ACESSIBILIDADE EM EDIFICAÇÕES DE PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS: A APAE DO MUNICÍPIO DE VÁRZEA ALEGRE COMO ESTUDO DE CASO.

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1 UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCA CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA - CCT DEPARTAMENTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL TECNOLOGIA DE CONSTRUÇÃO CIVIL: EDIFÍCIOS TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ACESSIBILIDADE EM EDIFICAÇÕES DE PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS: A APAE DO MUNICÍPIO DE VÁRZEA ALEGRE COMO ESTUDO DE CASO. FRANCISCO HÉLIO FERREIRA JÚNIOR JUAZEIRO DO NORTE, CE 2018

2 FRANCISCO HÉLIO FERREIRA JÚNIOR ACESSIBILIDADE EM EDIFICAÇÕES DE PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS: A APAE DO MUNICÍPIO DE VÁRZEA ALEGRE COMO ESTUDO DE CASO. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Tecnologia da Construção Civil com habilitação em Edifícios, da Universidade Regional do Cariri como requisito para obtenção de grau de Tecnólogo em Construção Civil habilitação em Edifícios. Orientador (a): Prof. Me. Bruno Barbosa de Oliveira JUAZEIRO DO NORTE, CE 2018

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4 DEDICATÓRIA A minha mãe e ao meu pai, que sempre se doaram pela educação de seus filhos.

5 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus pelo dom da vida e por tudo que me proporcionou até hoje, desde as vitórias e as derrotas, pois foram através delas que consegui chegar até aqui. A minha família, em especial aos meus pais Antônia e Hélio que dedicaram toda a sua vida pelos seus filhos, sempre lutando por nós, estendo meus agradecimentos as minhas irmãs Patrícia e Regilânia que sempre estiveram a me incentivar pelo caminho da educação. Ao meu orientador Bruno Barbosa de Oliveira, por ter aceito ser meu orientador e por toda a ajuda na construção do meu trabalho, pelas dicas, incentivos e por toda a dedicação. Aos funcionários da APAE do município de Várzea Alegre - CE, que abriram as portas da instituição para a realização do meu estudo de caso. Aos meus amigos e colegas de curso Leandro, Hugo, Hermerson que sempre estiveram comigo nesta caminhada, também ao nosso grande amigo Rodrigo que fez parte da nossa história e me ajudou na elaboração deste trabalho.

6 RESUMO Este trabalho trata da acessibilidade em edificações que recebem alunos com necessidades especiais NE s, pois a importância da inclusão nestes ambientes é essencial para poder oferecer conforto e autonomia a todos, sem gerar exclusões no meio, sendo assim teve como objetivo a avaliação dos ambientes de uma escola que atendem estes alunos, a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) do município de Várzea Alegre CE, instituição está que recebe alunos com algum tipo de deficiência, com isso, os ambientes foram estudados em acordo com a norma brasileira regulamentadora NBR 9050/2015, a fim de sugerir sugestões para uma possível reforma. A relevância deste trabalho é mostrar a importância de edificações acessíveis para receberem pessoas com NE s, gerando assim um ambiente que possa incluir e receber todos igualmente. Foi realizado um estudo de caso, onde foram fotografados e medidos os ambientes como rampas, banheiros, corredores, desníveis, entre outros. Estes locais foram analisados de acordo com a NBR 9050/2015, onde foram mostrados as falhas existentes e sugestões de melhorias para uma possível reforma. Através de tal estudo pode-se observar que apesar da escola ter aparentemente características acessíveis, não poderá ser classificada como acessível, pois os locais estudados apresentam falhas, sendo necessário uma reforma para poder obter a acessibilidade necessária para suas atividades, também pode-se verificar que a inclusão ainda possui barreiras e uma delas é falta de conhecimento técnico sobre acessibilidade nas edificações. Palavras-chave: Arquitetura escolar. Inclusão de NE s. Acessibilidade.

7 ABSTRACT This work deals with accessibility in buildings that receive students with special needs - NE's, because the importance of inclusion in these environments is essential to be able to offer comfort and autonomy to all, without generating exclusions in the environment, and thus had as objective the evaluation of the environments of a school that attends these students, APAE (Association of Parents and Friends of the Exceptional) of the municipality of Várzea Alegre - CE, institution is that receives students with some type of disability, thereby, the environments were studied in accordance with the Brazilian norm NBR 9050/2015, in order to suggest suggestions for a possible reform. The relevance of this work is to show the importance of the buildings being accessible to receive people with NE s, thus generating an environment that can include and receive all equally. A case study was carried out, where the environments such as ramps, bathrooms, corridors, unevenness, and others were photographed and measured. These locals were analyzed according to NBR 9050/2015, where they showed the existing flaws and suggested improvements for a possible reform. Through these studies it can be observed that although the school has seemingly accessible characteristics, it can not be classified as accessible, because the studied sites present flaws, being necessary a reform to be able to obtain the necessary accessibility for their activities, it can also be verified that inclusion still has barriers and one of them is lack of technical knowledge about accessibility in buildings. Keywords: School architecture. Inclusion of NE's. Accessibility.

8 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Símbolo internacional de acesso SAI Figura 2: Dimensões referenciais para descolamento de pessoa em pé Figura 3: Dimensões do módulo de referência (M.R.) Figura 4: Largura para deslocamento em linha reta Figura 5: Área para manobra de cadeira de rodas sem deslocamento Figura 6: Área para manobra de cadeiras de rodas com deslocamento de 180º Figura 7: Maçanetas e puxadores Figura 8: Altura para comandos e controles Figura 9: Possibilidade de posicionamento do dispositivo de alarme Figura 10: Tratamento de desníveis Figura 11: Bacia convencional com barras de apoio ao fundo e a 90 na parede lateral Figura 12: Áreas de transferência e manobra para uso da bacia sanitária Figura 13: Área de aproximação para uso do lavatório Figura 14: Altura de instalação do espelho Figura 15: Fluxograma Figura 16: Entrada da APAE Figura 17: Área interna da escola Figura 18: Desnível entre o pátio e o corredor Figura 19: Degrau na porta da sala Figura 20: Rampa Figura 21: Planta baixa do banheiro

9 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO OBJETIVOS Geral Específicos REFERENCIAL TEÓRICO Acessibilidade Parâmetros antropométricos Pessoa em pé Módulo de Referência (M.R.) Largura para deslocamento de cadeirantes Área para manobra de cadeiras de rodas sem deslocamento Manobra de cadeiras de rodas com deslocamento Maçanetas e puxadores Altura para comandos e controles Sinalização Sinalização tátil e visual no piso Alarme Alarme de emergência para sanitários Desníveis Rampas Sanitários, banheiros e vestiários Barras de apoio Área de circulação Espelho para banheiros acessíveis METODOLOGIA Procedimentos e análise dos dados ESTUDO DE CASO... 36

10 5.1. Entrada da APAE Áreas de circulação interna Desnível Rampas Banheiro acessível CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...

