REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL NOS CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL - CAPS INTRODUÇÃO

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1 TEMA CENTRAL: AS CONFIGURAÇÕES DA EXPLORAÇÃO 1 DO REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL NOS CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL - CAPS Alessandra de Souza Orlandini 1 Andressa de Souza Orlandini 2 Isabel Cristina Soder 3 Política Social e Serviço Social INTRODUÇÃO O presente artigo tem como objetivo definir o que é e como pode ser feito o processo de Reabilitação Psicossocial, conforme o objetivo da criação dos CAPS II 4. Justifica-se neste momento histórico de inclusão, para levar conhecimento à comunidade que possam ter algum tipo de preconceito, medos ou comportamentos de evitação, impedindo o convívio social a que todos tem direito, inclusive a pessoa que sofre com transtornos mentais. A hipótese inicial é que o Processo de Reabilitação Psicossocial não possui um conceito estático que promova uma atuação uniforme para todos os casos que necessitem tratamento. O objetivo proposto é analisar a bibliografia no sentido de procurar evidências se existe um método único de Reabilitação Psicossocial adequado e que as pessoas com transtornos mentais podem estar no convívio na sociedade, nos lugares públicos e exercendo atividades compatíveis com suas condições e habilidades. 1 Acadêmica do 2º Ano do Curso de Serviço Social da Unioeste, Campus de Toledo. Discente do Núcleo Temático A Política de Saúde Mental no Brasil do século XXI, alessandra_orlandini@hotmail.com, telefone: (44) Acadêmica do 2º Ano do Curso de Serviço Social da Unioeste, Campus de Toledo. Discente do Núcleo Temático A Política de Saúde Mental no Brasil do século XXI, andressa_orlandini@hotmail.com, telefone: (44) ³ Psicóloga, participante pela comunidade externa do Núcleo Temático A Política de Saúde Mental no Brasil no século XXI, aluna especial do curso de Mestrado em Serviço Social disciplina de Família e Processos Contemporâneos, isabelsoder@hotmail.com. 4 Centro de Atenção Psicossocial para adultos com transtornos mentais severos e persistentes, com funcionamento de 5 dias por semana, para atendimento em municípios com população entre e habitantes. 1

2 TEMA CENTRAL: AS CONFIGURAÇÕES DA EXPLORAÇÃO 2 DO Através dos tempos, observamos retrospectivamente a evolução no tratamento/ aceitação das pessoas com transtornos mentais, desde a visão mística, a exclusão, as tentativas de tratamento asilar, a desinstitucionalização, até os dias atuais quando está se objetivando a reabilitação psicossocial. O fato é que a pessoa com transtorno mental sempre produziu uma gama de sentimentos, curiosidades, e com o tempo foram feitas tentativas de serem esclarecidas à luz da razão e dos saberes médicos. 1 A CRIAÇÃO DOS CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL E SUA FUNÇÃO DE REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL Após a implantação do SUS 5 e do surgimento do Movimento da Reforma Psiquiátrica 6 e da Luta Antimanicomial, surge a necessidade de uma mudança de paradigma em relação à pessoa com sofrimento mental. Uma visão com Direitos Humanos e inserida na sociedade, valorizando não apenas a visão médica, reclusa e medicamentos, e sim o ir na sociedade, nos ambientes a que pertence. Em nós a loucura existe e está presente como está a razão. O problema é que a sociedade, para ser civilizada, tem que aceitar tanto a razão quanto a loucura. Em vez disso, essa sociedade aceita a loucura como parte da razão, e a torna razão no momento em que existe uma ciência que se encarrega de eliminar a loucura. O manicômio tem sua razão de ser, porque torna racional o irracional. Quando alguém é louco e entra num manicômio deixa de ser louco para tornar-se um doente. Então se torna racional quanto doente. O problema é como desmanchar esse nó, ir além da loucura institucional e encontrar a loucura lá, onde ela se originou, quer dizer na vida. (BASAGLIA, 1980 apud BOARINI, 2006, p.133, grifo nosso). Segundo Luzio (2011) nesta perspectiva surge o termo Atenção Psicossocial, que muitas vezes foi utilizada para qualificar experiências da Reforma Psiquiátrica, como se fosse apenas uma continuidade da forma do tratamento que era praticado nos hospitais psiquiátricos. 5 Sistema Único de Saúde (SUS), instituído pela Lei 8.080/1990 e Lei 8.142/ Processo fundado ao final dos anos 1970, na crise do modelo de assistência centrada no hospital psiquiátrico pela superação da violência asilar. 2

