A VIAGEM DE DUARTE PACHECO PEREIRA EDGAR AVILA GANDRA* MARCOS BORGES DA SILVEIRA**

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1 A VAGEM DE DUARTE PACHECO PERERA EDGAR AVLA GANDRA* MARCOS BORGES DA SLVERA** o presente artigo tem como objetivo analisar a conjuntura sobre a possível viagem de Duarte Pacheco Pereira, em 1498, às costas brasileiras, portanto antes da "descoberta oficial" realizada por Pedra Alvares Cabra!. Para contextualizarmos a possível viagem de Duarte Pacheco, enfocaremos o período que corresponde ao final do século XV e início do século XV, espaço de tempo que abarca os reinados de D. João 11 e D. Manoel. É a partir desse primeiro que Duarte Pacheco Pereira vai participar efetivamente com atuações ultramarinas, como na fundação da Feitoria-Fortaleza de São Jorge da Mina, em No reinado do segundo, em que possivelmente ocorre a possível viagem às costas brasileiras, é o momento áureo de prestígio do autor de Esmeraldo de Situ Orois', devido a seus feitos militares ultramarinos. Os reinados acima citados estão inseridos no contexto das Grandes Navegações, como, por exemplo, a descoberta do Cabo da Boa Esperança por Bartolomeu Dias, no reinado de D. João 11, e a descoberta do caminho marítimo para as índias por Vasco da Gama, no reinado de D. Manuel. A Espanha, no período acima descrito, esteve envolvida com sua unificação e com a expulsão dos mouros, e seus governantes mais significativos foram os Reis Católicos Fernando e sabel, que também deram impulso às conquistas ultramarinas. Como expoente desse impulso, destacamos a "Descoberta da América", em 1492, pelo marinheiro genovês Cristóvão Colombo. Por fim, destacamos que o momento das grandes navegações é extremamente importante para caracterizar um aspecto central de nossa análise, a "Política do Sigilo". Assunto de que trataremos no decorrer deste ensaio. O reinado de Dom João 11, também denominado o "Príncipe Perfeito", * Professor Adjunto da Universidade de Cruz Alta - UNCRUZ. Mestre em História. ** Mestre em História bero-americana - UNSNOS. 1 Obra escrita por Duarte Pacheco Pereira, em BBLOS. 65

2 foi muito importante para a história de Portugal, visto que esse monarca deu profundo incentivo às questões do mar. O "Príncipe Perfeito" atuou decisivamente na defesa dos interesses marítimos portugueses, como na elaboração do Tratado de Tordesilhas, em que o soberano português conseguiu garantir um imenso império para sua Coroa. Cabe salientar que o "Príncipe Perfeito" tinha, também, a pretensão de unificar a península sob o governo de um rei português. Com esse fim, elaborou um projeto de aproximação com os soberanos de Castela, visando, através de um casamento entre os herdeiros dos tronos, alcançar seus objetivos. Neste contexto, bem como nos assuntos das navegações, D. João 11 utilizou amplamente a tática do segredo, chegando ao ponto de ludibriar Cristóvão Colombo sobre o conhecimento náutico português. Segundo Jaime Cortesão, "(...) a política nacional de segredo, tão sabiamente urdida por D. João 11, explica os erros de Colombo" (Cortesão, 1960, p. 52). Em outras palavras, o "Príncipe Perfeito", maquiavelicamente, elaborou uma trama e conseguiu ludibriar Colombo sobre o valor do Grau Terrestre, com isso dificultando as navegações de Espanha (Cortesão, 1 \ , p ). Após a morte de D. João 11, na qual paira a sombra de seu envenenamento, assumiu o trono seu primo e cunhado, D. Manuel. O novo soberano continuou, no que se refere às navegações e à política de união ibérica, a obra de seu antecessor. Conforme Cortesão, destacamos que "a política de segredo não se deteve com o falecimento de D. João 11" (Cortesão, 1960, p. 165). Destacaríamos que o trono espanhol também se utilizava de táticas de segredo em sua política nacional, e que o contexto diplomático da época estava marcado por