11 10 1. INTRODUÇÃO A acessibilidade é um direito de todos não apenas em edificações, mas em todo espaço urbano, seja ele privado ou público. Sabe-se que, existem barreiras arquitetônicas para as pessoas com deficiência, tanto em escolas como em outros locais das cidades. Através disso houve a criação de leis e normas para guiar e regulamentar a acessibilidade no país, com o objetivo de gerar um ambiente receptivo e autônomo para todos. Por meio disso, exigisse que todas as instituições que recebem alunos com deficiência física, visual, auditiva, mobilidade reduzida entre outras, tenham acessibilidade total no seu ambiente, pois não basta somente possuir a política de inclusão educacional, pois a acessibilidade é essencial para manter um ambiente incluso e acessível. O presente estudo foi realizado na APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) do município de Várzea Alegre no interior do Ceará, escola está que atende 72 alunos com deficiência e com isso necessita que esta instituição seja totalmente acessível. Recentemente, foram criadas leis para as pessoas que tem algum tipo de necessidade especial, com intuito de defender seus direitos, no que se fala em acessibilidade, tais como a Lei n , de 19 de dezembro de 2000, na qual estabelece critérios básicos para promoção da acessibilidade para pessoas com deficiência, outra lei é a Lei n , de 8 de novembro de 2000, que fala da prioridade de atendimento, às pessoas com deficiência, idosos, gestantes, lactantes e pessoas com crianças de colo, estas leis são regulamentadas pelo Decreto Federal n , de 02 de dezembro de Essas leis têm por intuito fazer com que todos olhem para a acessibilidade como uma prioridade, a fim de oferecer conforto e autonomia para todos que compõe o meio social e educacional, principalmente na mobilidade urbana. A norma que regulamenta a acessibilidade predominantemente é a NBR 9050/2015, que faz parte da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), esta norma estabelece critérios e parâmetros técnicos para serem aplicados a projetos de edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos ligados a acessibilidade, por meio da referida norma, todas as construções e reformas no setor urbano devem estar de acordo com ela (ABNT, 2015).

12 11 Segundo Lucchine et al (2015, p. 262), nos dias atuais a acessibilidade se torna indispensável em termos de acessos e inclusão de portadores de necessidades especiais nos edifícios públicos e privados (com acesso ao público). Partindo deste ponto, tem que a acessibilidade é importante para garantir a inclusão de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. Com isso, se faz necessário que os ambientes possam receber todos, sem criar barreiras na sociedade, tanto quanto em edificações como em instituições de ensino e outros tipos. Para seguir corretamente as formas de acessibilidade, todos os projetos de construções e reformas devem estar de acordo com a norma NBR 9050/2015. De acordo com Ferreira (2015), a falta de conhecimento dos construtores e assessoria técnica faz com que ainda exista poucas edificações totalmente acessíveis, faz-se necessário fazer um alerta para as construtoras para quando for construir qualquer edificação colocar a acessibilidade como prioridade. Entretanto, para haver a inclusão é de suma importância que essas escolas sejam totalmente acessíveis. Essa inclusão das pessoas com deficiência, apesar de ser muito discutida, ainda deixa muito a desejar, pois segundo Frias (2008), a sociedade vive uma contradição, pois as pessoas que incluem pela igualdade, excluem pelas diferenças. A partir de tantos estudos relacionados à inclusão e acessibilidade, as leis são criadas como uma forma de exigir que não fique somente nos papeis essa inclusão, para que todas as pessoas possam ter uma vida sem obstáculos, com autonomia. No Brasil possuem um grande número de pessoas com algum tipo de deficiência, cerca de 24% da população segundo uma pesquisa realizada em 2016, (IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2018). Isso mostra que esse estudo sobre acessibilidade é importante tanto para alunos como para professores em uma instituição de ensino que atende alunos com necessidades especiais. Já que as edificações em nosso país tendem a excluir estes indivíduos nos espaços de convívio. Os alunos que frequentam a APAE possuem algum tipo de deficiência, seja ela física, motora, visual ou outros tipos. Mais um motivo para que essas escolas sejam totalmente acessíveis, seguindo a legislação corretamente. Frias (2008), menciona que há algum tempo se fala sobre inclusão de alunos com necessidades especiais nas escolas pelo mundo. A partir desse contexto, este trabalho propõe buscar melhorias e propiciar um novo olhar para escolas acessíveis.

13 12 2. Objetivos 2.1 Geral Propor adequações na escola que atende alunos com necessidades especiais, relacionadas no que diz respeito à acessibilidade, analisando os ambientes da instituição da APAE localizada no município de Várzea Alegre. 2.2 Específicos Apresentar um estudo da norma de acessibilidade; Verificar se os ambientes da escola estão em conformidade com a norma NBR 9050/2015; Propor soluções de readequação dos ambientes conforme a NBR 9050/2015.

