Relações de gênero no território da saúde mental

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1 Relações de gênero no território da saúde mental Ana Paula Müller de Andrade PPGDICH-UFSC ST 45: Sujeitos do feminismo: políticas e teorias De início cumpre-me ressaltar que as reflexões trazidas no decorrer deste trabalho embasam meu projeto de tese e encontram-se permeadas pela minha prática assistencial no campo da saúde mental, em transformação desde a década de 80 com o Movimento da Reforma Psiquiátrica que passou a questionar os saberes e práticas psiquiátricos e o espaço do hospital psiquiátrico como local de tratamento. A Reforma Psiquiátrica Brasileira desde então vem se consolidando no país em experiências de substituição do modelo asilar por um modelo psicossocial de cuidado em saúde mental. Em 2001, após vários anos de tramitação no Congresso Nacional e de mobilizações da sociedade civil organizada, o país aprovou a Lei (BRASIL, 2004) que estabelece direitos para os portadores de transtornos mentais e redireciona a assistência psiquiátrica no país, indicando a criação de uma rede de serviços comunitários que substitua o hospital psiquiátrico. Estes serviços de saúde mental são referência para uma determinada comunidade, compreendida em um território de referência, também denominado de distrito sanitário. Este território é compreendido para além do espaço geográfico, como alega MENDES (1992:68): Há duas concepções fundamentais de território. Uma é a de território só, que vem da geografia, que é exatamente a visão de um pedaço de chão, com alguns acidentes, com algumas urbanidades etc. E outra que está por trás da proposta de Distrito enquanto processo, que é exatamente visão do território-processo. A prática assistencial apresenta peculiaridade quanto à questão do gênero, tanto pela busca de alívio do sofrimento, pelas mulheres nas unidades de saúde quanto pelo relacionamento que as mesmas estabelecem com seus pares no seu cotidiano, no seu território. Estamos tratando da experiência de mulheres acometidas pelo sofrimento psíquico que, por não terem sido asiladas em função de suas diferenças e/ou sofrimentos, podem produzir novos significados para sua experiência com a loucura e que procuram atendimento nas unidades de saúde. Em nossa sociedade a cultura hospitalocêntrica e as relações históricas de poder ainda são um entrave para as transformações no campo da assistência psiquiátrica. Tanto as mulheres como os

2 demais, se constituem subjetivamente sob esta cultura e parecem criar identidades que impedem um olhar mais ampliado sobre o sofrimento psíquico. A consideração das relações estabelecidas por elas nos seus espaços de convivência e sociabilidade, nos posicionam frente a questão do cuidado,acolhimento e entendimento dos significados do sofrimento na contemporaneidade. Como sugere BEZERRA (2004): qualquer dispositivo de cuidado (CAPS ou outros) visa não apenas evitar o sofrimento desnecessário, mas também criar espaços de tolerância e modos de acolhimento e convivência com aquilo que na vida subjetiva é da ordem do intratável, do inevitavelmente doloroso, do que não tem remédio nem nunca terá. 2 Novas formas de cuidar A implementação da Reforma Psiquiátrica tem sido um desafio cotidiano. A substituição do modelo asilar por uma nova lógica no cuidado do sofrimento psíquico tem desencadeado reflexões constantes quanto ao sujeito, a subjetividade, a experiência do adoecimento e suas terapêuticas, dentre outros. Como argumenta BEZERRA (2001:139): de que qualquer proposta de transformação da assistência como um todo tem suposta, pressuposta, debatida ou não, algumas noções básicas sobre o que é o sujeito, sobre o que é a interação humana, sobre o que é um sintoma ou se não quiserem sintoma, o que é o sofrimento, sobre o que é terapêutico, sobre o que é cura (...) O movimento da Reforma Psiquiátrica Brasileira baseada na experiência italiana inspirouse, em parte, em teóricos como BASAGLIA, ROTTELI, SARACENO dentre outros que destacaram a importância da comunidade como um lugar privilegiado para o cuidado centrado não mais na doença, mas na pessoa e suas possibilidades de vida. Seus pressupostos teóricos contribuem para o estabelecimento de uma nova relação entre as pessoas portadoras de transtornos mentais e as suas comunidades, bem como destas com a loucura, na medida em que entendem o sujeito para além de seu sofrimento. Sugerem também que os vínculos que estes possam estabelecer em suas redes sociais são mais terapêuticos do que o rompimento dos mesmos quando são internados e/ou isolados em instituições psiquiátricas asilares - no caso, os hospitais psiquiátricos. Assim, entende-se que a rede de cuidados em saúde mental é constituída não apenas pelos serviços oferecidos pelo poder público, mas também por todos os recursos de cuidado que a comunidade possa vir a construir ou também, os sujeitos venham a percorrer para alívio do seu sofrimento.