intrigas, aproximações dinásticas e outras formas de convívio entre as casas reinantes, que sempre motivaram suspeita e vigilância recíproca. :\111 :'1 : Simplesmente adolescente seria Duarte Pacheco, quando fez, em Arzila e Tânger, a sua aprendizagem de guerra; e também desde logo faria das causas do mar, pois de seu pai se sabe a elas ser dado, iniciando-senas de cosmografia e náutica (...). Da sua juventude pode crer-se, como ele próprio deu a entender, ter sido ocupada em intenso estudo, estimulador da sua inclinação para as tarefas de cosmógrafo e explorador geógrafo que depois se notabilizou (apud de Pereira, 1988, p. XV). Nos primeiros anos de reinado de D. João 11, Duarte Pacheco trabalhou em feitos ultramarinos, como na fundação da Feitoria-Fortaleza de São Jorge da Mina, em 1482, bem como na exploração do litoral e interior das terras "guineses". Em 1490, Duarte Pacheco estava incorporado à "guarda do monarca", e no final do reinado de D. João 11, por seu grande prestígio, foi incluído no corpo de técnicos portugueses que participaram da negociação do Tratado de Tordesilhas. Com a morte de D. João 11, D. Manuel assume o trono de Portugal e é nos primeiros anos do reinado desse monarca, mais precisamente no ano de 1498, que está a passagem mais polêmica da vida de Duarte Pacheco Pereira, que seria sua viagem às costas brasileiras. Escreveu Pacheco, em Esmeraldo de Situ Orbis: E além do que dito é a experiência que é madre das causas, nos desengana e de toda dúvida nos tira; e portanto, bem-aventurado Príncipe,temos sabido e visto como no terceiro ano de vosso reinado, do ano de nosso Senhor de mil quatrocentos e noventa e oito, donde nos Vossa Alteza mandou descobrir a parte ocidental, passando além da grandeza do mar oceano, onde é achada e navegada uma tão grande terra firme, (...) atravessando além todo o oceano diretamente a ocidente ou a oeste segundo ordem de marinharia, por trinta e seis graus de longura, que serão seiscentas e quarenta e oito léguas de caminho, contando a dezoito léguas por grau, e a lugares algum tanto mais longe, é achada esta terra...; e indo por esta costa sobredita do mesmo círculo equinocial em diante, por vinte e oito graus de ladeza contra o pala antártico, é achado nela muito e fino brasil com muitas cousas de que os navios nestes Reinos vêm grandemente carregados (Pereira, 1988, p. XV). 11 A VDA E A OBRA DE DUARTE 1 PACHECO PERERA Duarte Pacheco Pereira era descendente de família nobre, natural de Lisboa, e provavelmente nasceu entre os anos de 1455 a Figura excepcional, destacou-se como cosmógrafo, militar, náutico, explorador e roteirista. Foi muito importante para a história portuguesa, tanto que Camões, em os Lusíadas, prestou-lhe homenagem denominando-o "Aquiles Lusitano". Seus antepassados ocuparam altos postos na corte portuguesa. Seu avô, Gonçalo Pacheco, foi tesoureiro da Casa de Ceuta e armador no período do nfante D. Henrique. Seu pai, João Pacheco, foi homem ligado às coisas do mar e "cabo de guerra dos soberanos de Portugal. Segundo o Prof. Damião Peres: 1111\ Posteriormente discutiremos de forma mais profunda a questão da viagem supracitada de Duarte Pacheco Pereira. Em abril de 1503, Duarte Pacheco foi incorporado como capitão em um navio da armada de Afonso de Albuquerque, onde se destacou como militar, na defesa do território de Cochim, ao norte da África, cujo rei era aliado dos portugueses. Regressando a Portugal em 1505, na armada de Lopo Soares, cujo o comando foi lhe dado, Duarte Pacheco recebeu inúmeras honrarias do monarca português como prova de sua grande estima, bem como o convite para escrever um livro, que Duarte denominou Esmeraldo de Situ Orbis. No ano de 1509, Duarte Pacheco foi incumbido de comandar uma frota para lli " BBLOS, 66 12: 65-73, BBLOS, 67