3 TEMA CENTRAL: AS CONFIGURAÇÕES DA EXPLORAÇÃO 3 DO A Atenção Psicossocial não é apenas resultado da Reforma Psiquiátrica, e sim um modelo em constante mudança constituindo um processo social complexo, ocorrendo em todas as esferas do conhecimento e organização da sociedade. Nesta época também se buscou um modelo preventivo como alternativa ao tratamento da doença, e a busca de tratamentos para doença mental fora dos hospitais, com aspectos mais subjetivos da vida do indivíduo ligados à sua existência. Tendo por objetivo de superar a estagnação em que viviam as pessoas com transtorno mental, para que pudessem sentir-se como parte integrante da sociedade, saindo do papel passivo da vítima da doença e estando incluído, e assim favorecendo sua própria inserção social. Muitos Centros de Atenção Psicossocial foram criados através da Portaria de n 336/ sendo considerados um dispositivo estratégico para mudança no cuidado em saúde mental, tornando-se intermediário entre o serviço ambulatorial e o hospitalar, e nunca substitutivo à internação hospitalar. Sua função tende a ser de prestar atendimento clínico em regime de atenção diária, promovendo a inserção social das pessoas através de ações intersetoriais, e dar suporte à atenção na saúde mental da rede básica. São por definição serviços de saúde municipais, abertos, comunitários, que oferecem atendimento diário às pessoas com transtornos mentais severos e persistentes, realizando o acompanhamento clínico e a reinserção social destas pessoas através do acesso ao trabalho, lazer, exercícios dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares. (Ministério da Saúde, 2005, p.27). Com esta nova perspectiva de tratamento do transtorno mental, os CAPS, com sua equipe multiprofissional e possibilidade de trabalho em rede podem acolher uma nova forma de ver o doente mental inserido nos ambientes públicos e não mais excluídos no ambiente asilar pois: 7 Portaria de 19 de fevereiro de 2002, 11 anos após a criação da Lei /2001, que fala sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais redirecionando o modelo assistencial em saúde mental. Diminuindo o número e o tempo dos internamentos, garantindo qualidade no tratamento, e reinserção social do paciente a seu meio. Sendo acompanhado em ambiente ambulatorial. Os CAPS foram classificados conforme o número de habitantes e quais os usuários a serem atendidos: CAPS I, CAPS II, CAPS III, CAPS ad, CAPS i. 3