14 13 3. REFERENCIAL TEÓRICO 3.1. Acessibilidade Nos últimos anos no Brasil vem se falando bastante em inclusão de pessoas portadoras de necessidades especiais no meio social e educacional, apesar de que há muito tempo já deveria ser um país totalmente acessível, pois todas as pessoas possuem o direito a acessibilidade, conforme está no Decreto Federal de Decreto este que regulamenta as Leis n , de 8 de novembro de 2000, que trata da prioridade de atendimento as pessoas portadoras de deficiência, idosos, gestantes, lactantes e pessoas com crianças de colo. Assim como a Lei n de 19 de dezembro de 2000, a qual normatiza e estabelece critérios básicos de promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou mobilidade reduzida, entre outras. Para Lucchine et al, (2015) o termo acessível é diferente de adaptável, pois para algo ser adaptável é quando não foi feito para aquela finalidade, porém ajustado para resolver o problema. No caso de acessível é aquilo ao qual pode possuir, chegar de fácil acesso, sem ocasionar barreiras que venham a interferir, entendendo como acessível, sendo estudado e planejado a princípio. Assim, de acordo com a norma 9050 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) a qual determina a acessibilidade como sendo: Possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privado de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida (ABNT, 2015, p. 2). O deslocamento das pessoas com necessidades especiais deve ocorrer de forma que todos tenham autonomia própria, sem precisar de ajuda de ninguém, tornando um ambiente mais confortável para aqueles que possuem algum tipo de deficiência. O que se espera é que todos os locais, sejam eles públicos ou privados atendam a norma de acessibilidade e seja respeitada na hora das execuções ou reformas das edificações. De acordo com Almeida e Silva (200?, p.459) sempre deve ser levado em consideração que as pessoas podem ou não nascer com deficiência física ou

15 14 mobilidade reduzida, pois as mesmas podem ser adquiridas tanto por acidentes ou pelo o passar da idade e também por doenças, como é no caso da obesidade, que pode limitar a locomoção dos indivíduos acima do peso, fazendo com que necessitem de locais acessíveis para poderem se deslocar. Essa mesma mobilidade reduzida pode ser caracterizada por gestantes que apresentam dificuldades ao caminhar nos últimos meses de gestação. Logo, fica claro o quanto é importante um ambiente totalmente acessível, oferecendo conforto e mobilidade a todos, independentemente de suas diferenças. Segundo Sassaki (2011 apud LUCCHINE et al, 2015), a acessibilidade que indica mobilidade aos portadores de necessidades especiais, vem crescendo desde da década de 40. A partir da década de 50, com o interesse em reintegrar todos na cidade, mercado de trabalho e entre outros locais, foi verificado que os deficientes tinham dificuldades devido às barreiras arquitetônicas existentes ao longo da cidade, assim como em suas próprias residências e nos meios de transportes coletivos. Isso gerou uma barreira para a integração dessas pessoas no meio social, pois os ambientes ainda não estavam preparados para receber confortavelmente todos. Logo após verificarem que as barreiras arquitetônicas estavam atrapalhando a existência de acessibilidade na sociedade, começou-se a realizar estudos com o objetivo de acabar com essas barreiras que impossibilitavam a implantação da inclusão no meio (SASSAKI, 2011 apud LUCCHINE et al, 2015). Para a identificação de locais com acessibilidade a ABNT (2015) mostra símbolos necessários para identifica-los, que no caso são os Símbolos Internacionais de Acessos SIA que são mostrados na NBR 9050/2015. Veja na Figura abaixo.

16 15 Figura 1: Símbolo internacional de acesso SAI Fonte: ABNT (2015) A representação de tais símbolos é com pictograma branco sobre fundo azul ou pictograma preto sobre fundo branco ou também pictograma branco sobre fundo preto, estando sempre voltado para o lado direito. Os símbolos internacionais mostrados acima são para identificar respectivamente deficiência física, visual e auditiva, como pode ser visto acima na Figura 01.

17 Parâmetros antropométricos Em todos os projetos precisam ser levados em consideração os parâmetros antropométricos, que estão expressos na NBR 9050/2015. Esses parâmetros são determinações da ABNT (2015) das dimensões referenciais entre 5% a 95% da população do Brasil, considerando medidas de homens e mulheres de alta e baixa estatura. Por meio disso, a referida norma mostra diversas medidas e formas para poder oferecer conforto a todos os usuários, mesmo que sem qualquer deficiência Pessoa em pé A ABNT (2015), mais especificamente na NBR 9050/2015 possui dimensões, como ilustrada na Figura 02 apresentando diversas possibilidades de pessoas em pé, possuindo algum tipo de mobilidade reduzida, deficiência visual, assim como utilizando bengalas, muletas, andador ou cão-guia para se movimentar de forma segura.

18 17 Figura 2: Dimensões referenciais para descolamento de pessoa em pé. Fonte: ABNT (2015) Nessa Figura são apresentadas as dimensões mínimas de largura e profundidade que essas pessoas ocupam ao circular em segurança Módulo de Referência (M.R.) De acordo com a norma de acessibilidade da ABNT, a NBR 9050/2015, diz que o módulo de referência (M.R) é uma projeção retangular de 0,80m por 1,20m no piso, tomada por uma pessoa com cadeiras de rodas comum ou motorizada, como mostra a Figura 03.

19 18 Figura 3: Dimensões do módulo de referência (M.R.) Fonte: ABNT (2015) Esta projeção mostra o espaço ocupado para um cadeirante confortavelmente sem provocar incapacidade na movimentação do mesmo. Esse M.R é de suma importância na arquitetura ao se desenvolver os projetos, pois através dele é que pode-se organizar os ambientes e espaços livres para os deficientes físicos que utilizam cadeiras de rodas Largura para deslocamento de cadeirantes É importante ressaltar que as pessoas com deficiência física, no caso dos cadeirantes, necessitam de larguras aos quais possam circular sem nada que os impossibilitem em suas trajetórias. Para a circulação de dois cadeirantes em linha reta, em paralelo um com o outro, necessita-se de uma largura para circulação entre 1,50 e 1,80 metros. A NBR 9050, diz que para um único cadeirante é necessário o mínimo de 0,90 metros de largura para uma movimentação confortável (ABNT, 2015), como é visto abaixo na Figura 04.