3 1 combater o corsário francês Mondragon, que derrotou perto do Cabo Finisterra, em 18 de janeiro de Em 1511, Pacheco comandou outra armada com o objetivo de socorrer Tânger, obtendo sucesso. Após essa expedição, contraiu matrimônio com dona Antônia de Albuquerque, filha de Jorge Garcez, secretário de D. Manuel, Assim, até 1519, Duarte permaneceu na corte em Portugal, quando recebeu o lucrativo cargo de capitão do estabelecimento português de São Jorge da Mina, função que desempenhou até 1522, quando, acusado de atos ilícitos, foi preso e "trazido a ferros" para Portugal, e posteriormente foi absolvido, vindo a falecer em fins de 1532, ou nos primeiros meses de Sua obra, Esmeraldo de Situ Orbis, segundo alguns autores, é a passagem ao "pensamento moderno" da literatura portuguesa. Segundo Joaquim Barradas de Carvalho, "Duarte Pacheco Pereira sugere-nos como uma personagem revolucionária, e a sua obra, o Esmeraldo de Situ Orbis, marca uma ruptura na mentalidade portuguesa do tempo. Muitos aspectos distinguem a obra de Pacheco de todas as que a precederam" (Carvalho, 1964, p. 303). Neste contexto, Carvalho aproxima o pensamento e a obra de Duarte Pacheco a Leonardo da Vinci, visto que ambos os autores marcam o desenvolvimento da "moderna literatura científica". Outra posição importante perante a obra de Duarte Pacheco é a de Jaime Cortesão, em seu livro sobre a política de sigilo nos descobrimentos. Cortesão utiliza os dados fornecidos por Duarte Pacheco para comprovar o alto grau de conhecimento náutico dos portugueses durante os descobrimentos, ou seja, os dados contidos no Esmeraldo de Situ Orbis são, para Cortesão, sempre os verdadeiros e assim utilizados para confrontar os dados oficiais que a Coroa Portuguesa colocava ao público, no já mencionado contexto histórico. Segundo Cortesão, o representante mais acabado em Portugal, ao findar o século XV, desse novo tipo social de navegante-cosmógrafo, profundamente absorvido pelos problemas da náutica e da geografia, que os descobrimentos dia a dia suscitavam, é Duarte Pacheco. E um facto, que devemos relembrar, dá a medida da ciência geográfica lusitana, naquela época: Duarte Pacheco calculava, como vimos, o valor do grau terrestre em 18 léguas, ou seja, 106,56 quilômetros com erro por carência de 4% (o valor é de 111 quilômetros), enquanto Colombo, seu contemporâneo, adotava o valor de 56 milhas e 2/3, isto é, pouco mais de 14 léguas e um pouco menos de 84 quilômetros. Pacheco errava, pois, por 4 quilômetros e meio; Colombo, por mais de 27. Com o exposto acima, percebemos que Duarte Pacheco Pereira é um expoente para a sua época, tanto como figura política ou como cientista. Destacamos, assim, o relevante papel que a análise de sua obra possui, para uma compreensão mais ampla do período histórico em que o autor estava inserido. 68 BBLOS. Rio Grande. A POLÊMCA NA HSTOROGRAFA A historiografia, principalmente a portuguesa, desenvolve há muito tempo uma discussão sobre a possível viagem de Duarte Pacheco Pereira às costas brasileiras. Nessa polêmica é possível distinguir dois grupos antagônicos, um favorável à viagem de Duarte Pacheco Pereira e outro desfavorável. O grupo favorável tem como expoente o Prof. Luciano Pereira da Silva, em sua obra Duarte Pacheco Pereira precursor de Cabral. Este grupo defende a hipótese da viagem de Duarte Pacheco, alegando, principalmente, a precisão náutica dos portugueses, os avanços nos descobrimentos ultramarinos e a já mencionada política do sigilo, que no período era dominante nas "Potências béricas". Cabe destacar que o livro Esmeraldo de Situ Orbis foi escrito entre os anos de 1505 e 1508 e, portanto, não necessitando mais manter sigilo sobre os descobrimentos marítimos, visto que a conjuntura político-administrativa dos reinos ibéricos era totalmente diferenciada, com um "refluxo na política de aproximação", já mencionada, outrora