4 TEMA CENTRAL: AS CONFIGURAÇÕES DA EXPLORAÇÃO 4 DO [...] coloca em evidência o sujeito que sofre e suas condições de reprodução social ao orientar a intervenção para a "invenção da saúde" e "produção da vida". O sujeito acometido pelo transtorno mental é recomposto em sua totalidade relacional com o corpo social. É percebido integralmente, como ser que tem uma existência global e complexa, que não se resume aos sintomas nem às tipologias diagnósticas (...). Entende que a questão ser enfrentada é a emancipação, a ampliação do poder de trocas do portador de transtorno mental, não a cura e reparação, mas a reprodução social dos portadores de transtorno mental e, consequentemente a sua reinserção no mundo social (ROSA, 2008, p.66). Nesta singularidade de cada um inserido num sistema de relações próprias, o usuário, deve ser acompanhado para o exercício de uma cidadania dentro das possibilidades da doença que o acomete. Criteriosamente são analisados os modelos terapêuticos e as formas de reabilitação que se usam, para que assim se faça uma articulação com as relações sociais concretas dos usuários, para que corresponda às possibilidades e aos espaços de convivência na comunidade. Por este viés, surge a terminologia Reabilitação Psicossocial, que possibilita à pessoa com transtorno mental o aumento de seu poder sobre si, sua doença e suas relações, contribuindo para... sua constituição como sujeito coletivo e social, cessa a dicotomia entre terapia e reabilitação: ambas tem o mesmo objetivo, ou seja, a realização do indivíduo como sujeito no mundo. (BISNETO, 2009, p.194). Segundo Boarini (2011) não podemos desconsiderar a doença, mas para conhecer a pessoa, não podemos levar em conta somente os diagnósticos ditos rótulos que pretendem definí-las, construindo assim a possibilidade de uma identidade que não seja a doença para uma vida participativa. Assim, na Reabilitação Psicossocial o objetivo seria conhecer a pessoa, e não apenas sua doença, produzindo em conjunto, modos de sustentação e convivência, apesar do transtorno mental. Estes modos de sustentação, visam a autonomia, que segundo Hirdes e Kantorski (2004) seria a capacidade de organizar sua vida, e criar normas para as situações que se apresentem, porém, não objetivando a auto-suficiência. Mas em que estaria embasada a atuação dos profissionais dispostos a efetivar a reabilitação psicossocial? De acordo com Pereira (2007) a reabilitação psicossocial são baseados nos aspectos da autonomia, socialização, cidadania, e a capacidade de contextualizar estes três aspectos, em sintonia, além dos aspectos subjetivos de cada indivíduo. Segundo Saraceno (2006) apud Pereira, Lussi e Junior (2006, p.454), 4

5 TEMA CENTRAL: AS CONFIGURAÇÕES DA EXPLORAÇÃO 5 DO é mais que um conjunto de estratégias orientadas a aumentar as oportunidades de troca de recursos e de afetos: é somente no interior de tal dinâmica das trocas que se cria um efeito habilitador. Por meio dessas trocas materiais e afetivas se cria uma rede de negociação, as quais aumentam a participação e o poder de contratualidade dos indivíduos menos favorecidos em uma sociedade. E isto se construiria através de eixos: habitação, família e trabalho. A habitação seria o espaço físico da casa e o envolvimento afetivo com este morar. A família, onde sairia do papel de vítima para protagonista de seu tratamento e de si mesmo. O trabalho, sendo utilizado um recurso alternativo, mas que ocorra recurso de produção e troca. A ressalva que se faz ao seu sistema é que a autonomia, ou auto-organização não foi contemplada nos eixos. O serviço de reabilitação deve ser um lugar de produção de recursos não somente numéricos, mas primordialmente afetivos, na rede de relações dos pacientes. Esses recursos seriam os profissionais, os familiares e a comunidade, não esquecendo de que a família é parte da comunidade, mas essa não se restringe apenas ao contexto familiar. (PEREIRA, LUSSI e JUNIOR, 2006, p. 453). A família da pessoa com transtorno mental é coadjuvante no processo de reabilitação e inserção psicossocial. É ela quem se responsabiliza por fazer valer os direitos do familiar quando este está impossibilitado de fazê-lo, e é ela também que reproduz o modelo político, econômico, social, cultural, entre outros, vigentes. O esclarecimento das possibilidades num sistema capitalista é de essencial importância, pois, com o transtorno mental, a pessoa fica em desvantagem no sistema de produção de capital, sendo muitas vezes dependente financeiramente. Sendo difícil a inserção social pelo trabalho, dialeticamente interfere na sua reabilitação psicossocial e na família, pois fica diminuído seu poder de troca e consequentemente independência e valorização de si. De acordo com Rosa (2008) é necessário que as novas propostas remetam à uma abordagem de caráter comunitário, com orientação além da organização externa, porém com influência interna. Neste conjunto a prática do Serviço Social vem como proposta de reforço, atingindo não só a participação da família e comunidade mas também a política econômica. Citando o Serviço Social, falamos também de todas as profissões e profissionais que buscam ser facilitadores no processo de inserção social, resolução de conflitos, desenvolvimento de habilidades, enfim, o empoderamento dos usuários. Dentro do termo reabilitação psicossocial coexistem uma série de teorias que buscam a melhor forma de inclusão da pessoa com transtorno mental, que não podem ser no sentido 5