20 19 Figura 4: Largura para deslocamento em linha reta. Fonte: ABNT (2015) De acordo com a Figura acima pode-se verificar que a menor distância de largura para uma área de circulação para pessoas que utilizam cadeiras de rodas é de 0,90 metros e para comportar a circulação de dois cadeirantes paralelamente é de 1,50 a 1,80 metros de largura Área para manobra de cadeiras de rodas sem deslocamento A NBR 9050/2015, também prevê espaços mínimos para manobras com o uso da cadeira de rodas, estudados por especialista na área e calculadas através das medidas das cadeiras de rodas. De acordo com a Figura 05, pode se observar todas as medidas para manobra de cadeirantes sem deslocamento: Quando a rotação for de 90º suas dimensões serão de 1,20 m x 1,20 m;

21 20 Quando a rotação for de 180º suas dimensões serão de 1,50 m x 1,20 m; Quando a rotação for de 360º seu diâmetro deverá ser de 1,50 m. Figura 5: Área para manobra de cadeira de rodas sem deslocamento. Fonte: ABNT (2015) Na Figura 5 mostra as representações das distâncias utilizadas no momento das manobras sem deslocamento Manobra de cadeiras de rodas com deslocamento No tocante das áreas de circulação e manobra para portadores de deficiência física, especificamente os cadeirantes necessitam de espaços para realizar as manobras com deslocamento sem ocasionar nenhum constrangimento. Na Figura 6 está representado as formas com suas respectivas dimensões corretas de acordo com a NBR 9050 (ABNT, 2015).

22 21 Figura 6: Área para manobra de cadeiras de rodas com deslocamento de 180º. Fonte: ABNT (2015) Nesta representação mostra o plano no solo com uma pessoa com cadeiras de rodas realizando uma manobra com deslocamento de 180º Maçanetas e puxadores De acordo com a ABNT (2015), expressa na NBR 9050, as maçanetas e puxadores para abertura de portas devem conter formatos de fácil pega, sem que exija que o usuário precise exercer grandes forças na sua utilização. Estas maçanetas precisam ser em forma de alavanca, devem ter no mínimo 100 mm de comprimento com uma distância de 40 mm do plano da porta. Sua instalação requer uma altura variante 0,80 m e 1,10 m do piso acabado, como está ilustrado na Figura 7.

23 22 Figura 7: Maçanetas e puxadores. Fonte: ABNT (2015) No caso de puxadores verticais usados em portas devem conter um diâmetro entre 25 mm e 45 mm, com um afastamento mínimo de 40 mm do puxador para a superfície da porta. Este puxador deve ter comprimento mínimo de 0,30 m. A altura de sua instalação deve ser de 0,80 m e 1,10 m do piso acabado como segue representado abaixo. Já para puxadores horizontais de portas devem possuir diâmetro variando de 25 mm a 45 mm e com um afastamento de 40 mm. Em relação a sua altura de instalação será conforme aos verticais, onde também está representado na Figura Altura para comandos e controles Todos os comandos e controles em edificações devem estar incluídos também na acessibilidade, pois através deles é que são acionados os interruptores, tomadas e entre outros. Na Figura 8 tem um quadro com todas as variações de alturas destes comandos segundo a NBR 9050/2015. Veja abaixo que as alturas variam de 0,40 m até 1,20 m.

24 23 Figura 8: Altura para comandos e controles. Fonte: ABNT (2015) Na Figura 8 mostra que a instalação de interruptores deve ser em uma altura variante de 0, 60 metros a 1 metro, como também a instalação das tomadas que devem estar entre 0, 40 metros a 1 metro, através dessas informações contidas acima pode fazer todas as instalações destes equipamentos de forma que todos possam utilizar sem barreiras Sinalização Todo e qualquer local que possui acessibilidade faz-se necessário a utilização de sinalizações para que os usuários possam se sentir seguros naquele ambiente, ou seja, sem se preocupar com possíveis transtornos nas suas locomoções. Para a ABNT NBR 9050/2015 a sinalização pode ser de três tipos, sinalização visual, sonora e tátil. Esses sinais podem ser classificados como sinais de advertência, localização e de instrução. Para esses sinais torna-se importante citar a sinalização direcional, ao qual indica a direção de percurso para os usuários de um determinado espaço, como é no caso da guia de balizamento ou piso tátil. Com isso, a referida norma mostra que existem três tipos de sinalizações que são a tátil, sonora e visual, que quando utilizadas corretamente, facilitam bastante e norteiam os usuários nos seus percursos diários.

25 Sinalização tátil e visual no piso Para a ABNT (2015) na norma 9050 a sinalização tátil e visual no piso pode ser direcional ou de alerta conforme alguns critérios disponíveis em normas. Onde essas sinalizações no piso devem ser detectáveis, tanto pelo contraste visual, quanto pelo contraste tátil através de relevos. Essas sinalizações tátil e visual de alerta servem para informar os usuários com deficiência visual a presença de desníveis como situações de risco ou objetos que não são detectáveis pela a bengala longa, assim como de orientação referente ao posicionamento correto da pessoa com deficiência visual para o uso de elevadores ou equipamentos de autoatendimento. É através dessas sinalizações que são geradas informações de percursos ou de mudanças de direções, ou indicar as travessias de pedestres Alarme A ABNT NBR 9050/2015 trata também da questão de alarmes em espaços confinados, tanto em áreas internas quanto em áreas externas, como é o caso de sanitários acessíveis, boxes, cabines e vestiários isolados, onde estes alarmes devem estar de acordo com a NBR IEC Para as instalações elétricas desses alarmes devem atender a NBR Alarme de emergência para sanitários De acordo a última atualização da norma de acessibilidade, os sanitários devem conter um alarme de emergência para que aumente a segurança para os usuários, pois como nestes locais são propícios à quedas, pois são áreas molhadas, e o piso pode ser escorregadio. Na NBR 9050 orienta que estes alarmes de emergências devem ser colocados próximo à bacia, no boxe do chuveiro e na banheira para acionamento por uma pessoa sentada ou em caso de queda, nos sanitários, banheiros e vestiários acessíveis. (ABNT, 2015, p.53). Esses aparelhos devem ser instalados a uma altura de 0,40 m do piso e é recomendado também que sejam instalados dispositivos adicionais em lavatórios, portas que representem