vigente. O grupo da historiografia que se mostra desfavorável à viagem de Duarte Pacheco às costas do Brasil em 1498 possui como base a obra Viagens ao Sul, de Samuel Eliot Morison. Este grupo tece uma série de teorias sobre a impossibilidade da viagem de Pacheco, entre as quais, destacamos a questão da aproximação em que se encontravam os tronos ibéricos no período da referida viagem; ressalvamos, como já mencionado anteriormente, que existia uma possibilidade de união das coroas por via de casamento dos príncipes herdeiros. Outra questão abordada pelo grupo contrário à viagem é o Tratado de Tordesilhas, visto que este colocava as costas brasileiras em território de domínio português. Neste contexto, na opinião dos autores contrários à viagem de 1498, não haveria motivo para que o governo português não divulgasse a viagem logo após o retorno de Duarte Pacheco, e com isso levantaram algumas hipóteses sobre o tema em questão. Uma primeira é que, se houve a viagem, foi mal-sucedida, pois: "apesar da intensa pesquisa - Pacheco tornou-se, por via das últimas explorações no Extremo Oriente, um herói nacional - não se encontrou uma única referência, salvo a dele próprio, a qualquer viagem dos portugueses para o ocidente em O fracasso é a explicação mais óbvia para o silêncio" (Morison, [s.d.], p. 2). Outra hipótese seria a de que Duarte Pacheco teria participado como observador do governo português da terceira viagem de Colombo, como prescrevia o Tratado de Tordesilhas, e assim, quando redigiu o Esmeraldo, fez alusão ao fato. Cabe destacar que a teoria supracitada, como outras, tem por objetivo explicar o alto grau de conhecimento na descrição de Pacheco em sua obra sobre a "Costa Ocidental". BBLOS, 69

4 -, A terceira possibilidade é de que Duarte Pacheco Pereira teria realizado a viagem e descoberto outras terras. Segundo Morison, "(...) hipótese, que avanço com muitas reservas, é que Pacheco Pereira descobriu a Flórida numa viagem feita em 1498 e que D. Manuel não a deu a conhecer conquanto ficasse, obviamente, na esfera espanhola (Morison, [s.d.] p. 3). Existe uma teoria de que Duarte Pacheco não teria realizado viagem ao Ocidente e que sua citação no Esmeraldo não passou de uma forma de linguagem; constatamos essa teoria na introdução feita por Damião Peres no livro de Duarte Pacheco, na edição da Academia Portuguesa de História: "(...) é crer que a viagem de 1498 não foi realizada por Duarte Pacheco, mas por outrem; e isso tendo em vista que a frase 'nos mandou', por ele empregada, não é forçosamente sinônima de me mandou (...) (apud Pereira, 1988, p. XX). Por fim, destacamos a hipótese de que Duarte Pacheco Pereira teria participado da armada de Cabral e quando escreveu sua obra teria se enganado nas datas, visto que nos relatórios sobre a viagem de Cabral aparece o nome "Duarte Pacheco Pereira ou Pereira Pacheco" (apud Pereira, 1988, p. XX). No final deste capítulo, gostaríamos de explicar o motivo de termos "privilegiado" a corrente desfavorável à viagem de Duarte Pacheco. Acontece que no próximo capítulo utilizaremos muitos aspectos da corrente favorável, para apoiar nossa análise, e assim omitimos muito neste capítulo, para não ficarmos repetitivos. A VAGEM PROVAVELMENTE ACONTECEU Neste capítulo, ressaltaremos os fatores que nos levam a acreditar que a viagem de Duarte Pacheco realmente ocorreu. Uma primeira observação a ser feita está relacionada com as datas das navegações portuguesas. Percebemos que após a viagem de Bartolomeu Dias, que dobrou o Cabo da Boa Esperança, houve, pelo menos oficialmente, um longo período de refluxo, que só terminou com a "descoberta" do Brasil por Pedro Alvares Cabral, Neste contexto nos indagamos qual o motivo dessa estagnação. Alguns autores atribuem ao momento de crise que ocorreu no final do governo do "Príncipe Perfeito". Outros, os quais apoiamos, afirmam que não ocorreu essa estagnação e que as viagens continuaram, entretanto em caráter de segredo. O grupo historiográfico que rejeita a veracidade da viagem de Duarte Pacheco apóia-se em dois argumentos principais, ambos já mencionados. O primeiro diz respeito ao clima de cordialidade então existente entre as potências ibéricas, e o segundo faz referência ao fato de que no período mencionado por Pacheco, já estava em vigor o Tratado de Tordesilhas. 