CAMINHOS PARA O CUIDADO DA SAÚDE MENTAL: UMA NARRATIVA SOBRE ENCONTROS 1

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1 CAMINHOS PARA O CUIDADO DA SAÚDE MENTAL: UMA NARRATIVA SOBRE ENCONTROS 1 RELATO DE EXPERIÊNCIA Cristhiane Comitre Garcia 2 RESUMO O objeto de meu relato são as práticas de cuidado realizadas na Atenção Básica em Saúde, particularmente as ações que promovem e/ou cuidam da saúde mental. Provocada pelo incômodo de perceber que a promoção da saúde mental vem sendo colocada como objeto prioritariamente de especialistas (psiquiatras e psicólogos), pretendo abordar ações de cuidado integral e de atenção psicossocial que são realizadas cotidianamente pelos ditos não-especialistas em saúde mental. Será que esses trabalhadores identificam a dimensão subjetiva dos usuários com os quais lidam? Será que percebem que, em seu território, grande parte das pessoas com sofrimento psíquico já vem sendo efetivamente atendida por eles? Se reconhecem como agentes promotores de cuidado integral? De que forma integram os cuidados da saúde mental aos cuidados da saúde física? Assim, a proposta deste relato está em (re)conhecer e dar visibilidade às ações exitosas encontradas no contato e no relato de trabalhadores de alguns territórios. Palavras chave: Cuidado. Saúde Mental. Atenção Psicossocial. Atenção Básica. 1 Este relato de experiências irá compor a dissertação de mestrado da autora, já que sua pesquisa aborda ações de cuidado em saúde mental que vem sendo realizadas cotidianamente pelas equipes da Atenção Básica. 2 Psicóloga. Mestranda em Psicologia, Atenção Psicossocial e Políticas Públicas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP). Contato c.comitregarcia@uol.com.br

2 O CUIDADO EM SAÚDE MENTAL (RE)VISTO PELA ATENÇÃO BÁSICA Caminante, son tus huellas el camino y nada más; caminante, no hay camino, se hace camino al andar. 3 Minha narrativa está ligada à minha trajetória profissional como psicóloga e, também, como tutora/facilitadora em processos de formação de trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS). Como psicóloga e atuando em uma unidade da Atenção Básica, sou frequentemente procurada por colegas, especialmente agentes comunitários de saúde, técnicos e auxiliares de enfermagem das equipes de minha cidade. Trata-se de um município de pequeno porte, com menos de habitantes, localizado no centro-oeste paulista. Por não contarmos com Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), os pedidos de atenção e de apoio matricial para questões de saúde mental são feitos a mim. São demandas de orientação sobre casos, visita domiciliar ou mesmo atendimento para usuários, momentos em que os trabalhadores trazem inúmeros questionamentos sobre suas práticas. Nos encontros realizados com eles, uma discussão frequente é sobre as estratégias e ferramentas de cuidado que utilizam no campo das relações, cujo trabalho se desenvolve a partir das chamadas tecnologias leves (MERHY,1997) 4. A escuta sobre o sofrimento cotidiano dos sujeitos, seus conflitos e vulnerabilidades é abordada como geradora de muitas angústias para esses profissionais. Tenho também encontrado os mesmos dilemas em outros territórios pelos quais venho passando, ao desempenhar outras funções na rede sanitária. Participei como tutora do Projeto Caminhos do Cuidado 5 por dois anos, tendo acompanhado presencialmente dez turmas de trabalhadores. O curso, voltado para agentes comunitários, técnicos e auxiliares de enfermagem, com foco na formação em saúde mental, álcool e outras drogas, trabalha com a quebra da lógica do especialismo no cuidado em saúde mental e valoriza imensamente o cuidado nos territórios, dando aos profissionais da Atenção Básica novas ferramentas para o acolhimento de usuários e familiares. Na abertura dos trabalhos com cada uma das turmas, com pequenas variações, os participantes afirmavam desconhecer as práticas em saúde mental. Relatavam não saberem abordar pessoas em sofrimento psíquico e terem certo medo de lidar com a temática, particularmente com sujeitos em uso prejudicial de álcool e outras drogas. Além disso, suas narrativas iniciais remetiam a tratamentos pautados em muitas internações 3 Caminhante, são tuas pegadas o caminho e nada mais; caminhante, não há caminho, se faz caminho ao caminhar. Antonio Machado. Proverbios y cantares in Campos de Castilla Disponível em: < htm>. Acesso em: 27 nov Segundo Mehry (1997), para a concretização de um ato de saúde, os trabalhadores se utilizam de valises tecnológicas, compostas por 3 modalidades tecnológicas: as duras, que correspondem aos equipamentos e medicamentos; as leve-duras, que correspondem aos conhecimentos estruturados como da clínica e da epidemiologia e as leves, que correspondem as tecnologias relacionais, que possibilitam ao trabalhador escutar, comunicar-se, compreender, estabelecer vínculos e cuidar dos usuários. 5 Formação em Saúde Mental (crack, álcool e outras drogas) para agentes comunitários de saúde e auxiliares/técnicos de enfermagem da Atenção Básica Projeto em parceria entre as Instituições: Fiocruz (RJ), Grupo Hospitalar Conceição (RS), Escolas Técnicas do SUS e Ministério da Saúde. 79