26 25 situações estratégicas, a cor, desses alarmes, deve ter uma cor que facilite sua identificação na parede. Veja na Figura abaixo como deve ser a instalações dos dispositivos de alarmes em sanitários: Figura 9: Possibilidade de posicionamento do dispositivo de alarme. Fonte: ABNT (2015) Na Figura 9 segue a representação de como deve ser a instalação e localização de cada alarme dentro do banheiro, todos estes locais são pontos estratégicos para em caso de sinistro os usuários poderem aciona-los Desníveis Os desníveis são diferenças de níveis em pisos próximos uns dos outros. Para a ABNT NBR 9050/2015, os desníveis de quaisquer natureza devem ser evitados nas áreas de circulações acessíveis, entretanto desníveis de até 5 mm não precisam de tratamento especial, mas os que possuem desnível acima de 5 mm até 20 mm são considerados como degraus quando não houver solução para evita-los. Veja a representação a seguir na Figura 10:

27 26 Figura 10: Tratamento de desníveis. Fonte: ABNT (2015) Na Figura acima pode-se observar que a inclinação em desníveis superiores a 5 mm até 20 mm deve ser 1:2 (50%). Para situações de reformas a ABNT (2015), diz que o desnível máximo pode ser considerado até 75 mm, embora que a sua inclinação máxima atenda a 12,5 % conforme a tabela 1 que está inserida adiante. Em soleiras de portas que possuírem desníveis, que representem até um degrau, deverá implementar uma rampa com uma largura mínima de 0,90 m em parte de sua extensão, apresentado uma inclinação aceitável pela a norma no que se fala em rampas. Por sua vez, parte do desnível terá que ser vencido com uma rampa e outra parte pode ficar como degrau, mas para isso deve ser colocado uma barra de apoio horizontal ou vertical de 0,30 m de comprimento mínimo com uma altura relação ao piso de 0,75 m Rampas Para classificar uma declividade de uma superfície como rampa é necessário conter uma declividade igual ou superior a 5%, com isso torna-se importante que essas rampas atendam aos critérios da ABNT NBR 9050/2015, que vem mostrando como realmente devem ser as inclinações para cada caso em consonância com suas alturas a serem vencidas pelo usuário. Para calcular a inclinação de uma rampa deve-se utilizar a equação abaixo: i = (h x 100)/c Onde: i = inclinação em porcentagem; h = altura do desnível; c = comprimento da projeção horizontal. De acordo com os dados expressos na ABNT NBR 9050/2015 que mostram quais são as inclinações aceitas pela referida norma aceitáveis em construções,

28 27 para casos com inclinação entre 6,5 % e 8,33 % recomenda-se que sejam criados áreas de descanso em patamares para cada distância de 50 m. Conforme regulamento desníveis de 1,50 m necessitam de 5 % de inclinação e não precisam de patamares, por sua vez para vencer um desnível de 1 m deve ter uma inclinação maior que 5 % e menor ou igual 6,25 % e também não é necessário possuir patamares em sua extensão, já para um desnível máximo de 0,80 m é preciso ter uma inclinação maior que 6,25 % e menor ou igual a 8,33 %, contudo o número máximo é de até 15 patamares. Tabela 1: Dimensionamento de rampas para situações excepcionais Fonte: ABNT (2015) Quando não for possível atender aos requisitos da norma, como é o caso de reformas, a norma aceita que estas inclinações de 8,33 % possam aumentar até 12,5 %, como mostrado na Tabela 1 acima. É importante ressaltar que a largura para rampas é de 1,50 m, onde o mínimo é 1,20 m, para situações de reformas, que não possam atender a essas larguras, poderá ser usado uma largura mínima de 0,90 m com segmentos máximos de 4 m de comprimento em projeção horizontal Sanitários, banheiros e vestiários A seguir serão mostrados as exigências para áreas molhadas, ambientes como sanitários, banheiros e vestiários que devem estar de acordo com a ABNT NBR 9050/2015, mostrando todas as formas corretas de modo que todos os usuários tenham segurança e autonomia na momento da utilização Barras de apoio Em consonância com a ABNT NBR 9050/2015 o uso das barras de apoio em banheiros acessíveis serve para oferecer segurança e autonomia para os usuários

29 28 com deficiência física e mobilidade reduzida, tornando esses espaços favoráveis para uma utilização confortável sem apresentar barreiras que impeçam a circulação dos mesmos. Como exigido na norma de acessibilidade, essas barras deverão apresentar um esforço mínimo de 150 kg no sentido ao qual utiliza a barra, sem apresentar nenhuma alteração na sua parte física que possa prejudicar a utilização. A fixação dessas barras nas paredes dos banheiros deve estar a uma distância de 40 mm da base do suporte até a semblante interna da barra, deste modo essas barras devem ter um formato recurvado e uma área de empunhadura. A aplicação das barras de apoio em bacias sanitárias facilita a utilização das pessoas com deficiência, pois segundo a NBR 9050/2015 as barras devem ser instaladas: Junto à bacia sanitária, quando houver parede lateral, devem ser instaladas barras para apoio e transferência. Uma barra reta horizontal com comprimento mínimo de 0,80 m, posicionada horizontalmente, a 0,75 m de altura do piso acabado (medidos pelos eixos de fixação) a uma distância de 0,40 m entre o eixo da bacia e a face da barra e deve estar posicionada a uma distância de 0,50 m da borda frontal da bacia. Também deve ser instalada uma barra reta com comprimento mínimo de 0,70 m, posicionada verticalmente, a 0,10 m acima da barra horizontal e 0,30 m da borda frontal da bacia sanitária (ABNT, 2015, p. 91). Partindo de tais informações pode-se verificar na Figura abaixo como é na pratica a instalações dessas barras de apoio, veja:

30 29 Figura 11: Bacia convencional com barras de apoio ao fundo e a 90 na parede lateral. Fonte: ABNT (2015) De acordo com a Figura acima pode observar as dimensões exigidas pela norma no que se fala em acessibilidade, veja que é representado quatro vistas de como realmente deve ser a utilização das barras próximo a bacia sanitária. As dimensões A, B, C e D serão mostradas na tabela a seguir, faz-se importante ressaltar que todas essas informações estão inseridas na norma de acessibilidade. Tabela 2: Dimensões Fonte: ABNT (2015) Onde A é distância da barra horizontal ao piso, B é distância da barra horizontal lateral ao eixo da bacia sanitária, C é a altura da bacia com assento e D é a distância do eixo da bacia ao início da barra frontal.