70 BBLOS. Estes dois fatos, na opinião dos autores, tornam ilógico que, se a viagem tivesse realmente ocorrido, Portugal não revelasse tal fato ao público. Entretanto, contrariando a opinião desse grupo, ressalvamos que, mesmo estando em clima de cordialidade, as coroas ibéricas nunca perderam a desconfiança mútua, e que desde a conquista de Ceuta pelos lusos, "Castela espiara com ciúmes os movimentos sempre suspeitos e secretos dos portugueses" (Cortesão, 1960, p. 19). Destacamos ainda que na época das Grandes Navegações a tática de segredo estava sempre presente, como já mencionado. O governo português chegou a ludibriar deliberadamente o marinheiro genovês Cristóvão Colombo - que estava a serviço de Espanha - quanto ao valor do grau terrestre (Cortesão, 1960, p ). Em relação ao Tratado de Tordesilhas, descrevemos que nos anos de 1497/98, ocorreu a viagem de Vasco da Gama, que colocou um fim no "sonho" de Colombo de ter chegado às índias, e, conseqüentemente, nas pretensões da Coroa de Espanha. Não nos é possível abstrair que uma nova descoberta, mesmo em terras dentro do limite português, visto o clima de cordialidade, seria inoportuna e poderia ser prejudicial para os interesses lusos. Discutindo, ainda, as teorias abordadas pelo grupo contrário à viagem de 1498, consideramos que todas apresentam deficiências. A tese de que Duarte Pacheco Pereira teria se enganado quanto à datação é de difícil credibilidade, pois Pacheco em toda a sua obra foi extremamente criterioso e nos parece pouco provável que se enganaria quanto a um fato tão importante quanto a data da viagem por ele realizada. Outra teoria levantada discute a possibilidade de Pacheco ter sido incorporado na armada de Cabral e com isso ter adquirido o conhecimento demonstrado em sua obra. Renegamos essa hipótese pelo fato de Duarte Pacheco nesse momento ser uma figura de destaque em Portugal, o que nos leva a crer que se fosse embarcado na armada, ocuparia um posto de destaque e seria ao menos citado nos relatórios. Cabe ressaltar que na armada de Pedro Alvares Cabral, como já mencionado, existia um tripulante homônimo de Pacheco, no entanto era uma figura de muito pouco prestígio, o que nos permite dizer que não se trataria do autor de Esmeraldo de Situ Orbis. Existe, ainda, a hipótese de Duarte Pacheco ter navegado em terras espanholas, provavelmente a Flórida, no entanto o conhecimento náutico português no período nos dá subsídios para rejeitar essa hipótese. Os portugueses possuíam um elevado conhecimento para o valor do grau terrestre, "com uma carência de 4%", e muitas vezes "mascaravam" esse conhecimento. Segundo Jaime Cortesão, "(...) é lícito supor que esta divulgação de latitudes erradas representasse uma manobra sigilosa de D. João 11para fazer acreditar a Colombo, no primeiro caso, que o valor do grau era muito reduzido" (Cortesão, 1960, p. 51). Acreditamos que outros aspectos podem ser abordados, como, por BBLOS. 71