3 em hospitais psiquiátricos e em comunidades terapêuticas. Estas últimas, à revelia da lógica da atenção psicossocial que busca sustentar o cuidado de base territorial e comunitária, e que não produza isolamentos sociais e institucionalização de pessoas, mostram-se sendo a oferta de cuidado mais conhecida entre os trabalhadores. Importante ressaltar que, com a desmanicomialização da loucura e com o consequente movimento de desinstitucionalização, fundantes do paradigma da Reforma Psiquiátrica e da Luta Antimanicomial, nada mais oportuno que colocar os ditos alcoolistas e drogaditos nesse lugar de marginalizados e excluídos. Os trabalhadores mostravam estar acostumados a cursos de capacitação e educação continuada, em um modelo de aprendizagem que não estimula à reflexão e à autonomia sobre seus processos de trabalho. Demonstravam que, em seu trabalho e em suas atribuições, a chefia ou os protocolos dizem-lhes o que e como fazer. Assim, esperavam que, também sobre o cuidado em saúde mental, alguém essa tutora lhes ensinasse. Evidentemente que, em cada turma, um ou outro participante se destacava por apresentar certa autonomia, mas representavam uma minoria, quase uma exceção. Na contramão de uma aprendizagem que verticaliza transmissões de saberes, a proposta era justamente a de permitir que se apropriassem de seus conhecimentos prévios e experimentações e que pudessem refletir sobre suas práticas, (re) significando-as em seu percurso formativo. Nas discussões ocorridas nas turmas, as equipes da atenção básica passaram a identificar a dimensão subjetiva dos usuários e os problemas mais frequentes de saúde mental, o que lhes permitiu, em pouco tempo, questionar as internações e perceber que elas nunca devem ser a primeira opção no tratamento das pessoas com sofrimento psíquico, seja este decorrente da presença de transtornos mentais, seja por uso prejudicial de álcool e outras drogas. Destaco que durante o período em que iniciamos a execução do, o único hospital psiquiátrico em nossa região foi fechado, o que contribuiu para reflexões sobre as práticas e a busca de novas estratégias de implementação e efetividade da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). Os participantes também trouxeram à luz a importância dos aspectos familiares e sociais, reconhecendo que os indivíduos não podem ser compreendidos sem suas conexões com o mundo ao seu redor. No contexto da Estratégia Saúde da Família, observa-se uma inversão da complexidade em que, segundo Lancetti (2006), na Atenção Básica, as ações devem ser mais complexas à medida que demandam ações com a família, com as pessoas em crise, com os atores sociais no território em que vivem. Dessa forma, entende-se que o cuidado à saúde das pessoas é muito mais potente nesse território onde sua rede social (na qual circulam sentimentos, afetos e laços sociais) pode auxiliar no tratamento e no alívio do sofrimento. Além disso, a aproximação das ações de saúde mental dos territórios deve contribuir para que as comunidades estejam melhor preparadas para incluir, sem estigmatizar, a diversidade que o sofrimento e a loucura, assim como o uso de álcool e outras drogas, expressam. O Ministério da Saúde (BRASIL, 2005) vem construindo nos últimos anos diretrizes e condições para que nos municípios com menos de habitantes (cerca de 70% dos municípios brasileiros, onde residem 18% da população do país), a rede de cuidados em saúde mental estruture-se a partir da Atenção Básica, obedecendo ao modelo de redes de cuidado de base territorial, buscando o acolhimento, o estabelecimento de vínculos e garantindo a promoção da integralidade e da cidadania. O espaço de formação ofertado pelo curso possibilitou a compreensão de que, de fato, ainda que as ações visando ao cuidado integral sejam trabalhosas, por sua proximidade com famílias 80