6 TEMA CENTRAL: AS CONFIGURAÇÕES DA EXPLORAÇÃO 6 DO de ajustamento e adaptação. De acordo com Bisneto (2009) a inserção numa sociedade que não valoriza o ser e sim o ter, que desvaloriza as relações e o bem estar humano, através da alienação e exclusão dos diferentes, se faz necessário uma discussão do que é afinal este social dito na reabilitação psicossocial. CONSIDERAÇÕES O trabalho ora apresentado nos leva a conceituar que a Reabilitação Psicossocial é bastante complexa, polissêmica e está em constante mudança. Não sendo possível adotar critérios rígidos para estabelecê-la como tendo único método, e sim, ser necessário conhecer os indivíduos em suas particularidades, a sociedade, o momento histórico, o modelo econômico, entre outros, e a partir destes dados propor um projeto terapêutico particularizado construído em rede, transformando o cotidiano e o paciente sendo transformado nesta interação dialeticamente. O paciente reconhece sua identidade como cidadão e não somente uma doença, sendo possível a reabilitação nesta medida ocorrendo um maior domínio sobre seu tratamento e seus sintomas. Os programas de Reabilitação Psicossocial necessitam ser individualizados, e não uniformes, o mesmo não serve para todos. O próprio exercício da inserção social pode ser considerado reabilitativo, sempre levando em conta que não é de uma cura da doença mental que falamos até aqui, e sim o direito de estar em sociedade, sendo compreendido em suas possibilidades e limitações. Os aspectos a serem trabalhados variam conforme a vida da pessoa, e é através das relações humanas e formação de vínculos que podemos compreender o transtorno mental. Com a proximidade e sensibilidade das pessoas é que o sofrimento mental será compreendido, abrindo possibilidades para uma verdadeira inclusão. Lembrando da necessidade urgente de um maior conhecimento sobre os transtornos mentais por parte de toda comunidade, procurando libertar sua existência dos estigmas da história da loucura. 6

7 TEMA CENTRAL: AS CONFIGURAÇÕES DA EXPLORAÇÃO 7 DO REFERÊNCIAS BOARINI, Maria Lúcia (organizadora). Desafios na atenção à Saúde Mental. 2ª. ed. Maringá: Eduem, BISNETO, José Augusto. Serviço Social e Saúde Mental: Uma análise institucional da prática. 2ª ed. São Paulo: Cortez, PSICOLOGIA, CONSELHO FEDERAL. Referências Técnicas para Atuação de Psicólogas(os) no CAPS centro de Atenção Psicossocial / Conselho Federal de Psicologia. Brasília: CFP, ROSA, Lúcia. Transtorno Mental e o Cuidado na Família. 2ª ed. São Paulo, Cortez, BRASIL, MINISTÉRIIO DA SAÚDE. Reforma Psiquiátrica e política de Saúde Mental no Brasil. Conferência Regional de Reforma dos Serviços de Saúde Mental: 15 anos depois de Caracas. Brasília, PEREIRA, Maria Alice Ornellas. A Reabilitação psicossocial o atendimento em saúde mental: estratégias em construção. Rev. Latino Am. Enfermagem v.15 n.4, Ribeirão Preto, jul/ago HIRDES, Alice; KANTORSKI, Luciane Prado. Reabilitação Psicossocial: Objetivos, Princípios e Valores. Rev. Enferm. UERJ, LUSSI, Isabela Aparecida de Oliveira; PEREIRA, Maria Alice Ornellas; JUNIOR, Alfredo Pereira. A proposta de reabilitação psicossocial de Saraceno: um modelo de auto organização?. Rev. Latino-am. Enfermagem, 2006 maio/junho. FOUCAULT, Michel. A história da loucura. Editora: Perspectiva, Portaria n 336/GM em 19 de fevereiro de

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