31 Área de circulação As áreas de circulação em ambientes como banheiros devem permitir que o cadeirante possa realizar as manobras com sua cadeira de rodas, sem que haja barreiras no momento da realização. Em acordo com a ABNT NBR 9050/2015 as partes internas dos banheiros devem oferecer uma manobra de 360º no centro do espaço para que o usuário possa realizar manobras de giros, faz-se importante que o módulo de referência seja aplicado para uma melhor acomodação e circulação do cadeirante. Figura 12: Áreas de transferência e manobra para uso da bacia sanitária. Fonte: ABNT (2015) De acordo com a Figura 12 a) pode-se verificar que há necessidade da existência do módulo de referência em três posições estratégicas próximos a bacia sanitária para que o cadeirante posso realizar as manobras para utilizar. Na Figura 12 b) é mostrado que deve conter um círculo com diâmetro de 1,50 m de frente a bacia para o usuário poder realizar uma manobra de giro de 360º.

32 31 Figura 13: Área de aproximação para uso do lavatório. Fonte: ABNT (2015) No lavatório deve-se considerar um M.R na parte da frente do lavatório, onde 0,30 m do comprimento do módulo iniciará a baixo do lavatório, espaço esse suficiente para o cadeirante se acomodar para uma utilização com autonomia e para o alcance da torneira do lavatório, a distância pode ser de 0,50 m no máximo. Veja a ilustração dessas informações citadas acima com embasamento da norma de acessibilidade na Figura 13 respectivamente em a) e b) Espelho para banheiros acessíveis Os espelhos são acessórios indispensáveis para qualquer banheiro, com isso todos os usuários devem poder utiliza-los independentemente de suas limitações físicas, contudo a ABNT - NBR 9050/2015 mostra a forma correta da instalação desses espelhos, à medida que a altura do espelho deve estar dentro de 0,50 m a 1,80 m do piso acabado, eles são instalados nas paredes.

33 32 Figura 14: Altura de instalação do espelho. Fonte: ABNT (2015) Na Figura 14 mostra-se como é a instalação do espelho em paredes com pias e somente na parede respectivamente, onde em casos de espelhos instalados em cima de lavatórios poderão iniciar a 0,90 metros do piso acabado, chegando sua extremidade superior a 1,80 metros.

34 33 4. METODOLOGIA Este capítulo apresenta a metodologia aplicada na realização da pesquisa, pois, através dela é que se descrevem os procedimentos utilizados para a realização do trabalho com o objetivo de chegar a obtenção de resultados. Para Gil (2008) a pesquisa é definida como um procedimento formal e ordenado de acréscimo do método cientifico, onde seu objetivo básico é encontrar respostas para solucionar problemas através de processos científicos. Por meio de estudos de pesquisas são descobertos vários tipos de informações aos quais podem contribuir para os pesquisadores e para uma sociedade, com isso pode fornecer melhorias para os indivíduos estudados. A pesquisa proposta na fase inicial é caracterizada como bibliográfica, ao qual foram feitas revisão da norma de acessibilidade, mostrando as formas corretas através da mesma. Segundo Gil (2008) a pesquisa bibliografia é feita através de outras pesquisas já elaboradas, como livros, artigos ou qualquer outro tipo de material cientifico já realizado, seguindo destes materiais, faz-se os estudos para implementar e propiciar ainda mais conhecimentos para a classe cientifica e acadêmica. A segunda fase é o estudo de caso nas dependências da APAE do município de Várzea Alegre CE, instituição que atende 72 alunos com deficiência, dentre elas estão a deficiência física, visual, auditiva, mobilidade reduzida, autismo e síndrome de down. Os ambientes da escola foram observados com objetivo de corrigi-los em acordo com a norma vigente de acessibilidade. Este estudo é caracterizado pelo exame aprofundado de um conjunto de ações que se processam e sobre o qual se pretende mostrar como os princípios teóricos se manifestam nessas ações (LIMA e MOREIRA, 2015, p.46). Esse estudo trará uma reflexão sobre a inclusão de pessoas com necessidades especiais, que pode ser deficiência física, mobilidade reduzida e entre outras carências no desenvolvimento do indivíduo, mostrando leis e normas que norteiam a acessibilidade das mesmas no meio social e educacional. Assim, optouse por desenvolver o trabalho apresentando o estudo de caso uma escola que tem o objetivo intrínseco ao seu trabalho a inclusão dessas crianças, que será a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) do município de Várzea Alegre - CE.

35 Procedimentos e análise dos dados Para a formação do trabalho precisou-se fazer um estudo bem aprofundado na norma NBR 9050/2015, onde algumas situações estão inseridas no referencial teórico mostrando as formas corretas em que devem serem implementadas nas edificações ou reformas no tocante a acessibilidade. Outro passo importante foi o estudo de caso, que foi realizado na instituição. Esta investigação constituiu em uma vistoria das condições de acessibilidade da escola, que atende alunos com deficiência, onde foram fotografadas pelo próprio pesquisador, com intuito de confrontar os ambientes existentes com a NBR 9050/2015. No momento da observação no local, também foram feitas medições dos ambientes, como uma trena calibrada, para poder conferir as dimensões e inclinações de cada obstáculo existente, onde posteriormente foram analisadas e comparadas se estavam corretas com a norma. Para a análise se fez necessário um estudo com leis e a norma de acessibilidade (NBR 9050/2015), por meio desses estudos fez-se a observação dos espaços da instituição com o objetivo de verificar suas condições de acessibilidade, para o caso de acessível, adaptável e não acessível. No fluxograma abaixo está representado a forma da metodologia deste trabalho.

36 35 Figura 15: Fluxograma Fonte: Próprio autor. Pode-se observar, no fluxograma, a determinação da metodologia deste trabalho, e assim como foi apresentado no esquema acima, desenvolvido o estudo. Como visto, o estudo inicial começou pela pesquisa bibliográfica sobre as leis, norma e artigos sobre acessibilidade, onde posteriormente foi realizado visitas na escola (APAE) para observar os espaços e fotografar, com isso alguns espaços foram tomados como objeto de estudo para posteriormente oferecer sugestões de melhorias para o bem estar de cada aluno com deficiência daquela instituição, chegando assim aos resultados finais da pesquisa.

