade do sujeito em saber manipular a seleção dos recursos linguísticos, as marcas da enunciação e os modos de circulação e recepção do discurso. Quanto mais complexo se apresente o meio social de convívio, mais diversificadas são as atividades e as formas de uso da linguagem. 2.2 O GÊNERO DISCURSIVO PELO CORPUS SELECIONADO Os estudos da língua nas propostas de ensino para os cursos de direito, aqui selecionadas, recebem os títulos de Comunicação Jurídica, Português Jurídico, Leitura e Interpretação de Textos, Linguagem Jurídica, Argumentação Jurídica, Redação Jurídica, Hermenêutica Jurídica, entre outras denominações, apresentando, objetivos que corrijam erros de português, auxiliem na produção textual e deem ao bacharel um maior conhecimento de retórica, das regras gramaticais e do vocabulário jurídico. Essas propostas articulam conhecimentos teóricos às atividades práticas do curso, de modo que o aluno adquira experiências a serem utilizadas na interpretação e correção de textos, em aspectos da seleção vocabular, na questão do vocabulário Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 9

10 técnico, no uso de recursos morfossintáticos, ou nas estratégias argumentativas, ou ainda, nos recursos de convencimento e persuasão. Preocupados com estes aspectos de nivelamento, os professores apresentam ementas e objetivos, que focalizam a gramática tradicional e categorias argumentativas, dando menor importância a uma dimensão linguístico-discursiva que fundamente aspectos da linguagem em uso, a unidade temática do texto, a possibilidade resposta do locutor e os problemas de compreensão. Essa perspectiva pode ser verificada nas ementas que, ora se analisam, pelos seus contextos veiculados à gramática, ou a lugares retóricos da vida jurídica como o argumento, a lógica e a dialética. Não bastam os cuidados com o caráter normativo da língua, é preciso reverenciar suas particularidades, onde se apontem uma línguaestrutura (a gramática) e uma língua-acontecimento (o discurso). Desse modo, os textos são apreendidos pela memória constitutiva do leitor e as práticas do discurso contribuem para o desenvolvimento de uma atitude mais crítica e reflexiva do aluno. As teorias argumentativas da Retórica e da Nova Retórica têm sua importância no universo discursivo do estudante, mas precisam ser aprofundados à luz de elementos enunciativos responsáveis pela multiplicação dos enunciados em circulação, pela retomada do discurso de um na palavra do outro, ou seja, pelo movimento polifônico da linguagem que faz emergir novos sentidos, principalmente, em situações comunicativas específicas como o contexto jurídico. Dessa maneira, podemos inferir a esfera da atividade humana a que o gênero pertence, a seleção dos recursos linguísticos utilizados, as marcas da enunciação, a dimensão valorativa e apreciativa do signo ideológico no contexto, os modos de circulação e recepção do discurso e o ponto de vista de cada sujeito envolvido no processo comunicativo. As ementas elencadas, abaixo, demonstram uma preocupação com a língua utilizada nesse campo, entretanto falta a essa preocupação um aprofundamento sobre posição ativa responsiva do falante no fluxo comunicativo. Isso nos leva a considerar a importância do gênero em todas as situações de uso da língua. Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 10

11 Vejamos os contextos de cada instituição, aqui, numerada: Processos de comunicação. Comunicação, expressão e diversidade cultural. Leitura e interpretação de textos. Revisão ortográfica e morfossintática. Construção de síntese contextualizadas. Extrato de conclusões por indução e/ou dedução. Estabelecimento de relações, comparações e contrastes em diferentes situações. Utilização de vocabulário adequado e correção gramatical do texto. (Instituição nº 1). Formas de argumentação. A Nova Retórica. Os âmbitos da Argumentação. Persuasão e conhecimento. O Argumento e suas características. A Lógica Informal. Silogismo. Os Operadores Argumentativos. O Discurso Jurídico e a Argumentação. As técnicas nas Práticas Jurídicas. (Instituição nº 2). Linguagem, sistema (código), língua - linguagem jurídica. Variedades linguísticas- jargão jurídico. Níveis de linguagem. Elementos da Comunicação. Funções de linguagem. Compreensão e interpretação de textos o que ler? Implícitos pressupostos e subentendidos. O mecanismo da inferências. O texto jurídico e suas especificidades. Vocabulário jurídico: homônimos, parônimos, homônimos, conotação e denotação, arcaísmos, latinismo, recursos gráficos (aspas, etc., sic). Coesão, coerência e Clareza. Armadilhas do texto - ambiguidade e redundância. Revisão ortográfica acentuação, pontuação, uso dos porquês, crase e colocação pronominal e grafia. (Instituição nº 3). Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 11