3 A consideração do gênero enquanto um modo de constituição de subjetividades coloca-se na mesma medida da complexidade da experiência do sofrimento psíquico que aparece com freqüência na experiência feminina. Como sugere MALUF (2006: 7): Nos estudos antropológicos sobre saúde mental, distúrbios psicológicos e/ou perturbações nervosas o gênero tem aparecido em sua relevância etnográfica- tanto quantitativa, pelo alto índice de mulheres sofredoras desse tipo de perturbação, quanto qualitativa, pelas especificidades da experiência social feminina da doença e do sofrimento psicológico, físico-moral ou do nervoso. O sofrimento é entendido aqui não apenas como uma categoria nosográfica, mas como experiência subjetiva e elemento mediador das mulheres nas suas relações cotidianas. Na tentativa de romper com o processo histórico de asilamento da loucura, os serviços substitutivos de saúde mental, articulados com o restante da rede de serviços de saúde e comunitários, pretendem trabalhar a reconstrução de laços sociais, familiares e comunitários, bem como formas de construção de sujeitos sociais capazes de se constituírem na convivência diária, em seus espaços de vida e no exercício de seus direitos e deveres. Além disto, potencializar as diferentes possibilidades de vida coletiva e social na comunidade, a partir da afirmação das identidades, subjetividades e funcionalidades próprias bem como da negociação dos sentidos para o sofrimento. MALUF (1999: 4) ao discutir sobre o significado da doença e suas terapêuticas argumenta: uma outra perspectiva importante adotada por estes estudos (narrativas sobre doença) é a idéia da negociação do sentido da doença (ou da experiência num sentido mais amplo), o que traz implicações para a possibilidade de negociação das próprias ações terapêuticas e do processo de cura 3 Comentários finais O reconhecimento dos diversos recursos existentes e a compreensão dos espaços relacionais no território constitui-se numa das estratégias para compreender as diferentes possibilidades de subjetivação e constituição de sujeitos. Tais processos são entendidos aqui como a produção de modos de existência ou estilos de vida. (DELEUZE 1992: 142) Entendo que para a consolidação de um modelo substitutivo é necessário discutir como as mulheres percebem a questão do adoecimento no seu dia-a-dia, nos lugares de uso comum bem como de que forma se relacionam entre si, sendo ou não portadores de algum sofrimento. Como diz SILVEIRA (2000: 19):

4 Portanto para pensar as causas das doenças é preciso pensar, necessariamente, a cultura e a sociedade e, estendendo a compreensão da doença como experiência, analisar seu significado para o próprio doente e para os que o cercam, buscando as implicações clínicas da relação entre a doença e a cura, e entre a sociedade e a cultura. Desta forma, trabalhar com a idéia de um espaço onde é possível relacionar-se de diferentes maneiras com as pessoas com as quais se divide a mesma rua, a mesma padaria, enfim espaços de sociabilidade talvez ajudem na construção de uma nova concepção de homem, de mundo, de espaço e da loucura. Para tanto precisamos compreender as relações que ali se estabelecem, os elementos que se encontram envolvidos, bem como de que forma e com que recursos subjetivos as pessoas lidam com o sofrimento psíquico e seus desdobramentos. A pesquisa e a prática enquanto processos necessários à manutenção deste movimento e à reforma da assistência em saúde mental remetem à reflexão acerca do seu locus operandi, o espaço onde vivem e se relacionam pessoas portadoras de subjetividades, com características, sonhos, histórias e projetos de vida reais. A invenção de uma nova realidade implica na capacidade de construção conjunta de uma sociedade, em que o exercício pleno da cidadania seja capaz de instituir um novo conceito de saúde, que supere as limitações do modelo biomédico. Neste sentido, a demanda que surge nestes espaços em que os sujeitos estão inseridos, exige muito mais do que técnica, exige capacidade para reinventar-se, o que só parece possível ser feito em conjunto, com todos os envolvidos no processo de reforma dos modos de cuidar em saúde. Acreditamos que a consolidação de um modelo substitutivo, com acesso a formas contemporâneas de atenção e cuidados em saúde mental de base territorial, exige a utilização de múltiplos recursos, da diversidade e ampliação de saberes capazes de elevar a capacidade de análise e de intervenção. 4 Bibliografia BEZERRA, Benilton Jr. O cuidado nos Caps: os novos desafios. IN: ALBUQUERQUE, P;LIBÉRIO, M.(Orgs).O Cuidado em Saúde Mental: Ética, Clínica e Política.Rio de Janeiro: Coordenação de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, BEZERRA, Benilton. A Clínica e a Reabilitação Psicossocial.IN: PITTA. A. Reabilitação Psicossocial no Brasil. São Paulo (SP): HUCITEC, BRASIL. Ministério da Saúde. Legislação em Saúde Mental 1990/2004. Brasília: Ministério da Saúde, 2004, 5ª Edição Ampliada. De LEONARDIS, MAURI, ROTELLI. Prevenir a Prevenção. IN: ROTELLI et al. Desinstitucionalização, São Paulo: Hucitec, 1990.

5 MALUF, Sônia. Antropologia, narrativas e a busca de sentido. Revista Horizontes Antroplógicos, Porto Alegre, ano 5, n12, p69-82, MALUF, Sônia W. Gênero, subjetividades e saúde mental. Práticas e representações sobre saúde mental através de uma abordagem de gênero. Projeto de Pesquisa. UFSC, MENDES, E.V.A descentralização como processo social. IN: KALIL, Maria Eunice Xavier (org.). Saúde Mental e Cidadania no contexto dos Sistemas Locais de Saúde. Editora Hucitec: São Paulo- Salvador, SILVEIRA, Maria Lucia da. O nervo cala, o nervo fala: a linguagem da doença. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz,

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