37 36 5. ESTUDO DE CASO O presente estudo foi realizado na APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) do município de Várzea Alegre - CE, instituição está que atende a 72 alunos com algum tipo de deficiência, como deficiência física, visual, auditiva e entre outras. Está escola possui 28 anos de fundação no município que possui cerca de 40 mil habitantes. Com isso, este colégio necessita de atender a norma de acessibilidade para poder oferecer mobilidade e conforto a todos os usuários que utilizam diariamente deste espaço. A APAE é composta funcionários que buscam desenvolver habilidades com seus alunos com necessidade especiais, através de cada aula e atividade realizada na mesma. No seguinte estudo foi escolhido alguns locais da escola que não apresentavam acessibilidade, por meio disso faz-se importante ressaltar que não será verificado todos os locais da instituição, apenas alguns que apresentam maiores irregularidades Entrada da APAE Na Figura 16 mostra a entrada da escola, onde já pode verificar que a rua não oferece acessibilidade, pois a pavimentação da rua é de paralelepípedo e a calçada na parte direita do portão só possui tijolos e dimensão de largura de 80 cm de calçada e 10 cm da guia de balizamento, já no lado esquerdo do portão a largura da calçada tem 70 cm e 10 cm da guia e a calçada não é pavimentada é só preenchida com areia. Vale salientar que na calçada não existe a presença dos pisos táteis direcionais e de alerta para guiar os deficientes visuais.

38 37 Figura 16: Entrada da APAE. Fonte: Próprio autor. Em consonância com a ABNT NBR 9050/2015, os pisos devem possuir um revestimento e acabamentos com superfície retangular, firme, estável e que não seja escorregadio em situações de seco ou molhado. De acordo com a ABNT NBR 9050/2015 todas as vias de circulação de pedestres em espaços públicos, como calçadas devem conter os pisos direcionais e de alerta, para que os deficientes visuais possam trafegar sem dificuldades. As dimensões de calçadas em vias públicas devem apresentar dimensões que permitam o tráfego dos portadores de cadeiras de rodas, onde a calçada da escola não apresenta. Em da NBR 9050/2015 exigi que a calçada tenha uma faixa livre de passeio de largura de 1,20 m e uma altura livre de 2,10 m, com uma inclinação de 3% Áreas de circulação interna Na Figura 17 está mostrando como estão as áreas de circulação na parte interna da instituição, por sua vez pode-se verificar que não apresentam os pisos direcionais e de alerta, fazendo com que impossibilite a mobilidade dos deficientes visuais. Pode-se observar que possui pilares, bancos, desníveis e cadeiras na área

39 38 de circulação, com isso, provoca situações de perigo para os deficientes visuais. Como a instituição atende alunos com vários tipos de deficiências, exigi que tenha acessibilidade para todos, sem ocasionar barreiras e perigo para os usuários. Figura 17: Área interna da escola. Fonte: Próprio autor. Para a ABNT NBR 9050/2015 em espaços de circulação interna é necessário o uso dos pisos tátil direcional ao qual guia o deficiente visual no seu trajeto continuo, neste sentido também utiliza o piso tátil de alerta que serve para informar a pessoa a existência de desníveis, obstáculos e início e final de degraus e rampas. O ideal é que nestes corredores, rampas e nos desníveis representados na imagem acima tivessem a presença dos pisos táteis para serem ambientes acessíveis Desnível Como pode-se observar no ambiente da Figura 18 a seguir, onde apresenta um desnível em relação ao corredor de circulação e o pátio da escola, em que

40 proporciona uma área de perigo para os usuários daquela instituição, uma vez que desníveis de qualquer natureza devem ser evitados nas rotas acessíveis. 39 Figura 18: Desnível entre o pátio e o corredor. Fonte: Próprio autor. Conforme a foto acima pode-se verificar a existência do desnível com 24 cm do corredor ao pátio, contudo a ABNT NBR 9050/2015 diz que desníveis maiores que 20 mm quando não forem possíveis ser evitados deverão ser considerados com degraus, para caso de reformas o desnível máximo pode chegar até 75 mm. Deste modo seria necessário a implantação de um piso tátil de alerta na extremidade da parte superior do nível de cima, para que os deficientes visuais possam conseguir identificar a existência do desnível com a sua bengala guia. Nas portas que dão acesso as salas de aulas também há necessidade que sejam acessíveis, pois também precisam receber a todos, à medida que todos

41 possam utiliza-las com facilidade e conforto. Veja na Figura 19 o desnível da entrada de uma das salas de aula da APAE, como estar a situação atual da mesma. 40 Figura 19: Degrau na porta da sala. Fonte: Próprio autor. Na entrada de uma sala de aula há um degrau com 13 cm de altura, deste modo faz com que dificulte ou até mesmo impossibilite a entrada de uma cadeirante, com isso sempre que o cadeirante for entrar na sala irá necessitar de terceiros para ajudá-lo. Com isso faz-se necessário o tratamento deste desnível da entrada da sala, que poderá ser a aplicação de uma rampa com uma inclinação máxima preferencialmente de 8,33 %.

42 Rampas Na APAE possui várias rampas, por meio disso deve-se observar as suas inclinações para conferir com os parâmetros estabelecidos pela ABNT NBR 9050/2015 com o objetivo de corrigir as mesmas para melhorar a mobilidade dos usuários da instituição, favorecendo acessibilidade a todos. Na Figura 20 representa a rampa que foi tomada para objeto de estudo, onde liga o pátio ao corredor. Figura 20: Rampa. Fonte: Próprio autor. A rampa acima possui uma altura de 23 cm e 100 cm de comprimento na projeção horizontal, aplicando a equação que estar inserida no item 2.6 do referencial teórico que calcula a inclinação, obtém uma inclinação de 23 %. Comparado este valor com o valor máximo exigido por norma que é de 8,33 % para construção de rampas, verifica-se que o valor da inclinação da rampa existente estar muito elevado, a fim de que seja submetida a uma reforma para melhoria da acessibilidade do ambiente.