4 e comunidades, as equipes da Atenção Básica se apresentam como um recurso estratégico para o enfrentamento de importantes problemas de saúde pública, como os agravos vinculados ao uso prejudicial de álcool e outras drogas e diversas outras formas de sofrimento psíquico. Ainda em 1990, a Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou o documento La introducción de un componente de salud mental en la atención primaria, no qual enfatizava a importância do aspecto emocional na atenção à saúde: É impossível alcançar saúde se não se cuida das necessidades emocionais, e reforça que as tarefas de saúde mental não são uma nova carga para os serviços de atenção primária; pelo contrário, aumentam a efetividade desta (OMS, 1990, p. 12). Para que haja êxito, especialmente nos pequenos municípios onde não há indicação para a criação de novos equipamentos da RAPS, tal como os CAPS - Centros de Atenção Psicossocial (realidade da maior parte dos municípios de minha região), é fundamental que se qualifique, se fortaleça e se apoie as equipes. Ressalto que nenhum dos municípios dessa região conta com NASF, ficando o apoio especializado sobre saúde mental designado aos psicólogos dos territórios. O encerramento do trabalho com cada um dos grupos se deu com a percepção de que grande parte das pessoas com sofrimento psíquico já vinha sendo efetivamente atendida pelas equipes de Atenção Básica em seus territórios, apresentando resultados satisfatórios em relação às suas demandas de cuidado. Temas como escuta, vínculo, acolhimento e projeto terapêutico singular passam a fazer parte das necessidades de aprendizagem nas equipes. Atravessada por esses encontros com trabalhadores, meu empenho passou a ser (re)conhecer e dar visibilidade e dizibilidade ao empenho para ações exitosas dessas equipes. A participação do trabalhador deve ser ativa e inventiva, voltada para o enfrentamento de problemas que emergem nos cotidianos de trabalho. Apoiá-lo na qualificação de seu trabalho e na construção de maior autonomia é garantir seu crescimento profissional, satisfação com o trabalho que realiza e a prestação de serviços com qualidade e resolutividade à população usuária do SUS. 81

5 REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. DAPE. Coordenação Geral de Saúde Mental. Reforma psiquiátrica e política de saúde mental no Brasil. Documento apresentado à Conferência Regional de Reforma dos Serviços de Saúde Mental: 15 anos depois de Caracas. OPAS. Brasília, novembro de LANCETTI, A. Clínica Peripatética. São Paulo: Editora Hucitec, MEHRY, E. E. A rede básica como uma construção da saúde pública e seus dilemas. In: MERHY, E. E.; ONOCKO, R. (Org.). Agir em Saúde: um Desafio para o Público. São Paulo: Editora Hucitec ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE OMS. La introducción de un componente de salud mental en la atención primária. Genebra: OMS; INFORMAÇÃO SOBRE ARTIGO Recebimento Aceite Version of Record

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