12 Teoria da Argumentação Jurídica. Categorias fundamentais da Nova Retórica. Mecanismos de Argumentação no Discurso Jurídico. Estratégias Argumentativas. Raciocínio Jurídico e Argumentação. A Dissertação argumentativa e o Discurso Jurídico. Brocardos Jurídicos e Argumentação. Operadores Argumentativos. Aspectos Linguísticos e Estruturais dos Textos Jurídicos. Leitura e Produção de Peças Processuais de Iniciação à Prática Forense. A Narração dos Fatos em Petições Iniciais. Metodologia do relatório jurídico. (Instituição n 4). Concepções de língua e linguagem; análise das especificidades dos textos orais e escritos, compreendendo-os enquanto um continuum; sofisticação do processo de argumentação: o artigo de opinião e a resenha, bem como os tipos de argumentos; as informações implícitas; a intertextualidade; as concepções de leitura e suas estratégias. (Instituição n 5). Noção de textos: suas propriedades e textualidade. Leitura: conceito, níveis e estratégias de leitura de diferentes gêneros discursivos. Produção textual e leitura dos gêneros acadêmicos. Aspectos textuais (gramaticais e semânticos) e discursivos do texto. Tópicos de língua padrão. (Instituição nº 6). Conceitos linguísticos de língua falada, escrita e níveis de linguagem. Vocabulário jurídico. Discurso jurídico. Gêneros textuais. Técnicas de leitura e redação. Recursos expressivos da linguagem jurídica. Produção de textos. Textualidade. Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 12

13 Argumentação jurídica. Redação oficial. Revisão gramatical. (Instituição nº 7). Estratégia de leitura e produção de textos. Relações de significação e construção de sentido. Os gêneros textuais e a interação entre autor, texto e leitor. A textualidade e suas relações com o processo de construção discursiva. A linguagem jurídica e suas especificidades. A comunicação jurídica: o ato comunicativo. Gêneros textuais no cenário jurídico: Petição Inicial, Contestação, Impugnação, Decisão Saneadora, Alegações finais e sentenças. (Instituição nº 8). Tais ementas, com exceção das apresentadas pelas Instituições de nº 6, nº 7 e nº 8 ainda não correlacionam o discurso jurídico às práticas sociais, não interligam o ensino da língua às demais disciplinas do curso enquanto ponto-chave para a aprendizagem da Prática Jurídica e dos direitos, sejam eles, Constitucional, Civil, Penal, Processual ou Administrativo. A ementa representa um ponto fundamental ao que deve ser aprendido. É preciso, em seus contextos, a indicação clara de blocos temáticos de leitura, onde professor e aluno sejam atores sociais, reflitam sob condições de aprendizagem. O professor adepto dessa concepção interativa de linguagem privilegia os possíveis sentidos do discurso e não vê a língua como um sistema de normas acabado, fechado, completo em si, sem interferência social. As Instituições nº 1 e nº 3 voltam-se para a questão do vocabulário específico, para as símiles e para a leitura e interpretação de textos. Na prática de produção textual ditada nos objetivos, salientam a importância da capacidade da expressão da escrita e a condição para produzir textos com coesão e coerência, posicionamentos que evidenciam a capacidade de escrever corretamente, o encadeamento sintático e a articulação de sentido, funções que se relacionam ao caráter semântico do texto. Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 13

14 A ementa nº 3 reforça a propriedade dos elementos coesivos lexicais e preocupa-se com a sinonímia e antonímia lexicais. Significa que a preocupação se centraliza na possibilidade de relacionar uma palavra à outra em um determinado contexto. Compete ao professor estabelecer que esse contexto é produzido por sujeitos constituídos, portanto não se isolam na comunicação verbal. As Instituições nº 2 e nº 4, ao propor os âmbitos da argumentação, os operadores argumentativos e as técnicas nas práticas jurídicas, valoram a organização racional da ideias, as justificativas e as estratégias de argumentação como, por exemplo, o cuidado com as afirmações para não tomá-las de forma fixa ou contundentes. Estas posturas buscam a adesão do interlocutor, mas poderiam contribuir ainda mais com a aprendizagem se contemplassem a dimensão polifônica do discurso. A Instituição nº 5 procura sanar as dificuldades de escrita dos alunos, partindo dos conceitos de língua e linguagem, das concepções de leituras e do processo de argumentação em gêneros como artigo de opinião e resenha. Além da preocupação com elementos da Linguística Textual, a ementa vislumbra a importância dos textos orais e escritos. As Instituições de nº 6, nº 7 e nº 8 trazem, em suas ementas, a presença do gênero, ora com gênero discursivo como a instituição de nº 6, ora como gênero textual como nas Instituições de nº 7 e de nº 8. O gênero textual motivado pela interação entre autor, texto e leitor. Essa dimensão já demonstra uma preocupação do professor com a compreensão do enunciado, com a presença do outro, com a capacidade desse outro responder, transformando cada enunciado em elo na cadeia complexa da comunicação. Sabe-se que escrever demanda um exercício prático de leitura, de transcrição de textos e de reescrita do próprio texto, sem contar com as formas de interação verbal, com as condições concretas da enunciação e o processo de evolução da língua. Esse trabalho discursivo Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 14