43 Banheiro acessível O banheiro da escola que é caracterizado como o acessível pelos os usuários, existe algumas irregularidades no que se entende por acessibilidade. Partindo da planta baixa a seguir, pode-se verificar algumas situações, como o fato de não existir alarmes de emergência no seu interior, não possui sinalização tátil e visual direcional no piso, como também na sua própria entrada possui uma rampa com inclinação irregular de 26,44 %. A porta do banheiro possui uma dimensão mínima de 80 cm como mostra no croqui da Figura 21 é uma porta que abre para dentro do banheiro e não possui o puxador horizontal como realmente deveria ser em acordo com a norma. Diante de tais problemas já levantados, não pode deixar de falar sobre as dimensões internas do banheiro que dificultam a circulação e manobras dos usuários, como também o fato de não possuir espelho para os usuários e as barras de apoio não estarem nas dimensões corretas.

44 Figura 21: Planta baixa do banheiro. 43 Fonte: Próprio autor. Considerando os parâmetros da ABNT NBR 9050/2015, a rampa de entrada do banheiro deveria ter uma inclinação de até 8,33 %, como também deveria apresentar tanto na rampa quanto na parte interna os pisos táteis direcionais e de alerta para guiar os deficientes visuais nas suas rotas até dentro do banheiro. Ainda na entrada, mais especificamente na porta deveria ser aberta para fora e possuir um puxador de comprimento de 40 cm. Na parte interior do banheiro deveria possuir uma área de giro de 360º com diâmetro de 1,50 m e também faz-se necessário uma área necessária para possibilitar a transferência lateral, diagonal e perpendicular para a bacia sanitária, representada em três M.R. Outro M.R deveria existir de fronte ao lavatório, ao qual poderia iniciar pegando 30 cm da pia. Em acordo com a ABNT NBR 9050/2015, as barras de apoio devem ter um comprimento horizontal mínimo de 80 cm e serem instaladas a uma altura de 75 cm do piso acabado, devendo uma ser na lateral e a outra na parede do fundo, que poderá possuir uma altura de 89 cm por causa da caixa de descarga ser acoplada na bacia sanitária.

45 44 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste trabalho foi tomado como objetivos analisar os ambientes de uma escola considerando os critérios de acessibilidade da mesma de acordo com a norma que rege a acessibilidade, que no caso é ABNT NBR 9050/2015, também foi proposto dá sugestões de melhoria que no caso seria como deveria ser aquele ambiente que não é acessível, todas essas informações foram estudadas e adicionadas no presente trabalho. Tendo em visto todos os aspectos observados neste trabalho, pode-se observar que a falta de acessibilidade hoje ainda é um grande problema no que trata de escolas que atendem alunos com necessidades especiais, com isso, torna-se que estes ambientes dificultem ou impossibilitem a mobilidade dos portadores de necessidades especiais. Há muito tempo já se vem estudando e discutindo a inclusão em parceria com a acessibilidade, porém, ainda não é tomada como prioridade para todos os ambientes do país, fazendo que as construções e edificações existentes não estejam totalmente acessíveis como é regulamentada pela NBR 9050/2015 e por suas leis existentes. Nesta pesquisa foi tomada como estudo de caso a APAE do município de Várzea Alegre no interior do Ceará, com o objetivo de observar os seus espaços a fim de verificar se há acessibilidade na instituição. Embora a vista a escola tenha característica de uma escola com acessibilidade, pode-se constatar com os estudos dos seus ambientes que não estavam em acordo com as exigências da NBR 9050/2015, neste sentido a APAE precisará passar por um processo de reforma para ser considerada como uma escola acessível, para alguns casos chegar a ser pelo menos uma instituição com espaços adaptados para os usuários que ali estão inseridos. Diante de todo estudo realizado pode-se averiguar que a acessibilidade ainda não é colocada como prioridade tanto pelos órgãos públicos quanto pelos próprios profissionais que projetam essas edificações para pessoas portadoras de necessidades especiais, apesar de existirem leis e normas para serem cumpridas, ainda há falhas e estas falhas acabam excluindo ou dificultando a mobilidade e a inclusão dos próprios usuários, que por sua vez os ambientes deveriam estar preparados para receber a todos sem exclusões.

46 45

47 46 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14724: Informação e documentação. Trabalhos Acadêmicos - Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002 ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, p ALMEIDA, Edna Maria Ferreira de; SILVA, Leidiane Cristina Monteiro. Acessibilidade Urbana na Escola Estadual Joaquim Berto- Iporá Goiás: Uma Reflexão Sobre a Inclusão do Aluno com Deficiência Física. [200?]. 11 p. COSEMP - Congresso de Educação (Licenciaturas e Demandas Educacionais PNE, INCLUSÃO, ESTÁGIO E PIBID) - Universidade Federal de Goiás, [S.l.], [200?]. 5º Edição BRASIL, Decreto Federal Nº 5.296/2004 Brasília DF, FRIAS, Elzabel Maria Alberton. Necessidades Educacionais Especiais : Contribuições ao Professor do Ensino Regular p. Programa de Desenvolvimento Educacional. [200?] PDE (Educação Especial)- Faculdade de Educação Ciências e Letras de Paranavaí, Universidade Estadual de Maringá, Paranavaí, [2008/2009]. 1. Disponível em: < ao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/ pdf&gws_rd=cr&dcr=0&ei=oo2zwsvggoynwgspzldocg>. Acesso em: 09 mar Guia de Acessibilidade: Espaço Público e Edificações. 1 ed./ Elaboração: Nadja G.S. Dutra Montenegro; Zilsa Maria Pinto Santiago e Valdemice Costa de Sousa. Fortaleza: SEINFRA-CE, IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (Brasil). Pesquisa sobre a quantidade de pessoas portadoras de deficiências existente no Brasil. 27/09/2016. Disponível em: < Acesso em: 16 mar BRASIL. Lei Federal de Que prioriza o atendimento às pessoas que especifica e outras providências. BRASIL. Lei Federal de Estabelece normas gerais e critérios básicos para promover a acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.

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