5 exemplo, o fato de que na época, Duarte Pacheco era, como já citado, figura de relativo prestígio em comandar uma missão desse tipo, e ainda, de que a viagem de Cabral ocorrera tranqüilamente, como se outras a tivesse pedido e indicado o caminho a percorrer. Cabe destacar que nos documentos sobre a viagem de Cabral não existe muita "surpresa" com a descoberta e que os conhecimentos náuticos dos portugueses jamais permitiriam um erro de tamanha magnitude como errar o caminho para a índia e chegar às costas brasileiras. É interessante ressaltar que só é possível atravessar a corrente do Equador em um ponto específico, perto do arquipélago de Cabo Verde e que Cabral não teve a menor dificuldade ao fazê-o, o que permite concluir que outros o precederam. Um importante aspecto a ser lembrado é o fato de que Duarte Pacheco escreveu sua obra a pedido do monarca português, e portanto não teria razões para mentir, visto que sua obra seria entregue para o rei luso. Outro aspecto de destaque é que o contexto histórico que impedia a divulgação da viagem de 1498 não vigorava em Por fim, destacamos que a passagem referente à viagem de 1498, na obra de Pacheco, tem apenas o caráter ilustrativo de uma teoria sua, de que os oceanos são rodeados de terra. sso nos leva a afirmar que Pacheco não se enganou sobre o fato, nem o dissimulou deliberadamente. Percebemos isso em outra citação sua na obra Esmera/do de Situ Orbis, em que o autor faz uma descrição detalhada dos indígenas. Segundo Duarte Pacheco, que o autor, quando se refere aos indígenas, deixa transparecer que teve um contato direto com eles, principalmente na utilização da frase "achamos, por experiência", portanto não deixando dúvidas de sua viagem para a costa "ocidental". Concluímos, conforme o exposto acima, que a viagem de Duarte Pacheco às costas brasileiras, em 1498, realmente aconteceu, mas não fora divulgada ao público, por razões político-administrativas. BBLOGRAFA AZEVEDO, J. Lúcio de. Épocas de Portugal económico. 4. ed. Lisboa: Livraria Clássica Editora, s. d. CARVALHO, Joaquim Barradas de. O Esmeraldo de Situ Orbis de Duarte Pacheco Pereira na história da cultura. São Paulo: Ed. da Universidade-USP, CORTESÃO, Jaime. A política de sigilo no Descobrimento. Lisboa: Neogravura, MORSON, Samuel Eliot. As viagens ao Sul. Lisboa: s/editora., s. d. (Fragmento de texto). PERERA, Duarte Pacheco. Esmeraldo de Situ Orbis. 3. ed. Lisboa, 1988 (introdução e anotações históricas pelo Académico Damião Peres). Academia Portuguesa de História. SERRÃO, Joaquim V. História de Portugal ( ).3. ed. Lisboa: Verbo, o História de Portugal ( ). 2. ed. Lisboa: Verbo, Muitos antigos disseram que, se algua terra estevesse ouriente e oucidente com outra terra, que ambasteriam o grau do Sol igualmente e tudo seria de ua calidade. E quanto à igualezado Sol é verdade; mas como quer que a majestadeda grande naturezausa de grande variedade, em sua ordem, no criar e gerar das cousas, achámos, por experiência, que os homens deste promopório de Lapa Gonçalves e toda a outra terra de Guiné são assaz negros, e as outras gentes que jazem além do mar oceano ao oucidente (que tem o grau Sol por igual, como os negros da dita Guiné) são pardos quási brancos; e estas são as gentes que habitam na terra do Brasil, de que já no segundo capítulo do primeiro livro fizemos menção. E que algum queira dizer que estes são guadados da quentura o Sol, por nesta região haver muitos arvoredos que lhe fazem sombra, e que, por isso, são quási alvos, digo se muitas árvores nesta terra hã, que tantas e mais, tão hã nesta parte ouriental daquém do oceano de Guiné. E se disserem que estes daquém são negros por que andam nus e outros são brancos por que andam vestidos, tanto privilégio deu a natureza a uns como a outros, por todos andam segundo nasceram; assi que podemos dizer que o sol não faz mais empressão a uns que a outros. E agoraé pera saber se todos são da geraçãode Adão (Pereira,1988, p. 161). Percebemos, na citação acima, que Duarte Pacheco faz uma descrição detalhada dos indígenas do Brasil, o que reflete de forma expressiva a possível estada do autor em terras do Ocidente. Cabe salientar 72 BBLOS, 12: 65 73, BBLOS, 12: 65 73,

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