15 [...] permite esmiuçar campos semânticos, descrever e interpretar micro e macro-organizações sintáticas, reconhecer, recuperar e interpretar marcas e articulações enunciativas que caracterizam o(s) discurso(s) e indiciam sua heterogeneidade constitutiva, assim como dos sujeitos aí instalados. (BRAIT, 2012, p. 13). Consequentemente, ir além da materialidade linguística, identificando-se o gênero que, no texto, foi articulado, sua lógica orgânica, sua imbricação com o verbal e o não verbal, e suas alterações conforme o projeto enunciativo dos sujeito envolvidos. Nessa cadeia, o enunciado constitui sempre uma resposta que pode rejeitar, confirmar, completar ou questionar o enunciado que o antecede. Essa característica auxilia um elemento inerente aos processos judiciais, que se denomina o princípio do contraditório. Assim, percebe-se a interdisciplinaridade da língua com o próprio direito e os papéis de seus sujeitos operadores no desempenho de suas funções. Conceber essa compreensão de texto jurídico para além do que se lê e daquilo que fica estabelecido nos limites do sistema da língua auxilia o aluno no trabalho forense, esclarece que esse trabalho é realizado por sujeitos ativos no processo de interação, em relação de troca e de inserção do discurso de um no discurso de outro, lugar em que emergem signos carregados de valores sociais, definidos pelas relações do direito com a sociedade. Nessa percepção dialógica ativa, o enunciador jurídico penetra na elaboração dos gêneros discursivos, tem consciência de que seus dizeres circulam em uma atividade cognitiva orientada para o outro, atravessada por juízos de valor, por suas experiências individuais que interagem em um mesmo contexto histórico-social. Assim, ele se apropria dos recursos linguísticos para torná-los meios de expressão, para produzir enunciados na dinâmica prestação de serviços jurisdicionais. Quanto aos objetivos, parece-nos que são formulados com clareza, ao descrever, com base nas ementas, as habilidades e as atitudes a serem desenvolvidas. Isso significa que o professor reflete didaticamente a sua prática de ensino em sala de Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 15

16 aula, conforme as peculiaridades inerentes a cada instituição. O que se questiona é a carência de teorias sobre gêneros com um enfoque específico. Dentre os objetivos, tomem-se, como exemplo, os seguintes: 1 desenvolver no aluno a capacidade da expressão da escrita por meio da prática de produção textual. (Instituição nº 1); 2 produzir textos com coerência, coesão e adequação da linguagem, com consciência de sua estrutura e articulação para os diversos meios de comunicação. (Instituições nº 1 e 3); 3 identificar ideias principais, objetivos e estratégias argumentativas em textos jurídicos de caráter técnico e científico. (Instituição nº 2); 4 desenvolver a capacidade argumentativa, tomando por base os pressupostos teóricos da teoria da Argumentação. (Instituição nº 2); 5 desenvolver no aluno a capacidade de expressão escrita por meio da prática de produção textual. (Instituição nº 3); 6 raciocinar de forma lógica, produzindo textos coerentes. (Instituição nº 4). 7 ampliar os conhecimentos e vivências de comunicação e de novas leituras do mundo. (Instituição nº 5); 8 desenvolver a habilidade de leitura para estimular a compreensão e a interpretação de diferentes tipos e gêneros de texto, especialmente acadêmicos e jurídicos. (Instituição nº 6); 9 conhecer e aplicar conhecimentos da língua, a partir dos gêneros discursivos e das técnicas de produção de texto com base no vocabulário adequado ao campo profissional. (Instituição nº 7); 10 Desenvolver as habilidades de comunicação oral e escrita com o intuito de atender às necessidades de comunicação e expressão da dinâmica organizacional. (Instituição nº 8). Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 16

17 Preocupados com o desenvolvimento da escrita ou com capacidade argumentativa do aluno, estes objetivos são necessários, mas não contextualizam o objetivo principal do uso da língua, que é se estabelecer pelos seus efeitos de produção e recepção de sentido, em outros termos, pelas condições de produção do gênero bem como pelos papéis desempenhados por seus sujeitos falantes. Algumas ementas contemplam a aprendizagem da língua com as novas teorias discursivas, propondo temas como conceito, níveis e estratégias de leitura de diferentes gêneros discursivos (Instituição nº 6), discurso jurídico e gêneros textuais (Instituição nº 7) e os gêneros textuais e a interação entre autor, texto e leitor. (Instituição nº 8), entretanto não alcançam suas metas por sugerirem outros percursos, nos objetivos, como a habilidade de leitura e a interpretação textual e a adequação de conhecimento da língua ao formalismo da linguagem jurídica, em detrimento de leituras das formas discursivas que se materializam no texto. Por outro lado, alguns desses planos, apesar de anunciarem estudos de gênero, não trazem, nas referências, indicações bibliográficas necessárias ao conhecimento. O apego à capacidade de expressão da escrita, à gramática, à capacidade argumentativa, aos conceitos linguísticos aplicados e às questões de vocabulário não permite a compreensão da linguagem do direito como uma atividade social, que se manifesta por gêneros específicos, conforme a situação imediata da comunicação. Fazse necessário compreender os elementos socioculturais historicamente constituídos, as possibilidades de participação dos interlocutores e as convenções impostas pelo meio jurídico. A partir desses propósitos, recorre-se ao padrão necessário do gênero, de suas formas estabilizadas ou formas passíveis de mudança, levando-se em consideração estrutura, conteúdo temático e estilo. Nesse sentido, enfocam-se as concepções de língua em uso para que o aluno, no papel de interlocutor, conceba o texto jurídico como um enunciado de características técnico-funcionais, inserido nas relações dialógicas. Caso contrário, não se estuda a língua em um [...] processo de evolução ininterrupto, que se realiza através da interação verbal social dos locutores. (BAKHTIN, 2009, p. 132). Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 17

18 O caminho para formar um operador do direito conhecedor de seus propósitos enunciativos é habilitá-lo à convivência dos gêneros. O problema passa pela significação da linguagem e seu sistema polissêmico, pela forma de compreender o texto dentro de uma contextualização de fato e pelo modo de apreender esse texto em uma forma enunciada. Torna-se conveniente insistir nesse ponto desde o início do curso, para que surja uma nova geração de pensadores comprometidos com as práticas discursivas que levem ao homem o dever-ser, o mundo das relações humanas nas mais diversas ações sociais e manifestações culturais. Com essa preocupação, o estudante desenvolve suas aptidões tecnojurídicas, adquire capacidade para compreender os caminhos enunciativos dos textos, desenvolve o hábito de trabalhar em grupo, de inter-relacionar ideias e busca, na leitura, a unidade precisa entre texto e discurso. Essa perspectiva lida com a noção de língua como atividade dialógica, social e histórica. O desenvolvimento dessa concepção de aprendizagem deve ser alimentada pelos professores, já que são atores desse processo. 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS Pelas análises das ementas e objetivos dos planos de ensino da língua oferecidos aos cursos jurídicos, verifica-se que a questão do gênero discursivo ainda é abordada, de forma muito tímida em sala de aula. Das propostas apresentadas, apenas três contemplam os estudos do gênero, ora privilegiando aspectos textuais, ora explorando estratégias argumentativas na interpretação. A partir dessa constatação, a pesquisa sinaliza a contribuição relevante do estudo dos gêneros discursivos, à luz do processo dialógico da linguagem, para os alunos dos cursos jurídicos, observando-se a possibilidade de familiarizá-los com o uso das formas linguísticas sem dissociá-las do contexto histórico e social da língua. Essa orientação não se faz apenas com gramática, surgindo, daí, a necessidade de uma abordagem discursiva para esta questão, partindo da escolha dos recursos Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 18

19 linguísticos, para os modos de circulação e recepção do discurso e o ponto de vista de cada sujeito envolvido no processo comunicativo. REFERÊNCIAS BAKHTIN, M. M. Estética da criação verbal. Trad. do russo por Paulo Bezerra. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, BAKHTIN, M. M./ V. N. Volochínov. Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. Michel Lahud e Yara Frateschi Veira. 13. ed. São Paulo, SP: Hucitec, BORGES, M. I. A subjetividade na teoria bakhtiniana dos gêneros do discurso Disponível em: <http;//www3.unisul.br/páginas/ensino/pos/linguagem/cd/port/90>. Acesso em: 21 jul BRAIT, Beth. Análise e teoria do discurso. In:. (org.). Bakhtin: outros conceitoschave. 2. ed. São Paulo: Contexto, p BRANDÃO, H. N. Escrita, leitura e dialogicidade. In: BRAIT, Beth. (org.). Bakhtin, dialogismo e a construção do sentido. 2. ed. rev. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, p Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino 19

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